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NATAL/RN
2022
Sumário
1.1 Introdução 3
1.2 Objetivo 6
1.3 Materiais 6
1.4 Procedimento experimental 6
1.4.1 Etapa A - Preparo das soluções 6
1.4.2 Etapa B - Determinação de λmax 7
1.4.3 Etapa C - Obtenção da curva de calibração (teste da Lei de Lambert- 7
Beer) 7
1.4.4 Etapa D - Acompanhamento da Cinética de Reação do CV 7
1.4 Resultados 8
1.5 Conclusão 15
1.6 Referências 16
1.1 Introdução
v = velocidade da reação;
aA + bB ⇌ cC + dD
Seja a lei da velocidade dessa reação dada por:
v = k . [B]b
Nesse caso, a ordem global dessa reação será igual a “b”, a ordem da reação em
relação ao reagente “B” também será igual a “b” e, em relação ao reagente “A”, será igual a
zero. Lembrando que α + β = ordem global da reação.
A absorbância medida será do cristal de violeta que irá caindo com o passar do tempo,
visto que sua concentração vai diminuindo. Desta reação podemos escrever a lei da
velocidade que será:
-d[CV ]= k[HO−]m[CV ]n
dt
Utilizando uma concentração inicial do íon hidróxido proveniente do hidróxido de
sódio em excesso, isto é, concentração essa muito maior do que a do cristal violeta, a partir
disso, pode-se então, utilizar o método de isolamento da base, visto que a concentração dessa
permanecerá praticamente a mesma concentração inicial, e então pode-se lidar com a ordem
de reação do outro reagente (CV). Feito isso, a equação da lei da velocidade é resumida à:
-d[CV ]= k2[CV ]n
dt
em que k2= k[HO−]m. Como no experimento em questão serão utilizados duas concentrações
de base diferentes, então teremos:
ki2 = k[HO−]i m
kii2 = k[HO−]ii m
Em que, sabendo o kii2 e ki2 pode-se encontrar a ordem de reação referente a reação
aqui estudada.
O método diferencial pode ser aplicado a essa nova lei de velocidade para a situação
aqui estudada, onde a velocidade (v) são as derivadas (−d[CV ]/dt). Aplicando o logaritmo na
equação acima, tem-se:
A figura logo abaixo mostra a concentração do reagente com o passar do tempo, nele
percebemos que a concentração vai diminuindo tendendo a zero, como é o caso do cristal de
violeta que terá sua decomposição estudada neste experimento.
Para saber a velocidade de reação basta aplicar a diferencial em cada ponto que liga
os pares ordenados do gráfico acima através da equação:
v = -d[CV ]
dt
1.2 Objetivo
Determinar a ordem global da reação entre o cristal violeta e o hidróxido, e sua constante
cinética.
1.3 Materiais
Beer)
Num balão de 50 mL foi diluído 10 mL da solução estoque de cristal violeta com água
destilada. Posteriormente num segundo balão (50 mL) foi diluído 4 mL de solução 0,1 mol/L
de NaOH. Então foi transferida a solução de NaOH preparada para um frasco de erlenmeyer e
a solução de cristal violeta para uma proveta de 50 mL. Depois foi adicionada a solução
contida na proveta (cristal violeta) à solução de NaOH, acionando o cronômetro. Foi agitado
levemente a mistura reacional para que fosse homogeneizada e transferida rapidamente para a
cubeta do espectrofotômetro. Então foi colocada a cubeta no aparelho e efetuada a primeira
leitura em t = 30 s. Foram realizadas leituras de absorbância de 30 em 30 s durante 15
minutos e repetido a cinética dobrando-se a concentração inicial da solução de NaOH.
1.4 Resultados
Comprimento de
Absorbância A
onda (nm)
500 0,341
510 0,405
520 0,464
530 0,510
540 0,554
550 0,601
560 0,646
570 λmax 0,673
580 0,644
590 0,549
600 0,411
610 0,270
620 0,166
Fonte: Arquivo pessoal.
A metodologia citada logo acima foi repetida, mas agora para uma nova variação do
comprimento de onda. Para isso foi selecionado o comprimento de onda λ = 500 nm, o foi
calibrado o espectrofotômetro para 100% de transmitância (ou 0 de absorbância) com o
“branco”, segundo instruções contidas no manual, ou seja, em 500 nm foi zerado a solução
branco.
Comprimento de
Absorbância A
onda (nm)
560 0,644
562 0,653
564 0,660
566 0,668
568 0,671
570 λmax 0,673
572 0,668
574 0,666
576 0,657
578 0,657
580 0,645
Fonte: Arquivo pessoal.
Esse comprimento de onda máximo (570 nm) foi identificado para ser usado como
padrão de medida para então encontrar as respectivas absorbâncias para as diferentes
soluções devidamente identificadas no início do procedimento, sendo analisadas as
absorbâncias com a passagem do tempo para as cinco soluções como está descrito na Tabela
3. Nesta tabela está contida a concentração do cristal violeta para as cincos soluções, sendo
que essa concentração foi calculada a partir da fórmula da diluição: C1 . V1= C2 . V2
1 0,237 1,52x10-6
2 0,401 3,05x10-6
3 0,673 4,57x10-6
4 0,791 6,096x10-6
5 0,972 7,62x10-6
Fonte: Arquivo pessoal.
Tabela 4: Relação da Absorbância (A) x Tempo (s) x [CV] x ln[v]/ para a Concentração de
NaOH em 0,10 mol/l
Tabela 5: Relação da Absorbância (A) x Tempo (s)/ para a Concentração de NaOH em 0,20
mol/l
Tabela para concentração de NaOH em 0,20 mol/l
ln(1,61)= m.ln(2)
m= 0,69
Ou aproximadamente 0,7.
Substituindo os valores:
7,88x10-10= K(0,20)0,7
K= 2,43x10-9
Por fim, podemos obter a ordem da reação que parte da equação da velocidade geral que está
descrita logo abaixo.
v = k[HO−]1[CV ]0,7
Como a ordem da reação nada mais é do que o somatório dos expoentes das
concentrações dos reagentes, como comentado anteriormente na introdução deste trabalho,
logo, a ordem da reação será 1,7. Arredondando esse valor, temos que a ordem da reação será
igual a 2.
1.5 Conclusão
Por fim, concluímos que com a metodologia adotada foi possível alcançar os
objetivos dessa prática ao determinar a ordem global da reação entre o cristal violeta e o
hidróxido, bem como sua constante cinética.
1.6 Referências
[01] ISBN 978-85- 216-1600-9. ATKINS, P.; DE PAULA, J. Atkins, física-química. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.