Este documento trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos órgãos públicos de Santa Catarina. Ele define que a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado são responsáveis pelo controle externo, enquanto cada Poder mantém controle interno. Também estabelece as atribuições e competências do Tribunal de Contas no apoio ao controle externo.
Este documento trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos órgãos públicos de Santa Catarina. Ele define que a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado são responsáveis pelo controle externo, enquanto cada Poder mantém controle interno. Também estabelece as atribuições e competências do Tribunal de Contas no apoio ao controle externo.
Este documento trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos órgãos públicos de Santa Catarina. Ele define que a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado são responsáveis pelo controle externo, enquanto cada Poder mantém controle interno. Também estabelece as atribuições e competências do Tribunal de Contas no apoio ao controle externo.
Seção VII Da Fiscalização mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
Contábil, Financeira e nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de Orçamentária aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que Art. 58. A fiscalização contábil, financeira, não alterem o fundamento legal do ato orçamentária, operacional e patrimonial do concessório; Estado e dos órgãos e entidades da administração pública, quanto à legalidade, IV - realizar, por iniciativa própria, da legitimidade, economicidade, aplicação das Assembleia Legislativa, de comissão subvenções e renúncia de receitas, será técnica ou de inquérito, inspeções e exercida pela Assembleia Legislativa, auditorias de natureza contábil, financeira, mediante controle externo, e pelo sistema orçamentária, operacional e patrimonial, de controle interno de cada Poder. nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e Parágrafo único. Prestará contas qualquer demais entidades referidas no inciso II; pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, V - fiscalizar as contas de empresas de cujo gerencie ou administre dinheiros, bens e capital social o Estado participe, de forma valores públicos ou pelos quais o Estado direta ou indireta, nos termos do documento responda, ou que, em nome deste, assuma constitutivo; obrigações de natureza pecuniária. VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer Art. 59. O controle externo, a cargo da recursos repassados pelo Estado a Assembleia Legislativa, será exercido com Municípios, mediante convênio, acordo, o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ajuste ou qualquer outro instrumento ao qual compete: congênere, e das subvenções a qualquer entidade de direito privado; I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador, as quais serão anexadas VII - prestar, dentro de trinta dias, sob pena às dos Poderes Legislativo e Judiciário, do de responsabilidade, as informações Ministério Público, da Defensoria Pública e solicitadas pela Assembleia Legislativa, ou do Tribunal de Contas, mediante parecer por qualquer de suas comissões, sobre a prévio que levará em consideração as fiscalização contábil, financeira, contas dos três últimos exercícios orçamentária e patrimonial e sobre financeiros e que deverá ser elaborado em resultados de auditorias e inspeções sessenta dias a contar de seu recebimento; realizadas;
II - julgar as contas dos administradores e VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de
demais responsáveis por dinheiros, bens e ilegalidade de despesa ou irregularidade de valores da administração direta e indireta, contas, as sanções previstas em lei, que incluídas as sociedades instituídas e estabelecerá, entre outras cominações, mantidas pelo Poder Público estadual, e as multa proporcional ao dano causado ao contas daqueles que derem causa a perda, erário; extravio ou outra irregularidade de que IX - assinar prazo para que o órgão ou resulte prejuízo ao erário; entidade adote as providências necessárias III - apreciar, para fins de registro, a ao exato cumprimento da lei, se verificada a legalidade dos atos de admissão de pessoal, ilegalidade; a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e X - sustar, se não atendido, a execução do Art. 61. O Tribunal de Contas do Estado, ato impugnado, comunicando a decisão à integrado por sete Conselheiros, tem sede Assembleia Legislativa; na cidade de Florianópolis, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território XI - representar ao Poder competente sobre estadual, exercendo, no que couber, a irregularidades ou abusos apurados; competência prevista no art. 83. XII - responder a consultas sobre § 1º Os Conselheiros do Tribunal de Contas interpretação de lei ou questão formulada serão nomeados dentre os brasileiros que em tese, relativas a matéria sujeita a sua satisfaçam os seguintes requisitos: fiscalização. I - mais de trinta e cinco e menos de § 1º No caso de contrato, o ato de sustação sessenta e cinco anos de idade; será adotado diretamente pela Assembleia Legislativa, que solicitará, de imediato, ao II - idoneidade moral e reputação ilibada; Poder Executivo as medidas cabíveis. III - notórios conhecimentos jurídicos, § 2º Se a Assembleia Legislativa ou o Poder contábeis, econômicos e financeiros ou de Executivo, no prazo de noventa dias, não administração pública; efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional § 3º As decisões do Tribunal de que resulte que exija os conhecimentos mencionados imputação de débito ou multa terão eficácia no inciso anterior. de título executivo. § 2º Os Conselheiros do Tribunal de Contas § 4º O Tribunal encaminhará à Assembleia do Estado serão escolhidos: Legislativa, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. I - três pelo Governador do Estado, com a aprovação da Assembleia Legislativa, Art. 60. A comissão permanente a que se sendo dois alternadamente dentre auditores refere o art. 122, § 1º, diante de indícios de e membros do Ministério Público junto ao despesas não autorizadas, ainda que sob a Tribunal, indicados em lista tríplice pelo forma de investimentos não programados Plenário, segundo os critérios de ou de subsídios não aprovados, poderá antiguidade e merecimento; solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, II - quatro pela Assembleia Legislativa. preste os esclarecimentos necessários. § 3º O processo de escolha de Conselheiro § 1º Não prestados os esclarecimentos, ou do Tribunal de Contas do Estado obedecerá considerados estes insuficientes, a comissão ao seguinte critério: solicitará ao Tribunal de Contas I - na primeira, segunda, quarta e quinta pronunciamento conclusivo sobre a matéria vagas, a escolha será de competência da no prazo de trinta dias. Assembleia Legislativa; § 2º Entendendo o Tribunal de Contas II - na terceira, sexta e sétima vagas, a irregular a despesa, a comissão, se julgar escolha caberá ao Governador do Estado, que o gasto possa causar dano irreparável devendo recair as duas últimas, ou lesão à economia pública, determinará alternadamente, em auditor e membro do ao Poder competente sua sustação. Ministério Público junto ao Tribunal; III - a § 3º Da determinação mencionada no partir da oitava vaga reinicia-se o processo parágrafo anterior cabe recurso ao Plenário previsto nos incisos anteriores. da Assembleia Legislativa, sem efeito § 4º Os Conselheiros do Tribunal de Contas suspensivo. terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens Art. 113. A fiscalização contábil, dos Desembargadores do Tribunal de financeira, orçamentária, operacional e Justiça. patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública municipal, quanto à § 5º Os auditores, nomeados pelo legalidade, à legitimidade, à Governador do Estado após aprovação em economicidade, à aplicação das subvenções concurso público de provas e títulos, terão, e à renúncia de receitas, é exercida: quando em substituição a Conselheiro, as mesmas garantias e impedimentos do titular I - pela Câmara Municipal, mediante e, quando no exercício das demais controle externo; atribuições da judicatura, as de juiz de II - pelos sistemas de controle interno do direito da última entrância. Poder Executivo Municipal. Art. 62. Os Poderes Legislativo, Executivo § 1º O controle externo da Câmara e Judiciário manterão, de forma integrada, Municipal é exercido com o auxílio do sistema de controle interno com a Tribunal de Contas, observado, no que finalidade de: couber e nos termos da lei complementar, o I - avaliar o cumprimento das metas disposto nos arts. 58 a 62. previstas no plano plurianual, a execução § 2º O parecer prévio emitido pelo Tribunal dos programas de governo e dos de Contas do Estado sobre as contas orçamentos do Estado; prestadas anualmente pelo Prefeito só II - comprovar a legalidade e avaliar os deixará de prevalecer por decisão de dois resultados quanto à eficácia e à eficiência terços dos membros da Câmara Municipal. da gestão orçamentária, financeira e § 3º A Câmara Municipal somente julgará patrimonial nos órgãos e entidades da as contas após a emissão do parecer prévio administração estadual, bem como da do Tribunal de Contas. aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; § 4º As contas do Município ficarão durante sessenta dias, anualmente, à disposição de III - exercer o controle das operações de qualquer contribuinte, para exame e crédito, avais e outras garantias, bem como apreciação, o qual poderá questionar-lhes a dos direitos e haveres do Estado; legitimidade, nos termos da lei. IV - apoiar o controle externo no exercício § 5º O Tribunal de Contas do Estado de sua missão institucional. emitirá parecer sobre as contas prestadas § 1º Os responsáveis pelo controle interno, anualmente pelo Prefeito até o último dia ao tomarem conhecimento de qualquer do exercício em que foram prestadas. irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de Lei Orgânica do TCE SC responsabilidade solidária. CAPÍTULO V § 2º Qualquer cidadão, partido político, Apreciação de Contas associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar Seção I Contas prestadas anualmente pelo irregularidades ou ilegalidades perante o Governador do Estado Tribunal de Contas. Art. 47. Ao Tribunal de Contas do Estado Seção IV Da Fiscalização compete, na forma estabelecida no Contábil, Financeira e Regimento Interno, apreciar as contas Orçamentária do Município prestadas anualmente pelo Governador do Estado, as quais serão anexadas as dos Poderes Legislativo e Judiciário, do III — o reflexo da administração financeira Ministério Público e do Tribunal de Contas, e orçamentária estadual no mediante parecer prévio a ser elaborado desenvolvimento econômico e social. em sessenta dias a contar do seu Art. 49. O Tribunal, no prazo de sessenta recebimento. dias a contar do recebimento da prestação Parágrafo único. As contas consistirão no de contas, remeterá à Assembléia Balanço Geral do Estado e no relatório do Legislativa, para julgamento, o processo de órgão central do sistema de controle prestação de contas respectivo, interno do Poder Executivo sobre a acompanhado do parecer prévio execução dos orçamentos de que trata o deliberado pelo Tribunal Pleno, do art. 120, § 4º, da Constituição Estadual. Relatório apresentado pelo Conselheiro- Relator e das declarações de voto dos Art. 48. O parecer prévio do Tribunal demais Conselheiros. Seção II Contas consistirá em apreciação geral e prestadas anualmente pelo Prefeito fundamentada da gestão orçamentária, patrimonial e financeira havida no Art. 50. O Tribunal de Contas do Estado exercício, devendo demonstrar se o apreciará as contas prestadas anualmente Balanço Geral do Estado representa pelo Prefeito, as quais serão anexadas às adequadamente a posição financeira, do Poder Legislativo, mediante parecer orçamentária e patrimonial do Estado em prévio a ser elaborado antes do 31 de dezembro, bem como se as encerramento do exercício em que foram operações estão de acordo com os prestadas. Art. 51. A prestação de contas princípios fundamentais de contabilidade de que trata o artigo anterior será aplicados à administração pública, encaminhada ao Tribunal de Contas até o concluindo por recomendar a aprovação dia 28 de fevereiro do exercício seguinte, e ou a rejeição das contas. consistirá no Balanço Geral do Município e no relatório do órgão central do sistema de § 1º A elaboração do parecer prévio não controle interno do Poder Executivo sobre envolve o exame de responsabilidade dos a execução dos orçamentos de que trata o administradores e demais responsáveis de art. 120, § 4º, da Constituição Estadual. Art. unidades gestoras, por dinheiros, bens e 52. O Conselheiro-Relator, além dos valores, cujas contas serão objeto de elementos contidos nas contas prestadas julgamento pelo Tribunal. pelo Prefeito Municipal, poderá solicitar § 2º O parecer prévio será acompanhado esclarecimentos adicionais e efetuar, por de Relatório que conterá informações intermédio de unidade própria, sobre: 32 LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE levantamentos necessários à elaboração CONTAS DE SANTA CATARINA do seu Relatório.
I — a observância às normas Art. 53. O parecer prévio a que se refere o
constitucionais, legais e regulamentares na art. 50 desta Lei, consistirá em 33 LEI execução dos orçamentos públicos; ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA apreciação geral e II — o cumprimento dos programas fundamentada da gestão orçamentária, previstos na Lei Orçamentária Anual, patrimonial e financeira havida no quanto à legalidade, legitimidade, exercício, devendo demonstrar se o economicidade e atingimento de metas, Balanço Geral do Município representa assim como a consonância dos mesmos adequadamente a posição financeira, com a Lei do Plano Plurianual e a Lei de orçamentária e patrimonial do Município Diretrizes Orçamentárias; e em 31 de dezembro, bem como se as pela Lei Complementar n. 393/2007 – DOE operações estão de acordo com os de 01/11/07) 34 LEI ORGÂNICA DO princípios fundamentais de contabilidade TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA aplicados à administração pública CATARINA Art. 56. A deliberação em municipal, concluindo por recomendar a Pedido de Reapreciação formulado pela aprovação ou a rejeição das contas. Câmara de Vereadores constitui a última e Parágrafo único. O parecer prévio será definitiva manifestação do Tribunal sobre a acompanhado de relatório, que conterá prestação de contas anual do Município. informações sobre: I — a observância às Art. 57. O Tribunal, no prazo previsto no normas constitucionais, legais e Regimento Interno, remeterá à Câmara regulamentares na execução dos Municipal, para julgamento, o processo de orçamentos públicos municipais; II — o prestação de contas respectivo cumprimento dos programas previstos na acompanhado do parecer prévio Lei Orçamentária anual quanto à deliberado pelo Plenário, do relatório legalidade, legitimidade, economicidade e técnico, do voto do Conselheiro-Relator e atingimento de metas, assim como a das declarações de voto dos demais consonância dos mesmos com a Lei do Conselheiros. Art. 58. Somente por decisão Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes de dois terços dos membros da Câmara Orçamentárias; e III — o reflexo da Municipal deixará de prevalecer o parecer administração financeira e orçamentária prévio do Tribunal. Art. 59. A Câmara municipal no desenvolvimento econômico Municipal julgará as contas prestadas pelo e social do Município. Prefeito nas condições e prazo estabelecidos na Lei Orgânica respectiva, e Art. 54. A elaboração do parecer prévio remeterá ao Tribunal cópia do ato de não envolve o exame de responsabilidade julgamento. CAPÍTULO VI Controle Interno dos administradores, incluindo o Prefeito Art. 60. Os Poderes Legislativo, Executivo e Municipal e o Presidente da Câmara de Judiciário manterão, de forma integrada, Vereadores e demais responsáveis de sistema de controle interno, com a unidades gestoras, por dinheiros, bens e finalidade de: I — avaliar o cumprimento valores, cujas contas serão objeto de das metas previstas no Plano Plurianual, a julgamento pelo Tribunal. Parágrafo único. execução de programas de governo e dos O Presidente de Câmara de Vereadores orçamentos do Estado; II — comprovar a que administre recursos orçamentários e legalidade e avaliar os resultados, quanto à financeiros e assume a condição de eficácia e eficiência das gestões ordenador de despesa, terá suas contas orçamentária, financeira e patrimonial, nos julgadas pelo Tribunal, na forma prevista órgãos e entidades da administração nos arts. 7º a 24 desta Lei. Art. 55. Do estadual, bem como da aplicação de parecer prévio emitido sobre as contas recursos públicos por entidades de direito prestadas pelo Prefeito cabe Pedido de privado; III — exercer o controle das Reapreciação formulado por ele no que diz operações de crédito, avais e outras respeito às contas do período de seu garantias, bem como dos direitos e haveres mandato, no prazo de quinze dias contados do Estado; e IV — apoiar o controle da publicação do parecer prévio no Diário externo no exercício de sua missão Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, e institucional. Art. 61. No apoio ao controle pela Câmara de Vereadores, no prazo de externo, os órgãos integrantes do sistema noventa dias contados do recebimento da de controle interno deverão exercer, prestação de contas acompanhada do dentre outras, as seguintes atividades: 35 parecer prévio do Tribunal. (Redação dada LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA I — organizar e 36 LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE executar, por iniciativa própria ou por CONTAS DE SANTA CATARINA Art. 63. O determinação do Tribunal de Contas do Secretário de Estado, supervisor da área, Estado, programação de auditorias ou a autoridade de nível hierárquico contábil, financeira, orçamentária, equivalente, emitirá sobre as contas e o operacional e patrimonial nas unidades parecer do controle interno, expresso e administrativas sob seu controle, enviando indelegável pronunciamento, no qual ao Tribunal os respectivos relatórios; (Vide atestará haver tomado conhecimento das ADI 5.442) I – organizar e executar, por conclusões nele contidas. Art. 64. As iniciativa própria, programação de normas estabelecidas neste capítulo auditorias contábil, financeira, aplicam-se no que couber aos Municípios orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades administrativas sob seu controle, enviando ao Tribunal os respectivos relatórios; (Redação dada pela Lei Complementar n. 666/2015 – DOE de 18.12.2015) (Vide ADI 5.442) II — realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer; e III — alertar formalmente a autoridade administrativa competente para que instaure tomada de contas especial sempre que tomar conhecimento de qualquer das ocorrências referidas no caput do art. 10 desta Lei. Art. 62. Os responsáveis pelo controle interno, ou na falta destes, os dirigentes dos órgãos e entidades da administração pública estadual e municipal, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão imediato conhecimento ao Tribunal, sob pena de responsabilidade solidária. § 1º Na comunicação ao Tribunal, o dirigente do órgão de controle interno competente indicará as providências adotadas para: I — corrigir a ilegalidade ou a irregularidade apurada; II — ressarcir o eventual dano causado ao erário; e III — evitar ocorrências semelhantes. § 2º Verificada em inspeção ou auditoria, ou no julgamento das contas, irregularidade ou ilegalidade que não tenham sido comunicadas tempestivamente ao Tribunal, e provada a omissão, o dirigente do órgão de controle interno, na qualidade de responsável solidário, ficará sujeito às sanções previstas para a espécie nesta Lei.