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(D) Provada pela forma gramatical grega incomum. Apesar de a palavra grega para
“Espírito” (“Pneuma”) ser de gênero neutro, em várias ocasiões no texto bíblico grego
são empregados, pronomes masculinos no lugar do substantivo neutro, o que
contraria todas as regras normais de gramáticas, mas indica a personalidade do
Espírito (Jo 15:26; Jo 16:7 ,8,13,14).
(1) Nomes que relacionam o Espírito de forma análoga às demais Pessoas da Triunidade
(Lc 1:35 – “Altíssimo” ; 1Co 6:11).
(2) Nomes que O apresentam realizam obras que somente Deus pode fazer (Rm 8:15; Jo
14:16).
( C) Provada por Suas Obras. São atribuídas ao Espírito certas obras que somente Deus pode
realizar.
(B) História. Este conceito foi formulado no Credo de Constantinopla em 381 A.D. em 589
A.D., o Sínodo de Toledo acrescentou a famosa “filioque”, afirmando que o Espirito procedia
do Pai e do Filho.
(c) Escrituras. Jo 15:26 afirma claramente que o Espirito procede o Pai, ao passo que a ideia de
Sua procedência do Filho vem de versículo como Gl 4:6, Rm 8:9 e Jo 16:7.
[a] No AT, o Espírito estava em certas pessoas (Gn 41:38; Nm 27:18; DN 4:8; Dn 5:11-14; Dn
6:3).
[b] O Espírito veio sobre várias pessoas (Jn 3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 14;6; 1Sm 10:9; 16:13; Is
63:11 [referência a Moispes]).
[c] O Espírito encheu alguns (Êx 31:3; Êx 35:31). O relacionamento pessoa do Espírito Santo
com os seres humanos no AT era limitado, pois nem todos experimentavam Sua ação, nem ela
era necessariamente permanente em todos os casos ( ver Nm 11:25; 2Cr 18:23) e dependiam
pelo que se depreende, do procedimento fiel do depositário humano( como foi o caso de
Sansão, Jz 16:20, e Saul, 1Sm 16:14), daí o dramático temor de Davi ao confessar seu pecado
(Sl 51:11). Embora nada se diga expressamente quanto à Sua habitação em mulheres, pode-se
inferir que tal aconteceu, porque dos dons exercidos durante o período do AT despendia
dessa habitação (Nm 11:17, 25-29; Ne 9:30), e há no AT mulheres notáveis que exerceram com
eficácia poderosos dons espirituais (Êx 15:20; Jz 4:4; 1Sm 2:1 – 10 [o cântico de Ana é
altamente profético]; 1 Cr 25:5-6 [“filhas” que eram músicas levitas no Templo]; 2Rs 22:14 –
15).
Já tratamos desses três conceitos quando estudamos a Instrução à Teologia (capítulo 1).
Aqui vamos apenas destacar alguns pontos ligados estritamente ao Espírito Santo, mais uma
vez nos valendo do esboço de Ryrie (2007, p. 1286), com inserção deste autor e outras.
(A) Definições.
(1) Revelação. Desvendamento de algo que estava previamente encoberto ou era
desconhecido. A revelação diz respeito ao material (o que).
(2) Inspiração. É o processo divino de supervisão dos autores humanos da Bíblia, de
modo que cada um, usando sua própria personalidade e estilo, redigiu e registrou
sem erro nos autógrafos originais a revelação de Deus ao homem. A inspiração diz
respeito ao modo (o como) isso foi realizado.
(3) Iluminação. Consiste em iluminar as mentes e abrir os corações dos leitores para
receberem as Escrituras e ajuda-los a compreende-las corretamente. Diz respeito à
necessidade de compreender a revelação divina constante da Bíblia.
(B) O Autor da revelação bíblica é o Espírito Santo. A passagem mais específica é 2Pe 1:21
(compare: 2Sm 23:2; Ez 2:2; Mq 3:8; Mt 22:43; At 1:16; At 4:25).
(A) Em Seu nascimento virginal. O Espírito Santo realizou a concepção no útero de Maria (Lc
1:35), sem qualquer participação humana masculina.
(1) Cristo foi ungido pelo Espírito (Lc 4:18; At 10:38). Essa representa a
capacitação para o serviço. É um grande exemplo para nós. Assim como Jesus
não necessitava ser batizado (Mt 3:14), presume-se, pelo fato de ser Ele
divino, que não necessitasse da unção do Espírito Santo, mas como ele mesmo
afirmou, assim lhe “convém cumprir toda a justiça” (Mt 3:15), isto é já que,
apesar de ser Deus, Ele estava em “figura humana” (Fp 2:7), Ele havia de
cumprir tudo que os humanos (nós) precisamos cumprir para satisfazer a
justiça do Reino; Ele é o nosso grande exemplo (1Pd 2:21).
(2) Cristo foi cheio do Espírito (Lc 4:1).
(3) Cristo foi selado com o Espírito (Jo 6:27).
(4) Cristo foi guiado pelo Espírito (Lc 4:1).
(5) Cristo foi capacitado pelo Espírito (Mt 12:28).
(A) Definição. Segundo o Dr. Christian Schwarz (“O TESTE DOS DONS”, Editora Evangélica
Esperança, 1997, p.14), “dons espirituais, dons do Espírito ou carismas são habilidades
especiais concedidas graciosamente pelo Espírito Santo a cada membro do corpo de Cristo –
de acordo com a graça de Deus – para serem usadas na edificação da igreja”. Ryrie (2007, p.
1287) esclarece que “não é um lugar de serviço, nem um ministério para uma faixa etária
específica, nem um procedimento.
(B) Distribuição.
(3) Tempo. Grudem (1999, CD- Rom) afirma que, “na maioria dos casos, parece que o NT
descreve uma posse permanente dos espirituais ( 1Co 12:29; Ef 4:11-13; Rm 12:6; 1Tm 4:14).
No entanto, observa Ryrie (2007, p. 1287), “certos dons miraculosos foram dados à primeira
geração de cristãos, mas parecem não ter sido dados à segunda (Hb 2:3-4)”. O autor desta
apostila pondera, todavia, que nada disso impede que o Espírito retorne com os dons que Ele
cessou em certo tempo. Por exemplo, os milagres na Bíblia tiveram fases espaçadas
temporariamente, segundo observa Larry Richards (“Todos os milagres na Bíblia”, United
Press, 2003, pp. 35-36): “Milagres jamais foram ocorrências comuns... quase todos os milagres
registrados aconteceram durante [três] períodos relativamente curtos. O primeiro desses
períodos foi a época do Êxodo do Egito e a conquista de Canaã... Uma segunda série de
milagres estava associada aos ministérios de Elias e Eliseu... O terceiro períodos de milagres
registrado nas Escrituras estendeu-se da época em que Cristo começou seu ministério público
até o livro de Atos”.
(C) Desenvolvimento. Essas capacidades podem e devem ser desenvolvidas por aqueles que as
possuem; o dom de ensino, por exemplo, precisa ser desenvolvido através de estudo (ver Rm
12:7).
(D) Descrição. Podem-se encontrar lista de dons em RM 12:6-8; 1Co 12:6-8,28-30; Ef 4:11; 1Pd
4:10-11. O já citado Schwarz quebra o senso comum quanto a esse tema e inclui uma lista de
dons espirituais aqueles que contam de toda bíblia, até do AT, totalizando 30 capacidades
especiais com que o Espírito Santo equipou a Sua igreja. Vale a pena conferir seu material e
aplicar o teste que ele contém; segundo sua pesquisa realizada em nível mundial, a formação
ministerial da igreja local a partir do reconhecimento dos dons espirituais é um dos fatores
mais decisivos para o crescimento de igrejas em todo o mundo.
(A) Definição. Ter a plenitude do Espírito, ou ser cheio do Espírito, significa ser controlado pelo
Espírito (Ef 5:18).
(B) Características.
(1) A plenitude do Espírito é uma ordem para o cristão (em Ef 5:18, o verbo é um
imperativo).
(2) A plenitude, ao contrário do batismo (como já vimos), é passível de repetição (At 2:4; At
4:31).
(1) Uma vida dedicada. A submissão ao controle do Espírito, embora ordenada, é voluntária
e exige um de dedicação. Isto inclui dois aspectos: a dedicação inicial (Rm 12:1,2) e a dedicação
contínua da vida (Rm 8:14).
(2) Uma vida vitoriosa. A vitória sobre o pecado nas experiências diárias é essencial para o
controle do Espírito (Ef 4:30). Isto significa reagir corretamente à luz da Palavra à medida que
esta é relevada (1Jo 1:7).
(3) Uma vida de dependência. Este é o significado de “andar no Espírito” (Gl 5:16). É como
alguém já disse: “É como um veículo; ele tem que estar cheio de combustível para poder
andar”.
(D) Consequência. Ser cheio ou controlado pelo Espírito traz como resultados:
(A) Na Tribulação. O Espírito Santo produzirá a salvação e a plenitude (Jl 2:28-32; Zc 12:10).
(B) No Reino.