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ESCOLA DE QUÌMICA/UFRJ

EQE-473 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS I


PROF. RICARDO A. MEDRONHO
GABARITO DA 3a LISTA DE EXERCÍCIOS

CICLONES

Questão 1

Proporções geométricas do ciclone em questão:

Desta forma o ciclone possui geometria Lapple.

Sabe-se que:

ρs = 1,05 g/cm3
µ = 2,05x10-2 cP

Cálculo de ρ:

Logo, para o ciclone em questão, a eficiência é de apenas 90%.


Questão 2

(a)

Para ciclones:

Para a geometria Lapple:

(b)

Sabe-se que:

ρs = 3 g/cm3
µ = 2,6x10-2 cP

Cálculo de ρ:
Substituindo na expressão da eficiência granulométrica, tem-se:

d = 20 µm

(c)

Para a geometria Lapple:

Questão 3

Para o primeiro ciclone:

Considerando o efeito da concentração: região de Stokes, n = 4,65.

Dc = 63,6 cm
ρs = 2,5 g/cm3
ρ = 1,1x10-3 g/cm3
Q = 27,7 m3/min = 461667 cm3/s

Da distribuição granulométrica dada:


Para o segundo ciclone:

A distribuição granulométrica não é a mesma e cv é igual a 0%.

ET = 0,713 +0,188 = 0,90


Potência do soprador:

Questão 4

Para d = 40μ, G = 0,95.

Para a geometria Lapple:

Bc = 0,25 Dc

Hc = 0,50 Dc

Q = ui.Bc.Hc = ui.(0,125 Dc2)


n = QT/Q = 140 / 112,5 = 1,3

Aproximando n = 2

Q = 70 m3/min = 1166667 cm3/s

Bateria com dois ciclones em paralelo com Dc= 0,90 m

Questão 5

Modelo RRB: ln (ln 1/1-y) = m.ln(d) – m.ln(k)

Fazendo regressão linear obtém-se:

m = 1,39

k = 21,5

r = 0,9968

Sabe-se que:
n = QT / Q = 7,13

Aproximando n para 7:

Q = 0,24x106 cm3/s

Bateria de 7 ciclones com Dc igual a 35,6 cm

(b)

Potência do soprador:

Questão 6

a)

Modelo RRB: ln (ln 1/1-y) = m.ln(d) – m.ln(k)

Fazendo regressão linear obtém-se:


a = 1,36
b = -4,195
r = 0,997

Então:

m = 1,36

k = 21,86

r = 0,9968

Para um ciclone com a geometria Lapple:

b)
Questão 7

Modelo RRB:

Ciclones Stairmand em paralelo

Deve-se encontra uma solução que satisfaça:

Resolvendo, têm-se:
n = QT / Q = 21

Q = 1014687 / 21 = 48318,4 cm3/s

Questão 8

Dados do problema:

µar (100°C e 1 atm) = 0,021cP e , com d em µm.

Dc = 81cm , Q = 1m3/s, ar a 100°C e 1 atm, ρs= 2,8 g/cm3 e esfericidade 0,7.

Supor elutriador um separador ideal. Retido no elutriador:

Cálculo de ρ:

PV = nRT

Tenho d e a esfericidade, quero vt: Usando as correlações de Coelho e Massarani (1996) tem-se:

CDRep2 = 9,827
K1 = 0,87 Rep = 0,328
K2 = 1,894

Cálculo de vt:

vt = 14,55 cm/s
D = 293 cm

Eficiência do elutriador:

y = 0,62, ou seja, 62% das partículas são menores que 50 µm.

ET elut. = 1 – y = 0,38, só para separador ideal.

No ciclone:

Porém, ocorreu a modificação da distribuição de partículas.

Nova distribuição de partículas: , então: d = 50.y1/0,7

Stairmand HE:

Stk50 = 1,19 x 10-4

Substituindo-se os valores, tem-se: d50 = 2,59 µm.

ETc = 0,846

9,56g
Base de cálculo: 100g 62g

100g
52,44g ET = (38 + 52,44) / 100
ET = 0,904 = 90,4%
38g

Questão 9

Dados do problema:
µar (100°C e 1 atm) = 0,021cP.
Ciclone Lapple de 70cm de diâmetro.
Eficiência de separação da câmara de poeira para uma partícula de 50µm é igual a 80%.
Q = 1m3/s de ar a 100°C e densidade do sólido: 1,95 g/cm3.

Distribuição granulométrica:

Par de peneiras m (g)


-28 +35 25
-35 +48 55
-48 +65 90
-65 +100 95
-100 +150 80
-150 +200 55
-200 100

Determinação dos parâmetros do modelo GGS:

Peneiras Massa (g) di- a di+(µm)xi xi y di- (µm)


-28 +35 25 595 – 420 0,05 1 595
-35 +48 55 420 – 297 0,11 0,95 420
-48 +65 90 297 – 210 0,18 0,84 297
-65 +100 95 210 – 149 0,19 0,66 210
-100 +150 80 149 – 105 0,16 0,47 149
-150 +200 55 105 – 74 0,11 0,31 105
-200 100 74 - 0 0,20 0,20 74

Ln y Ln d
-1,609 4,304
-1,171 4,654
-0,755 5,004
-0,416 5,347
-0,174 5,694
-0,051 6,040
0 6,388

Para o modelo GGS: lny = m.lnd – m.lnk


y = 0,788.x – 4,808 e R = 0,9823

Então: m = 0,788 e k = 446 µm.


Para a câmara de poeira:
2
 d 
G  0,5  para d d100
 d 50 

G = 1 para d > d100

Para d = 50 µm, G = 0,8. Então:

d50 = 39,5 µm

d100 = 55,9 µm

d = 446.y1,27

para d d100 e G = 1 para d > d100

ylim = 0,195

Então:

G = 63,7.y2,54 para y 0,195

G = 1 para y > 0,195


ET1 = 0,86

Ciclone Lapple:

Cálculo de ρ:

PV = nRT

No ciclone, a distribuição do tamanho de partícula é diferente da distribuição do tamanho de


partícula na câmara de poeira. Então, calcularemos a eficiência total do processo:

Stk50 = 6,33 x 10-4

Substituindo-se os valores, tem-se: d50 = 5,75 µm.


ET = 0,86+0,10+0,00 = 0,96 = 96%
Base de cálculo: 100g

100g 14g 4g

ETcp= 0,86
10g ETc = 0,714
Questão 10

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.

(a) Para determinar o número de hidrociclones em paralelo, precisamos determinar a vazão em um


hidrociclone Bradley.

hidrociclones

(b) Eficiência de separação:

Para hidrociclones:

Cálculo de d50’:
Ajustando-se a distribuição granulométrica ao modelo RRB: ln (ln 1/1-y) = m.ln(d) – m.ln(k)

Fazendo regressão linear obtém-se:

a = 1,43
b = -4,354
r = 0,9999

Então:

m = 1,43

k = 21

Substituindo na expressão de ET’:

(c) Concentração volumétrica no underflow:

Sabe-se que:

Combinando as duas equações:

Questão 11

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.


Para um hidrociclone Rietema:

Sabe-se que:

Para hidrociclones:

Cálculo de d50’:

Ajustando-se a distribuição granulométrica ao modelo RRB: ln (ln 1/1-y) = m.ln(d) – m.ln(k)

Fazendo regressão linear obtém-se:

a = 0,866
b = -1,3512
r = 0,9969

Então:

m = 0,866

k = 4,76μm
Substituindo na expressão de ET’:

Questão 12

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.

Cálculo da vazão em cada hidrociclone Rietema, mantendo-se a queda de pressão de cada


hidrociclone igual a do exercício anterior:

hidrociclones

Cálculo de d50’:
Substituindo na expressão de ET’:

Questão 13

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.

Para hidrociclones Bradley e mantendo-se a queda de pressão de cada hidrociclone igual a do


exercício anterior:

hidrociclones

Cálculo de d50’:
Questão 14

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.

Sabemos que:

Para o minério:

Para a argila:

Faixa de trabalho adequada para hidrociclones Rietema:


Para pressão igual a 1atm:

Para o minério:

Cálculo de d50’:
Para a argila:

Para o minério:

Para a argila:

Para 1 litro de suspensão:

Massa de minério na alimentação: 120 g


Massa de minério mo underflow: 120 x 0,625 = 75 g
Massa de minério no overflow: 120 – 75 = 45 g

Massa de argila na alimentação: 25 g


Massa de argila mo underflow: 45 x 0,088 = 3,96 g
Massa de minério no overflow: 45 – 3,96 = 41,04 g
Repetir todo o procedimento de cálculo para as pressões de 2, 3 e 4 atm.

Questão 15

Todas as unidades dos dados do problema foram convertidas para o S.I.

Para partículas de diâmetro igual a 15μm:

Cálculo de d50’:
Porcentagem maior que 15μm no underflow = 1 – 0,189 = 0,81=81%

Perdas no overflow:

Porcentagem maior que 15μm no overflow = 1 – 0,9 = 0,1=10%

Repetir todo o procedimento de cálculo para as pressões de 2, 3 e 4 atm.

Questão 16

Cálculo de d50’:
CENTRÍFUGAS

Questão 17

Dados do problema:

Centrífuga Tubular Industrial:

L = 85 cm
R1 = 45 cm
R2 = 58 cm

Centrifuga Tubular Laboratorial:

L = 17 cm
R1 = 2,1 cm
R2 = 2,2 cm

Equações de Scale-up:

Como R2 é muito maior que R2 – R1:


Questão 18

Dados do problema:

Centrífuga Tubular Laboratorial:

L = 0,20 m
R1 = 0,011 m
R2 = 0,022m

Centrifuga Tubular Industrial:

L = 0,80m
R1 = 0,0521 m
R2 = 0,0816 m

Equação de Scale-up:
Questão19

Dados do Problema:

R1 = 20 cm = 0,20 m
R2 = 30 cm = 0,30 m
L = 80 cm = 0,80 m
 = 10000 rpm = 166,67 rot/s
com d em m

Q = 0,002 m3/s
ρs = 3000 kg/m3

Sabe-se que:

Para centrífugas:
2
 d 
G  0,5  para d d100
 d 50 

G = 1 para d > d100

Cálculo de d50:
d = 3.y1,25

para d d100 e G = 1 para d > d100

ylim = 0,511

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