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Instituto Federal de Brasília – Campus Recanto das Emas

EMI – Audiovisual
Disciplina: Química – Professor: Thiago Vianna
Aluna: Gustavo Ribeiro Linhares - Turma: 3° C

Bioquímica
Bioquímica

bioquímica é o ramo da biologia e da química responsável pelo estudo de todos


os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Envolve todos os
compostos orgânicos e inorgânicos presentes nos seres vivos. A bioquímica
estuda todas as transformações moleculares, que nada mais são do que reações
extremamente coordenadas que fundamentam a sobrevivência, o crescimento e
a reprodução dos organismos. Todas as espécies são basicamente compostas
de carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, enxofre e algumas outras
moléculas. Os processos bioquímicos são necessários para sustentar a vida.
Estes incluem a síntese de biomoléculas, o transporte de substâncias, a
produção de energia e a eliminação de produtos químicos.

De que forma a Bioquímica é aplicada?


O conhecimento desta área é principalmente importante em empresas e indústrias
como:

• Farmacêutica: elaboração de remédios;

• Médica: elaboração de novos tratamentos por meio da nutrição;

• Agrícola: melhoramento da fixação do nitrogênio em plantas. Por ex:


soja;

• Alimentícia: fermentação de bebidas alcoólicas, leite e derivados, além


de chocolates;

• Cosmética: elaboração de novos produtos de beleza e higiene;

• Tecnológica: elaboração de compostos sustentáveis.


Outro foco é o estudo do sistema biológico com um enfoque mais químico. Ressalte-
se a fisiologia e a patologia molecular, ciências ômicas, processos metabólicos e
fermentativos e propriedades químicas, físico-químicas, biofísicas e tecnológicas das
biomoléculas.
Biomoléculas

As biomoléculas são compostas sintetizados pelos organismos e que estão


envolvidas em seu metabolismo. São moléculas orgânicas, compostas principalmente
de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.

Carboidratos

Os carboidratos são a principal fonte de energia para os seres vivos. São as


moléculas orgânicas mais abundantes na Terra e são compostas de carbono,
oxigênio e hidrogênio. Eles também podem ser chamados de carboidratos,
carboidratos ou açúcares.

Os carboidratos também estão envolvidos na formação de estruturas celulares e


ácidos nucléicos. Quando ingeridos e absorvidos, são responsáveis por

A glicose é liberada para fornecer energia às células, pois é a principal fonte de


energia para as células e mantém o metabolismo da glicose para que o corpo
continue funcionando normalmente.

Podemos classificar os Carboidratos em:

Monossacarídeos
São os carboidratos de composição mais simples, pois não sofrem o processo de
hidrólise. Possuem a fórmula química geral (CH2O)n, onde “n” é o número de átomos
de carbono.
Geralmente, possuem sabor adocicado e podem ser trioses, tetroses, pentoses,
hexoses ou heptoses, quando constituídos de três, quatro, cinco, seis ou sete átomos
de carbono, respectivamente.

Principais Monossacarídeos

Glicose Possui função energética e pode ser encontrado tanto no mel,


quanto nas frutas.

Frutose É presente na grande maioria das frutas e também no mel,


tem como principal função fornecer energia para o corpo
humano.

Galactose Está presente na lactose( o açúcar do leite), também fornece


energia para o corpo humano.

Ribose Compõem a estrutura do RNA.


Dissacarídeos
São moléculas que provém da união de dois monossacarídeos por uma ligação
glicosídica. Quando ocorre esse evento, há a liberação de uma molécula de água
(desidratação).

Principais Dissacarídeos:
• Sacarose: É formada pela soma dos monossacarídeos frutose e

• glicose. A sacarose possui um tipo de função energética, e está presente


nos vegetais, especialmente na cana de açúcar;

• Lactose: É constituída pela soma entre os monossacarídeos glicose e


galactose. A lactose também possui função energética e pode ser
facilmente encontrada no leite;

• Maltose: É soma de uma molécula de glicose com outra glicose. A


maltose possui função energética e pode ser encontrada principalmente
nos vegetais.
Polissacarídeos
São formados pela união de 10 ou mais monossacarídeos. Possuemcadeias longas
e podem apresentar moléculas de nitrogênio ou enxofre. Não são solúveis em água.

Exemplos de Polissacarídeos:

• Ácido hialurônico: preenche as lacunas entre as células de todos os animais.

• Amido: reservatório de energia em plantas, encontrado em diversos alimentos.

• Celulose: componente da parede celular de plantas e outros organismos.


(Mais abundante)

• Glicogênio: reservatório de energia em animais e outros organismos, como


fungos e bactérias.

• Heparina: componente de órgãos, como pulmões, pele e órgãos de defesa do


organismo.

• Pectina: fibra solúvel que compõe frutas e vegetais.

• Quitina: componente da parede celular de fungos e da carapaça de insetos.


(Mais abundante)

• Tunisina: secreção responsável por proteger o corpo de alguns animais pela


formação de uma túnica.

Principais funções dos polissacarídeos

As funções dos polissacarídeos são bem diversificadas, sendo as principais: reserva


energética, sustentação e comunicação celular.

Reserva energética
Os polissacarídeos têm a função de armazenar energia. Ao serem decompostos são
liberados monossacarídeos, que pela ação de enzimas, transferem para o organismo
a energia necessária para realização das atividades.
Nas plantas, a reserva energética é desempenhada pelo amido, que é um
polissacarídeo de origem vegetal. Nos animais, a energia é armazenada pelo
glicogênio, que é um polissacarídeo de origem animal.

Saiba mais sobre o amido.

Sustentação
Polissacarídeos podem ser componentes estruturais, sendo responsáveis por conferir
a estabilidade das paredes celulares.

A quitina, presente em abundância no nosso planeta, é o principal polissacarídeo que


desempenha esse papel nos insetos e fungos.

A celulose também desempenha a função estrutural, mas nas plantas. Esse


polissacarídeo faz parte da constituição da parede celular das plantas.

Comunicação celular
Polissacarídeos podem se ligar a proteínas e lipídios, formando glicoproteínas e
glicolipídios, tornando-se responsáveis pela sinalização dentro das células.

Nesse processo, o polissacarídeo atua indicando que uma proteína, por exemplo,
precisa ser direcionada para uma determinada organela e, dessa forma, ele ajuda a
célula a entender qual o seu destino.

Tipos de Carboidratos

Carboidratos simples

São formados pelos monossacarídeos ou dissacarídeos. Os principais


representantes são a glicose, a frutose e a sacarose. A digestão e a absorção são
bem rápidas, por isso eles podem aumentar muito a glicose no sangue.
Os carboidratos simples podem ser utilizados na produção de energia na hora em
que são ingeridos, ou podem ser armazenados pelo organismo para uso posterior.
Esse armazenamento está localizado principalmente no fígado e nos músculos.

Carboidratos complexos

São formados pelos polissacarídeos. Possuem digestão e absorção mais lenta, e


são formados por uma cadeia longa de monossacarídeos, gerando fibras que dão
maior sensação de saciedade.
Estão presentes nos grãos integrais e por serem absorvidos de forma mais lenta, não
causam grandes alterações no índice de glicemia do sangue. A energia fornecida por
eles dura mais.
Importância do Carboidratos

Os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo humano. Eles são


responsáveis pelas atividades do nosso cotidiano como andar, correr e trabalhar.

O consumo dos carboidratos é essencial para a nossa existência. Os carboidratos


exercem diversas funções em nosso organismo, como a nutrição das células do
sistema nervoso central.
Se a taxa de carboidratos diminui, o organismo começa a utilizar as proteínas
armazenadas para produzir energia, dando causa a uma possível perda da massa
muscular. A ingestão correta de carboidratos evita a utilização da proteína muscular.
Os carboidratos devem ser ingeridos de maneira eficaz, por meio de alimentos ricos
em amido associados às fibras como, por exemplo, o pão integral. Para a prática de
atividades físicas, o carboidrato é o nutriente mais importante na dieta.
O carboidrato é o responsável por elevar o armazenamento antes das
atividades, fornecer energia durante os exercícios e possui um papel essencial no
período de recuperação após as atividades.

Alguns alimentos que são ricos em carboidratos:

Processo de Fermentação

A fermentação é um processo bioquímico, com a ausência de gás oxigênio, que


consiste na síntese de ATP sem o envolvimento da cadeia respiratória, etapa
característica do processo de respiração celular. A fermentação ocorre no citosol e
inicia-se com a glicólise, quando ocorre a quebra de glicose em duas moléculas de
piruvato. Percebe-se, portanto, que inicialmente esse processo é semelhante à
respiração celular.
O piruvato recebe elétrons H+ provenientes do NADH e transforma-se em ácido láctico,
que posteriormente é eliminado pela célula. Ele pode também se transformar em álcool
e CO2, que também são posteriormente eliminados. A substância a ser produzida
depende do organismo em que o processo ocorre. Quando o piruvato é transformado
em ácido láctico, dizemos que ocorreu uma fermentação láctica; mas quando se
transforma em álcool, a fermentação é chamada de alcoólica. Tanto na fermentação
alcoólica quanto na lática o NADH doa seus elétrons e é convertido em NAD+.

Lipídeos

O que são Lipídios?

Os lipídios são moléculas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e


álcool, tais como óleos e gorduras. Elas apresentam estrutura molecular variada e
possuem diversas funções orgânicas, principalmente o armazenamento de energia e
o isolamento térmico, além de fazerem parte da composição da membrana
plasmática das células.
A principal característica dos lipídios é a insolubilidade em solventes polares e a
solubilidade em solventes apolares, ou seja, NÃO são solúveis em água (natureza
hidrofóbica). Essa característica é essencial, pois a insolubilidade permite uma
interface mantida entre o meio intra e extracelular.
Para entender o que são lipídios é fácil de lembrar da insolubilidade, já que você já
sabe que óleo e água não se misturam. Lembre-se disso caso se esqueça se os
lipídios são ou não solúveis em água.

Funções dos Lipídios

• Reserva de energia: utilizada pelo organismo em momentos de


necessidade, e está presente em animais e vegetais;

• Isolante térmico: nos animais as células do tecido adiposo formam uma


camada que atua na manutenção na temperatura corporal, sendo
essencial para animais que vivem em climas frios;

• Ácidos graxos: estão presentes nos óleos vegetais extraídos de


sementes, como as de soja, de girassol, de canola e de milho, que são
utilizados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares.

• Absorção de vitaminas: auxiliam a absorção das vitaminas A, D, E e K


que são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos. Como essas moléculas
não são produzidas no corpo humano é importante o consumo desses
óleos na alimentação.
Tipos de Lipídios

Glicerídeos
Os glicerídeos podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) em temperatura
ambiente. São encontrados na gordura de origem animal, no queijo, leite, ovos e nos
óleos vegetais, como azeite, óleo de girassol, e outros.

Cerídeos
Os cerídeos são classificados como lipídios simples, formados por ácidos graxos e
álcoois de cadeia longa e são insolúveis em água. São representados pelas ceras,
que possuem a função de impermeabilização e proteção. Os cerídeos são
encontrados na cera do ouvido humano, responsável por protegê-lo contra
microrganismos.

Esteroides
Os esteroides são substâncias associadas aos lipídios, que formam um grupo de
lipídios complexos. A função que exercem no corpo humano depende da substância à
qual está se referindo, já que o grupo de esteroides inclui os hormônios sexuais, os
corticosteroides, o colesterol, os sais biliares do fígado e a vitamina D.
O colesterol é o mais conhecido dos esteroides. As gorduras animais são ricas em
colesterol, porém o excesso de consumo pode desencadear doenças do coração.

Triglicérides
São provenientes da união de moléculas de glicerol e de duas ou três moléculas
de ácidos graxos. A principal função dos triglicérides é o armazenamento de
energia, que são estocadas nas células do tecido adiposo.
Quando as moléculas de ácidos graxos se unem a moléculas de glicerol, no interior
das células, são formados os glicerídeos. Quando eles estão ligados a três moléculas
de ácidos graxos, são conhecidos como triglicerídeos ou triglicérides.

Fosfolipídios
São lipídios ligados a um grupo de fosfato, sendo formados por álcool, ácido graxo
e uma molécula de ácido fosfórico. São encontrados nas membranas celulares e são
anfipáticos, ou seja, um lado da molécula possui uma região polar e outra região
apolar.

LDL e HDL

O colesterol é um tipo de gordura produzida pelo fígado, presente em todas as


células do corpo e que exerce importantes funções no organismo. As
lipoproteínas HDL e LDL se ligam ao colesterol para transportá-lo pela corrente
sanguínea, uma vez que sua consistência gordurosa não permite que ele se dissolva
no sangue.
LDL – Colesterol Ruim

LDL é a sigla de Low Density Lipoproteins, que significa lipoproteínas de baixa


densidade, que também pode ser chamado de “mau colesterol”. Ele transporta o
colesterol do fígado até às células dos tecidos e favorece o seu acúmulo nas paredes
internas das artérias, fazendo com que o fluxo sanguíneo diminua, estando
diretamente relacionado a doenças cardíacas.

HDL – Colesterol Bom

HDL é a sigla de High Density Lipoproteins, que significa lipoproteínas de alta


densidade, também conhecido como “bom colesterol”. O HDL é capaz de absorver
os cristais de colesterol que são acumulados nas paredes das artérias, fazendo com
que eles saiam das artérias e sejam transportados de volta ao fígado para ser
eliminado.
O HDL pode ser chamado de “bom colesterol” pois, se os níveis dele forem elevados,
ele pode se tornar benéfico, diminuindo o risco de doenças do coração.

Tipos de Ácidos Graxos

Os ácidos graxos são componentes orgânicos que são compostos por carbono e
hidrogênio. Estes ácidos são produzidos quando as gorduras são quebradas, e são
utilizados como energia pelas células, pois esses ácidos são solúveis em água.

Ácidos Graxos Monoinsaturados


Os ácidos graxos monoinsaturados são constituídos por gorduras boas, que ajudam
a reduzir o colesterol total e o LDL do sangue, ajudando a diminuir o risco de doenças
cardíacas.

Ácidos Graxos Poli saturados (gordura insaturada)


Esse tipo de gordura ajuda a aumentar a taxa do HDL, o colesterol bom, e a diminuir
a taxa do LDL, o colesterol ruim. Os ácidos graxos poli saturados também ajudam
no combate a inflamações.

Ácidos Graxos Saturados (gordura saturada)


Os ácidos graxos saturados são constituídos pelas chamadas gorduras ruins, por
esse motivo, devem ser evitados ou ingeridos em poucas quantidades. O consumo em
excesso de ácidos graxos saturados aumenta o nível do colesterol total e do LDL,
aumentando o risco de doenças cardíacas.
Ácidos Graxos Trans (gordura trans)
São constituídos pelas gorduras ruins, que também podem ser chamadas
de gorduras hidrogenadas. Os ácidos graxos trans provocam o aumento do
colesterol total e do colesterol ruim (LDL) e diminui o colesterol bom (HDL). Esses
ácidos também podem ser mais maléficos que os ácidos graxos saturados.

O que são asProteínas?

As proteínas são macromoléculas biológicas formadas por uma ou mais cadeias de


aminoácidos que estão ligados entre si por ligações peptídicas.
Elas exercem um papel fundamental em nosso organismo, pois fornecem material
para a construção e manutenção de todos os órgãos e tecidos. As proteínas também
participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos.

As proteínas são compostas por carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, e a


grande maioria delas possui enxofre. Outras moléculas como ferro, zinco e cobre
também podem estar presentes. Todas as proteínas são formadas por um conjunto
de 20 aminoácidos, arranjados em sequências específicas variadas.
As proteínas são classificadas em dois grandes grupos gerais:

• Proteínas Dinâmicas: São aquelas que realizam funções como defesa


do organismo, transporte de substâncias, catálise de reações, controle do
metabolismo;

• Proteínas Estruturais: São aquelas cuja função principal é a


estruturação das células e dos tecidos no corpo humano.

As proteínas são ingeridas e quebradas durante todo o processo de digestão e,


posteriormente, são absorvidas pelas células. Dentro delas, as proteínas são
quebradas novamente em aminoácidos que serão utilizados pelo corpo humano onde
se fizerem mais necessários.
Aprenda mais sobre o processo da digestão e a fisiologia do Sistema Digestivo.

Principais funções das Proteínas

• Enzimas: São capazes de acelerar uma determinada reação química,


como por exemplo a amilase salivar, que atua na quebra de amido;
• Contração muscular: A contração muscular acontece devido à ação de
duas proteínas: a miosina e a actina;
• Hormônios: Atuam nas mais diversas funções do organismo e, em sua
grande maioria, são compostos por proteínas. Exemplo: insulina;
• Anticorpos: Proteínas que atuam na defesa do nosso corpo;
• Coagulação: A fibrina (uma proteína) forma uma rede que impede a
passagem do sangue;
• Transporte de oxigênio: A hemoglobina é a proteína responsável pelo
transporte de oxigênio no sangue.
Aproveite e estude com o simulado do Beduka. Ele conta com questões de edições
passadas do ENEM, e o melhor: é gratuito!
Estrutura das Proteínas

Dependendo da natureza dos aminoácidos que compõem o polipeptídeo, ela pode ter
estruturas diferentes:

• Primária: Os aminoácidos se apresentam de forma linear ao longo da


cadeia polipeptídica. É a estrutura mais simples de uma proteína e é
aquela determinada pelo gene;

• Secundária: Os aminoácidos estão ligados entre si covalentemente na


estrutura primária, mas as moléculas podem sofrer rotações e a cadeia
pode interagir com ela mesma formando ligações de hidrogênio entre os
aminoácidos e assumindo a forma helicoidal chamada alfa-hélice;

• Terciária: É a forma como o dobramento da estrutura secundária se


organiza no espaço de forma tridimensional. É estabilizada por ligações
de hidrogênio e dissulfeto, o que garante maior estabilidade à proteína;

• Quaternária: Esta é uma interação entre moléculas de proteínas,


formando um complexo multiproteico.

As proteínas perdem sua função uma vez que ela perde sua estrutura, pois estas
estão relacionadas. Esse processo é chamado de desnaturação e ocorre em
temperaturas elevadas, em grandes variações de PH, através alguns solventes
orgânicos etc.

A quebra da molécula de proteína se dá através da hidrólise das ligações


peptídicas. Esse processo é o que acontece durante a digestão. O estômago possui
pH 2 (altamente ácido), e juntamente com a enzima pepsina, as proteínas
são quebradas em aminoácidos no final do processo.

Classificação das Proteínas

Pare compreender o que são proteínas, precisamos entender que elas podem ser
classificadas por sua:
1. Composição
• Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
• Proteínas Conjugadas: Através da hidrólise, liberam aminoácidos e um
radical não peptídico, chamado grupo prostético.

2. Número de Cadeias Polipeptídicas

• Proteínas Monoméricas: São constituídas apenas por uma cadeia


polipeptídica;

• Proteínas Oligoméricas: Possuem estrutura e função mais complexas,


são formadas por mais de uma cadeia polipeptídica.

3. Forma

• Proteínas Fibrosas: A maior parte das proteínas fibrosas são insolúveis


em meio aquoso e têm pesos moleculares elevados. São constituídas por
longas moléculas retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte
deste grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido
conjuntivo, a queratina do cabelo, a miosina dos músculos etc.;

• Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa, são


esféricas e solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas
globulares as proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras,
como a hemoglobina.

Síntese proteica

A síntese proteica é o processo de produção de proteína determinado pelo DNA, que


ocorre dentro das células do organismo humano. Esse processo pode ser dividido em
duas grandes etapas: a transcrição e a tradução.

Transcrição

A transcrição é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de


uma molécula molde de DNA. Neste processo, as fitas do DNA se separam e
os códigos genéticos serão usados como molde para que a fita de RNA seja feita.
A sequência das bases nitrogenadas do RNA segue exatamente a sequência de
bases do DNA, seguindo a regra:

• U com A (Uracila do RNA e Adenina do DNA);

• A com T (Adenina do RNA e Timina do DNA);

• C com G (Citosina do RNA e Guanina do DNA);

• G com C (Guanina do RNA e Citosina do DNA).

O que determina o início e o fim do gene que será transcrito são sequências
específicas de nucleotídeos. O início é a região promotora do gene e o fim é a
região terminal. Ao final da transcrição, o RNA mensageiro (RNAm) é formado.

Tradução
A proteína é produzida pela união de aminoácidos de acordo com a sequência de
nucleotídeos do RNAm. Essa sequência do RNAm é determinada pela sequência
de bases da fita do DNA que serviu de molde.
A sequência de bases nitrogenadas dos nucleotídeos que compõem o RNAm possui
relação com os aminoácidos a ele associados. O conjunto de 3 bases nitrogenadas de
um RNAm é chamado de códon.
A combinação de trincas de bases forma 64 códons diferentes, aos quais
correspondem 20 tipos de aminoácidos que irão compor as proteínas.

A síntese da proteína se inicia com a associação entre um RNA transportador, um


ribossomo e um RNA mensageiro.
Cada RNA transportador traz consigo um aminoácido cuja sequência de bases,
chamada anticódon, corresponde ao códon do RNA mensageiro.
O RNAt se liga ao RNAm, dando início ao processo. Em seguida, ele se desliga e
outro RNAt trazendo outro aminoácido se liga ao mesmo RNAm. Esse processo é
repetido diversas vezes, formando a cadeia polipeptídica da proteína, cuja sequência
de aminoácidos é determinada pelo RNAm.
Bibliografia

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