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Danuzio Neto
Aula 02
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Geopolítica para PRF Prof. Danuzio Neto
Aula 02
SUMÁRIO
SUMÁRIO 2
A ESTRUTURA URBANA BRASILEIRA E AS GRANDES METRÓPOLES 3
METRÓPOLE X REGIÃO METROPOLITANA 4
REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS CIDADES - REGIC 5
O QUE É REDE URBANA SEGUNDO A PESQUISA REGIC? 6
O QUE É CIDADE NA PESQUISA REGIC? 7
O FENÔMENO DA CONURBAÇÃO 9
ARRANJOS POPULACIONAIS E MOVIMENTOS PENDULARES 9
O QUE É REGIÃO DE INFLUÊNCIA NA PESQUISA REGIC? 10
O QUE É HIERARQUIA URBANA NA PESQUISA REGIC? 11
Metrópoles 11
Capitais Regionais 12
Centros Sub-Regionais 13
Centros de Zona 13
Centros Locais 13
A ESTRUTURA URBANA BRASILEIRA ALÉM DA REGIC 17
AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS 17
A Região Metropolitana na Lei 13.089/2015 (Estatuto da Metrópole) 18
REGIÕES INTEGRADAS E REGIÕES METROPOLITANAS 19
AS CIDADES GLOBAIS 21
ÊXODO RURAL E MIGRAÇÃO PENDULAR 21
GENTRIFICAÇÃO 22
AGLOMERADOS SUBNORMAIS 24
Critério de classificação dos aglomerados urbanos 24
Subdivisão de um aglomerado urbano 27
Aglomerados subnormais em cidades pequenas e capitais do Norte e Nordeste 29
SAIU NA AGÊNCIA IBGE 32
CAMPINAS, FLORIANÓPOLIS E VITÓRIA SÃO AS NOVAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 32
REGIC 2018: CAMPINAS/SP, FLORIANÓPOLIS/SC E VITÓRIA/ES PASSAM A ESTAR ENTRE AS 15
METRÓPOLES DO PAÍS 35
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 42
LISTA DE QUESTÕES 61
GABARITO 72
RESUMO DIRECIONADO 73
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As Metrópoles na pesquisa REGIC são apresentadas com sua região de influência, as quais normalmente
são muito mais extensas do que uma região metropolitana.
Diante do exposto, portanto, não podemos confundir:
• REGIÕES METROPOLITANAS, que são definidas por meio de lei complementar estadual e
possuem caráter político; e
• METRÓPOLES, definidas pela REGIC e que possuem características econômico-geográficas.
Apesar de a REGIC ser realizada a cada 10, nesse interstício outras pesquisas temáticas da linha Redes e
Fluxos Geográficos são realizadas, possibilitando uma visão parcial das alterações na rede urbana entre a
publicação de uma pesquisa e outra. São exemplos disso os estudos Ligações Aéreas, Ligações Rodoviárias e
Hidroviárias e a pesquisa Gestão do Território.
A pesquisa atual, publicada em 2020, dá continuidade aos trabalhos anteriores publicados em 1972, 1987,
2000 e 2008.
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É nessa pesquisa que se identificam, por exemplo, as metrópoles e capitais regionais brasileiras e qual o
alcance espacial de influência delas.
A identificação da HIERARQUIA URBANA e das ÁREAS DE INFLUÊNCIA é realizada por meio da
classificação dos centros urbanos que possuem determinados EQUIPAMENTOS e SERVIÇOS que atraem
populações de outras localidades.
A oferta diferenciada de bens e serviços entre as cidades faz com que populações se desloquem a centros
urbanos bem equipados, a fim de adquirirem SERVIÇOS DE SAÚDE e EDUCAÇÃO ou buscar um AEROPORTO,
por exemplo.
Conhecer os relacionamentos entre as cidades brasileiras com base na análise dos fluxos de bens, serviços
e gestão é um IMPORTANTE INSTRUMENTO PARA SE REALIZAR ESCOLHAS LOCACIONAIS, tais como
DECIDIR A LOCALIZAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE, de um hospital ou decidir a localização de uma filial de
empresa.
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O elo final de cada rede são as Metrópoles, para onde convergem as vinculações de todas as Cidades
presentes no Território Nacional.
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Arranjos Populacionais
São unidades territoriais compostas por mais de um Município, que apresentam INTEGRAÇÃO
SIGNIFICATIVA em razão:
Municípios isolados
São aqueles que não participam de Arranjo Populacional.
Concentrações urbanas
São CONCENTRAÇÕES URBANAS:
Fique atento!
As CONCENTRAÇÕES URBANAS compostas por mais de um Município são designadas apenas
como ARRANJOS POPULACIONAIS.
Da mesma forma, os MUNICÍPIOS ISOLADOS que constituem concentrações urbanas são
designados apenas por MUNICÍPIOS.
Ou seja, a nomenclatura “concentração urbana” é apenas uma especificação de arranjos
populacionais e municípios mais populosos.
Para a REGIC, todos os Municípios que não compõem Arranjos Populacionais foram considerados
Cidades, assim como os próprios Arranjos Populacionais – cada um considerado uma unidade urbana.
Essa adequação é necessária porque a CIDADE, objeto de estudo da REGIC, PODE VIR A SER COMPOSTA
POR VÁRIOS MUNICÍPIOS QUE SÃO INDISSOCIÁVEIS COMO UNIDADE URBANA.
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A hierarquização de dois Municípios que compartilham manchas urbanas, por exemplo, tende a ser
inadequada, pois frequentemente os dois Municípios integram os mesmos processos de urbanização e de
relacionamentos externos com Cidades.
Assim, os dados obtidos na pesquisa REGIC foram coletados na escala municipal, tanto os captados pelo
questionário quanto os captados por fontes secundárias. Entretanto, esses dados foram agregados para o
recorte dos Arranjos Populacionais, onde aplicável, de modo que o resultado da rede urbana – a hierarquia e as
regiões de influência – só pode ser considerado para a unidade urbana da pesquisa: Arranjos Populacionais e
Municípios isolados tomados conjuntamente.
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O FENÔMENO DA CONURBAÇÃO
Os arranjos populacionais estão intimamente ligados ao fenômeno da conurbação, que acontece à
medida que as cidades vão se expandindo horizontalmente.
Ou seja, o fenômeno da conurbação ocorre quando estas cidades se tornam contínuas e integradas.
Embora com administrações diferentes, os seus problemas de infraestrutura passam a ser comuns ao
grupo de municípios que formam a região conurbada.
MOVIMENTO PENDULAR, vale dizer, é aquele realizado diariamente por trabalhadores ou estudantes
que precisam se deslocar da cidade em que vivem para a que estudam ou trabalham.
Ou seja, fica claro que há dois espaços principais bem diferenciados nos arranjos populacionais modernos,
o da moradia, em áreas periféricas, e o de trabalho, no centro dos núcleos urbanos.
Assim, podemos concluir que os arranjos populacionais, na contemporaneidade, serão influenciados
principalmente em relação à incorporação de novas áreas residenciais, pelo aumento da mobilidade e da oferta
de transporte eficiente que aglutinem as diferentes unidades espaciais.
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• METRÓPOLES,
• CAPITAIS REGIONAIS,
• CENTROS SUB-REGIONAIS,
• CENTROS DE ZONA e
• CENTROS LOCAIS.
Metrópoles
As metrópoles brasileiras são arranjos populacionais acima de um milhão de habitantes que exercem
influência direta sobre os demais níveis de cidades na rede urbana.
São os principais centros urbanos, dos quais todas as Cidades existentes no País recebem influência direta
ou indireta, seja de uma ou mais Metrópoles simultaneamente.
Possuem os mais elevados níveis de gestão do território do País, possuindo os maiores números de
empresas e órgão públicos multilocalizadas e atraindo populações de muitas outras Cidades para acesso de bens
e serviços.
A região de influência dessas centralidades é ampla e cobre toda a extensão territorial do País, com áreas
de sobreposição em determinados contatos.
As Metrópoles se subdividem em três níveis:
• GRANDE METRÓPOLE NACIONAL - O Arranjo Populacional de São Paulo/SP ocupa, isoladamente,
a posição de maior hierarquia urbana do País, concentrando em seu Arranjo Populacional 21,5 milhões
de habitantes em 2018 e 17,7% do Produto Interno Bruto - PIB nacional em 2016;
• METRÓPOLE NACIONAL - Os Arranjos Populacionais de Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ ocupam a
segunda colocação hierárquica, também com forte presença nacional. O Arranjo Populacional de
Brasília/DF contava, em 2018, com 3,9 milhões de habitantes, enquanto o do Rio de Janeiro/RJ somava
12,7 milhões na mesma data;
• METRÓPOLE - Os Arranjos Populacionais de Belém/ PA, Belo Horizonte/MG, Campinas/SP,
Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Salvador/BA,
Vitória/ES e o Município de Manaus (AM) são as 12 Cidades identificadas como Metrópoles. São
formadas por nove Capitais que receberam classificação 1 na centralidade de gestão do território mais
Belém (PA), Campinas (SP) e Manaus (AM) que, embora estejam na classe 2, contam com contingente
populacional relevante, superior a 2 milhões de habitantes. A média populacional das Metrópoles é
de 3 milhões de habitantes, sendo, a mais populosa, Belo Horizonte (MG) com 5,2 milhões e, as menos
populosas, Florianópolis (SC) e Vitória (ES), com respectivamente 1,0 milhão e 1,8 milhão de pessoas
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residentes em seus Arranjos Populacionais em 2018. Campinas (SP) é a única Cidade que não é Capital
Estadual a ser classificada como Metrópole.
Com a REGIC 2018, Campinas/SP, Florianópolis/SC e Vitória/ES passaram a figurar entre as atuais 15
Metrópoles. Com a ascensão de Campinas/SP, única cidade com esse status que não é uma capital estadual, São
Paulo se torna a primeira unidade da federação com duas Metrópoles.
Como há apenas quinze metrópoles em nosso país, considera-se que, em relação à extensão territorial do Brasil,
há um número limitado de cidades com características de metrópole articulando a rede urbana. Isso ocorreu por causa
do tardio processo de urbanização vivido pelo país, que teve como uma das suas consequências a nossa recente
industrialização. Estes dois processos (urbanização e industrialização) ocorreram de forma tardia e desorganizada.
Rio de Janeiro e São Paulo passaram boa parte do século XX exercendo uma influência gigantesca em relação
às demais cidades do país. Esse poder relativo foi diminuído ao longo da década de 1990 e do século XXI. Ainda hoje,
porém, verifica-se a polarização exercida pelas metrópoles Rio de Janeiro e São Paulo, por meio da concentração de
indústrias e de serviços.
Capitais Regionais
São centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com nível inferior às
Metrópoles e tendência de alcance menor em termos de região de influência e atratividade para comércio de bens
e serviços em comparação com as Metrópoles.
Tratam-se de Cidades que geralmente são muito conhecidas nos Estados e regionalmente.
São mais numerosas que as Metrópoles, mas ainda são muito poucas proporcionalmente ao número de
Cidades do País.
Ao todo, 97 Cidades foram classificadas como Capitais Regionais em todo o País. Subdividem-se em:
• Capital Regional A: composta por nove Cidades, em geral Capitais Estaduais das Regiões Nordeste e
Centro-Oeste com exceção do Arranjo Populacional de Ribeirão Preto/SP. Apresentam contingente
populacional próximo entre si, variando de 800 mil a 1,4 milhão de habitantes em 2018. Todas se
relacionam diretamente a Metrópoles;
• Capital Regional B: reúne 24 Cidades, geralmente, centralidades de referência no interior dos
Estados, exceto pelas Capitais Estaduais Palmas/TO e Porto Velho (RO). Caracterizam-se por
possuírem, em média, 530 mil habitantes, apenas com o Arranjo Populacional de São José dos
Campos/SP em um patamar populacional superior (1,6 milhão de habitantes em 2018). São
numerosas na Região Sul, onde se localizam 10 das 24 Capitais Regionais dessa categoria;
• Capital Regional C: possui 64 Cidades, dentre elas três Capitais Estaduais: os Municípios de Boa Vista
(RR), Rio Branco (AC) e o Arranjo Populacional de Macapá/AP, todas pertencentes à Região Norte. As
demais Cidades localizam-se, principalmente, na Região Sudeste, onde 30 das 64 Capitais Regionais
C se encontram. A média nacional de população das Cidades dessa categoria é de 300 mil habitantes
em 2018, sendo maior na Região Sudeste (360 mil) e menor na Região Sul (200 mil).
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Centros Sub-Regionais
Neste terceiro nível hierárquico, as atividades de gestão do território são inferiores às Capitais Regionais,
mas ainda são muito relevantes, com regiões de influência e atratividade para busca de bens e serviços
frequentemente de menor extensão que as das Capitais Regionais.
Ao todo, 352 Cidades foram classificadas como Centros Sub-Regionais em todo o País. Este nível
subdivide-se em dois grupos:
• Centros Sub-Regionais A: composto por 96 Cidades presentes em maior número nas Regiões
Sudeste, Sul e Nordeste, e média populacional de 120 mil habitantes; e
• Centros Sub-Regionais B: formado por 256 Cidades com grande participação das Regiões Sudeste e
Nordeste, apresenta média nacional de 70 mil habitantes, maiores no Sudeste (85 mil) e menores no
Sul (55 mil).
Centros de Zona
As Cidades classificadas no quarto nível da hierarquia urbana caracterizam-se por menores níveis de
atividades de gestão do território do que os Centros Sub-Regionais, mas são suficientemente equipadas a ponto
de polarizarem Cidades próximas em virtude da atração da população do entorno para a busca de bens e serviços
baseada nas relações de proximidade.
São 398 Cidades com média populacional de 30 mil habitantes, subdivididas em dois conjuntos:
• Centros de Zona A: formado por 147 Cidades com cerca de 40 mil pessoas, mais populosas na Região
Norte (média de 60 mil habitantes) e menos populosas nas Regiões Sul e Centro-Oeste (ambas com
média de pouco mais de 30 mil pessoas). Em termos de gestão do território, foram classificadas, em
sua maioria, nos níveis 3 e 4; e
• Centros de Zona B: este subnível soma 251 Cidades, todas classificadas nos níveis 4 e 5 de gestão
territorial. São de menor porte populacional que os Centros de Zona A (média inferior a 25 mil
habitantes), igualmente mais populosas na Região Norte (35 mil, em média) e menos populosas na
Região Sul (onde perfazem 15 mil habitantes). Os Centros de Zona B são mais numerosos na Região
Nordeste, onde localizam-se 100 das 251 Cidades nesta classificação.
Centros Locais
O último nível hierárquico define-se pelas Cidades que exercem influência restrita aos seus próprios
limites territoriais, podendo atrair alguma população moradora de outras Cidades para acesso de bens e
serviços pontuais, mas não sendo destino principal de nenhuma outra Cidade.
Simultaneamente, os Centros Locais apresentam fraca centralidade em suas atividades empresariais e de
gestão pública, geralmente tendo outros centros urbanos de maior hierarquia como referência para atividades
cotidianas de compras e serviços de sua população, bem como acesso a atividades do poder público e dinâmica
empresarial.
Constituem a grande maioria das Cidades do País, totalizando 4 037 centros urbanos – o equivalente a
82,4% das unidades urbanas analisadas na presente pesquisa.
A média populacional dos Centros Locais é de apenas 12,5 mil habitantes, com maiores médias na Região
Norte (quase 20 mil habitantes) e menores na Região Sul (7,5 mil pessoas em 2018). Essa diferença regional das
médias demográficas repete o padrão apresentado pelos Centros de Zona, inclusive tendo também a Região
Nordeste com o maior número Cidades neste nível hierárquico.
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Distribuição regional dos cinco níveis de hierarquia urbana, segundo as Grandes Regiões - 2018
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades 2018
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CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
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CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS
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REGIÃO METROPOLITANA
- Abrange municípios de uma única Unidade Federada.
- É criada por Lei Complementar ESTADUAL.
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Ocorre, porém, que mesmo com a previsão legal, o certo é que NÃO HÁ, em nosso país, nenhuma região
metropolitana com municípios de mais de uma unidade federativa.
Então no plano fático, ou seja, daquele que a gente observa na realidade, uma das diferenças entre regiões
metropolitanas e regiões integradas de desenvolvimento é que apenas esta é composta por municípios de mais de
uma unidade federativa.
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Como fica fácil perceber, um dos traços característicos da Ride é que esta Região de desenvolvimento
abrange municípios de mais de um estado. O segundo ponto, é que é a sua CRIAÇÃO se dá por meio de LEI
COMPLEMENTAR FEDERAL.
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Veja o que diz o §3º do Artigo 25 da nossa Constituição Federal, que trata especificamente sobre os
Estados:
Ou seja, como há normativos legais e constitucionais sobre o tema, não cabe ao avaliador da banca usar
indistintamente uma ou outra expressão.
Apenas como curiosidade, é interessante notar que as primeiras regiões metropolitanas brasileiras foram
criadas na década de 1970 pelo Governo Federal (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador,
Recife, Fortaleza, Belém e Rio de Janeiro).
Foi apenas com o advento da Constituição de 1988 que passou a ser competência dos estados a criação
das futuras regiões metropolitanas.
Segundo o IBGE, há atualmente 74 Regiões Metropolitanas no Brasil, sendo a mais importante a de São
Paulo, com cerca de 22 milhões de habitantes.
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AS CIDADES GLOBAIS
Das metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro são ambas consideradas cidades globais, por
estarem mais fortemente integradas aos fluxos mundiais de comércio, informação e transportes, dentre outros
segmentos. É nessas cidades, principalmente em São Paulo, que estão as sedes dos grandes bancos e das
indústrias do país, os centros de pesquisa mais avançados, as melhores universidades, os grandes grupos de
comunicação e os melhores hospitais, por exemplo.
A definição de uma cidade como global não está na REGIC. Ou seja, não é uma definição oficial do IBGE,
mas uma classificação acadêmica.
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GENTRIFICAÇÃO
Chama-se de gentrificação o processo de revitalização dos espaços urbanos, que deixam de ser populares
para darem espaço para o surgimento de áreas nobres. Por ser um tema de discussão recorrente nos últimos anos,
apresento a seguir apresentação feita pelo Instituto de Urbanismo Colaborativo, que trata do assunto de maneira
de didática – e também por abordar, ainda que de maneira superficial, outros temas estudados nesta aula.
GENTRI O QUÊ?
Gen-tri-fi-ca-ção. Vem de gentry, uma expressão inglesa que designa pessoas ricas, ligadas à nobreza. O
termo surgiu nos anos 60, em Londres, quando vários gentriers migraram para um bairro que, até então,
abrigava a classe trabalhadora. Este movimento disparou o preço imobiliário do lugar, acabando por “expulsar”
os antigos moradores para acomodar confortavelmente os novos donos do pedaço. O evento foi chamado de
gentrification, que numa tradução literal, poderia ser entendida como o processo de enobrecimento,
aburguesamento ou elitização de uma área… Mas nós preferimos ficar com o aportuguesamento do termo
original.
COMO FUNCIONA?
Um processo de gentrificação possui bastante semelhança com um projeto de revitalização urbana, com
a diferença que a revitalização pode ocorrer em qualquer lugar da cidade e normalmente está ligada a uma
demanda social bastante específica, como reformar uma pracinha de bairro abandonada, promovendo nova
iluminação, jardinagem, bancos… E quem se beneficia da obra são os moradores do entorno e, por tabela, a
cidade toda.
A gentrificação, por sua vez, se apoia nesse mesmo discurso de “obras que beneficiam a todos”, mas não
motivada pelo interesse público, e sim pelo interesse privado, relacionado com especulação imobiliária. Logo,
tende a ocorrer em bairros centrais, históricos, ou com potencial turístico.
O processo é bastante simples: suponha, que o preço de venda de um imóvel num bairro degradado seja
80 mil. Porém, se este bairro estivesse completamente revitalizado, o mesmo imóvel poderia valer até 200 mil.
Há, portanto, uma diferença de 150% entre o valor real e o valor potencial do mesmo imóvel, certo? Agora
imagine qual seria o valor potencial de um bairro inteiro?
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É exatamente nesta diferença entre o potencial e o real, que os investidores imobiliários enxergam a
grande oportunidade para lucrar muito investindo pouco. Mas para que tudo isso se concretize, é necessário
que haja um outro projeto, o de revitalização urbana, e este, sim, é bancado com dinheiro público, ou através
de concessões públicas. Os governantes também costumam enxergar no processo de gentrificação uma grande
oportunidade: de justificar uma obra, se apoiar no interesse privado da especulação imobiliária para promover
propaganda política de boa gestão.
Fonte: http://www.courb.org/pt/o-que-e-gentrificacao-e-por-que-voce-deveria-se-preocupar-com-isso/
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AGLOMERADOS SUBNORMAIS
AGLOMERADO SUBNORMAL é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia –
públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por:
• Um padrão urbanístico irregular;
• Carência de serviços públicos essenciais (abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo e
fornecimento de energia elétrica, por exemplo); e
• Localização em áreas com restrição à ocupação.
O conceito de aglomerado subnormal, utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991, possui
certo grau de generalização, de forma a abarcar a diversidade de assentamentos irregulares existentes no país e
que são popularmente conhecidos por vários nomes, como:
• Favelas,
• Invasões,
• Grotas,
• Baixadas,
• Comunidades,
• Vilas,
• Ressacas,
• Mocambos,
• Palafitas.
Assentamentos irregulares recebem vários nomes (grotão, invasão, alagado, vila, bairro), a depender da
região onde estão localizados. Na mídia, o nome mais comum é favela. No Rio de Janeiro, por exemplo, a palavra
comunidade tem sido usada para falar desses espaços de forma a incluir seu aspecto de convívio e ressignificar
a associação imediata entre favela e violência.
Mas isso não é consenso: há quem defenda o termo favela como espaço de afirmação de uma identidade
própria, de resistência e denúncia de suas condições, e que acredita que falar de comunidades representa
apagamento e silenciamento dessas questões.
Durante a pandemia de covid-19, o governo demonstrou especial preocupação com essas regiões, já que
nessas áreas residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais
precárias. Como agravante, muitos aglomerados subnormais possuem uma densidade de edificações
extremamente elevada, o que facilitava a disseminação da covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-
2.
Assim, a identificação de Aglomerados Subnormais deve ser feita com base nos seguintes critérios:
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1) Caso haja OCUPAÇÃO IRREGULAR DA TERRA, ou seja, quando os domicílios estão em terrenos de
propriedade alheia (pública ou particular), agora ou em período recente (obtenção do título de
propriedade do terreno há dez anos ou menos) e
2) Quando se soma à ocupação irregular da terra uma ou mais das características a seguir:
a) Precariedade de serviços públicos essenciais, como iluminação elétrica domiciliar,
abastecimento de água, esgoto sanitário e coleta de lixo regular e/ou
b) Urbanização fora dos padrões vigentes, refletida pela presença de vias de circulação estreitas
e de alinhamento irregular, lotes de tamanhos e formas desiguais, ausência de calçadas ou de
largura irregular e construções não regularizadas por órgãos públicos e/ou
c) Restrição de ocupação, quando os domicílios se encontram em área ocupada em desacordo
com legislação que visa à proteção ou restrição à ocupação com fins de moradia como, por
exemplo, faixas de domínio de rodovias, ferrovias, áreas ambientais protegidas e áreas
contaminadas.
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Fonte: Fonte: Estimativa de domicílios ocupados realizada para a operação do Censo Demográfico 2020 conforme descrito em
nota metodológica da Malha Territorial 2019 para enfrentamento da pandemia por COVID.
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O cadastro do IBGE contém informações para cada aglomerado em separado e os totais por município e
unidade da federação.
Também há de se ressaltar que os aglomerados subnormais podem ter nomes iguais aos de bairros
(divisões legais do município), sem que as áreas necessariamente coincidam. A área formada pelo Morro do
Alemão e aglomerados interligados, por exemplo, não coincide com a do bairro Complexo do Alemão,
representado abaixo:
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Entre cidades com 350 mil e 750 mil habitantes, destaque para Cariacica, no Espírito Santo, com 61% dos
domicílios localizados em aglomerados subnormais. Ananindeua, no Pará, vem logo em seguida com 53,5%.
Jaboatão dos Guararapes (PE) tem 36,6% das habitações nessas comunidades.
Marituba, no Pará, lidera (61,2%) entre os municípios com 100 mil e 350 mil habitantes. Observa-se
também grande proporção em Cabo de Santo Agostinho (PE), com 46,2%; Angra dos Reis (RJ), com 39,8%;
Paranaguá (PR), com 39,5%; Guarujá (SP), 34,7%; e Ilhéus (BA), com 34,5% das casas em aglomerados subnormais.
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Já no grupo das cidades com 50 mil e 100 mil habitantes, Viana, no Espírito Santo, tem mais de dois terços
dos domicílios nessas localidades (68,9%).
O gerente geral de Geografia do IBGE, Cayo Franco, observa que esse levantamento não apresenta toda a
dimensão da vulnerabilidade no país, mas boa parte dela. “Há bairros pobres que não foram classificados como
aglomerados subnormais, seja porque os moradores possuem a posse da terra ou alguns serviços de saúde e
saneamento. O que apresentamos aqui é uma dimensão da vulnerabilidade, no caso, os mais vulneráveis dos
vulneráveis”.
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Entre 2008 e 2018, o Brasil formou três novas metrópoles e 32 cidades foram elevadas a capitais regionais
em 12 estados. Apesar disso, é baixa a mobilidade na rede urbana brasileira, pois, nesse período de dez anos, 86%
das cidades não sofreram alteração. É o que revela a pesquisa Regiões de Influência das Cidades - Regic, divulgada
hoje (25) pelo IBGE. A pesquisa é realizada a cada dez anos e visa a identificar e analisar a rede urbana brasileira,
estabelecendo a hierarquia dos centros urbanos e as regiões de influência das cidades.
Campinas, Florianópolis e Vitória subiram de nível e passaram a integrar o grupo de 15 metrópoles, que
tem São Paulo no topo da hierarquia como grande metrópole nacional e Rio de Janeiro e Brasília como metrópoles
nacionais. As outras metrópoles são Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife,
Salvador e Manaus.
“O conceito de metrópole do estudo é diferente do de regiões metropolitanas, que são recortes legais
definidos pelos estados para fins de planejamento. A pesquisa delimita as regiões de influência associadas aos
centros urbanos e os vínculos estabelecidos entre as cidades na busca de bens e serviços. O elo final de cada rede
são as metrópoles, para onde convergem as vinculações de todas as cidades presentes no território nacional”,
esclarece Bruno Hidalgo, gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE.
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Devido ao grande dinamismo empresarial, Campinas vira única metrópole que não é capital
Campinas é a única metrópole que não é capital estadual, e isso ocorre devido ao alto dinamismo
empresarial existente tanto no núcleo quanto na área de influência, bem como ao porte demográfico, cuja rede
ultrapassa os 4 milhões de habitantes. Tem a menor extensão territorial dentre as metrópoles (14 mil km²), menor
número de cidades na sua rede (34) e a segunda mais alta densidade demográfica, comparável à do Rio de Janeiro,
com 312 hab./km.
Florianópolis se insere em um contexto estadual específico com capitais regionais com grande dinamismo
econômico, como por exemplo Chapecó, Criciúma, Joinville, Itajaí e Balneário Camboriú. Isso faz com que a
participação da renda produzida por Florianópolis represente apenas 14,1% do PIB produzido por toda sua região
de influência, revelando uma melhor distribuição territorial da geração de riqueza. É a quarta menor metrópole
com menos de 100 mil km² e tem 265 cidades na sua rede.
A rede de Vitória tem a segunda menor área entre as metrópoles, superior apenas à de Campinas, com
população equivalente à dessa metrópole e a de Manaus. Soma 85 cidades, com destaque para a capital regional
Cachoeiro de Itapemirim (ES), centros sub-regionais de Colatina (ES) e Teixeira de Freitas (BA), a partir do qual
estende sua influência para a Bahia. Metade do PIB produzido pela região de influência de Vitória ocorre na capital.
São Paulo está no topo da hierarquia urbana, seguido por Brasília e Rio de janeiro que dividem a segunda
posição
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As metrópoles se subdividem em três níveis. São Paulo é a grande metrópole nacional ocupando,
isoladamente, a posição de maior hierarquia urbana do país com uma rede de influência que concentra 49 milhões
de habitantes em 2018 e mais de R$ 2 trilhões anuais de PIB, o que corresponde a 23,6% da população e 33,3% da
renda total do país.
O alcance da influência direta de São Paulo ultrapassa o próprio estado, atingindo Mato Grosso do Sul,
algumas cidades do norte paranaense, parte do sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro, onde divide influência
com Belo Horizonte. Mesmo com extensão de 690 mil km2, a densidade demográfica da região de influência de
São Paulo é a quarta maior, com 72 hab./km².
A segunda posição hierárquica é de metrópole nacional, ocupada apenas por Brasília e Rio de Janeiro. A
rede de Brasília chama a atenção por sua extensão, que corresponde a mais de 20% do território nacional. Abrange
1,8 milhão km², sendo a maior do país em área, com 277 Cidades pertencentes a 10 Estados. Por conta da grande
extensão, a densidade demográfica é baixa, com menos de 7 hab./km². O PIB per capita é o terceiro maior do país,
somando quase R$ 458 bilhões ou R$ 40 mil anuais por habitante.
A rede da metrópole do Rio de Janeiro se destaca pela elevada densidade demográfica (354,5 hab./ km²),
devido ao fato de ser a segunda maior cidade do país em termos de volume populacional, porém ocupando uma
área territorial pouco significativa. Tem a segunda menor área (49 mil km²), com alcance mais restrito ao próprio
Estado, adentrando em parte da Zona da Mata Mineira.
Possui o segundo menor número de cidades em sua rede no Brasil (63 centros urbanos) e o segundo maior
PIB do país em termos absolutos, correspondendo a mais de R$ 640 bilhões anuais. Com o porte urbano que tem,
aparentemente, incompatível com o tamanho de sua rede urbana, faz com que haja uma significativa
concentração de riquezas na capital.
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PIB
Densidade
Redes de primeiro População PIB per PIB total Metrópole/
Área (km2) demográfica
nível (metrópoles) 2018 capita (R$1 000) região de
(hab/km²)
influência
AP São Paulo/SP 49 295 747 688 624,11 71,59 42 373,50 2.088.833.313 52,95
AP Brasília/DF 11 649 359 1 753 408,92 6,64 39 251,94 457 259 929 53,89
AP Rio de
17 296 239 48 796,38 354,46 37 156,08 642 660 440 75,7
Janeiro/RJ
AP Belém/PA 9 335 660 1.374.601,90 6,79 16 270,49 151 895 774 25,78
AP Belo
21 069 799 571 747,74 36,85 25 954,38 546 853 629 31,57
Horizonte/MG
AP Campinas/SP 4 396 180 14 072,95 312,39 48 902,34 214 983 509 60,52
AP Curitiba/PR 11 654 092 210 851,46 55,27 35 143,78 409 568 832 35,49
AP
7 138 738 96 954,37 73,63 36 348,80 259 484 525 14,05
Florianópolis/SC
AP Fortaleza/CE 20 109 664 764 171,93 26,32 13 561,33 272 713 836 29,93
AP Goiânia/GO 8 269 552 964 430,48 8,57 26 706,14 220 847 808 30,39
Manaus 4 490 260 1 624 605,16 2,76 21 985,26 98 719 516 71,21
AP Porto Alegre/RS 11 293 956 266 877,95 42,32 36 069,72 407 369 834 38,97
AP Recife/PE 23 601 254 345 048,83 68,4 16 304,43 384 805 000 26,21
AP Salvador/BA 14 471 227 479 065,04 30,21 17 538,67 253 806 046 45,22
AP Vitória/ES 4 468 927 67 117,81 66,58 26 307,95 117 568 317 51,83
AP = Arranjo Populacional
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Goiás, embora já contasse com a capital estadual como Metrópole em 2007, não possuía nenhuma Capital
Regional à época, e agora tem Anápolis (GO), na categoria Capital Regional C. Tanto Mato Grosso como Rondônia
possuíam apenas uma Capital Regional em 2007, Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), e agora, possuem além da
capital estadual outras duas cidades nesta hierarquia: Sinop (MT) e Rondonópolis (MT); Cacoal (RO) e Ji Paraná
(RO), todas elas no nível hierárquico Capital Regional C.
As cidades consideradas na pesquisa podem ser tanto municípios isolados quanto conjuntos de municípios
muito integrados, os Arranjos Populacionais (AP) - estes consistem em municípios com manchas urbanas
contíguas ou que possuem forte movimento pendular para estudo e trabalho, com tamanha integração que
justifica considerar como um só.
A pesquisa também mostra que cada centro urbano está contido na região de influência de uma outra
Cidade, geralmente aquela mais acessada para se buscar bens e serviços. Todas as Cidades inseridas estão na
região de influência de pelo menos uma das 15 Metrópoles. As Metrópoles de Recife/PE, Belo Horizonte/MG e São
Paulo/SP são as que possuem maior número de Cidades incluídas em sua região de influência. As que abrangem
maior área são as redes das Metrópoles Brasília/DF, Belém/PA e Manaus (AM).
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Já para atividades esportivas, as distâncias médias percorridas são um pouco mais longas: 73 km, sendo
maiores nas Regiões Norte e Centro-Oeste (123 km e 103 km, respectivamente) e menores nas Regiões Sudeste e
Nordeste (67 km e 61 km). São Paulo/SP é a cidade com maior centralidade para atividades culturais e esportivas,
mas Parintins (AM) e os Arranjos Populacionais de Cabo Frio/RJ e Ribeirão Preto/SP chamam a atenção por
possuírem a atração para cultura muito maior do que atração geral que exercem. Já para atividades esportivas,
Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro/RJ e Recife/PE tem atração para esportes muito superior à atração geral que
exercem nos outros temas.
Norte 185 181 168 136 276 184 132 123 197 163 126
Rondônia 205 209 114 110 285 100 86 100 225 221 129
Acre 253 170 155 159 176 185 172 270 176 55 168
Amazonas 272 342 388 283 462 409 248 183 273 261 221
Roraima 274 198 161 147 471 181 181 79 240 133 130
Pará 203 181 173 120 271 184 132 136 166 154 112
Amapá 128 165 165 165 165 165 165 119 165 300 134
Rio Grande
80 49 49 57 150 69 45 47 175 78 70
do Norte
Alagoas 62 40 41 43 94 51 47 56 114 96 36
Sergipe 41 40 42 48 71 50 41 38 74 82 38
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Minas
94 65 61 61 123 72 53 70 175 119 65
Gerais
Espírito
67 49 53 51 93 50 55 52 125 117 43
Santo
Rio de
70 56 53 45 67 52 54 75 146 92 44
Janeiro
Santa
83 36 33 38 87 46 41 67 125 90 56
Catarina
Rio Grande
92 52 52 52 98 64 52 74 197 155 61
do Sul
Centro-
156 140 128 123 256 130 108 103 222 131 122
Oeste
Mato Grosso
160 122 123 123 219 136 117 113 216 118 120
do Sul
Mato Grosso 216 198 181 151 370 182 141 118 284 152 152
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades, 2018.
Notas:
1 - A questão 10 é uma adaptação da pesquisa Ligações Rodoviárias e Hidroviárias (LIGAÇÕES..., 2017) ao formato das nove
questões do Módulo Principal, conforme descrito no capítulo Metodologia.
2 - A média nacional é calculada a partir de todas as ligações de primeira, segunda e terceira ordens existentes. Como o número
de ligações varia por cidades, estados e grandes regiões, esta média não pode ser calculada a partir das médias de outros
recortes. O mesmo vale para a média por Grande Região e para as médias estaduais.
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Os estados de Roraima e Amazonas apresentaram as maiores médias de deslocamento, 471 e 462 km,
respectivamente, seguidas pelo Mato Grosso, com 370 km.
A menor média de deslocamento ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 67 km, onde Metrópole carioca
divide a atratividade de pacientes com os Arranjos Populacionais de Campos de Goytacazes/RJ, Volta Redonda –
Barra Mansa/RJ e o município de Itaperuna (RJ), além de cidades mineiras próximas do estado, como Muriaé (MG).
No comércio, os dados também foram antecipados no dia 07 de abril de 2020. O deslocamento médio para
compra de vestuários e calçados foi de 78 km, mas mostrou padrões muito diferentes regionalmente. Enquanto
na Região Norte, polarizada por Manaus (AM) e Belém/PA, as distâncias a serem percorridas para aquisição de
vestuário e calçados, em média, superam os 160 km (com exceção de Tocantins, que segue a média de 85 km a 95
km dos estados vizinhos Maranhão, Piauí e Bahia); os deslocamentos nos estados da Região Sudeste e a maioria
das unidades da federação das Regiões Sul e Nordeste ficam em torno de 50 km a 75 km. A maior média de
deslocamentos ocorre no Amazonas, com 342 km, quase exclusivamente em direção à capital estadual. Já a menor
é em Santa Catarina, onde a profusão de centralidades intermediárias existentes (Capitais Regionais, Centros Sub-
Regionais e Centros de Zona) gerou um deslocamento linear médio de apenas 36 km. São Paulo/SP é a maior
centralidade, mas Goiânia/GO, Caruaru (PE) e Feira de Santana (BA) destacam-se por possuírem atração para
comércio de vestuário e calçados muito superior à atração geral que exercem.
Já no que diz respeito a compras de móveis e eletroeletrônicos, o deslocamento médio para outros
centros urbanos foi menor que o para aquisição de vestuário e calçado: 73 km. O resultado é reflexo do comércio
desses itens pela Internet. Como a pesquisa identifica os deslocamentos realizados fisicamente, houve predomínio
das cidades de maior porte mais próximas do município de origem. No ranking, São Paulo (SP), possui a maior
centralidade, mas Feira de Santana (BA) e Manaus (AM) também se destacam pois possuem atração para compra
de móveis e eletroeletrônicos muito superior à atração geral que exercem. A REGIC 2018 também pesquisou a
origem dos jornais impressos que circulavam nos municípios. Em 41% das cidades, a ausência de circulação de
jornais impressos oriundos de outras cidades esteve entre as principais respostas. São Paulo/SP ocupou
isoladamente a maior centralidade nesta temática, indicando que seus jornais são os mais difundidos pelo
território.
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RESOLUÇÃO:
Questãozinha básica só para fixarmos o conceito de conurbação: Processo de integração física das manchas urbanas
de duas ou mais cidades que cresceram horizontalmente até os seus limites municipais, podendo ser também uma
integração funcional com intensos fluxos pendulares diários de trabalhadores.
Resposta: D
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O conceito de aglomerado subnormal, utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991, possui certo
grau de generalização, de forma a abarcar a diversidade de assentamentos irregulares existentes no país e que são
popularmente conhecidos por vários nomes, tais como:
• Favelas,
• Invasões,
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• Grotas,
• Baixadas,
• Comunidades,
• Vilas,
• Ressacas,
• Mocambos,
• Palafitas.
Resposta: B
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Com base nas figuras de 1 a 5 acima, que representam a cidade de São Paulo respectivamente em 1850, 1900,
1925, 1950 e 1975, e considerando que, entre 1900 e 1925 (figuras 2 e 3), a cidade de São Paulo já possuía áreas
funcionais mais ou menos definidas: zona comercial, zona industrial, e zona residencial com bairros relativamente
definidos para as classes média, operária e alta, julgue o item .
A evolução da área urbana sobre os limites dos municípios de São Paulo e Guarulhos nega a existência de um
processo de conurbação.
( ) Certo ( ) Errado
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RESOLUÇÃO:
A evolução da área urbana sobre os limites dos municípios de São Paulo e Guarulhos confirma a existência de um
processo de conurbação, que ocorre justamente quando as áreas urbanas das cidades se tornam contínuas e
integradas.
Resposta: Errado
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O mapa acima permite inferências acerca de vários aspectos da dinâmica social, econômica e espacial do Brasil.
Nesse sentido, julgue os itens subsequentes.
Em relação à extensão territorial do Brasil, há um número limitado de cidades com características de metrópole
articulando a rede urbana, devido ao lento e gradual processo de urbanização vivido pelo país, como consequência
de sua recente industrialização.
( ) Certo ( ) Errado
RESOLUÇÃO:
Como há apenas quinze metrópoles em nosso país, considera-se que, em relação à extensão territorial do Brasil,
há um número limitado de cidades com características de metrópole articulando a rede urbana. Isso ocorreu por
causa do tardio processo de urbanização vivido pelo país, que teve como uma das suas consequências a nossa
recente industrialização. Estes dois processos (urbanização e industrialização) ocorreram de forma tardia e
desorganizada.
Resposta: Errado
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RESOLUÇÃO:
A hierarquia urbana na pesquisa REGIC indica o nível de articulação que a Cidade tem com outros centros urbanos
realizado por meio de atividades de gestão pública e empresarial e ainda o nível de atração que a Cidade possui
para suprir bens e serviços para populações de outros centros urbanos.
São cinco níveis hierárquicos principais:
• METRÓPOLES,
• CAPITAIS REGIONAIS,
• CENTROS SUB-REGIONAIS,
• CENTROS DE ZONA e
• CENTROS LOCAIS.
Na perspectiva espacial, considerando-se a hierarquia urbana em níveis maiores ou menores e a quantidade de
bens e serviços ofertados. Ademais, toda cidade é considerada centralidade polarizadora de sua própria dinâmica
socioeconômica.
Resposta: Certo
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As metrópoles brasileiras são arranjos populacionais acima de um milhão de habitantes que exercem influência
direta sobre os demais níveis de cidades na rede urbana.
( ) Certo ( ) Errado
RESOLUÇÃO:
Pra responder esta questão primeiro precisamos lembrar o que é um arranjo populacional.
Arranjos populacionais são unidades territoriais compostas por mais de um Município, que apresentam
INTEGRAÇÃO SIGNIFICATIVA em razão:
Quando analisamos as metrópoles brasileiras, percebemos que todas elas possuem população acima de 1
milhão de habitantes.
Quando falamos do nível mais simples de metrópoles, temos que os Arranjos Populacionais de Belém/ PA,
Belo Horizonte/MG, Campinas/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS,
Recife/PE, Salvador/BA, Vitória/ES e o Município de Manaus (AM) são as 12 Cidades identificadas como
Metrópoles. São formadas por nove Capitais que receberam classificação 1 na centralidade de gestão do território
mais Belém (PA), Campinas (SP) e Manaus (AM) que, embora estejam na classe 2, contam com contingente
populacional relevante, superior a 2 milhões de habitantes. A média populacional das Metrópoles é de 3 milhões
de habitantes, sendo, a mais populosa, Belo Horizonte (MG) com 5,2 milhões e, as menos populosas, Florianópolis
(SC) e Vitória (ES), com respectivamente 1,0 milhão e 1,8 milhão de pessoas residentes em seus Arranjos
Populacionais em 2018. Campinas (SP) é a única Cidade que não é Capital Estadual a ser classificada como
Metrópole.
Resposta: Certo
Os arranjos populacionais de Campinas e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e de Uberlândia, em Minas
Gerais, configuram-se como metrópoles em ascensão na rede urbana brasileira e encontram-se no primeiro nível
da hierarquia urbana.
( ) Certo ( ) Errado
RESOLUÇÃO:
As Metrópoles se subdividem em três níveis:
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LISTA DE QUESTÕES
1. (CESGRANRIO - IBGE - 2016)
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c) promove a descentralização das atividades econômicas, sobretudo aquelas ligadas ao setor de comércio e
serviços, para melhorar as condições de mobilidade urbana.
d) representa uma mudança social urbana, no sentido de que determinadas áreas da cidade são transformadas
com a retirada da população pobre que é substituída por classes médias.
e) significa a ocupação de espaços centrais degradados por movimentos sociais que congregam trabalhadores
de baixa renda e subempregados que buscam a moradia.
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Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.
A segregação residencial resulta na minimização dos movimentos sociais, por afastar a população pobre das áreas
centrais urbanas, e na maximização das representações das diferentes áreas sociais.
( ) Certo ( ) Errado
Com base nas figuras de 1 a 5 acima, que representam a cidade de São Paulo respectivamente em 1850, 1900,
1925, 1950 e 1975, e considerando que, entre 1900 e 1925 (figuras 2 e 3), a cidade de São Paulo já possuía áreas
funcionais mais ou menos definidas: zona comercial, zona industrial, e zona residencial com bairros relativamente
definidos para as classes média, operária e alta, julgue o item .
A evolução da área urbana sobre os limites dos municípios de São Paulo e Guarulhos nega a existência de um
processo de conurbação.
( ) Certo ( ) Errado
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Tendo o texto acima como referência, julgue o item a seguir, em relação à urbanização, à metropolização e aos
problemas ambientais urbanos no Brasil.
O crescimento demográfico das grandes cidades, dos núcleos urbanos e seus arredores gerou processos de
conurbação, uma integração física das manchas urbanas que não se conectam por fluxos oscilantes diários de
trabalhadores.
( ) Certo ( ) Errado
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O mapa acima permite inferências acerca de vários aspectos da dinâmica social, econômica e espacial do Brasil.
Nesse sentido, julgue os itens subsequentes.
Em relação à extensão territorial do Brasil, há um número limitado de cidades com características de metrópole
articulando a rede urbana, devido ao lento e gradual processo de urbanização vivido pelo país, como consequência
de sua recente industrialização.
( ) Certo ( ) Errado
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Os arranjos populacionais de Campinas e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e de Uberlândia, em Minas
Gerais, configuram-se como metrópoles em ascensão na rede urbana brasileira e encontram-se no primeiro nível
da hierarquia urbana.
( ) Certo ( ) Errado
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GABARITO
1. C 12. B 23. A
2. D 13. E 24. B
3. C 14. E 25. D
4. A 15. E 26. C
5. B 16. C 27. E
6. D 17. C 28. E
7. D 18. A 29. C
8. B 19. E 30. C
9. D 20. C 31. C
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RESUMO DIRECIONADO
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
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Distribuição regional dos cinco níveis de hierarquia urbana, segundo as Grandes Regiões - 2018
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades 2018
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CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
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CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS
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REGIÃO METROPOLITANA
- Abrange municípios de uma única Unidade Federada.
- É criada por LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL.
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