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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.1 Objectivos..........................................................................................................................1
1.2 Metodologias.....................................................................................................................1
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................7
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................8
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I. Introdução
O presente trabalho que tem como tema ‟ocupação desornada do espaço e os problemas
ambientais, estudo de caso cidade da beira” na disciplina de Fundamentos de Estudos Ambientais
(FEA).
Nos centros urbanos das cidades Moçambicanas muitas são as áreas residenciais afligidas por
diversos factores que caracterizam os assentamentos informais: camadas sociais com baixos
rendimentos, ausência de urbanização básica, direito de posse da terra ambíguo e inseguro,
densidades elevadas, condições ambientais impróprias, baixa ou muito baixa qualidade das
construções, ausência de uma cultura urbana, níveis altos de criminalidade e marginalidade,
dentre outros, MICOA (2006:5).
1.2 Metodologias
A pesquisa é do tipo qualitativa descritiva que tinha como característica principal de buscar
compreender os fenómenos estudados sob diversas situações e relações da realidade pesquisada
sob uma perspectiva multidimensional.
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2 CAPÍTULO Ⅱ: REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com o portal do Governo da província de Sofala (2021) O distrito da Beira, capital da
província de Sofala, está localizada a cerca de 1190 km a norte de Maputo, no centro da costa do
oceano Índico. É uma cidade portuária no Canal de Moçambique. O município tem uma área de
633 km², e uma altitude média de 14 metros acima do nível do mar e está situado nas
coordenadas 19° 50' sul e 34° 51' leste. Confina a norte e a oeste com o distrito de Dondo, a leste
com o oceano Índico e a sul com o distrito do Búzi. A cidade ergue-se numa região pantanosa,
junto à foz do Rio Púnguè, e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa do Índico.
A vegetação natural é caracterizada por terras baixas e litoral com mangais.
Segundo o INE (2017), a população moçambicana atingiu 27,909,798 em 2017 contra 20,677,520
de 2007. Deste crescimento a cidade da Beira comparticipa com o 533,825 onde na sua maioria é
uma população de baixa renda.
O clima é do tipo tropical húmido chuvoso de savana, com temperaturas e humidade elevadas no
verão, especialmente durante a estação das monções (hemisfério sul) de outubro a fevereiro.
A Beira tem uma economia especializada nos serviços de logística, graças ao seu estratégico
porto e às linhas férreas que convergem para a cidade, fazendo dela a integrante principal do
"Corredor Logístico da Beira". Graças ao mesmo, a cidade é um dos principais terminais de
hidrocarbonetos da Petromoc, fazendo parte da rede de oleodutos que abastece o Zimbabué,
também servindo de abastecimento ao Malawi. A cidade também é especializada nos serviços de
estalagem e reparos de embarcações. Já o subsetor turístico vem mostrando certo potencial na
Beira, em função do grande património arquitetónico e natural.
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2.2 Ocupação desordenada
Desde que o ser humano se tornou maioritariamente urbano, os problemas nas cidades se
agravaram, confundindo-se a linha entre “problema urbano” e “problema ambiental”. Com a
necessidade de habitação e produção industrial, fez com que o ser humano passasse a ocupar
espaços não devidos para formar essas cidades e suas indústrias. A produção industrial e o alto
consumo fizeram com que grandes quantidades de resíduos fossem fabricadas em uma
velocidade cada vez maior.
Dentro da cidade da beira é muito comum esse fenómeno, com tendências das pessoas estarem
mais próximas de áreas mais desenvolvidas e próximas ao posto de trabalho acabando erguendo
construções em zona inapropriadas para a habitação não seguindo assim as orientações das
autoridades, há também um aglomerado da população que tende a migrar do campo para a cidade
que da origem a uma superlotação em alguns bairros da cidade. O espaço ocupado pela
população não parcelado de uma forma regular pois ate as vias de acesso são totalmente curtos
que ate dificulta a passagem de pessoas e bens. Poucos são os bairros que estão bem estruturados
e de linda apreciação.
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2.2.2 Problemas ambientais da ocupação desordenada
Devido a essa ocupação desordenada tem causados vários problemas em termos de acesso,
estética e principalmente ambientais citados abaixo:
2.2.2.1 Poluição
O índice da poluição dentro da cidade esta cada vez maior uma vez que a população esta em
contante crescimento e ocupação da terra de forma desornada te ganhado mais espaço.
Poluição Hídrica: os prejuízos desse processo são imensos, além de comprometer a qualidade da
água para abastecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas, além da proliferação de doenças
como a febre tifoide, meningite, cólera, hepatites A e B, diarreias, malaria entre outras. Isso
identifica-se devido ao lixo depositado de forma individual nas residências, nos depósitos que ate
transbordam e o lixo desordenado em varias vias. Geralmente quando cai chuva a agua não
circula ficando estagnada por muito tempo e associado ao lixo desordenada provoca sérios
problemas.
Poluição Atmosférica: A qualidade do ar que respiramos não é boa devido queima dos
combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e
diesel). A queima destes produtos lança um alto nível de monóxido e dióxido de carbono na
atmosfera terrestre. Este acontecimento associa-se também as altas temperaturas detectadas nos
últimos pois isso contribui nas mudanças climáticas.
Poluição Sonora: é considerado poluição sonora qualquer ruído que ultrapasse os limites
estabelecidos pela legislação, ou que seja capaz de provocar desconforto e prejudicar a saúde
humana. Exemplos de poluição sonora são os sons produzidos por motores de carros e motos,
buzinas, carros de som, aviões, etc. Este fenómeno detecta-se dentro da cidade devido a grande
concentração de pessoas, indústrias, veículos, meios de comunicação e outros ruidosos
integrantes dos grandes centros urbanos.
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solo e da canalização das aguas. A alteração dos leitos naturais dos cursos de água e a sua
ocupação desenfreada são os principais elementos disparadores das enchentes nos centros
urbanos. A retirada da cobertura vegetacional, junto com a construção de casas e estruturas
diversas, resulta na dificuldade de infiltração da água do solo que também é causada pelo
acumulo de resíduos sólidos do tipo plásticos que jogados ao chão ou soterrados naturalmente e
artificialmente pela população. Logo, há um aumento da velocidade do fluxo da água, que, por
consequência, desencadeia eventos erosivos.
Aceleração de processos erosivos: para conter e evitar erosões, algumas medidas recomendadas
são:
1. Para mitigar tal dano, é pertinente elaborar e executar um projeto que tenha o mínimo de
intervenções nos corpos da água;
2. Quando a intervenção nos corpos da água for inevitável, a bacia de drenagem deve ser
recuperada,
3. Desenvolver e implantar o monitoramento hidrológico e meteorológico na área para
avaliar as alterações nos padrões.
4. Impermeabilização do solo e diminuição da capacidade de infiltração da água:
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5. A impermeabilização do solo deve ser restrita apenas às áreas onde esse processo é
indispensável,
6. Monitoramento das condições hidrológicas e meteorológicas, para notificar quando as
mesmas se tronarem adversas.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vista sob uma perspectiva ambiental, de acordo com a legislação vigente relacionada à proteção
do meio ambiente, e ainda as normas socioeconômicas, pode-se chegar à conclusão de que
efetivamente a ocupação desordenada do solo urbano, e que as construções que estão situadas em
muitas áreas, encontram-se em completo desequilíbrio ambiental, fazendo com que seja frequente
o de muitos impactos ambientais.
A partir da identificação desses problemas, propõe-se que sejam consolidadas políticas públicas
que proporcionem recuperação ambiental e beldade da cidade nos lotes que ainda não foram
ocupados e nas áreas que deverão ocorrer o remapeamento, amenizando impactos causados pelas
chuvas. E ainda a realização de obras de infraestrutura como pavimentação de ruas, drenagem
pluvial e a melhoria ao acesso ao bairro, cada uma executada pelo órgão responsável.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS