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CORRECÇÃO DO TEMA PORTUGAL NO MUNDO E RECURSOS

MARÍTIMOS | EXAME 2018 FASE 2

14. As áreas delimitadas na Figura 4 apresentam um considerável potencial para o


desenvolvimento do país.

14.1. Os limites da ZEE no arquipélago dos Açores e no arquipélago da Madeira, que se


observam na Figura 4, devem-se ao facto de a ilha da Madeira distar
(A) menos de 400 milhas náuticas da ilha de São Miguel. 
(B) mais de 400 milhas náuticas da ilha de Santa Maria. 
(C) entre 200 e 400 milhas náuticas da ilha de Santa Maria. 
(D) menos de 200 milhas náuticas da ilha de São Miguel.
14.2. Identifique as duas letras, assinaladas na Figura 4, que correspondem às rotas
marítimas com troços sob supervisão portuguesa.

Identificação dos itens:


M e S

14.3. Apresente duas vantagens da extensão da plataforma continental portuguesa,


proposta à ONU em 2009.

Tópicos de resposta:
• aumentar área de exploração de recursos do solo e do subsolo marinhos;
• aumentar o conhecimento científico sobre o fundo do oceano;
• aumentar a área do solo e do subsolo marinhos sob jurisdição portuguesa;
• aceder, no fundo do oceano, a recursos minerais, biológicos e genéticos destinados à indústria
farmacêutica e tecnológica.
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Descritores de desempenho:
Nível 2: Apresenta duas vantagens da extensão da plataforma continental. (8 pontos).
Nível 1: Apresenta apenas uma vantagem da extensão da plataforma continental. (4 pontos).

15. O litoral a norte do cabo da Roca, nos meses de inverno, apresenta maior
potencialidade para o aproveitamento de algumas energias renováveis, como
(A) a solar e a hídrica. 
(B) a eólica e a das ondas. 
(C) a eólica e a hídrica. 
(D) a solar e a das ondas.

16. No âmbito das políticas ambientais da União Europeia, uma das medidas que
contribuem para a melhoria da qualidade das águas territoriais de Portugal é
(A) a construção de barragens com albufeira de retenção. 
(B) a edificação de esporões nos portos de pesca. 
(C) a instalação de ETAR para tratamento de efluentes. 
(D) a limitação da aquicultura de bivalves aos estuários.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2018 FASE 2
1. A Figura 1 representa alguns indicadores demográficos que são importantes para a definição de
políticas do território.

1.1. Identifique as letras, assinaladas na Figura 1, que correspondem a anos em que houve
renovação de gerações.

Identificação dos itens:


F e G

1.2. As afirmações seguintes são verdadeiras, de acordo com a análise da Figura 1.

I. A partir de 1984, o adiamento do nascimento do primeiro filho contribuiu para a redução do ISF 
II. O fluxo de imigrantes que se verificou na primeira década do século XXI não teve um impacte
significativo na variação do ISF. 
III. A dimensão média da família nuclear portuguesa tem vindo a diminuir.
Justifique a veracidade de duas das três afirmações, utilizando a informação da Figura 1 e o
conhecimento adquirido sobre a população.

Tópicos de resposta:
I. A partir de 1984, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi aumentando, dos 24
anos (1984) para os 30 anos (2014). Este facto refletiu-se na redução do número médio de filhos por
mulher em idade fértil, com a redução do ISF de 1,8 para 1,25.

II. De 2001 a 2010, verificou-se um aumento do fluxo de imigrantes, geralmente jovens adultos em
idade fértil, que não se repercutiu no aumento do ISF nesse período.

III. Em 1960, a família nuclear, em média, tinha uma dimensão superior a 5 membros (3 filhos e os
pais). Ao longo do período considerado (de 1960 a 2014), verifica-se uma redução acentuada do ISF,
o que significa que a dimensão média da família nuclear se aproxima dos três membros (1 filho e os
pais).
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Descritores de desempenho:
Nível 2: Justifica duas afirmações, mobilizando corretamente a informação da figura e o
conhecimento adquirido sobre a população. (8 pontos).
Nível 1: Justifica apenas uma afirmação, mobilizando corretamente a informação da figura e o
conhecimento adquirido sobre a população. (4 pontos).

1.3. Considere o seguinte cenário: nos próximos 30 anos, verificar-se-á uma entrada significativa de
população imigrante ativa jovem em Portugal, que terá, em média, três filhos por mulher, pouco
tempo após a sua chegada. Considere, ainda, que as mulheres portuguesas em idade fértil mantêm
o mesmo número médio de filhos.

Identifique a opção que corresponde ao esquema que representa este cenário:


2. Alguns concelhos do interior do país têm registado um envelhecimento demográfico e uma baixa taxa
de natalidade, com efeitos no despovoamento.
Em Penamacor, por exemplo, a única escola do primeiro ciclo funciona na sede de concelho. Não há
alunos suficientes para o funcionamento de escolas deste nível de ensino noutras freguesias.
Fonte: www.dn.pt (consultado em novembro de 2017) (adaptado).

Um autarca do interior do país pretende combater o despovoamento. Para isso, ponderou


implementar, no seu concelho, uma das seguintes estratégias:
A – aumentar a atratividade do concelho para viver e trabalhar;
B – elevar a competitividade empresarial.
Selecione a estratégia, A ou B, que, como autarca, escolheria para combater o despovoamento desse
concelho do interior do país.

De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas medidas, explicando de que modo
contribuem para combater o despovoamento do concelho.

Tópicos de resposta:
–– Estratégia A – Aumentar a atratividade do concelho para viver e trabalhar: 
• atribuição de benefícios fiscais aos casais jovens, incentivando-os a fixarem-se no concelho;
• diminuição do valor do IMI, para tornar o concelho mais atrativo;
• prestação gratuita de serviços de educação e de saúde, de modo a favorecer a poupança das famílias;
• diminuição do valor das rendas para os casais jovens, incentivando-os a fixarem-se no concelho;
• atribuição de subsídios por cada nascimento, de modo a atrair a população jovem;
• atribuição de benefícios fiscais às famílias numerosas, de modo a aumentar a população residente.

–– Estratégia B – Elevar a competitividade empresarial: 


• atração de indústrias, de modo a criar postos de trabalho;
• venda de terrenos a preço simbólico, para incentivar o investimento;
• redução dos custos da água, da energia e dos esgotos, de modo a atrair a indústria, tendo em conta a
poupança que tal redução representa para as empresas;
• criação de parques industriais infraestruturados, de modo a fomentar as economias de aglomeração;
• investimento nas infraestruturas de transportes, de modo a aumentar a acessibilidade, facilitando o
acesso às matérias-primas e o escoamento dos produtos;
• aproveitamento dos recursos endógenos, de modo a dinamizar a produção agrícola e a sua
transformação.

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Descritores de desempenho:

Parâmetro A - Conteúdos e Linguagem Científica:


Nível 4: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (8 pontos).

Nível 3: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma adequada, o seu


contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, uma de forma adequada e outra de
forma menos adequada, o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada.(6 pontos).

Nível 2: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, uma de forma adequada e


outra de forma menos adequada, o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do
interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma menos adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma adequada, o seu contributo
para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (4 pontos).

Nível 1: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma menos adequada,


o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma adequada, o seu contributo
para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma menos adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (2 pontos).

Parâmetro B - Comunicação:
Nível 2: O discurso é globalmente claro, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua
clareza. (4 pontos).
Nível 1: O discurso apresenta falhas que comprometem parcialmente a sua clareza. (1 pontos).

Nota – Caso o aluno responda às duas estratégias, só é considerada para efeitos de classificação a
primeira estratégia apresentada.

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2018 FASE 1
1. A Figura 1 apresenta alguns indicadores demográficos que são fundamentais para
caracterizar uma população portuguesa.

1.1. Da análise da Figura 1, podemos cumprir que, a partir de 2011, os valores da taxa de
crescimento efetivo se devem ao fato de
(A) a mortalidade ser superior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração. 
(B) a mortalidade ser inferior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração. 
(C) a mortalidade ser inferior à natalidade e a imigração ser superior à emigração. 
(D) a mortalidade ser superior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

1.2. De acordo com a Figura 1, o valor da taxa de crescimento natural foi _______ ao
valor da taxa de crescimento migratório, _______.
(A) inferior ... de 2011 a 2014 
(B) superior ... de 2014 a 2016 
(C) superior ... de 1992 a 1994 
(D) inferior ... de 2004 a 2010

1.3. A variação da taxa de crescimento migratório no período de 1993 a 2000, observada


na Figura 1, pode ser explicada, entre outras razões, pela
(A) oferta de emprego no Reino Unido e na Suíça, que originou um forte fluxo de emigrantes
portugueses para esses países. 
(B) crise econômica em países do sul da Europa, que atraiu um elevado fluxo de imigrantes
não construídos para Portugal. 
(C) atração exercida por países como Angola e Moçambique, que originou um forte fluxo de
emigrantes portugueses com formação técnica superior. 
(D) realização de grandes obras nacionais, em consequência da adesão de Portugal à União
Europeia, que atraiu um elevado fluxo de imigrantes.

1.4. Considere as afirmações I, II e III, que se refere à análise da variação dos indicadores


da Figura 1 e dos seus efeitos noutros indicadores. Selecione a opção que identifica
corretamente como afirmações verdadeiras e como falsas.
I. A taxa de atividade aumentou no período de 2010 a 2013. 
II. A população total aumentou a partir de 2013. 
III. O índice de dependência total aumentou no período de 2010 a 2013.
(A) II e III são verdadeiras; Eu é falsa. 
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa. 
(C) III é verdadeira; I e II são falsas. 
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

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2017 ÉPOCA ESPECIAL

GRUPO I

A taxa de qualificação da população constitui um indicador importante para analisar o


dinamismo socioeconómico e cultural dos países.

Nota – a taxa de qualificação da população estabelece a relação entre o número de


diplomados com ensino superior e a população com 15 e mais anos de idade (apresentada em
percentagem).
1. A partir dos dados da Tabela 1, é possível
(A) concluir que se registou um aumento generalizado da qualificação dos portugueses em
todos os níveis de ensino. 
(B) calcular a diferença entre o número absoluto de residentes qualificados e o número
absoluto de emigrantes qualificados. 
(C) calcular o crescimento relativo da população residente qualificada e da população
emigrada qualificada. 
(D) concluir que o número absoluto de emigrantes e de residentes com qualificação superior
aumentou.

2. «De acordo com a Figura 1, a qualificação da população emigrante aumentou entre


2000/2001 e 2010/2011». Esta afirmação é
(A) falsa, porque se regista uma redução da percentagem de emigrantes com o nível
secundário de escolaridade. 
(B) verdadeira, porque se regista um aumento da percentagem de emigrantes com os níveis
básico e secundário de escolaridade. 
(C) verdadeira, porque se regista uma redução da percentagem de emigrantes com o nível
básico de escolaridade. 
(D) falsa, porque se regista um aumento da percentagem de emigrantes com os níveis básico
e superior de escolaridade.

3. A evolução, entre 2001 e 2011, da percentagem de emigrantes portugueses com ensino


superior, observada na Tabela 1, deveu-se, entre outros aspetos,
(A) ao desajustamento entre a oferta e a procura de emprego no mercado de trabalho
qualificado, no território nacional.
(B) à flexibilização generalizada dos horários de trabalho no mercado laboral mais
qualificado, no território nacional.
(C) ao equilíbrio entre os serviços qualificados prestados e as remunerações auferidas no
mercado nacional.
(D) à elevada internacionalização das empresas portuguesas dependentes de mão de obra
formada no território nacional.

4. Portugal integra, além da OCDE, organizações que promovem a difusão da língua e da


cultura portuguesas, como
(A) a CPLP e a ONU.
(B) a CPLP e os PALOP.
(C) o FMI e os PALOP.
(D) o FMI e a ONU.

5. Considere as afirmações I, II e III, que se referem às relações entre os movimentos


migratórios e os transportes. Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações
verdadeiras e falsas.
I. Os movimentos migratórios recentes têm beneficiado do desenvolvimento do transporte
aéreo no espaço europeu, devido, entre outras razões, aos serviços prestados por operadoras
de baixo custo.
II. Nos movimentos migratórios, o transporte ferroviário é muito utilizado, devido à elevada
flexibilidade proporcionada, relativamente a outros modos de transporte.
III. Os movimentos migratórios têm contribuído para dinamizar o transporte rodoviário
europeu, que constitui o modo mais sustentável do ponto de vista ambiental.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

6. O reforço da coesão territorial no interior da União Europeia pode ser conseguido


através
(A) da redução da distância tempo entre as cidades europeias e as regiões mais periféricas.
(B) do aumento da conexão entre redes de transporte nas ligações intercapitais da União
Europeia.
(C) do aumento da densidade da rede ferroviária nas áreas litorais da União Europeia.
(D) da redução dos custos de portagens nas vias rápidas que ligam as principais capitais
financeiras.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2017 FASE 2

GRUPO I

O conhecimento das dinâmicas demográicas é essencial para intervir de forma sustentada


no território.
1. De acordo com a Figura 1, podemos airmar que se veriicou
(A) um aumento populacional na maioria dos concelhos da região Norte. 
(B) uma redução populacional na maioria dos concelhos que constituem a Área Metropolitana
de Lisboa. 
(C) uma redução populacional na maioria dos concelhos do Algarve.
(D) um aumento populacional na maioria dos concelhos onde estão localizadas as sedes de
distrito.

2. A taxa de variação da população residente, representada na Figura 1, na maioria dos


concelhos do interior de Portugal continental, pode explicar-se
(A) pelos valores negativos quer do saldo fisiológico quer do saldo migratório. 
(B) pelo aumento de movimentos pendulares da população ativa, do campo para a cidade. 
(C) pelo envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança de vida aos 65
anos. 
(D) pelo valor negativo do saldo fisiológico e pelo valor positivo valor positivo do saldo.

3. A distribuição espacial dos valores da taxa de variação da população residente,


observada na Figura 1, evidencia assimetrias regionais que podem ser atenuadas através
de medidas como
(A) o investimento na rede escolar do ensino básico e secundário no interior do país. 
(B) a melhoria da acessibilidade intraurbana nas cidades da região Centro. 
(C) a aposta nos serviços geriátricos nas áreas fronteiriças da região Alentejo.  
(D) o estímulo à fixação de empresas nas cidades médias do interior do país.

4. A fixação no Algarve de cidadãos estrangeiros reformados, com residência permanente,


deve-se, entre outros aspetos,
(A) ao ambiente social pacíico e ao relevo aplanado da região. 
(B) à amenidade do clima e ao ambiente social pacíico. 
(C) à amenidade do clima e à eiciência dos serviços administrativos prestados. 
(D) ao relevo aplanado da região e à eiciência dos serviços administrativos prestados.

5. Nos concelhos limítrofes das principais cidades das áreas metropolitanas, ocorreram
diversos processos de urbanização, que constam da coluna I.
Selecione a opção que associa corretamente os conceitos da coluna I aos respetivos
signiicados da coluna II. 

(A) (a) – (2); (b) – (4) e (c) – (3). 


(B) (a) – (4); (b) – (1) e (c) – (2). 
(C) (a) – (3); (b) – (1) e (c) – (5). 
(D) (a) – (3); (b) – (5) e (c) – (1).

6. O aumento anual do número de turistas nas cidades de Lisboa e do Porto, na última


década, explica-se, entre outras razões,

(A) pelo acesso gratuito aos equipamentos culturais. 


(B) pelo baixo valor médio da renda locativa. 
(C) pela grande diversidade de património cultural. 
(D) pela variedade de parques para autocaravanas.

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2017 FASE 1
GRUPO V

A territorialização dos fenómenos demográficos evidencia contrastes que são reflexo de


opções políticas de desenvolvimento regional.

1. As afirmações seguintes são falsas.

I. O sector secundário ocupa mais de metade do emprego em todos os concelhos que integram
a Área Metropolitana do Porto.

II. A terciarização é um fenómeno que caracteriza apenas os concelhos do litoral a norte de


Setúbal.

De acordo com a Figura 5, apresente uma razão que justifique a falsidade de cada uma
das afirmações.

Tópicos de resposta:
– relativos à afirmação I: 
• em alguns concelhos da AMP, o sector secundário ocupa entre 24,4% e 37,6% do emprego;
OU
• em alguns concelhos da AMP, o sector terciário ocupa mais de 72% do emprego;
OU
• existem concelhos na AMP que têm uma percentagem de emprego no sector secundário inferior a
50%.  
– relativos à afirmação II: 
• a terciarização caracteriza a generalidade do território de Portugal continental;
OU
• a terciarização apresenta valores muito elevados em quase todos os concelhos do Algarve, nos
concelhos das capitais de distrito do interior e em alguns concelhos
fronteiriços de Portugal continental;
OU
• salvo algumas exceções, a terciarização é elevada na generalidade dos concelhos do interior de
Portugal continental.
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Descritores de desempenho:
Nível 2: Apresenta uma razão que justifica a falsidade de cada uma das duas afirmações. (10
pontos).
Nível 1: Apresenta uma razão que justifica a falsidade de apenas uma afirmação. (5 pontos).

2. Apresente duas características da mão de obra afeta ao sector primário da NUTS III
Beiras e Serra da Estrela, assinalada no mapa A da Figura 5.

Tópicos de resposta:
• mão de obra envelhecida;
• mão de obra familiar;
• mão de obra pouco qualificada;
• mão de obra feminina predominante.
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Descritores de desempenho:
Nível 2: Apresenta duas características da mão de obra da NUTS III Beiras e Serra da Estrela.
(10 pontos).
Nível 1: Apresenta apenas uma característica da mão de obra da NUTS III Beiras e Serra da
Estrela. (5 pontos).

3. Em Portugal, nas últimas três décadas, têm sido desenvolvidas políticas educativas com
vista ao aumento da escolarização e da formação profissional da população. Explique em
que medida a qualificação dos portugueses contribuiu para
• o aumento da produtividade da mão de obra;
• a dinamização da economia.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Tópicos de resposta:
–– contributo da qualificação dos portugueses para o aumento da produtividade da mão de
obra: 
• aumento da produção por unidade de tempo;
• aumento da produção por jornada de trabalho;
• utilização de tecnologias que favorecem o aumento da produção por unidade de tempo;
• integração da inovação no processo produtivo, o que possibilita uma maior produção por unidade de
tempo;
• maior eficiência da utilização das matérias primas;
• adequação da qualificação profissional, que contribui para a autonomia e para a melhoria do
desempenho da mão de obra no processo produtivo.

–– contributo da qualificação dos portugueses para a dinamização da economia: 


• aumento do rendimento disponível e, por consequência, do consumo;
• maior exigência dos consumidores na qualidade de produtos ou de serviços;
• maior exigência dos consumidores na diversidade de bens;
• aumento da exportação de produtos de qualidade;
• aumento da atratividade do país para o capital estrangeiro;
• aumento da capacidade de enfrentar riscos;
• maior facilidade na adoção e na difusão das inovações;
• aumento do empreendorismo;
• melhoria da competitividade das empresas;
• dinamização dos mercados mais exigentes e alargados.

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Descritores de desempenho:

Parâmetro A - Conteúdos:
Nível 5: Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto apenas 1 aspeto (16 pontos).

Nível 4: Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto 2 aspetos. Ou Explica 3 aspetos relativos ao contributo da
qualificação dos portugueses, um ou dois para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto apenas
1 aspeto (12 pontos).

Nível 3: Explica 2 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses de modo completo,
dois para um dos tópicos ou um para cada tópico. Ou Explica 3 aspetos relativos ao contributo da
qualificação dos portugueses, um ou dois para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto 2
aspetos. Ou Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto 3 ou 4 aspetos (8 pontos).

Nível 2: Explica 2 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para um dos
tópicos ou um para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto 1 ou 2 aspetos. Ou Explica 1
aspeto relativo ao contributo da qualificação dos portugueses de modo completo (4 pontos).
Nível 1: Apenas refere 3 ou 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, um ou
dois para cada tópico, sem os explicar (2 pontos).

Parâmetro B - Linguagem Científica:


Nível 2: Utiliza uma linguagem científica adequada. (2 pontos).
Nível 1: Apresenta falhas na linguagem científica. (1 pontos).

Parâmetro C - Comunicação:
Nível 2: O discurso é globalmente claro e correto, podendo apresentar falhas que não comprometem a
sua clareza. (2 pontos).
Nível 1: O discurso apresenta falhas que comprometem, parcialmente, a sua clareza. (1 pontos).

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2016 ÉPOCA ESPECIAL

[ GRUPO V ]

Na Figura 5, está representada a estrutura etária da população portuguesa por grupos etários, em
percentagem, entre 1970 e 2014.
1. Refira, de acordo com a Figura 5, duas alterações registadas na estrutura etária da população
portuguesa.

2. Considere as seguintes afirmações.


A – O Índice de Dependência Total corresponde ao quociente entre o número de idosos e a população
ativa. 
B – O Índice de Dependência de Jovens diminui com a emigração da população ativa.
Apresente, para cada uma das afirmações, uma razão que justifique a sua falsidade.

3. Explique a necessidade de Portugal adotar políticas demográficas favoráveis ao


rejuvenescimento da população, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• a sustentabilidade da segurança social; 
• o aumento do dinamismo económico.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2016 FASE 1

[ GRUPO I ]

A esperança de vida é um dos indicadores demográficos que permite avaliar o grau de


desenvolvimento de um país.

1. A variação dos valores da esperança de vida à nascença e dos valores da esperança de


vida aos 65 anos, em Portugal, entre 1982 e 2014, representada na Figura 1, permite-nos
afirmar que
(A) a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos aumentou mais nos
homens. 
(B) a esperança de vida à nascença aumentou mais nas mulheres e a esperança de vida aos 65
anos aumentou mais nos homens. 
(C) a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos aumentou mais nas
mulheres. 
(D) a esperança de vida à nascença aumentou mais nos homens e a esperança de vida aos 65
anos aumentou mais nas mulheres.

2. A evolução dos valores da esperança de vida da população, apresentada na Figura 1, é


explicada, entre outras razões, pela
(A) redução do número de casos de doenças cardiovasculares. 
(B) melhoria da assistência materno-infantil. 
(C) inovação tecnológica no diagnóstico e no tratamento de doenças. 
(D) diminuição dos acidentes de trabalho.

3. De acordo com os valores apresentados na Figura 1, é possível concluir que uma pessoa
com 65 anos viveria, em média,
(A) até aos 81 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 82 anos se fosse uma mulher,
em 2014. 
(B) até aos 78 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 86 anos se fosse uma mulher, em
2014. 
(C) até aos 78 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 82 anos se fosse uma mulher,
em 2014. 
(D) até aos 81 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 86 anos se fosse uma mulher,
em 2014.

4. Nos concelhos do interior de Portugal continental, verifica-se uma evolução


demográfica que justifica a adoção de medidas com os objetivos
(A) de fixar agregados familiares jovens com filhos e de promover a redução da imigração
jovem. 
(B) de valorizar o modo de vida rural e de garantir o acesso à pensão de velhice sem
penalizações. 
(C) de favorecer a criação de parques industriais e de melhorar a acessibilidade intraurbana. 
(D) de promover o emprego na agricultura e de reduzir os impostos municipais aos casais
jovens.

5. A diminuição da população residente de um concelho em Portugal, para um


determinado período de tempo, ocorre sempre que
(A) a natalidade é inferior à mortalidade e a emigração é superior à imigração. 
(B) a natalidade é superior à mortalidade e a imigração é inferior à emigração. 
(C) a mortalidade é superior à natalidade e a imigração é superior à emigração. 
(D) a mortalidade é inferior à natalidade e a emigração é inferior à imigração.

6. Os valores da emigração portuguesa nos últimos dez anos refletiram-se na demografia e


na economia do país, uma vez que contribuíram
(A) para o aumento da taxa de natalidade e para o aumento da sustentabilidade da segurança
social. 
(B) para o aumento da taxa de mortalidade infantil e para a diminuição da produtividade. 
(C) para o aumento do índice de envelhecimento e para o aumento das remessas dos
emigrantes. 
(D) para o aumento do índice de renovação de gerações e para a diminuição da cobrança de
impostos.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2014 ÉPOCA ESPECIAL
[ GRUPO I ]

A Figura 1 representa a evolução da taxa bruta de mortalidade, em Portugal, no período


de 2007 a 2012.

1. A evolução da taxa bruta de mortalidade em Portugal, representada na Figura 1, deve-


se, sobretudo,
(A) ao desenvolvimento das doenças neurológicas. 
(B) ao aumento do envelhecimento da população. 
(C) à melhoria da assistência médica e social. 
(D) à redução da população jovem e adulta.

2. De acordo com os dados da Figura 1, a diferença da taxa bruta de mortalidade em


Portugal, entre 2007 e 2012, foi
(A) 0,4 ‰. 
(B) 0,5 ‰. 
(C) 0,9 ‰. 
(D) 20 ‰.
3. A taxa bruta de mortalidade corresponde ao número de
(A) óbitos observado durante um determinado período de tempo, referido ao número de
nados-vivos desse período. 
(B) nados-mortos observado durante um determinado período de tempo, referido à população
média desse período. 
(C) óbitos observado durante um determinado período de tempo, referido à população média
desse período. 
(D) nados-mortos observado durante um determinado período de tempo, referido ao número
de nados-vivos desse período.

4. Os valores da taxa bruta de mortalidade são frequentemente mais elevados em NUTS III
do interior de Portugal continental, como
(A) a da Beira Interior Norte e a do Baixo Vouga. 
(B) a do Tâmega e a do Pinhal Interior Norte. 
(C) a do Baixo Mondego e a da Beira Interior Sul. 
(D) a do Pinhal Interior Sul e a do Baixo Alentejo.

5. Os valores do crescimento natural registados na generalidade das NUTS III do interior


de Portugal continental são indicativos da necessidade de se adotarem políticas de
desenvolvimento regional que
(A) dinamizem o comércio tradicional e promovam o abandono da agricultura. 
(B) aumentem o crescimento migratório negativo e incentivem a indústria. 
(C) favoreçam a criação de emprego e atraiam população mais jovem. 
(D) melhorem a acessibilidade ao litoral e desvalorizem o modo de vida rural.

6. O rejuvenescimento da população portuguesa é importante, porque contribui para


(A) diminuir o número de óbitos e dinamizar a competitividade das empresas. 
(B) diminuir a mortalidade infantil e fomentar a atividade económica. 
(C) aumentar o índice de envelhecimento e promover a inovação e o desenvolvimento. 
(D) aumentar a população ativa e assegurar a sustentabilidade da segurança social.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2014 FASE 2

[ GRUPO V ]

A Figura 5 representa a evolução de algumas características das famílias portuguesas, de


1970 a 2011.

1. Refira, de acordo com a informação da Figura 5, duas alterações registadas na


estrutura das famílias portuguesas.

2. Apresente duas razões sociais que explicam a mudança no número médio de pessoas
por família, verificada nos últimos 40 anos.
3. Explique a necessidade de Portugal adotar políticas socioeconómicas favoráveis ao
rejuvenescimento da população, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• o aumento do dinamismo económico;
• a sustentabilidade da segurança social.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2014 FASE 1

[ GRUPO I ]

As Figuras 1A e 1B representam, respetivamente, a distribuição espacial da taxa de


crescimento natural e da taxa de crescimento efetivo, por NUTS III, em Portugal, em
2011.

1. De acordo com a Figura 1A, as NUTS III do litoral de Portugal continental que
registaram uma taxa de natalidade superior à taxa de mortalidade foram, por exemplo,
(A) a do Minho-Lima, a da Grande Lisboa e a do Baixo Vouga. 
(B) a do Algarve, a do Baixo Mondego e a do Grande Porto. 
(C) a do Oeste, a da Península de Setúbal e a do Tâmega. 
(D) a do Cávado, a do Entre Douro e Vouga e a do Ave.

2. De acordo com as Figuras 1A e 1B, os valores da taxa de crescimento natural e da taxa


de crescimento efetivo da Região Autónoma da Madeira permitem-nos afirmar
(A) que a mortalidade foi superior ou igual à natalidade e que a emigração foi superior à
imigração. 
(B) que a natalidade foi superior ou igual à mortalidade e que a imigração foi superior à
emigração. 
(C) que a natalidade foi igual à mortalidade e que a emigração foi igual à imigração. 
(D) que a mortalidade foi superior à natalidade e que a emigração foi igual à imigração.

3. As taxas de crescimento efetivo inferiores ou iguais a –8‰ observadas na Figura 1B


explicam-se, sobretudo, pelo
(A) elevado grau de qualificação da população. 
(B) elevado envelhecimento populacional. 
(C) predomínio da população estrangeira. 
(D) predomínio de população muito jovem.

4. Os valores da taxa de crescimento efetivo observados na Figura 1B refletem-se


(A) no aumento das assimetrias na distribuição da população entre o Norte Interior e o Centro
Interior. 
(B) na redução das assimetrias na distribuição da população entre a Grande Lisboa e o Grande
Porto. 
(C) no aumento das assimetrias na distribuição da população entre o litoral e o interior. 
(D) na redução das assimetrias na distribuição da população entre o Alentejo e o Algarve.

5. A tendência da evolução do índice de envelhecimento demográfico, em Portugal, pode


ser contrariada através de medidas como
(A) o aumento da jornada de trabalho e o adiamento do nascimento do primeiro filho. 
(B) o aumento da jornada de trabalho e o incentivo à imigração. 
(C) a redução de impostos para as famílias numerosas e o adiamento do nascimento do
primeiro filho. 
(D) a redução de impostos para as famílias numerosas e o incentivo à imigração.

6. A emigração de população qualificada, que se intensificou, nos últimos anos, em


Portugal, reflete-se
(A) no empobrecimento sociocultural do país e na redução da competitividade nacional. 
(B) na diminuição das empresas de tecnologia de ponta e no reforço da coesão social. 
(C) no abandono do sector primário e no aumento da entrada de remessas dos emigrantes. 
(D) na redução das receitas fiscais e no agravamento do desemprego de longa duração.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2015 ÉPOCA ESPECIAL
[ GRUPO V ]

A produção de cortiça em Portugal continental apresenta grandes contrastes espaciais.

1. Identifique duas características da evolução da escolaridade da população portuguesa,


representadas na Figura 5.

2. Apresente duas razões que justificam a evolução da percentagem da população feminina com
ensino superior nas últimas décadas, em Portugal, como exemplifica a Figura 5 para o período
entre 2001 e 2011.
3. Explique os problemas associados à distribuição geográfica da população em Portugal
continental, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• desequilíbrio demográfico; 
• assimetria na distribuição das atividades económicas.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2015 FASE 2
[ GRUPO I ]

Os indicadores demográficos das NUTS III de Portugal continental evidenciam diferenças


espaciais e temporais na distribuição da população.

1. Na NUTS III da Península de Setúbal, as diferenças nos valores da taxa de crescimento


efetivo, entre 2001 e 2013, de acordo com a Tabela 1, devem-se, entre outras razões,
(A) à redução da taxa de crescimento natural e à redução da taxa de crescimento migratório. 
(B) ao aumento da taxa de crescimento natural e ao aumento da taxa de crescimento
migratório. 
(C) à redução da taxa de crescimento natural e ao aumento da taxa de crescimento
migratório. 
(D) ao aumento da taxa de crescimento natural e à redução da taxa de crescimento
migratório.

2. Na NUTS III da Serra da Estrela, caso se mantenha a tendência de evolução dos


indicadores demográficos da Tabela 1, verificar-se-ão consequências sociodemográficas
como, por exemplo,
(A) o aumento do despovoamento e a redução da população ativa. 
(B) o envelhecimento demográfico e o aumento da qualificação da população. 
(C) o rejuvenescimento da população e a redução da população ativa. 
(D) o aumento do êxodo rural e o aumento da qualificação da população.

3. De acordo com a Tabela 1 e com a Figura 1, as NUTS III que apresentam uma diferença
do valor da taxa de crescimento migratório superior a dez pontos por mil, entre 2001 e
2013, estão identificadas pelas letras
(A) C, F, H e J. 
(B) G, H, I e L. 
(C) A, C, F e I. 
(D) A, G, J e L.

4. A evolução dos indicadores demográficos relativos às NUTS III do interior de Portugal


continental sugere que se adotem medidas como, por exemplo,
(A) a aposta no turismo em espaço rural (TER) e a abertura de centros comerciais. 
(B) a construção de novas autoestradas e a abertura de centros culturais multiusos. 
(C) a captação de investimentos exógenos e a atribuição de benefícios fiscais a casais jovens. 
(D) a oferta de diferentes especialidades de pediatria e a valorização dos recursos endógenos.

5. A elaboração de projeções demográficas permite


(A) corrigir as assimetrias regionais na distribuição da população portuguesa. 
(B) fundamentar as decisões relativas ao tipo de políticas demográficas a adotar. 
(C) inverter, a curto prazo, as tendências demográficas do país. 
(D) prever a dimensão dos fluxos migratórios para as próximas décadas.

6. O Programa Operacional Potencial Humano (POPH), inscrito no Quadro de Referência


Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013, teve como principal objetivo a
(A) inclusão social dos grupos mais vulneráveis, de modo a aumentar a população ativa. 
(B) aprendizagem ao longo da vida, de modo a impedir o desemprego de curta duração. 
(C) modernização tecnológica das empresas, no sentido de fixar as empresas intensivas em
mão de obra. 
(D) qualificação da mão de obra, no sentido de superar o défice estrutural do país no quadro
da UE.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2012 FASE 1

GRUPO V

Na Europa, o número de nascimentos diminuiu significativamente nas últimas décadas do


século XX. A Figura 5 representa o índice sintético de fecundidade, em 2008, nos países
da União Europeia.
1. Identifique, a partir da análise da Figura 5, dois dos países da União Europeia que
apresentam um índice sintético de fecundidade igual ou superior a 1,55 e cujo território
se encontra integralmente a leste do meridiano 10º E.

2. Apresente duas das razões que explicam a quebra do índice sintético de fecundidade
associada à entrada das mulheres no mercado de trabalho.
3. Justifique o facto de a informação do mapa da Figura 5 nos permitir afirmar que a
generalidade dos países da União Europeia não assegura a renovação das gerações.

4. Explique as preocupações dos governos dos países da União Europeia com o


envelhecimento da população, considerando:
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME
2013 ÉPOCA ESPECIAL
GRUPO I

A Figura 1 representa a evolução da população residente em Portugal, no período de 1960


a 2011.

1. A população residente em Portugal, no período considerado na Figura 1, registou


(A) um crescimento negativo de 1960 a 1970 e um forte crescimento positivo de 1970 a 1981. 
(B) um crescimento negativo de 1981 a 1991 e um crescimento nulo de 1991 a 2001. 
(C) um crescimento nulo de 1981 a 1991 e um forte crescimento positivo de 1991 a 2011. 
(D) um crescimento nulo de 1960 a 1970 e um fraco crescimento positivo de 2001 a 2011.

2. A população residente em Portugal, de 1960 a 2011, aumentou


(A) menos de 1 milhão de pessoas. 
(B) entre 1 e 1,5 milhões de pessoas. 
(C) entre 1,5 e 2 milhões de pessoas. 
(D) mais de 2 milhões de pessoas.

3. A evolução da população residente em Portugal, a partir de 1991, é o resultado


(A) de um crescimento natural negativo e de um crescimento migratório positivo. 
(B) de um saldo fisiológico positivo e de um crescimento migratório negativo. 
(C) de um fraco crescimento natural e de um saldo migratório positivo. 
(D) de um reduzido saldo fisiológico e de um saldo migratório nulo.

4. O Alentejo foi a única NUTS II portuguesa que, entre 2001 e 2011, perdeu população
residente, devido, entre outras razões, ao
(A) êxodo de jovens das áreas rurais para as cidades com estabelecimentos de ensino
superior. 
(B) incremento dos movimentos pendulares com a Estremadura espanhola. 
(C) envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança média de vida. 
(D) elevado número de óbitos, relativamente ao número de nascimentos.

5. Em Portugal, de 1960 a 2011, ocorreram alterações significativas nos indicadores


demográficos, das quais se destacam
(A) a diminuição da taxa de mortalidade infantil e a maior integração social das mulheres. 
(B) o aumento do índice de dependência de idosos e a redução da taxa de fecundidade. 
(C) a diminuição da taxa de mortalidade e a diminuição da taxa de atividade feminina. 
(D) o aumento do índice de dependência de jovens e a melhoria do nível de qualificação.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2012 ÉPOCA ESPECIAL

GRUPO I

A Figura 1 representa a estrutura da população portuguesa do continente e das regiões


autónomas, em percentagem, por nível de ensino completo, nos anos de 1991, de 2001 e
de 2011.
1. O nível de ensino que registou o maior crescimento relativo, de 1991 a 2001, foi, de
acordo com a Figura 1, o ensino
(A) superior. 
(B) secundário. 
(C) básico – 3.º ciclo. 
(D) básico – 2.º ciclo.

2. A taxa de analfabetismo corresponde à percentagem de


(A) população com 10 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
total. 
(B) população com 15 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
total. 
(C) população com 15 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
com 15 ou mais anos. 
(D) população com 10 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
com 10 ou mais anos.

3. A diminuição, de 1991 a 2011, em cerca de 15% do número de indivíduos sem qualquer


nível de ensino completo, conforme representado na Figura 1, explica-se, entre outras
razões,
(A) pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pelo aumento da esperança média de
vida. 
(B) pela redução do número de jovens e pela emigração de população sem qualquer nível de
ensino. 
(C) pela implementação de programas de educação de adultos e pela mortalidade dos mais
idosos. 
(D) pelo aumento do número de imigrantes temporários e pela difusão do ensino a distância.
4. Os baixos níveis de qualificação da população portuguesa, relativamente à média da
União Europeia, comprometem o desenvolvimento do país, na medida em que
(A) dificultam a modernização das empresas e condicionam a produtividade. 
(B) limitam o empreendedorismo e diminuem os ativos no sector terciário. 
(C) retraem a participação pública dos cidadãos e dificultam a imigração. 
(D) diminuem a taxa de natalidade e aumentam o desemprego de longa duração.

5. Para aumentar o nível de qualificação profissional dos jovens portugueses, devem ser
tomadas medidas que passam
(A) por dinamizar cursos de formação de empresários e por diminuir os requisitos para a
obtenção da carteira profissional. 
(B) por alargar a rede de escolas profissionais públicas e por valorizar, sobretudo, cursos de
prosseguimento de estudos. 
(C) por reduzir a idade de acesso ao mercado de trabalho e por atribuir incentivos fiscais à
criação de postos de trabalho. 
(D) por diversificar as ofertas de formação inicial e por aumentar o número de horas de
formação em contexto real de trabalho.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2012 FASE 2

GRUPO I

A Figura 1 representa a variação da população residente em Portugal, por concelho, de


2001 a 2011.
1. Os concelhos da região autónoma dos Açores que tiveram um crescimento da população
residente superior a 2% localizam-se, de acordo com a Figura 1, nas ilhas
(A) de São Miguel e de São Jorge. 
(B) de São Miguel e da Terceira. 
(C) da Terceira e da Graciosa. 
(D) da Graciosa e de São Jorge.

2. A taxa de variação da população residente em Portugal continental, representada na


Figura 1, evidencia que, no período de 2001 a 2011, se verificou
(A) o reforço das assimetrias entre o Norte Interior e o Centro Interior. 
(B) a redução das assimetrias entre a Área Metropolitana de Lisboa e a Área Metropolitana do
Porto. 
(C) o aumento das assimetrias entre o litoral e o interior do país. 
(D) a diminuição das assimetrias entre o concelho de Lisboa e os concelhos envolventes.

3. Os valores da variação populacional no Centro Interior de Portugal continental,


observáveis na Figura 1, devem-se, sobretudo,
(A) ao saldo migratório negativo e à diminuição da taxa de natalidade. 
(B) ao saldo migratório negativo e à elevada taxa de mortalidade infantil. 
(C) ao saldo migratório positivo e à elevada taxa de mortalidade. 
(D) ao saldo migratório positivo e ao aumento da esperança média de vida.

4. A dinamização demográfica dos concelhos do interior do país passa, entre outras


medidas,
(A) pela melhoria das condições de vida dos idosos e pelo aproveitamento dos recursos
endógenos. 
(B) pela construção de novas autoestradas e pela abertura de centros culturais. 
(C) pela aposta no turismo em espaço rural (TER) e pela abertura de centros comerciais. 
(D) pela captação de investimentos exógenos e pela atribuição de benefícios fiscais a casais
jovens.

5. Qual dos gráficos seguintes corresponde à estrutura etária atual da generalidade dos
concelhos do interior do país que registaram diminuições de população superiores a 10%,
de 2001 a 2011?

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2016 FASE 2
[ GRUPO I ]

A análise da distribuição da população residente constitui um dos vetores para a


compreensão do povoamento do território nacional, fundamental no desenho das políticas
de ordenamento do território.
Fonte: Retrato Territorial de Portugal 2011, INE, I.P., Lisboa, 2013, p. 73 (adaptado)

1. A densidade populacional, cartografada na Figura 1, corresponde à intensidade do


povoamento expressa pelo quociente entre
(A) a superfície do território em estudo e o número de habitantes nacionais nessa área
territorial. 
(B) a superfície do território em estudo e o número de habitantes residentes nessa área
territorial. 
(C) o número de habitantes nacionais de uma área territorial e a superfície desse território. 
(D) o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse
território.
2. Em Portugal continental, de acordo com a Figura 1, a distribuição da densidade
populacional caracteriza-se por
(A) apenas existirem valores abaixo da média no interior da região Norte. 
(B) predominarem valores acima da média na Área Metropolitana de Lisboa. 
(C) predominarem valores abaixo da média na Área Metropolitana do Porto. 
(D) apenas existirem valores acima da média no litoral da região do Algarve.

3. A distribuição da densidade populacional, observada na Figura 1, evidencia


concentrações de população que, a partir de determinado limite, originam
(A) deseconomias de aglomeração, porque as infraestruturas e os equipamentos deixam de
dar resposta às necessidades dos utentes. 
(B) deseconomias de aglomeração, porque o custo dos serviços prestados à população da área
urbana diminui. 
(C) economias de aglomeração, porque os custos das infraestruturas e dos equipamentos
aumentam na razão direta do aumento da população. 
(D) economias de aglomeração, porque a qualidade dos serviços prestados à população da
área urbana diminui.

4. Em Portugal continental, o fenómeno migratório registado a norte de Setúbal, na


década de 60 do século XX, caracterizou-se por ser
(A) menor, em valor absoluto, no litoral e maior, em termos relativos, no interior. 
(B) menor, em valor absoluto, no litoral e menor, em termos relativos, no interior. 
(C) maior, em valor absoluto, no litoral e maior, em termos relativos, no interior. 
(D) maior, em valor absoluto, no litoral e menor, em termos relativos, no interior.

5. A fixação da população nas regiões do interior do país passa por estratégias


sustentáveis como
(A) a potencialização dos recursos endógenos e a massificação da atividade turística. 
(B) a construção de novas autoestradas e a implementação de serviços de pediatria. 
(C) a captação de investimentos exógenos e a dinamização do sector agroindustrial. 
(D) a implementação de serviços de geriatria e a abertura de superfícies comerciais.

6. A saída de mão de obra qualificada de Portugal pode ter consequências como, por
exemplo,
(A) o empobrecimento sociocultural do país e a redução da capacidade de renovação das
gerações. 
(B) a diminuição das empresas de tecnologia de ponta e o reforço da competitividade
nacional. 
(C) a estagnação do sector primário e a redução da coesão social. 
(D) o aumento das receitas fiscais e o agravamento do desemprego de curta duração.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2018 FASE 2
1. A Figura 1 representa alguns indicadores demográficos que são importantes para a
definição de políticas do território.

1.1. Identifique as letras, assinaladas na Figura 1, que correspondem a anos em que


houve renovação de gerações.

Identificação dos itens:


F e G

1.2. As afirmações seguintes são verdadeiras, de acordo com a análise da Figura 1.

I. A partir de 1984, o adiamento do nascimento do primeiro filho contribuiu para a redução
do ISF 
II. O fluxo de imigrantes que se verificou na primeira década do século XXI não teve um
impacte significativo na variação do ISF. 
III. A dimensão média da família nuclear portuguesa tem vindo a diminuir.

Justifique a veracidade de duas das três afirmações, utilizando a informação da Figura 1 e


o conhecimento adquirido sobre a população.

Tópicos de resposta:
I. A partir de 1984, a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi aumentando, dos 24
anos (1984) para os 30 anos (2014). Este facto refletiu-se na redução do número médio de filhos por
mulher em idade fértil, com a redução do ISF de 1,8 para 1,25.

II. De 2001 a 2010, verificou-se um aumento do fluxo de imigrantes, geralmente jovens adultos em
idade fértil, que não se repercutiu no aumento do ISF nesse período.

III. Em 1960, a família nuclear, em média, tinha uma dimensão superior a 5 membros (3 filhos e os
pais). Ao longo do período considerado (de 1960 a 2014), verifica-se uma redução acentuada do ISF,
o que significa que a dimensão média da família nuclear se aproxima dos três membros (1 filho e os
pais).
----------
Descritores de desempenho:
Nível 2: Justifica duas afirmações, mobilizando corretamente a informação da figura e o
conhecimento adquirido sobre a população. (8 pontos).
Nível 1: Justifica apenas uma afirmação, mobilizando corretamente a informação da figura e o
conhecimento adquirido sobre a população. (4 pontos).

1.3. Considere o seguinte cenário: nos próximos 30 anos, verificar-se-á uma entrada
significativa de população imigrante ativa jovem em Portugal, que terá, em média, três
filhos por mulher, pouco tempo após a sua chegada. Considere, ainda, que as mulheres
portuguesas em idade fértil mantêm o mesmo número médio de filhos.

Identifique a opção que corresponde ao esquema que representa este cenário:


2. Alguns concelhos do interior do país têm registado um envelhecimento demográfico e uma
baixa taxa de natalidade, com efeitos no despovoamento.
Em Penamacor, por exemplo, a única escola do primeiro ciclo funciona na sede de concelho.
Não há alunos suficientes para o funcionamento de escolas deste nível de ensino noutras
freguesias.
Fonte: www.dn.pt (consultado em novembro de 2017) (adaptado).

Um autarca do interior do país pretende combater o despovoamento. Para isso, ponderou


implementar, no seu concelho, uma das seguintes estratégias:
A – aumentar a atratividade do concelho para viver e trabalhar;
B – elevar a competitividade empresarial.
Selecione a estratégia, A ou B, que, como autarca, escolheria para combater o
despovoamento desse concelho do interior do país.

De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas medidas, explicando de que


modo contribuem para combater o despovoamento do concelho.

Tópicos de resposta:
–– Estratégia A – Aumentar a atratividade do concelho para viver e trabalhar: 
• atribuição de benefícios fiscais aos casais jovens, incentivando-os a fixarem-se no concelho;
• diminuição do valor do IMI, para tornar o concelho mais atrativo;
• prestação gratuita de serviços de educação e de saúde, de modo a favorecer a poupança das famílias;
• diminuição do valor das rendas para os casais jovens, incentivando-os a fixarem-se no concelho;
• atribuição de subsídios por cada nascimento, de modo a atrair a população jovem;
• atribuição de benefícios fiscais às famílias numerosas, de modo a aumentar a população residente.

–– Estratégia B – Elevar a competitividade empresarial: 


• atração de indústrias, de modo a criar postos de trabalho;
• venda de terrenos a preço simbólico, para incentivar o investimento;
• redução dos custos da água, da energia e dos esgotos, de modo a atrair a indústria, tendo em conta a
poupança que tal redução representa para as empresas;
• criação de parques industriais infraestruturados, de modo a fomentar as economias de aglomeração;
• investimento nas infraestruturas de transportes, de modo a aumentar a acessibilidade, facilitando o
acesso às matérias-primas e o escoamento dos produtos;
• aproveitamento dos recursos endógenos, de modo a dinamizar a produção agrícola e a sua
transformação.

----------
Descritores de desempenho:

Parâmetro A - Conteúdos e Linguagem Científica:


Nível 4: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (8 pontos).

Nível 3: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma adequada, o seu


contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, uma de forma adequada e outra de
forma menos adequada, o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada.(6 pontos).

Nível 2: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, uma de forma adequada e


outra de forma menos adequada, o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do
interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma menos adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma adequada, o seu contributo
para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (4 pontos).

Nível 1: Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 2 medidas, explicando, de forma menos adequada,


o seu contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma adequada, o seu contributo
para combater o despovoamento do concelho do interior.
Apresenta falhas na linguagem científica.
OU
Seleciona a estratégia, A ou B, e apresenta 1 medida, explicando, de forma menos adequada, o seu
contributo para combater o despovoamento do concelho do interior.
Utiliza uma linguagem científica adequada. (2 pontos).

Parâmetro B - Comunicação:
Nível 2: O discurso é globalmente claro, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua
clareza. (4 pontos).
Nível 1: O discurso apresenta falhas que comprometem parcialmente a sua clareza. (1 pontos).

Nota – Caso o aluno responda às duas estratégias, só é considerada para efeitos de classificação a
primeira estratégia apresentada.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2018 FASE 1
1. A Figura 1 apresenta alguns indicadores demográficos que são fundamentais para
caracterizar uma população portuguesa.

1.1. Da análise da Figura 1, podemos cumprir que, a partir de 2011, os valores da taxa de
crescimento efetivo se devem ao fato de
(A) a mortalidade ser superior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração. 
(B) a mortalidade ser inferior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração. 
(C) a mortalidade ser inferior à natalidade e a imigração ser superior à emigração. 
(D) a mortalidade ser superior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

1.2. De acordo com a Figura 1, o valor da taxa de crescimento natural foi _______ ao
valor da taxa de crescimento migratório, _______.
(A) inferior ... de 2011 a 2014 
(B) superior ... de 2014 a 2016 
(C) superior ... de 1992 a 1994 
(D) inferior ... de 2004 a 2010

1.3. A variação da taxa de crescimento migratório no período de 1993 a 2000, observada


na Figura 1, pode ser explicada, entre outras razões, pela
(A) oferta de emprego no Reino Unido e na Suíça, que originou um forte fluxo de emigrantes
portugueses para esses países. 
(B) crise econômica em países do sul da Europa, que atraiu um elevado fluxo de imigrantes
não construídos para Portugal. 
(C) atração exercida por países como Angola e Moçambique, que originou um forte fluxo de
emigrantes portugueses com formação técnica superior. 
(D) realização de grandes obras nacionais, em consequência da adesão de Portugal à União
Europeia, que atraiu um elevado fluxo de imigrantes.

1.4. Considere as afirmações I, II e III, que se refere à análise da variação dos indicadores


da Figura 1 e dos seus efeitos noutros indicadores. Selecione a opção que identifica
corretamente como afirmações verdadeiras e como falsas.
I. A taxa de atividade aumentou no período de 2010 a 2013. 
II. A população total aumentou a partir de 2013. 
III. O índice de dependência total aumentou no período de 2010 a 2013.
(A) II e III são verdadeiras; Eu é falsa. 
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa. 
(C) III é verdadeira; I e II são falsas. 
(D) Eu é verdadeira; II e III são falsas.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2017 ÉPOCA ESPECIAL

GRUPO I

A taxa de qualificação da população constitui um indicador importante para analisar o


dinamismo socioeconómico e cultural dos países.

Nota – a taxa de qualificação da população estabelece a relação entre o número de


diplomados com ensino superior e a população com 15 e mais anos de idade (apresentada em
percentagem).
1. A partir dos dados da Tabela 1, é possível
(A) concluir que se registou um aumento generalizado da qualificação dos portugueses em
todos os níveis de ensino. 
(B) calcular a diferença entre o número absoluto de residentes qualificados e o número
absoluto de emigrantes qualificados. 
(C) calcular o crescimento relativo da população residente qualificada e da população
emigrada qualificada. 
(D) concluir que o número absoluto de emigrantes e de residentes com qualificação superior
aumentou.

2. «De acordo com a Figura 1, a qualificação da população emigrante aumentou entre


2000/2001 e 2010/2011». Esta afirmação é
(A) falsa, porque se regista uma redução da percentagem de emigrantes com o nível
secundário de escolaridade. 
(B) verdadeira, porque se regista um aumento da percentagem de emigrantes com os níveis
básico e secundário de escolaridade. 
(C) verdadeira, porque se regista uma redução da percentagem de emigrantes com o nível
básico de escolaridade. 
(D) falsa, porque se regista um aumento da percentagem de emigrantes com os níveis básico
e superior de escolaridade.

3. A evolução, entre 2001 e 2011, da percentagem de emigrantes portugueses com ensino


superior, observada na Tabela 1, deveu-se, entre outros aspetos,
(A) ao desajustamento entre a oferta e a procura de emprego no mercado de trabalho
qualificado, no território nacional.
(B) à flexibilização generalizada dos horários de trabalho no mercado laboral mais
qualificado, no território nacional.
(C) ao equilíbrio entre os serviços qualificados prestados e as remunerações auferidas no
mercado nacional.
(D) à elevada internacionalização das empresas portuguesas dependentes de mão de obra
formada no território nacional.

4. Portugal integra, além da OCDE, organizações que promovem a difusão da língua e da


cultura portuguesas, como
(A) a CPLP e a ONU.
(B) a CPLP e os PALOP.
(C) o FMI e os PALOP.
(D) o FMI e a ONU.

5. Considere as afirmações I, II e III, que se referem às relações entre os movimentos


migratórios e os transportes. Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações
verdadeiras e falsas.
I. Os movimentos migratórios recentes têm beneficiado do desenvolvimento do transporte
aéreo no espaço europeu, devido, entre outras razões, aos serviços prestados por operadoras
de baixo custo.
II. Nos movimentos migratórios, o transporte ferroviário é muito utilizado, devido à elevada
flexibilidade proporcionada, relativamente a outros modos de transporte.
III. Os movimentos migratórios têm contribuído para dinamizar o transporte rodoviário
europeu, que constitui o modo mais sustentável do ponto de vista ambiental.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

6. O reforço da coesão territorial no interior da União Europeia pode ser conseguido


através
(A) da redução da distância tempo entre as cidades europeias e as regiões mais periféricas.
(B) do aumento da conexão entre redes de transporte nas ligações intercapitais da União
Europeia.
(C) do aumento da densidade da rede ferroviária nas áreas litorais da União Europeia.
(D) da redução dos custos de portagens nas vias rápidas que ligam as principais capitais
financeiras.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2017 FASE 2

GRUPO I

O conhecimento das dinâmicas demográicas é essencial para intervir de forma sustentada


no território.
1. De acordo com a Figura 1, podemos airmar que se veriicou
(A) um aumento populacional na maioria dos concelhos da região Norte. 
(B) uma redução populacional na maioria dos concelhos que constituem a Área Metropolitana
de Lisboa. 
(C) uma redução populacional na maioria dos concelhos do Algarve.
(D) um aumento populacional na maioria dos concelhos onde estão localizadas as sedes de
distrito.

2. A taxa de variação da população residente, representada na Figura 1, na maioria dos


concelhos do interior de Portugal continental, pode explicar-se
(A) pelos valores negativos quer do saldo fisiológico quer do saldo migratório. 
(B) pelo aumento de movimentos pendulares da população ativa, do campo para a cidade. 
(C) pelo envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança de vida aos 65
anos. 
(D) pelo valor negativo do saldo fisiológico e pelo valor positivo valor positivo do saldo.

3. A distribuição espacial dos valores da taxa de variação da população residente,


observada na Figura 1, evidencia assimetrias regionais que podem ser atenuadas através
de medidas como
(A) o investimento na rede escolar do ensino básico e secundário no interior do país. 
(B) a melhoria da acessibilidade intraurbana nas cidades da região Centro. 
(C) a aposta nos serviços geriátricos nas áreas fronteiriças da região Alentejo.  
(D) o estímulo à fixação de empresas nas cidades médias do interior do país.

4. A fixação no Algarve de cidadãos estrangeiros reformados, com residência permanente,


deve-se, entre outros aspetos,
(A) ao ambiente social pacíico e ao relevo aplanado da região. 
(B) à amenidade do clima e ao ambiente social pacíico. 
(C) à amenidade do clima e à eiciência dos serviços administrativos prestados. 
(D) ao relevo aplanado da região e à eiciência dos serviços administrativos prestados.

5. Nos concelhos limítrofes das principais cidades das áreas metropolitanas, ocorreram
diversos processos de urbanização, que constam da coluna I.
Selecione a opção que associa corretamente os conceitos da coluna I aos respetivos
signiicados da coluna II. 

(A) (a) – (2); (b) – (4) e (c) – (3). 


(B) (a) – (4); (b) – (1) e (c) – (2). 
(C) (a) – (3); (b) – (1) e (c) – (5). 
(D) (a) – (3); (b) – (5) e (c) – (1).

6. O aumento anual do número de turistas nas cidades de Lisboa e do Porto, na última


década, explica-se, entre outras razões,

(A) pelo acesso gratuito aos equipamentos culturais. 


(B) pelo baixo valor médio da renda locativa. 
(C) pela grande diversidade de património cultural. 
(D) pela variedade de parques para autocaravanas.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2017 FASE 1
GRUPO V

A territorialização dos fenómenos demográficos evidencia contrastes que são reflexo de


opções políticas de desenvolvimento regional.

1. As afirmações seguintes são falsas.

I. O sector secundário ocupa mais de metade do emprego em todos os concelhos que integram
a Área Metropolitana do Porto.

II. A terciarização é um fenómeno que caracteriza apenas os concelhos do litoral a norte de


Setúbal.

De acordo com a Figura 5, apresente uma razão que justifique a falsidade de cada uma
das afirmações.

Tópicos de resposta:
– relativos à afirmação I: 
• em alguns concelhos da AMP, o sector secundário ocupa entre 24,4% e 37,6% do emprego;
OU
• em alguns concelhos da AMP, o sector terciário ocupa mais de 72% do emprego;
OU
• existem concelhos na AMP que têm uma percentagem de emprego no sector secundário inferior a
50%.  
– relativos à afirmação II: 
• a terciarização caracteriza a generalidade do território de Portugal continental;
OU
• a terciarização apresenta valores muito elevados em quase todos os concelhos do Algarve, nos
concelhos das capitais de distrito do interior e em alguns concelhos
fronteiriços de Portugal continental;
OU
• salvo algumas exceções, a terciarização é elevada na generalidade dos concelhos do interior de
Portugal continental.
----------
Descritores de desempenho:
Nível 2: Apresenta uma razão que justifica a falsidade de cada uma das duas afirmações. (10
pontos).
Nível 1: Apresenta uma razão que justifica a falsidade de apenas uma afirmação. (5 pontos).

2. Apresente duas características da mão de obra afeta ao sector primário da NUTS III
Beiras e Serra da Estrela, assinalada no mapa A da Figura 5.

Tópicos de resposta:
• mão de obra envelhecida;
• mão de obra familiar;
• mão de obra pouco qualificada;
• mão de obra feminina predominante.
----------
Descritores de desempenho:
Nível 2: Apresenta duas características da mão de obra da NUTS III Beiras e Serra da Estrela.
(10 pontos).
Nível 1: Apresenta apenas uma característica da mão de obra da NUTS III Beiras e Serra da
Estrela. (5 pontos).

3. Em Portugal, nas últimas três décadas, têm sido desenvolvidas políticas educativas com
vista ao aumento da escolarização e da formação profissional da população. Explique em
que medida a qualificação dos portugueses contribuiu para
• o aumento da produtividade da mão de obra;
• a dinamização da economia.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Tópicos de resposta:
–– contributo da qualificação dos portugueses para o aumento da produtividade da mão de
obra: 
• aumento da produção por unidade de tempo;
• aumento da produção por jornada de trabalho;
• utilização de tecnologias que favorecem o aumento da produção por unidade de tempo;
• integração da inovação no processo produtivo, o que possibilita uma maior produção por unidade de
tempo;
• maior eficiência da utilização das matérias primas;
• adequação da qualificação profissional, que contribui para a autonomia e para a melhoria do
desempenho da mão de obra no processo produtivo.

–– contributo da qualificação dos portugueses para a dinamização da economia: 


• aumento do rendimento disponível e, por consequência, do consumo;
• maior exigência dos consumidores na qualidade de produtos ou de serviços;
• maior exigência dos consumidores na diversidade de bens;
• aumento da exportação de produtos de qualidade;
• aumento da atratividade do país para o capital estrangeiro;
• aumento da capacidade de enfrentar riscos;
• maior facilidade na adoção e na difusão das inovações;
• aumento do empreendorismo;
• melhoria da competitividade das empresas;
• dinamização dos mercados mais exigentes e alargados.

----------
Descritores de desempenho:

Parâmetro A - Conteúdos:
Nível 5: Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto apenas 1 aspeto (16 pontos).

Nível 4: Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto 2 aspetos. Ou Explica 3 aspetos relativos ao contributo da
qualificação dos portugueses, um ou dois para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto apenas
1 aspeto (12 pontos).

Nível 3: Explica 2 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses de modo completo,
dois para um dos tópicos ou um para cada tópico. Ou Explica 3 aspetos relativos ao contributo da
qualificação dos portugueses, um ou dois para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto 2
aspetos. Ou Explica 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para cada
tópico. Pode explicar de modo incompleto 3 ou 4 aspetos (8 pontos).

Nível 2: Explica 2 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, dois para um dos
tópicos ou um para cada tópico. Pode explicar de modo incompleto 1 ou 2 aspetos. Ou Explica 1
aspeto relativo ao contributo da qualificação dos portugueses de modo completo (4 pontos).
Nível 1: Apenas refere 3 ou 4 aspetos relativos ao contributo da qualificação dos portugueses, um ou
dois para cada tópico, sem os explicar (2 pontos).

Parâmetro B - Linguagem Científica:


Nível 2: Utiliza uma linguagem científica adequada. (2 pontos).
Nível 1: Apresenta falhas na linguagem científica. (1 pontos).

Parâmetro C - Comunicação:
Nível 2: O discurso é globalmente claro e correto, podendo apresentar falhas que não comprometem a
sua clareza. (2 pontos).
Nível 1: O discurso apresenta falhas que comprometem, parcialmente, a sua clareza. (1 pontos).

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2016 ÉPOCA ESPECIAL

[ GRUPO V ]

Na Figura 5, está representada a estrutura etária da população portuguesa por grupos


etários, em percentagem, entre 1970 e 2014.
1. Refira, de acordo com a Figura 5, duas alterações registadas na estrutura etária da
população portuguesa.

2. Considere as seguintes afirmações.


A – O Índice de Dependência Total corresponde ao quociente entre o número de idosos e
a população ativa. 
B – O Índice de Dependência de Jovens diminui com a emigração da população ativa.
Apresente, para cada uma das afirmações, uma razão que justifique a sua falsidade.

3. Explique a necessidade de Portugal adotar políticas demográficas favoráveis ao


rejuvenescimento da população, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• a sustentabilidade da segurança social; 
• o aumento do dinamismo económico.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2016 FASE 1

[ GRUPO I ]

A esperança de vida é um dos indicadores demográficos que permite avaliar o grau de


desenvolvimento de um país.

1. A variação dos valores da esperança de vida à nascença e dos valores da esperança de


vida aos 65 anos, em Portugal, entre 1982 e 2014, representada na Figura 1, permite-nos
afirmar que
(A) a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos aumentou mais nos
homens. 
(B) a esperança de vida à nascença aumentou mais nas mulheres e a esperança de vida aos 65
anos aumentou mais nos homens. 
(C) a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos aumentou mais nas
mulheres. 
(D) a esperança de vida à nascença aumentou mais nos homens e a esperança de vida aos 65
anos aumentou mais nas mulheres.

2. A evolução dos valores da esperança de vida da população, apresentada na Figura 1, é


explicada, entre outras razões, pela
(A) redução do número de casos de doenças cardiovasculares. 
(B) melhoria da assistência materno-infantil. 
(C) inovação tecnológica no diagnóstico e no tratamento de doenças. 
(D) diminuição dos acidentes de trabalho.

3. De acordo com os valores apresentados na Figura 1, é possível concluir que uma pessoa
com 65 anos viveria, em média,
(A) até aos 81 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 82 anos se fosse uma mulher,
em 2014. 
(B) até aos 78 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 86 anos se fosse uma mulher, em
2014. 
(C) até aos 78 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 82 anos se fosse uma mulher,
em 2014. 
(D) até aos 81 anos se fosse um homem, em 1982, ou até aos 86 anos se fosse uma mulher,
em 2014.

4. Nos concelhos do interior de Portugal continental, verifica-se uma evolução


demográfica que justifica a adoção de medidas com os objetivos
(A) de fixar agregados familiares jovens com filhos e de promover a redução da imigração
jovem. 
(B) de valorizar o modo de vida rural e de garantir o acesso à pensão de velhice sem
penalizações. 
(C) de favorecer a criação de parques industriais e de melhorar a acessibilidade intraurbana. 
(D) de promover o emprego na agricultura e de reduzir os impostos municipais aos casais
jovens.

5. A diminuição da população residente de um concelho em Portugal, para um


determinado período de tempo, ocorre sempre que
(A) a natalidade é inferior à mortalidade e a emigração é superior à imigração. 
(B) a natalidade é superior à mortalidade e a imigração é inferior à emigração. 
(C) a mortalidade é superior à natalidade e a imigração é superior à emigração. 
(D) a mortalidade é inferior à natalidade e a emigração é inferior à imigração.

6. Os valores da emigração portuguesa nos últimos dez anos refletiram-se na demografia e


na economia do país, uma vez que contribuíram
(A) para o aumento da taxa de natalidade e para o aumento da sustentabilidade da segurança
social. 
(B) para o aumento da taxa de mortalidade infantil e para a diminuição da produtividade. 
(C) para o aumento do índice de envelhecimento e para o aumento das remessas dos
emigrantes. 
(D) para o aumento do índice de renovação de gerações e para a diminuição da cobrança de
impostos.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2014 ÉPOCA ESPECIAL
[ GRUPO I ]

A Figura 1 representa a evolução da taxa bruta de mortalidade, em Portugal, no período


de 2007 a 2012.

1. A evolução da taxa bruta de mortalidade em Portugal, representada na Figura 1, deve-


se, sobretudo,
(A) ao desenvolvimento das doenças neurológicas. 
(B) ao aumento do envelhecimento da população. 
(C) à melhoria da assistência médica e social. 
(D) à redução da população jovem e adulta.

2. De acordo com os dados da Figura 1, a diferença da taxa bruta de mortalidade em


Portugal, entre 2007 e 2012, foi
(A) 0,4 ‰. 
(B) 0,5 ‰. 
(C) 0,9 ‰. 
(D) 20 ‰.
3. A taxa bruta de mortalidade corresponde ao número de
(A) óbitos observado durante um determinado período de tempo, referido ao número de
nados-vivos desse período. 
(B) nados-mortos observado durante um determinado período de tempo, referido à população
média desse período. 
(C) óbitos observado durante um determinado período de tempo, referido à população média
desse período. 
(D) nados-mortos observado durante um determinado período de tempo, referido ao número
de nados-vivos desse período.

4. Os valores da taxa bruta de mortalidade são frequentemente mais elevados em NUTS III
do interior de Portugal continental, como
(A) a da Beira Interior Norte e a do Baixo Vouga. 
(B) a do Tâmega e a do Pinhal Interior Norte. 
(C) a do Baixo Mondego e a da Beira Interior Sul. 
(D) a do Pinhal Interior Sul e a do Baixo Alentejo.

5. Os valores do crescimento natural registados na generalidade das NUTS III do interior


de Portugal continental são indicativos da necessidade de se adotarem políticas de
desenvolvimento regional que
(A) dinamizem o comércio tradicional e promovam o abandono da agricultura. 
(B) aumentem o crescimento migratório negativo e incentivem a indústria. 
(C) favoreçam a criação de emprego e atraiam população mais jovem. 
(D) melhorem a acessibilidade ao litoral e desvalorizem o modo de vida rural.

6. O rejuvenescimento da população portuguesa é importante, porque contribui para


(A) diminuir o número de óbitos e dinamizar a competitividade das empresas. 
(B) diminuir a mortalidade infantil e fomentar a atividade económica. 
(C) aumentar o índice de envelhecimento e promover a inovação e o desenvolvimento. 
(D) aumentar a população ativa e assegurar a sustentabilidade da segurança social.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2014 FASE 2

[ GRUPO V ]
A Figura 5 representa a evolução de algumas características das famílias portuguesas, de
1970 a 2011.

1. Refira, de acordo com a informação da Figura 5, duas alterações registadas na


estrutura das famílias portuguesas.

2. Apresente duas razões sociais que explicam a mudança no número médio de pessoas
por família, verificada nos últimos 40 anos.
3. Explique a necessidade de Portugal adotar políticas socioeconómicas favoráveis ao
rejuvenescimento da população, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• o aumento do dinamismo económico;
• a sustentabilidade da segurança social.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2014 FASE 1

[ GRUPO I ]

As Figuras 1A e 1B representam, respetivamente, a distribuição espacial da taxa de


crescimento natural e da taxa de crescimento efetivo, por NUTS III, em Portugal, em
2011.

1. De acordo com a Figura 1A, as NUTS III do litoral de Portugal continental que
registaram uma taxa de natalidade superior à taxa de mortalidade foram, por exemplo,
(A) a do Minho-Lima, a da Grande Lisboa e a do Baixo Vouga. 
(B) a do Algarve, a do Baixo Mondego e a do Grande Porto. 
(C) a do Oeste, a da Península de Setúbal e a do Tâmega. 
(D) a do Cávado, a do Entre Douro e Vouga e a do Ave.

2. De acordo com as Figuras 1A e 1B, os valores da taxa de crescimento natural e da taxa


de crescimento efetivo da Região Autónoma da Madeira permitem-nos afirmar
(A) que a mortalidade foi superior ou igual à natalidade e que a emigração foi superior à
imigração. 
(B) que a natalidade foi superior ou igual à mortalidade e que a imigração foi superior à
emigração. 
(C) que a natalidade foi igual à mortalidade e que a emigração foi igual à imigração. 
(D) que a mortalidade foi superior à natalidade e que a emigração foi igual à imigração.

3. As taxas de crescimento efetivo inferiores ou iguais a –8‰ observadas na Figura 1B


explicam-se, sobretudo, pelo
(A) elevado grau de qualificação da população. 
(B) elevado envelhecimento populacional. 
(C) predomínio da população estrangeira. 
(D) predomínio de população muito jovem.

4. Os valores da taxa de crescimento efetivo observados na Figura 1B refletem-se


(A) no aumento das assimetrias na distribuição da população entre o Norte Interior e o Centro
Interior. 
(B) na redução das assimetrias na distribuição da população entre a Grande Lisboa e o Grande
Porto. 
(C) no aumento das assimetrias na distribuição da população entre o litoral e o interior. 
(D) na redução das assimetrias na distribuição da população entre o Alentejo e o Algarve.

5. A tendência da evolução do índice de envelhecimento demográfico, em Portugal, pode


ser contrariada através de medidas como
(A) o aumento da jornada de trabalho e o adiamento do nascimento do primeiro filho. 
(B) o aumento da jornada de trabalho e o incentivo à imigração. 
(C) a redução de impostos para as famílias numerosas e o adiamento do nascimento do
primeiro filho. 
(D) a redução de impostos para as famílias numerosas e o incentivo à imigração.

6. A emigração de população qualificada, que se intensificou, nos últimos anos, em


Portugal, reflete-se
(A) no empobrecimento sociocultural do país e na redução da competitividade nacional. 
(B) na diminuição das empresas de tecnologia de ponta e no reforço da coesão social. 
(C) no abandono do sector primário e no aumento da entrada de remessas dos emigrantes. 
(D) na redução das receitas fiscais e no agravamento do desemprego de longa duração.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME


2015 ÉPOCA ESPECIAL
[ GRUPO V ]

A produção de cortiça em Portugal continental apresenta grandes contrastes espaciais.

1. Identifique duas características da evolução da escolaridade da população portuguesa,


representadas na Figura 5.

2. Apresente duas razões que justificam a evolução da percentagem da população


feminina com ensino superior nas últimas décadas, em Portugal, como exemplifica a
Figura 5 para o período entre 2001 e 2011.
3. Explique os problemas associados à distribuição geográfica da população em Portugal
continental, considerando os seguintes tópicos de orientação:
• desequilíbrio demográfico; 
• assimetria na distribuição das atividades económicas.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA || EXAME
2015 FASE 2
[ GRUPO I ]

Os indicadores demográficos das NUTS III de Portugal continental evidenciam diferenças


espaciais e temporais na distribuição da população.

1. Na NUTS III da Península de Setúbal, as diferenças nos valores da taxa de crescimento


efetivo, entre 2001 e 2013, de acordo com a Tabela 1, devem-se, entre outras razões,
(A) à redução da taxa de crescimento natural e à redução da taxa de crescimento migratório. 
(B) ao aumento da taxa de crescimento natural e ao aumento da taxa de crescimento
migratório. 
(C) à redução da taxa de crescimento natural e ao aumento da taxa de crescimento
migratório. 
(D) ao aumento da taxa de crescimento natural e à redução da taxa de crescimento
migratório.

2. Na NUTS III da Serra da Estrela, caso se mantenha a tendência de evolução dos


indicadores demográficos da Tabela 1, verificar-se-ão consequências sociodemográficas
como, por exemplo,
(A) o aumento do despovoamento e a redução da população ativa. 
(B) o envelhecimento demográfico e o aumento da qualificação da população. 
(C) o rejuvenescimento da população e a redução da população ativa. 
(D) o aumento do êxodo rural e o aumento da qualificação da população.

3. De acordo com a Tabela 1 e com a Figura 1, as NUTS III que apresentam uma diferença
do valor da taxa de crescimento migratório superior a dez pontos por mil, entre 2001 e
2013, estão identificadas pelas letras
(A) C, F, H e J. 
(B) G, H, I e L. 
(C) A, C, F e I. 
(D) A, G, J e L.

4. A evolução dos indicadores demográficos relativos às NUTS III do interior de Portugal


continental sugere que se adotem medidas como, por exemplo,
(A) a aposta no turismo em espaço rural (TER) e a abertura de centros comerciais. 
(B) a construção de novas autoestradas e a abertura de centros culturais multiusos. 
(C) a captação de investimentos exógenos e a atribuição de benefícios fiscais a casais jovens. 
(D) a oferta de diferentes especialidades de pediatria e a valorização dos recursos endógenos.

5. A elaboração de projeções demográficas permite


(A) corrigir as assimetrias regionais na distribuição da população portuguesa. 
(B) fundamentar as decisões relativas ao tipo de políticas demográficas a adotar. 
(C) inverter, a curto prazo, as tendências demográficas do país. 
(D) prever a dimensão dos fluxos migratórios para as próximas décadas.

6. O Programa Operacional Potencial Humano (POPH), inscrito no Quadro de Referência


Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013, teve como principal objetivo a
(A) inclusão social dos grupos mais vulneráveis, de modo a aumentar a população ativa. 
(B) aprendizagem ao longo da vida, de modo a impedir o desemprego de curta duração. 
(C) modernização tecnológica das empresas, no sentido de fixar as empresas intensivas em
mão de obra. 
(D) qualificação da mão de obra, no sentido de superar o défice estrutural do país no quadro
da UE.

CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME


2012 FASE 1

GRUPO V

Na Europa, o número de nascimentos diminuiu significativamente nas últimas décadas do


século XX. A Figura 5 representa o índice sintético de fecundidade, em 2008, nos países
da União Europeia.
1. Identifique, a partir da análise da Figura 5, dois dos países da União Europeia que
apresentam um índice sintético de fecundidade igual ou superior a 1,55 e cujo território
se encontra integralmente a leste do meridiano 10º E.

2. Apresente duas das razões que explicam a quebra do índice sintético de fecundidade
associada à entrada das mulheres no mercado de trabalho.
3. Justifique o facto de a informação do mapa da Figura 5 nos permitir afirmar que a
generalidade dos países da União Europeia não assegura a renovação das gerações.

4. Explique as preocupações dos governos dos países da União Europeia com o


envelhecimento da população, considerando:
CORRECÇÃO DO TEMA POPULAÇÃO PORTUGUESA | EXAME
2013 ÉPOCA ESPECIAL
GRUPO I

A Figura 1 representa a evolução da população residente em Portugal, no período de 1960


a 2011.

1. A população residente em Portugal, no período considerado na Figura 1, registou


(A) um crescimento negativo de 1960 a 1970 e um forte crescimento positivo de 1970 a 1981. 
(B) um crescimento negativo de 1981 a 1991 e um crescimento nulo de 1991 a 2001. 
(C) um crescimento nulo de 1981 a 1991 e um forte crescimento positivo de 1991 a 2011. 
(D) um crescimento nulo de 1960 a 1970 e um fraco crescimento positivo de 2001 a 2011.

2. A população residente em Portugal, de 1960 a 2011, aumentou


(A) menos de 1 milhão de pessoas. 
(B) entre 1 e 1,5 milhões de pessoas. 
(C) entre 1,5 e 2 milhões de pessoas. 
(D) mais de 2 milhões de pessoas.

3. A evolução da população residente em Portugal, a partir de 1991, é o resultado


(A) de um crescimento natural negativo e de um crescimento migratório positivo. 
(B) de um saldo fisiológico positivo e de um crescimento migratório negativo. 
(C) de um fraco crescimento natural e de um saldo migratório positivo. 
(D) de um reduzido saldo fisiológico e de um saldo migratório nulo.

4. O Alentejo foi a única NUTS II portuguesa que, entre 2001 e 2011, perdeu população
residente, devido, entre outras razões, ao
(A) êxodo de jovens das áreas rurais para as cidades com estabelecimentos de ensino
superior. 
(B) incremento dos movimentos pendulares com a Estremadura espanhola. 
(C) envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança média de vida. 
(D) elevado número de óbitos, relativamente ao número de nascimentos.

5. Em Portugal, de 1960 a 2011, ocorreram alterações significativas nos indicadores


demográficos, das quais se destacam
(A) a diminuição da taxa de mortalidade infantil e a maior integração social das mulheres. 
(B) o aumento do índice de dependência de idosos e a redução da taxa de fecundidade. 
(C) a diminuição da taxa de mortalidade e a diminuição da taxa de atividade feminina. 
(D) o aumento do índice de dependência de jovens e a melhoria do nível de qualificação.

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2012 ÉPOCA ESPECIAL

GRUPO I

A Figura 1 representa a estrutura da população portuguesa do continente e das regiões


autónomas, em percentagem, por nível de ensino completo, nos anos de 1991, de 2001 e
de 2011.
1. O nível de ensino que registou o maior crescimento relativo, de 1991 a 2001, foi, de
acordo com a Figura 1, o ensino
(A) superior. 
(B) secundário. 
(C) básico – 3.º ciclo. 
(D) básico – 2.º ciclo.

2. A taxa de analfabetismo corresponde à percentagem de


(A) população com 10 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
total. 
(B) população com 15 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
total. 
(C) população com 15 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
com 15 ou mais anos. 
(D) população com 10 ou mais anos de idade que não sabe ler nem escrever, na população
com 10 ou mais anos.

3. A diminuição, de 1991 a 2011, em cerca de 15% do número de indivíduos sem qualquer


nível de ensino completo, conforme representado na Figura 1, explica-se, entre outras
razões,
(A) pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pelo aumento da esperança média de
vida. 
(B) pela redução do número de jovens e pela emigração de população sem qualquer nível de
ensino. 
(C) pela implementação de programas de educação de adultos e pela mortalidade dos mais
idosos. 
(D) pelo aumento do número de imigrantes temporários e pela difusão do ensino a distância.
4. Os baixos níveis de qualificação da população portuguesa, relativamente à média da
União Europeia, comprometem o desenvolvimento do país, na medida em que
(A) dificultam a modernização das empresas e condicionam a produtividade. 
(B) limitam o empreendedorismo e diminuem os ativos no sector terciário. 
(C) retraem a participação pública dos cidadãos e dificultam a imigração. 
(D) diminuem a taxa de natalidade e aumentam o desemprego de longa duração.

5. Para aumentar o nível de qualificação profissional dos jovens portugueses, devem ser
tomadas medidas que passam
(A) por dinamizar cursos de formação de empresários e por diminuir os requisitos para a
obtenção da carteira profissional. 
(B) por alargar a rede de escolas profissionais públicas e por valorizar, sobretudo, cursos de
prosseguimento de estudos. 
(C) por reduzir a idade de acesso ao mercado de trabalho e por atribuir incentivos fiscais à
criação de postos de trabalho. 
(D) por diversificar as ofertas de formação inicial e por aumentar o número de horas de
formação em contexto real de trabalho.

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2012 FASE 2

GRUPO I

A Figura 1 representa a variação da população residente em Portugal, por concelho, de


2001 a 2011.
1. Os concelhos da região autónoma dos Açores que tiveram um crescimento da população
residente superior a 2% localizam-se, de acordo com a Figura 1, nas ilhas
(A) de São Miguel e de São Jorge. 
(B) de São Miguel e da Terceira. 
(C) da Terceira e da Graciosa. 
(D) da Graciosa e de São Jorge.

2. A taxa de variação da população residente em Portugal continental, representada na


Figura 1, evidencia que, no período de 2001 a 2011, se verificou
(A) o reforço das assimetrias entre o Norte Interior e o Centro Interior. 
(B) a redução das assimetrias entre a Área Metropolitana de Lisboa e a Área Metropolitana do
Porto. 
(C) o aumento das assimetrias entre o litoral e o interior do país. 
(D) a diminuição das assimetrias entre o concelho de Lisboa e os concelhos envolventes.

3. Os valores da variação populacional no Centro Interior de Portugal continental,


observáveis na Figura 1, devem-se, sobretudo,
(A) ao saldo migratório negativo e à diminuição da taxa de natalidade. 
(B) ao saldo migratório negativo e à elevada taxa de mortalidade infantil. 
(C) ao saldo migratório positivo e à elevada taxa de mortalidade. 
(D) ao saldo migratório positivo e ao aumento da esperança média de vida.

4. A dinamização demográfica dos concelhos do interior do país passa, entre outras


medidas,
(A) pela melhoria das condições de vida dos idosos e pelo aproveitamento dos recursos
endógenos. 
(B) pela construção de novas autoestradas e pela abertura de centros culturais. 
(C) pela aposta no turismo em espaço rural (TER) e pela abertura de centros comerciais. 
(D) pela captação de investimentos exógenos e pela atribuição de benefícios fiscais a casais
jovens.

5. Qual dos gráficos seguintes corresponde à estrutura etária atual da generalidade dos
concelhos do interior do país que registaram diminuições de população superiores a 10%,
de 2001 a 2011?

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2016 FASE 2
[ GRUPO I ]

A análise da distribuição da população residente constitui um dos vetores para a


compreensão do povoamento do território nacional, fundamental no desenho das políticas
de ordenamento do território.
Fonte: Retrato Territorial de Portugal 2011, INE, I.P., Lisboa, 2013, p. 73 (adaptado)

1. A densidade populacional, cartografada na Figura 1, corresponde à intensidade do


povoamento expressa pelo quociente entre
(A) a superfície do território em estudo e o número de habitantes nacionais nessa área
territorial. 
(B) a superfície do território em estudo e o número de habitantes residentes nessa área
territorial. 
(C) o número de habitantes nacionais de uma área territorial e a superfície desse território. 
(D) o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse
território.

2. Em Portugal continental, de acordo com a Figura 1, a distribuição da densidade


populacional caracteriza-se por
(A) apenas existirem valores abaixo da média no interior da região Norte. 
(B) predominarem valores acima da média na Área Metropolitana de Lisboa. 
(C) predominarem valores abaixo da média na Área Metropolitana do Porto. 
(D) apenas existirem valores acima da média no litoral da região do Algarve.
3. A distribuição da densidade populacional, observada na Figura 1, evidencia
concentrações de população que, a partir de determinado limite, originam
(A) deseconomias de aglomeração, porque as infraestruturas e os equipamentos deixam de
dar resposta às necessidades dos utentes. 
(B) deseconomias de aglomeração, porque o custo dos serviços prestados à população da área
urbana diminui. 
(C) economias de aglomeração, porque os custos das infraestruturas e dos equipamentos
aumentam na razão direta do aumento da população. 
(D) economias de aglomeração, porque a qualidade dos serviços prestados à população da
área urbana diminui.

4. Em Portugal continental, o fenómeno migratório registado a norte de Setúbal, na


década de 60 do século XX, caracterizou-se por ser
(A) menor, em valor absoluto, no litoral e maior, em termos relativos, no interior. 
(B) menor, em valor absoluto, no litoral e menor, em termos relativos, no interior. 
(C) maior, em valor absoluto, no litoral e maior, em termos relativos, no interior. 
(D) maior, em valor absoluto, no litoral e menor, em termos relativos, no interior.

5. A fixação da população nas regiões do interior do país passa por estratégias


sustentáveis como
(A) a potencialização dos recursos endógenos e a massificação da atividade turística. 
(B) a construção de novas autoestradas e a implementação de serviços de pediatria. 
(C) a captação de investimentos exógenos e a dinamização do sector agroindustrial. 
(D) a implementação de serviços de geriatria e a abertura de superfícies comerciais.

6. A saída de mão de obra qualificada de Portugal pode ter consequências como, por
exemplo,
(A) o empobrecimento sociocultural do país e a redução da capacidade de renovação das
gerações. 
(B) a diminuição das empresas de tecnologia de ponta e o reforço da competitividade
nacional. 
(C) a estagnação do sector primário e a redução da coesão social. 
(D) o aumento das receitas fiscais e o agravamento do desemprego de curta duração.

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