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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 5647-5

Primeira edição
06.05.2019

Sistemas para adução e distribuição de água


— Tubos e conexões de PVC-U 6,3 com junta
elástica e com diâmetros nominais até DN 100
Parte 5: Requisitos para conexões
Water main and water distribution systems — PVC-U 6,3 plastic pipes and
fittings with elastic joints and with nominal diameter until DN 100
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN - 92.802.784/0001-90

Part 5: Requirements for fittings

ICS 93.025 ISBN 978-85-07-08023-7

Número de referência
ABNT NBR 5647-5:2019
9 páginas

© ABNT 2018
Impresso por: Daniela Santos Flores (ADM.)
ABNT NBR 5647-5:2019
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
5 Material da conexão ...........................................................................................................2
5.1 Composto de PVC...............................................................................................................2
5.2 Efeito sobre a água.............................................................................................................3
5.3 Temperatura de amolecimento “Vicat”.............................................................................3
5.4 Densidade............................................................................................................................3
5.5 Teor de cinzas......................................................................................................................3
5.6 Aparência.............................................................................................................................3
6 Características geométricas das conexões......................................................................4
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7 Características mecânicas e físicas das conexões.........................................................4


7.1 Comportamento ao calor....................................................................................................4
7.2 Achatamento........................................................................................................................5
7.3 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração........................................5
7.4 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração.......................................5
8 Ensaios de desempenho....................................................................................................5
8.1 Desempenho da junta elástica ..........................................................................................5
8.2 Estanqueidade da junta elástica........................................................................................6
9 Marcação..............................................................................................................................6
9.1 Conexões injetadas.............................................................................................................6
9.2 Conexões conformadas......................................................................................................6
10 Inspeção de recebimento...................................................................................................7
Anexo A (normativo) Controle do processo de fabricação................................................................8
Bibliografia............................................................................................................................................9

Figura
Figura 1 – Principais dimensões das bolsas elásticas.....................................................................4

Tabelas
Tabela 1 – Principais dimensões das conexões injetadas de PVC 6,3 ..........................................4
Tabela 2 – Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração das conexões de PVC 6,3..... 5
Tabela 3 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração......................................5
Tabela 4 – Desempenho da junta elástica..........................................................................................6
Tabela 5 – Estanqueidade da junta elástica.......................................................................................6
Tabela A.1 – Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC 6,3..........................................8

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

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sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 5647-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-117), pela
Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de PVC (CE-177:002.001). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 11, de 13.11.2018 a 14.01.2019.

A ABNT NBR 5647, sob o título geral “Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões
de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

—— Parte 1: Requisitos gerais para tubos e métodos de ensaio;

—— Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,00 MPa;

—— Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa;

—— Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa;

—— Parte 5: Requisitos para conexões.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 5647-5 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 5647 specifies the requirements of the fittings of unplasticized poly (vinyl
chloride) (PVC-U) for use in pipes with nominal pressure of 0.60 MPa, 0.75 MPa and 1.00 MPa at a
temperature of 20 °C in systems for water supply and distribution.

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Sistemas para adução e distribuição de água — Tubos e conexões de


PVC-U 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100
Parte 5: Requisitos para conexões

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 5647 especifica os requisitos para as conexões de poli (cloreto de vinila)
não plastificado (PVC-U) a serem usadas em tubos com pressão nominal de 0,60 MPa, 0,75 MPa e
1,00 MPa, à temperatura de 20 °C, em sistemas para adução e distribuição de água.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
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as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais para tubos e
métodos de ensaio

ABNT NBR 6483, Conexões de PVC – Verificação do comportamento ao achatamento

ABNT NBR 7231, Conexões de PVC – Verificação do comportamento ao calor

ABNT NBR 8218, Conexões de PVC – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna

ABNT NBR 8219, Tubos e conexões de PVC e CPVC – Verificação do efeito sobre a água – Requisitos
e método de ensaio

ABNT NBR 14264, Conexões de PVC – Verificação dimensional

ABNT NBR 16638, Tubos e conexões de PVC – Desempenho da junta elástica – Método de ensaio

ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastómerica termofixa – Requisitos

ABNT NBR 5648, Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas prediais de água
fria – Requisitos

ABNT NBR NM 82, Tubos e conexões de PVC – Determinação da temperatura de amolecimento


“Vicat”

ABNT NBR NM 83, Tubos e conexões de PVC – Determinação da densidade

ABNT NBR NM 84, Tubos e conexões de PVC – Determinação do teor de cinzas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5647-1.

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4 Requisitos gerais
4.1 As conexões devem ser fabricadas com composto de PVC 6,3, com bolsas para junta elástica
ou bolsa e ponta para junta elástica a serem acopladas a tubos de PVC 6,3.

4.2 As conexões do tipo peça de transição devem ser fabricadas com composto de PVC 6,3, com
uma das extremidades em ponta com rosca ou flange ou bolsa soldável, e a(s) outra(s) extremidade(s)
com bolsa(s) para junta elástica a ser(em) acoplada(s) a tubos de PVC 6,3. As bolsas soldáveis das
conexões de transição devem atender aos requisitos dimensionais conforme a ABNT NBR 5648.

4.3 As conexões do tipo Tê, cap, redução e junção devem ser produzidas exclusivamente pelo pro-
cesso de injeção.

4.4 As conexões lineares, como luva e adaptador, e as curvas devem ser produzidas pelo processo
de injeção ou conformação de tubos. Não podem ser conformadas conexões a partir de chama de
fogo direta.

4.5 As conexões não podem ser produzidas a partir do processo de soldagem de segmentos de tubos.
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4.6 Não podem ser utilizadas conexões do tipo cruzeta.

4.7 Os anéis de vedação utilizados nas conexões devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7676.

5 Material da conexão
5.1 Composto de PVC

5.1.1 O composto de PVC deve estar aditivado somente com produtos necessários à sua transfor-
mação e à utilização das conexões, de acordo com esta Parte da ABNT NBR 5647.

5.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na
fabricação das conexões.

5.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar as alterações de cor e das propriedades
das conexões durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e na estocagem em obra.

5.1.4 Não é permitido o uso de material reciclado.

5.1.5 O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado no processo produtivo
pelo próprio fabricante das conexões. Material reprocessado, obtido de fontes externas, não pode ser
empregado na fabricação das conexões.

5.1.6 Havendo dúvidas sobre a existência de material reprocessado proveniente de fonte externa ou
reciclado no composto de PVC, deve-se realizar o ensaio de teor de cinzas, cujo resultado deve ser da
mesma ordem de grandeza do composto virgem utilizado para a produção das conexões da unidade
fabril em questão, em conformidade com o limite estabelecido nesta Parte da ABNT NBR 5647.

5.1.7 O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões deve ser de cor marrom, sendo
permitidas nuanças devidas às diferenças naturais de cor das matérias-primas.

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5.2 Efeito sobre a água

5.2.1 O composto de PVC-U empregado na fabricação das conexões não pode representar risco
à saúde humana e deve preservar o padrão de potabilidade da água no interior da tubulação, sem
transmitir sabor e odor, e não pode provocar turvamento ou coloração à água. O composto, bem como
as concentrações máximas dos seus aditivos, devem estar em conformidade com a legislação vigente
(ver Bibliografia, [1]), de maneira a não transmitir para a água potável qualquer elemento que possa
alterar suas características, tornando-a imprópria para consumo humano.

5.2.2 As conexões de PVC-U devem ter sua inocuidade avaliada conforme a ABNT NBR 8219
e os limites aplicados a todas as extrações da ABNT NBR 8219 devem estar em conformidade com
a legislação vigente.

5.2.3 Caso ocorra uma alteração de natureza química de um dos componentes do composto, deve
ser realizado um novo ensaio de efeito sobre a água.

NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, sendo
utilizado para atender a regulamentações específicas.
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5.3 Temperatura de amolecimento “Vicat”

5.3.1 O composto empregado na fabricação das conexões injetadas de PVC 6,3 deve ter ponto de
amolecimento “Vicat” maior ou igual a 74 °C. Para conexões conformadas a partir de tubos, o ponto
de amolecimento “Vicat” deve ser maior ou igual a 80 °C.

5.3.2 O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir da conexão, de acordo com
a ABNT NBR NM 82.

5.4 Densidade

5.4.1 O composto empregado na fabricação das conexões injetadas de PVC 6,3 deve apresentar
uma densidade na faixa de (1,38 a 1,45) g/cm3. Para as conexões conformadas partir de tubos a
densidade deve ser de (1,40 a 1,55) g/cm3, medida à temperatura de 20+−32 °C. O valor especificado
pelo fabricante do composto, em relação ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de
0,05 g/cm3.

5.4.2 O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir da conexão, de acordo com
a ABNT NBR NM 83.

5.5 Teor de cinzas

5.5.1 O composto empregado na fabricação das conexões de PVC 6,3 deve ter teor de cinzas de
no máximo 3 % para conexões injetadas e de no máximo 8 % para conexões conformadas a partir de
tubos.

5.5.2 O ensaio deve ser realizado em corpos de prova obtidos a partir de conexões, de acordo com
a ABNT NBR NM 84, Método A, à temperatura de (1050 ± 50) °C.

5.6 Aparência

Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros
defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação.

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6 Características geométricas das conexões


6.1 As conexões injetadas devem ser fabricadas com espessura mínima de parede da bolsa (e1),
espessura mínima de parede do corpo (e2) e profundidade mínima da bolsa (Pb) conforme indicado
na Figura 1 e Tabela 1.

6.2 As conexões fabricadas pelo processo de conformação, ou seja, feitas a partir de tubos designados
para este fim, conforme marcação estabelecida em 9.2.1, devem ter a espessura mínima de parede
do corpo e da bolsa igual à do tubo PBA PN 1,00 MPa, em qualquer ponto após a conformação, e a
profundidade mínima da bolsa deve ser igual à determinada para conexões injetadas, de acordo com
a Tabela 1.

6.3 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14264.
e1 e2
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Pb

Figura 1 – Principais dimensões das bolsas elásticas

Tabela 1 – Principais dimensões das conexões injetadas de PVC 6,3


Espessura mínima Espessura mínima de Profundidade mínima
Diâmetro nominal
de parede da bolsa parede do corpo de bolsa
DN e1 e2 Pb
mm mm mm
50 4,7 5,4 60,0
75 6,6 7,6 70,0
100 8,6 9,8 75,0

7 Características mecânicas e físicas das conexões


7.1 Comportamento ao calor

7.1.1 As conexões injetadas, quando submetidas à temperatura de (150 ± 2) °C, durante 30 min em
estufa com circulação forçada de ar, não podem apresentar, após o resfriamento, bolhas ou escamas
com profundidade superior a 50 % da espessura da parede, assim como não podem conter fendas,
rachaduras ou fissuras nas linhas de emenda, ou em outra região, que ultrapassem, em qualquer
ponto, a espessura da parede da conexão, nem danos superficiais nas vizinhanças do ponto de
injeção com profundidade superior a 50 % da espessura da parede.

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7.1.2 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 7231.

7.2 Achatamento

7.2.1 As conexões devem resistir a uma deflexão de 20 % do maior diâmetro externo à temperatura
de 20+−32 °C, sem estilhaçar. Fissuras ou rasgos não podem ser considerados defeitos.

7.2.2 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 6483.

7.3 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração

7.3.1 As conexões devem resistir às condições indicadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração das conexões de PVC 6,3
Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h
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20+−32 4,2 1,0

7.3.2 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8218.

7.4 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

7.4.1 As conexões devem resistir às condições indicadas na Tabela 3.

Tabela 3 – Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaios Duração do ensaio
°C MPa h

20+−32 3,2 1000

7.4.2 Os corpos de prova devem ser constituídos por conexões cujas dimensões obedeçam aos
valores especificados na Tabela 1. Os corpos de prova devem estar devidamente ancorados, para
evitar esforços adicionais durante a realização do ensaio.

7.4.3 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8218.

8 Ensaios de desempenho
8.1 Desempenho da junta elástica

8.1.1 Os corpos de prova, quando submetidos às condições estabelecidas na Tabela 4, não podem
apresentar ruptura ou vazamento.

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Tabela 4 – Desempenho da junta elástica


Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
°C MPa h

20+−32 1,76 100

8.1.2 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.

8.2 Estanqueidade da junta elástica

8.2.1 A junta elástica das conexões deve ser estanque, à temperatura de 20+−32 °C, quando submetida
às condições indicadas na Tabela 5.

Tabela 5 – Estanqueidade da junta elástica


Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio
Situação
MPa h
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Pressão hidrostática interna 1,90 1,0


Vácuo parcial interno ‒0,05 0,25

8.2.2 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 16638.

9 Marcação
9.1 Conexões injetadas

As conexões injetadas devem trazer marcado, em alto-relevo, no mínimo o seguinte:

 a) nome ou marca de identificação do fabricante;

 b) diâmetro nominal (DN);

 c) diâmetro nominal (DN) nas bolsas das peças com redução, se existirem;

 d) diâmetro nominal (DN) e diâmetro nominal da rosca ou flange (referência) nas peças de transição,
se existirem;

 e) número desta Parte da ABNT NBR 5647;

 f) data de fabricação (no mínimo mês e ano).

9.2 Conexões conformadas

9.2.1 Os tubos para fabricação de conexões conformadas devem ter a seguinte marcação:

 a) nome ou marca do fabricante do tubo;

 b) a expressão “tubo para conexão”;

 c) rastreabilidade (unidade fabril e data de fabricação, com no mínimo mês e ano).

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9.2.2 As conexões conformadas devem trazer marcado em lugar visível, de forma legível e indelével,
no mínimo o seguinte:

 a) nome ou marca de identificação do fabricante da conexão;

 b) diâmetro nominal (DN);

 c) diâmetro nominal (DN) nas bolsas das peças com redução, se existirem;

 d) diâmetro nominal (DN) e diâmetro nominal de rosca ou flange (referência) nas peças de transição,
se existirem;

 e) número desta Parte da ABNT NBR 5647;

 f) data de fabricação (no mínimo mês e ano).

9.2.3 As conexões tipo adaptador devem trazer marcados, adicionalmente, a abreviação “ADAP” ou “AD”.

9.2.4 A unidade de compra das conexões é a própria peça.


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10 Inspeção de recebimento
10.1 As conexões constituintes da amostra devem ser submetidas aos seguintes ensaios não
destrutivos: análise visual (5.6), análise dimensional (5.3.1); e aos seguintes ensaios destrutivos:
temperatura de amolecimento “Vicat” (5.1.3), teor de cinzas (5.1.5), achatamento (5.4.2), comportamento
ao calor (5.4.1), pressão hidrostática interna de curta duração (5.4.3) e desempenho da junta elástica
(5.5.1).

10.2 Os ensaios destrutivos de temperatura de amolecimento “Vicat” (5.1.3) e teor de cinzas (5.1.5)
podem ser realizados no momento da inspeção, ou pode ser apresentado o laudo da realização dos
ensaios de acordo com a periodicidade apresentada no Anexo A.

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Anexo A
(normativo)

Controle do processo de fabricação

Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC 6,3

Os ensaios de caracterização da matéria-prima, ensaios durante a fabricação e ensaios de desempenho


das conexões de PVC 6,3 devem ser realizados conforme a periodicidade estabelecida na Tabela A.1.

Tabela A.1 – Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC 6,3


Tamanho da
Item Ensaio Periodicidade
amostra
A cada 5 anos ou
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caso haja alteração


na formulação ou
Efeito sobre a água 3
no processo de
Caracterização
fabricação, o que
do composto de
ocorrer primeiro
PVC 6,3
Temperatura de amolecimento “Vicat” 3 Trimestral
Densidade 3 Trimestral
Teor de cinzas 3 Trimestral
Visual ‒ Contínua
Início da produção, ou
1 por cavidade por
Dimensional descontinuidade do
molde
processo
Ensaios durante a 1 para cada tipo de
Comportamento ao calor A cada 8 h
fabricação conexão e DN
1 para cada tipo de
Achatamento A cada 8 h
conexão e DN
Pressão hidrostática interna de curta
3 Semanal
duração

Ensaios de Desempenho da junta elástica 3 Semanal


desempenho Estanqueidade da junta elástica 3 Semanal
Verificação dimensional completa todas as peças
(espessura de parede e profundidade moldadas em um Trimestral
Qualificação das de bolsa) ciclo de injeção
conexões Sempre que houver
Pressão hidrostática interna de longa
3 modificação no
duração
composto ou no molde
NOTA A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante
adote o plano de inspeção de seu programa da qualidade.

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Bibliografia

[1]  Portaria de Consolidação n° 5 do Ministério da Saúde ‒ Consolidação das normas sobre as


ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
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