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Violência. Desrespeito. Intolerância. Agressividade.

Essas
são algumas questões que caracterizam o mau comportamento
dos alunos nas salas de aula, uma pesquisa realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta que 19,8%
dos estudantes já praticaram algum tipo de bullying. Esses
números demonstram que o problema está presente de forma
crescente na realidade brasileira. Nesse contexto, torna-se
evidente como causas o silenciamento e uma base educacional
lacunar.
Convém ressaltar, a princípio, que a falta de debate é um
fator determinante para a persistência do problema. O filósofo
Foucault defende que, na sociedade pós-moderna, alguns temas
são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas.
Nesse sentido, percebe-se uma lacuna no que se refere aos
debates em torno do comportamento agressivo nas escolas,
onde professores e alunos estão sendo violentados e coibidos.
Assim, sem diálogo sério e massivo sobre esse problema, sua
solução é dificultada.
Além do mais, ressalta-se que a falha educacional também
configura-se como um entrave na resolução do problema.
Segundo o escritor Kant, “O ser humano é aquilo que a educação
faz dele”. Sob essa lógica, um problema social é consequência de
uma base educacional lacunar, no que tange à questão do mau
comportamento estudantil, percebe-se uma forte influência
dessa causa, uma vez que os pais não tem ensinado aos seus
filhos sobre valores e respeito ao próximo.
Por tanto, uma intervenção faz-se necessária. Como
solução, é preciso que as escolas, em parceria com a prefeitura,
promovam um espaço para rodas de conversa e debates sobre o
mau comportamento e a agressividade no ambiente escolar. Tais
eventos podem ocorrer no período do contraturno, contando
com a presença de professores e psicólogos. Além disso, tais
eventos devem ser abertos à comunidade, a fim de que mais
pessoas compreendam a importância do tema e se tornem
cidadãos atuantes na busca de resoluções.

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