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INTRODUÇÃO
CAPES.
Às vezes, adquirimos uma edição por vaidade; em outras, por
necessidade e, em algumas, por simples vontade. Sob esse viés, tenho a
intenção de analisar duas edições da obra “O Som e a Fúria”, de William
Faulkner, respectivamente as edições publicadas pela extinta editora Cosac &
Naify e pela editora Companhia das Letras. A análise se voltará para questões
que englobam a edição, como capa, elementos pré e pós textuais e os demais
detalhes que cada uma possui, contribuindo com o que o leitor pode considerar
na hora de escolhê-las. Para isso, usarei a abordagem de Genette (2009), que
denomina esses elementos dentro do livro como paratextos; e, a partir dessas
concepções, apresentei ambas as edições.
REFERENCIAL TEÓRICO
O SOM E A FÚRIA
3No original: “he prized that book above his other works and declared that it was the most painful
of all to write” (WILLIAMSON, 1993, p. 6).
382). Em “O Som e a Fúria”, o leitor se depara com quatro vozes narrativas
diferentes — a de um personagem com problemas cognitivos, a de um suicida,
a de um homem materialista e, por fim, a da empregada negra da família.
A edição de 2017 não possui orelha em anexo à capa, visto que a mesma
é uma continuação da pintura que estampa o livro. Esse detalhe se difere da
orelha na contracapa, com um texto sobre William Faulkner. Em comparação
com a edição de 2015, a contracapa da Companhia das Letras chama a atenção
ao se referir a obra como: “uma das mais contundentes peças de ficção
produzidas no século XX”, junto a citação de uma crítica de Sartre, também
presente na edição.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CUNLIFFE, Marcus. História da Literatura dos Estados Unidos. Editora Revista
Branca, 1986.
FAULKNER, William. O Som e a Fúria. São Paulo: Cosac & Naify, 2015.
FAULKNER, William. O Som e a Fúria. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
MANGUEL, A. Uma história da leitura. São Paulo: Cia das Letras, 2004.