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VILA VELHA - ES
2021
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
VILA VELHA - ES
2021
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LISTA DE FIGURAS:
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LISTA DE GRÁFICOS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06
2. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA CONTATO FÍSICO DIRETO ........... 08
2.1. HPV ..................................................................................................................... 08
2.2. HIV ...................................................................................................................... 09
2.3. FIV ...................................................................................................................... 10
2.4. PAROTIDITE ANIMAL ..................................................................................... 11
2.5. HERPES .............................................................................................................. 11
2.6. CATAPORA ........................................................................................................ 12
3. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA FLUÍDOS ............................................ 14
3.1. SARAMPO .......................................................................................................... 14
3.2. PAROTIDITE EPIDÉRMICA ............................................................................. 15
3.3. RUBÉOLA .......................................................................................................... 15
3.4. GRIPE .................................................................................................................. 16
3.5. RAIVA ................................................................................................................. 17
4. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VETOR ................................................ 18
4.1. ZIKA ................................................................................................................... 18
4.2. CHIKUNGUNYA ............................................................................................... 19
4.3. DENGUE ............................................................................................................ 19
4.4. FEBRE AMARELA ............................................................................................ 21
5. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VEÍCULO .......................................... 22
5.1 VARÍOLA E VARÍOLA BOVINA.................................................................... 22
5.2 POLIOMIELITE ................................................................................................ 23
6. REFERÊNCIAS………………………………………………………………....... 25
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1. INTRODUÇÃO
Primeiramente, doenças virais são aquelas provocadas pela ação dos vírus, se
manifestando de diferentes maneiras e podendo comprometer qualquer órgão ou tecido do
corpo humano, ou animal. Esses agentes são microscópicos e compostos basicamente por um
segmento de material genético, como RNA ou DNA, envolto em uma camada de proteína. A
multiplicação dos vírus depende exclusivamente de sua presença em um hospedeiro – eles
invadem as células e as utilizam para se reproduzir, danificando ou mesmo destruindo as
estruturas celulares no processo, causando os problemas relacionados às patologias.
As doenças causadas por vírus são denominadas de viroses e podem variar desde
problemas leves até enfermidades que levam à morte. A maioria das viroses causa sintomas
como febre, mal-estar, dores no corpo, dores de cabeça e vômitos, dificultando, assim, um
diagnóstico mais preciso utilizando-se como base o quadro clínico do paciente. Esse é um dos
motivos pelos quais muitos médicos dizem apenas que estamos com uma virose.
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Em decorrência dos diversos problemas acarretados pela pandemia do COVID-19, se
torna indispensável o debate e a informação sobre as complexidades que os vírus ocasionam
aos seres humanos e aos animais. É de extrema importância entender quem causa essa
doença, como é causado, qual o ciclo de vida desse agente, quais são os sintomas, o que fazer
para se prevenir e como se tratar.
Sendo assim, foram listados de forma simples e objetiva as doenças virais com mais
impacto no Brasil, sendo algumas mais raras, porém que apresentam determinada relevância
para a população.
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2. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA CONTATO FÍSICO DIRETO
2.1. HPV
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2.2. HIV
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2.3. FIV
O FIV, também chamado de AIDS Felina, é uma doença viral imunossupressora. Seu
agente etiológico é o próprio vírus FIV (vírus da imunodeficiência felina), e o contágio se dá
por arranhões ou dentadas durante as lutas pelo acasalamento ou de defesa do território (vírus
presente no sangue ou saliva), além de ser transmitida por via transplacentária, pela
amamentação, ou no ato sexual (que nesse caso não é a principal forma). Os sintomas se
manifestam de quatro a seis semanas depois do contágio como a fase aguda, com sintomas
como diarreia persistente, problemas respiratórios, emagrecimento, febre, depressão e
aumento dos linfonodos, por isso, gatos recém-nascidos podem morrer nessa fase da doença.
Após a fase aguda o animal pode aparentar ser saudável durante 3 ou mais anos (fase latente),
e durante este período o vírus vai lentamente destruindo o sistema imunitário do gato
limitando a sua capacidade para lutar contra as infecções. Quando a doença não é muito
severa, os gatos têm infecções que são comuns a todos os gatos, e mais parasitas que os gatos
saudáveis, além de responder tão bem ao tratamento como seria de esperar. O FIV pode afetar
a medula óssea inibindo a produção de defesas por parte do organismo e provocando anemia,
além disso, podem ocorrer mudanças bruscas de personalidade nos animais doentes, e a
doença pode culminar no desenvolvimento de linfossarcoma (tumor maligno dos glóbulos
brancos) e/ou favorecer o aparecimento de insuficiência renal.
O FIC pode ser prevenido a partir de cuidados com a higiene do animal, alimentação
saudável, castração e, principalmente, a vacinação, que pode não evitar a infecção e protege
apenas para algumas estirpes do vírus, porém reduz a expressão da doença. Não há cura
definitiva ou um tratamento eficaz contra a doença. O suposto tratamento, então, seria o
suporte, manter o gato o mais saudável possível (oferecendo ração de qualidade, cuidados
higiênicos, vermifugação e acompanhamento veterinário).
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2.4. PAROTIDITE ANIMAL
2.5. HERPES
A herpes pode ter dois agentes, o vírus do herpes simples tipo 1, que frequentemente
se associa às lesões orais, e o vírus do herpes simples tipo 2, responsável por 80 a 90% das
lesões genitais. Na herpes labial, do vírus HSV-1, o contágio se dá por meio de contato
pessoal direto, seja contato com a pele (apertos de mão ou abraços), saliva (beijos ou bebidas
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compartilhadas), ou toque em uma superfície contaminada. Essa virose afeta a boca ou a face,
podendo causar pequenas lesões cheias de líquido ou apenas inflamação da garganta. Como
sintomas, as pessoas contaminadas podem apresentar: formigamento, formigamento nos
lábios, lábios doloridos ou úlceras na boca; bolha, erupções, vermelhidão ou úlceras na pele;
e também é comum inchaço, lesão bucal ou sensação de queimação. Como prevenção,
deve-se evitar ficar muito próximo de outras pessoas, não beijar na boca durante o surto do
herpes, lavar as mãos após cuidar do local afetado, e ter cuidados aos locais de higiene.
Na herpes genital, do vírus HSV-2, o contágio se dá por meio de contato sexual (sexo
vaginal, anal ou oral sem proteção), ou de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou
amamentação. Como sintomas, as pessoas contaminadas podem apresentar: no primeiro
momento, dor, coceira e pequenas feridas; e futuramente se formam úlceras e crostas. Podem
ocorrer dores locais nas genitais, bolhas, erupções, sarna, vermelhidão ou úlceras na pele,
coceira, inchaço dos gânglios, infecção recorrente ou sensação de formigamento, além de
dores ou úlceras na região genital. Como prevenção, deve-se cuidar da higiene e ter atenção
aos hábitos diários, fazer uso de preservativos, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas,
não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa ou em objetos e superfícies
contaminadas.
2.6. CATAPORA
Se trata de uma doença muito contagiosa, apesar de benigna, que geralmente atinge
crianças e se espalha facilmente para aqueles que estão ao redor.
Causada pela infecção do vírus varicela-zoster, uma pessoa com catapora pode
apresentar erupções cutâneas (manchas/bolhas) que se espalham pelo corpo inteiro, enchendo
de pus, geralmente também há coceira nas regiões das manchas, além de outros sintomas que
também podem surgir como mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite, cansaço e até mesmo
febre.
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Mesmo branda, a doença é altamente infecciosa, o contágio geralmente ocorre pelo
contato com o líquido das bolas que se formam, por meio de tosse ou espirro e até mesmo
quem não está infectado ou não apresenta os sintomas da doença pode transmiti-la.
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3. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA FLUIDOS
3.1. SARAMPO
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Fonte: Ministério da Saúde, 2019
3.3. RUBÉOLA
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contato com o vírus, sendo possível observar o aparecimento de pequenas manchas
vermelhas na pele espalhadas por todo o corpo, coceira e febre baixa. A rubéola pode ser
prevenida a partir da vacinação com a Tríplice Viral (SCR), especialmente recomendada
antes de engravidar, pois pode ocasionar na síndrome da rubéola congênita no bebê. Sintomas
podem ser amenizados mantendo o repouso em casa e utilizando umidificador ou bacia de
água quente para facilitar a respiração.
3.4. GRIPE
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O vírus da gripe, Influenza, é encontrado em vários animais diferentes, incluindo aves,
porcos, baleias, cavalos e focas, por isso existem diversos subtipos de gripe, que se diferem
devido a uma certo proteína na superfície do vírus (ao todo existem 25 subtipos diferentes
nos vírus Influenza A).
O contágio acontece por via respiratória, geralmente pela inalação de partículas de
secreção infectada em suspensão no ar, tendo uma alta taxa de contaminação, porém a
prevenção também pode ser feita através de medidas simples, como a vacinação ou manter
cuidados básicos com a higiene. Além disso, na maioria das vezes basta um tratamento
domiciliar com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação constante, em alguns casos
pode ser introduzido um tratamento com antivirais.
3.5. RAIVA
A raiva é uma doença que quase sempre resulta em encefalite fatal. Sendo causada
pelo vírus da raiva, do gênero Lyssavirus, a maioria dos contágios no mundo ocorre através
da mordida de um animal infectado, que contém o vírus em sua saliva. Podendo causar
diversos problemas ligados ao sistema nervoso da pessoa, que incluem alteração de
comportamento (confusão mental, desorientação, agressividade, alucinações), espasmos ao
sentir água ou vento, mal-estar, além de outros sintomas como febre, náusea e dor de
garganta, porém não costumam aparecer na hora, em algumas pessoas pode levar até um ano
para os sintomas se manifestarem.
Assim que os sintomas se manifestam, não há muito o que possa ser feito (raros
sobreviventes relatados), mas existe um tratamento que é bem-sucedido numa minoria dos
casos que consiste em induzir um coma prolongado no paciente, a fim de minimizar a
excitabilidade durante as administração de antivirais e outros medicamentos. Portanto, a
melhor ação é o cuidado para não contrair a doença, além da própria vacinação antirrábica, é
aconselhável que os animais de estimação também sejam vacinados, que não entre em
contato com animais selvagens ou desconhecidos e tomar cuidado para que morcegos não
entrem em casa.
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4. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VETOR
4.1. ZIKA
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra o Zika. Portanto, a melhor forma de
prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando seus possíveis criadouros e se
proteger contra sua picada; além do uso de preservativo. Não existe um tratamento específico
para a Zika, mas geralmente são indicados medicamentos para o alívio de sintomas, como
analgésicos, antialérgicos, colírios e soro de reidratação.
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4.2. CHIKUNGUNYA
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra a doença. Portanto, a melhor forma
de prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando seus possíveis criadouros e se
proteger contra sua picada. Seu tratamento inclui repouso e o controle dos sintomas por meio
de medicamentos, como paracetamol, para a febre, e ibuprofeno, para as dores.
4.3. DENGUE
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transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, mas também houve registros da
transmissão por transfusão sanguínea.
O ciclo de vida do Aedes aegypti é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e
adulto. A fêmea deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água parada. Dois ou três
dias depois, os ovos viram larvas e logo chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura cerca de 2
dias e, ao término, se transformam em mosquitos adultos.
Seus principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça e atrás dos olhos, fotofobia,
cansaço forte, manchas vermelhas na pele, enjoos e vômitos, dor muscular e dor nas
articulações. Em casos de dengue grave (hemorrágica), há hemorragia intensa, sudorese,
dificuldade respiratória, podendo causar choque hemorrágico, sendo potencialmente letal.
Existe uma vacina contra a dengue aprovada no Brasil, a Dengvaxia. Porém, ela só
pode ser usada em quem já teve contato com a doença anteriormente, em indivíduos de 9 a 45
anos. Apesar disso, a melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito,
eliminando seus possíveis criadouros e se proteger contra sua picada. Como não existe
tratamento específico para a dengue. É fundamental procurar um médico para o devido
tratamento de sintomas, como a febre, e nos casos graves, realizar hidratação por via
intravenosa para a desidratação. É importante lembrar que não se deve tomar medicamentos
por conta própria.
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4.4. FEBRE AMARELA
A febre amarela (FA) silvestre é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa,
causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade,o vírus é transmitido
pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a
pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já
nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti, a maior frequência da febre amarela
ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando
aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola.
Dentre os sintomas mais comuns, estão a febre alta, dor de cabeça, cansaço, dores
musculares, náuseas e vômitos. Com o avanço da doença, após cerca de 5 dias, ela pode
causar problemas mais sérios e intensos, como insuficiência hepática e renal, hemorragias e
icterícia (pele e olhos amarelados), a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle
da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a
população, não existe um tratamento específico para a doença. Os esforços se concentram no
controle dos sintomas e na limitação das complicações.
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Fonte: Coros Saúde, 2018
Os sintomas iniciais da varíola são bastante similares aos de uma gripe e incluem, por
exemplo, febre, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares, após isso o vírus se espalha pelo
corpo por meio do sistema linfático e surgem manchas avermelhadas por toda parte. Essas
manchas evoluem para pústulas e bolhas repletas de líquido por todo o corpo, inclusive em
locais como a mucosa nasal e a mucosa da boca, nos bovinos. Inicialmente, os sintomas são
pequenas lesões no teto e úbere da fêmea, na sequência surge a formação de crostas e ocorre
a disseminação circular. Já nos machos ocorrem lesões na região interna da coxa e escroto.
Bezerros infectados manifestam as lesões na mucosa oral, a varíola não tem cura e os
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tratamentos existentes somente aliviam os sintomas da doença, sem a possibilidade de matar
o vírus e impedir, por exemplo, o surgimento das pústulas características.
A melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação. Mas como essa é uma
condição considerada erradicada, a vacina contra a varíola não faz parte do calendário regular
de vacinação, nos bovinos também não existe tratamento específico e nem vacina contra a
varíola bovina, somente terapia de suporte. Para o tratamento das lesões indica-se aplicação
de solução iodada glicerina da 10% ou permanganato de potássio 3%; aguardar, no mínimo, 2
horas pós-tratamento para os bezerros serem amamentados, A melhor forma de prevenir a
doença é por meio da vacinação. Mas, como essa é uma condição considerada erradicada, a
vacina contra a varíola não faz parte do calendário regular de vacinação. Em 2018 foi
aprovado o medicamento Tecovirimat que pode ser usado contra a varíola. Apesar da doença
estar erradicada, a sua aprovação aconteceu devido à possibilidade de bioterrorismo.
5.2. POLIOMIELITE
O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca,
garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema
nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo
infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. A
transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem sintomas, náusea, vômito,
constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarreia. Cerca de 1% dos
infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar
sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.
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Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou
seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força
muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido. A doença
deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas
contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições
habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma
habitação também são fatores que favorecem a transmissão da poliomielite. A poliomielite
não tem tratamento específico, mas é indicado ficar em repouso, uso de analgésicos e
ventiladores portáteis.
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REFERÊNCIAS
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<https://www.inca.gov.br/> Acesso em: 29 de julho de 2021.
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