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Música em Ação – Professor Juracy Silva

Teoria – um ensaio 1

MANUAL SIMPLIFICADO DE TEORIA

Professor Juracy Silva


Música em Ação – Professor Juracy Silva

APRESENTAÇÃO

Este trabalho tem a experiência adquirida de muitos anos de dedicação ao ensino na


formação de músicos, com excelência e profissionalismo.
Tudo foi muito bem elaborado numa visão técnica e domínio da música em todas as
áreas, buscando por qualidade no universo musical.
Temos certeza que chegaremos ao final deste curso com excelentes músicos
profissionais. Vamos juntos!

Algumas recomendações importantes:

1. Procure não estudar vários assuntos de uma só vez


2. Escolha um local adequado para seus estudos.
3. Não estude por horas a fio
4. Faça com que seus estudos tornem-se um hábito diário.
5. Não seja apressado nos estudos.
6. Mantenha seus materiais de estudo bem ordenados.
7. Não esmoreça e estude com muito afinco.

Projeto Musica em Ação


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Música em Ação – Professor Juracy Silva

Sumário
................................................................................................................................................ 1
Teoria – um ensaio ................................................................................................................ 1
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 2
COMO LER PARTITURA ........................................................................................................ 4
COMO LER PARTITURA NA PRÁTICA ................................................................................... 4
PAUTA DA PARTITURA ........................................................................................................ 4
CLAVE DE SOL ..................................................................................................................... 5
CLAVE DE FÁ ....................................................................................................................... 7
LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS NA CLAVE DE FÁ ...................................................................... 7
LINHAS SUPLEMENTARES ................................................................................................... 8
EXEMPLO DE LINHAS SUPLEMENTARES ............................................................................. 8
ARMADURA DE CLAVE ........................................................................................................ 9
EXEMPLO DE ARMADURA DE CLAVE COM UM ACIDENTE ............................................... 10
COMO DESCOBRIR A TONALIDADE DA MÚSICA OLHANDO A ARMADURA DE CLAVE ..... 10
DICAS PARA LER UMA ARMADURA DE CLAVE NA PRÁTICA ............................................. 11
ARMADURA DE CLAVE COM ACIDENTES BEMÓIS ............................................................ 12 3
BEQUADRO, DOBRADO SUSTENIDO E DOBRADO BEMOL................................................ 12
DOBRADO BEMOL............................................................................................................. 13
DOBRADO SUSTENIDO...................................................................................................... 13
BEQUADRO ....................................................................................................................... 13
NOTAÇÃO DOS DEDOS PARA TECLADO OU PIANO .......................................................... 14
NOTAÇÃO DOS DEDOS...................................................................................................... 14
DEDOS NO TECLADO/ PIANO ............................................................................................ 15
DINÂMICA MUSICAL ......................................................................................................... 15
OUTROS SÍMBOLOS DE DINÂMICA MUSICAL ................................................................... 16
LEGATO, TRINADO, LIGADURA, APOGIATURA.................................................................. 16
ACORDES E ARPEJOS NA PARTITURA................................................................................ 17
LEITURA FLUENTE NA PARTITURA .................................................................................... 18
Música em Ação – Professor Juracy Silva

COMO LER PARTITURA


Quem deseja conhecer e entender música provavelmente já quis saber como ler
partitura, afinal essa é a escrita musical mais completa que existe. Além disso, quando
um músico confessa que não sabe partitura, geralmente ele acaba perdendo sua
reputação, e isso é muito inconveniente.
O problema é que aprender partitura por meio de livros é muito complicado,
pois as explicações que aparecem por aí são difíceis de assimilar. Nosso objetivo aqui é
acabar com esse problema. É possível sim aprender partitura, e não é difícil! Vamos
explicar tudo agora e mostrar o quanto esse conhecimento vai te acrescentar de
benefícios.

COMO LER PARTITURA NA PRÁTICA

As partituras registram ideias harmônicas, rítmicas e melódicas. Por isso, ao ler esse
capítulo, você possivelmente recordará do momento em que aprendia o alfabeto.
Assim como você decorou o som de cada letra, também precisará decorar a maneira
como cada nota é representada no papel. Ao final, você estará dominando uma nova
linguagem! Vamos começar:
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PAUTA DA PARTITURA

Pauta é a região onde escrevemos as notas musicais. Essa região é formada por linhas
e espaços. Cada linha e cada espaço são usados para representar uma nota musical
diferente. Na figura abaixo, você pode ver a numeração das linhas (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª).

Repare como existem 5 linhas na pauta. É possível também criarmos mais


linhas para alcançarmos outras oitavas (a primeira nota Dó desse exemplo, bem como
a última nota Lá, estão em linhas extras, também chamadas de “suplementares”).
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Falaremos dessas linhas extras logo em seguida, por enquanto apenas observe que
cada linha e espaço são utilizados para representar uma nota diferente em sequência.

CLAVE DE SOL

Os músicos, ao longo da história, escolheram posições diferentes para as notas nas


linhas das pautas. E por isso foram inventadas as claves, símbolos que serviriam para
sinalizar a nota e a linha de referência que se adotava. A clave mais usada para violão,
piano e voz é a clave de Sol. Ela recebeu esse nome porque informa que a nota que
estiver sobre a segunda linha se chamará Sol. Note como o próprio desenho da clave
começa na 2º linha (indicação em vermelho na figura abaixo). Muito bem, agora que
você já sabe onde está o Sol, poderá registrar todas as outras notas seguindo a mesma
lógica que vimos acima:

Obs: Você já deve ter percebido que a primeira coisa que você tem que saber
para ler uma partitura é a sequência de notas, de cor e salteado, de trás para frente e
de frente para trás!
Agora vamos esclarecer qual é a relação desses pontinhos no papel com o
instrumento. Na figura abaixo, estão representadas as oitavas de um piano comum.
Perceba como cada Dó tem uma posição diferente na pauta, dependendo da oitava em
que se encontra. Utilizaremos um número ao lado da letra C para dizer em qual oitava
ele está:
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Obs: Esse Dó central (C4) é o Dó que se localiza bem no meio do teclado ou


piano. Para você se localizar ainda mais, vamos ampliar a oitava destacada em
vermelho (Dó central) e mostrar correspondência das notas do instrumento com o
registro na pauta:

No violão, o Dó central situa-se na terceira casa, quinta corda:

Obs: A partitura para o violão está deslocada de uma oitava em relação ao


piano. Na realidade, o Dó central do piano corresponde à altura da nota Dó na segunda
corda do violão. Essa definição deslocada foi escolhida para facilitar a escrita, pois se
não fosse assim, a escrita no violão precisaria de muitas linhas suplementares para
representar os acordes mais simples e comuns. O correto para representar a partitura
no violão é colocar o símbolo “8” na clave de Sol, indicando que a representação está
deslocada de uma oitava em relação ao dó central do piano:
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Mas nem todos os escritores colocam esse símbolo, então fique atento ao
instrumento em questão para se localizar corretamente.

CLAVE DE FÁ

A clave de Fá é utilizada para representar as notas mais baixas (graves).


As oitavas mais graves do piano não tem correspondência na pauta da clave de
Sol. É por essa razão que foi criada essa outra clave. A clave de Fá segue a mesma
lógica da clave de Sol, só que a localização das notas é um pouco diferente. Aqui, o
símbolo é desenhado a partir da 4º linha e indica que sobre esta linha está a nota Fá.
Note que essa nota fica entre os dois pontos da figura. Sabendo isso, podemos
escrever as demais notas:

LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS NA CLAVE DE FÁ


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No piano, a localização das oitavas fica da seguinte forma nessa clave:


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Repare que na clave de Fá existe o mesmo Dó que você viu representado na


clave de Sol (Dó central). É um ponto de encontro!
Como essa clave mostra as notas mais graves, no piano ela representa o que
você deve tocar com a mão esquerda, enquanto a clave de Sol mostra o que você deve
tocar com a mão direita. Por isso, as partituras para piano costumam ter duas pautas
(uma para cada clave) simultâneas, já que podemos tocar com as duas mãos ao
mesmo tempo.
No violão, utilizamos somente a clave de Sol. Outros exemplos de instrumentos
que utilizam a clave de Fá são: contrabaixo, violoncelo, fagote e trombone, bem como
as vozes mais graves.
A título de curiosidade, a clave de Fá também é conhecida como clave
masculina (ou androclave).

LINHAS SUPLEMENTARES

Você já deve ter percebido que essas pobres 5 linhas da pauta não dão conta de
representar toda a extensão de notas que existem nas oitavas. Por isso, também
utilizamos linhas suplementares. Essas linhas nada mais são do que a continuação da
pauta; elas são usadas para representar notas que ultrapassam limites inferiores e 8
superiores. Observe:

EXEMPLO DE LINHAS SUPLEMENTARES

Quando você enxergar esses pequenos tracinhos, tente imaginar a figura


abaixo. Continue contando as notas da mesma forma que fazia na pauta: cada espaço
ou linha é uma nota diferente.

Ainda há outro recurso para representarmos notas em oitavas muito agudas ou


muito graves. É o símbolo “8v”. Na partitura ele aparece assim:
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Nessa partitura, o símbolo 8v veio acompanhado da letra “a”, que significa “


acima”. A interpretação não é difícil: o trecho destacado (fá, sol, fá) deve ser tocado
uma oitava acima da posição em que está na pauta. Se a ideia é tocar uma oitava
abaixo, a letra utilizada é 8vb.
Legal, até aqui você foi apresentado a três recursos que registram as notas e
suas oitavas: as claves, as linhas suplementares e o símbolo “8v”. No piano, não há
uma regra sobre quando usar um ou outro. Eles são usados a critério do músico, tendo
em vista que produzem efeitos idênticos. Observe o exemplo abaixo:

Obs: Apesar de não existirem regras, é sempre conveniente escrever da


maneira mais “simples” possível, afinal a partitura existe para ajudar os músicos, não
para complicar a vida deles.
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ARMADURA DE CLAVE

Armadura de clave é o nome dado aos acidentes (sustenidos ou bemóis) que são
colocados logo depois da clave:

Esses acidentes estão no mesmo lugar das notas que irão alterar, ou seja, eles
alteram todas as notas que estiverem naquela linha ou espaço. Vamos supor que você
recebeu uma partitura que possui uma armadura de clave com um Si bemol (a linha
que corresponde à nota Si possui um bemol). Isso quer dizer que você terá que
diminuir um semitom de todas as notas “Si” que aparecerem pela frente, conforme o
exemplo abaixo:
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EXEMPLO DE ARMADURA DE CLAVE COM UM ACIDENTE

Circulamos em vermelho as notas Si nas claves de Sol e de Fá acima para


destacar. Observe que nessas linhas existe um “b” indicando “bemol” na armadura de
clave. Enquanto você estiver tocando, precisa manter em mente o comando da
armadura.

COMO DESCOBRIR A TONALIDADE DA MÚSICA OLHANDO A


ARMADURA DE CLAVE

As armaduras de clave também ajudam a revelar a tonalidade da música. Por


exemplo, pense na escala de Sol maior, ela possui apenas um acidente (Fá #), certo? 10
Logo, uma partitura que tenha Fá# em sua armadura indica que a música está em Sol
maior. Veja outros exemplos:

Obs: Observe que as tonalidades podem ser menores também. Nesse caso, em
vez de Sol maior, por exemplo, poderíamos ter Mi menor (sua relativa menor). Isso
não se pode concluir imediatamente apenas olhando para a armadura de clave; vai
depender do contexto.
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DICAS PARA LER UMA ARMADURA DE CLAVE NA PRÁTICA

Talvez o que acabamos de mostrar não pareça útil se você não sabe de cor os
acidentes de todas as escalas. Bem, vamos mostrar um macete então para facilitar as
coisas: quando temos uma armadura com sustenidos, não importa quantos sejam,
você vai descobrir a tonalidade olhando apenas para o último sustenido (obs: a ordem
é da esquerda para a direita). No exemplo abaixo, esse é o último sustenido:

A tonalidade da música será um grau acima do último sustenido. No exemplo


acima, o último sustenido estava na nota Dó, portanto, a tonalidade é Ré maior. Obs:
um grau é a próxima nota da linha ou espaço.
Se você quer saber a tonalidade relativa menor, basta pegar um grau abaixo
desse último sustenido. No mesmo exemplo anterior, um grau abaixo de Dó é Si,
portanto a tonalidade é Si menor.

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Obs: Caso a nota que você encontrou tenha um acidente também na armadura
de clave, você precisa aplicar esse acidente à tonalidade. Por exemplo, na armadura
abaixo, o último sustenido está na nota Mi, o que nos leva a concluir que a tonalidade
é Fá maior. Mas a nota Fá possui um sustenido na armadura, então a tonalidade é Fá
sustenido e não Fá!
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ARMADURA DE CLAVE COM ACIDENTES BEMÓIS

Para armaduras com bemóis a regra é ainda mais simples. O penúltimo bemol vai
indicar o tom maior (acompanhado da alteração bemol) e dois graus abaixo deste tom
você encontrará o tom menor:

Obs: Só há duas exceções para essas regras que mostramos. A primeira é a


armadura com apenas um bemol (Sib), que indicará a tonalidade de Fá maior ou Ré
menor. E a segunda é a armadura vazia que indicará a tonalidade de Dó maior ou Lá
menor. Essas duas precisarão ser decoradas!
Se você observar bem as armaduras que foram mostradas até aqui, vai notar
que os acidentes estão registrados seguindo uma lógica: os sustenidos aparecerem de
acordo com a sequência do ciclo das quintas, começando da nota Fá. E os acidentes
bemóis aparecem obedecendo ao ciclo de quartas, começando da nota Si. Na prática,
saber isso só é relevante para quem for escrever uma partitura. Procure decorar os 12
detalhes sobre armadura de clave que forem importantes para o seu propósito como
músico, seja ele leitura, escrita ou ambos.

BEQUADRO, DOBRADO SUSTENIDO E DOBRADO BEMOL

Antes de analisarmos outros tipos de acidentes (bequadro, dobrado


sustenido e bemol), vale a pena mencionar que além dos acidentes que são
a armadura de clave, o compositor poderá acrescentar outros acidentes ao longo
da partitura. Observe abaixo:

Nesse caso, a aplicação é bem óbvia mesmo, um sustenido ao lado da nota Dó


indica que você deve tocar Dó#. Preste muita atenção apenas em um detalhe, esse “#”
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vale para todo compasso! Logo, se você tem outro Dó no mesmo compasso, esse
também vai ser sustenido (apesar de não estar indicado). Já o compasso vizinho não
sofrerá essa alteração. Grave bem: Os acidentes só têm poder no compasso em que
estão inseridos! A lógica é a mesma para os bemóis.
Obs: Compasso é o espaço compreendido entre duas barras verticais | |.
Falaremos mais sobre eles quando explicarmos os tempos na partitura.
Vamos ver então outros acidentes que eventualmente podem aparecer:

DOBRADO BEMOL

Este é o dobrado bemol. Quando você avistá-lo, em vez de descer


um semitom (bemol) desça dois!

DOBRADO SUSTENIDO

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Apesar de não ter nada a ver com o sinal de sustenido, esse é o dobrado
sustenido. Ele indica que você deverá subir dois semitons.

BEQUADRO

Por último, existe um sinal que anula os acidentes bemol e sustenido, o


chamado “bequadro”. Ele é utilizado de duas maneiras:
Para anular um acidente dentro de um compasso (destacado em vermelho):

Para anular um acidente da armadura:


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Obs: Assim como os próprios acidentes, o bequadro só tem poder dentro de


um mesmo compasso.

NOTAÇÃO DOS DEDOS PARA TECLADO OU PIANO

Em muitas partituras, principalmente em partituras eruditas, podemos observar


números pequenos embaixo das notas. Esses números são sugestões de dedilhados
para tecladistas. Na maioria das vezes, não foram colocados pelos autores
responsáveis pelas obras, e sim pela pessoa que editou e publicou. São de grande
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auxílio, principalmente quando a intenção é buscar rapidez para a execução da peça.
Os números dos dedos estão organizados da seguinte forma:

NOTAÇÃO DOS DEDOS

A figura abaixo é um exemplo dessa numeração em uma partitura para piano:


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DEDOS NO TECLADO/ PIANO

DINÂMICA MUSICAL

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A dinâmica musical é a intensidade do som (para o caso do piano) ou a sensação que
determinado trecho musical poderá transmitir.
Os símbolos mais usados para registrar a intensidade do som são na partitura:

Pianíssimo

O pianíssimo indica: volume muito baixo, toque muito suave.

Piano

O piano indica: volume baixo, toque suave.

Forte

O forte indica: volume alto, toque pesado.

Fortíssimo
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O fortíssimo indica: volume muito alto, toque muito pesado.

OUTROS SÍMBOLOS DE DINÂMICA MUSICAL

A título de curiosidade, a palavra “dinâmica” vem do grego dynamos, que


significa força.

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LEGATO, TRINADO, LIGADURA, APOGIATURA

Alguns outros sinais que poderão aparecer em partituras se referem a técnicas


específicas. Por exemplo, no piano podemos ter:

Legato

O legato indica que você deverá tocar as notas bem ligadas, segurando uma até
o início da outra. Transmite a sensação de um som contínuo.

Trinado

O trinado indica que você deve tocar uma repetição muito rápida entre a nota
que está escrita na partitura e a nota localizada um semitom ou um tom acima dela.
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Ligadura

A ligadura une notas idênticas. Na prática, você irá somar o tempo das notas
que a linha está unindo, tocando-as como se fossem uma só.

Apogiatura

A apogiatura (ou appoggiatura) informa que a nota pequena ao lado precisa


ser tocada de maneira muito rápida, quase junto com a nota grande. É um
“ornamento”, um pequeno enfeite.
Obs: Na guitarra, os símbolos utilizados para as técnicas são semelhantes aos
utilizados na escrita por tablatura, portanto não iremos repeti-los aqui.

ACORDES E ARPEJOS NA PARTITURA


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Exemplo de acorde na partitura
A representação dos acordes na partitura é feita verticalmente (mesma lógica
da tablatura):

Nesse exemplo, as notas Sol, Si e Ré (se consideradas na clave de Sol) serão


tocadas juntas.

Diferenciação de acordes e arpejos na partitura

Quando um acorde vier acompanhado desse símbolo:

Você deve tocar uma nota de cada vez, pois esse símbolo representa o
“arpejo“. Como a leitura da pauta é feita de baixo para cima, a primeira nota que você
terá que tocar nesse arpejo é a nota Sol, depois Si e depois Ré. Apesar de não
possuírem o sinal de legato, você deverá tocar essas notas bem unidas.
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LEITURA FLUENTE NA PARTITURA

Para finalizar esse estudo inicial sobre partitura, a equipe Descomplicando a Música
gostaria de deixar algumas dicas para que você alcance a leitura fluente:

Dicas de treinos para atingir leitura fluente na partitura


1) Decore bem a sequência de notas na pauta nos dois sentidos (treine a escala
no sentido ascendente e descendente).
2) Faça uma “ficha modelo” com as notas registradas na clave, para servir de
consulta.
3) Imprima partituras de domínio público disponíveis na internet, e nomeie as
notas de alguns compassos. Em seguida, confira usando sua “ficha modelo”. No
início desse treino, você pode se concentrar em decorar apenas algumas notas
específicas e ir aumentando gradativamente o número de espaços e linhas
decoradas. Cada linha e espaço bem decorado serve como referência para
encontrar as demais notas que ainda não foram decoradas.
4) Toque no seu instrumento as notas que você nomeou.
5) Procure associar as notas da pauta diretamente ao seu instrumento, sem
precisar nomear primeiro, nas localizações precisas. Pratique bastante essa
parte.
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Cordialmente,
Professor Jura
Setembro 2019

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