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RESUMO: Relata o caso de uma paciente portadora de neoplasia maligna do reto ECII (T3NXMO) um
tumor Adenocarcinoma no retossigmoide; Os objetivos deste estudo foi acompanhar a paciente no pré-
pós cirúrgico, e trabalhar na cicatriz hipertropica do abdome e na hidratação dos pés e mãos.Foi utilizado
como fonte de pesquisa, a coleta de dados em base de dados do exames, relatórios dos médicos
envolvidos no tratamento e a literatura foi efetuada nos site Medline, Lilacs. Redalyc e Scielo.
Concluímos que: 1) Que quando o paciente consegue ter um diagnostico no inicio CCR com o tratamento,
poderá ter uma resposta patológica completa, interferindo na sobrevida deste pacientes. 2) A Fisioterapia
dermatofuncional, conseguiu um bom resultado no tratamento da cicatriz hipertrófica e na hidratação de
mãos e pés.
ABSTRACT - Reports the case of a patient with malignant neoplasm of the rectum ECII (T3NXMO) a
tumor Adenocarcinoma in rectosigmoid junction; The objectives of this study was to accompany the patient
in the pre-post-surgery, and working in scar hipertropica abdomen and in hydration of hands and feet.was
used as a source of research, the data collection based on Medline, Lilacs. Redalyc and Scielo. We
conclude that: 1) That when the patient can have a diagnosis in the early CCR with the treatment, you can
have a complete pathological response, interfering with the survival of patients. 2) The Physiotherapy
dermatofuncional, achieved a good result in the treatment of hypertrophic scar and hydration of hands and
feet.
KEYWORDS: Cancer; Adenocarcinoma; colonoscopy; biopsy; hypertrophic scar
1. INTRODUÇÃO
O câncer colorretal (CCR) teve sua incidência aumentada nos últimos
anos, principalmente em áreas consideradas de baixo risco (países em
desenvolvimento). Vários fatores podem estar envolvidos, como o
envelhecimento da população, sedentarismo e hábitos alimentares pouco
saudáveis (DUARTE-FRANCO ; FRANCO, 2004).
Atualmente o câncer tornou-se um problema de saúde pública, devido
sua alta incidência mundial. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes
2
2. RELATO DO CASO
Figura1 –
informações, ficou sabendo que por parte materna, teriam ocorrido outros
casos de câncer na família.
Foi tudo tão rápido, nesta clinica, tem uma equipe de cirurgião,
oncologista, nutricionista, psicólogo. O Medico cirurgião, já foi
marcando a consulta com Oncologista para que o tratamento da
radioterapia e quimioterapia começasse logo. A segurança, o apoio e
a experiência que o cirurgião e sua equipe transmitiu foi essencial
para aumentar minha confiança e fortalecer a minha vontade de viver.
Tive a certeza que teria um bom tratamento e que poderia lutar contra
tudo aquilo que estava acontecendo comigo (Sujeito)
durante o dia e a noite, o abdome ainda distendido e agora com uma cicatriz
acima do umbigo até o púbis.
Quadro 1 - Estadiamento TNM.
Estádios
Estádio T N M Dukes MAC
0 Tis N0 M0 - -
I T1 N0 M0 A A
T2 N0 M0 A B 1
IIA T3 N0 M0 B B2
IIB T4 N0 M0 B B3
IIIA T1 – T2 N1 M0 C C1
IIIB T3 – T4 N1 M0 C C2/C3
IIIC Qualquer T N2 M0 C C1/C2/C3
IV Qualquer T Qualquer N M1 D D
(Rossi, et al, 2010)
* Tisinclui tumores confinados dentro da membrana basal glandular (intra-epitelial) ou
lâmina própria (intramucoso)sem extensão através
da muscular da mucosa.
** Invasão direta em T4 inclui invasão de outros segmentos colorretais através da
serosa, por exemplo: invasão do cólon sigmóide por um carcinoma de ceco.
*** Tumor aderido a outros órgãos ou estruturas é classificado como T4 se a análise
histopatológica confirmar aderência neoplásica. As letras V e L devem ser utilizadas
para identificar a presença de invasão vascular e linfática, respectivamente.
Nota: Os prefixos y e r devem ser utilizados para o estadiamento após
tratamento neo-adjuvante e recidiva, respectivamente.
T4 Tumor invade diretamente outros órgãos ou estruturas e/ou perfura o peritônio visceral**
***
Linfonodos regionais (N)
Síndrome mão-pé
A síndrome mão-pé (SMP), ou eritrodisestesia palmo-palmar ou eritema
acral induzido por quimioterapia, é uma reação cutânea tóxica que ocorre com
frequência e constitui importante problema clínico. O desenvolvimento da SMP
pode levar à interrupção do tratamento ou da redução da dose do
quimioterápico. Mesmo quando não representa fator dose-limitante das drogas
antineoplásicas, pode afetar severamente a qualidade de vida do paciente
oncológico e causar desconforto crônico bem como limitação das atividades
diárias(YEN-REVOLLO, et al 2008).
Entre os quimioterápicos que mais frequentemente causa a SMP:
Capecitabina; Doxorrubicina lipossomal; Fluorouracil. Síndrome da mão-pé. A
SMP, de Grau 1, é definido como entorpecimento, disestesia/parestesia,
formigueiro, edema indolor ou eritema das mãos e pés e desconforto que não
impede a realização da atividade normal do doente. Sendo, no Grau 2,
apresenta-se como eritema doloroso e edema das mãos e pés e o desconforto
e que afeta a atividade diária do doente.
No Grau 3, apresenta-se como uma descamação úmida, ulceração,
formação de vesículas e dor intensa nas mãos ou pés, ocasionando um
intenso desconforto, que incapacita o doente para trabalhar ou para efetuar a
sua atividade diária.
Se ocorrer SMP, de Grau 2 ou 3, deve interromper a administração de
capecitabina até se ultrapassar este estado ou até à diminuição da sua
intensidade para o Grau 1. Após a ocorrência de SMP de Grau 3, as doses
subsequentes de capecitabina devem ser diminuídas(JANUSCH, et al 2006).
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Fonte própria
13
Fonte própria
(20/06/2013) (20/06/2013)
Foto 1 Foto2
Foto3 Foto4
Conclusão:
1 – Estenose parcial de anastomose etocolônica (realizada dilatação)
2 – Colectomia esquerda
em até 80% dos diagnósticos contra apenas 35% de eficácia dos outros
Foto 1 e 2: Íleo
Foto3: Vilosidades jejunais
Foto 4: Mucosa jejunal
Foto 5 e 6: Jejuno
Hidratação e Massagem
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3. MÉTODO
3.1. Foi realizada entrevista com o sujeito e a coleta de dados foi retirada
de exames , diagnostico e relatórios dos médicos envolvidos, correspondendo
ao período pré e pós-operatório imediato. Após assinatura do termo de
consentimento específico.
O sujeito foi posicionado e uma maca, aferida a pressão arterial,o
tratamento começou com utilização de ultrassom 3 MHZ, modo continuo, com
intensidade de 0,5W/cm² na cicatriz do abdome para estimular o aumento do
colágeno, o número de fibroblastos, aceleração do reparo tecidual.
A microcorrente também utilizada na cicatriz hipertrófica do abdome,
para melhora danos dos tecidos moles, ajudando na renovação celular. É um
tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade
na faixa dos microamperes, de baixa freqüência,utilizado corrente alterada.
4. DISCUSSÃO
Uso do método colonoscópico no diagnóstico do CCR introduzida em
1967 como exame complementar, a colonoscopia assumiu grande papel no
diagnóstico das afecções colônicas, notadamente do câncer colorretal (CCR),
possibilitando uma visão macroscópica em tempo real do cólon em toda a sua
extensão.
O enema opaco e a retossigmoidoscopia rígida eram os recursos mais
utilizados para identificação de lesões suspeitas de CCR. Um complementava
o outro, pois enquanto o primeiro mostrava todo o cólon, o segundo permitia
uma visualização macroscópica, porquanto fosse segmentar, englobando
apenas a porção distal do cólon (sigmoide) e reto. Assim, uma vez identificada
lesão suspeita à retossigmoidoscopia rígida, a realização do enema opaco
ajudava na busca por lesões sincrônicas, sugerindo algumas vezes a retirada
de determinadas imagens suspeitas.
A ultra-sonografia e a tomografia computadorizada tiveram sempre valor
limitado para identificação de doença nos cólons, servindo mais para auxiliar no
estadiamento, detectando acometimento de órgãos ou estruturas vizinhas.
Algumas lesões poderiam passar despercebidas ao exame contrastado, como
pequenos pólipos. A colonoscopia surge então com inúmeras vantagens, como
a visualização endoscópica de todo o cólon e também do íleo terminal,
identificação direta do tumor, realização de biópsia e o diagnóstico e ressecção
de pólipos, bloqueando uma possível progressão para carcinoma, tornando-se
mandatória sua realização no pré-operatório (CORDEIRO, 2004).
A prevalência de neoplasia colorretal mostrou-se maior nos indivíduos
com história familiar positiva para câncer colorretal, mama, útero, ovário,
22
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CHIELE NETO, C.; TARTA, C. Câncer colorretal. In: ROHDE, L.; et al. Rotinas
em cirurgia digestiva. 1ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.187 – 92.
GRAMONT, A. Adjuvant therapy of stage II and III colon cancer. Semin Oncol.
32, p.11-4, 2005.
LEICHMAN, C.G. Adjuvant therapy for colon cancer 2005: new options in the
twenty-first century. Surg Oncol Clin N Am 15. p.159 - 73. 2006.
33. GRAMONT, A. Adjuvant therapy of stage II and III colon cancer. Semin
Oncol. 32, p.11-4, 2005.
MAGNO, C.; ÁVILA, D.; MATTAR, C. ;Ruiz, R.; Ward, M.; Uso do tamoxifeno
no tratamento de quelóides. Rev fac Ciênc Méd Sorocaba, v.8, n.4, p.18-24,
2006
PARRET, B.; DONELAN, M.; Pulsed dye Laser in burn scars: Current
concepts and Future directiong. Burns, n.36, v.4, p. 443-449, 2010.
STRONG, S.A. Surgery for Crohn’s disease. In: WOLFF, B.G, FLESHMAN,
J.A.; BECK, D.E, PEMBERTON, J.H; WEXNER, S.D. The ASCRS Textbook of
Colon and Rectal Surgery. 1st ed. New York:Springer Science;. p.584-600,
2007.
YEN-REVOLLO, J.L.; GOLDBERG, R.M.; MCLEOD, H.L. Can inhibiting
dihydropyrimidine dehydrogenase limit hand-foot syndrome caused by
fluoropyrimidines?. Clin Cancer Res ; n.14,v.8 ,p.8-13., 2008
AGRADECIMENTOS:
Agradeço a Deus, por me dar essa nova oportunidade e me deixar
ficar mais um pouco por aqui.
Agradeço a minha amada filha Gabriela, por estar sempre ao meu
lado, me dando carinho, apoio e por ser o meu caminho de Luz.
Agradeço a minha família, meus amados Irmãos e Pai pelo apoio
financeiro, pelo carinho, e pela confiança que tudo daria certo. A minhas
irmãs Albertina e Ide que ficaram ao meu lado no momento, mas difícil da
radioterapia e quimioterapia e na cirurgia. Amo muito vocês.
Agradeço a Marluce e Wilma por cuidarem de mim com carinho, da
minha alimentação, que foi essencial para meu tratamento e recuperação.
Agradeço as minhas amigas, Valquíria, Ana Carla e Simone pelo
carinho , atenção e por estar sempre ao meu lado em todo trajeto do
tratamento. Obrigada meninas! Amo muito vocês.
Agradeço a minha amiga e paciente Ailza, que me apoiou pelas
palavras de carinho e pela atenção, e por acreditar e confiar que tudo daria
certo. Obrigada minha amiga.
Agradeço a todos os meus pacientes, que entenderam e me apoiaram
no momento mais difícil de minha vida. Obrigada a todos.
Agradeço aos Médicos, pela atenção, pela força, e pela competência,
que fez uma grande diferença na cirurgia e no tratamento..
Agradeço todos meus Amigos, pela força, pela corrente de oração,
pelos pedidos e pela certeza que eu ficaria mais um pouco com vocês.
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Obrigada
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