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PLANO DE AULA (LIÇÃO 1 – CPAD 2022) – 02/01/2022

➢ APRESENTAR O TEMA DA LIÇÃO DO TRIMESTRE: A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS, a inspirada, inerrante


e infalível Palavra de Deus.

➢ APRESENTAR a lição do dia.

➢ TEXTO ÁUREO.

➢ VERDADE PRÁTICA.

➢ INTRODUÇÃO:

Autoridade significa Selo, significa a chancela (Jr. 1.1 – Jeremias diz que veio até ele a palavra do Senhor,
vamos encontrar também: Assim diz o Senhor – Is 7.7 e outros).

- O termo Bíblia vem da palavra grega βίβλιον (bíblion), termo utilizado para a folhinha de papiro, tendo o
significado de rolo, livro, escritos. A palavra Bíblia não é citada na Bíblia, vamos achar o termo escritura (Mt
21.42, Mc 14.29, Lc 24.7 entre outros) a Bíblia trata-se de si mesma como Livro do Senhor, Sagradas Letras,
Palavra de Deus.

- Podemos conhecer a Deus à medida que ele se revela e se permite, e assim o conhecemos meio da
História (H), do Universo (U), da Humanidade (H), de Cristo (C) e das Escrituras (Recurso mnemônico
(H2UCE).

- Fundamentação da autoridade das Escrituras: Deus, o autor.

- A Bíblia não contém a Palavra de Deus, ela É A PALAVRA DE DEUS escrita.

- A Igreja não possui outra fonte infalível de autoridade.

➢ PALAVRA-CHAVE: AUTORIDADE

➢ REFLEXÃO SOBRE A LIBERDADE EM NOSSO PAÍS DE PORTARMOS, POSSUIRMOS, LERMOS A BÍBLIA


(incentivo aos alunos a leitura/meditação completa da Bíblia em 2022 com entrega de certificado).
I – A ORIGEM DA BÍBLIA E A REVELAÇÃO DIVINA

1. A origem da Bíblia.

❑ A origem da Bíblia: O próprio Deus (2 Pe 1.20.21)


❑ Inspiração: O Espírito Santo (2 Pe 1.20.21)
❑ Propósito: Ensinar, corrigir, instruir, alimentar (2 Tm 3.16 / Hb 4.12 / Jr 15.16)
❑ Instrumento usado: O homem (1 Co 2.13,14; Ap 1.1)
❑ A Declaração de Fé professa que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação divinamente escrita,
dada pelo Espírito Santo, para a humanidade.

2. Revelação Geral.

Revelação significa descobrimento, aparecimento.

Deus se fez conhecer em toda parte por meio:

a) História: Controle dos acontecimentos (Dn 2.21 / Rm 11.22 / Ef 1.9-10)

b) Universo: Manifesta seu poder em tudo quanto fora criado (Ef 1.9-10 / Sl 19.14 / At 14.15-17)

c) Ser Humano: Criando um ser a sua imagem e semelhança em relação a seus atributos morais (Gn 1.26-27 / Ef
4.24 / Cl 3.10)

3. Revelação Especial.

É o complemento da revelação geral.

É a oferta da redenção para os perdidos pecadores. (Cl 1.9-14)

Reconhecemos a Revelação Especial no Verbo Vivo e nas Escrituras. (Jo 1.1 / Jo 5.39)

É por meio da Revelação contida nas Escrituras que conhecemos a pessoa do Senhor Jesus Cristo. (Jo 20.31 / Hb
1.1-2 / 1 Pe 1.8-9)
II – EVIDÊNCIAS DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

1. Evidências Internas”

A palavra “autenticidade” tem origem no grego authentês, como significado daquilo que é “verdadeiro”.

a) Unidade e consistência:
No período aproximado de 1.600 anos, a Bíblia foi escrita em dois idiomas principais (hebraico e grego) e um
dialeto (aramaico), por cerca de quarenta pessoas de diferentes classes sociais, em lugares e circunstâncias
distintas.
O conteúdo bíblico é consistente e os seus escritos se harmonizam formando um todo sem qualquer
contradição, veja que Ezequiel escreveu no exílio, Daniel na corte Babilônica, João na Ásia menor (Sl 18.30 / Dt
31.16).
b) Ação do Espírito Santo:
Por meio da leitura da Bíblia é possível ouvir a voz de Deus agindo como uma espada que “penetra até à divisão
da alma e do espírito” (Hb 4.12)
Os livros que Moisés escreveu estavam guardados próximo a arca próximo ao período que foram escritos, ou
seja, não houve arranjo (Dt 31.26).
Sua leitura faz arder o coração e muda nossa mente (Lc 24.31-32).
c) Profecias de Eventos Futuros.
O nascimento virginal de Cristo (Is 7.14; Mt 1.23-25);
Sua morte na cruz (Sl 22.16; Jo 19:36);
O local da sua sepultura (Is 53.9; Mt 27.57-60);
A sua ressurreição (Sl 16.10; Mt 28.6).

2. Evidências externas.

- São evidências em que os acontecimentos narrados nas Escrituras são também ratificados por outras fontes
históricas.

- Exemplo: Jo 9.6-7 (Em 2005 um grupo de encanadores encontraram o reservatório de Siloé exatamente onde
João Narra em seu escrito do evangelho.) Os imperadores romanos que existiram (outra evidência externa).

III – A MENSAGEM DA BÍBLIA

l. A Supremacia da Bíblia.

- Reforma protestante de 1517 (5 solas) Lutero chega a conclusão por meio das escrituras da Sola Scriptura
expressão latina, que confirma a Bíblia como regra infalível e autoridade final em matéria de fé e prática.

- A Bíblia não necessita de adendo, atualização, nem de uma nova revelação extraordinária para a nossa salvação e
o nosso crescimento espiritual.

- Significa que todas as doutrinas necessárias para a salvação já nos foram transmitidas pelas Escrituras e que
nenhuma tradição humana pode acrescer ou retirar coisa algum (Ap 22.18,19). Assim, ratifica-se que a Bíblia é a
fonte final de autoridade.

2. O poder da Palavra de Deus.

❖ Penetrar a alma (Hb 4.12)


❖ Despedaçar aquilo que parece ser inquebrável (Jr 33.29)
❖ Alimentar (Pv 18.20-21)
❖ Criar (Gn 1.3 / Sl 33.6)
❖ Formar (Hb 11.3)
❖ De refutar as propostas do inimigo (Mt 4.4)
❖ Iluminar (Sl 119.105)
3. O propósito da Bíblia.

- Pela persuasão e ação do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo. (Jo 16.8; 1 Jo 1.1-4).

- Ela normatiza conduta, ela é o manual do criador para a criatura e seus valores são inegociáveis (Ap 22.18,19).

- A Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade à humanidade. Dessa forma, o compromisso inegociável da Igreja
deve ser de fidelidade e propagação da mensagem bíblica para a salvação e libertação dos pecadores (1 Tm 1.15).

CONCLUSÃO

Deus se deu a conhecer por meio da História (H), do Universo (U), da Humanidade (H), de Cristo (C) e das
Escrituras (Recurso mnemônico (H2UCE).

“O autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo”. Teólogo
Pr. Antônio Gilberto

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