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Autores
Pedro Paulo Pamplona Bomfim
Manoel Benedito Serra da Costa
2013
[
BOMFIM, Pedro Paulo Pamplona; COSTA, Manoel Benedito
Serra da.Corrosão. Duque de Caxias: Escola Técnica Atenew,
2013, p.104.
1ª impressão
[
D
14.1. Polarização. -------------------------------------------------------------------------------- 29
14.2. Polarização Por Concentração. -------------------------------------------------------- 30
14.3. Polarização Por Ativação. -------------------------------------------------------------- 30
Figura 14-Curva de TAFEL –sobre voltagem em função da densidade se corrente. ---- 30
14.4. Polarização Ôhmica. --------------------------------------------------------------------- 31
14.5. Passivação. --------------------------------------------------------------------------------- 31
Figura 15-Taxas de corrosão de um metal passivavel. -------------------------------------- 32
Figura 16-Taxas de corrosão de um metal não passivavel. --------------------------------- 32
14.5.1. Curvas de Polarização. ---------------------------------------------------------------- 32
14.5.2. Método Galvanostático. --------------------------------------------------------------- 32
14.5.3 Método Potenciostático. ---------------------------------------------------------------- 32
Figura 17-Potencial anodico e catódico. ------------------------------------------------------- 33
Figura 18-Curva de polarização Anódica e Catódica. --------------------------------------- 33
Figura 19-Curva de polarização Anódica para metal apresenta transição ativa/passiva. 34
15. VELOCIDADE DE CORROSÃO. ------------------------------------------------------ 34
15.1. Influencia de Outros Fatores na Velocidade de Corrosão. ----------------------- 35
• Aeração do meio corrosivo. ---------------------------------------------------------- 35
• pH de eletrólito. ------------------------------------------------------------------------- 35
• Temperatura. ---------------------------------------------------------------------------- 35
• Efeito da velocidade. ------------------------------------------------------------------- 35
Figura 20-Efeito do pH na velocidade de corrosão. ------------------------------------------ 35
Figura 21-Efeito do pH na velocidade do metal/eletrolítico na corrosão do aço em
35
agua do mar. ---------------------------------------------------------------------------------------
16. FORMAS DE CORROSÃO. ------------------------------------------------------------- 36
• Corrosão uniforme. -------------------------------------------------------------------- 36
• Corrosão por placas. ------------------------------------------------------------------- 36
• Corrosão alveolar. ---------------------------------------------------------------------- 36
• Corrosão por pite. ---------------------------------------------------------------------- 36
• Corrosão intergranular ou intercristalina. ---------------------------------------- 36
• Corrosão transgranular ou transcristalina. --------------------------------------- 36
17. TAXAS DE CORROSÃO. --------------------------------------------------------------- 37
17.1.1 Tipos de Corrosão. ---------------------------------------------------------------------- 38
17.1.2 Corrosão Uniforme. -------------------------------------------------------------------- 38
Figura 22 - Corrosão uniforme: (b); (d) e (e). Vista de provadores de corrosão. Nota-
39
se a corrosão por célula oclusa na região de fixação. ----------------------------------------
Figura 22.1 - Podemos observar a corrosão uniforme em componentes de uma torre
de destilação atmosférica de uma refinaria de petróleo. Tanto o aço carbono quanto o
39
monel sofreram intensa corrosão, o que causou uma acentuada perda de espessura dos
materiais. -------------------------------------------------------------------------------------------
17.1.3 Corrosão Por Pites. --------------------------------------------------------------------- 39
Figura 23-Microscopia de corte transversal de uma chapa em inox(esquerda) e um
40
tubo em aço carbono(direita) com corrosão por pite. ----------------------------------------
4
17.2. Corrosão Por Concentração Diferencial. -------------------------------------------- 40
17.2.1 Corrosão Por Concentração Iônica Diferencial. ---------------------------------- 40
17.2.2 Corrosão Por Aeração Diferencial. -------------------------------------------------- 40
17.2.3 Corrosão Em Frestas. ------------------------------------------------------------------ 41
17.2.4 Corrosão Filiforme. --------------------------------------------------------------------- 41
17.2.5 Corrosão Galvânica. -------------------------------------------------------------------- 41
17.2.6 Corrosão Seletiva. ----------------------------------------------------------------------- 41
17.2.7 Corrosão Grafética. --------------------------------------------------------------------- 41
17.2.8 Corrosão Por Dezincificacao. --------------------------------------------------------- 42
17.2.9 Corrosão Atmosférica Sob Isolamento Térmico – CASI. ----------------------- 42
17.3. Mecanismos da CASI. ------------------------------------------------------------------- 43
18. EFEITOS DA ÁGUA, CONTAMINANTES E TEMPERATURA. -------------- 43
18.1. Contaminantes da Água sob isolamento. -------------------------------------------- 44
18.2. Efeito da Temperatura. ----------------------------------------------------------------- 44
18.3. Efeitos do Tipo Isolamento. ------------------------------------------------------------- 45
19.PAPEL DOS MATERIAIS DE BARREIRA PARA A
45
IMPERMEABILIZAÇÃO CONTRA CHUVA E VAPORES. ------------------------
– Chapas (alumínio, Aço Inox, etc.). --------------------------------------------------------- 45
20. AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO. ------------------------------------------------ 46
21. TESTES E NORMAS RELACIONADAS A “ESCC”. ----------------------------- 46
22. FONTES, NÍVEIS E FORMAS DE CLORETOS. ---------------------------------- 46
22.1 Contaminação por Cloretos. ------------------------------------------------------------ 47
22.2 Efeito da Temperatura. ------------------------------------------------------------------ 47
22.3 Efeitos da Tensão. ------------------------------------------------------------------------- 48
22.4 Efeitos dos Tipos de Isolamento. ------------------------------------------------------- 48
22.5 Revestimentos Protetores. --------------------------------------------------------------- 48
22.5.1 Escopo. ------------------------------------------------------------------------------------ 48
23. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO. -------------------------------------------------------- 49
23.1 Visão Geral. -------------------------------------------------------------------------------- 49
23.2 Atividades de Pré-Inspeção. ------------------------------------------------------------- 50
23.3 Localização do Equipamento. ----------------------------------------------------------- 50
23.4 Efeito de Temperatura. ------------------------------------------------------------------ 50
23.5 Intervalo entre Inspeções Externas com Remoção do Isolamento Térmico. -- 50
23.6 Revestimento Anti Corrosivos. --------------------------------------------------------- 50
24. INSPEÇÃO VISUAL. ---------------------------------------------------------------------- 51
24.1 Construção Nova. ------------------------------------------------------------------------- 51
24.1.1 Equipamento em Serviço. ------------------------------------------------------------- 52
24.1.2 Técnicas de Inspeção não Destrutiva. ----------------------------------------------- 52
24.1.3 Métodos de Inspeção do Equipamento. --------------------------------------------- 53
• Aço Carbono. ---------------------------------------------------------------------------- 53
• Reparos. ---------------------------------------------------------------------------------- 54
5
24.1.4 Parada e Armazenagem. --------------------------------------------------------------- 54
24.1.5 Corrosão Pelo Solo. --------------------------------------------------------------------- 54
• Conceito. --------------------------------------------------------------------------------- 54
24.1.6 Situação em que ocorre. --------------------------------------------------------------- 55
24.1.7 Influencia de Cada Fator no Processo de Deterioração. ------------------------ 56
Tabela 1- Propriedades físico-químicas relacionadas por Steinrath e Trabanelli
57
para se avaliar a corrosividade de um solo. ------------------------------------------------
Corrosão de aço novo em contato com aço velho. ------------------------------------------- 58
24.1.8 Corrosão resultante de Solos Dissimilares. ---------------------------------------- 58
Corrosão Causada Pela Mistura de Diversos Solos. ------------------------------------- 58
Corrosão do aço em contato com concreto. ------------------------------------------------ 59
25. CORROSÃO ELETROLÍTICA. -------------------------------------------------------- 59
26. CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO. ------------------------------ 59
26.1 Importância de Cada Fator no Processo de Deterioração. ----------------------- 60
26.2 Medidas Preventivas. --------------------------------------------------------------------- 61
27. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA RESISTÊNCIA A CORROSÃO E DA
62
PROTEÇÃO ANTICORROSIVA. ----------------------------------------------------------
27.1 Princípios Básicos de Controle da Corrosão Eletroquímica. --------------------- 63
27.2 Resistência a Corrosão Eletroquímica. ----------------------------------------------- 63
Resistência Própria do Material a Corrosão. ---------------------------------------------- 63
27.3 Métodos que Melhoram a Resistência a Corrosão. --------------------------------- 63
27.4 Revestimentos. ----------------------------------------------------------------------------- 63
27.5 Inibidores de Corrosão. ------------------------------------------------------------------ 63
27.6 Técnicas de Modificação do Meio Corrosivo. --------------------------------------- 64
27.7 Proteção Catódica e Anódica. ----------------------------------------------------------- 64
27.8 Controle de Corrosão na Fase de Projeto. ------------------------------------------- 64
Bibliografia. -------------------------------------------------------------------------------------- 65
CORROSÃO GALVÂNICA, CORROSÃO, 67
ATMOSFÉRICA e DEZINCIFICAÇÃO. ------------------------
1- INTRODUÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------ 68
2- PROPRIEDADES DO MATERIAL. ---------------------------------------------------- 68
*CDA: Copper Development Association. ------------------------------------------------- 69
3- CORROSÃO SELETIVA. ----------------------------------------------------------------- 69
4- DEZINCIFICAÇÃO. ------------------------------------------------------------------------ 70
Fig. 1 - aspecto dos pontos de cor cobreada indicando a remoção local do zinco. ------ 70
4.1-1. Dezincificacao uniforme, Layer type ou tipo camada. --------------------------- 71
Fig. 2 - Dezincificacão do tipo uniforme (Layer Type) em cotovelo de latão
71
forjado.(8). -----------------------------------------------------------------------------------------
4.1-2. Dezincificacao do tipo tampão ou plug type. --------------------------------------- 71
Fig. 3 - Dezincificacão tipo tampão sob depósito na região interior do tubo. Corte
72
transversal. -----------------------------------------------------------------------------------------
6
Fig. 4 - Dezincificacão tipo tampão sob depósito na região interior do tubo. Corte
72
longitudinal. ---------------------------------------------------------------------------------------
Fig. 5 - Notar produto de corrosão na região de assentamento da junta. ------------------ 72
Fig. 6 - Dezincificacão tipo tampão na região abaixo do assentamento da junta. -------- 72
5- MEIOS DE CONTROLE. ------------------------------------------------------------------ 73
6- ANÁLISE DE FALHA EM TUBO DE LATÃO. -------------------------------------- 74
6.1- Descrição. ------------------------------------------------------------------------------------ 74
Fig. 1A - Furo causado pela dezincificação do tipo plug (Plug Type
74
Dezincification).(8). ------------------------------------------------------------------------------
Fig. 1B - Corte transversal do tubo na região do furo mostrado na fig. 1A. Notar a
74
dezincificação do tipo plug ocorrida praticamente na totalidade da parede do tubo.(8).
7- Bibliografia. ----------------------------------------------------------------------------------- 75
PROTEÇÃO CATÓDICA / DCVG. ------------------------------ 76
1- INTRODUÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------ 77
2- MECANISMO BÁSICO DA CORROSÃO ELETROQUÍMICA. ---------------- 77
Fig. 1 - Dissimilaridade do Metal. -------------------------------------------------------------- 77
Fig. 2 - Pilha de Corrosão. ----------------------------------------------------------------------- 77
Fig. 3 - Esquema simplificado de um sistema de proteção catódica. ---------------------- 78
Fig. 4 - Proteção catódica do Fe lançada no diagrama E-Ph. ------------------------------- 79
Fig. 5 - Diagrama de Evans, relacionando potencial x corrente. --------------------------- 79
Fig. 6 - a) Sistema sob controle catódico b) Sistema sob controle anodico. ------------ 79
Fig. 7 - Influência do teor de O2, dissolvido. As curvas 1, 2 e 3 representam teores
80
crescentes de O2. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3-CORROSÃO ELETROLÍTICA. --------------------------------------------------------- 80
Fig. 8 - Áreas anódinas e catódicas na pilha eletrolítica: a corrosão ocorre na área de
80
saída, da corrente elétrica convencional, para o eletrólito. ----------------------------------
Fig.9A - Trecho de tubulação com perfurações ocasionadas por correntes de fuga de
81
sistema de tração elétrica. -----------------------------------------------------------------------
Fig.9B - Perfurações em trecho de adutora de água potável ocasionadas por correntes
81
de fuga. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Tabela 1- Massa de metal perdida na corrosão eletrolítica. --------------------------------- 81
Correntes de Interferência. -------------------------------------------------------------------- 82
4-PROTEÇÃO CATÓDICA POR ANODOS DE SACRIFÍCIO
83
(GALVÂNICOS). -------------------------------------------------------------------------------
Fig. 12 - Trocador de calor com anodos galvânicos instalados. ---------------------------- 83
Fig. 13 - Trocador de calor com anodos consumidos após seis anos de operação. ------ 83
Anodo Zn ou Mg para trocadores. -------------------------------------------------------------- 84
Anodo de magnésio para estruturas enterradas. ---------------------------------------------- 84
Anodo de Al para uso em tubulações submersas. -------------------------------------------- 84
4.1- Dimensionamento do Sistema Galvânico. --------------------------------------------- 84
4.1.1- Estruturas Marítimas. ------------------------------------------------------------------ 84
4.1.2- Estruturas Enterradas. ----------------------------------------------------------------- 85
4.1.3 – Enchimento Condutor. ---------------------------------------------------------------- 85
7
Tabela 3 – Composição de enchimentos condutores para anodos galvânicos. ----------- 86
Figura 16-Esquema de um anodo galvanizado instalado no solo. -------------------------- 86
5- PROTEÇÃO CATÓDICA POR CORRENTE IMPRESSA. ----------------------- 86
Fig. 17 - Esquema simplificado de um sistema de proteção catódica por corrente
87
impressa. -------------------------------------------------------------------------------------------
5.1- Seleção dos Anodos. ----------------------------------------------------------------------- 87
Tabela 4 – Anodos inertes para sistemas por corrente impressa. --------------------------- 88
6- APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROTEÇÃO CATÓDICA. ----------------------- 89
6.1- Plataformas de Produção de Petróleo. ------------------------------------------------- 89
6.2- Embarcações. ------------------------------------------------------------------------------- 90
Figura 26a-Esquema de um sistema de proteção catódica por corrente impressa para
90
casco de navio. ------------------------------------------------------------------------------------
Figura 25-Anodos galvânicos instalados para proteção de tanque de lastro de navio. 90
6.3- Tanques de Armazenamento. ----------------------------------------------------------- 90
6.3.1- Proteção Interna. ------------------------------------------------------------------------ 90
6.3.2- Proteção Externa. ------------------------------------------------------------------------ 91
Fig. 27 - Esquemas típicos de proteção galvânica externa para tanques apoiados no
91
solo. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Fig. 28 - Esquemas típicos de proteção externa por corrente impressa para tanques
91
apoiados no solo. ----------------------------------------------------------------------------------
6.4- Permutadores de Calor. ------------------------------------------------------------------ 92
6.5 – Dutos, Adutoras e Outras Tubulações. ----------------------------------------------- 92
6.5.1- Proteção Externa. ------------------------------------------------------------------------ 92
Fig. 29 - Esquema típico da distribuição de leitos de anodos galvânicos ao longo de
93
uma tubulação enterrada. ------------------------------------------------------------------------
Fig. 30 - Esquema típico da distribuição de um sistema de proteção catódica por
94
corrente impressa para uma tubulação enterrada. --------------------------------------------
7- REVESTIMENTO PROTETORES OU ANTICORROSIVOS. ------------------- 94
Figura 31-Esquema típico para medição de potencial tubo x solo de um duto
96
enterrado. ------------------------------------------------------------------------------------------
Figura 32-Curva de atenuação de corrente entre dois retificadores, em dutos
96
enterrados. -----------------------------------------------------------------------------------------
Fig. 33, 34 e 35 - Medição de potencial "ON". ----------------------------------------------- 97
Fig. 36 - Registro de potencial tubo/solo prolongado com duração de 72 horas. Notar
98
que apenas nas regiões demarcadas a corrente é realmente oriunda do sistema. ---------
8- DISTRIBUIÇÃO DOS POTENCIAIS TUBO/SOLO AO LONGO DO DUTO. 98
8.1- Considerações Importantes na Distribuição de Correntes. -----------------------
8.2- Levantamento do Potencial Eletroquímico de Polarização Pela Técnica 99
“Passo a Passo” ou “Step by Step). ----------------------------------------------------------
09 – CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO. -------------------------------------------------------- 100
10. CONCLUSÃO. ------------------------------------------------------------------------------ 102
Referencias Bibliográficas. -------------------------------------------------------------------- 104
8
Gaius Secundos Pliny mencionou estes materiais para a proteção do bronze e do
ferro contra a corrosão.
A proteção contra a corrosão com o uso de revestimentos à base de betume remonta
da antiguidade. Por exemplo, cinco mil anos atrás, as ruas da cidade de Ur, capital atual
Kuwait, eram iluminadas durante a noite com óleo mineral. A Bíblia menciona que Noé
usou material à base de piche para calafetar de certa forma proteger a estrutura da arca.
Ele reportou que também Alexandre o Grande, construiu uma ponte entre Zeugmar
e Eufrates com armações de ferro. Notou-se que as estruturas conectadas mais tarde à
ponte, mesmo material, sofriam corrosão, porém, as originais permaneceram imunes.
Atribuiu-se que o ferro novo, mais modernos, era mais propenso a corrosão que o antigo
utilizado. O fenômeno ocorre em determinadas circunstâncias até os dias de hoje, e será
considerado nos capítulos seguintes. De qualquer maneira, aparecia mais uma forma de
corrosão dos metais, naquela época muito provavelmente ainda não claramente explicável.
A concepção do processo de corrosão, deriva da palavra latim "corrodere" (to eat
away, to destroy) que pode ser traduzido por corroer, destruir.
Desde então, os termos reações de corrosão, efeitos da corrosão e danos por corrosão tem
sido utilizados.
1. ABRANGÊNCIA E IMPORTÂNCIA.
Os problemas de corrosão são freqüentes e ocorrem nas mais variadas atividades, como por
exemplo, nas indústrias químicas, petroquímicas, petrolíferas, naval, construção civil
aeronáutica, ferroviária, marítima, papel e celulose e outras. Na odontologia e na medicina
também desempenham hoje um papel importante. Nos lares e escritórios, a corrosão
também esta presente nos portões e grades residenciais, nas máquinas de lavar roupas e
eletrodomésticos, nas latas de conserva de alimentos, esculturas e peças ornamentais, tubos
de água potável, e outras. As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser
classificadas em diretas e indiretas.
São perdas diretas:
a) Os custos de substituição das peças ou equipamentos de proteção (são exemplos:
Proteção catódica, Recobrimentos metálicos ou não, Pinturas, etc.)
b) Os custos e a manutenção dos processos de proteção (são exemplos: Proteção
catódica, recobrimentos metálicos ou não, Pinturas, etc.)
São exemplos de perdas diretas:
• Parada de trocadores de calor ou caldeiras para a limpeza e ou troca de tubos
perfurados por 'corrosão. Para estes casos, o custo de manutenção é marginal quando
comparado aos custos da parada e partida do equipamento ou unidade operacional. Não se
pode deixar de considerar os riscos agregados à contaminação ambiental, perturbação à
comunidade, riscos de muitas por órgãos governamentais e conseqüente degradação da
imagem da companhia.
• Perdas de produtos finais e ou matéria prima devido a falhas por corrosão em
tubulações e equipamentos, como por exemplo, por furo em fundo de tanques de
armazenamento.
• Perdas de eficiência térmica e consequente perda de rendimento operacional de
grandes unidades de processo devido à retirada de equipamentos de operação devido a
falhas por corrosão como trocadores de calor, reatores, air coolers, etc.
• Contaminação de produtos alterando sua especificação original, muitas vezes
levando á rejeição do produto pelo cliente final. Muitas vezes, seu reprocessamento é
necessário, a altos custos operacionais.
• Superdimensionamento de projeto de equipamentos tais como dutos, reatores, vasos
de pressão, tanques e outros. Isto ocorre porque nem sempre é conhecida a cinética de
9
corrosão ou os métodos de controle que serão utilizados.
Como exemplo, pode-se citar o projeto de uma tubulação de 362km de comprimento e
203mm de diâmetro inicialmente para uma espessura de parede de 8,2mm. Com adequada
proteção contra a corrosão, pôde ser projetada para uma espessura de 6,4mm. A economia
foi de 3.700 toneladas de aço, com um aumento de capacidade no transporte de 5%.
Em alguns setores, embora a corrosão não seja representativa em termos de custos diretos,
deve-se levarem conta o que ela pode representar:
• Segurança: fraturas repentinas de partes críticas de aviões, trens, automóveis e
pontes, causando desastres que podem envolver vidas humanas. Vazamentos de dutos que
transportam gás, gasolina e outros produtos perigosos, que podem causar incêndio e
explosões, levando também muitas vezes à vitimas fatais.
• Interrupção de comunicações: Corrosão em cabos telefônicos e terminais elétricos.
• Poluição ambiental: Contaminação de mangues e mares, lagos, solos e lençol
freático, com custos em muitos casos incalculáveis.
A queda da ponte Silver Bridge sobre o rio Ohio (EUA), ocorrida em dezembro de 1967,
deu-se em função de corrosão sobtensão fraturante, provocando a morte de quarenta e seis
pessoas.
Na Suíça, em 1987, a cobertura de uma piscina térmica cedeu, causando a morte de 12
pessoas. A causa foi corrosão sobtensão fraturante do aço AISI 304, usando na parte
estrutural. A CST se deu uma vez o tratamento da água da piscina é usual o uso de cloro.
Uma vez em forma o ácido clorídrico, HCL, que á agente corrosivo para aços inoxidáveis.
Lima cita diversos casos de corrosão em pontes e viadutos devido a varias causas, dentre
elas defeitos e falhas na manutenção e preservação.
Em 1991, um vazamento seguido de explosão, de um duto que transportava combustível
em Vila Socó, Cubatão, destruiu milhares de moradias e deixou muitos mortos. A causa foi
corrosão externa.
Em 1995, durante o 18° Seminário Nacional de Corrosão, foi apresentado um trabalho que
demonstrava uma experiência com vinte e três mil tanques de postos de gasolina com
problemas de corrosão externa. Devido aos riscos inerentes principalmente relacionados à
contaminação ambiental, uma legislação específica foi elaborada e posteriormente
aprovada.
Em novembro de 1988, uma ponte construída com estrutura metálica teve seu tráfego
bloqueado devido a problemas de corrosão, dois municípios importantes do estado de Santa
Catarina ficaram isolados.
Em 1992, oitenta e sete pessoas ficaram feridas no estádio do maracanã, no Rio de Janeiro,
devido a queda de uma grade metálica, a causa apurada foi a corrosão nos parafusos de
fixação da mesma.
Fato parecido ocorreu no ano de 2000, desta vez no estádio de São Januário, do Vasco da
Gama, no Rio de Janeiro. Recentemente, a corrosão sob isolamento térmico de um duto
enterrado, provocou o vazamento de derivado de petróleo com consequente interrupção do
fornecimento e contaminação ambiental.
Evento semelhante ocorreu na Bahia da Guanabara, no Rio de Janeiro, Provocando a
contaminação da Bahia e agregação ao meio ambiente. O mecanismo de dano que
provocou a corrosão foi provável fadiga, devido a variações entre marés.
Alguns fatos curiosos
Corrosão na Estátua da Liberdade, em N.Y, ocasionada pela ação da atmosfera marinha,
que possibilitou corrosão galvânica entre o revestimento externo de cobre e as partes
estruturais de aço carbono. os custos de reparos ficaram em torno de US$ 780 mil, sendo
concluído após cinco meses.
A odontologia e medicina utilizam diferentes materiais metálicos e não metálicos sob a
10
forma de instrumental cirúrgico, restaurações e implantes cirúrgicos.
Os materiais utilizados para restaurações dentárias devem resistir à ação corrosiva da saliva
e de alimentos que podem ser alcalinos ou ácidos. A temperatura também deve ser
considerada.
Para os casos que a restauração ou reconstituição é feita em material metálico. Estes devem
resistir à ação conjunta do meio e solicitações mecânicas.
São citados casos de corrosão galvânica originados da formação de pilha entre restaurações
de liga de ouro e de amálgama de prata, uma liga de prata-estranho-mercúrio. A ddp entre
ambos foi medida na ordem de 500 mV. Nos capítulos á frente, este fenômeno será
estendido claramente.
Em função do caráter tóxico do mercúrio, outras ligas tem sido desenvolvidas tais como o
paládio e zincórnio. Estudos para o uso de ligas fundidas de cobre, zinco, alumínio e
níquel, também tem sido efetuados.
A ortopedia utiliza materiais metálicos ou a combinação destes, para a consolidação de
fraturas ósseas e correções ortopédicas. Além de suas propriedades mecânicas, estes
materiais precisam ser bem tolerados pelo organismo quanto à sua toxidez, principalmente
pelo produtos de corrosão que poderão se formar. Devem principalmente pelo produtos de
corrosão que poderão formar. Devem igualmente ser resistentes ao meio, lembrando que o
fluído fisiológico possui cerca de 1% de cloreto de sódio (NaCl), que também à corrosão
sob fadiga.
Entre os materiais que satisfazem as severas condições para uso em seres humanos, a
American Society for Testing and Materials (ASTM) aprovou:
F 55-71 - Aço Inoxidável tipo AISI 316 com limite máximo de Mn em 2%.
F 67-66 - Titânio (Ti)
F 75-67 - Vitallium]n, contendo Cr entre 27% e 30%; Mo entre 5% e 7% e o restante de
cobalto.
Dentre outros, são citados também o tântalo e o zincórnio, e entre os não metálicos, o
teflon e o polietileno de alta densidade.
Estes materiais são conhecidos como biomateriais e a área da corrosão que estuda a
aplicabilidade de novas ligas, tem se desenvolvido muito, sendo conhecida como a área da
biocorrosão.
2. CUSTOS
Em 1969, um estudo relacionado ao custo da corrosão foi elaborado por solicitação do
ministro de tecnologia do Reino Unido, coordenado por Hoar, da universidade de
Cambridge. Uma economia de 300 milhões de libras poderia ser feita se o conhecimento
disponível para combate a corrosão fosse realmente aplicado, concluiu o relatório editado
em 1971. Naquela ocasião, os resultados apontaram para um custo de 1365 bilhões de
libras, o que correspondia a 3,5% do PNB daquele país.
Os custos de corrosão estimados nos EUA em 1975, pelo National Bureau os Standards, foi
da ordem de US$ 70 bilhões em média, numa faixa estimada entre US$ 86,2 bilhões, o que
correspondia a 4,2% do PIB naquele país.
Em 1982, o departamento do comércio americano chegou a valores da ordem de US$ 126
bilhões.
Um estudo mais recente, encomendado pelo Congresso Americano, realizado entre 1999 a
2001, intitulado "Corrosion Costs and Preventive Strategies in the United States of America",
elaborado pela C.C Technologies Laboratories Inc. com o apoio da FHWA e NACE. Estimou
o custo total (direto e indireto) da corrosão da ordem de US$ 276 bilhões ou, 3,1% do PIB
EUA.
Os custos são demonstrados conforme na próxima página.
11
Infra-estrutura: Total estimado custo direto US$ 22,6 bilhões
• Pontes a viadutos - 36,7%
• Armazenagem de produtos perigosos - 31,0%
• Oleodutos e gasodutos - 31,1%
• Portos e vias pluviais -1,3%
Nota: quantidade estimada na extensão de Dutos nos EUA:
Gás natural: 528,000 km Petróleo e derivados: 119.000 km Produtos Perigosos: 132 km
12
Produção e Manufatura: Total estimado custo direto US$ 17,6 bilhões.
O estudo também analisou os custos associados aos diversos meios de combate a corrosão.
Os custos diretos dos meios de combate a corrosão são da ordem de US$ 121 bilhões ou
1,38% do PIB EUA.
3. CONCEITO DA CORROSÃO.
Dependendo do tipo de ação do meio corrosivo o material, ou seja; do resultado da interação
material/meio, os processos corrosivos podem ser classificados em dois grupos, abrangendo
praticamente todos os casos de deterioração por corrosão:
Corrosão Eletroquímica:
Também denominada por alguns autores como corrosão “molhada”. Devido a generalidade do
termo, consideremos apenas o primeiro, Corrosão Eletroquímica.
Corrosão Química:
Também denominada Oxidação a altas temperaturas a Corrosão “Seca”. Pelo mesmo motivos,
ficaremos apenas com duas primeiras definições, as quais, serão abordadas mais adiante. Ao
contrario do que ocorre na corrosão eletroquímica, a corrosão química se desenvolve sem a
transferência de elétrons.
Os processos de corrosão eletroquímica são mais frequentes na indústria em geral, e se
caracterizam basicamente por:
• Presença de água no estado liquido;
• Temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo mais freqüentes a
temperatura ambiente;
• Formação de pilhas ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície
metálica.
Em face da necessidade do eletrólito conter água liquida, alguns autores ainda definem
corrosão eletroquímica como corrosão em meio aquoso.
14
A corrosão dos metais e uma consequência da segunda lei da termodinâmica:
• Transformações espontâneas sempre se desenvolvem com redução de energia livre.
Os compostos químicos (sais ou óxidos), geralmente apresentam menor energia livre que os
metais dos quais se originam sendo esta, portanto a condição que quase os metais nobres
como o ouro e a platina. E por esta razão, que precisamos ceder calor para transformar
minérios em metais no processo siderúrgico, enquanto a corrosão ocorre espontaneamente.
Aos dos quais foram extraídos.
Conclui-se, portanto, que nestes casos a corrosão corresponde ao inverso dos processos
metalúrgicos, conforme ilustrado na figura 01.
Os processos de corrosão química são por vezes denominados corrosão ou oxidação em altas
temperaturas como já vimos. Estes processos são menos frequentes nas industrias,
envolvendo operações onde as temperaturas são elevadas.
Tais processos corrosivos se caracterizam basicamente por:
• Ausência da água liquida;
• Temperaturas, em geral, elevadas, sempre acima do ponto de orvalho da água;
• Interação direta entre o metal e o meio corrosivo.
Como na corrosão química não necessita de água liquida, ela também e denominada em meio
não aquoso ou corrosão seca, como já vimos.
Ha casos em que os fenômenos clássicos de corrosão, não são aplicáveis. Um deles e o
desgaste devido a erosão, que remove mecanicamente partículas do material. Embora esta
perda de material seja gradual, decorrente da ação e características do meio, tem-se um
processo eminentemente físico e não químico ou eletroquímico. Entretanto, na maioria dos
casos, a ação simultânea da corrosão e do agente físico, constitui o fenômeno da corrosão-
erosão.
Outro tipo de deterioração do material que ocorre em serviço, são as transformações, as
propriedades mecânicas podem sofrer grandes variações, por exemplo apresentando excessiva
fragilidade na temperatura ambiente. A alteração na estrutura metalúrgica em si, normalmente
não e atribuído a um fenômeno de corrosão, embora possa modificar profundamente a sua
15
resistência (suscetibilidade) a estes, fenômeno, tornando o metal mais susceptível a corrosão
intergranular em determinadas condições especiais, por exemplo.
Durante o serviço em altas temperaturas pode ocorrer também o fenômeno da fluência, e que
uma deformação plástica do material em função de transformações metalúrgicas na sua matriz
original. Este fenômeno metalúrgico provoca a deterioração do material e é caracterizado
como sendo crescente ao longo do tempo, em função da tensão atuante e da temperatura do
metal.
Os mecanismos acima, além de outros associados a transformações metalúrgicas e esforços
mecânicos, não serão abordados em detalhes pois, serão detalhadamente considerados na
disciplina correspondente, conforme conteúdo programático do curso de Formações de
Inspetores de Equipamentos
ΔG = G (produtos) – G (reagentes).
Exemplo:
Imaginemos uma pilha de corrosão formada por dois metais, sendo o ferro e o cobre,
mergulhados em um eletrólito como a água do mar. Cada material desenvolvera seu próprio
potencial para as condições em referencia.
Denominaremos doravante com potencia de corrosão, que será visto em detalhes mais
adiante.
Para o ferro, ΔV1 = -0,50V ( com referencia ao eletrodo de prata/cloreto de prata – Ag/AgCL)
Para o cobre, ΔV2 = -0,10V ( com referencia ao eletrodo de prata/cloreto de prata –
Ag/AgCL)
16
A termodinâmica portanto, prevê as reações de corrosão, entretanto não da qualquer
informação sobre a cinética ou seja, velocidade com que a reação atinge o equilíbrio, ou sobre
o mecanismo detalhado da reação.
A corrosão eletroquímica como visto anteriormente, e uma reação que ocorre numa região
eletrificada. E necessário, portanto, que se considerem as cinéticas de eletrodo, o que será
visto mais adiante.
Conforme visto na figura 01 , a maioria dos metais são encontrados no estado combinado na
natureza. Como por exemplo, o minério de ferro que e reduzido ao estado metálico através da
introdução de energia. Se não tratados e protegidos adequadamente, o metal tendera a se
transformar em minério de ferro novamente no estado não metálico, de forma espontânea.
REDUCAO.
Fe2O3 + C 2 Fe2O3 – 3 H2O
ENERGIA QUIMICA CEDIDA AO SISTEMA.
OXIDACAO/CORROSAO.
4 Fe + 3O2 + 3 H2O 2 Fe2O3 – 3 H2O.
ENERGIA RETIRADA DO SSITEMA (FERRUGEM).
17
6. A EQUAÇÃO DE NERNST.
Como já visto anteriormente, a tendência de uma material corroer pode também ser expressa
em termos de forca eletromotriz (f.e.m) das células de corrosão.
ΔG = - nFE
ΔG = ΔG⁰ + R In Q onde:
Q é a razão entre a concentração dos produtos e reagentes fora de seus estados padrão. Uma
vez que:
ΔG = -nFE de forma similar ΔG° = -nFE°
E° é a f.e.m ou potencial do eletrodo padrão uma vez que o produto e reagente estão no estado
padrão.
A equação de NERNST abaixo, é então de grande utilidade para o calculo da f.e.m ou
potencial de eletrodo, em termos das atividades dos produtos e reagentes.
E = E° - RT/nF In Q ou ainda:
E = E° - RT/nF In [Produtos] / [Reagentes]
Para ilustrar, imaginemos o que ocorre quando uma placa metálica e imersa numa solução
qualquer, conforme a figura 2 abaixo:
18
Figura 2 – Mecanismo da Corrosão eletroquímica.
Em casos muito raros, a energia livre do metal e a maior no estado iônico do que no estado
metálico. Quando isto ocorre, os seus íons eventualmente existentes na solução tendem a
perder suas cargas positivas, passando para a forma metálica e depositando-se na superfície
do metal. Entretanto na maioria dos casos ocorre o inverso, isto e, a energia livre do metal no
estado iônico e maior que no estado metálico e, portanto o metal tende a se dissolver.
Nesta transformação o átomo metálico perde um ou mais elétrons que ficam “aprisionados no
metal” porque são incapazes de se movimentar pelo liquido (eletrólito). O íon metálico passa
para solução e é desta forma que o metal perde massa no processo de corrosão eletroquímica.
A reação que descreve esse fenômeno e representada pela seguinte equação.
Reações deste tipo, pela quais os metais elétrons são chamados de oxidação. A reação inversa,
ou seja quando os íons metálicos recebem elétrons, são chamados de redução. Diz-se
respectivamente que o metal se oxidou ou se reduziu.
7. POTENCIAIS DE ELETRODO.
Supondo-se que não exista um caminho metálico por onde os elétrons possam fluir, o metal
vai acumulando cargas negativas ate ficar saturado. A cada uma destas cargas correspondera
no eletrólito uma carga positiva. Como possuem sinais contrários estas cargas atraem-se
mutuamente e arranjam-se ordenadamente na interface como mostra a figura 3.
O potencial do hidrogênio e definido por convenção como sendo igual a zero. Os potenciais
dos demais metais são medidos em relação ao hidrogênio (eletrodo de referencia) ou seja:
20
Esta e uma serie termodinâmica estabelecida em condições padronizadas e por suas limitações
não e aplicada na pratica, pois nem sempre consegue as condições padrões para a medição do
potencial. Na pratica, usa-se uma serie galvânica especifica para cada meio considerado,
sendo a mais difundida a relativa a água do mar.
Esta descoberta sem duvida facilitou em muito a vida dos profissionais ligados ao estudo da
corrosão uma vez que estes diagramas estão disponíveis no Atlas de equilíbrio Eletroquímico,
ditado juntamente pelo CEBELCOR e pela editora Pergamon Press, no qual se encontram os
diagramas para praticamente todos os metais.
Como o próprio autor tem a preocupação de enfatizar, estes diagramas tem limitações e é
termodinâmico. Reflete as condições de equilíbrio dos metais e seis compostos, em meio
aquoso a 25 graus Celsius e sob pressão de uma atmosfera. O seu emprego para elucidar
problemas práticos em que os sistemas não estejam em equilíbrio e em diferentes
temperaturas, pode conduzia erros graves.
21
Abaixo, e representado o Diagrama Fe/Água para as condições padrões,
8. PILHAS GALVÂNICAS.
Caso dois metais distintos sejam interligados eletricamente e imersos num eletrólito, os
elétrons fluirão do anodo para o catodo conforme mostra a figura 4.
Observação: a ponte salina e o meio poroso, que permite a passagem de corrente elétrica
(cargas positivas) entre os dois recipientes sem que os dois eletrólitos que se misturem. Desta
forma e possível imergir os metais sem eletrólitos diferentes mantendo-os no mesmo
potencial.
22
FIGURA 6 – Pilha galvânica.
24
Na área catódica, que e um área protegida (não ocorre corrosão ou seja; a dissolução do
metal), as reações são de redução de íons do meio corrosivo, onde as principais reações são:
• Em meios aerados – caso normal de água do mar e naturais.
H2O + . O2 + 2e 2 OH-
Em meios desareados – caso comum em águas doces industriais.
2 H2O + 2e H2 + 2 OH-
Pilha de eletrodo diferente: esta pilha e também denominada de pilha galvânica e surge
sempre que dois metais ou ligas metálicas diferentes são colocadas em contato elétrico na
presença de um eletrólito. A diferença de potencial da pila será tão mais acentuada, quanto
mais distantes estiverem os materiais na tabela de potenciais no eletrólito considerado;
Pilha de ação: esta pilha e provavelmente a mais frequente na natureza, ela aparece em um
mesmo metal devido a heterogeneidade diversas, decorrentes de composição química, textura
do material, tensões internas, dentre outras.
As causas determinadas da pilha de ação local são:
• Inclusões, segregações, bolhas, trincas;
• Estados diferentes de tensões e deformações;
• Acabamento no tamanho e contornos de grão;
• Tratamentos térmicos diferentes;
• Materiais de diferentes épocas de fabricação;
• Gradiente de temperatura.
25
A figura 9 mostra de forma esquemática a pilha de ação local.
Pilha ativa-passiva: esta ocorre nos materiais formadores de película protetora, como por
exemplo: o cromo, o alumínio, os aços inoxidáveis, titânio, dentre outros. A película protetora
numa fina camada do produto de corrosão que passiva a superfície metálica. Se a película for
danificada em algum ponto por ação mecânica, e , principalmente pela ação de íons
halogênios (especialmente cloreto), será formada uma área ativa (anodica) na presença de
uma grande área passiva (catódica) como o consequente aparecimento de uma forte pilha, que
proporciona corrosão localizada.
Pilha de concentração iônica diferencial: esta pilha surge sempre que um material metálico
e exposto a concentrações diferentes de seus próprios [íons. Ela ocorre porque o eletrodo
torna-se mais ativo quando decresce a concentração de seus íons no eletrólito. Esta pilha e
muito frequente em festas quando o meio corrosivo e liquido.
Neste caso, o interior da fresta recebe pouca movimentação de eletrólito, tendendo a ficar
mais concentrado em íons de metal (área catódica), enquanto que a parte externa da fresta fica
menos concentrada (área anodica), com consequente corrosão das bordas da fresta. A figura
12 mostra de forma esquemática uma pilha iônica.
26
Pilha de aeração diferencial: esta pilha e formada por concentrações diferentes do teor do
oxigênio. De forma idêntica a pilha de concentração iônica diferencial, esta pilha também
ocorre com frequente em frestas. Apenas as áreas anodicas e catódicas são invertidas em
relação aquela. Assim, o interior da fresta, devido a maior dificuldade de renovação do
eletrólito, tende a ser menos concentrado em oxigênio (menos aerado), logo, área anodica. Por
sua vez a parte externa da fresta, onde o eletrólito e renovado com facilidade tende a ser mais
concentrada em oxigênio
(mais aerada), logo área catódica. O desgaste se procedera no interior da fresta.
27
12. MEIOS CORROSIVOS.
Os meios corrosivos e corrosão eletroquímica são responsáveis pelo aparecimento do
eletrólito. O eletrólito e uma solução condutora constituída de água contendo sais, ácidos ou
bases.
• Principais meios corrosivos e respectivas eletrólitos.
Solos: os solos contem umidade e bactérias. Alguns solos apresentam também, características
acidas ou básicas. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos;
Água do mar em virtude da presença acentuada de sais, e um eletrólito por excelência. Outros
constituintes como gases dissolvidos, podem acelerar os processos corrosivos;
Produtos químicos: os produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade
e formem um eletrólito, podem provocar corrosão eletroquímica.
As reações que ocorrem nos processos de corrosão eletroquímica são reações de oxidação e
redução. As reações na área anodica (anodo da pilha de corrosão) são reações de oxidação. A
reação mais importante e responsável pelo desgaste do material e a de passagem do metal
reduzida para a iônica (combinada).
As reações na área catódica (catodo da pilha de corrosão) são reações de redução. As reações
de redução são realizadas com íons do meio corrosivo ou, eventualmente, com íons metálicos
da solução. As principais reações na área anodica são:
a) 2H⁺ + 2e = H2 meios neutros ou ácidos desaerados;
b) 4H⁺ + O2 + 4e = 2H2O meios ácidos aerados;
c) 2H2O + O2 + 4e = 4OH- meios neutros ou básicos aerados;
d) 2H2O + 2e = H2 + 2OH- meios neutros ou básicos desaerados;
e) M3⁺ + e = M2⁺ presença em solução de íons em estado mais oxidado;
f) Mⁿ⁺ + ne = M redução de íons de metal mais nobre.
As reações catódicas mais comuns nos processos corrosivos são “a”, “b”, “c” e “d”, as
reações “e” e “f” são menos frequentes, a ultima aparece apenas em processos de redução
química ou eletrolítica. Serão detalhados a seguir as reações catódicas apresentadas
anteriormente e que ocorrem em meios neutros ou aerados e não aerados.
H2O = H⁺ + OH-
H⁺ + e = H
H⁺ + . O2 + e = 2 OH-
28
H2O + . O2 + 2e = 2OH-
Observações:
CAPITULO III.
Este tipo de polarização ocorre devido a sobre voltagem de gases em torno dos eletrólitos. Os
casos mais importantes no estudo da corrosão, são aqueles em que ha liberação de H2 em
torno do anodo.
A liberação de H2 em torno do catodo e denominada polarização catódica e assume pouco
aerados o H2 liberado e absorvido na área catódica provoca uma sobretensão ou sobre
voltagem do hidrogênio capaz de reduzir sensivelmente a agressividade do meio. Podendo-se
considerar por este fato a corrosão do aço desprezível na presença de água doce ou salgada,
totalmente desareada.
A sobre voltagem do hidrogênio, foi estudada por Tafel estabelecendo a seguinte equação:
onde:
30
14.4. Polarização Ôhmica.
14.5. Passivação.
Cromo, níquel, titânio, aço inoxidável, monel que se passivam na grande maioria dos meios
corrosivos, especialmente na atmosfera.
Chumbo que se passiva na presença de acido sulfúrico;
O ferro que se passiva na presença de acido nítrico concentrado e não se passiva na presença
de acido nítrico diluído;
A maioria dos metais e ligas passivam-se na presença de meios básicos, com exceção dos
metais anfóteros (AI, Zn, Pb, Sn, Sb).
31
14.5.1. Curvas de Polarização
O método mais simples, e também o mais antigo, e o galvanostático, que e caracterizado pelo
fato de ter como variável de controle a intensidade da corrente que circula no sistema, a qual e
variada por meio de uma resistência.
33
15. VELOCIDADE DE CORROSÃO.
A velocidade com que se processa a corrosão e dada pela massa de material desgastado, em
certa área , durante um certo tempo, ou seja, pela taxa de corrosão. A taca de corrosão pode
ser representada pela massa desgastada por unidade de área na unidade de tempo.
34
15.1. Influencia de Outros Fatores na Velocidade de Corrosão.
Alguns outros fatores influem na velocidade de corrosão, principalmente porque atuam nos
fenômenos de polarização e passivação. Tais fatores que também influenciam a velocidade de
corrosão são:
• Aeração do meio corrosivo: como foi dito anteriormente o oxigênio funciona como
controlador dos processos corrosivos. Portanto, na pressão atmosférica a velocidade de
corrosão aumenta com o acréscimo da taxa de oxigênio dissolvido. Isto ocorre por ser
o oxigênio um elemento despolarizante e que descola a curva de polarização catódica
no sentido de maior corrente de corrosão;
• pH de eletrólito: a maioria dos metais passivam-se em meios básicos (exceção para
os metais anfóteros). Portanto, as taxas de corrosão aumentam com a diminuição do
pH.
• Temperatura: o aumento da temperatura acelera, de modo geral as reações químicas.
Da mesma forma também em corrosão as taxas de desgaste aumentam com o aumento
da temperatura. Com a elevação da temperatura diminui-se a resistividade do eletrólito
e consequentemente aumenta-se a velocidade de corrosão;
• Efeito da velocidade: relativa, superfície metálica-eletrólito atua na taxa de desgaste
de três formas: para velocidade baixas ha uma ação despolarizante intensa que se
reduz a medida que a velocidade se aproxima de 8m/s (para o aço em contato com
água do mar). A partir desta velocidade as tacas praticamente se estabilizam voltando
a crescer para altas velocidades quando diante de um movimento turbulento tem-se,
inclusive, uma ação erosiva.
35
Capítulo IV
36
17. TAXAS DE CORROSÃO.
As taxas de corrosão expressam a velocidade do desgaste verificando na superfície metálica.
A avaliação das taxas de corrosão e, de modo geral, de grande importância para a
determinação da vida útil provável de equipamentos e instalações industriais. Os valores das
taxas de corrosão podem ser expressos por meio da redução de espessura do material por
unidade de tempo, por exemplo em perda de massa por unidade de área, por unidade de
tempo, por exemplo MG/dm2/dia (mdd). Pode ser expressa ainda em milésimos de polegada
por ano (mpy). O calculo das taxas de corrosão em mm/ano e mpy, quando se conhece a perda
de massa pode ser dada pelas seguintes expressões:
Onde:
mm/ano = e a perda de espessura, em mm por ano;
Δm = perda de massa, em mg;
S = área exposta, em cm2,
t= tempo de exposição, em dias;
ρ = massa especifica do material, em g/cm3.
37
Onde:
mpy= e a perda de espessura, em milímetros de polegada por ano;
Δm= perda de massa em mp;
S= área exposta , em pol2,
t= tempo de exposição, em horas;
ρ= massa especifica do material, em g/cm3.
Para conservação das taxas dadas em mm/ano e mpy para mdd usa-se as seguintes expressões:
A corrosão uniforme consiste no ataque de toda a superfície metálica em contato com o meio
corrosivo com a consequente diminuição da espessura. este tipo de corrosão em geral devido a
micro pilhas de ação local e é, provavelmente, o mais comum dos tipos de corrosão
principalmente nos processos corrosivos de estruturas expostas a atmosfera e outros meios
que ensejam uma ação uniforme sobre a superfície metálica.
A corrosão uniforme e uma forma de desgaste de mais fácil acompanhamento, em especial
quando se trata de corrosão interna em equipamentos ou instalações, tendo em vista que a
perda de espessura e aproximadamente a mesma em toda a superfície metálica.
E, entretanto um tipo de corrosão importante do ponto de vista de desgaste, podendo levar o
equipamento ou instalações a falhas significativas, limitando a sua vida util.
Os outros tipos de ataque corrosivo onde ha um local preferencial para a ocorrência da
corrosão, resultando numa perda localizada de espessura são denominadas corrosões
localizadas.
38
Figura 22 - Corrosão uniforme: (b); (d) e (e). Vista de provadores de corrosão. Nota-se a
corrosão por célula oclusa na região de fixação.
A corrosão por pites e uma forma de corrosão que consiste na formação de cavidades de
pequena extensão e razoável profundidade. Ocorre em determinados pontos da superfície
enquanto que o restante pode permanecer praticamente sem ataque.
E um tipo de corrosão muito característica dos materiais, metálicos formadores de películas
protetoras (passiváveis) e resulta de um modo geral, da atuação da ilha ativo-passiva nos
pontos nos quais a camada e rompida.
E um tipo de corrosão de mais difícil acompanhamento quando ocorre no interior de
equipamentos e instalações já que o controle da perda de espessura não caracteriza o desgaste
verificado.
39
Nos materiais passiváveis a quebra da passividade ocorre em geral pela ação dos chamados
íons helogenetos (Cl, Br, I, F) e esta dissolução localizada da película gera uma área ativa que
diante do restante passivado provoca uma corrosão muito intensa e localizada. Uma grandeza
importante neste caso e o potencial em que haja a quebra de passividade. Na verdade o que
ocorre e a alteração na curva de polarização anodica.
A presença dos íons halogenetos provoca alteração nas curvas de polarização anodica,
tornando a quebra da passividade mais provável.
Outro aspecto importante e o mecanismo de formação dos pites já que falha se inicia em
pontos de fragilidade de película passivante (defeitos de formação) e o pH no interior do pite
se altera substancialmente no sentido acido o que dificulta a restituição da passivação inicial,
resulta dai que a pequena área ativa formada diante de uma grande área anodica provoca a
corrosão intensa e localizada.
Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações na concentração de íons do metal
no eletrólito. Como resultado ter-se-á potenciais eletroquímicos diferentes e
consequentemente uma pilha onde a área em contato com menor concentração funcionara
como anodo e a área em contato com maior concentração como catodo.
Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações na concentração de oxigênio no
eletrólito. Como o potencial eletroquímico de um material metálico torna-se cada vez mais
catódico quando maior for a concentração de oxigênio no meio ao seu redor, as áreas com
contato com menor concentração serão anodicas. A corrosão por aeração diferencial ocorre
com muita frequência na interface de saída de uma estrutura do solo para a atmosfera.
40
17.2.3 Corrosão Em Frestas.
43
18.1. Contaminantes da Água sob isolamento.
O papel dos contaminantes e duplos:
Os contaminantes podem aumentar a condutividade e/ou corrosividade da água e podem ainda
reduzir a proteção oferecida pelo produto de corrosão na superfície do aço carbono.
Ha duas classes principais de contaminadores na água sob isolamento:
Contaminadores externos aos materiais do isolamento e contaminadores impregnados nos
materiais de isolamento, que pelo manuseio quer pelo seu processo de fabricação e obtenção
na natureza.
Cloretos e sulfatos são os principais contaminadores encontrados sob o isolamento.
Quer sua fonte seja externa, quer interna, são particularmente prejudiciais, porque seus
respectivos sais metálicos são altamente solúveis em água e estas soluções aquosas acabam
por ter uma alta conduticidade elétrica. Em alguns casos, a hidrolise dos sais minerais pode
causar corrosão localizada por causa da redução do pH nas áreas anodica, conforme visto nos
capítulos anteriores.
Os contaminadores externos são geralmente os sais, vindos de fontes tais como torres de
resfriamento, chuva acida e emissões atmosféricas. Os contaminadores externos são
transportados por água ou por ar e podem entrar no sistema de isolamento diretamente,
através de falhas na impermeabilização ou vedação do sistema de isolamento ou fire-proffing
aplicado. Os contaminadores externos entram também nos materiais de isolamento
indiretamente ao depositar-se na superfície da camisa metálica do mesmo. O umedecimento
subsequente transporta então os sais concentrados para as regiões onde ha quebras nas
impermeabilização. Os sais entram no sistema de isolamento pela gravidade ou pela ação de
migração do isolamento absorvente.
As concentrações do sal aumentam gradualmente, conforme a água evapora da superfície de
aço ao carbono.
Os contaminadores contidos nos materiais de isolamento tendem a ficar impregnados no
mesmo, e a cada ciclo, o teor ou concentração destes contaminantes aumentam
gradativamente.
O cloreto e geralmente, um dos contaminadores e podem estar presentes em quase todos os
componentes do sistema de isolamento, incluindo o isolamento de massa asfáltica e nos
produtos utilizados como vedante.
Se os materiais de isolamento contiverem compostos ácidos impregnados, então o pH da água
será diminuído, resultando em uma taxa de corrosão aumentada.
45
20. AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO.
As ligas de aço inoxidável, suscetíveis a SCC, são classificadas contendo aproximadamente
18% de contorno de cromo, 8% de níquel e o ferro de equilíbrio.
Mecanismo do ESCC (“External Stress Corrosion Cracking”) – Corrosão Sob Tensão
Externa.
O ESCC ocorre em tubulações e em equipamento de processo de aço inoxidável, quando os
cloretos e outros haletos, no ambiente ou no material de isolamento, são transportados na
presença da água para a superfície quente do aço inoxidável e são então concentrados por
evaporação daquela água. Isto ocorre, comumente, sob o isolamento térmico, mas pode
ocorrer sem a sua presença.
O isolamento térmico prove principalmente um meio para reter a transportar a água com seus
cloretos, para superfície do metal.
Muitas das experiências mais recentes de ESCC sob isolamento ocorreram sob o isolamento
do tipo mecha.
Testes mostraram que, se este isolamento de mecha contivesse cloretos impregnados, então a
água permeando o isolamento, extraindo os cloretos e os transportando para a superfície de
aço inoxidável, causaria o SCC.
Destas experiências surgiu a ASTM C692, em 1971, como já discutida.
Esta norma foi sugerida, em 1977, pela ASTM C8716 e pela especificação ASTM final desta
serie, a ASTM C795.7.
Estas três especificações são notáveis porque estabeleceram os conceitos que:
Entende-se agora, que estes conceitos, embora corretos, são bastante limitados e nem sempre
eficazes. As falhas de ESCC foram relacionadas sob isolamento de mecha. Nos casos de
isolamento de não-mecha, a água esta sob o isolamento, tendo entrando em torno dele, os
cloretos dissolvidos na água são das fontes externas ou da atmosfera, não dos materiais do
isolamento.
Quando a água externa e os cloretos entram em torno do material do isolamento de mecha,
inibido, o ESCC pode desenvolver-se, devido a falta de silicato disponível na superfície do
aço inoxidável úmido. A experiência na planta mostra que o inibidor não e sempre dissolvido
para fora do isolamento em quantidade suficiente, nem o inibidor esta sempre no lugar certo
para inibir os cloretos externos concentrados. As vezes, o inibidor pode ser dissolvido, tão
completamente. Sob condições de rigorosa umidade, que pode ser transportado para longe das
superfícies que estavam precisando de um agente de inibição.
O teste da mecha, original, como especificado na publicação inicial da ASTM C929, foi
modificado e inclui, agora, o teste de gota. O teste de gota pode ser usado para avaliar o
potencial da quebra da tensão de todos os tipos de isolamento, de mecha e de não-mecha, bem
como das masticas e vedantes.
Uma especificação adicional relacionada a esta matéria encontra-se na ASTM C929, que trata
do manuseio de alguns materiais de isolamento.
46
Em resumo, as especificações ASTM C692, C795, C871 e C929 padronizam a seleção e
avaliação dos materiais de isolamento, em relação a sua propensão de causar SCC dos aços
inoxidáveis austeníticos.
Estas normas não tratam de outros aspectos dos problemas do ESCC. Se um isolamento que
não contenha cloretos for colocado em serviço, em um ambiente com cloreto, então, uma
falha de corrosão sobtensão torna-se possível. Portanto, confiar somente nos materiais
testados e aprovados, de acordo com as normas ASTM, pode colocar o equipamento de aço
inoxidável em risco. Esta limitação não foi entendida, entre os grupos de engenharia,
construção e usuário, nas petroquímicas e indústrias de refinação, entre outras.
22.5.1 Escopo
Este sub titulo apresenta informação para seleção de revestimentos protetores para aplicação
sob isolamento, tanto para o aço ao carbono como para o aço inoxidável austeníticos além de
sistemas de isolamento para redução de ruído e material contra incêndio cimentoso (fire-
proffing). Os revestimentos protetores foram reconhecidos e aceitos e são recomendados
como um método altamente efetivo de proteção de substratos metálicos isolados contra a
corrosão atmosférica Sob Isolamento Térmico – CASI ou CUI, como denominado pelos
americanos.
As tentativas para evitar que a água entre os sistemas isolados não tiverem êxito e as técnicas
de proteção da corrosão tais como inibidores e proteção catódica, tem sido menos eficazes do
que os revestimentos, protetores, no controle da corrosão sob isolamento térmico.
os sistemas de revestimento considerados aqui são pintura aplicados de película fina,
revestimentos ligados por fusão, metalização e outros. Estes sistemas tem uma historia de uso
com êxito. Outros sistemas podem também ser satisfatórios.
O revestimento sob Isolamento Térmico do Aço Inoxidável Austeníticos pode levar a ESCC
quando o revestimento contiver um metal de ponto de fusão baixo, então, a corrosão do
liquido (Liquid Metal Cracking-LMC) do aço pode ser um risco, se o revestimento for
aquecido acima do ponto de fusão do metal.
48
Consequentemente, os critérios para um sistema revestimento, usado para evitar ESCC e
LMC do aço inoxidável austeníticos, são os seguintes:
• o sistema de revestimento não deve conter solúveis ou outros haletos livres, apos a
cura. Os compostos de cloretos ou outros haletos, dentro da molécula química de
resina curada, não são considerados prejudiciais, a menos que, sejam sujeitos a
liberação através do envelhecimento, dentro da faixa de temperatura de serviço
esperada.
• Devido ao risco de LMC, o revestimento não deve conter zinco, chumbo, cobre ou
seus compostos em sua formulação.
• o revestimento deve ser selecionado para a faixa de temperatura do serviço sempre que
esta permitir a ocorrência umidade. Isto e especialmente importante em processos que
usam ciclos térmicos intermitentes e que levam o substrato a trabalhar próximo ou na
temperatura do ponto de orvalho.
• A temperatura de serviço máxima e a vida útil do revestimento devem ser
consideradas na seleção de um sistema de revestimento. Para outros revestimentos, o
fabricante deve ser consultado com referencia ao desempenho esperado do
revestimento.
• Revestimento para aplicação sob Isolamento Térmico e Material Contra Incêndio
Cimentoso (Fire-proffing) para aço carbono.
O equipamento sob o vento, de nevoas corrosivas (por exemplo, torres de resfriamento, planta
de energia e litoral) e mais exposto aos fatores de CASI.
O equipamento e susceptível a avaria mecânica?
Os sistemas de isolamento colididos por ferramentas ou usados como suporte mecânico para
trabalhadores são mais prováveis de decompor e permitir a entrada de água. Este fato e muito
comum em grandes paradas de unidade e compete a todos os envolvidos a fiscalização para
não ocorrência deste evento indesejável.
52
A avaliação e medição do teor de umidade e perfil de temperatura no isolamento térmico com
aparelhos e técnicas especiais, como por exemplo, a termografia digital, pode dar uma boa
ideia do estado físico do isolamento sob a chapa de proteção.
Se as investigações ou as observações indicarem isolamento úmido, a extensão da corrosão ou
da avaria estrutural do equipamento de vê ser avaliada. O isolamento deve ser removido ou a
corrosão deveria ser avaliada, por uma técnica adequada de NDE, como por exemplo, uma
radiografia de perfil, convencional ou digital. Quando e possível a avaliação pelo lado interno
do equipamento, uma medição de espessura por ultra som, se possível com uma varredura
com tecnologia B-Sacan, pode avaliar com precisão o perfil da parede ou costado do
equipamento, de forma a avaliar a possível avaria por corrosão sob o isolamento externo.
Se necessário, o seguinte procedimento deveria ser usado para avaliar a avaria:
Remover o isolamento no local da macha, nas dimensões de 120 a 150cm2 para vasos ou
tubulações maiores do que 61 cm (24pol) em diâmetro, ou uma seção provável uma avaria da
corrosão.
Quando inspeções repetidas tiverem que ser feitas, no mesmo ponto, usar plugues de
isolamento substituíveis para fechar os pontos de inspeção no isolamento.
Examinar o equipamento para os depósitos de corrosão espesso, no aço ao carbono e para
depósitos de crostas, rígidas, no aço inoxidável austeníticos. A corrosão e encontrada,
frequentemente, sobre anéis de vácuo e anéis de suporte de isolamento, em cima e embaixo
das passarelas.
Se não houver corrosão e o isolamento estiver seco, substituir o isolamento e vedar
inteiramente.
Se não houver corrosão, porem, o isolamento estiver úmido, remover o isolamento ate o ponto
em que esteja completamente seco. Eliminar a fonte de entrada de água, usando as próprias
técnicas de instalação do isolamento.
Se a avaria de corrosão tiver ocorrido, remova todo o isolamento das áreas avariadas. O
sistema total deve ser inspecionado e limpo. O equipamento ou as pecas avariados deve ser
reparados, quando necessário ou substituído.
A superfície do metal deve ser protegida por revestimentos anti corrosivos e isolado
novamente.
Aço Carbono.
As técnicas de medição de espessura ultrassônica são usadas usualmente para determinar a
espessura remanescente da parede do tubo, tanques, vasos de pressão e outros equipamentos
das plantas, quando ha um acesso direto para a superfície externa.
Aço Inoxidável.
Inspeção por Liquido Penetrante (“penetrant inspection PT”). Quando outros exames não são
possíveis, a inspeção por liquido penetrante e um procedimento vantajoso a temperatura
ambiente quando possível. Este procedimento não será eficaz em uma temperatura elevada.
Este ensaio e muito útil para detecção de trincas próximas as regiões com solda. Somente os
materiais sem halogênios devem ser usados para ensaio.
Procedimentos especiais e especificados devem ser utilizados para realização do ensaio. Estes
procedimentos vão desde o preparo da superfície a ser ensaiada, realização do ensaio e
critérios de aceitação.
53
Reparos
· A extensão da avaria determinara o tipo e a quantidade de reparo necessário.
· Antes de começar os reparos, um especialista qualificado em corrosão e ou materiais deve
ser consultado, para a escolha dos melhores métodos de reparo. Os métodos devem ser
consistentes com boas praticas recomendadas pelo fabricante e usuários e ou requeridos pelo
código de projeto de equipamentos. Exemplos de técnicas de reparo e praticas de renovação
de isolamento são:
· Substituição do equipamento pode ser necessária, se sua integridade estiver afetada por
corrosão severa, para o caso de aço ao carbono ou por ESCC, quando aço inoxidável
austeníticos.
· O reparo do equipamento, como já confirmado, deve seguir os requerimentos dos códigos de
projeto aplicáveis. Estes podem incluir o NBIC “National Board Inspection Code, AP 510
para tanques pressurizados, API 570 para tubulação, ASME B. 31.4 ou 31.8 para dutos, dentre
outros.
· Substituir a calafetação deteriorada.
· Eliminar rebarbas em torno dos anéis de vácuo, suporte de isolamento e presilhas nos vasos,
quando necessário alterar o projeto de forma que direcionam a água para fora.
Conceito
Designa-se genericamente de corrosão pelo solo aos processos corrosivos observados em
estruturas metálicas enterradas.
A corrosão eletroquímica ocorre sempre que uma estrutura metálica esta em contato com o
eletrólito, na qual surgem pilhas ou células de corrosão ou seja; áreas anodicas e catódicas. As
pilhas de corrosão surgem, quer por razoes relacionadas ao metal que por razoes inerentes ao
meio (Eletrólito). O eletrólito poderá ser um meio liquido ou solido. As causa principais de
formação de pilhas de corrosão relacionadas ao metal são: As dissimilares dos metais,
impurezas, inclusões não metálicas, tensões oriundas de montagem e fabricação. Relacionadas
ao eletrólito (Solo) temos: Aeração diferencial, heterogeneidades na resistividade,
concentração e composição do solo/água, pH, temperatura entre outros. Com o aparecimento
das áreas anodicas e catódicas, em presença de um eletrólito, tem-se então um fluxo de
54
corrente espontâneo, ocorrendo o fluxo de elétrons na região de contato metálico da área
anodica para a área catódica e a dissolução do metal em forma de íons metálicos, para o
eletrólito conforme
ilustrado abaixo.
Estas estruturas são normalmente, tubulações estacas metálicas, cabos de transmissão de
energia e de telecomunicações, tanques enterrados, e outros.
55
24.1.7 Influencia de Cada Fator no Processo de Deterioração
a intensidade da corrosão pelo solo depende do teor de umidade, da composição química e do
pH do próprio solo.
Na pratica de corrosão, utiliza-se comumente o valor da resistividade elétrica no solo como
índice de sua agressividade. Um solo de resistividade baixa e mais agressivo, possui umidade
permanente e sais minerais dissolvidos, enquanto que um solo de resistividade elevada e
menos agressivo e possui menos umidade e menos sais minerais dissolvidos. Devem ser
considerados também outros fatores que influenciam na corrosividade do solo:
a corrosividade do solo em função da resistividade elétrica pode ser observada na tabela
abaixo:
56
feita um composição linear dos índices parciais com o objetivo de quantificar a agressividade
total.
A tabela na próxima página apresenta as diferentes propriedades físico-químicas consideradas
e seus respectivos índices parciais.
Uma condição bastante semelhante a da corrosão de metais dissimilares ocorre quando uma
nova tubulação de aço é inserida numa tubulação velha – usualmente em decorrência de
substituição por corrosão. O novo trecho de tubulação e exposto as mesmas condições de solo
(= de corrosão); assim, seria lógico supor que o trecho de tubulação nova deveria ter uma útil
igual a da tubulação antiga.
Entretanto, esta nova tubulação falhara muito antes que o esperado. Uma conclusão comum
do instalador e que “Não se fabricam mais tubulações como antigamente”.
Na realidade, o caso e uma simples aplicação da tabela de serie galvânica que mostra que o
potencial de serie galvânica de uma tubulação nova e diferente de uma tubulação velha e
enferrujada. Logo, o aço novo e anodico e é corroído. Uma condição corrosiva semelhante
ocorre durante trabalhos de manutenção num sistema de tubulação existente, quando
ferramentas podem cortar e expor uma área tubulação ficando esta no estado “metal branco”.
Estas áreas “limpas” serão anodicas e podem resultar numa corrosão agravada em solos de
baixa resistividade, como já vimos.
57
24.1.8 Corrosão resultante de Solos Dissimilares.
De forma muito similar como as células de corrosão podem estabelecer em metais
heterogêneos, uma tubulação de aço atravessando solos heterogêneos pode estabelecer
cédulas de corrosão. O potencial “natural” (ou meia-célula) de um metal em relação ao seu
ambiente, pode variar com as diferenças na composição do eletrólito.
58
25. CORROSÃO ELETROLÍTICA.
O mecanismo básico e similar a corrosão eletroquímica já definida, a principal diferença e que
as áreas anodicas e catódicas formadas agora, não são oriundas da diferença de potencial
espontâneo, condição natural entre materiais dissimilares e ou heterogeneidades quer por
eletrólito que por metal, mais sim da diferença de potencial imposta por fontes externas. Estas
fontes externas são chamadas de correntes de interferência, correntes estranhas e também
correntes “vagabundas”. Os locais onde a corrente entra na estrutura são regiões catódicas,
não ocorre a corrosão, alguns autores afirmam que ocorre certa medida de proteção nestas
regiões. Quando a corrente abandona a estrutura, ocorre a dissolução do metal, e esta região e
chamada anodica. Por este motivo, este tipo de corrosão também e muitas vezes chamada de
corrosão por corrente de fuga.
Este fenômeno de corrosão e os meios de controle serão abordados em detalhes na disciplina
de Proteção Catódica mais adiante.
59
Normalmente, antes mesmo do aparecimento e do agravamento dos danos, manifestações
físicas são identificados e pequenos reparos podem evitar maiores consequências. Estes
podem ser desde um recobrimento superficial ate pequenas demolições com reforços
localizados.
Por isso, a patologia, ciência ou engenharia que estuda os sintomas, mecanismos, causas e
origens dos defeitos e danos em obras civil, e fundamental para um perfeito diagnostico e
solução dos problemas.
A corrosão das armaduras em concreto armado e um fenômeno de natureza eletroquímica,
que pode ser acelerado pela presença de agentes agressivos externos, do ambiente, ou
internos, incorporados ao concreto.
Por exemplo, para que a corrosão se manifeste, e necessário que haja oxigênio, umidade,
possibilitando assim a formação de pilhas de corrosão, devido a heterogeneidade que do
metal, que do concreto.
Por exemplo, para que a corrosão se manifeste, e necessário que haja oxigênio, umidade,
possibilitando assim a formação de pilas de corrosão, devido a heterogeneidade que do metal,
quer do concreto, quer do próprio meio. A corrosão ocorrera somente apos a despassivação do
material metálico, no caso o ferro conforme mostrado nos capítulos anteriores e diagrama de
Pourbaix.
Normalmente o concreto proporciona boa proteção anticorrosiva a armadura de aço. O meio
altamente alcalino do concreto resulta na formação de um filme firmemente aderido que
passiva o aço e protege contra a corrosão. Além disso o concreto pode ser preparado de modo
a ter baixa permeabilidade, o que minimiza a infiltração de substancias agressivas. A baixa
permeabilidade, o que minimiza a infiltração de substancias agressivas. A baixa
permeabilidade também aumenta a resistividade elétrica do concreto o que diminui o fluxo
das correntes eletroquímicas de corrosão. Devido a estes atributos de proteção a corrosão da
armadura não ocorre na maioria dos elementos das estruturas de concreto. Contudo a corrosão
do aço pode ocorrer se o concreto não for de qualidade adequada, se a estrutura não for
convenientemente projetada para o ambiente em causa ou se agressividade do meio não foi
prevista ou ainda se ela mudou durante a vida da estrutura de concreto.
Os íons cloretos são considerados a maior causa da corrosão prematura da armadura. Contudo
a corrosão pode ocorrer sob certas condições na ausência de íons cloretos. Por exemplo a
carbonatação do concreto acarreta a diminuição de sua alcalinidade, permitindo a corrosão da
armadura. Os íons cloretos também podem ser adicionados intencionalmente como um
constituinte acelerador da pega e endurecimento.
A deterioração do concreto devido a corrosão resulta dos produtos de corrosão (óxidos) que
ocupam um volume muito maior que o do aço atacado exerce substancial pressão no concreto
em volta do aço. As manifestações externas incluem oxidação, fissuração e o destacamento de
fragmentos do concreto (lascamento). Em consequência da corrosão ha uma diminuição da
seção transversal da armadura e que com o tempo podem ocorrer deformações na estrutura.
60
- Concentração de Íons Cloreto;
A penetração de íons cloreto no concreto armado pode causar a corrosão do aço se houver
disponibilidade de oxigênio e de umidade para manter a reação. Algumas vezes o seu uso e
intencional como agente acelerador de pega e endurecimento ou inclusão acidental, como
contaminante dos agregados ou penetração por sais anticongelantes, salmôras industrias,
maresias, neblina.
- Umidade;
Um alto teor de umidade reduzira substancialmente a taxa de difusão do dióxido de carbono e
consequentemente a taxa de carbonatação do concreto. Outro efeito do teor de umidade e
sobre a resistividade elétrica do concreto, quanto mais seco, maior será o valor da
resistividade elétrica.
- Agregado;
Os problemas mais sérios podem ocorrer quando os agregados contem cloretos, isto ocorre
quando a areia e retirada do mar, da praia ou de locais áridos. Os agregados porosos podem
absorver consideráveis quantidades de sal.
- Correntes de Fuga;
São correntes elétricas que seguem caminhos diferentes daqueles pelos quais deveriam fluir.
Elas podem acelerar da corrosão da armadura de aço.
As fontes mais comuns destas correntes são as ferrovias eletrificadas, unidades de
eletroposição e sistemas de proteção catódica.
- Carbonatação;
A carbonatação ocorre quando o cimento reage com o dióxido de carbono do ar ou água e
reduz o pH para cerca de 8,5. Para valores baixos de pH, ou aço não é mais possível e a
corrosão pode ocorrer. A carbonatação e mais severa quando existem fissuras no concreto ou
o recobrimento esteja defeituoso ou seja; pouco espessa. As taxas de carbonatação máximas
são observadas a cerca de 50% de saturação da água.
b) Tratamentos que penetram ou são aplicados na superfície do concreto armado para excluir
o íon cloreto do concreto:
Três valores analíticos diferentes têm sido usados para indicar o teor de cloreto de concreto
fresco, endurecido ou qualquer dos ingredientes de mistura do concreto; teor de cloreto total;
teor de cloreto solúvel em acido; teor de cloreto solúvel em água.
Existem vários tipos de teor de cloreto: teor de cloreto de sódio; teor de cloreto de cálcio e
teor de qualquer outro cloreto. Para este caso referem-se a quantidade de íon cloreto (CI⁺⁺)
presente e são expressos em termos de massa de cimento.
Os métodos de exclusão de fontes de íon cloreto são:
-Utilização de membranas impermeáveis; Impregnação com polímero; Cobrimento de
concreto polimérico;
Cobrimento de concreto de cimento Portland; Cobrimentos de concreto; Cobrimento de
concreto modificado com látex.
c) Técnicas que evitem a corrosão direta pode ser considerado o uso de armaduras de aço
resistentes a corrosão, ou anular os efeitos dos íons cloretos da armadura desprotegida:
A suscetibilidade a corrosão de aço doce em uso comum para armadura não e considerado
como significativamente afetada por sua composição, tipo ou nível de tensão,
consequentemente, para evitar corrosão do aço em um ambiente corrosivo ou armadura
devera ser feita de um material resistente a corrosão, ou o aço convencional devera ser
revestido para isolá-lo de contato com oxigênio, umidade e cloretos, portanto as técnicas
utilizadas são a aplicação de revestimento ou o uso de aços resistentes a corrosão.
d) Inibidor de Corrosão:
Um inibidor de corrosão e um aditivo ao concreto usado para evitar a corrosão do aço nele
contido. Os principais compostos investigados são:
- Cromatos, fosfatos, hipofosfitos, álcalis, nitritos e fluoretos, no entanto o mecanismo de
inibição e complexo e não ha teoria aplicável a todas as situações. Os inibidores devem ser
introduzidos como elementos de adição durante a preparação e mistura do concreto e não
aplicáveis a uma estrutura de concreto pronta.
e) Proteção Catódica:
A proteção catódica e o método mais versátil de controle da corrosão, pois e aplicável a
qualquer estrutura continua em contato com um determinado eletrólito. O aço embutido no
concreto que requer proteção contra corrosão e o concreto úmido serve como eletrólito.
62
corrosão eletroquímica e do crescimento da película no caso da corrosão química ou oxidação
a altas temperaturas.
27.4 Revestimentos.
Os revestimentos constituem-se em películas interpostas entre o metal e o meio corrosivo,
ampliando a resistência a corrosão do material metálico. Esta película pode dar ao material
um comportamento mais nobre, como e o caso das películas metálicas mais catódicas que o
metal de base, ou protegê-lo por ação galvânica, ou ainda, se constituem numa barreira entre o
metal e o meio desta forma a resistência de contato anodicas das pilhas de corrosão.
Os revestimentos podem ser: metálicos, não metálicos, inorgânicos ou orgânicos e a sua
utilização pode ser no aumento da resistência a corrosão pelo solo.
64
Bibliografia
1) Vicente Gentil, quarta edição – Editora LTC.
2) Cathodic Corrosion Protection, third Edition – W.von Baeckamann, W. Schwenk, and
W. Prinz.
3) Clima, N.A. “A corrosão esta athodic deteriorando as estruturas das pontes e viadutos
da cidade do Rio de Janeiro, Anais do terceiro seminário de corrosão na construção
civil – ABRACO 1.988 pag. 1-20.
4) Corrorion Cost and Preventive Strategies in the United States, Report by CC
Technologies Laboratories, Inc. to Federal Highway Administration (FHWA), Office
of Technologies Research and Development, Report FHWA-RD-01-156, September
2001.
5) Fontana, M.G Corrosion Engineering, 3 . End, McGraw-Hill, N.Y, 1986, pg 1-5.
6) 24° CONBRASCORR – Congresso Brasileiro de Corrosão, 21 a 24 de Junho 2004,
Jorge Fernando Coelho, coordenador de dutos da TBG Brasil e atual presidente da
ABRACO.
7) Proteção Catódica, Técnica de combate a corrosão, Aldo Cordeiro Dutra e Laerce de
Paula Nunes – terceira edição, Editora Interciencia.
8) Corrosão e seu controle – Lalgudi V. Ramanathan, Editora Hermus.
9) NACE RP198-98 item 21084 – O controle da corrosão isolamento térmico e materiais
contra incêndio – Uma técnica de sistemas, Pratica recomendada – Preparada pelo
Grupo de Trabalho da NACE T-5a-30o.
65
Corrosão Galvânica
Corrosão
Atmosférica
Dezincificação
66
1- INTRODUÇÃO.
A corrosão e um conjunto de fenômenos de deterioração progressiva dos materiais,
principalmente metálicos, em consequência de reações químicas ou eletroquímicas entre o
material e o meio ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos. A deterioração causada pela
interação físico-química entre o material e o meio representa alterações prejudiciais
indesejáveis sofridas pelo material, tais como desgaste, variações químicas ou modificações
estruturais, tornando-se inadequado para o uso. Sendo a corrosão, em geral, um processo
espontâneo, esta constantemente transformando os materiais metálicos alterando o
desempenho e a durabilidade para os quais são projetados e destinados. (1)
A corrosão e um problema muito serio em todas as industrias, sendo responsável por enormes
prejuízos decorrentes das necessidades de substituir equipamentos destruídos e também de
super dimensionar pecas para evitar a possibilidade de falhas em serviço. Por exemplo,
aproximadamente. De todo aço produzido no mundo destina-se exclusivamente a repor
materiais destruídos pela corrosão. (3)
Tem havido muitos estudos relacionados a corrosão para tubos de condensadores e estes, tem
indicado que falhas nestes equipamentos ou em equipamentos/componentes auxiliares, são os
responsáveis por baixas confiabilidades em plantas nucleares e petrolíferas. (5) (7)
A corrosão em tubos de condensadores foi um problema de grande magnitude nos primeiros
25 anos desde século.
Apesar da grande evolução tecnologia, falhas ocasionais ainda ocorrem em tubos de
condensadores e são usualmente impostas por um ou mais dos fatores abaixo: (5)
· Ataque localizado ou pites devido ao emprego de águas de ma qualidade, águas
contaminadas onde o tratamento do sistema de água e muitas vezes deficiente.
· Pites sob depósitos (águas marinhas principalmente).
· Impingimento provocado por altas velocidades de vapor ou condensado.
· Uso de ligas incorretas, composição incorreta nas ligas ou ainda defeitos no material
imposto no processo de fabricação.
· Erosão por sólidos suspensos.
Muitas falhas podem ser atribuídas ao ataque corrosivo na superfície do tubo pela água de
refrigeração (sistema de água de refrigeração) mas, algumas ocorrem também pelo ataque
corrosivo ou ainda pela degradação mecânica do material pela ação do condensado (sistema
de vapor). (5)
A corrosão sob tensão (Castres Corrosion Cracking) pode ocorrer tanto pelo ataque do lado
vapor como pelo lado da água enquanto que a corrosão por condensados, normalmente são
associados ao ataque pelo vapor. (7)
Corrosão por fresta ou pites, corrosao-erosao, corrosão galvânica e a dezincificacão, são
fenômenos que ocorrem normalmente pelo lado da água. (7)
67
2- PROPRIEDADES DO MATERIAL.
Os latões são ligas de cobre de ate 40% de zinco e pequenas quantidades (variáveis) de
alumínio (A), estanho (Sn), ferro (Fe) e outros elementos*. (3)
Abaixo são apresentadas algumas ligas de maior importância em equipamentos de processo
que em geral recebem o nome de latões.
*O cobre dissolve ate 40% de zinco, formando uma solução solida conhecida como “fase
alfa” (3)
3- CORROSÃO SELETIVA.
Denominado também como: Lixiviação Seletiva, Selective Leacshing, Dealloyng ou ainda,
Selective Attack.
Trata-se de uma forma de corrosão onde um metal de uma liga e atacado preferencialmente e
extraído da matriz desta liga. As três formas mais comuns encontradas na literatura são a
Dezincificacao e a Desaluminização.
68
Na realidade , a corrosão ocorre de forma preferencial no elemento mais ativo da liga,
deixando uma camada superficial do metal rica, com o elemento mais nobre.
Ocorre com maior frequência em ligas de cobre, particularmente bronze/alumínio e com
menor frequência em ligas bronze/estanho, níquel/cobre, etc.
O exemplo mais comum, e a remoção seletiva do zinco, numa liga cobre/zinco denominada
de corrosão por dezincificacão. Processos similares ocorrem também com outras ligas como
no caso de alumínio (Desaluminização, cobalto (Descobaltificação) e o mais conhecido que e
a emoção do ferro na matriz do ferro, chamado de Grafitização, Cromo e outros elementos
também podem ser removidos.
4- DEZINCIFICAÇÃO.
A dezincificacão normalmente ocorre em ligas de latão com aproximadamente 30% de zinco
e 70% de cobre.
O zinco e dissolvido no latão formando uma fase única quando ligado em concentrações de
ate 39% ou de 46 a 50%.
Níveis intermediários de zinco (40 a 46%) formam latões de duas fases. Os latões de única
fase sofrerão dezincificacão proporcional a razão de cobre/zinco.
Na região de duas fazes, entretanto, se dissolverá mais zinco do que a proporção normal.
A medida que aumenta a quantidade de Zn no latão, aumenta a incidência da dezincificacao,
bem como a suscetibilidade a corrosão sob tensão com amônia, aminas, sais e aminoácidos e
outros compostos nitratos em fenômeno semelhante ao que ocorre com o cobre. Em
compensação. O aumento na quantidade de zinco, diminui a tendência a corrosão já visto
anteriormente.
“corrosão também chamada de “Season Crakiing” ocorre normalmente nas regiões mais
tencionadas do material, próximo aos espelhos e curvaturas dos tubos, por exemplo.
O ataque e consequente remoção do zinco da liga de latão deixam o material com uma
estrutura fraca e porosa de cobre, de cor vermelha cobreada, em lugar da cor amarela
característica do latão conforme mostra a figura abaixo.
Fig. 1 - aspecto dos pontos de cor cobreada indicando a remoção local do zinco.
Corrosão com ate 50% da perda de espessura ocorrem apenas em poucos anos de operação em
meio contendo água potável.
Duas diferentes teorias detalha a sequência de ação normalmente atribuída ao ataque. A
primeira postula que há dissolução seletiva do zinco enquanto que a estrutura do cobre e
deixada intacta. A segunda e mais popular, estabelece que tanto o zinco quanto o cobre
inicialmente são dissolvidos, porem, o cobre e redepositado.
Outro autor detalha esta ocorrência em três etapas:
• O latão é dissolvido;
• O zinco (íons de zinco) é mantido na solução e
• O cobre é redepositado na superfície
69
O zinco e absolutamente reativo enquanto que o cobre e um metal mais nobre.
O zinco pode corroer lentamente em água pura uma reação catódica de redução de H2O para
gás hidrogênio e íons hidróxidos.
Por esta razão, a dezincificacão ocorre também sem a presença de oxigênio. O oxigênio
também entra para a reação catódica e consequentemente incrementa a taxa de corrosão
quando ele esta presente.
Analises de áreas dezincificadas mostram que 90 a 95% destas áreas, apresentam óxidos de
cobre presentes. A quantidade deste oxido de cobre é relativa ao oxigênio contido no meio.
A natureza porosa dos depósitos de cobre facilita o contato entre a solução e o
latão.
Existem duas formas distintas de dezincificacão conforme veremos a seguir:
Fig. 3 - Dezincificacão tipo tampão sob depósito na região interior do tubo. Corte transversal.
Fig. 4 - Dezincificacão tipo tampão sob depósito na região interior do tubo. Corte
longitudinal.
71
Fig. 6 - Dezincificacão tipo tampão na região abaixo do assentamento da junta.
72
5- MEIOS DE CONTROLE.
Pode ser minimizada por reduzir ou remover os agentes agressivos do meio (Oxigênio) ou
proteção catódica. Ocorre que em muitos casos, estes métodos não são viáveis
economicamente.
Usualmente, uma liga menos suscetível é usada.
Por exemplo, latão vermelho (15%Zn) é praticamente ou quase imune. Isto pode ser visto no
gráfico acima.
O primeiro passo no desenvolvimento de uma liga de latão melhor, foi a adição de 1% de
estanho para uma liga 70-30 latão almirantado (Admiratly Metal). O latão naval (63% Cu,
36% Zn, 1% Sn) por exemplo, é resistente a dezincificacão.
Adicionalmente, melhores resultados foram obtidos por se adicionar pequenas quantidades de
arsênio, antimônio ou fósforo como inibidores.
Por exemplo, o latão almirantado inibido, com adição de arsênio contém perto de 70% Cu,
29% Zn, 1% Sn e 0,04% As. Aparentemente estes elementos inibidores são redepositados
como se fossem um filme (película) e desta forma, obstrui a deposição do cobre na superfície
do metal. Arsênico é também adicionado para ligas de latão/alumínio (2% Al).
Para os meios severamente corrosivos, onde ocorre a dezincificacão, ou em elementos críticos
do equipamento, ligas cupro-níquel são normalmente utilizadas (70-90% Cu, 30-10% Ni).
O uso de inibidores de corrosão de silicato de sódio no tratamento de água, são excelentes no
controle deste ataque seletivo.
6.1- Descrição.
Um tubo de latão com um condensador apresentou um furo de diâmetro aproximado de 1/16
in (1,6mm) aparentemente na região inferior conforme a figura 1ª abaixo. Outras depressões
pouco profundas e como que estagnadas quanto ao processo corrosivo (cicatrizadas) havia
ainda na face interna do tubo. Algumas depressões eram preenchidas com produtos de
corrosão de cor vermelha cobreada.
Os tubos foram seccionados transversalmente, polido e mostrado no microscópio. Existiam
grandes poros, tamponados por produto da corrosão em toda a extensão da parede do tubo
com profundidade de 0,050 in (1,3mm) como mostra a figura 1B.
Estas depressões ou poros, continham 94% de cobre, 5% de zinco e 1% de estanho.
Estas depressões e a corrosão tipo plug, foram causadas pela dezincificacão. O furo mostrado
na figura 1ª é causado ela diferença de pressão entre o lado interno do tudo e o lado do casco
(externo ao tubo), como se fosse um “sopro” numa região localizada empobrecida
mecanicamente, pela ação da dezincificacão tipo plug.
O condensador foi mecanicamente limpo há seus meses. Este tempo, é suficiente para a forte
deposição imposta pelo lodo, limo, sílica, materiais orgânicos, etc. contaminando o sistema de
refrigeração.
73
Fig. 1A - Furo causado pela dezincificacão do tipo plug (Plug Type Dezincification).(8)
Fig. 1B - Corte transversal do tubo na região do furo mostrado na fig. 1A. Notar a
dezincificacão do tipo plug ocorrida praticamente na totalidade da parede do tubo.(8)
74
7- Bibliografia.
75
Proteção Catódica
DCVG
76
1- INTRODUÇÃO.
Os primeiros estudos e experiências relacionados à proteção catódica remontam do século
XIX, mais precisamente no ano de 1823, quando o cientista Sir Humphrey Davy foi
comissionado para estudar problemas de corrosão nas chaparias de cobre, que revestia o casco
de madeira dos navios de guerra da Marinha Britânica. Foi por volta de 1930, no Oriente
Médio e EUA, que efetivamente a técnica passou a ser utilizada em maior escala, com o
desenvolvimento do transporte dutoviário nas indústrias do Petróleo.
Em 1936 foi fundada nos EUA, a “Mid-Continent Cathodic Protection Association” que mais
tarde foi denominada National Association of Corrosion Engineers – NACE.
No Brasil, a implantação dos primeiros sistemas de proteção catódica para tubulações ocorreu
no final da década de sessenta , com o desenvolvimento da indústria de Petróleo – Petrobrás.
Se por um processo artificial, todas as áreas anodicas forem transformadas em áreas catódicas,
transportando-se a área anodica para um nova superfície concebida para este fim, deixará de
existir o fluxo de elétrons originado na área previamente anodica, eliminando-se portanto, o
processo corrosivo. A figura 3 mostra uma espuma simplificada da aplicação de proteção
catódica.
Da célula eletroquímica (a ser estudada mais adiante) criada, surgem as seguintes
consequência, que conduzem o metal à proteção, desde de que o nível de corrente seja
suficiente:
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• A superfície do metal é polarizada a um nível determinado, de tal forma que todas as
áreas tornam-se catódicas.
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Fig. 4
Quando a cinética é tal que uma pequena variação na corrente catódica provoca uma grande
variação na corrente anodica, ou seja na intensidade da corrosão, diz-se que o sistema esta sob
controle catódico.
Inversamente, quando uma pequena alteração na corrente anodica introduz um grande
desequilíbrio no processo catódico, diz-se que o sistema está sob controle anodico. Numa
situação intermediária, tem se o controle misto. As figuras 6 a e b, exemplificam os extremos.
3- CORROSÃO ELETROLÍTICA
O mecanismo básico é similar à corrosão eletroquímica já definida, a principal diferença é que
as áreas anodicas e catódicas formadas agora, não são oriundas da diferença de potencial
espontâneo, condição natural entre materiais dissimilares e ou heterogeneidades quer do
eletrólito quer do metal, mas sim da diferença de potencial imposta por fontes externas, como
mostra a figura abaixo. Estas fontes externas são chamadas de correntes de interferência,
correntes estranhas e também correntes “vagabundas”. Os locais onde a corrente entra na
estrutura são as regiões catódicas, não ocorre a corrosão, alguns autores afirmam que ocorre
certa medida de proteção nestas regiões. Quando a corrente abandona a estrutura, ocorre a
dissolução do metal, e esta região é chamada de anodica. Por este motivo, este tipo de
corrosão também é muitas vezes chamado de corrosão por corrente de fuga.
A quantidade de metal destruída pela corrosão eletrolítica pode ser calculada pelas leis de
Faraday da eletrólise.
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M=Eq x I x t,
Onde:
M= Massa metálica, em grama;
Eq= Equivalente eletroquímico do metal, em grama/Coulomb;
I= Corrente que sai da estrutura, em ampere;
T= Tempo de circulação da corrente, em segundos.
Como observado na tabela acima, pode-se notar que a perda de massa é expressiva e para o
caso de corrosões localizadas, característico deste tipo de corrosão, a falha pode ocorrer
rapidamente. Aplicando a fórmula de Faraday, para drenagens de correntes elevadas, a
corrosão pode se processar numa velocidade muito rápida, levando a perfuração da tubulação
ou estrutura interferente como são chamadas as fontes de corrente de interferência. Para uma
drenagem de corrente próxima a setenta ampere, como ocorre em tubulações próximas e
paralelas a linhas de trens elétricos urbanos, a perfuração pode ocorrer em questão de
minutos.
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Abaixo, são ilustradas algumas fontes de corrente de interferência que ocorrem em estruturas
enterradas. São ilustrados também os meios de interferência que ocorrem nas estruturas
enterradas. São ilustrados também os meios de controle para evitar a corrosão. Como será
visto mais adiante, a proteção catódica é a forma eficaz para o controle da corrosão.
Correntes de Interferência.
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4- PROTEÇÃO CATÓDICA POR ANODOS DE SACRIFÍCIO (GALVÂNICOS).
Na proteção catódica por anodos de sacrifício ou anodos galvânicos, a corrente elétrica é
determinada pela força eletromotriz existente entre o metal a proteger e outro metal escolhido
para anodo, como resultado de seus diferentes potenciais eletroquímicos.
Em virtude das diferenças de potenciais galvânicos serem relativamente pequenas (em geral
não superior a 0,2 V, dependendo naturalmente do par galvânico considerado) para que se
obtenha uma injeção de corrente capaz de proteger a estrutura, é necessário que a resistência
global do circuito, seja baixa. Deste fato resulta a proteção galvânica só é eficaz em eletrólitos
de baixa resistividade elétrica como veremos adiante.
Uma desvantagem deste sistema é a necessidade de reposição dos anodos após seu consumo.
Por outro lado, apresenta como vantagem, ser menos sujeito a interrupções no seu
funcionamento, quando bem instalados e projetados, e portanto, evita a parada do
equipamento protegido, para manutenção.
As figuras 12 e 13 mostram um sistema de anodos galvânicos instalado e após seis anos de
operação.
Os anodos de zinco são bastante usados para proteção de estruturas marítimas, podendo
também proteger estruturas enterradas desde que instalados em solos de baixa resistividade
(da ordem de até 1.500 ohm.cm).
São muito utilizados na proteção de cascos de embarcações, estacas de piers, internos de
tanques e linhas de lastro.
Os anodos de Magnésio, que possuem potencial maior que o de alumínio e o zinco, são
recomendados para proteção de instalações metálicas enterradas em solos com resistividade
elétrica de até 6000 ohm.cm, sendo que, resultados melhores são conseguidos em solos com
resistividade máxima de 3.000 ohm.cm.
Devido a alta corrente de saída, não é recomendado seu uso em água salgada devido a
superproteção desnecessária, além de outros riscos inerentes neste caso. Por motivos de
segurança, evita-se instalar estes anodos no interior de tanques com produtos inflamáveis,
como os tanques de lastro, devido a possibilidade de geras centelha, no caso de queda e
choques com estrutura de aço.
As diversas construtivas de anodos galvânicos são mostradas nas figuras abaixo.
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Anodo Zn ou Mg para trocadores.
Anodo de magnésio para estruturas enterradas.
Notas:
a) O enchimento tipo 1 e usado em solos de baixa umidade, tendo em vista a facilidade de bentonita
em reter água.
b) O enchimento tipo 2 e recomendado para uso em condições gerais.
c) O tipo 3 e recomendado para solos de resistividade mais alta.
O sistema de proteção catódica por corrente impressa é aquele que utiliza uma força
eletromotriz proveniente de uma fonte de corrente contínua para imprimir a corrente
necessária à proteção da estrutura considerada. Esta força eletromotriz pode provir de baterias
convencionais, baterias solares, termogeradores, conjuntos motor-gerador ou retificadores de
corrente. Os retificadores de corrente constituem a fonte mais frequentemente utilizada,
através dos quais retifica-se uma corrente alternada proveniente de concessionárias de energia
elétrica , para injetá-la no circuito de proteção.
Como as diferenças de potenciais da saída da fonte podem ser estipulados em valores baixos
ou elevados, a proteção catódica por corrente impressa aplica-se a estruturas situadas em
eletrólitos de baixa, média ou alta resistividade. Também ela é aplicada onde exige maiores
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correntes, portanto, em estruturas de médio porte, o que não impede o seu uso em estruturas
pequenas, quando houver uma conveniência técnica e econômica. A figura abaixo mostra um
esquema simplificado de um sistema de proteção catódica de uma tubulação por corrente
impressa.
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Tabela 4 – Anodos inertes para sistemas por corrente impressa
Notas:
(1) Anodo recomendado para solo, água doce e salgada.
(2) Anodo recomendado para solo e água de baixa resistividade, com teor de cloreto
inferior a 60ppm. Para solo de média resistividade, pode ser usado com enchimento
condutor.
(3) Anodo usado em solos, água doce e água do mar; pode ser usado com ou sem
enchimento condutor.
(4) Anodos recomendados somente para água salgada, onde devem ficar imersos, mas sem
tocar o fundo do mar.
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6- APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROTEÇÃO CATÓDICA
As estruturas que podem ser protegidas contra a corrosão por sistemas de proteção catódica
podem ser das mais variadas formas tanto na terra, em sistemas de água do resfriamento como
também no mar, algumas destas são citadas abaixo:
• Plataformas de produção de petróleo
• Embarcações
• Tanques de armazenamento (tanto pelo lado interno como pelo solo)
• Permutadores de calor e condensadores de superfície
• Instalações portuárias
• Armações de concreto de grandes edifícios e pistas aeroportos
• Pés de torre de alta tensão
• Dutos, adutoras e outras tubulações (tanto como internamente)
Para Gerard(12), a complexidade destas estruturas e a multiplicidade dos meio pelos quais se
pode aplicar a proteção catódica, constituem um contraste quando comparados com a
simplicidade dos princípios envolvidos, e acrescenta “...presentemente, a aplicação deste
método de controle de corrosão tem mais de arte do que de ciência”.
Apenas para elucidar o presente trabalho, consideremos alguns detalhes construtivos de
alguns sistemas de proteção catódica para algumas estruturas mencionadas anteriormente, um
estudo mais profundo de proteção catódica para algumas estruturas mencionadas
anteriormente, um estudo mais profundo e detalhado destas e das demais, podem ser obtidos
nas referencias. (2), (6) (12) (19) (20) (21)
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6.2- Embarcações.
A proteção de casco pode ser efetuada tanto de anodos galvânicos como também pela
aplicação da corrente impressa.
O sistema normalmente é dimensionado para a condição em que o navio se encontra em plena
carga e mar aberto, condição esta que a maior massa metálica estará submersa, sujeitas a
maiores velocidades relativas casco/água e portanto, necessitando de um sistema eficiente de
proteção contra corrosão.
O sistema normalmente é monitorado por semicélulas (eletrodos de referencial) permanentes,
de prata cloreto de prata Ag/AgCl, instalados em pontos estratégicos do casco. Estes eletrodos
comandam o controle do sistema de proteção eletroquímico casco/água. A corrente de saída
dos retificadores são ajustadas dependendo do potencial medido e adotado como mínimo, não
sendo recomendado ser superior a 1,0v com relação ao eletrodo de Ag/AgCl.
Os anodos de uso mais frequente nestes sistemas são os de titânio platinizado e os de liga de
chumbo/antimônio e prata. Para aumentar o alcance de corrente liberado pelos anodos,
reveste-se os cascos, nas regiões próximas ao anodo, com material isolante, evitando inclusive
o desgaste prematuro dos mesmos.
As normas NBR 7403 e 8478 detalham as condições mínimas para aplicação de sistema de
proteção catódica em embarcações ou em parte dela. As figuras ilustram de forma
esquemática, e os sistemas instalados.
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6.3.2- Proteção Externa.
A proteção catódica pode ser aplicada a todo o costado, para tanques metálicos totalmente
enterrados, como os de sistema de drenagens em postos de petróleo e petroquímicas e tanques
de combustíveis em postos de gasolina. Sua aplicação se da em maior escala na proteção do
fundo de tanques em contato com o solo, pois a avaliação periódica das condições estruturais
desde componente requer via de regra, a retirada do equipamento de operação para inspeção e
medições internas. Sob o ponto de vista econômico, social com relação ao meio ambiente, é
mais vantajoso o controle da corrosão, do que manutenções permanentes, aliados ao risco de
contaminação ambiental devido a vazamentos por furos, normalmente os tanques são
protegidos por sistemas de proteção catódica por corrente impressa muito embora, pequenos
tanques enterrados em solos com baixa resistividade, < que 6.000 ohm.cm podem ser
protegidos por anodos galvânicos de magnésio ou zinco.
As figuras ilustram ambos os sistemas utilizados para a proteção externa contra a corrosão de
tanques diretamente apoiados ao solo.
JI - JUNTAS ISOLANTES.
A - CAMAS DE ANODOS GALVÂNICOS COM CAIXA DE MEDIÇÃO.
Sistemas por corrente impressa são os mais utilizados para a proteção de tubulações
enterradas, uma vez que
apresentam uma série de vantagens sobre os sistemas galvânicos.
• Possibilidade de fornecer maiores quantidade de corrente;
• Possibilidade de controlar a quantidade de corrente fornecida;
• Possibilidade de ser aplicado praticamente a todo o tipo de solo;
• Possibilidade de proteger tubulações com revestimentos ruins e até tubulações nuas,
como na refinaria de Urucu, na Amazônia;
• Possibilidade de aplicação para grandes estruturas.
Os anodos mais comumente utilizados estão dispostos na tabela 3. Estes anodos – leitos de
anodos – podem ser instalados de forma paralela ou perpendicular à tubulação ser protegida.
Na figura abaixo podemos observar a distribuição dos equipamentos de proteção catódica ao
longo de uma tubulação protegida por corrente impressa.
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JI - JUNTAS ISOLANTES COM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO.
R - RETIFICADOR/CAMA DE ANODOS.
D - DISPOSITIVO DE DRENAGEM.
MI - CAIXA DE MEDIÇÃO E INTERLIGAÇÃO.
PT - PONTOS DE TESTE.
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Para dutos submersos, é comum a utilização de revestimento duplo, com uma ultima camada
de concreto, a fim de facilitar a deposição do tubo no fundo.
Considerando que a resistividade elétrica decai muito com o passar dos primeiros dez anos,
elevada incidência de reparos devido a baixa resistência mecânica a impactos, e ainda a
poluição ambiental devido a emanação de gases poluentes durante seu preparo para aplicação,
este tipo de revestimento tem sido uma sensível diminuição no seu uso.
O polo negativo do voltímetro deve ser ligado então ao eletrodo de preferência de Cu/CuSo4,
o qual deverá ser posicionado o mais próximo possível do traçado do duto. Para garantir um
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bom contato entre o eletrodo de referencia e o solo, muitas vezes é conveniente o
umedecimento. Quando se trata de solo muito seco. Normalmente para facilitar a
interpretação dos resultados das medições ao longo do duto, os valores de potencial são
lançados em gráficos de potencial subo/solo, figura 32. Os levantamentos de potenciais sem a
interferência da corrente do sistema de proteção catódica, o sistema é desligado, são os
chamados potenciais “ON”, ilustrado na figura 33, abaixo. Para a medição de potenciais sem
interferência da corrente do sistema de proteção catódica, o sistema é desligado, são os
chamados potenciais “OFF”. Este último mede efetivamente o potencial eletroquímico de
polarização tubo/solo na superfície do duto em contato com o eletrólito, numa falha do
revestimento próxima. Por esta razão, considera-se esta, uma medição real do comportamento
do sistema de proteção numa determinada falha do revestimento. Procedimentos especiais são
adotados para o levantamento de potenciais “OFF”, como mostram as figuras 34 e 35, abaixo.
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Fig. 36 - Registro de potencial tubo/solo prolongado com duração de 72 horas. Notar que
apenas nas regiões demarcadas a corrente é realmente oriunda do sistema.
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sincronizados por satélite traz grandes benefícios para e execução de levantamentos de
potenciais passo a passo de polarização.
Para eliminarmos as duas fontes de erros já vistas, que podem nos levar a considerar uma
tubulação como protegida mesmo com deficientes, existem algumas técnicas. Para medir o
potencial de polarização, ou seja, sem queda ôhmica, o método mais empregado é o de
instalar interruptores de corrente sincronizados nos retificadores. Os interruptores são
regulados para interromper o circuito do retificador em ciclos pré-determinados, usualmente
para cada quatro segundos ligado teremos um desligado.
Os potenciais medidos logo após o desligamento dos retificadores são os de polarização,
também chamados de potenciais “OFF”. A técnica de medição de potencias passo a passo
consiste em caminhar sobre a linha posicionado o eletrodo de referência e medindo potencial
a cada passo. A tubulação e ligada ao ponto teste adjacente através de uma bobina de fio de
cobre passo. A tubulação é ligada ao ponto de teste adjacente através de uma bobina de fio de
cobre que é conduzida pelo operador.
Os potenciais “ON” e “OFF” são medidos a cada passo e registrado em um voltímetro coletor
de dados.
Aos dados do levantamento, os dados são lançados em um gráfico, através de “softwares”
específicos.
A técnica de utilização de interruptores de corrente tem como grande dificuldade, obter e
manter uma precisa sincronização entre interruptores. Um relatório da associação de
engenheiros de corrosão da Grã-Bretanha recomenda que os interruptores permaneçam
sincronizados com, no máximo, 100 milissegundos de erro entre si e que isso seja mantido
por, no mínimo, um dia(29). Para gravar o problema, quando a corrente é interrompida, um
pico de voltagem é introduzido na curva de potencial devido a transientes indutivos. Esse
problema é aumentado pela utilização de coletores de dados que permitem o emprego de
interruptores com milissegundos de interrupção de corrente. Se não houver um período de
tempo suficiente para o pico de voltagem decair, o potencial medido não será o de
polarização. Portanto, os interruptores de corrente têm de permanecer perfeitamente
sincronizados durante o levantamento passo a passo para não medirmos potenciais errados.(30)
Normalmente, os diversos interruptores de corrente são sincronizados no campo e
posicionados nos pontos de drenagem de corrente que afetam a linha, ou seja, retificadores,
válvulas de drenagem e interligações com outros dutos. Os diversos interruptores possuem
cristais de quartzo que os mantêm sincronizados. Entretanto, recomenda-se sincronizá-los
novamente no inicio de cada dia de trabalho. Esse procedimento poderá atrasar
significativamente o trabalho, principalmente no caso de termos pontos de instalação de
interruptores muito distantes entre si. Para evitar que, por falta de sincronismo, haja erros de
medição, e para acelerar o trabalho, foram criados interruptores que são sincronizados por
satélite.
09 – CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO.
Como observado nas mais diversas aplicações de sistemas de proteção catódica, os valores
considerados como de potencial eletroquímico d e polarização, ou seja; de proteção da
estrutura, variam de acordo com o material das mesmas, eletrodos de referencia utilizados e
cm o meio (eletrólito).
A norma NACE RP-0169/96 na seção 6: “criteria and Other Considerations for Cathodic
Protection”, define critérios de proteção para o aço carbono, tubos de alumínio e tubos de
cobre.
Para o aço carbono, o critério básico é dado como sendo:
NOTE 2: Depending on strength, specific metallurgical condition and stress level encountered in
servicem these alloys may be suscptible to hydrogen embrittlment and cracking. Lf a risk of
hydrogen embrittlement exists then potentials more negative than -0.8V should be avoided.
NOTE 3: For stainless steels in anaerobic conditions, no adjustment to the minimum negative
potential for protection from corrosion is considered necessary.
Os valores acima consideram água salgada com salinidade entre 32% a 38% e resistividade de
30 ohm.cm.(20)
Umas das principais diferenças entre as duas normas, é que a ISSO define um potencial
máximo de polarização e considera a influencia negativa da super proteção catódica para
alguns materiais.
Para estruturas de aço carbono comum sem revestimento, a super proteção não traz a
principio, nenhum inconveniente, a não ser gasto de energia desnecessário, consumo dos
leitos de anodos e sobrecarga no sistema.(2)
No caso de estruturas de aço revestidas, aços de alta resistência e ainda alguns materiais
anfóteros, a super proteção pode ser indesejável pelos seguintes fatores.(2)
- grande liberação de hidrogênio na superfície catódica pode causar o empolamento ou
enrugamento no revestimento externo, normalmente á base de material orgânico, e, até
mesmo a fragilização pelo hidrogênio, no
caso de altas resistências (2). Oni (16) observou alteração na realidade de ligas de aço em seu
trabalho, nas condições de super proteção.
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- alcalinidade excessiva pode causar a corrosão catódica nos materiais anfóteros, como o
alumínio, zinco, chumbo e estanho.
Em trabalhos práticos de campo, após escavações e minuciosa avaliação das regiões
corroídas, em tubo de aço carbono de baixa resistência, APl 5L Gr X52, revestidos com
material asfáltico, pH’s próximo de treze foram observados. Nestas regiões, altos níveis de
potenciais de proteção foram registrados, acima de 2,0V(Cu/CuSO4).
Análise metalurgia por replica mecanográfica não revelaram alterações na estruturas do
material, embora outros ensaios devem ser executados para melhor avaliação destas
regiões.(18)
10. CONCLUSÃO.
A proteção catódica quando bem projetada e posteriormente bem monitorada, com inspeções
e manutenções adequadas, se mostra ao longo dos anos, desde de sua descoberta, uma técnica
muito eficaz no combate á corrosão eletroquímica.
O monitoramento dos potencias de polarização eletroquímicos, dentro dos critérios
estabelecidos pelas normas internacionalmente recomendados, não deve se restringir a pontos
localizados ou isolados da estrutura, que pode levar a sérios erros quanto a eficácia real do
sistema. novas tecnologias como a Técnica de passo a passo (34), DCvoltage Gradiente (18),
Mapeamento de Correntes(2), Pearson(2) e outras, devem ser aplicadas para avaliação da
eficácia do sistema contra corrosão, composto pelo revestimento externo e o sistema de
proteção catódica.
Um profundo conhecimento do sistema instalado, da estrutura a ser protegida, bem como das
variáveis envolvidas no meio, tais como a resistividade, pH, contaminantes, correntes de
interferência, é fundamental para um plano de manutenção e inspeção destes sistemas.
Cuidados adicionais devem ser tomados com a super proteção catódica, pois não só o
revestimento externo como também estruturas metálicas poderá sofrer danos pelo hidrogênio.
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Bibliografia.
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