Você está na página 1de 30

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Curso de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio

Miuri Leonardo Mendes Carneiro

Nícolas Eduardo Rangel da Silva

Pedro Henrique Simões de Mendonça

Rogério Junior de Aguiar Conceição

Sabrina Barbeta Buffon

Samuel das Virgens Pereira Junior

Sara Ramos Neto Gomes

DOENÇAS VIRAIS EM HUMANOS E ANIMAIS

VILA VELHA - ES

2021
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Miuri Leonardo Mendes Carneiro

Nícolas Eduardo Rangel da Silva

Pedro Henrique Simões de Mendonça

Rogério Junior de Aguiar Conceição

Sabrina Barbeta Buffon

Samuel das Virgens Pereira Junior

Sara Ramos Neto Gomes

DOENÇAS VIRAIS EM HUMANOS E ANIMAIS

Trabalho apresentado à disciplina Biologia

como requisito de avaliação pelo professor André Assis Pires.

VILA VELHA - ES

2021

2
LISTA DE FIGURAS:

Figura 1 – Vírus HIV;

Figura 2 - Sintoma de HPV;

Figura 3 - Cachorro sendo avaliado por especialista;

Figura 4 - Criança com caxumba;

Figura 5 - Caso de rubéola em criança;

Figura 6 - Manchas na pele ocasionadas pela infecção por Zika Vírus;

Figura 7 - Sintoma comum de Chikungunya;

Figura 8 - Cartaz de prevenção contra a dengue;

Figura 9 – Olhos amarelados (icterícia);

Figura 10 - Criança com sequela da poliomielite.

3
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Evolução dos casos de sarampo no Brasil em 2019.

4
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06
2. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA CONTATO FÍSICO DIRETO ........... 08
2.1. HPV ..................................................................................................................... 08
2.2. HIV ...................................................................................................................... 09
2.3. FIV ...................................................................................................................... 10
2.4. PAROTIDITE ANIMAL ..................................................................................... 11
2.5. HERPES .............................................................................................................. 11
2.6. CATAPORA ........................................................................................................ 12
3. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA FLUÍDOS ............................................ 14
3.1. SARAMPO .......................................................................................................... 14
3.2. PAROTIDITE EPIDÉRMICA ............................................................................. 15
3.3. RUBÉOLA .......................................................................................................... 15
3.4. GRIPE .................................................................................................................. 16
3.5. RAIVA ................................................................................................................. 17
4. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VETOR ................................................ 18
4.1. ZIKA ................................................................................................................... 18
4.2. CHIKUNGUNYA ............................................................................................... 19
4.3. DENGUE ............................................................................................................ 19
4.4. FEBRE AMARELA ............................................................................................ 21
5. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VEÍCULO .......................................... 22
5.1 VARÍOLA E VARÍOLA BOVINA.................................................................... 22
5.2 POLIOMIELITE ................................................................................................ 23
6. REFERÊNCIAS………………………………………………………………....... 25

5
1. INTRODUÇÃO

Primeiramente, doenças virais são aquelas provocadas pela ação dos vírus, se
manifestando de diferentes maneiras e podendo comprometer qualquer órgão ou tecido do
corpo humano, ou animal. Esses agentes são microscópicos e compostos basicamente por um
segmento de material genético, como RNA ou DNA, envolto em uma camada de proteína. A
multiplicação dos vírus depende exclusivamente de sua presença em um hospedeiro – eles
invadem as células e as utilizam para se reproduzir, danificando ou mesmo destruindo as
estruturas celulares no processo, causando os problemas relacionados às patologias.

As doenças causadas por vírus são denominadas de viroses e podem variar desde
problemas leves até enfermidades que levam à morte. A maioria das viroses causa sintomas
como febre, mal-estar, dores no corpo, dores de cabeça e vômitos, dificultando, assim, um
diagnóstico mais preciso utilizando-se como base o quadro clínico do paciente. Esse é um dos
motivos pelos quais muitos médicos dizem apenas que estamos com uma virose.

Figura 1 – Vírus HIV

Fonte: Portal do Dia, 2019

6
Em decorrência dos diversos problemas acarretados pela pandemia do COVID-19, se
torna indispensável o debate e a informação sobre as complexidades que os vírus ocasionam
aos seres humanos e aos animais. É de extrema importância entender quem causa essa
doença, como é causado, qual o ciclo de vida desse agente, quais são os sintomas, o que fazer
para se prevenir e como se tratar.

Sendo assim, foram listados de forma simples e objetiva as doenças virais com mais
impacto no Brasil, sendo algumas mais raras, porém que apresentam determinada relevância
para a população.

7
2. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA CONTATO FÍSICO DIRETO

2.1. HPV

Também chamada de condiloma acuminado, o HPV é uma virose do agente etiológico


Papilomavírus Humano, o contágio se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada,
via relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de objetos íntimos e roupas,
contaminação no nascimento (passagem pelo canal vaginal no parto). A infecção pelo HPV
não apresenta sintomas na maioria das pessoas, e o vírus pode ficar latente de meses a anos,
sem apresentar sinais ou manifestações subclínicas. As principais manifestações, causadas
pela diminuição da resistência do organismo e a multiplicação do vírus, são lesões verrucosas
nos órgãos genitais, no ânus e em outras áreas quentes e úmidas do corpo, e câncer, a
depender do tipo de vírus. O HPV pode ser prevenido pelo uso de preservativo, o não
compartilhamento de objetos íntimos, a vacinação, e o exame preventivo do câncer de colo de
útero (Papanicolau) rotineiro. Como tratamento, são ministrados medicamentos ou se
realizam procedimentos cirúrgicos (como a cauterização) para retirada das lesões. Além
disso, o organismo pode eliminar o vírus espontaneamente.

Figura 2 – Sintoma de HPV

Fonte: Tua Saúde, 2021

8
2.2. HIV

O HIV, também chamado de síndrome da imunodeficiência adquirida dependendo de


seu estágio (SIDA ou AIDS), apresenta uma grave disfunção do sistema imunitário. Seu
agente etiológico é o próprio vírus HIV, e o contágio se dá por meio de contato com sangue
(principalmente por transfusão, transplante, e uso compartilhado de seringas e outros objetos
perfurocortantes), esperma ou secreções vaginais contaminadas (por relação sexual
desprotegida, ou de mãe para filho, por via placentária, no parto, ou aleitamento. 

Os sintomas se manifestam em um primeiro momento como a fase de infecção aguda,


parecidos com uma gripe, contando com febre e mal-estar, de três a seis semanas após a
contaminação. A segunda fase da doença é a fase assintomática, com forte interação entre as
células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus, sem enfraquecer o organismo.
A fase sintomática inicial se manifesta a partir de oito anos depois, com febre, diarreia, tosse,
dores, suores noturnos e emagrecimento como sintomas. Por fim, a fase AIDS, ou
sintomática avançada, conta com a grande queda de imunidade, e o aparecimento de doenças
oportunistas.

A profilaxia, ou prevenção, seria o uso de preservativos, o investimento em políticas


públicas de incentivo a educação sexual da população, fiscalização de amostras de sangue,
uso de materiais perfurocortantes descartáveis ou esterilizados, uso de drogas antirretrovirais
por gestantes portadoras do vírus. Por fim, a PEP: Profilaxia Pós-Exposição, é uma forma de
prevenção da infecção pelo HIV usando medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado
no tratamento da Aids para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus
recentemente. Ainda não existe cura para a infecção pelo HIV. Uma combinação de
medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus e permite
que os pacientes levem vidas mais longas e saudáveis, sem que seu sistema imunológico seja
afetado rapidamente.

9
2.3. FIV

O FIV, também chamado de AIDS Felina, é uma doença viral imunossupressora. Seu
agente etiológico é o próprio vírus FIV (vírus da imunodeficiência felina), e o contágio se dá
por arranhões ou dentadas durante as lutas pelo acasalamento ou de defesa do território (vírus
presente no sangue ou saliva), além de ser transmitida por via transplacentária, pela
amamentação, ou no ato sexual (que nesse caso não é a principal forma). Os sintomas se
manifestam de quatro a seis semanas depois do contágio como a fase aguda, com sintomas
como diarreia persistente, problemas respiratórios, emagrecimento, febre, depressão e
aumento dos linfonodos, por isso, gatos recém-nascidos podem morrer nessa fase da doença.
Após a fase aguda o animal pode aparentar ser saudável durante 3 ou mais anos (fase latente),
e durante este período o vírus vai lentamente destruindo o sistema imunitário do gato
limitando a sua capacidade para lutar contra as infecções. Quando a doença não é muito
severa, os gatos têm infecções que são comuns a todos os gatos, e mais parasitas que os gatos
saudáveis, além de responder tão bem ao tratamento como seria de esperar. O FIV pode afetar
a medula óssea inibindo a produção de defesas por parte do organismo e provocando anemia,
além disso, podem ocorrer mudanças bruscas de personalidade nos animais doentes, e a
doença pode culminar no desenvolvimento de linfossarcoma (tumor maligno dos glóbulos
brancos) e/ou favorecer o aparecimento de insuficiência renal.

O FIC pode ser prevenido a partir de cuidados com a higiene do animal, alimentação
saudável, castração e, principalmente, a vacinação, que pode não evitar a infecção e protege
apenas para algumas estirpes do vírus, porém reduz a expressão da doença. Não há cura
definitiva ou um tratamento eficaz contra a doença. O suposto tratamento, então, seria o
suporte, manter o gato o mais saudável possível (oferecendo ração de qualidade, cuidados
higiênicos, vermifugação e acompanhamento veterinário).

10
2.4. PAROTIDITE ANIMAL

O agente etiológico da parotidite animal é o Canine Distemper Vírus, o contágio se dá


via fluídos, por meio de mordedura, lambedura, arranhadura ou picada de artrópodes. Edema,
inchaço atrás da orelha (glândulas parótidas) e anorexia são alguns dos sintomas da doença,
que pode ser prevenida a partir da vacinação (V8 ou V10 para cães). Faz parte do tratamento
o uso de anti-inflamatórios e analgésicos, caso necessário deve haver interferência cirúrgica.

Figura 3 – Cachorro sendo avaliado por especialista

Fonte: Perito Animal, 2021

2.5. HERPES

A herpes pode ter dois agentes, o vírus do herpes simples tipo 1, que frequentemente
se associa às lesões orais, e o vírus do herpes simples tipo 2, responsável por 80 a 90% das
lesões genitais. Na herpes labial, do vírus HSV-1, o contágio se dá por meio de contato
pessoal direto, seja contato com a pele (apertos de mão ou abraços), saliva (beijos ou bebidas

11
compartilhadas), ou toque em uma superfície contaminada. Essa virose afeta a boca ou a face,
podendo causar pequenas lesões cheias de líquido ou apenas inflamação da garganta. Como
sintomas, as pessoas contaminadas podem apresentar: formigamento, formigamento nos
lábios, lábios doloridos ou úlceras na boca; bolha, erupções, vermelhidão ou úlceras na pele;
e também é comum inchaço, lesão bucal ou sensação de queimação. Como prevenção,
deve-se evitar ficar muito próximo de outras pessoas, não beijar na boca durante o surto do
herpes, lavar as mãos após cuidar do local afetado, e ter cuidados aos locais de higiene.

Na herpes genital, do vírus HSV-2, o contágio se dá por meio de contato sexual (sexo
vaginal, anal ou oral sem proteção), ou de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou
amamentação. Como sintomas, as pessoas contaminadas podem apresentar: no primeiro
momento, dor, coceira e pequenas feridas; e futuramente se formam úlceras e crostas. Podem
ocorrer dores locais nas genitais, bolhas, erupções, sarna, vermelhidão ou úlceras na pele,
coceira, inchaço dos gânglios, infecção recorrente ou sensação de formigamento, além de
dores ou úlceras na região genital. Como prevenção, deve-se cuidar da higiene e ter atenção
aos hábitos diários, fazer uso de preservativos, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas,
não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa ou em objetos e superfícies
contaminadas.

Para ambos, o tratamento se dá por medicamentos antivirais que podem acelerar a


cicatrização e reduzir a reincidência, mas não há cura. Para quem já possui o vírus herpes em
estado de latência no organismo, é muito comum que as feridas nos lábios se manifestem em
casos de baixa imunidade ou que estejam com o psicológico abalado.

2.6. CATAPORA

Se trata de uma doença muito contagiosa, apesar de benigna, que geralmente atinge
crianças e se espalha facilmente para aqueles que estão ao redor.

Causada pela infecção do vírus varicela-zoster, uma pessoa com catapora pode
apresentar erupções cutâneas (manchas/bolhas) que se espalham pelo corpo inteiro, enchendo
de pus, geralmente também há coceira nas regiões das manchas, além de outros sintomas que
também podem surgir como mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite, cansaço e até mesmo
febre.

12
Mesmo branda, a doença é altamente infecciosa, o contágio geralmente ocorre pelo
contato com o líquido das bolas que se formam, por meio de tosse ou espirro e até mesmo
quem não está infectado ou não apresenta os sintomas da doença pode transmiti-la.

Após a exposição, a catapora pode ser prevenida ou atenuada pela administração


intramuscular (IM) de imunoglobulina para varicela-zóster. Candidatos à profilaxia
pós-exposição incluem Pessoas com leucemia, imunodeficiências ou outra doença debilitante
grave e para o tratamento são utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de
cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira.

13
3. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA FLUIDOS

3.1. SARAMPO

O agente etiológico do sarampo é o Measles morbillivirus, o contágio se dá por meio


de fluídos. Os sintomas se manifestam após 10 dias da infecção, sendo estes: coriza, tosse,
febre ascendente, conjuntivite e manchas vermelhas. O sarampo pode ser prevenido a partir
da administração de duas doses da Vacina Tríplice Viral (SCR) ou da Tetra Viral (SCRV), que
contém vírus atenuados. O público de maior risco é composto por crianças, jovens e
imunodepremidos. É especialmente grave durante o período da gestação. Não há cura
definitiva, porém acredita-se que os sintomas podem ser amenizados a partir do uso de
vitamina A.

Gráfico 1 – Evolução dos casos de sarampo no Brasil em 2019

14
Fonte: Ministério da Saúde, 2019

3.2. PAROTIDITE EPIDÉRMICA

O agente etiológico da parotidite epidémica, conhecida popularmente como caxumba


ou papeira, é o Mumps virus. Seu contágio se dá via fluídos e seus sintomas podem demorar
14 a 25 para surgir, caracterizando comumente inchaço entre a orelha e o queixo causado pela
inflamação da glândula parótida. O inchaço, no homem, pode descer aos testículos e causar
infertilidade. A caxumba pode ser prevenida pela vacinação com a tríplice viral (SCR), é
especialmente grave durante o período de gestação. Seu tratamento é feito com o uso de
analgésicos, como o Paracetamol, repouso, ingestão de água e alimentação podem amenizar
os sintomas.

Figura 4 – Criança com caxumba

Fonte: Trocando fraldas, 2019

3.3. RUBÉOLA

O agente etiológico da rubéola é o Rubella virus, o contágio se dá via fluídos, por


contato direto ou via aérea. Os sintomas geralmente se manifestam duas semanas após o

15
contato com o vírus, sendo possível observar o aparecimento de pequenas manchas
vermelhas na pele espalhadas por todo o corpo, coceira e febre baixa. A rubéola pode ser
prevenida a partir da vacinação com a Tríplice Viral (SCR), especialmente recomendada
antes de engravidar, pois pode ocasionar na síndrome da rubéola congênita no bebê. Sintomas
podem ser amenizados mantendo o repouso em casa e utilizando umidificador ou bacia de
água quente para facilitar a respiração. 

Figura 5 – Caso de rubéola em criança

Fonte: Tua Saúde, 2021

3.4. GRIPE

A gripe se caracteriza por calafrios, febre, cefaléia e dores musculares, porém os


sintomas gripais vão surgindo à medida que a febre cede.

16
O vírus da gripe, Influenza, é encontrado em vários animais diferentes, incluindo aves,
porcos, baleias, cavalos e focas, por isso existem diversos subtipos de gripe, que se diferem
devido a uma certo proteína na superfície do vírus (ao todo existem 25 subtipos diferentes
nos vírus Influenza A).
O contágio acontece por via respiratória, geralmente pela inalação de partículas de
secreção infectada em suspensão no ar, tendo uma alta taxa de contaminação, porém a
prevenção também pode ser feita através de medidas simples, como a vacinação ou manter
cuidados básicos com a higiene. Além disso, na maioria das vezes basta um tratamento
domiciliar com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação constante, em alguns casos
pode ser introduzido um tratamento com antivirais.

3.5. RAIVA

A raiva é uma doença que quase sempre resulta em encefalite fatal. Sendo causada
pelo vírus da raiva, do gênero Lyssavirus, a maioria dos contágios no mundo ocorre através
da mordida de um animal infectado, que contém o vírus em sua saliva. Podendo causar
diversos problemas ligados ao sistema nervoso da pessoa, que incluem alteração de
comportamento (confusão mental, desorientação, agressividade, alucinações), espasmos ao
sentir água ou vento, mal-estar, além de outros sintomas como febre, náusea e dor de
garganta, porém não costumam aparecer na hora, em algumas pessoas pode levar até um ano
para os sintomas se manifestarem.
Assim que os sintomas se manifestam, não há muito o que possa ser feito (raros
sobreviventes relatados), mas existe um tratamento que é bem-sucedido numa minoria dos
casos que consiste em induzir um coma prolongado no paciente, a fim de minimizar a
excitabilidade durante as administração de antivirais e outros medicamentos. Portanto, a
melhor ação é o cuidado para não contrair a doença, além da própria vacinação antirrábica, é
aconselhável que os animais de estimação também sejam vacinados, que não entre em
contato com animais selvagens ou desconhecidos e tomar cuidado para que morcegos não
entrem em casa.

17
4. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VETOR

4.1. ZIKA

O agente etiológico da Zika é o Vírus Zika (ZIKV). A doença é transmitida pela


picada do mosquito Aedes aegypti; além disso, pode ser passado da mãe para o feto durante a
gravidez (em que este pode desenvolver lesões cerebrais irreversíveis, como a microcefalia).
Também pode ser transmitido sexualmente. Seus principais sintomas são: dor de cabeça,
febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão
nos olhos.

Ainda não existe vacina ou medicamentos contra o Zika. Portanto, a melhor forma de
prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando seus possíveis criadouros e se
proteger contra sua picada; além do uso de preservativo. Não existe um tratamento específico
para a Zika, mas geralmente são indicados medicamentos para o alívio de sintomas, como
analgésicos, antialérgicos, colírios e soro de reidratação.

Figura 6 – Manchas na pele ocasionadas pela infecção por Zika Vírus

Fonte: Guia do Estudante, 2017

18
4.2. CHIKUNGUNYA

O agente etiológico da Chikungunya é o vírus Chikungunya (CHIKV), e seu contágio


se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti e do Aedes albopictus; também há casos de
transmissão por transfusão sanguínea e da mãe para o feto durante a gravidez, apesar de ser
raro. Seus principais sintomas são: febre, dores intensas e inchaços nas articulações, pele e
olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos.

Ainda não existe vacina ou medicamentos contra a doença. Portanto, a melhor forma
de prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando seus possíveis criadouros e se
proteger contra sua picada. Seu tratamento inclui repouso e o controle dos sintomas por meio
de medicamentos, como paracetamol, para a febre, e ibuprofeno, para as dores.

Figura 7 – Sintoma comum de Chikungunya

Fonte: BandNews FM, 2019

4.3. DENGUE

São conhecidos quatro sorotipos da dengue: DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4,


porém, foi descoberto recentemente o DENV-5, este não é presente no Brasil. A doença é

19
transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, mas também houve registros da
transmissão por transfusão sanguínea.

O ciclo de vida do Aedes aegypti é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e
adulto. A fêmea deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água parada. Dois ou três
dias depois, os ovos viram larvas e logo chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura cerca de 2
dias e, ao término, se transformam em mosquitos adultos.

Seus principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça e atrás dos olhos, fotofobia,
cansaço forte, manchas vermelhas na pele, enjoos e vômitos, dor muscular e dor nas
articulações. Em casos de dengue grave (hemorrágica), há hemorragia intensa, sudorese,
dificuldade respiratória, podendo causar choque hemorrágico, sendo potencialmente letal.

Existe uma vacina contra a dengue aprovada no Brasil, a Dengvaxia. Porém, ela só
pode ser usada em quem já teve contato com a doença anteriormente, em indivíduos de 9 a 45
anos. Apesar disso, a melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito,
eliminando seus possíveis criadouros e se proteger contra sua picada. Como não existe
tratamento específico para a dengue. É fundamental procurar um médico para o devido
tratamento de sintomas, como a febre, e nos casos graves, realizar hidratação por via
intravenosa para a desidratação. É importante lembrar que não se deve tomar medicamentos
por conta própria.

Figura 8 – Cartaz de prevenção contra a dengue

Fonte: Promoção à Saúde do Sepaco Autogestão, 2021

20
4.4. FEBRE AMARELA

A febre amarela (FA) silvestre é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa,
causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade,o vírus é transmitido
pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a
pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já
nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti, a maior frequência da febre amarela
ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando
aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola.

Dentre os sintomas mais comuns, estão a febre alta, dor de cabeça, cansaço, dores
musculares, náuseas e vômitos. Com o avanço da doença, após cerca de 5 dias, ela pode
causar problemas mais sérios e intensos, como insuficiência hepática e renal, hemorragias e
icterícia (pele e olhos amarelados), a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle
da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a
população, não existe um tratamento específico para a doença. Os esforços se concentram no
controle dos sintomas e na limitação das complicações. 

Figura 9 – Olhos amarelados (icterícia)

21
Fonte: Coros Saúde, 2018

5. DOENÇAS COM TRANSMISSÃO VIA VEÍCULO

5.1. VARÍOLA E VARÍOLA BOVINA

Orthopoxvirus variolae, o vírus da varíola bovina (cowpoxvirus) e o vírus vaccínia, A


transmissão da varíola acontece por meio do contato com o vírus, seja por meio do contato
com pessoas infectadas, com objetos que possuem o vírus ou com objetos que pertenceram a
uma pessoa com varíola. O vírus pode sobreviver por até 24 horas em objetos que tiveram
contato com uma pessoa infectada. Seu ciclo de vida é complicado tendo formulários
infecciosos múltiplos, com mecanismos diversos da entrada da pilha.

 Os sintomas iniciais da varíola são bastante similares aos de uma gripe e incluem, por
exemplo, febre, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares, após isso o vírus se espalha pelo
corpo por meio do sistema linfático e surgem manchas avermelhadas por toda parte. Essas
manchas evoluem para pústulas e bolhas repletas de líquido por todo o corpo, inclusive em
locais como a mucosa nasal e a mucosa da boca, nos bovinos. Inicialmente, os sintomas são
pequenas lesões no teto e úbere da fêmea, na sequência surge a formação de crostas e ocorre
a disseminação circular. Já nos machos ocorrem lesões na região interna da coxa e escroto.
Bezerros infectados manifestam as lesões na mucosa oral, a varíola não tem cura e os

22
tratamentos existentes somente aliviam os sintomas da doença, sem a possibilidade de matar
o vírus e impedir, por exemplo, o surgimento das pústulas características. 

 A melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação. Mas como essa é uma
condição considerada erradicada, a vacina contra a varíola não faz parte do calendário regular
de vacinação, nos bovinos também não existe tratamento específico e nem vacina contra a
varíola bovina, somente terapia de suporte. Para o tratamento das lesões indica-se aplicação
de solução iodada glicerina da 10% ou permanganato de potássio 3%; aguardar, no mínimo, 2
horas pós-tratamento para os bezerros serem amamentados, A melhor forma de prevenir a
doença é por meio da vacinação. Mas, como essa é uma condição considerada erradicada, a
vacina contra a varíola não faz parte do calendário regular de vacinação. Em 2018 foi
aprovado o medicamento Tecovirimat que pode ser usado contra a varíola. Apesar da doença
estar erradicada, a sua aprovação aconteceu devido à possibilidade de bioterrorismo.

5.2. POLIOMIELITE

Chamada de pólio ou paralisia infantil, a infecção da poliomielite se dá através da


boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as
condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não
adquiriram completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença. O
Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de alimentos por fezes.
A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao
falar, tossir ou espirrar.

O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca,
garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema
nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo
infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. A
transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem sintomas, náusea, vômito,
constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarreia. Cerca de 1% dos
infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar
sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

23
Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou
seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força
muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido. A doença
deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas
contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições
habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma
habitação também são fatores que favorecem a transmissão da poliomielite. A poliomielite
não tem tratamento específico, mas é indicado ficar em repouso, uso de analgésicos e
ventiladores portáteis.

Figura 10 – Criança com sequela da poliomielite

Fonte: Toda Matéria, 2019

24
25
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Cristina. GRANCHI, Giulia. Sarampo: sintomas, transmissão, como prevenir


e tratar a doença. UOL VivaBem. São Paulo, SP. 2019. Disponível em:
<https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/07/24/sarampo-sintomas-transmissa
o-e-duvidas-sobre-o-surto-e-a-vacina.htm?next=0002H17U4N > Acesso em: 28 de julho de
2021

BEZERRA, Dra Clarisse. Sintomas causados pelo Zika Vírus. Tua Saúde. Portugal. 2019.
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/sintomas-causados-pelo-zika-virus/> Acesso em:
28 de julho de 2021.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. HPV. Brasília, DF. Disponível em:


<https://www.inca.gov.br/> Acesso em: 28 de julho de 2021.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Seminário virtual pelo Dia Mundial sem Tabaco
alerta para riscos do comércio de cigarro eletrônico. Brasília, DF. Disponível em:
<https://www.inca.gov.br/> Acesso em: 29 de julho de 2021.

BRASIL. Ministério Da Saúde. Chikungunya: causas, sintomas, tratamento e prevenção.


Brasília, DF. Disponível em: <https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/chikungunya> Acesso
em: 29 de julho de 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: sintomas, causas, tratamento e prevenção.


Brasília, DF. Disponível em: <https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/dengue> Acesso em:
30 de julho de 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente


Transmissíveis. Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/condiloma
-acuminado-papilomavirus-humano-hpv> Acesso em: 28 de julho de 2021.

26
BRASIL. Ministério da Saúde. O que é HIV. Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv> Acesso em: 29 de julho de 2021.

ESPÍRITO SANTO. Secretaria do Estado da Saúde. Conheça o ciclo do mosquito Aedes


Aegypti e saiba como combatê-lo. Governo do Estado. Vitória, ES. 2019. Disponível em:
<https://mosquito.saude.es.gov.br/Not%C3%ADcia/conheca-o-ciclo-do-mosquito-aedes-aegy
pti-e-saiba-como-combate-lo> Acesso em: 1 de agosto de 2021.

FUNDAÇÃO ROGE. 8 Maneiras de evitar a varíola bovina. Fundação Roge. Delfim


Moreira, MG. 2002. Disponível em:
<https://www.fundacaoroge.org.br/blog/8-maneiras-de-evitar-a-var%C3%ADola-bovina#:~:t
ext=Inicialmente%20os%20sintomas%20s%C3%A3o%20pequenas,as%20les%C3%B5es%2
0na%20mucosa%20oral> Acesso em: 1 de agosto de 2021.

FRAZÃO, Dr. Arthur. Rubéola: o que é, principais sintomas e tratamento. Tua Saúde.
Portugal. 2021. Disponível em:<https://www.tuasaude.com/rubeola/> Acesso em: 2 de agosto
de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Chikungunya: sintomas, transmissão e prevenção.


Fiocruz. Rio de Janeiro, RJ. 2020. Disponível em: <
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao>
Acesso em: 3 de agosto de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Poliomielite: sintomas, transmissão e prevenção.


Fiocruz. Rio de Janeiro, RJ. 2018. Disponível em:
<https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite-sintomas-transmissao-e-prevencao>
Acesso em: 29 de julho de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Zika: sintomas, transmissão e prevenção. Fiocruz. Rio


de Janeiro, RJ. 2020. Disponível em: <
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao> Acesso em:
29 de julho de 2021.

27
HINRICHSEN, Dra Sylvia. Caxumba: sintomas e como se pega. Tua Saúde. Portugal.
2019. Disponível em:<https://www.tuasaude.com/sintomas-de-caxumba/> Acesso em: 30 de
julho de 2021.

HINRICHSEN, Dra Sylvia. Varíola: o que é, sintomas e tratamento. Tua Saúde. Portugal.
2019. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/variola/> Acesso em: 30 de julho de 2021.

HOSPITAL DOS ANIMAIS. Imunodeficiência Felina – FIV. Disponível em:


<https://www.hospitaldosanimais.com/patologias-e-cuidados/gatos/imunodeficiencia-felina>
Acesso em: 1 de agosto de 2021.

HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Herpes. Guia de doenças e sintomas. São


Paulo, SP. 2020. Disponível em: <https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#121>
Acesso em: 1 de agosto de 2021.

HOSPITAL VETERINÁRIO DE SANTA MARINHA. FIV – Vírus da Imunodeficiência


Felina. Portugal. 2021. Disponível em:
<https://www.hospvetsantamarinha.com/blog/fiv-virus-da-imunodeficiencia-felina/> Acesso
em: 30 de julho de 2021.

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS. Dengue. Médicos sem fronteiras. Disponível em:


<https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/dengue?utm_source=adwords_m
sf&utm_medium=&utm_campaign=dengue_comunicacao&utm_content=_exclusao-saude_b
rasil_39923&gclid=Cj0KCQjwl_SHBhCQARIsAFIFRVX3LeLc0jxR5XVGQkVwl6MzENv
VUH1NEn1WC3pPX7MSg3X3rWd_7EsaAv9JEALw_wcB> Acesso em: 2 de agosto de
2021.

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS. HIV/Aids. Disponível em:


<https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/hivaids?utm_source=adwords_m
sf&utm_medium=&utm_campaign=aids_comunicacao&utm_content=_exclusao-saude_brasi
l_39923&gclid=CjwKCAjwgISIBhBfEiwALE19Sf-PzfoNBjGlagifztpvB4jFl-iGQXYElDnp
qmdH_Y2P5gkkVFVbeRoCm5IQAvD_BwE> Acesso em: 27 de julho de 2021.

28
MEŠTROVIĆ Dr. Tomislav. Causa Da Varíola. News Medical Life Sciences. Disponível
em: <https://www.news-medical.net/medical/authors/tomislav-mestrovic> Acesso em: 27 de
julho de 2021.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Febre Amarela. Minas Gerais. 2021.
Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/febreamarela#sintomas> Acesso em: 26 de
julho de 2021.

PARANÁ. Secretaria Da Saúde. Febre Amarela. Governo do Estado. Paraná. Disponível


em: <https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Febre-amarela> Acesso em: 26 de julho de 2021.

REDE DOR SÃO LUIZ. Varíola. Rede Dor São Luiz. São Paulo, SP. 2020. Disponível em:
<https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/variola> Acesso em: 26 de julho de 2021.

SBD. Herpes. Rio de Janeiro, RJ. Disponível em:


<https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/> Acesso em: 26
de julho de 2021.

SBIM. Família. Vacina Dengue. Sociedade Brasileira de Imunizações. 2020. Disponível em:
<https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-dengue> Acesso em: 27 de
julho de 2021.

SBP SITE. Febre Amarela. SBP. 2021. Disponível em:


<https://www.sbpprotege.com.br/proteja-se/doencas/febre-amarela?gclid=CjwKCAjwuvmH
BhAxEiwAWAYj-M-IIyXcYbUKiZ048G-bkb4KQbiUfzX5dZGu7gGfKgQYjLwtETZu7Bo
CV38QAvD_BwE&gclsrc=aw.ds> Acesso em: 28 de julho de 2021.

SORRILOGIA. Herpes Labial: o que é? Como surge? Quais são os sintomas? Qual é o
melhor tratamento? Saiba tudo sobre o assunto. 2021. Disponível em:
<https://sorrisologia.com.br/w/herpes-labial-o-que-e-como-surge-quais-sao-os-sintomas-qual-
e-o-melhor-tratamento-saiba-tudo-sobre-o-assunto_a10216> Acesso em: 26 de julho de 2021.

29
TAVARES, Rodolfo. A epidemia do preconceito: a trajetória HIV/Aids no Brasil.
Empoderados. 2018. Disponível em: <
https://empoderadxs.com.br/2018/12/01/a-epidemia-do-preconceito-a-trajetoria-do-hiv-aids-n
o-brasil/> Acesso em: 29 de julho de 2021.

TORTORA, Gerard J., FUNKE, Berdell R., CASE, Christine L. Microbiologia. 12ª Edição.
Porto Alegre: Artmed, 2017.

WALDMAN, Marcio. Tudo sobre: Parotidite. Petlove. São Paulo, SP. 2020. Disponível em:
<https://www.petlove.com.br/conteudo/saude/doencas/parotidite> Acesso em: 28 de julho de
2021.

30

Você também pode gostar