Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Discipulado 1
Lição 1 - Conhecendo a Bíblia ....................................... 3
Lição 2 - Conhecendo sobre Deus .................................. 9
Lição 3 - Conhecendo sobre Jesus ............................... 15
Lição 4 - O Plano da Salvação ..................................... 21
Lição 5 - Sobre o Espírito Santo................................... 27
Lição 6 - A Importância da Oração ............................. 33
Lição 7 - A Importância do Batismo nas Águas ............ 37
Discipulado 2
Lição 8 - O Cristão e a Igreja ...................................... 43
Lição 9 - Mordomia Cristã ........................................... 51
Lição 10 - A Grande Comissão .................................... 57
Lição 11 - Dízimo e Ofertas ......................................... 65
Lição 12 - O Cristão e o Casamento ................................. 71
2
Lição 1
Conhecendo a
Bíblia
Comentada por
Ev. Rafael 3Rávany
TEXTO BÍBLICO
INTRODUÇÃO
Você conhece a Bíblia? Acredito que já ouviu falar dela.
A palavra Bíblia vem do grego “biblion” e significa
conjunto de livros. Esse conjunto é composto por 66 livros e é
dividido em Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento
tem 39 livros enquanto o Novo Testamento, 27. Há também
alguns livros não incluídos chamados de apócrifos. Esses não
foram incluídos por não terem confirmação de sua inspiração
e também por diferenças históricas e teológicas.
4
Cerca de 40 pessoas em lugares e épocas diferentes
foram inspiradas por Deus para escrevê-la e foi escrita por
um período de 1600 anos.
5
Considerando a vida de Jesus, temos relatos
semelhantes de sua vida. No Novo Testamento, sua biografia
foi contada em detalhes por quatro autores. Destes, dois
conviveram pessoalmente com Jesus e os outros dois eram
bem próximos aos seus apóstolos.
EXERCÍCIOS
Leia um capítulo por dia do Evangelho Segundo Mateus,
no Novo Testamento, e compartilhe suas impressões na
próxima aula.
6
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida produza uma discussão com seu grupo sobre o
Poder da Palavra de Deus.
Logo em seguida, explique o conteúdo da aula
informalmente como uma espécie de conversa com o grupo.
7
8
Lição 2
Conhecendo sobre
Deus
Comentada por
Ev. Rafael Rávany
9
TEXTO BÍBLICO
“No princípio Deus criou os céus e a terra.
Era a terra sem forma e vazia; trevas
cobriam a face do abismo, e o Espírito de
Deus se movia sobre a face das águas.”
Gênesis 1.1-2
INTRODUÇÃO
Onde podemos aprender sobre Deus? Na Bíblia. Como
aprendemos, a Bíblia não prova a existência de Deus. Ela já
inicia dizendo que Deus existe. As milhares de estrelas, os
outros bilhões de planetas e satélites naturais, a estrutura
humana, a fauna e flora são algumas provas que Deus existe.
É impossível que haja algum conteúdo que nos faça descobrir
Deus em sua totalidade. Por isso, nessa aula, iremos aprender
um pouco sobre Este que criou todas as coisas.
1. Um Deus Trino?
Na Bíblia não encontraremos a expressão Trindade.
Trata-se, na verdade, de um termo criado para ensinar que
Deus existe eternamente como três pessoas: Pai, Filho e
Espírito Santo, sendo que cada pessoa é plenamente Deus,
existindo apenas um Deus.
O termo Deus em Gênesis 1.1, é traduzido por Elohim e
esse termo refere-se à pluralidade de Deus.
Em Salmos 110.1, o salmista diz “O Senhor disse ao meu
Senhor: ‘Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus
inimigos um estrado para os teus pés’.”. Quando analisamos
esse texto no contexto de um diálogo de Jesus e Pedro em
Mateus 22.44, entendemos que se trata de Deus Pai
conversando com Deus Filho.
10
No Novo Testamento lemos em João 1.1 “No princípio
era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era
Deus.” João fala, no caso, de uma Palavra (Verbo) que é
Deus, falando do próprio Jesus como é percebido pelos
versículos seguintes.
Na declaração de Jesus em Mateus 28.19 “Batizando-os
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” mostra que o
Espírito Santo está classificado no mesmo nível do Pai e do
Filho.
Em Atos 5.3-4 Pedro pergunta a Ananias: “Ananias,
como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, ao
ponto de você mentir ao Espírito Santo..., ... Você não
mentiu aos homens, mas sim a Deus”. Para Pedro, mentir
para o Espirito Santo era mentir para o próprio Deus.
11
3. Quais as características de Deus?
Todos guardamos características de nossos pais. Uns,
pouco e outros, muito. No caso de Deus, ele tem
características – atributos – que o identificam como Único
Deus visto ser incriado. Esses atributos podem ser divinos ou
naturais dEle e morais. Vejamos alguns:
a) Onipotência: Ele é Todo-poderoso (Gênesis 17.1, 2
Coríntios 6.18);
b) Onisciência: Deus sabe todas as coisas de forma plena
(Salmos 139; Hebreus 4.13);
c) Onipresença: Deus está em todos os lugares (Salmos
139.7-10; Mateus 18.20);
d) Imutabilidade: Deus não muda (Malaquias 3.6; Tiago
1.17);
e) Eternidade: Deus sempre existiu e continuará
existindo (Salmos 90.2; Gênesis 21.33);
f) Santidade: Deus é santo (Salmos 99.9; Levítico 19:2).
EXERCÍCIOS
Procure na Bíblia outros atributos de Deus e enumere-os
utilizando os versículos seguintes:
1João 4.18; Efésios 2.4-8; Salmos 11.7; Atos 17.31;
Lucas 18.18-19; Salmos 106.1.
12
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida comece uma discussão com seu grupo sobre o que
é SANTIDADE. Logo em seguida, esclareça o significado do
termo e comece a aula.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
13
14
Lição 3
Conhecendo sobre
Jesus
Comentada por
15 Rávany
Ev. Rafael
TEXTO BÍBLICO
“No princípio era aquele que é a Palavra.
Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava
com Deus no princípio. Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele; sem ele,
nada do que existe teria sido feito.”
João 1.1-3
INTRODUÇÃO
O nome “JESUS” que no hebraico é Yeshua significa
“Jeová é a nossa Salvação” e “CRISTO” que em hebraico é
Maschiach, significa “Messias” ou “Ungido” demonstrando o
ministério salvador e redentor de Jesus, provando ser ele o
“Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29).
16
também fala aos filipenses que Jesus, mesmo sendo Deus,
esvaziou-se tornando-se servo semelhante aos homens.
Mesmo sendo gerado de forma sobrenatural (Mateus 1-18-25),
Jesus nasceu de uma virgem como homem.
Também podemos ver em Jesus necessidades típicas de
um ser humano: teve sede (João 19.28); teve fome (Mateus
4.4); Cansou-se (João 4.6); Chorou (João 11.35). Confira.
17
3. Há Provas da Ressurreição de Cristo?
Primeiramente, é bom entendermos que a ressurreição
de Cristo é vital para o cristianismo, pois se Deus não
ressuscitou a Jesus dos mortos, como nos ressuscitará
também?
Segundo. Precisamos entender que a ressurreição de
Cristo é um milagre. Dessa forma, o tipo de prova que
precisamos ter para provar a ressurreição de Cristo é a
mesma para qualquer milagre, ou seja, precisamos ter fé.
Terceiro. Um dos meios de provar é o testemunho
ocular de seus apóstolos (Lucas 24-33-36; João 20.19,26; 1
Coríntios 15.3-8).
A Bíblia também nos diz que a tumba está vazia (João
30.3-8). E, ainda que haja argumentos que tentem por
dúvidas à ressurreição dizendo que, na verdade, o corpo de
Jesus fora roubado, isso – a ressurreição - é a causa do Novo
testamento e a explicação da Igreja Cristã, pois se Jesus não
tivesse ressuscitado não haveria história e Igreja Cristã.
Se Jesus não ressuscitou, por que, então, pessoas
morreram ao defender e testemunhar terem visto Jesus
ressurreto?
Jesus ressuscitou e voltará para buscar sua Igreja.
EXERCÍCIO
A ressurreição de Jesus foi corporal ou apenas
espiritual?
Leia Lucas 24.14-31, João 20.19-29, 21.4-14, medite
sobre esses textos e comente-os na próxima aula.
18
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida leia Mt 16.13-18 e discuta com seu grupo sobre
quem é Jesus. Logo em seguida, esclareça a questão e
comece a aula.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
19
20
Lição 4
O Plano da
Salvação
Comentada por
21
Diac. Anicio
TEXTO BÍBLICO
“No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a
Nazaré, cidade da Galileia, a uma virgem
prometida em casamento a certo homem
chamado José, descendente de Davi. O
nome da virgem era Maria. O anjo
aproximando-se dela, disse: ‘alegre-se,
agraciada! O Senhor está com você!’ Maria
Ficou perturbada com essas palavras,
pensando no que poderia significar esta
saudação. Mas o anjo lhe disse: ‘Não tenha
medo, Maria; você foi agraciada por Deus!
Você ficará grávida e dará à luz um filho, e
lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e
será chamado Filho do altíssimo. O Senhor
Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele
reinará para sempre sobre o povo de Jacó;
seu reino jamais terá fim’.”.
Lucas 1.26-33
INTRODUÇÃO
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança
(Gênesis 1.27), mas o homem desobedeceu a Deus e isso
causou uma separação entre os dois (Romanos 3.23). Na sua
infinita misericórdia Deus fez uma promessa ao homem
(Gênesis 3.15) que sua descendência feriria a cabeça da
serpente, ou seja, feriria “mortalmente” aquele (Satanás)
que induziu o homem a viver essa separação com Deus.
22
Nesse contexto se desenrola toda a história bíblica: ade
devolver ao homem a comunhão que ele tinha com Deus no
Éden.
23
3. O que significa nascer de novo?
Em um diálogo entre Jesus e um fariseu chamado
Nicodemos, o mestre diz que ninguém poderia ver o Reino de
Deus se não nascesse de novo.
Nascer de novo significa experimentar uma mudança
tão radical que é como um novo nascimento; é como se à
alma acontecesse algo que só pode descrever-se como voltar
a nascer de novo por completo; e todo esse processo não é
um lucro humano, porque provém da graça e o poder de
Deus.
Esta frase nascer de novo, esta ideia do renascimento,
aparece ao longo de todo o Novo Testamento. Pedro fala do
Deus que nos fez renascer a uma viva esperança (1 Pedro
1.3); fala de renascer não de semente corruptível, mas
incorruptível (1 Pedro 1.22-23). Tiago fala de Deus que nos
faz renascer pela palavra da verdade (Tiago 1.18). A Epístola
a Tito fala do lavar regenerador (Tito 3:5). Às vezes se faz
referência a esta mesma ideia como a uma morte, seguida
por uma ressurreição ou recriação. Paulo fala do cristão como
alguém que morre com Cristo e ressuscita para a nova vida
(Rom. 6:1-11).
24
que ele tinha extorquido de alguém. Reconheceu que fez algo
de errado e procurou corrigi-lo (idem).
Essas devem ser marcas de que está profundamente
arrependido, como João Batista já tinha advertido que
devemos dar frutos que mostrem arrependimento.
EXERCÍCIO
No ato da paixão de Cristo, Jesus foi traído por Judas e
negado três vezes por Pedro. O primeiro suicidou-se e o
segundo chorou amargamente e foi perdoado. Se os dois
conheciam a Jesus, por que houve um desfecho diferente
para eles? Leia Mateus 27.3-5 e João 21.1-17 e comente a
questão na próxima aula.
25
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida explore com o grupo o significado da cruz de
Cristo para nossas vidas, depois explique e comece a aula.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
26
Lição 5
Sobre o
Espírito
Santo
Comentada por
27
Ev. Rafael Rávany
TEXTO BÍBLICO
“E eu pedirei ao Pai e ele lhes dará outro
Conselheiro para estar com vocês, para
sempre, o Espírito da verdade. O mundo
não pode recebê-lo, porque não o vê nem o
conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele
vive com vocês e estará em vocês.”
João 14.16-17
INTRODUÇÃO
O Espírito Santo é Deus tanto quanto o Pai e o Filho
tendo em igualdade os atributos divinos.
Ele é uma promessa de Jesus que disse que era
necessário Ele ir para o Pai para que o Espírito Santo viesse.
No Novo Testamento vemos Jesus atribuindo ao Espírito
Santo pronomes pessoais evidenciando que o E.S. é uma
pessoa conforme lemos em João 14.17 e 16.13.
Há provas que o Espírito Santo é Deus, pois a Ele é dado
atributos e obras de Deus (leia Hebreus 9.14; I Coríntios
2.10,11; Lucas 1.30; e, Salmos 139.7-10).
Por fim, ele é chamado de Deus (Atos 5.3,4; II Coríntios
3.17,18).
28
1. Posso ter o Espírito Santo?
Vejamos: Em João 16.7 Jesus afirma que o Espírito
Santo virá quando o próprio Jesus for para o Pai. Vemos
também Jesus soprando sobre os discípulos lhes entregando o
E.S. (João 20.22). Em Atos 2 Os discípulos receberam o
Espírito Santo no episódio conhecido como o Dia de
Pentecostes e o próprio Paulo diz que em I Coríntios 1.22 que
Deus fez o Espírito Santo habitar em nossos corações.
Portanto, podemos ter o Espírito se o buscarmos de
forma verdadeira e arrependida.
29
19.6,7, como também, ter uma vida transformada por Cristo
e viver uma vida piedosa e de testemunho condizente com a
Palavra de Deus é outra grande evidência do batismo com o
Espírito santo cumprindo assim Atos 1.8.
É bem verdade também que o apóstolo Paulo, no intuito
de nos esclarecer sobre os diversos dons dados por Deus à
Igreja, nos ensina em I Coríntios 12 que o Espírito se
manifesta em nós visando o bem comum, ou seja, a cada um
Ele concede dons para a edificação de toda a congregação.
Podemos enumerar alguns dons: Palavra de sabedoria e
palavra da ciência (v.8), fé e dons de curar (v.9), operar
milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedade de
línguas e interpretação de línguas (v.10) sabendo que “há
diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus que
efetua tudo em todos” (v.6).
Todo cristão deve buscar o batismo com Espírito Santo
como meio de ser testemunha eficaz de Cristo.
Não há uma receita de bolo para isso. O que se vê na
Bíblia é que o cristão arrependido e disposto a servir a Deus e
aos irmãos é batizado com o Espírito Santo.
EXERCÍCIO
Leia I Coríntios 13 e dê sua opinião sobre o porquê
Paulo coloca o amor como superior aos dons mencionados no
capítulo 12 de I Coríntios.
30
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida leia At 1.8 e debata com o grupo que poder é
esse de que fala o versículo, para que serve e quais evidência
desse poder na pessoa.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
31
32
Lição 6
A Importância da
Oração
Comentada por
Diac. Anicio
33
TEXTO BÍBLICO
Vocês orem assim: “Pai nosso, que estás no
céu! Santificado seja o teu nome. Venha o
teu reino; seja feita a tua vontade, assim
na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso
pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas,
assim como perdoamos aos nossos
devedores. E não nos deixes cair em
tentação, mas livra-nos do mal, porque teu
é o reino, o poder e a glória para sempre.
Amém.”.
Mateus 6.9-13
INTRODUÇÃO
Quando o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos essa
linda oração, conhecida como Pai-Nosso, sua intenção não
era incentivar sua repetição literal para falarmos com Deus.
Na verdade, Ele a usou como um exemplo de como devemos
falar com o Pai.
1. O que é oração?
Oração é falar, conversar, dialogar com Deus. É um
“canal” de comunicação que o homem usa para falar com o
Senhor. É através da oração que mantemos nossa comunhão
com Deus.
Quando oramos, reconhecemos que somos dependentes
da graça e ajuda do Senhor.
Vemos vários tipos de oração espalhados pela Bíblia.
Vejamos: Oração de júbilo (Lucas 1.46-55); oração de
34
intercessão (Gênesis 18.22-33); oração de ação de graças
(Salmos 100), entre outras mais. A intensão é mostrar que
podemos falar com Deus em todas as ocasiões de nossa vida.
EXERCÍCIO
Exercite a oração nesta semana que se inicia e
compartilhe sua experiência no próximo encontro.
Que tal começarmos agora?
35
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida explique ao grupo a importância e o poder da
oração. Aproveite e tenha experiências de oração com o
grupo.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
36
Lição 7
A Importância do
Batismo nas
Águas
Comentada por
Diac. Whesley
37 Melo
TEXTO BIBLICO
“Pois também Cristo sofreu pelos pecados
uma vez por todas, o justo pelos injustos,
para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no
corpo, mas vivificado pelo Espírito, no qual
também foi e pregou aos espíritos em prisão
que há muito tempo desobedeceram,
quando Deus esperava pacientemente nos
dias de Noé, enquanto a arca era
construída. Nela apenas algumas pessoas, a
saber, oito, foram salvas por meio da água,
e isso é representado pelo batismo que
agora também salva vocês — não a remoção
da sujeira do corpo, mas o compromisso de
uma boa consciência diante de Deus — por
meio da ressurreição de Jesus Cristo,”.
1 Pedro 3:18-21
INTRODUÇÃO
O batismo é o mergulho para dentro da vontade de
Deus, é o ato de tornar público o arrependimento de pecados
cometidos contra Ele. A medidas em que reconhecemos por
nós mesmos que erramos o alvo também declaramos que o
melhor é nos deixar ser conduzidos pela vontade do Senhor. É
aí, que nosso ministério para com ele se inicia.
38
pecador longe de Cristo quando não queríamos dar ouvidos a
sua palavra, e por nós mesmos definimos o que era certo ou
errado justo ou injusto.
A segunda classe seria Noé e sua família o qual não
dando ouvidos nem suas vontades, nem o que os outros
diziam a cerca de suas escolhas resolveram crê em uma
salvação que viria por intermédio de uma promessa.
O Dilúvio aqui vem pra mortificar aqueles que viviam
por sua própria consciência e salvar aqueles que criam em
Deus, essa representação do Batismo apresenta esse retrato.
As águas agora eliminam a rebeldia e salva a
obediência, elimina a vontade própria e salva a fé na
promessa, elimina o velho o homem e salva esperança do
novo começo em comunhão com Deus.
Portanto optar pelo Batismo é fazer parte da tripulação
da arca para um novo começo em Cristo rumo a salvação
Significa morrer para o pecado, sermos sepultados e
ressuscitados mediante a glória do Pai para uma nova vida.
(Romanos 6.4)
39
3. O que muda depois do batismo?
Agora somos novas criaturas em Cristo. Andamos em
novidade de vida e as coisas do velho homem devem ser
deixadas para traz.
O batismo marca mais um passo para nosso processo de
santificação. Na vida de Jesus ele sela o início de seu
ministério para com Deus (Atos 1.22), em semelhança a
trajetória Dele, devemos iniciar nossa caminhada em favor da
obra do Senhor, buscar servi-lo intensamente, levar a
bandeira do evangelho onde formos (Marcos 16.15), e
nutrimos o amor verdadeiro em nossos corações (1Coríntios
13) assim como executarmos suas demandas e diretrizes
ensinadas em sua palavra. (Mateus 10)
Exercícios
Medite acerca de como você gostaria de iniciar seu
ministério na obra de Deus, e como pretende de servi-lo,
compartilhe suas expectativas com o grupo.
40
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida pergunte ao grupo o que o batismo pode trazer de
mudanças para a vida de cada um, faça um pequeno resumo
das lições anteriores e depois comece a aula.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
41
42
Lição 8
O Cristão e a
Igreja
Comentada por
Ev. Rafael43
Rávany
TEXTO BÍBLICO
INTRODUÇÃO
Todos os que pertencem a Deus são membros da
“família de Deus” (Ef 2:19), e a família de Deus não pode ser
uma família doente, cujos membros não têm comunhão uns
com os outros. Quando Deus nos chamou à “comunhão de seu
Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (1Co 1:9), ele também nos
chamou à “comunhão” com toda a família.
1. E o Culto?
Culto não é ritual, melodia, formas, estética, beleza,
palavras, cânticos, dogmas, símbolos, ofertas ou qualquer
outro detalhe que lhe possamos atribuir. Culto, antes de
tudo, é vida em ação. Culto é um ato de resposta à ação
bondosa de Deus, que nos chamou com finalidade bem clara:
44
“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre,
sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o
seu nome” (Hb 13.15). Por isto, aquele que se relaciona com
Deus deve lembrar que o culto a Deus é o fruto natural (no
sentido de normal) da comunhão com Jesus Cristo.
Não muito distante desse contexto, o profeta Isaias
escreve em 29.13:
“Porque o Senhor disse: Pois que este povo se
aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me
honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o
seu temor para comigo consiste só em mandamentos de
homens, em que foi instruído.”.
Isaias advertiu o povo de Deus pois seus cultos
consistiam em reuniões vazias de adoradores (cristãos)
cheios, ou cheios de adoradores (cristãos) vazios. Isto quer
dizer que o sentido verdadeiro do culto não existia nos
corações.
O nosso culto não deve ser da boca pra fora. Não
adianta palavras bonitas, músicas harmoniosas, lindas orações
se nossas atitudes não correspondem a intenções íntimas e
sinceras, cheias de encenações.
Não devemos, também, oferecer culto a Deus com
nosso coração longe dEle. Nosso culto deve expressar nossa
relação com Deus. Deve haver uma conexão entre os atos de
culto e a vida diária.
As ideias que regem nosso culto não devem ser estar
contaminadas por expressões mundanas, o destaque na nossa
adoração deve ser a santidade de Deus.
Não despreze o culto a Deus. Não se distancie do
culto, porque isto te levará a distanciar-se de Deus. Busque,
com sinceridade de coração, a presença do Senhor e seja um
daqueles que adoram a Deus “em espírito e em verdade”.
45
2. A Importância da Comunhão
Não é possível ser cristão sem fazer parte de uma
igreja local, sem ter comunhão com os irmãos. Foi
exatamente isso que Paulo ensinou aos Coríntios, quando
escreveu: “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos
de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós” (1Co
12.21).
Ser cristão é pertencer a um povo, o povo de Deus; é
estar no mesmo lugar onde este povo está; é suportar quem é
difícil de aguentar; é amar quem não merece ser amado,
assim como Deus fez e faz conosco. É isso que significa ser
Cristão, e pertencer a uma igreja. Saiba que isso é
maravilhoso. Só o poder de Deus pode fazer isso, e nós
precisamos saber que as virtudes que Deus nos deu quando
nos reconciliou consigo não se desenvolvem na solidão. Ele
nos deu o ministério da reconciliação, e nós precisamos estar
juntos para desenvolver as virtudes de um cristão,
exercitando-as na mutualidade.
É por isso que precisamos nos reunir para adorar a
Deus, exercitando o amor, alegria, paz, paciência, bondade,
e praticando boas obras uns para com os outros,
demonstrando na vida real, o fato de que Deus nos
reconciliou consigo mesmo e uns com os outros.
É assim que demonstramos ao mundo que fomos
mudados, que somos cristãos. Não só porque andamos com a
Bíblia, memorizamos versículos bíblicos, oramos antes das
refeições, damos o dízimo, embora tudo isso seja virtuoso e
desejável. Demonstramos ao mundo que somos cristãos, que
fazemos parte da Igreja de Cristo, porque evidenciamos de
maneira crescente uma disposição de suportar, perdoar e
amar um grupo de pecadores semelhantes a nós.
46
3. Deixando o Espírito Santo me Guiar
O Espírito Santo fez uma grande diferença na vida da
igreja. Os fracos, confusos e amedrontados se tornaram
poderosos e destemidos pregadores. No Novo Testamento o
Espírito é dado à Igreja, Ele equipa crentes individualmente
para sua função dentro do grupo.
A Igreja toda é comparada a um corpo e os
indivíduos são membros ou partes diferentes deste corpo. "A
um é dada pelo Espírito a Palavra de sabedoria; a outro, a
palavra de conhecimento pelo mesmo Espírito, ..." (1 Co
12.8-9).
Paulo, também nos diz que Cristo, tendo ascendido
aos céus, "deu uns para apóstolos; e outros para profetas; e
outros, como evangelistas; e outros, como pastores e
mestres; para o aperfeiçoamento dos santos, para o trabalho
do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11-
12). O Espírito dá a indivíduos os dons necessários, que eles
precisam para cumprir o papel vital dentro do corpo.
É o Espírito Santo quem ensina a Igreja (1Tm 3.16; Jo
16.13-15). É o próprio Espírito quem governa a Igreja. Quando
os profetas e mestres de Antioquia ministraram e jejuaram ao
Senhor, "o Espírito Santo disse: Separai-me agora a Barnabé e
a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2).
Dirigindo-se aos presbíteros de Éfeso, Paulo disse: "Atendei
por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus" (At
20.28).
É o Espírito de Deus quem unifica a Igreja. O
Espírito, verdadeiramente, une todos os cristãos em uma só
Igreja diferentemente do movimento ecumênico que
consegue, no máximo, uma unidade organizacional (1 Co
12.13).
47
Esse mesmo Espírito Capacita a Igreja a Cultuar.
Como cristãos nós devemos cuidar para que "não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns" (Hb 10.25).
E é também obra do Espírito Santo nos capacitar
para a evangelização. A grande missão de evangelizar o
mundo só poderia ser assumida com o poder do Espírito
Santo. Quando Ele veio no dia de pentecostes, três mil almas
foram convertidas. Ele também convence os homens do
pecado, da justiça e do juízo vindouro (João 16.8).
EXERCÍCIOS
Exercite a comunhão com seu irmão orando por ele e
também o visitando, se for o caso. Ao chegar na igreja,
saúde-o de forma calorosa e, se puder, abrace-o
respeitosamente.
48
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para sala de aula e individual
Caro discipulador, em sala de aula, procure envolver os
alunos, ao máximo, com a importância da comunhão. Mostre
aos seus alunos seu benefício e meios de como alcança-la.
Não esqueça de dar oportunidade para que os alunos
participem da aula e de pedir a alguns alunos que
compartilhem a experiência da aula anterior.
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo
o grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo
em seguida leia 1Co 12.8-27 e converse com o grupo sobre a
importância de fazermos parte do corpo de Cristo e como a
comunhão é a chave principal para alcançar esse ideal.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
49
50
Lição 9
Mordomia
Cristã
Comentada por
Ev. Rafael51Rávany
TEXTO BÍBLICO
“Com o fim de preparar os santos para a
obra do ministério, para que o corpo de
Cristo seja edificado, até que todos
alcancemos a unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, e
cheguemos à maturidade, atingindo a
medida da plenitude de Cristo.”
Efésios 4:12,13
INTRODUÇÃO
O termo "mordomia" tem sido muito divulgado pelos
meios de comunicação em geral para designar regalias que
algumas pessoas têm. En-tretanto, no contexto bíblico, a
pa-lavra "mordomia" fala da consciência que o crente deve
ter de que tudo o que possui vem de Deus, sendo ele apenas
um administrador fiel. Além disso, percebemos que servir a
Deus servindo aos irmãos deve ser um alvo para o cristão (MT
20.26, 23.11; Mc 9.35). A fidelidade é decorrente da certe-za
de que a qualquer momento, se-remos chamados a prestar
contas diante de Deus. Por isso, a vida e os seus valores
devem ser vividos e administrados sob o ponto de vis-ta de
Deus.
O verdadeiro mordomo espiritual não é aquele que
apenas "vê" o reino, mas que "entra" (Jo 3.3,5). A partir daí
tudo muda na nossa relação com Deus e com sua obra (Gl
2.20). Tudo passa a ser santo e sagrado diante da grandeza
do reino de Deus (Tt 1.15). Somos agora cooperadores de
Deus para construção de um reino espiritual na terra (1 Co
3.9).
52
1. O que é Mordomia Cristã?
Tudo o que recebemos em nossa vida espiritual vem
do Senhor (Cl. 1.16), dessa forma, devemos administra-la
com sabedoria (2Jo 8). Jesus nos entrega talentos conforme
nossa capacidade de administra-los (MT 25.14-30). É por isso
que devemos aprender a confiar no Senhor e sermos fiéis até
a volta do Senhor (LC 24.44-47).
Os "talentos" recebidos (Mt 25.15) representam os
poderes que Jesus Cristo tem dado e ainda dá à sua igreja.
Todos os discípulos de Jesus têm vocação espiritual, são
chamados para pertencer a Cristo, a testemunhar e a
trabalhar por Ele. Para que cada discípulo possa cumprir sua
responsabilidade, Ele dá a cada discípulo certos dons
espirituais e capacidades (Rm 12.5-8). Tais dons são possíveis
pelo Espírito de Deus que habita em cada um que está em
Cristo.
Ser protetor dos filhos de Deus é uma grande tarefa
da mordomia do crente e da igreja. Sob a soberania de Deus,
dentro da comunhão da igreja, nós somos responsáveis diante
de cada outra pessoa. Somos responsáveis por estimular uns
aos outros “ao amor e às boas obras” (Heb. 10:24).
53
Os cristãos devem crescer no espírito ajudando
outros discípulos nesse propósito. Encorajar o crescimento
espiritual, incluindo educação em mordomia cristã, é
responsabilidade de todos nós.
Como mordomos, precisamos administrar os dons e
talentos recebidos segundo o poder que Deus nos dá, visando
sempre a glória do Nome do SENHOR e não os nossos próprios
interesses. Cuidar da obra do SENHOR é manifestar amor
pelas almas, sentindo por elas compaixão, seguindo o
exemplo de nosso Mestre (Mt 9.36; 14.14; 15.32).
Enfim, na carta aos Filipenses 2.3 o apóstolo Paulo
nos ensina outro precioso ensinamento: o amor e a humildade
devem marcar nossa mordomia, serviço ao Senhor e trato
com irmãos. Servir a Deus é servir aos irmãos.
54
mergulhamos na Palavra de Deus, que é a tônica da verdade
de Deus para nós.
A Bíblia diz que Aquele que começou a boa obra em
nós há de aperfeiçoá-la até a vinda de Cristo Jesus. Jesus é a
primícia e nós somos a totalidade. Se Ele, como primícia, deu
exemplo em tudo, nós que somos a totalidade dEle podemos
fazer ainda mais, andando em obediência.
EXERCÍCIOS
Leia Gl 5.22-24, medite sobre quais dos frutos do
Espírito você ainda precisa desenvolver e, em oração, tente
pôr em prática. Procure ajuda de seus discipuladores, caso
queira.
55
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para sala de aula e individual
Caro discipulador, em sala de aula, procure envolver os
alunos no serviço da obra de Deus.
Não esqueça de dar oportunidade para que os alunos
participem da aula e de pedir a alguns alunos que
compartilhem a experiência da aula anterior.
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo o
grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo em
seguida use o texto de 1Pe 4.10,11 para iniciar um pequeno
estudo com debates.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
56
Lição 10
A Grande
Comissão
Comentada por
57 Rávany
Ev. Rafael
TEXTO BÍBLICO
INTRODUÇÃO
A Grande Comissão é uma das passagens mais
significantes da Bíblia. Primeiro porque ela é o registro da
última instrução pessoal deixada por Jesus a Seus discípulos;
segundo, é uma chamada especial de Jesus Cristo a todos os
Seus seguidores para agirem enquanto estiverem nesta terra.
A Grande Comissão é o início da fé colocada em
prática para todos os cristãos. Este comando de Jesus é
importante porque é uma instrução pessoal para os cristãos
terem uma profunda fé em Jesus Cristo, assim como vemos
indicado no versículo 18: "Foi-me dada toda a autoridade no
céu e na terra." Esta é uma poderosa afirmação que exige fé
em Jesus Cristo, confirmando seu poder na vida dos cristãos e
seu compromisso para com Ele. Se há cristãos que não
acreditam nesta declaração, falta-lhes fé genuína e completa
em sua vida.
58
1. Ide
Ainda que pareça ser uma ordem simples - vão e
façam discípulos – para quem, então, essa ordem se refere.
Há alguns que afirmam que Jesus se referiu apenas aos
apóstolos. No entanto, era impossível que tão grande obra
fosse realizada apenas por 11 (onze) homens. Percebemos
pela história neotestamentária, que a igreja herdou essa
ordem dada por Jesus. É uma ordem para que cada cristão
em particular se envolva em evangelização. Assim sendo, é
importante observar que a grande comissão de Cristo de ir e
fazer discípulos é dada à igreja como um todo. É
responsabilidade da igreja obedecer essa ordem até Cristo
volte outra vez.
2. Evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus
Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as
Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o
perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os
que se arrependem e creem. A nossa presença cristã no
mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com
aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com
sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização
propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e
histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir
as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem
com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o
direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda
convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si
mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova
comunidade.
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas,
ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por
59
serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente
esquecida. Existe agora, entretanto, em muitas partes do
mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus
Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que
as igrejas orem com seriedade pela salvação dos não-
alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a
evangelização mundial.
3. Missões
O apóstolo Paulo escreveu: “Porque assim como num
só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros
têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos,
somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros,
tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi
dada” (Romanos 12.4-6). Embora cada cristão tenha um papel
a desempenhar na Grande Comissão, nem todos nós temos o
mesmo papel.
Certamente, há alguns que têm o papel de
missionários, evangelistas, pastores, ou mestres da Bíblia. E
alguns irão para o outro lado do planeta para cumprir esses
papéis. Há uma imensa necessidade no mundo hoje de
missionários transculturais, e o campo missionário é um lugar
fantástico para servir a Cristo. Mas não é para todo mundo.
Quando Jesus disse: “Ide”, ele não estava ordenando
que todos os seus discípulos fossem para o exterior. Logo
antes de sua ascensão, Jesus foi bastante específico acerca
dos pontos geográficos aonde ele esperava que seus
discípulos fossem. Ele lhes disse: “E sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). Jesus e os seus
discípulos estavam em Jerusalém quando ele disse essas
palavras. Jesus queria que eles começassem a dar
testemunho da sua vida, morte e ressurreição ali mesmo onde
eles estavam – em Jerusalém.
60
Mas eles não deveriam parar ali. Alguns deles iriam
para as outras partes da Judeia, compartilhando o evangelho
com outros judeus. Mas outros iriam cruzar fronteiras
culturais e religiosas, fazendo discípulos em Samaria. E, mais
além, alguns dos discípulos de Jesus iriam aos confins da
terra, fazendo discípulos em lugares que eram
completamente distintos de sua terra natal.
4. Fazendo Discípulos
Na passagem de Mateus lida no início da aula: “Ide,
portanto, e fazei todas as nações se tornarem discípulos....”,
nos responde de forma clara e concisa o que devemos
entender como fazer discípulos ou discipulado.
O discipulado genuíno que deve ser praticado na
igreja é baseado no discipulado de Jesus, pois a igreja
primitiva nasceu desse discipulado. Os apóstolos foram os
primeiros discipuladores da igreja e, através deles, milhares
de discípulos foram formados. O discipulado é, portanto, o
meio de formar discípulos de Cristo até hoje.
O Discipulado antes de tudo é um relacionamento
entre um discipulador e seu discípulo, entre um mestre e seu
aprendiz, a fim de transmitir conhecimento, maturidade,
ensinamentos para o crescimento da vida cristã e no
conhecimento de Deus, através de um relacionamento
pessoal e próximo. O maior intuito do discipulado é levar o
discípulo ao caminho da maturidade cristã e fazendo com que
cada um se torne um discípulo de Jesus. Esse deve ser o alvo
final do discipulado, levar as pessoas a serem discípulas de
Jesus.
61
O objetivo do discipulado é formar novos discípulos
de Jesus, edificar a vida uns dos outros, e tornar cada
membro da Igreja alguém maduro em Deus, que se relaciona
com Deus e com os irmãos de uma maneira bíblica, segundo a
própria vontade de Deus.
EXERCÍCIOS
Disponha tempo para, esta semana, falar sobre
Cristo para outras pessoas. Chame seus discipuladores e
amigos para ajudá-lo nessa tarefa.
62
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para sala de aula e individual
Caro discipulador, em sala de aula, procure enfatizar os
princípios da Grande Comissão mostrando a necessidade de se
dispor para essa obra.
Não esqueça de dar oportunidade para que os alunos
participem da aula e de pedir a alguns alunos que
compartilhem a experiência da aula anterior.
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo o
grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo em
seguida, usando o texto de Mt 28.18-20, estude com o grupo
formas de evangelização e proponha um dia para colocarem
em prática o que aprenderam.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
63
64
Lição 11
Dízimo e
Ofertas
Comentada por
Ev. Rafael65
Rávany
TEXTO BÍBLICO
INTRODUÇÃO
A questão financeira é uma das maiores
preocupações na vida das pessoas do mundo inteiro. Quase
tudo o que fazemos envolve dinheiro e por isso temos a
tendência de achar que se temos dinheiro temos tudo e sem
ele, nada temos. Este tipo de pensamento, que faz do
dinheiro a prioridade número um, vai gradativamente
influenciando e escravizando as pessoas até que o dinheiro e
66
as riquezas tomem o lugar que pertence a Deus no coração
dos homens.
Na lição de hoje, veremos que o dízimo e as ofertas
passam longe de ser uma obrigação ao cristão. É uma questão
de fé, generosidade e gratidão.
De fé pois o nosso maior tesouro está nos céus. De
generosidade, pois ao devolver os dízimos e ao ofertar
demonstramos um coração desprendido de coisas materiais e
cuidado com aqueles que têm poucos recursos. De gratidão,
já que se temos algo é porque trabalhamos e conquistamos e
dessa forma adoramos ao Senhor com nossos recursos.
67
ofertarmos a Deus. Isso não quer dizer que Deus vai precisar
de dinheiro algum. Quer dizer que o nosso tesouro não está
nas coisas que perecem e sim naquelas que são eternas (Mt
6.21).
2.Dízimo é Bíblico?
Sim. Como visto anteriormente, o ato de dar, de
ofertar é sinal de adoração e gratidão a Deus. Nos quatro
exemplos propostos percebemos que o coração de todos eles
adorava ao Senhor. A intensão, não era receber mais por ter
dado, mas adorar por ter recebido.
Em Atos 2.44-46 e 4.34 vemos um novo fenômeno: as
pessoas foram transformadas por Deus de tal forma que o que
seus bens passaram a ter outro valor para suas vidas. O
tesouro para aqueles homens e mulheres deixara de ser seus
bens materiais e passou a ser a presença e a graça de Deus
em suas vidas.
Nós, cristãos da atualidade, devemos ter nosso
tesouro nos céus para que nosso coração esteja lá também
(Mt 6.21).
O dízimo é bíblico pois demonstra se somos ou não
apegados à bens materiais. Ao devolver ao Senhor o dízimo
reconhecemos se a avareza ainda permeia ou não o nosso ser.
O ato de ofertar e entregar o dízimo é sinal que
confiamos no Senhor pois ao contribuir dizemos para Deus e
para nós que Ele pode suprir nossas necessidades mesmo com
aquela quantia financeira a menos no bolso.
Entregando o dízimo e ofertando também
demonstramos generosidade e amor às pessoas visto que ao
dar contribuímos para que outras pessoas sejam abençoadas
com a pregação do Evangelho e trabalhos sociais realizados
pela igreja.
68
3.Onde Serão Aplicados os Recursos?
Assim como em nossa casa precisamos manter as
contas pagas, na igreja não é diferente.
Ao realizar uma reunião em uma igreja é necessário,
muitas vezes, utilizar energia elétrica acendendo lâmpadas,
utilizando condicionador de ar, utilizando bebedouro de
água, além disso, muitas, ainda têm zeladores, caseiros,
secretárias, entre outros. Há um custo para isso.
Também não podemos desconsiderar que o pastor
precisa se dedicar ao ministério da Palavra e necessita de
tempo para preparar sermões e cumprir com excelência seu
mister. Ele precisa também cuidar e prover o sustento de sua
família. Para isso, a igreja dedica parte de seus recursos para
pagar a prebenda pastoral (valor pecuniário a título de
benefício eclesiástico).
Ao realizar um evento, inclusive os sociais, a igreja
precisar dispor de recursos para a realização do mesmo ainda
que haja voluntários pois há alugueis de equipamentos,
compra de produtos e serviços e fretes, se for o caso.
É dessa forma que a igreja confia no Senhor que
poderoso para encher nosso coração de amor, gratidão e
generosidade contribuindo para o crescimento da obra de
Deus e mantermos a igreja sempre aberta e em condição de
servir a Deus servindo nossos irmãos.
EXERCÍCIOS
Medite sobre At 2.44-46 e depois converse com seus
amigos sobre a importância de ter um coração generoso na
obra de Deus e o quanto essa generosidade e gratidão foi
importante para a Igreja em Atos.
69
AUXÍLIO PARA O DISCIPULADOR
• Para sala de aula e individual
Caro discipulador, em sala de aula, procure orar com o
grupo sobre dízimo e ofertas levando os alunos a descobrirem
o prazer de devolver ao Senhor a melhor parte de nossos
recursos.
Não esqueça de dar oportunidade para que os alunos
participem da aula e de pedir a alguns alunos que
compartilhem a experiência da aula anterior.
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo o
grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo em
seguida use os textos bíblicos da aula para conversar com os
presentes sobres a importância do dízimo e ofertas e os
prejuízos da avareza.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
70
Lição 12
O Cristão e o
Casamento
Comentada por
Ev. Rafael71Rávany
TEXTO BÍBLICO
“Vocês não sabem que os seus corpos são
membros de Cristo? Tomarei eu os membros de
Cristo e os unirei a uma prostituta? De modo
nenhum! Vocês não sabem que aquele que se
une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois,
como está escrito: "Os dois serão uma só
carne". Mas aquele que se une ao Senhor é um
espírito com ele. Fujam da imoralidade sexual.
Todos os outros pecados que alguém comete,
fora do corpo os comete; mas quem peca
sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.
Acaso não sabem que o corpo de vocês é
santuário do Espírito Santo que habita em
vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês
não são de si mesmos? Vocês foram comprados
por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus
com o corpo de vocês.”.
1 Coríntios 6:15-20
INTRODUÇÃO
Hoje, aprenderemos um pouco sobre alguns
conceitos que estão sendo banalizados, inclusive, por
algumas pessoas que estão na igreja. O intuito é exortar
à moralidade nas relações amorosas conforme as
Sagradas Escrituras.
Tenha uma ótima aula e que Deus continue te
abençoando.
72
1. Namoro e Noivado
Namorar todo jovem quer, mas como ficam os
princípios de Deus em um namoro cristão?
Não há na Bíblia um registro de namoro entre duas
pessoas solteiras. Só encontramos a figura do noivado. Nos
dias atuais surgiu a necessidade de conhecer melhor a pessoa
com quem se pretende casar. Daí a necessidade que muitos
têm de namorar.
O namoro cristão é uma preparação. Um período
extremamente importante na vida de dois jovens cristãos e
de muitas responsabilidades. No namoro, ambos devem
manter um bom ritmo de comunicação, sendo através deste
relacionamento orientados e preparados por Deus para um
futuro casamento. O namoro cristão deve sempre visar o
casamento. Um namoro que não tem como alvo um futuro
casamento, sequer deve ser iniciado.
Embora o desejo seja que ambos se tornem íntimos
em seu relacionamento, isso não quer dizer liberdade no
aspecto físico e muito menos liberdade sexual entre o casal
de namorados. A relação sexual está destinada a ser
desfrutada apenas entre pessoas devidamente casadas
(Hebreus 13.4; Gênesis 2.24; Cantares de Salomão 4.12;
1Tessalonicenses 4.3-5; Colossenses 3.5-6; 1Coríntios 6.15-20;
1Timóteo 5.22; 2Timóteo 2.22).
Este é um período de conhecimento mútuo,
conhecimento da alma, do coração, nunca do físico um do
outro. O aspecto físico está destinado para depois do
casamento. Portanto, exige disciplina própria, vigilância
constante. É um tempo onde se obtém oportunidade de duas
personalidades diferentes se harmonizarem, conhecerem um
ao outro. Comunhão espiritual é fator primordial. Lembre-se
que quanto mais próximo cada um estiver de Deus, mais
próximo estarão um do outro. Este período também serve
para confirmar a perfeita vontade de Deus para a vida de
ambos.
73
2. Fornicação e Adultério
Hoje, a sociedade considera legais algumas práticas
que Deus condena. É comum ouvirmos: “A preferência sexual
é uma questão particular; nós temos que reconhecer essa
preferência, aprendendo a respeitar as diferenças de cada
um.”. Isso implica que os valores morais dependem agora da
vontade de cada um. “Se for bom para você, se lhe faz feliz,
tudo bem, não é ilegal, impróprio ou ilícito”. Esse
pensamento vai contra a Palavra de Deus e traz dúvida ao
nosso coração de maneira sutil pois não é isso que a Bíblia
fala.
Segundo o dicionário Almeida, fornicação significa
“relações sexuais ilícitas”. A palavra Ilícita, segundo o mesmo
dicionário, significa "Que é contra a lei ou a moral". Juntando
as definições, podemos definir fornicação como “relação
sexual feita de forma imoral e contra a lei de Deus”.
Para Deus o sexo aprovado é somente aquele que é
feito no casamento. No Antigo Testamento, o sexo era a
consumação do casamento como lemos em Gn 24.67 que
narra o casamento de Isaque com Rebeca:
Desta forma não deve ser praticado por diversão ou
alívio da carne; é um compromisso muito sério, e deve ser
reservado para a pessoa separada por Deus para ser o
cônjuge.
A pornografia e as carícias maliciosas do
relacionamento do namoro ou noivado, como já foram
citadas, também podem ser consideradas como fornicação,
pois enquadram-se na imoralidade sexual descrita em I Co
6.18.
A Bíblia define adultério como relação sexual de
uma pessoa casada com outra, fora do casamento.
74
O sexo dentro do casamento é abençoado e une dois
indivíduos, preparando-os para formar uma família, que é a
base do corpo de Cristo. Deus proíbe o adultério porque se
preocupa com as pessoas e com a igreja, e sabe que o
adultério só traz infelicidade conforme Gênesis 2.18-25.
O adultério começa muito antes da traição em si.
Ele começa com a cobiça, com o olhar o outro e desejar.
Muita gente diz: “Olhar não arranca pedaço”. Na verdade, o
simples olhar de relance ou casualmente não arranca mesmo.
Mas se você olha para o namorado (ou namorada) e, além de
acha-lo bonito, o deseja, o cobiça, já cometeu adultério.
Em Mt 5.29-30, Jesus diz que se alguém olha e
deseja outra pessoa, sendo casados, deve se afastar daquilo
que está despertando em você cobiça.
3. Ideologia de Gênero
A ideologia de género prega, em síntese, que as
expressões "sexo" e "gênero" devem ter significados
diferentes, onde os aspectos biológicos do corpo deixam de
ter importância para a definição de homem e mulher.
A construção social e cultural pode influenciar o
indivíduo de forma positiva ou negativa, mas isto não poderá
invalidar a verdade divina de que Deus já criou os seres
humanos com um o sexo definido conforme lemos em Gn
1.27.
A família é uma instituição que veio do Todo
Poderoso.
"E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se
unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?" (Gn 2.24; Mt
19:5)
A Ideologia de Gênero despreza as distinções de
sexo e refuta as bases psicológicas da união homem-mulher,
75
para segundo eles, a família deixaria de ter o formato
estabelecido por Deus desde o início.
Em Gn 2.22-24 Deus cria uma ajudadora para Adão
tornando-se uma só carne ao unir-se a ela. Esses versos
bíblicos são uma afirmativa Divina para estabelecer termos
eternos e proteger o ser humano da influência diabólica que
visa enfraquecer e aniquilar o projeto mais perfeito
estabelecido pelo Senhor para os que vivem na terra: a
família.
A Ideologia do Gênero anula a figura do homem e a
figura da mulher, negando-lhes as funções sociais que cada
um tem: ele o líder e ela o ser mais frágil que precisa ser
cuidada e ao mesmo tempo, cumpre a função de auxiliadora.
4. Algemas ou Aliança?
O conceito de aliança já quase não existe hoje.
Nossa sociedade vive apenas de contratos (que podem ser
finalizados), dos negócios ao casamento! Mas a Palavra de
Deus nos apresenta uma visão diferente sobre o casamento: é
o conceito de aliança
Deus é um Deus de alianças. Podemos ver inúmeras
vezes na Bíblia Deus fazendo alianças com o homem (Gn
8.21;Gn 12).
Deus leva a sério suas alianças e nos ensina a
importância de valoriza-las.
O jovem deve saber que o namoro deve findar em
casamento. E essa aliança não deve ser motivo de angústia,
mas sim de honra e alegria.
Portanto, se você considera um compromisso mais
sério como o noivado e o casamento uma algema é porque
você não está preparado, sequer, para namorar.
76
Ao honrar sua aliança com Deus verá com que
seriedade deverá honrar suas alianças com os homens.
EXERCÍCIOS
Tomando como base a aliança que Deus fez com Noé,
estude e medite sobre a importância de sermos fieis e leiais
em nossos relacionamentos.
• Para GOEB
Ao iniciar um encontro, ore, cante um louvor com todo o
grupo (se puder levar algum instrumentista, leve-o) e logo em
seguida debata com o grupo sobre a família à luz da Bíblia
procurando enfatiza os tópicos da aula.
Seja informal e tenha o encontro como uma conversa.
77
78