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Reciclagem de metal duro ganha espaço
A re ciclage m de m e tal duro utilizado nas fe rram e ntas de corte com e ça a ganhar m ais
de staque no ce nário m undial ne ste m om e nto e m que o m undo busca cada ve z m ais
alte rnativas para re duzir o im pacto am bie ntal. A utilização do m e tal duro re ciclado na
produção de fe rram e ntas de corte garante m e nor consum o de e ne rgia e re dução
significativa das e m issõe s de carbono.
Um a e m pre sa que inve ste no uso de m até ria-prim a re ciclada é a Sandvik , que de sde a
dé cada de 90 m anté m um am plo program a de re ciclage m de fe rram e ntas de m e tal duro
e m âm bito global. R e sultado de ste program a, hoje , ce rca de 40% do tungstê nio utilizado
nas fe rram e ntas da Sandvik Tooling são originados de m ate rial re ciclado. A e m pre sa
de se ja aum e ntar cada ve z m ais a utilização de m até ria-prim a re ciclada e m se us produtos
de m e tal duro.

A Sandvik paga pe lo m ate rial a se r re ciclado, ge re ncia e re aliza toda a logística e nvolvida.
No Brasil, o program a é re alizado pe la Sandvik C orom ant, que e stim a que m ais da
m e tade das fe rram e ntas de corte de m e tal duro que com e rcializa no país, de pois de
usadas, são de stinadas à re ciclage m .

C onform e R icardo C hagas, supe rvisor de se rviços a clie nte s e líde r local do Proje to de
R e ciclage m da Sandvik , o program a é aplicado no Brasil de sde 1996. “A Sandvik e nvia
um a proposta de com pra de acordo com o volum e e o tipo de m ate rial. Pode m os faze r a
proposta para pagam e nto (faturado 10 dias), de sconto e m duplicadas ou m e sm o troca por
produtos”, e x plica. “Firm am os contratos com e m presas com as quais nos
com prom e te m os a com prar 100% da sucata de m e tal duro ge rada”, com ple m e nta.

De acordo com o e x e cutivo, a e m pre sa não faz distinção e com pra produtos usados de
m e tal duro de todas as m arcas. “Com pram os a sucata, forne ce m os e m balage ns
ade quadas para acom odação e m anuse io, e re tiram os (o m ate rial a se r re ciclado) e m todo
o te rritório brasile iro”, afirm a.

C hagas conta que toda a re de re lacionada com a com ercialização dos produtos da Sandvik
C orom ant (canal de ve ndas dire tas e re de de distribuidore s) é e stá e nvolvida no program a
que é batizado no Brasil de C once ito de Re ciclage m Corom ant (C RC ). De acordo com o
e x e cutivo, há um a facilidade m aior de prospe cção nas e m pre sas que de se nvolve m
políticas de pre se rvação do m eio am bie nte . “A se riedade e o com prom e tim e nto com a
qual a Sandvik C orom ant ge re ncia e ste proje to dá aos clie nte s a ce rte za da de stinação
final (ade quada) do m ate rial”, e x plica.

A e m pre sa que forne ce a sucata de m e tal duro para a Sandvik pode re ce be r todas as
inform açõe s e e statísticas re fe rente s à re ciclage m do m e tal duro. Tais inform açõe s pode m
se r e x igidas para ate star a re alização dos program as de pre se rvação am bie ntal.

Proce sso - Um inse rto de m e tal duro usado conté m 97% do m e tal duro original. A
re cupe ração do m ate rial é re alizada na planta da Sandvik Tooling - com ce rtificaçõe s
am bie ntal e de qualidade - e m C hiplun, na Índia.

O proce sso de re ciclage m produz inicialm e nte pó de m e tal duro que conté m carbone to de
tungstê nio e cobalto, e ntre outros. Grosso m odo, acre sce ntando pe que nas quantidade s de
aditivos se te m o pó que pode se r novam e nte pre nsado na form a de inse rtos. C om a
utilização de m e tal duro re ciclado é possíve l re duzir o consum o de e ne rgia e m ce rca de
75%, com um a dim inuição aprox im ada de 40% das e m issõe s de dióx ido de carbono.Em
nove m bro de 2008, a Sandvik Mining and C onstruction am pliou a unidade de C hiplun para
pôr e m ope ração um proce sso para se parar o m e tal duro e o aço dos bits de brocas (drill
bits). O m etal duro é se parado do aço nas brocas usadas e e nviado para a planta já
e x iste nte de re ciclage m de m e tal duro. O que re sta das brocas é o aço de alta qualidade
que é com e rcializado e utilizado para a produção de novos aço.

Fonte: IPESI

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