Índice
Introdução.......................................................................................................................................... 3
Âmbito do manual......................................................................................................................... 3
Objetivos ........................................................................................................................................ 3
Carga horária ................................................................................................................................. 4
1.O/A Técnico/a Auxiliar de Saúde................................................................................................. 5
1.1.Perfil profissional .................................................................................................................... 5
1.2.Direitos e deveres do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde perante o utente que recorre
aos serviços de saúde ................................................................................................................ 13
1.2.1.O papel do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde perante os direitos e deveres da
pessoa que recorre aos serviços de saúde ......................................................................... 14
1.2.2.O dever de respeitar e promover a liberdade e privacidade do utente: criança,
adolescente, jovem, idoso, marginal ou carenciado .......................................................... 15
1.2.3.Os deveres para com a família do utente ................................................................. 17
1.3.O papel do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde na equipa de saúde ................................... 18
1.3.1.Estrutura hierárquica .................................................................................................... 19
1.3.2.Contextos de atuação do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde ....................................... 21
1.3.3.O/A Técnico/a Auxiliar de Saúde nas equipas multidisciplinares de saúde ......... 24
1.3.4.As competências sociais e relacionais do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde ............ 26
1.4.Apresentação pessoal e fardamento ................................................................................. 28
2.Conceitos de moral ética e bioética .......................................................................................... 29
2.1.A moral, a ética e bioética: conceitos e fundamentos.................................................... 29
2.2.A teoria e a prática (princípios associados) ..................................................................... 31
2.3.Declaração Universal sobre direitos humanos e Bioética (UNESCO/2005) ................. 34
2.4.A Comissão de Ética para a Saúde (CES) ......................................................................... 35
2.5.Boas práticas......................................................................................................................... 36
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
3.As implicações éticas no desempenho das funções do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde .... 39
3.1.Acesso à informação e confidencialidade ......................................................................... 39
3.2.Direitos humanos e humanização na saúde..................................................................... 40
3.3.Protecção da intimidade e privacidade dos utentes ....................................................... 41
3.4.O segredo profissional ......................................................................................................... 42
3.5.Fronteiras e limites na atuação .......................................................................................... 42
3.6.Princípios e normas de conduta: distinguir atos lícitos e não lícitos no âmbito da
atividade profissional .................................................................................................................. 43
3.7.O utente, a família e os profissionais de saúde............................................................... 45
4.Direito de trabalho....................................................................................................................... 48
4.1.Contrato de trabalho............................................................................................................ 48
4.2.Regime das faltas, férias e licenças .................................................................................. 50
5.O sistema de avaliação de desempenho .................................................................................. 55
5.1.Linhas orientadoras de um sistema de avaliação de desempenho .............................. 55
5.2.Modelo de avaliação de desempenho ............................................................................... 57
6.Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para a área da Saúde ............................................ 58
Bibliografia ....................................................................................................................................... 61
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Introdução
Âmbito do manual
Objetivos
3
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Carga horária
• 25 horas
4
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
1.1.Perfil profissional
ATIVIDADES
1. Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com orientações do
enfermeiro.
1.1. Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e
conforto de acordo com orientações do enfermeiro;
1.2. Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação, nos cuidados de
higiene e conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
1.3. Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez,
uma intervenção cirúrgica;
1.4. Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na
preparação de refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no acompanhamento
durante as refeições;
1.5. Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta
do profissional de saúde;
5
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
6
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
COMPETÊNCIAS
SABERES
Noções de:
1. Alcoolismo e a toxicodependência.
2. Alimentação, nutrição, dietética e hidratação: conceitos, classificação, composição
dietética dos alimentos, necessidades no ciclo de vida e terapêuticas nutricionais.
3. Acesso à saúde.
4. Doenças profissionais: tipologia e causas.
5. Ergonomia: conceito.
6. Estruturas Prestadoras de Cuidados de Saúde: diferentes contextos.
7. Grupos: conceito e princípios de funcionamento.
8. Hepatite e tuberculose.
9. Interculturalidade e género na saúde.
10. Morte e luto.
11. Necessidades humanas básicas.
12. Negligência, mal tratos e violência.
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Conhecimentos de:
20. Lavagem, desinfeção, esterilização: princípios, métodos e técnicas associadas.
21. Pele e sua integridade: estrutura, funções, envelhecimento e implicações nos
cuidados de saúde, fatores que interferem na cicatrização, conceito de ferida aguda
e crónica.
22. Privacidade e intimidade nos cuidados de higiene e eliminação; fatores
ambientais e pessoais propiciadores de conforto e desconforto.
23. Acompanhamento da criança nas atividades diárias: especificidades.
24. Acompanhamento do utente com alterações de saúde mental nas atividades
diárias: especificidades.
25. Acompanhamento do utente em situação vulnerável nas atividades diárias:
especificidades.
26. Acompanhamento do idoso nas atividades diárias: especificidades.
27. Acompanhamento nas atividades diárias ao utente em final de vida:
especificidades.
28. Armazenamento e conservação de material de apoio clínico, material clínico
desinfetado /esterilizado: métodos e técnicas.
29. Atendimento telefónico e presencial em Serviços de Saúde;
30. Circuitos de informação e mecanismos de articulação entre unidades e serviços.
31. Comunicação e interculturalidade em Saúde.
32. Comunicação e o Género em Saúde;
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
SABERES-FAZER
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
SABERES-SER
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
No âmbito destes direitos e deveres, devem contribuir para promover os seguintes direitos
dos utentes:
• Direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana
• Direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas
• Direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos
cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais
14
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
O respeito pela pessoa pela sua dignidade intrínseca, constitui um fundamento essencial
para a prestação de cuidados de saúde. A pessoa, com a sua dignidade própria em resultado
da sua condição natural de ser humano, considerada como único na relação profissional do
técnico de saúde, mas sendo portador de uma dignidade inerente a essa condição e por
isso anterior.
Quando uma pessoa que se entrega ao cuidado do técnico de saúde, passa este a
responsabilizar-se pela satisfação das suas necessidades de cuidados, essenciais à sua
sobrevivência. É esta pessoa inserida no mundo que a rodeia, com os seus princípios de
vida e os seus valores, a sua cultura e as suas convicções religiosas, ideológicas e políticas
que se apresenta una à relação de cuidado, que constitui o principal objeto do respeito
demonstrado.
15
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
É o respeito pela unidade do todo humano e não apenas por alguma das suas dimensões
que podem apenas teoricamente separar-se, que constitui uma razão fundamental para a
escolha das intervenções que respondam aos problemas éticos com que o técnico de saúde
se defronta.
O respeito que dá importância aos projetos individuais, mas ao mesmo tempo suporta a
construção desses projetos no sentido da humanidade da vida. Um respeito que se traduz
em presença capaz de transmitir a segurança necessária para lidar com situações de doença
particularmente dolorosas. O respeito que se transforma num agir concreto, no exercício de
um papel profissional que implica a responsabilidade pelo Outro.
O respeito pela pessoa constitui assim uma manifestação da capacidade de tomar o Outro
ao seu cuidado, não apenas na dimensão estrita da prestação de determinada intervenção,
mas numa atitude cuidativa global de resposta às necessidades de cuidado apresentadas.
Uma atitude que mesmo que o julgado necessário ultrapasse a esfera profissional do técnico
de saúde, o obriga a encaminhar para outro profissional que se encontre em condições e
esteja vinculado ao dever de agir.
Deste modo, guiar o seu agir no respeito pela pessoa e pela sua dignidade, implica procurar
o bem-estar como finalidade, em vez de estabelecer objetivos parcelares que tenham em
vista apenas alguns aspectos da situação de saúde/doença da pessoa em causa.
16
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Respeitar a autonomia do Outro pressupõe que a pessoa se encontre com capacidade plena
de decidir sobre a sua vida. A não ser que, havendo alterações da consciência, não havendo
vontade atual, seja possível conhecer a vontade da pessoa anteriormente manifestada.
Através da recolha de informação junto dos familiares, por exemplo, é muitas vezes possível
conhecer em que sentido a pessoa dirigia e pretende orientar a sua vida, pelo que se torna
viável respeitar a vontade anteriormente demonstrada.
No caso das crianças, o regime jurídico português estabelece um princípio que respeita a
possibilidade do menor participar nas decisões de saúde. É estabelecido que a criança
participe na construção da decisão sobre as intervenções a ela dirigidas, na medida da sua
capacidade. A menoridade não surge assim como um limite à participação do próprio em
matéria de consentimento em saúde.
Estes princípios hoje consagrados na lei, ficaram patentes no estudo como aplicados pelo
enfermeiro na construção da decisão ética de enfermagem. Com efeito, verifica-se um
recurso a familiares para recolher informação sobre a vontade anterior da pessoa, quando
esta se encontra impossibilitada de o manifestar no momento.
O respeito pela vontade apresenta-se assim como fundamento que determina a decisão
ética do técnico de saúde, independentemente da idade ou das limitações circunstanciais
da pessoa em causa. Um respeito que não se assume como absoluto, mas que entra na
construção da decisão sem afetar a dignidade da pessoa humana.
17
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
É importante que a família tenha confiança nos profissionais e que tenha consciência que
tanto ela como o seu ente querido podem beneficiar da exteriorização desses dados, na
medida em que é através deles que nos é possível estabelecer um diagnóstico e fazer um
plano de cuidados sempre com o objetivo de melhor cuidar o utente e não o privar da
aproximação com a família.
A integração dos familiares, não se torna pois tarefa fácil, já que, exige, dos profissionais
de saúde, disponibilidade e sensibilidade para esta situação, devendo encarar todo este
processo como um esforço compensatório no que respeita a uma maior humanização e
melhoria dos cuidados.
A família é, assim, o elemento fulcral para a continuidade dos cuidados, pelo que a sua
participação na prestação de cuidados é fundamental, havendo da parte do profissional de
saúde a preocupação de estabelecer uma relação cada vez mais próxima com o elemento
cuidador, para garantir a qualidade destes cuidados após a alta hospitalar.
18
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
1.3.1.Estrutura hierárquica
19
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
20
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
De acordo com o Decreto - Lei nº 231/92, compete aos Assistentes Operacionais entre
outras funções as seguintes:
• Colaborar sob supervisão, na prestação de cuidados de higiene e conforto aos
doentes.
• Auxiliar nas tarefas de alimentação.
• Preparar o material para a esterilização.
• Ajudar nas tarefas de recolha de material para análise.
• Velar pela manutenção do material utilizado nos cuidados prestados aos doentes.
• Assegurar o serviço de mensageiro e proceder à limpeza específica dos respetivos
sectores, assim como dos seus acessos.
• Assegurar a manutenção das condições de higiene nos respetivos locais de trabalho.
21
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Com base nas funções que lhe são atribuíveis, enumeram-se as principais atividades que
deverão desenvolver ao longo dos diferentes turnos de trabalho.
TURNO DA MANHÃ:
• Receber a “ passagem de turno “
• Proceder à preparação de três carros de higiene de acordo com listagem de material
previamente existente
• Transportar ao laboratório produtos para análise
• Proceder à entrega dos pedidos de exames radiológicos, no serviço de radiologia
• Levar ao Serviço de Alimentação os pedidos de dietas para os doentes
• Transportar à farmácia os pedidos de medicamentos inexistentes na UCI
• Colaborar com os técnicos de radiologia na execução de Rx de rotina
• Colaborar na prestação dos cuidados de higiene e conforto, sob orientação do
enfermeiro responsável.
• Colaborar na administração de alimentos aos doentes (Pequeno Almoço e Almoço)
• Fornecer e retirar urinóis e arrastadeiras, sempre que forem solicitadas
• Efectuar a limpeza dos diferentes sectores da unidade, de acordo com a Norma de
Limpeza
• Proceder à limpeza e desinfeção das unidades dos doentes, de acordo com a Norma
de Limpeza da unidade
• Preparar o material a enviar à esterilização
• Efectuar a reposição do material em cada unidade do doente, de acordo com
listagem da constituição da unidade
• Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de
diagnóstico ou para o Bloco Operatório
• Efectuar a troca do carro de medicação e trazer o material que tenha sido pedido
aos Serviços Farmacêuticos
• Remover os resíduos sólidos no final do turno ou sempre que necessário
• Remover sacos da roupa suja e proceder ao respectivo transporte para a desinfeção
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
TURNO DA TARDE:
• Receber a “ passagem de turno “
• Proceder à limpeza dos diferentes sectores da unidade, de acordo com a Norma de
Limpeza da UCI
• Colaborar na administração de alimentos aos doentes (Lanche, Jantar e Ceia)
• Receber o material proveniente da esterilização e conferi-lo
• Efectuar semanalmente a conferência do material esterilizado existente, de acordo
com listagem existente para esse efeito
• Deslocar-se ao serviço de Aprovisionamento a fim de trazer o material de consumo
clínico, se necessário
• Colaborar na arrumação do material de consumo clínico, no dia em que o mesmo é
fornecido
• Colaborar com os enfermeiros na realização de cuidados de higiene e conforto
• Colaborar na realização de eventuais exames complementares de diagnóstico /
tratamento
• Proceder à limpeza das unidades sempre que se justifique
• Cumprir as tarefas protocoladas e calendarizadas, relativamente à Norma de
Limpeza da unidade
• Fornecer e retirar urinóis e arrastadeiras, sempre que forem solicitados
• Ajudar os enfermeiros sempre que para isso seja solicitado
• Remover os resíduos sólios e roupas sujas sempre que necessário, transportando-
as para a desinfeção
• Efectuar a reposição do material a existir em cada unidade do doente
• Transportar produtos para análise ao laboratório
• Proceder à entrega dos pedidos de exames radiológicos, no serviço de radiologia
• Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de
diagnóstico ou para o Bloco Operatório
• Efectuar a " passagem de turno "
23
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
TURNO DA NOITE:
• Receber a “ passagem de turno “
• Proceder à execução de nastros para a fixação dos tubos traqueais, se necessário
• Efectuar a montagem de espátulas e corte de tiras de adesivo, se necessário
• Dobrar sacos de diversas cores e arrumá-los nas respetivas caixas, na sala de sujos
• Retirar os resíduos sólidos e sacos de roupa suja no final do turno ou sempre que se
justifique
• Proceder à limpeza das unidades se tal se justificar
• Colaborar com os enfermeiros na realização de cuidados de higiene e conforto
• Colaborar na realização de eventuais exames complementares de diagnóstico /
tratamento
• Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de
diagnóstico ou para o Bloco Operatório
• Proceder à limpeza dos diferentes sectores da unidade, de acordo com a Norma de
Limpeza da unidade
• Efectuar a reposição do material a existir em cada unidade do doente
• Efectuar a reposição de material na sala de trabalho
• Colaborar na recolha de espécimes para análise
• Transportar ao laboratório os produtos para análises
• Efectuar a “ passagem de turno “.
Ocorreu uma profunda mudança na carreira dos profissionais que exerceram funções de
Auxiliar de ação Médica. Com a nova designação de Técnico Auxiliar de Saúde e um novo
referencial de formação com conteúdos e elementos para o desenvolvimento de
24
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
competências mais diversificadas, algumas delas tendo feito parte das funções próprias da
carreira de Enfermagem, é-lhes conferido um nível 4 de qualificação no Catálogo Nacional
de Qualificações.
25
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
A promoção para implicação dos profissionais com o processo de mudança deve ser não só
concreta, através da implementação de novas práticas de trabalho, mas também
psicológica.
Uma eficaz mudança organizacional pressupõe que exista, simultaneamente, uma eficaz
mudança no sistema de crenças e representações dos indivíduos implicados.
Face às características da relação de ajuda o técnico/a de saúde terá que ser portador de
determinadas competências pessoais e requisitos profissionais, devendo para isso
desenvolver as suas capacidades intelectuais, afetivas, físicas, sociais e espirituais.
26
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Clarificação:
O técnico/a de saúde deve ajudar o utente a perceber com maior clareza o seu problema
ou as suas soluções;
Empatia:
O técnico/a de saúde deve reconhecer os sentimentos e ter a capacidade de se colocar no
lugar do utente, de compreendê-lo e transmitir ao utente essa compreensão; “a enfermeira
empática usa momentaneamente as emoções do cliente com a finalidade de o compreender
inteiramente mas é essencial que se mantenha consciente de sua própria individualidade”;
Respeito mútuo:
O técnico/a de saúde deve respeitar o utente como pessoa humana, com as suas
características individuais, suas crenças e valores; “ Respeitar o ser humano é acreditar
profundamente que ele é único e que devido a essa unidade só ela possui todo o potencial
Especifico para aprender a viver de forma que lhe é satisfatória”.
Congruência:
Corresponde á concordância entre o que o técnico/a de saúde pensa e sente, e aquilo que
exprime durante a relação de ajuda; “ A congruência tem as suas raízes na espontaneidade
e na segurança interior, as quais proporcionam o prazer de se ser verdadeiramente aquilo
que se é”.
Escuta ativa:
27
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Confrontação assertiva:
O técnico/a de saúde confronta o utente com a finalidade de lhe proporcionar novas
perspetivas que o possam motivar a mudar comportamentos para uma vida mais saudável.
Autenticidade:
Evidencia a relação consigo próprio e manifesta-se pela capacidade do técnico/a de saúde
se manter, ele próprio, nas suas interações com o doente, de ultrapassar as atitudes
convencionais e de lhe juntar o que há de mais verdadeiro e de mais real. Esta atitude supõe
espontaneidade e sinceridade, assim como ausência de comportamentos defensivos por
parte do profissional.
28
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Os uniformes deverão estar sempre limpos e arranjados. Se não forem postos no princípio
do dia podem causar problemas de higiene, pois transportam bactérias. O pessoal deve
cumprir as instruções do estabelecimento no uso de uniformes, equipamento de proteção e
luvas.
29
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
A palavra Ética deriva do termo Grego “ Ethos”, usado pela primeira vez por Aristóteles. É
uma reflexão sobre os princípios que se baseiam na moral, ou seja é o modo de ser e de
atuar do homem, estabelece normas gerais de comportamento deixando a cada indivíduo a
responsabilidade pelos seus atos concretos.
A Ética é o campo do conhecimento que se debruça sobre o estudo dos valores e virtudes
do homem, propondo um conjunto de normas de conduta e de postura para que a vida em
sociedade se dê de forma ordenada e justa.
Assim, a ética, para além do estudo das vertentes filosóficas e conceituais da conduta
humana, tem forte componente de aplicação, traduzido na análise e compreensão dos
30
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Quando se fala de ética, fala-se de reflexão sobre os nossos atos, o nosso carácter,
personalidade. Quando aceitamos a ética, como sendo um conjunto de regras a orientar o
relacionamento humano no seio de uma determinada comunidade social, podemos admitir
a conceptualização de uma ética deontológica, uma ética voltada para a orientação de uma
atividade profissional.
A ética não envolve apenas um juízo de valor sobre o comportamento humano, mas
determina em si, uma escolha, uma direção, a obrigatoriedade de agir num determinado
sentido em sociedade.
A Bioética pode ser entendida como ciência, disciplina ou movimento de intervenção social
e centra a sua atuação, fundamentalmente, no agir da pessoa humana e nas consequências
que daí resultam, pretendendo com isso melhorar as realidades da vida e do viver. É sobre
ela que se alicerçam reflexões sobre a forma como o ser humano, dotado de racionalidade,
dá continuidade à sua espécie e se relaciona entre si e com o meio ambiente.
A Bioética é uma nova expressão do dever em face da vida”, e como esta reflexão, longe
de ficar circunscrita ao círculo dos cientistas, estendeu-se paulatinamente quer aos
responsáveis políticos, quer à sociedade política em geral”.
31
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Por outras palavras, os profissionais de saúde deveriam sempre informar-se junto dos
pacientes, dos seus desejos de receber informação e tomar as suas decisões, não assumindo
que pelo facto de pertencerem a uma determinada comunidade, estes partilham totalmente
da visão do mundo e dos valores por ela defendidos.
As normas abrangidas pela não maleficência apenas exigem a contenção intencional de atos
que causem mal ou dano, tendo as suas regras a forma de proibição, ou seja, de “não
fazer”, ao passo que as de beneficência requerem uma ação direta de ajuda, seja prevenindo
ou eliminando o mal ou dano, seja promovendo o bem.
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
O princípio da beneficência
Para a ética biomédica é central fornecer benefícios; prevenir e eliminar danos; pesar e
balancear os possíveis bens de uma ação contra os seus custos e possíveis danos. Além do
mais, há uma implícita assunção da beneficência nas profissões da saúde e no seu contexto
institucional, sendo o seu objetivo, racional e justificativo, a obrigação de promover o bem
dos pacientes, ultrapassando o simples evitar danos.
Princípio da justiça
A justiça distributiva abarca a distribuição justa, equitativa, apropriada e determinada por
normas justas que estruturam os termos da cooperação social. Refere-se à distribuição dos
direitos e responsabilidades na sociedade, incluindo os direitos civis e políticos.
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Por outro lado, se a pessoa for responsável pelas suas incapacidades, o direito aos cuidados
de saúde encontra-se mais fragilizado, sendo justo considerar a hipótese de negar-lhe tal
benefício.
Ao tratar das questões éticas suscitadas pela medicina, ciências da vida e tecnologias
associadas na sua aplicação aos seres humanos, a Declaração, tal como o seu título indica,
incorpora os princípios que enuncia nas regras que norteiam o respeito pela dignidade
humana, pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.
34
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
35
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
No âmbito da sua atividade, cabe a esta Comissão proceder à análise, reflexão e divulgação
de temas da prática biomédica e da saúde em geral que envolvam questões de ética,
emitindo, quando for caso disso, pareceres sobre os mesmos.
Cabe ainda a esta CES, de um modo particular, zelar pela observância de padrões de ética
no exercício das ciências médicas e da saúde em geral, principalmente ao nível dos cuidados
de saúde primários, de forma a proteger e garantir a dignidade e integridade da pessoa
humana, assegurando a correspondente qualidade de vida e salvaguardando o exercício do
consentimento, livre e esclarecido, como base do respeito pelo princípio da autonomia, por
parte dos utentes, e o direito de objeção de consciência, por parte dos profissionais de
saúde.
2.5.Boas práticas
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
38
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar, caso o
entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.
O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu processo,
devendo essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora.
A omissão de alguns desses dados apenas é justificável se a sua revelação for considerada
prejudicial para o doente ou se contiverem informação sobre terceiras pessoas.
39
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Este direito abrange ainda as condições das instalações e equipamentos, que têm de
proporcionar o conforto e o bem-estar exigidos pela situação de vulnerabilidade em que o
doente se encontra.
40
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
A vida privada ou familiar do doente não pode ser objeto de intromissão, a não ser que se
mostre necessária para o diagnóstico ou tratamento e o doente expresse o seu
consentimento.
41
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por todo o pessoal
que desenvolve a sua atividade nos serviços de saúde.
O técnico de saúde obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento
no exercício da sua profissão, assume o dever de:
a) Considerar confidencial toda a informação acerca do destinatário de cuidados e
da família, qualquer que seja a fonte;
b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão implicados no plano
terapêutico, usando como critérios orientadores o bem-estar, a segurança física,
emocional e social do indivíduo e família, assim como os seus direitos;
c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e família só nas situações
previstas na lei, devendo, para tal efeito, recorrer a aconselhamento deontológico e
jurídico;
d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado em situações de
ensino, investigação ou controlo da qualidade de cuidados.
A responsabilidade traduz uma obrigação que o indivíduo tem em dar conta dos seus atos
e suportar as consequências dele. Um indivíduo responsável – é aquele que age com
conhecimento e liberdade suficiente para com os seus atos possam ser considerados como
42
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
dignos, devendo responder por eles, é ainda um indivíduo que dentro de um grupo pode
tomar decisões.
A relação entre o Profissional/ Utente resulta na forma como o Profissional deve cuidar do
Utente, com respeito, como uma pessoa que tem o direito de tomar as suas decisões de ser
autodeterminação e que merece a defesa ou a confidencialidade das suas informações.
A vontade funcional encontra-se sempre nos atos intencionais, não tendo no entanto em
todos eles a mesma extensão, processando-se a distinção nos termos seguintes. Em certos
atos jurídicos intencionais, a vontade, embora se refira aos efeitos do ato, não estipula esses
efeitos.
Os efeitos do ato indeterminado, não são fixos tão só pela norma jurídica, como também
pelo agente. Nem a norma nem o agente determinam os efeitos do ato em termos absolutos.
A norma confere uma certa liberdade ao agente na determinação dos efeitos.
43
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
A constituição de uma relação jurídica depende sempre de um evento, evento esse a que o
Direito reconhece relevância como fonte de eficácia jurídica. A delimitação de facto jurídico
é tarefa que cabe ao próprio Direito.
A criação de efeitos jurídicos cabe à norma jurídica. Daí que, os factos jurídicos constituam
a caracterização das situações que sob forma hipotética a norma faz depender a produção
de efeitos de Direito.
O critério de distinção entre atos lícitos e ilícitos é o de conformidade com a lei, projetando-
se esta distinção igualmente no regime dos efeitos jurídicos do ato, é uma distinção privativa
dos atos jurídicos.
Neste sentido, envolve sempre uma violação da norma jurídica, sendo nesse sentido a
atitude adotada pela lei a repressão, desencadeando assim um efeito tipo da violação – a
sanção. Os atos ilícitos, são contrários à Ordem Jurídica e por ela reprovados, importam
uma sanção para o seu autor (infrator de uma norma jurídica).
Os atos lícitos são conformes à Ordem Jurídica e por ela consentidos. Não podemos dizer
que o ato ilícito seja sempre inválido. Um ato ilícito pode ser válido, embora produza os seus
efeitos sempre acompanhado de sanções. Da mesma feita, a invalidade não acarreta
também a ilicitude do ato.
A distinção entre atos jurídicos simples ou não intencionais ou calculados, não põe em causa
o problema da intervenção da vontade, não obstante se atenda à relevância da vontade no
regime dos efeitos jurídicos do ato. Há certos atos jurídicos que bastam com a vontade do
agente, dirigida a uma conduta em si mesma.
44
Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Esta conduta, tem no entanto de ser querida pelo agente e necessita sempre de uma ação
humana – sendo esta apta e suficiente para que se produzam os efeitos previstos na forma
jurídica.
Os atos ilícitos envolvem sempre uma violação da norma jurídica, sendo nesse sentido
atitude adotada pela lei a repressão, desencadeando assim um efeito tipo da violação – a
sanção. São contrários à Ordem Jurídica e por ela reprovados, importam uma sanção para
o seu autor (infrator de uma norma jurídica).
Os atos lícitos são conformes à Ordem Jurídica e por ela consentidos. Não podemos dizer
que o ato ilícito seja sempre inválido.
Um ato ilícito pode ser válido, embora produza os seus efeitos sempre acompanhado de
sanções. Da mesma feita, a invalidade não acarreta também a ilicitude do ato.
Sem dúvida que o hospital é um espaço social, por isso naturalmente vê-se confrontado
com relações institucionais complexas e diversificadas, que podem dificultar a aplicação de
um modelo pluridimensional, de olhar virado também para a família.
O hospital deve construir-se também como agente de transformação social, ser gerador de
novos conhecimentos e questionar-se sobre as suas próprias práticas numa atitude reflexiva.
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
O hospital deve ser formado de uma cultura prospetiva de relação com o exterior, dinâmica
e criativa, e estar disposto a correr riscos e a gerir o imprevisível. Na realidade, o doente
tem direito a receber ensinamentos necessários para compreender e cooperar no
tratamento, preparar-se para o autocuidado e para adquirir o maior grau de autonomia e
independência que o seu estado permita evitar recaídas ou novas crises, bem como prevenir
a doença em geral e promover a sua saúde e dos seus. Nesta preparação deve-se incluir a
família.
Se é verdade que muitas vezes a forma de cuidar das nossas instituições conduz a família
a uma perda de dinamismo e criatividade, também é verdade que as famílias vêem os
profissionais como aqueles que “ tudo deverão fazer “.
Neste sentido, é urgente promover não apenas politicas para a família, ajudando-a mediante
a atribuição de recursos adequados e de instrumentos eficazes de apoio quer na educação
dos filhos quer no cuidado dos anciãos, evitando o afastamento do núcleo familiar e
reforçando os laços entre gerações.
A carta dos direitos da família considera que “... O sistema amplo, onde existir, deve ser
estimado e ajudado, a fim de cumprir o seu papel tradicional de solidariedade e assistência
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
O envolvimento não só assegura cuidados mais consistentes para o utente, mas é também
muito benéfico para a família, dando-lhe um sentido de cumprimento e utilidade.
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4.Direito de trabalho
4.1.Contrato de trabalho
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Quando a duração inicial dos contratos celebrados nos termos do número anterior não atinja
o limite de um ano, os mesmos podem ser renovados até ao máximo de duas vezes,
devendo a sua duração global, incluindo renovações, observar o limite máximo de um ano.
Para efeitos do disposto nos números anteriores, o número máximo de contratos a celebrar
é autorizado pelo Ministro de Estado e das Finanças, sob proposta do Ministro da Saúde.
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Férias
Direito a férias
O direito a férias é um direito fundamental atribuído ao trabalhador. Este não pode, em
princípio, recusar este direito e não podem ser substituídas por compensações financeiras.
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Atividade profissional do/a técnico/a auxiliar de saúde
Este período pode ser aumentado no caso de o trabalhador não ter faltado ou ter apenas
faltas justificadas no ano a que as férias se reportam, nos seguintes termos:
a) Três dias de férias, até uma falta ou dois meios-dias;
b) Dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios-dias;
c) Um dia de férias, até três faltas ou seis meios-dias.
No ano de admissão, os trabalhadores têm direito a gozar 2 dias úteis de férias por cada
mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis.
O trabalhador pode renunciar ao gozo de dias de férias que excedam 20 dias úteis, ou a
correspondente proporção no caso de férias no ano de admissão, sem redução da
retribuição e do subsídio relativos ao período de férias vencido, que cumulam com a
retribuição do trabalho prestado nesses dias.
No caso de se mudar de ano civil antes dos seis meses de contrato, ou antes de gozado o
direito a férias, o trabalhador pode gozá-las até 30 de Junho do ano civil seguinte. Neste
caso, porém, os trabalhadores não podem gozar mais de 30 dias úteis de férias nesse ano.
Se o contrato de trabalho não atingir seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis
de férias por cada mês completo de contrato. Nestes contratos, o gozo das férias ocorre
imediatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo das partes.
Se não houver acordo, cabe ao empregador marcar as férias que não podem ter início em
dia de descanso semanal do trabalhador. E, estas só podem ser marcadas entre o dia 1 de
Maio e 31 de Outubro.
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Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser distribuídos, sempre que
possível, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos gozados
nos dois anos anteriores.
Salvo se houver prejuízo grave para o empregador, devem gozar férias em idêntico período
os cônjuges que trabalhem no mesmo local, bem como os trabalhadores que vivam em
união de facto ou economia comum.
O gozo do período de férias pode ser interpolado, por acordo entre o trabalhador e o
empregador, devendo, porém, ser assegurado o gozo de um mínimo de 10 dias úteis
consecutivos.
Faltas
Noção
Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia
desempenhar a atividade a que está adstrito.
Nos casos de ausência do trabalhador por períodos inferiores ao período de trabalho a que
está obrigado, os respetivos tempos são adicionados para determinação dos períodos
normais de trabalho diário em falta.
Tipos de falta
As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
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O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunicação referida no artigo anterior, exigir
ao trabalhador prova dos factos invocados para a justificação.
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Conceito de licença
Considera-se licença a ausência prolongada do serviço mediante autorização.
Tipos de licenças
As licenças podem revestir as seguintes modalidades:
a) Licença sem vencimento até 90 dias;
b) Licença sem vencimento por um ano;
c) Licença sem vencimento de longa duração;
d) Licença sem vencimento para acompanhamento do cônjuge colocado no
estrangeiro;
e) Licença sem vencimento para exercício de funções em organismos internacionais.
5.1.Linhas orientadoras de um
sistema de avaliação de desempenho
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Para que esta melhoria contínua seja possível será necessário desenvolver uma cultura de
gestão orientada para resultados com base em objetivos previamente estabelecidos,
mobilizando os trabalhadores em torno da missão essencial do serviço, orientando a sua
atividade em função de objetivos claros e critérios de avaliação transparentes.
Os resultados são fixados, anualmente, pelo menos três objetivos para cada trabalhador,
sendo que para cada objetivo deve ser estabelecido o indicador de medida de desempenho.
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A lei estabelece, na medida do que seja necessário, as regras próprias sobre o estatuto dos
profissionais de saúde, o qual deve ser adequado ao exercício das funções e delimitado pela
ética e deontologia profissionais.
Aos profissionais dos quadros do Serviço Nacional de Saúde é permitido, sem prejuízo das
normas que regulam o regime de trabalho de dedicação exclusiva, exercer a atividade
privada, não podendo dela resultar para o Serviço Nacional de Saúde qualquer
responsabilidade pelos encargos resultantes dos cuidados por esta forma prestados aos seus
beneficiários.
A legislação especial pode estatuir sobre carreiras próprias, duração dos períodos de
trabalho, defesa contra os riscos do exercício profissional e garantia de independência
técnica e científica quanto a profissionais que prestam cuidados directos.
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Contratação coletiva
Âmbito
Designa-se contratação coletiva a negociação levada a cabo pelas entidades empregadoras,
por um lado, e as associações sindicais em representação dos trabalhadores nelas filiados,
por outro, com vista à celebração de um acordo coletivo de trabalho onde são regulados
diversos aspectos da relação laboral.
Na contratação coletiva as partes encontram-se num plano de igualdade, não podendo uma
delas impor a sua pretensão à outra.
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Bibliografia
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Sites Consultados
Portal da saúde
http://www.portaldasaude.pt/
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