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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5739 Terocira edigao 30.05.2018 Concreto — Ensaio de compressao de corpos de prova cilindricos Concrete — Compression test of cylindrical specimens A, Associacto: Namero de referéncia Git 28 er TECNICAS paginas © ABNT 2018, ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 “Todos 0s cirelios reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publcapSo pode ser reproduzida ou utlzada por qualquer meio, eletOnico ou mecnico, inciindo fotocdpia e micratime, sem permissso por escrito da ABNT. ABNT ‘AvTreze de Malo, 13 -28° andar 2003-901 - Rio Ge Janeiro - RJ Tel: + 8521 9974-2300 x: +55 21 3974-2346, abnt@abnt org be wivwabnt org br ii ‘©ABNT 2018 - Todos os dios reservados ABNT NBR 5739:2018 Sumario Pagina Prefacio 1 Escopo.. 2 Referéncias normativas. 3 34 3a4 3.4.2 Pratos de compressio.. 3.1.3 Prato inferior. 344 3.1.58 Calibracao. 32 Paquimetr 4 Preparo dos corpos de prova 5 6 62 —_Apresentagao dos resultados ‘Anexo A (informativo) Tipo de ruptura de corpos de prove ‘Anexo B (informativo) Avaliacao estatistica de desempenho do ensaio .. Figuras Figura A.1 - Tipo A-Cénica e c6nica afastada em 25 mm do capeamento... Figura A.2 - Tipo B - Conica e bipartida e cénica com mais de uma particao... Figura A.3 — Tipo C — Coluna com formagio de COM@S.n1.nnmsnnnnsntnnnnnnnnnnnnnnnnnnn Figura A.4 — Tipo D - Cénica e cisalhada... Figura A.5 - Tipo E - Cisalhada Figura A.6 - Tipo F — Fraturas no Topo elou na base abaixo de capeamento Figura A.7 - Tipo G - Similar ao tipo F - com fraturas préximas ao top Tabolas Tabola 1 - Tolerdncia para a idade de onsaio. Tabela 2 ~ Fator de correcdo hit Tabela B.1 ~ Coeficiente dp. Tabela B.2 — Avaliacao do ensaio pelo coeficiente de variagao dentro do ensaio eee ‘©ABNT 2018 - Todos 08 cretos reservados ii ABNT NBR $739:2018 Prefacio A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) @ 0 Foro Nacional de Normalizagao. ‘As Normas Brasileiras, cujo conteudo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas ‘no tema objeto da normalizagao. (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A.ABNT chama a atengdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Notmas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os orgaos responsaveis pelos Regulementos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, ‘A ABNT NBR 5739 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNTICB-018), pela Comissao de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-018:300.002). (© Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 13.03.2018 a 13.05.2018, Esta segunda edigao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 5739:2007), a qual foi tecnica- mente revisada. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard specifies the compression test method for cylindrical specimens of concrete molded in accordance with ABNT NBR 5738 and core extracted according to ABNT NBR 7680-1, v (©ABNT 2018 Todos os datos resonacos NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5739:2018 Concreto — Ensaio de compressao de corpos de prova cilindricos 1 Escopo Esta Norma especifica 0 método de ensaio para a determinago da resisténcia a compressao de corpos de prova cilindricos de concreto moldados conforme a ABNT NBR 5738 e testemunhos extraidos conforme a ABNT NBR 7680-1. 2. Referéncias normativas ‘Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis a aplicagéio deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto ~ Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 7680-1, Conoreto ~ Extraeao, preparo, ensaio e anélise de testemunhos de estruturas de concreto - Parte 1: Resisténcia a compressao axial ‘ABNT NBR 9479, Argamassa e concrefo ~ Cémaras limidas e tanques para cura de corpos de prova ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland ~ Preparo, controle, recebimento e aceitagéo ~ Procedimento ‘ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metdilicos — Calibragdio e verticagao de maquinas de ensaio estatico uniaxial ~ Parte 1: Maquinas de ensaio de tragao/ compressao — Calibragéo do sistema de medicao de fora 3 Aparelhagem 3.1. Maquina de ensaios 3.1.1 Generalidad 3.1.1.1 A maquina de ensaios deve atender aos valores maximos admissiveis determinados pela ABNT NBR ISO 7500-1 3.1.1.2 Para laboratérios de ensaio, a maquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratorios instalados em obras ou centrais de concreto, admite-se a utlizacao de maquina de ensaio classe 2 3.1.1.3 Aestrutura de aplicacao de forca deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicacao controlada da forga sobre 0 corpo de prova colocado entre os pratos de compressao. O prato que se desioca deve ter movimento na direcao vertical, coaxial ao prato fixo. 3.1.1.4 0 corpo de prova cilindrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, ‘seu e'xo coincida com 0 da maquina, fazendo com que a resultante das foreas passe pelo centro, 3.1.1.5 O acionamento deve ser por meio de qualquer fonte estavel de energia, de modo a propiciar ‘uma aplicagao de forca continua e isenta de choques. @ABNT 2018 Todos os detos reservados 1 A. ABNT NBR 5739:2018 3.1.1.6 Ataxa de aplicacao de forga fixa ou ajustavel ao longo do ensaio deve atender ao prescrito em 5.6. Devem ser previstos meios para a obtencao de taxas menores, compativeis com os métodos utlizados para a verificagao da escala de forca. 3.1.1.7 Amaquina deve permit o ajuste da distancia entre os pratos de compressao antes do ensaio, ‘com deslocamentos que superem a altura do corpo de prova em no minimo 15 mm. O ajuste pode ser feito por meio de um mecanismo da maquina, independentemente do sistema de aplicacao de forca NOTA 0 ajuste da distancia entre os pratos de compresséo visa facilitar a introducdo e 0 alinhamento do corpo de prova entre os pratos, de forma que o ensaio se desenvolva dentro dos limites do curso uti do equipamento. 3.1.1.8 0 sistema de medigao de forca pode ser analogico ou digital. Em ambos os casos deve ser previsto um meio de indicagdo da forga maxima atingida que possa ser lida apés a realizacdo do ensaio. A resolugao da escala deve atender & especificada para a classe da maquina de ensaio. 3.1.2 Pratos de compressio 3.1.2.1 A maquina deve ser equipada com dois pratos de ago, cujas superficies de contato com © corpo de prova tenham sua menor dimensao 4 % superior ao maior diametro do corpo de prova que deve ser ensaiado. 3.1.2.2 As superficies de contato dos pratos de compressdo devem apresentar desvio maximo de planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diametro dos pratos. Para pratos com didmetro menor, 0 desvio maximo de planicidade deve ser de 0,05 mm. 3.1.2.3 Os pratos de compressao devem ser fabricados com no maximo metade da tolerancia ‘estabelecida em 3.1.2.2. Adureza superficial destes deve ser de no minimo 55 HRC (55 Rockwell C). 3.4.3 Prato inferior 3.1.3.1 O prato inferior deve ser removivel, a fim de permitir a manuten¢ao das condigoes da superficie, 3.4.3.2 As suas superficies superior e inferior devem ser paralolas entre si, ndo podendo apresentar ‘espessura menor que 10 mm ou 10 % do maior didmetro do corpo de prova a ser ensaiado. Depois de repetidas operagdes de recondicionamento da superficie, deve ser tolerada espessura de no minimo 90 % destes valores. 3.1.3.3 O prato, quando apoiado ou fixado maquina, deve apresentar rigidez tal que a maxima deformagao a qual deve ser submetido durante o ensaio nao ultrapasse 25 % da tolerancia de planicidade especificada em 3.1.2.2. 3.1.3.4 Com a finalidade de auxiliar na centralizago do corpo de prova, 0 prato inferior pode apresentar um ou mais circulos concéntricos de referéncia, gravados, com centros na intersegao desta superficie com o eixo vertical da maquina. O diametro do circulo externo deve ser 4 mm superior ‘a0 do corpo de prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade no superior a 0,7 mm ¢ largura nao superior a 1,0. mm, 3.1.3.5 Demodoa atender ao disposto em 3.1.1.7, deve ser permitida a utilizacao de calcos metalicos posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da maquina. Estes calgos devem obedecer aos mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior. A (© ABNT 2018 Todos o dees reservados ABNT NBR 5739:2018 3.1.3.6. A face do prato inferior em contato com o corpo de prova deve ser perfeitamente perpen- dicular ao eixo da maquina e permanecer nessa condigao durante todo o ensaio, 3.1.4 Prato superior de compressio 3.1.4.1 O prato superior deve ser provido de articulacdo, tipo rétula esférica. O diametro da rétula deve ser no minimo 0 diametro do corpo de prova a ser ensaiado. A informagao referente ao diametro da rétula deve constar na especificagao do equipamento do fabricante. 3.1.4.2 O centro da calota esférica deve ser situado na intersegdo do elxo vertical da maquina com a superficie de contato do prato com o corpo de prova. O afastamento maximo permitido aps Sucessivos recondicionamentos do prato deve ser de + 5 %, 3.1.4.3 Se 0 didmetro da esfera for menor que 0 do corpo de prova, a porcao do prato que se estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior a diferenga entre os raios da esfera e do corpo de prova 3.1.4.4 As pecas macho e fémea do assentamento esférico da rétula devem ser fabricadas de tal forma que as superficies em contato nao sofram deformacao permanente depois de repetidos usos, até a capacidade de forca especificada para 0 equipamento. 3.1.45. 0 conjunto deve permitir movimentacao livre minima de 4° em qualquer direcdo, quando submetido a uma fora inicial de acomodagao de 0, 1% da forca estimada de ruptura. 3.1.4.6 Apés a aplicagao de uma pequena forca inicial de acomodacao, 0 prato néo pode mais se movimentar em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio. Para isso, as superficies de assentamento esférico da rétula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina ‘camada de dleo lubrificante mineral comum, nao sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes que contenham aditivos para alta pressao de contato, 3.4.5. Calibragao A calibragao da maquina de ensaio deve ser feita conforme prescrito na ABNT NBR ISO 7500-1, sob condigées normais, em intervalos néo maiores que 12 meses. Entretanto, recomenda-se que seja executada uma calibragdo extraordindria sempre que se suspeitar da existéncia de erro, ou quando for realizada qualquer operagao de manuten¢ao, ou quando a maquina for deslocada, 3.2. Paquimetro 3.2.1 paquimetro utlizado para a determinagao das dimensées deve apresentar faixa nominal compativel com a dimensao basica do corpo de prova. 3.2.2 Sua resolucao deve ser melhor ou igual a 0,1 mm, 3.2.3 O paquimetro deve ser calibrado em intervalos no maiores que 24 meses. NOTA uso constante pode provocar desgaste por abrasio na face de medicao externa do paquimetro, ‘ocasionando erros na medida. A calibragao no intervalo de tempo recomendado em 3.2.3 6 a forma adequada de detectar o problema. 4 Preparo dos corpos de prova 4.4 Os corpos de prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 5738. ABI Z018- Todos oF ates reservados 3 ABNT NBR 5739:2018 4.2 Os testemunhos de estrutura de concreto endurecido devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 7680-1. 4.3 Até a idade de ensaio, os corpos de prova e testemunhos devem ser mantidos em processo de cura Umida ou saturada, nas condigdes preconizadas, conforme o caso, pelas ABNT NBR 5738, ABNT NBR 7680-1 e ABNT NBR 9479. 4.4 Antes da execugao do ensaio, devem ser preparadas as bases dos corpos de prova e teste- munhos, de acordo com o estabelecido nas ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 7680-1, respectivamente. ‘Apés a preparagao das bases, deve-se garantir que 0s corpos de prova e testemunhos mantenham ‘sua condigao de cura. 4.8 Os corpos de prova e testemunhos a serem ensaiados devem atender & relacdo altura/diametro (hid) nunca maior do que 2,08. Caso esta relacdo seja menor que 1,94, efetuar as correcdes descritas om 6.1.2. NOTA Recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possivel, imediatamente apés a remocdo do corpo de prova ou testemunho do seu local de cura. NOTA2 Dependendo do tipo de capeamento ullizado, pode-se optar pela preparago antecipada das bases dos corpos de prova e testemunhos. 5 Execugao do ensaio 5.1. Determinar o diametro a ser utilizado para 0 calculo da érea da segao transversal com exatido de + 0,1 mm, pela média de dois dimetros, medidos ortogonaimente na metade da altura do corpo de prova ou testemunho, 5.2 Determinar a altura do corpo de prova ou testemunho, que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal, com exatido de 0,1 mm, incluindo o capeamento. NOTA Caso seja realizado o controle geométrico dos moldes conforme espectficado na ABNT NBR 5738, pode-se dispensar a medizao do diémetro e da altura de corpos de prova moldados, adotando-se as dimens6es nominais destes, desde que soja atendido o intervalo da relagao hid entre 1,04 e 2,06. 5.3 Os corpos de prova devem ser rompidos @ compressdo em uma dada idade especificada, com as tolerancias de tempo descritas na Tabela 1. No caso de corpos de prova moldados de acordo com a ABNT NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momento da moldagem. Tabela 1 - Tolerancia para a idade de ensaio Tolerancia permitida h 24h 08 3d 2 74 6 28d 24 63d 36 sid 43 NOTA Para outras dads de ensaio a toleréncia deve ser obtida por interpolagdo. 4 (@ABNT 2018 Todos 0s dos reservasos ABNT NBR 5739:2018 5.4 Antes de iniciar 0 ensaio, as faces dos pratos e do corpo de prova ou testemunho devem ser limpas e secas, antes destes serem colocados em posigao de ensaio. O corpo de prova ou testemunho deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com 0 auxilio dos circulos concéntricos de referéncia, observando-se o sentido de moldagem. Quando 0 topo e a base dos corpos de prova forem submetidos a desgaste por abrasdo, indicar a orientago de moldagem do corpo de prova, de forma inequivoca. 5.5 Aescala de forca escolhida para o ensaio deve ser tal que a forca de ruptura do corpo de prova ‘0 testemunho ocorra no intervalo em que a maquina foi calibrada, 5.8 0 carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com a velocidade de carregamento de (0,45 + 0,15) MPals. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante durante todo 0 ensaio, 5.7 O carregamento s6 deve cessar quando houver uma queda de forga que indique a ruptura, 6 Resultados 6.1 Calculo da resistencia 6.1.1 Aresisténcia a compressao deve ser calculada pela expressao a seguir: 6.1.2 No caso de corpos de prova com relagdo hid menor do que 1,94, multiplicar a forga F pelo fator de corrego correspondent ao hid encontrado, conforme a Tabela 2. Tabela 2 Fator de correcao hid Relagao hid 2,00 | 1,75 | 1,50 | 1,25 | 1,00 Fator de corregao | 1,00 | 0,98 | 0,96 | 0,93 | 0,86 NOTA. Valores intermedidrios podem ser obtidos por interpolacSo linear, ‘Com aproximacao de centésimos. 6.1.3 O resultado da resisténcia & compressao deve ser expresso em megapascals (MPa), com trés algarismos significativos. 6.1.4 Com 0 objetivo de avaliar a eficiéncia das operagdes de ensaio, encontram-se tabulados no ‘Anexo B 08 niveis de classificagao em fungao do coeficiente de variagao dentro do ensaio obtido segundo metodologia adotada. Esta classificagao tem por finalidade a melhoria dos processos de fensaio do laboratério, evidenciada pela redugdo da dispersdo. A divulgacdo da classificagao é facultativa ‘©ABNT 2018 Todos os des reservados 5 ABNT NBR 5739:2018 6.2 Apresentacao dos resultados 6.2.1 relatério de ensaio de corpos de prova moldados segundo a ABNT NBR 5738 deve conter no minimo as seguintes informagées: 2) _ndmero de identiticagao do corpo de prova; b) data de moldagem: ©) idade do corpo de prova: 4) data do ensaio; €) dimensses dos corpos de prova; {) tipo de capeamento empregado; 9) classe da maquina de ensaio; h) resultado de resistencia & compresséo individual dos corpos de prova; i) resultado de resisténcia a compressao do exemplar, conforme a ABNT NBR 12655 (opcional); |) tipo de ruptura do corpo de prova (opcional) (Anexo A), NOTA Quando a ispersao entre resultados de um mesmo exemplar fr significativa, convém investigar 0 tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem ser identifcados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma dispersao significativa, a ruptura enquadra-se 10s tipos F e G do Anexo A 6.2.2 Aapresentacao dos resultados de testemunhos extraidos deve estar de acordo com o pres- ccrito na ABNT NBR 7680-1. 6 ‘©ABNT 2018 Tosos 0s detosresenades ABNT NBR 5739:2018 Anexo A (informativo) Tipo de ruptura de corpos de prova Figura A.1 - Tipo A- Cénicae cénica afastada em 25 mm do capeamento Figura A.2 - Tipo B ~ Cani @ cénica com mais de uma partigao Figura A.3 - Tipo C— Coluna com formagao de cones Figura A.6 — Tipo F ~ Fraturas no Topo lou na base abaixo do capeamento ‘@ABNT 2018 Tacos os retos reservados Figura A.4 — Tipo D — Cénicae cisalhada Figura A.5 - Tipo E — Cisalhada Figura A.7 - Tipo G - Similar ao tipo F — ‘com fraturas préximas ao topo ABNT NBR 5739:2018 Anexo B (informativo) Avaliacao estatistica de desempenho do ensaio B.1__Este Anexo apresenta um procedimento para uma avaliagao estatistica dos resultados obtidos no ensaio de resisténcia & compresséio quanto & sua disperstio, em fungo das operagdes de ensaio. B.2 Para execugao desta anélise, recomenda-se que a amostra tenha dez ou mais exemplares € 08 exemplares tenham dois ou mais corpos de prova. B.3 _Aamplitude de valores de resisténcia de um exemplar é a diferenga entre o maior eo menor resultados dos corpos de prova que representam este exemplar. B.4 _Aestimativa do desvio-padrao dentro do ensaio (se) ¢ obtida a partir da média das amplitudes dos valores de resisténcia de todos os exemplares da amostra. A amplitude de cada exemplar deve ser dividida pelo coeficiente dp, relacionado na Tabela B.1, correspondente ao numero de corpos de prova que o compdem, de acordo com a seguinte equacao: yA dan Se onde ‘A\ 6a amplitude de valores de resisténcia, expressa em megapascals (MPa); 1 6ontmero de exemplares da amostra, Tabela B.1 - Coeficiente dz Quantidade de corpos de prova csecien 4,128 1,693 2,059 2,326 2,534 oaseon B.5 0 cdlculo do coeficiente de variacao dentro do ensaio (cve), expresso em porcentagem (%), 6 feito dividindo-se 0 desvio-padréo obtido em B.4 pela resisténcia média (fem) dos exemplares dda amostra, de acordo com a seguinte equagao: Ve = F100 B.6 A avaliagdo da eficiéncia das operagées de ensaio é feita pelos conceitos atribuidos ao Coeficiente de variagaio dentro do ensaio (cve), conforme os niveis determinados na Tabela B.2. 8 ‘©ABNT 2018 - Todos 08 deitos reserves ABNT NBR 5739:2018 Tabela B.2 ~ Avaliacao do ensaio pelo coeficiente de variacao dentro do ensaio Coeficiente de variacao (cve) % Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Nivel 4 Nivel 5 Excelente Muito bom Bom Razoavel Deficiente ove $3.0 3,0 6.0 ‘©ABNT 2018 - Todos os dretos reservados

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