Você está na página 1de 8

Universidade Estadual Do Ceará

A Adolescência e o uso de drogas

Nomes.........
INTRODUÇÃO

A adolescência é talvez o período mais intenso na


vida do ser humano. E a relação da juventude com
as drogas é bem próxima. Muitos relatos de
usuários afirmam ter começado a consumir algum
tipo de droga nessa fase da vida. Alguns fatores
influenciam, como a busca do jovem por
pertencimento, ou seja, existe uma necessidade de
estar incluído em algum grupo e muitas vezes o
adolescente vai ter seu primeiro contato com a
droga nesse meio, também seve com fuga de
alguma situação ruim vivida no presente e até
mesmo por influência de familiares e conhecidos.
Além de tudo existe uma facilidade de acesso tanto
a drogas licitas com o cigarro e o álcool como para
ilícitas com maconha, cocaína, LSD mesmo para
menores de idade. E como é um período muito
conturbado existem grandes chances de
desenvolver uma dependência química. É
necessário um esforço acima do humano para
estabelecer um critério de conscientização do
jovem aos danos que a droga pode causar a um
jovem, bem como ao alertar de que a droga nunca é
um problema individual. Seu consumo e
dependência reverberam a família e na região social
onde vive esse jovem. O dano não é unicamente
pessoal, ao contrário: ele aflige todo um contexto
social dentro do qual esse o jovem está inserido. O
consumo da droga está diretamente ligado ao
ambiente criminoso, já que sua ilicitude implica o
movimento com camadas sociais envolvidas com o
crime e a marginalidade, quer para ricos ou pobres.
Não é possível separar o consumo da droga do
ambiente violento que o comercia.
desenvolvimento

A adolescência é sem dúvidas uma fase muito


complicada, essa etapa da vida é uma fase em que
ele está em luto. Transformações corporais e
psíquicas influenciam diretamente em mudanças no
seu comportamento e por esse motivo também na
sua relação com a sociedade. Nesse período o
jovem está “testando” seu poder de ser “adulto”,
de localizar-se no mundo, de identificar-se num
grupo, tentando, assim, de ser “independente”. O
adolescente quer independência, no entanto, por
ser muito inexperiente e ainda muito dependente
dos pais, os conflitos se tornam muito comuns
nesses primeiros anos de uma nova fase, porque
quando ele fala em independência fala em busca da
sua própria identidade, ainda incipiente. Esses
choques na relação familiar geram rebeldia,
sentimento de rivalidade e de competição.
Apesar disso esses conflitos não podem ser vistos
de um jeito totalmente negativo, pelo contrário,
ajudam o adolescente, sendo bem otimista a ter um
senso de si próprio, dos seus limites, das
dificuldades e facilidades. Essa fase da adolescência
é sem duvida uma fase que causa grande
sofrimento psíquico. É nessa fase e nesse contexto
que o adolescente se aventura. Nesse período, ele
tenta se encaixar num grupo em que seja
compreendido, que tenha poder de fala, pessoas
que escutem o lamento de suas dores. Geralmente
isso acontece nos últimos anos escolares, quando
encontra outros com os mesmos problemas, e é
nessa hora que muitas vezes a droga lhes é
apresentada. Nesse primeiro contato o adolescente
acaba provando a droga com o objetivo de
socialização, mesmo que negativa, normalmente
por uma pressão do seu próprio grupo de “iguais”.
Essa “pressão” a que me refiro é muito
amamentada pela romantização do uso de drogas e
álcool na mídia: televisão e internet, geralmente
por uma influência de grandes ídolos momentâneos
que lhes são apresentados nessa época. Um bom
exemplo são os músicos, e também artistas de
modo geral. A grande maioria é relacionada a álcool
drogas e o que mais o adolescente procura:
liberdade, sentimento de liberdade, de
“despertencimento” as regras e normas de
quaisquer sistemas, procurando um título de
“descolado“. Falando tudo isso, fica claro também
que essa busca procura suprir uma dor. Como já
citada aqui, a adolescência é uma fase muito
dolorosa de ser vivida.

Nesse contexto de mudança corporal e psíquica,


conflitos, aflições pessoais e entre outros motivos
que “incentivam” o uso de drogas, existe uma
dificuldade ainda maior de lidar com toda essa
questão. Temos, principalmente hoje dia, uma alta
facilidade, um fácil acesso a todo tipo de droga que
se possa consumir, das mais viciantes até às mais
aceitas, as que são consideradas lícitas e também as
consideradas ilícitas (sendo essas as que são
consideradas mais “perigosas” pra sociedade em
geral) no contexto do nosso Estado brasileiro. Não é
difícil achar um adolescente que já não teve contato
com algum tipo de droga, seja ela ilícita ou ilícita,
mesmo pra menores de idade. Como já falado, o
contato acontece na grande maioria das vezes no
período final da escola onde os jovens têm cerca de
16, 17 anos. Isso se torna muito preocupante no
caso de drogas licitas como o cigarro e o álcool já
que não há muita dificuldade de um jovem de 16,
17 anos conseguir comprar drogas como essa em
postos de gasolina, por exemplo. O que é pior,
porque essas drogas são portas de entrada para o
vício em outras drogas. Um ultimo ponto digno de
se colocar em questão é a ligação direta das drogas
com o ambiente criminoso e violento. Geralmente
esse problema afeta mais frequentemente as
camadas sociais em situação de mais
vulnerabilidade. Tanto o consumo quanto a venda
acontecem de forma marginalizada. E aqui é
importante pontuar a definição de marginalização
que no caso se refere ao ambiente que as drogas
são colocadas, as margens da lei.
CONCLUSÃO

Por tudo que foi dito aqui, a droga tem um papel na


vida do adolescente de trazer uma autossuficiência,
nesse período o jovem não sabe lidar com suas
frustações, decepções afetivas, conflito com pais e
familiares e etc. vendo isso fica claro que o uso de
drogas especificamente na adolescência, é um
problema muito delicado onde deve haver uma
adaptação para que o adolescente não seja tratado
da mesma forma que um adulto é tratado nesse
caso.

Você também pode gostar