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1. (Uem 2012) Sobre o consumo e a transformação da energia, assinale o que for correto.
01) Ao realizar exercícios físicos, é possível sentir a temperatura do corpo aumentar. Isso
ocorre porque as células musculares estão se contraindo e, para isso, estão realizando
várias reações exergônicas (exotérmicas).
02) Durante o processo de combustão biológica, a energia é liberada de uma só vez, na forma
de calor, que é entendido como uma forma de energia em trânsito.
04) Os organismos autótrofos, como algas e plantas, conseguem transformar a energia
química do ATP em energia luminosa, obedecendo à lei da conservação da energia.
08) A transformação da energia química do ATP em energia mecânica, como na contração
muscular em um mamífero, obedece à primeira lei da termodinâmica.
16) De acordo com a primeira lei da termodinâmica, pode-se dizer que o princípio da
conservação da energia é válido para qualquer sistema físico isolado.
2. (Unifesp 2014) Um gás ideal passa pelo processo termodinâmico representado pelo
diagrama P V. O gás, que se encontrava à temperatura de 57 °C no estado inicial A,
comprime-se até o estado B, pela perda de 800 J de calor nessa etapa. Em seguida, é levado
ao estado final C, quando retorna à temperatura inicial. A linha tracejada representa uma
isoterma. (ver comentários sobre esta questão nas respostas)
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3. (Cefet MG 2014) O trabalho realizado em um ciclo térmico fechado é igual a 100 J e, o calor
envolvido nas trocas térmicas é igual a 1000 J e 900 J, respectivamente, com fontes quente e
fria.
A partir da primeira Lei da Termodinâmica, a variação da energia interna nesse ciclo térmico,
em joules, é
a) 0.
b) 100.
c) 800.
d) 900.
e) 1000.
4. (Ufrgs 2014) Considere um processo adiabático no qual o volume ocupado por um gás ideal
1
é reduzido a do volume inicial.
5
5. (Unesp 2014) A figura representa um cilindro contendo um gás ideal em três estados, 1, 2 e
3, respectivamente.
No estado 1, o gás está submetido à pressão P1 1,2 105 Pa e ocupa um volume V1 = 0,008
m3 à temperatura T1. Acende-se uma chama de potência constante sob o cilindro, de maneira
que ao receber 500 J de calor o gás sofre uma expansão lenta e isobárica até o estado 2,
quando o êmbolo atinge o topo do cilindro e é impedido de continuar a se mover. Nesse
estado, o gás passa a ocupar um volume V2 = 0,012 m3 à temperatura T2.
Nesse momento, o êmbolo é travado de maneira que não possa mais descer e a chama é
apagada. O gás é, então, resfriado até o estado 3, quando a temperatura volta ao valor inicial
T1 e o gás fica submetido a uma nova pressão P3.
Considerando que o cilindro tenha capacidade térmica desprezível, calcule a variação de
energia interna sofrida pelo gás quando ele é levado do estado 1 ao estado 2 e o valor da
pressão final P3. (ver comentários sobre esta questão nas respostas)
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6. (Udesc 2014) Analise as duas situações:
7. (Ufsc 2014) A Petrobras é uma empresa que nasceu 100% nacional, em 1953, como
resultado da campanha popular que começou em 1946 com o histórico slogan "O petróleo é
nosso". Ao longo desses sessenta anos, a Petrobras superou vários desafios e desenvolveu
novas tecnologias relacionadas à extração de petróleo, assim como produtos de altíssima
qualidade, desde óleos lubrificantes até gasolina para a Fórmula 1. Em 1973, a crise do
petróleo obrigou a Petrobras a tomar algumas medidas econômicas, entre elas investir em um
álcool carburante como combustível automotivo, o etanol, através do programa Pró-Álcool.
Sendo assim, além do diesel, da gasolina comum, da gasolina aditivada e da gasolina de alta
octanagem, a Petrobras oferece o etanol como combustível automotivo.
Os automóveis atuais no Brasil são praticamente todos “flex”, ou seja, funcionam tanto com
gasolina quanto com etanol. Claro que o desempenho do automóvel muda dependendo do
combustível utilizado. A tabela abaixo apresenta as principais propriedades da gasolina e do
etanol e explica em parte a diferença de desempenho entre os combustíveis.
GASOLINA ETANOL
Poder calorífico (MJ/L) 35,0 24,0
Calor latente de vaporização (kJ/kg) 376 502 903
Temperatura de ignição (°C) 220 420
Razão estequiométrica ar/combustível 14,5 9
Fonte: Goldemberg & Macedo [Adaptado]
Independentemente do projeto do motor 4 tempos, alguns parâmetros são iguais. Por exemplo,
a temperatura média da câmara de combustão é de 280 °C (fonte quente) e a temperatura
média do sistema de arrefecimento é de 80 °C (fonte fria).
8. (Pucrs 2014) Numa turbina, o vapor de água é admitido a 800K e é expulso a 400K. Se o
rendimento real dessa turbina é 80% do seu rendimento ideal ou limite, fornecendo-se 100kJ
de calor à turbina ela poderá realizar um trabalho igual a
a) 80kJ
b) 60kJ
c) 40kJ
d) 20kJ
e) 10kJ
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9. (Ufsc 2014) Calibrar os pneus de um carro consiste em colocar ou retirar ar atmosférico do
pneu, e é uma prática que todos os motoristas devem fazer pelo menos a cada 15 dias, para
garantir a segurança do veículo e de seus integrantes assim como para aumentar a vida útil do
pneu. Em média, o pneu de um carro de passeio é calibrado com uma pressão que pode variar
entre 28 e 30 psi (libras por polegada quadrada). Em situações de grande carga no veículo e
viagens longas, orienta-se que se calibrem os pneus com duas libras a mais de pressão. (Não
vamos considerar os pneus que são calibrados com nitrogênio)
Considerando o ar atmosférico como um gás ideal e com base no que foi exposto, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
01) Quando o carro está em movimento, os pneus aquecem; sendo assim, podemos considerar
que o ar atmosférico dentro dos pneus sofre uma transformação isobárica.
02) Para uma correta calibragem da pressão, é necessário que ela seja feita com os pneus
frios, pois a alta temperatura indicaria uma pressão maior.
04) Independentemente das medidas de um pneu, se o calibrarmos com 30,0 psi, o número de
mols de ar é o mesmo.
08) A pressão de um gás confinado em um recipiente depende de alguns fatores: quantidade
de gás, temperatura do gás e volume do recipiente. Estes fatores influenciam diretamente o
número de colisões e a intensidade destas colisões com as paredes do recipiente.
16) Um pneu com as seguintes medidas: raio interno 14,0 cm, raio externo 19,0 cm e largura
18,0 cm, calibrado com 30,0 psi a 25 °C, possui um volume de ar atmosférico de 45 L.
32) A dilatação do pneu quando aquecido pode ser desprezada se comparada com a expansão
que o gás pode sofrer quando é submetido à mesma variação de temperatura.
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11. (Ufg 2013) O nitrogênio líquido é frequentemente utilizado em sistemas criogênicos, para
trabalhar a baixas temperaturas. A figura a seguir ilustra um reservatório de 100 litros, com
paredes adiabáticas, contendo 60 litros da substância em sua fase líquida a uma temperatura
de 77 K. O restante do volume é ocupado por nitrogênio gasoso que se encontra em equilíbrio
térmico com o líquido. Na parte superior do reservatório existe uma válvula de alívio para
manter a pressão manométrica do gás em 1,4 atm.
Quando o registro do tubo central é aberto, o gás sofre uma lenta expansão isotérmica
empurrando o líquido. Considerando-se que foram retirados 10% do volume do líquido durante
esse processo e que o gás não escapa para o ambiente, calcule:
Dados: R = 8,4 J/K.mol; 1 atm = 105 Pa.
a) O número de mols do gás evaporado durante o processo.
b) O trabalho realizado pelo gás sobre o líquido.
12. (Uern 2013) A variação da energia interna de um gás perfeito em uma transformação
isobárica foi igual a 1200 J. Se o gás ficou submetido a uma pressão de 50 N/m2 e a
quantidade de energia que recebeu do ambiente foi igual a 2000 J, então, a variação de
volume sofrido pelo gás durante o processo foi
a) 10 m3.
b) 12 m3.
c) 14 m3.
d) 16 m3.
13. (Ufrgs 2013) Um projeto propõe a construção de três máquinas térmicas, M1, M2 e M3, que
devem operar entre as temperaturas de 250 K e 500 K, ou seja, que tenham rendimento ideal
igual a 50%. Em cada ciclo de funcionamento, o calor absorvido por todas é o mesmo: Q = 20
kJ, mas espera-se que cada uma delas realize o trabalho W mostrado na tabela abaixo.
Máquina W
M1 20 kJ
M2 12 kJ
M3 8 kJ
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14. (Ufrgs 2013) Uma amostra de gás ideal evolui de um estado A para um estado B, através
de um processo, em que a pressão P e o volume V variam conforme o gráfico abaixo.
15. (Ita 2013) Um recipiente é inicialmente aberto para a atmosfera a temperatura de 0°C. A
seguir, o recipiente é fechado e imerso num banho térmico com água em ebulição. Ao atingir o
novo equilíbrio, observa-se o desnível do mercúrio indicado na escala das colunas do
manômetro. Construa um gráfico P T para os dois estados do ar no interior do recipiente e o
extrapole para encontrar a temperatura T 0 quando a pressão P 0, interpretando fisicamente
este novo estado à luz da teoria cinética dos gases.
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16. (Unesp 2013) Determinada massa de gás ideal sofre a transformação cíclica ABCDA
mostrada no gráfico. As transformações AB e CD são isobáricas, BC é isotérmica e DA é
adiabática. Considere que, na transformação AB, 400kJ de calor tenham sidos fornecidos ao
gás e que, na transformação CD, ele tenha perdido 440kJ de calor para o meio externo.
17. (Ita 2013) Diferentemente da dinâmica newtoniana, que não distingue passado e futuro, a
direção temporal tem papel marcante no nosso dia. Assim, por exemplo, ao aquecer uma parte
de um corpo macroscópico e o isolarmos termicamente, a temperatura deste se torna
gradualmente uniforme, jamais se observando o contrário, o que indica a direcionalidade do
tempo. Diz-se então que os processos macroscópicos são irreversíveis, evoluem do passado
para o futuro e exibem o que o famoso cosmólogo Sir Arthur Eddington denominou de seta do
tempo. A lei física que melhor traduz o tema do texto é
a) a segunda lei de Newton.
b) a lei de conservação da energia.
c) a segunda lei da termodinâmica.
d) a lei zero da termodinâmica.
e) a lei de conservação da quantidade de movimento.
18. (Ufsc 2013) As máquinas a vapor foram um dos motores da revolução industrial, que se
iniciou na Inglaterra no século XVIII e que produziu impactos profundos, em nível mundial, nos
meios produtivos, na economia e no modo de vida da sociedade. O estudo destas máquinas,
em particular de seu rendimento, deu sustentação à formulação da Segunda Lei da
Termodinâmica, enunciada por diversos cientistas, de formas praticamente equivalentes, no
século XIX.
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19. (Cefet MG 2013) Um motor de avião com funcionamento a querosene apresenta o
seguinte diagrama por ciclo.
A energia, que faz a máquina funcionar, provém da queima do combustível e possui um valor
igual a 6,0 104 J/kg. A quantidade de querosene consumida em cada ciclo, em kg, é
a) 0,070.
b) 0,20.
c) 5,0.
d) 7,5.
e) 15.
20. (Uel 2012) Um bloco de alumínio de massa 1 kg desce uma rampa sem atrito, de A até B,
a partir do repouso, e entra numa camada de asfalto (de B até C) cujo coeficiente de atrito
cinético é c 1,3 , como apresentado na figura a seguir.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
01 + 08 + 16 = 25.
Resposta da questão 2:
Comentário 1: a questão ficará ÓTIMA se forem consertadas as incompatibilidades do
enunciado, possibilitando duas soluções para a questão.
a) Dados:
TA TC 57 C 330 K; QAB 800 J; PA 6 105 N / m2 ; PB 4 105 N / m2 ;
VA 2 103 m3 ; VB 1 103 m3 .
b) Dados:
TC 57 C 330 K; PA 6 105 N / m2 ; PB 4 105 N / m2 ; PC 3 105 N / m2;
VA 2 103 m3 ; VB 1 103 m3 ; VC 4 103 m3 ; QAB 800 J.
- Transformação BC.
- Como a curva AC é uma isoterma, a variação da energia interna entre esses dois estados
é nula (ΔUBC 0).
ΔUBC ΔUAB ΔUBC 0 300 ΔUBC ΔUBC 300 J.
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WBC B
P PC
2
VC VB WBC
4 105 3 105
2
4 103 1 103
43
4 1 102 WBC 1.050 J.
2
QBC 1.350 J.
Comentário 2: mostremos que o dado QAB = –800 J está incompatível com a transformação,
mostrando duas soluções para o problema.
1ª Solução:
- Transformação BC.
- Calculando a variação da energia interna (ΔUBC ). (UBC):
38
ΔUBC
3
2
3
2
3
2
Δ P V BC ΔUBC PC VC PB VB 3 4 4 1 102
2
102
ΔUBC 1.200 J.
2ª Solução:
- Aplicando a equação de Clapeyron ao estado A:
PA VA 6 105 2 103 1200
PA VA n R TA n R nR
TA 330 330
40
nR J/K.
11
Notemos que esse resultado está perfeitamente coerente com o da 1ª resolução, pois:
ΔUAB ΔUBC, porque as temperaturas em A e C são iguais (ΔUAC 0).
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QAB QBC WAB ΔUAB WBC ΔUBC
QAB QBC WAB WBC ΔUAB ΔUBC
- 1.700 QBC - 500 1.050 0
QBC 1.700 500 1.050
QBC 2.250 J.
OBS: Para a hipótese de o gás ser diatômico, os resultados são, ainda, mais discrepantes.
Resposta da questão 3:
[A]
Em qualquer ciclo, o gás sempre volta ao estado inicial, à mesma temperatura (ΔT 0). Como
a variação da energia interna (ΔU) é diretamente proporcional à variação de temperatura (ΔT)
3
pela expressão ΔU n R ΔT, a variação da energia interna também é nula.
2
Resposta da questão 4:
[C]
Se o processo é adiabático, então a quantidade de calor trocada é nula (Q = 0). Como se trata
de uma compressão, o trabalho realizado pela força de pressão do gás é negativo (W < 0).
Recorrendo então à primeira lei da termodinâmica:
ΔU Q W ΔU W ΔU 0 (aquecimento).
Da equação de Clapeyron:
T
pV n R T p n R T V p .
V
Resposta da questão 5:
- Variação da Energia Interna ( V1,2 ) na transformação 1 2.
Dados:
P1 P2 1,2 105 Pa; V1 0,008 m3 8 103 m3; V2 0,012 m3 1,2 103 m3 ; Q12
, 500 J.
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3
U1,2 n R T1,2 3
2 Q1,2 U1,2 W1,2 n R T1,2 n R T1,2
W P V n R T 480 J 2
1,2 1,2 1,2
5 5 5
Q1,2 n R T1,2 Q1,2 W1,2 480 Q1,2 1 200 J.
2 2 2
Resposta da questão 6:
[C]
Assim:
- se o gás expande, ele resfria, ou seja, ele consome da própria energia interna (ΔU 0)
para realizar trabalho (W 0);
- se o gás sofre compressão, ele aquece, ou seja, se recebe trabalho (W 0), ele absorve
essa energia, aumentando sua energia interna (ΔU 0);
- se a energia a energia interna cai pela metade, temos:
U Ui
ΔU W Uf Ui W i Ui W W .
2 2
[II] Num processo termodinâmico isotérmico, a variação da energia interna é nula (ΔU 0).
Aplicando a 1ª lei da termodinâmica:
Q ΔU W Q 0 W Q W.
Assim:
- se o gás recebe calor, ele expande, ou seja, ele utiliza o calor recebido (Q 0) para
realizar trabalho (W 0);
- se o gás perde calor, ele é comprimido, ou seja, se recebe trabalho (W 0), ele perde essa
energia para o meio na forma de calor (ΔU 0).
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Resposta da questão 7:
a) Sendo um motor térmico quente, o motor de 4 tempos opera retirando calor de uma fonte
quente (Q1), transformando parte em trabalho (W), rejeitando parte (Q2) para o meio
ambiente, que é a fonte fria.
c) Com rendimento de 20%, calculemos a energia útil para cada motor, por litro de combustível:
Egas 0,2 35 7 J/L
Eet 0,2 24 4,8 J/L
4,8 J 1 L 7,0
V m 1,46 L.
7,0 J V 4,8
Resposta da questão 8:
[C]
Resposta da questão 9:
02 + 08 + 32 = 42.
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Resposta da questão 10:
[E]
Observação: nessa alternativa [E] o enunciado deveria especificar que se trata de uma
transformação cíclica, pois numa expansão isotérmica o calor é transformado totalmente em
trabalho.
A segunda lei da Termodinâmica afirma que:
É impossível uma máquina térmica operar em ciclo, com rendimento de 100%, transformando
integralmente em trabalho o calor recebido da fonte quente. Há sempre uma parcela desse
calor rejeitado para a fonte fria.
Assumindo comportamento de gás ideal para o nitrogênio, o número de mols inicial (n0) é:
p0 V0 1,4 105 4 102 56 103
p0 V0 n0 R T n0 n0 8,7 mol.
RT 8,4 77 646,8
Δn 1,3 mol.
W 840 J.
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Resposta da questão 12:
[D]
O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre o trabalho realizado e o calor recebido.
O trabalho máximo que cada uma das máquinas pode realizar é:
Wmáx
η Wmáx η Q 0,5 20 Wmáx 10 J.
Q
[I] Correta.
Aplicando a lei geral dos gases:
PA VA PB VB P0 3 V0 2 P0 V0 2
TB TA .
TA TB TA TB 3
A temperatura diminuiu.
[II] Incorreta.
Como houve uma compressão, o gás realizou trabalho negativo. Calculando esse trabalho,
que é, numericamente, igual á “Área” entre A e B e o eixo do volume.
2 P0 P0
WAB
2
V0 3 V0 WAB 3 P0 V0 .
[III] Incorreta.
O gás sofreu compressão e resfriamento, logo ele perdeu calor, não sendo, portanto, um
processo adiabático. Calculando essa quantidade de calor:
Q ΔU W Q
3
2
3
Δ PV W Q 2 P0 V0 3 P0 V0 3 P0 V0
2
3 9
Q P0 V0 3 P0 V0 Q P0 V0 .
2 2
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Resposta da questão 15:
No estado inicial o recipiente se encontra aberto, ou seja, sua pressão é igual à pressão
atmosférica.
T1 0C 273K P1 76cmHg .
No estado final o recipiente é imerso num banho térmico com água em ebulição, provocando
um desnível indicado na escala de 28 cm.
P2 Patm PHg 76cmHg 28cmHg 104cmHg
T2 100C 373K P2 104cmHg
Equação do gás:
P P0 α T P 0,44 0,28 T(cmHg;K)
A resposta é coerente com a teoria cinética dos gases perfeitos, pois a temperatura se
aproxima de 0K quando a pressão também se aproxima de 0cmHg.
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Resposta da questão 16:
Calculando o trabalho realizado na expansão AB (WAB):
Como a transformação é isobárica (pressão constante), o trabalho pode ser obtido pelo produto
da pressão pela variação do volume. Assim:
WAB pAB ΔVAB 4 105 1 0,3 4 105 0,7 2,8 105 280 103 J
WAB 280 kJ.
1ª Solução:
Dados: pA 4 105 N / m2; pD 2 105 N / m2; N/m2; VA = 0,3 m3; VD = 0,5 m3
ΔUDA
3
2
3
4 105 0,3 2 105 0,5 1,2 105 1 105
2
3
2
0,2 105
ΔUDA 30 kJ.
2ª Solução:
Usando a primeira lei da termodinâmica, que parece ser a sugestão do enunciado.
AB : UB UA QAB WAB
ΔU Q W BC : UC UB 0 (isotérmica) UD UA Q AB WAB QCD WCD
CD: U U Q W
D C CD CD
Comentário: “Estranhamente” as duas soluções não chegaram ao mesmo valor. Isso ocorreu
porque o examinador simplesmente “chutou” os valores dos calores trocados nas
transformações AB e CD, respectivamente, 400 kJ e –440 kJ. Os dados estão incoerentes.
Vamos corrigir os valores e tornar a questão coerente.
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p A VA pB VB 0,3 1 TA 10
A B : TB TB TA I .
TA TB TA TB 0,3 3
10 TA
B C : TC TB isotérmica II.
3
pC VC pD VD 2 0,5 0,5 TC 1
C D : TD TD TC III.
TC TD TC TD 2 4
7
Q AB Q AB 7 6 QAB 14
3 - -
QCD -15 QCD 3 15 QCD 15
6
14
Q AB - QCD .
15
Montando o sistema:
QAB QCD 50
14 1
14 - QCD QCD -50 QCD -50
QAB - 15 QCD . 15 15
Portanto, a questão fica correta com o enunciado abaixo, com os valores corrigidos
destacados:
“Determinada massa de gás monoatômico ideal sofre a transformação cíclica ABCDA mostrada
no gráfico. As transformações AB e CD são isobáricas, BC é isotérmica e DA é adiabática.
Considere que, na transformação AB, 700 kJ de calor tenham sidos fornecidos ao gás e que,
na transformação CD, ele tenha perdido 750 kJ de calor para o meio externo.”
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Resposta da questão 17:
[C]
Justificando as incorretas:
[01] Incorreta.
As transformações reversíveis são transformações ideais, pois devem ocorrer num sistema
em equilíbrio termodinâmico, o que compreende:
- equilíbrio mecânico: as forças devem estar equilibradas, tanto as interiores como as
trocadas com o meio;
- equilíbrio térmico: todas as partes do sistema devem estar à mesma temperatura, igual a
temperatura do meio;
- equilíbrio químico: não há modificação espontânea em sua estrutura interna.
[04] Incorreta.
Isso violaria a segunda lei da termodinâmica, que afirma ser impossível uma máquina
térmica operando em ciclos transformar integralmente calor em trabalho.
De fato, o rendimento de uma máquina térmica é dado pela expressão:
Tfria
1 .
Tquente
Para se obter rendimento 1 100%, a temperatura absoluta da fonte fria deveria ser
Tfria 0K, o que é um absurdo.
[08] Incorreta.
A morte térmica, ou morte do calor do universo é um possível estado final do universo,
no qual ele "cai" para um estado de nenhuma energia livre para sustentar movimento ou
vida.
[32] Incorreta.
Se essa lei fosse violada ela deixaria de ser uma lei.
A análise do diagrama dado permite concluir que a energia total (E) liberada na queima do
combustível é
E 4.000 8.000 12.000 E 1,2 104 J.
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Resposta da questão 20:
Como o enunciado cita um processo adiabático, não há troca de calor com nenhum meio
externo, ou seja, o sistema é constituído apenas pelo bloco.
No ponto A o bloco possui energia potencial gravitacional EpgA , que será transformada em
energia cinética, de acordo que o bloco se aproxima do ponto B EcB . Como o bloco atinge o
ponto C em repouso, ele não possui energia cinética neste ponto EcC 0 .
EpgA m.g.h
EcB EpgA m.g.h EcB 1.10.5 EcB 50J
τ ΔEc EcC EcB 0 50 τ 50J
Energia interna ( ΔU ).
Substituindo os valores na 1ª lei da termodinâmica:
ΔU Q τ ΔU 924 (50)
ΔU 974J
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