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MANUAL DE FORMAÇÃO

Nome da UFCD 0751 – Sistemas Operativos

Carga horária: 50 horas

Formador: João Ribeiro

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MANUAL DE FORMAÇÃO

Sistemas Operativos

- Definições

Um sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo


organizado.

Um sistema operativo ou sistema operativo é um programa ou um conjunto de programas cuja


função é servir de interface entre um computador e o utilizador.

- Estrutura do Sistema Operativo

O funcionamento do SO é bastante complexo, pois não é executado em sequência, com inicio


meio e fim. É executado por rotinas predefinidas, baseadas em eventos dissociados do tempo.
O SO é formado por rotinas que oferecem serviços ao utilizador do sistema e as aplicações.
Essas rotinas são chamadas de núcleo do sistema, onde suas funções são:

comunicação entre proces

- Tipos de Sistemas Operativos

Monoprogramáveis/Monotarefa

Enquanto o processador esta a executar uma tarefa não se consegue executar outra,
enquanto não acabar aquela anterior. Assim sendo a memória, o processador e os periféricos
ficam dedicados apenas a um procedimento. Estes sistemas operativos estão ligados ao
aparecimento dos primeiros computadores, o MS-DOS trabalha desta forma.

Multiprogramáveis/Multitarefa

Com o interesse de substituir os monoprogramáveis. Este tipo de sistema operativo são mais
complexos e eficientes, ao contrário dos monoprogramáveis, nos multiprogramáveis vários
programas dividem este mesmo recurso. Assim enquanto espera um programa ser gravado no
disco poderá estar a processar outro programa no mesmo intervalo de tempo. O sistema
operativo consegue assegurar a gestão do acesso corrente aos seus diversos recursos como
memoria e periféricos.

Estrutura básica de um Sistema Informático

- Componentes Básicos de um Computador:

através dos dispositivos de entrada (input) e enviados para a unidade central de


processamento ou processador. Após esta ter efetuado todos os cálculos, estes são enviados
para os periféricos de saída (output).

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- Um Computador por dentro:

Fonte de Alimentação (Power supply)

que o computador pode utilizar (±12V, ±5V, ±3,3V). A capacidade de uma fonte de
alimentação mede-
na corrente podem danificar o equipamento e a informação, por isso é necessário tomar
de
corrente: protege o computador de variações de correntes repentinas, que podem acontecer,

Supply - Fonte de alimentação ininterrupta).

Placa de Sistema (Mother Board)

As placas-mãe (ou motherboard, ou mainboard) são desenvolvidas de forma que seja possível
conectar todos os dispositivos quem compõem o computador. Para isso, elas oferecem
conexões para o processador, para a memória RAM, para o HD, para os dispositivos de entrada
e saída, entre outros.

- Slots de Expansão (conectores de expansão)

Os conectores (slots) de expansão são uma espécie de tomadas da placa de sistema. Podem
ser de diferentes arquiteturas:

nsão ISA (Industrial Standard Architecture) – O mais antigo e mais lento. É


frequentemente utilizado para transferir informação de e para um dispositivo mais lento.
CI
(Peripheral Component Interconnect) -nestes slots podem ser ligados vários dispositivos de
– foi concebido para
transportar informação gráfica entre a placa de vídeo AGP e a memória central do
-se as placas de expansão.

- Placas de Expansão (Expansion Cards)

Uma placa de expansão permite acrescentar novas funcionalidades ao computador. Algumas


placas de expansão são acessíveis a partir do exterior do computador. Estas placas têm Portas
às quais se podem ligar dispositivos.

Exemplo - uma placa de expansão poderá dar ao computador a possibilidade de gravar


(através de um microfone) e reproduzir som (através de colunas).

- Área de Drives

Uma área de drives é um espaço dentro da caixa de computador onde se encontram os drives
de disco, de disquetes, do CD-ROM, etc.

- Drive de Disco Rígido (Hard Drive)

O drive de disco rígido, também conhecido por drive de disco, disco rígido ou apenas disco
(hard drive), é o dispositivo principal utilizado pelo computador para armazenar informação.

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- Drive de disquetes

Um drive de disquetes serve para armazenar e ler informação em disquetes.

- Memória

Bancos de memória RAM (RAM - Random Access Memory) que armazenam temporariamente
informação dentro do computador. Esta informação perde-se quando se desliga o
computador.

A ROM (ROM - Read Only Memory) possui a informação necessária para o arranque do sistema,
bem como rotinas de baixo nível para interface com periféricos.

Memória CACHE é uma memória de alta performance (SRAM) colocada logicamente entre o
processador e a memória RAM de forma a aumentar a performance do sistema.

- BIOS (Basic Input Output System)

A BIOS é uma memória que é utilizada para conter programas e dados fixos (por vezes
referidos como firmware), não contém mais do que rotinas de baixo nível que iniciam o
sistema operacional, ou seja, executam o boot (arranque) na máquina; Testam o hardware;

A BIOS tem a responsabilidade de conhecer os complexos mecanismos de comunicação entre


as diferentes partes do sistema informático (o processador, as memórias e as outras
componentes, periféricos, etc.).

Cabe, pois, ao sistema operativo entrar em contacto com a BIOS para poder gerir o
funcionamento básico do sistema informático.

- Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processing Unit)

O CPU é o processador principal de um computador. O CPU processa instruções, efetua


cálculos e gere o fluxo de informação. O CPU controla as operações básicas dentro do
microcomputador com o envio e receção de sinais de controlo, endereços de memória e de
dados de uma parte do microcomputador para outra, através de um conjunto de linhas de
interconexão (bus). O microprocessador não consegue controlar todo o microcomputador sem
alguma ajuda (nem deve fazê-lo). Assim delega algumas funções de controlo a outros chips, o
que liberta o CPU para poder executar os seus programas. Estes chips denominados por device
controllers estão usualmente montados na motherboard, mas outros existem que estão
colocados em placas de expansão que são depois ligadas às slots disponíveis na motherboard.
Muitos destes chips de auxílio ao CPU são programáveis, pelo que podem ser manipulados
para executarem tarefas especializadas.

A unidade de sistema é a parte central de um computador. Normalmente com a forma de uma


caixa retangular, colocada em posição horizontal ou vertical, contem um conjunto de
componentes e dispositivos responsáveis pelo processamento e funcionamento do computador
e equipamentos auxiliares.

Processador ou unidade central de processamento (CPU)

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responsável pela gestão de todo o computador, vai buscar à memória principal as instruções,
examina-as, decifra-as e, finalmente, executa-
entrada, armazenamento e saída.

- Unidades Principais de um CPU

é então um circuito integrado que contém muitos milhares de componentes


eletrónicos elementares, organizados de modo a poderem efetuar as operações típicas de
-se as seguintes secções e componentes
fundamentais
instruções provindas de outros componentes (memórias ou dispositivos de input), para, em
seguida, serem descodificadas de modo a que o CPU possa determinar quais as operações a
r
secção de execução é constituída pelas seguintes componentes principais: Unidade de
Controlo - que, controla todas as operações de processamento, ou seja, é responsável pela
transmissão de sinais, que comandam o funcionamento do computador. Recebe todas as
instruções que estão a ser tratadas, de forma a afetar os recursos necessários à concretização
das tarefas em curso. Unidade Lógico-Aritmética (ALU ou ULA) - é a secção do processador
- são componentes
capazes de armazenar temporariamente dados com que a ALU vai efectuar as operações que
lhe são indicadas.

- Um Computador por Fora:

Uma porta é uma ligação na parte de trás do computador onde se pode ligar um dispositivo
externo, ou periférico, como uma impressora ou modem.

Esta ligação permitirá o fluxo de instruções e dados entre o computador e o periférico.

- Porta Paralela (Parallel Port)

Uma porta paralela tem 25 buracos. Neste tipo de porta, designada por ligação fêmea, pode-
se ligar por exemplo, uma impressora ou um drive, disco removível.

Neste tipo de ligações (ligação paralela) são transmitidos vários bits de informação ao mesmo
tempo.

O computador designa internamente as portas paralelas por LPT. A primeira porta chamar-se-
á LPT1, a segunda LPT2, etc.

Existem atualmente dois tipos de portas paralelas melhoradas: Enhanced Parallel Port (EPP) e
Extended Capabilities Port (ECP). Este tipo de portas aumenta a velocidade do fluxo de
informação entre o computador e o dispositivo.

- Porta Série (Serial Port)

Uma porta série pode ter 9 ou 25 pinos. Este tipo de porta designa-se por ligação macho. O
computador designa internamente as portas série por COM. A primeira porta será a COM1, a
segunda a COM2, e assim sucessivamente.

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Neste tipo de ligações (ligações série) a comunicação é feita bit a bit, ou seja mais lenta que
uma comunicação paralela. Numa porta série pode ligar-se um modem/fax, um rato serial
(mouse) ou um teclado.

- Porta USB (Universal Serial Port)

A porta USB permite ligar até um máximo de 127 dispositivos utilizando uma única porta.
Pode-se utilizar uma porta USB para ligar ao computador uma impressora, um modem, um
joystick e um scanner. A maior parte dos computadores tem duas portas USB.~

- Porta de Teclado

A porta do teclado destina-se a ligar o teclado ao computador. Existem portas de teclado de


dois tamanhos.

- Porta de Rato (PS2)

Os computadores vêm todos equipados com uma porta PS2 para ligação do rato ou teclado.

- Porta do monitor

Outros exemplos de portas: portas de jogos, de vídeo IN, porta de rede, etc.

Dispositivos de Entrada e/ou Saída

ou dentro da caixa do computador e deve cumprir alguma finalidade não essencial ao sistema.

saída: estes dispositivos permitem ao computador disponibilizar as informações contidas no

- Dispositivos de entrada ou de Input

Estes dispositivos permitem ao utilizador comunicar com o computador e podem ser usados
para recolher informação e emitir;

- Rato:

Este periférico é largamente utilizado nos sistemas informáticos, pois facilita extremamente a
execução de certas tarefas. Embora existam ratos de muitas formas e tamanhos, o princípio
básico de operação do rato é o mesmo.

-lo sob uma superfície, o deslocamento é transformado numa série de sinais


enviados ao PC.

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Deverá ser efetuada uma limpeza periódica do rato por forma a retirar lixo acumulado na
esfera e mecanismos de deteção de movimento.

- Funções do Rato:

As quatro funções mais comuns do rato são as seguintes:

(Double-Click): O clique duplo destina-se a dar início à execução de alguma tarefa, tal como
abrir docum
Drop): A acção de arrastar e largar facilita a movimentação de elementos no ecrã. Para tal
deve-se posicionar o ponteiro do rato sobre o elemento pretendido. Depois, pressiona-se o
botão do lado esquerdo do rato (em geral) e, mantendo a pressão, movese o elemento para o
sítio onde se quer colocar. Por fim solta- -
Click): Este clique serve para mostrar no monitor uma lista de comandos "rápidos".

- Rato com “Bola” e sem fios:

Existem atualmente ratos que têm um pequeno botão de rodar entre os outros dois botões.
Este botão serve para fazer passar a informação (scrolling) ou para aumentar ou diminuir a
imagem. Ex. o IntelliMouse da MicroSoft é um exemplo de um rato com bola.

Existem também ratos sem fios que comunicam com o computador por intermédio de sinais
infravermelhos.

- TrackBall:

O TrackBall não é mais do que um rato virado ao contrário que fica fixo sobre a mesa. Em que
em vez de se fazer o deslocamento do dispositivo sobre uma superfície faz-se girar a bola do
trackball com os dedos ou a palma da mão. Ideal para quem tem pouco espaço sobre a mesa
de trabalho.

A ligação ao PC é feita através da porta de comunicação (COM1) de 9 pinos, ou por uma


ligação mini-Din, também chamada de PS/2 ou ainda mais recentemente pela ligação USB
(Universal Serial Bus). Todas elas situadas na parte posterior da unidade do sistema.

- Mesa Digitalizadora, Caneta, Puck:

A caneta ou puck são utilizados para apontar uma área na mesa. A caneta tem uma pequena
chave como bico. Aponta-se um local sobre o digitalizador e pressiona-se a ponta na direção
da superfície. Com algumas canetas, pode-se indicar um ponto, apenas encostando na
superfície; outras precisam receber razoável pressão.

- Teclado:

É o dispositivo de entrada mais comum. Permite a comunicação do meio exterior para o


computador.

A distribuição das teclas básicas possui o mesmo padrão da máquina de escrever. Além dessas
possui algumas de uso específico do computador. Os teclados atuais têm 102 ou mais teclas.

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Existem algumas teclas em todos os teclados com funções específicas. Existem teclados com
outras características ou layouts, como teclas adicionais, de programação especial.

Outros teclados, como os dos laptops (computadores portáteis), têm menos teclas e
combinam mais funções em cada tecla, para economizar espaço. Existem vários tipos de
teclados: Teclados sem fios, teclados ergonómicos, teclados com melhorias incorporadas (tais
como microfone, controlo de som, etc.), etc.

- Scanner:

O scanner (do verbo scan - examinar ponto por ponto) funciona como uma fotocopiadora.
Mas, em vez de produzir uma cópia numa folha de papel, este equipamento converte a
imagem para números (0,1) e a armazena num disco.

Permite digitalizar imagens anteriormente obtidas por métodos convencionais para incluir em
documentos e para edição eletrónica;

É possível que o software possa “ler” documentos, convertendo a imagem para texto;

Este software é conhecido como OCR (Optical Character Reading) e transforma a imagem, que
só é lida por editores de imagem, num texto, composto realmente de caracteres e não de
imagens.

- Joystick:

Os Joysticks permitem controlar o movimento de figuras e de objetos em muitos jogos de


computador.

Para utilizar um joystick é preciso uma porta de jogos (game port). Esta vem em placas que
são inseridas nos slots de expansão.

- Placas Digitalizadoras de Vídeo:

São utilizadas para transformar o computador num monitor de vídeo. Este tipo de placa é
instalado no interior da caixa do computador, permitindo que seja ligado a ele uma câmara
tradicional ou um videogravador.

- Placa de TV:

Este tipo de placas permite transformar o computador numa televisão. A maior parte destas
placas permitem que esta operação seja feita de formas independentes do processador de
dados. Também se podem ligar a estas placas câmaras de filmar.

- Outros periféricos de Entrada:

-ROM;

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- Dispositivos de saída ou de output

Este tipo de dispositivos permite que o computador comunique com o utilizador, mostrando a
informação.

Exemplos:

- Monitor e Placa de Vídeo:

É o periférico mais utilizado para visualização dos resultados do processamento, ou seja, da


informação. Por isso é fundamental uma escolha cuidada.

Os monitores são formados por duas partes: o adaptador de vídeo (placa de vídeo) e o
monitor propriamente dito.

A placa pode ser parte integrante da placa mãe ou uma placa de circuitos separada.

A placa de vídeo (ou adaptador gráfico ou ainda placa gráfica) é ligada ao monitor por meio
de um cabo, cuja configuração de fios, bem como dos sinais, variam de acordo com a placa
de vídeo. O monitor transforma os sinais enviados pela placa em sinais que usa para mostrar a
imagem no ecrã.

O tamanho de um monitor determina-se medindo a diagonal do ecrã (em polegadas).

As dimensões mais usuais são 14” e 15”, no entanto, em atividades que envolvem a
manipulação de informações predominantemente gráficas (desenho técnico, vídeo,
elaboração de revistas, etc.) é normal encontrar écrans de 17” ou até 20” e 21”.

Cores:

A primeira referência a fazer em termos de “cores” dá origem a dois tipos distintos de écran:
monocromáticos e policromáticos.

Os écrans monocromáticos apresentam a informação numa única cor. Hoje um écran


monocromático possibilita 256 tonalidades de cinzento.

Os écrans policromáticos são aqueles que apresentam a informação em várias cores.


Atualmente existem 4 agrupamentos em termos de número máximo de cores que um écran
policromático consegue representar: 16, 256, 65.536 ou 16.777.216 cores.

- Resolução Gráfica:

De uma forma simplificada, a resolução gráfica significa definição de imagem; assim, quanto
maior for a resolução gráfica, maior será a qualidade da imagem visualizada no écran.

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A resolução gráfica é medida em “pixels” (picture elements). Por exemplo: uma resolução de
640 x 480 significa 640 pixels na horizontal e 480 pixels na vertical.

A resolução gráfica do écran depende de três fatores:

- Impressoras:

Todas impressoras executam a mesma tarefa, fornecer cópia em papel, da saída do


computador.

 Impressoras Matriciais:

Impressoras matriciais marcam a página do mesmo modo que uma máquina de escrever, a
cabeça de impressão pressiona uma fita que toca o papel e deixa a impressão. Há dois tipos
básicos de impressoras matriciais: a de 9 pinos e a de 24 pinos.

- Outras Impressoras de impacto:

As impressoras de linha são utilizadas por programadores para imprimir listagens de

programas extensos, usadas também para imprimir registros bancários.

 Impressoras Jacto de Tinta:

São diferentes das impressoras de impacto porque a cabeça impressora não atinge a fita ou a
página. Como as matriciais, entretanto, as impressoras jacto de tinta criam caracteres como
uma série de pontos de tinta.

Tais impressoras usam cartuchos de tinta (módulos que armazenam tinta). A cabeça de
impressão contém uma série de bocais que produzem finas gotas de tinta, estas caem no
papel, desenhando os caracteres.

Produzem documentos de alta qualidade a um preço relativamente baixa.

A velocidade de impressão deste tipo de impressoras vai desde as 0,5 ppm (páginas por
minuto) a 5 ppm.

 Impressoras a Laser:

A impressora a LASER funciona como uma fotocopiadora. O computador envia uma página de
informação à impressora e esta guarda a página na memória.

A imagem da página é transferida para um tambor cilíndrico por onde passa o papel. O papel
recebe toner na área onde está a imagem.

A impressora contém as informações da página, e seu microprocessador interno compõe a


figura. O laser é usado para desenhar a imagem no tambor. Na impressora a laser colorida, o
papel passa pelo tambor 4 vezes, uma para cada cor (sendo também muito mais caras).

A velocidade de impressão deste tipo de impressoras vai desde as 4 ppm (páginas por minuto)
até às 20 ppm.

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mas são as mais dispendiosas, quer no seu preço quer na manutenção e nos consumíveis que
utilizam.

 Impressoras de Margarida e Térmicas

(ultrapassadas)

 Plotter (traçadores de gráficos e de curvas)

Dispositivo de saída ligado ao computador por uma porta serie, utilizado na produção de
desenhos em ambientes de arquitetura e engenharia, que não podem ser produzidos por
impressoras. Em geral, desenham a saída em papel com uma caneta.

O plotter tem funcionamento semelhante à impressora.

27

- Outros periféricos de saída

Dispositivos de entrada e saída

Os periféricos de entrada e saída, são um conjunto de equipamentos que permitem o envio de


dados para a unidade central de processamento (CPU) e também a saída das informações.

- -R
(recortable - –

- Touchscreen (Monitor Táctil):

Este tipo de monitores permite, para além da visualização de informação (saída), a


comunicação com o computador (através de um "monitor sensível ao toque") sem necessidade
de teclado.

- Placas de Rede:

As placas de rede são, geralmente, dispositivos que se ligam ao computador através dos slots
de expansão e que permitem ligar um computador a uma rede de computadores, permitindo
também a partilha de ficheiros e recursos físicos nessa rede.

Existem diversos tipos de placas de rede que diferem entre si na forma como permitem a
ligação aos restantes computadores, nomeadamente tipo de cabos, topologia de rede e
velocidade de transferência.

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- Placas de Som:

As placas de som permitem que o computador grave (entrada) e reproduza (saída) som de alta

As placas de som podem já vir incorporadas na placa mãe, ou podem ser placas de expansão
que se ligam através dos slots de expansão.

Taxa e dimensão de amostra - este valor determina a qualidade do som produzido pela placa.
Para se produzirem sons de boa qualidade, a capacidade de amostragem deverá ser superior
ou igual a 16 bits e a taxa de amostragem deverá ser de 44,1 KHz.

Ligações comuns numa placa de som:

Joystick: esta porta permite a ligação de um joystick ou de um dispositivo MIDI (ex. piano
electrónico)

Line In: permite a ligação de uma entrada de áudio (deck de cassetes, CD, etc.) para ser
reproduzida através do PC.

Line Out: permite a ligação do computador a um amplificador para reproduzir o som através
de uma aparelhagem de som.

Mic IN: permite a ligação ao computador de um microfone para gravar discursos ou outros
sons.

Spk Out: permite a ligação do computador a colunas ou auscultadores para ouvir música ou
qualquer outro tipo de som gerados pela placa de som.

- Modems/fax:

Os Modems são outro tipo de dispositivos, atualmente, bem conhecidos dos PC´s. O modem
permite que os PCs troquem informação através das linhas telefónicas.

No nível mais simples, pode trocar arquivos com o computador de um amigo; Num nível mais
complexo, com os modems podemos fazer uma ligação à Internet (através de um ISP –
Internet service provider) e desta forma aceder a uma imensidade de bancos de dados.

A maior parte dos modems pode enviar e receber faxes. Permitindo a criação de um
documento que será depois enviado para outro computador ou aparelho de fax.

Os modems podem ser de dois tipos:

 Externo: é ligado ao PC através de uma porta serie e do modem é ligado à linha


telefónica.
 Interno: é uma placa de expansão na qual existe uma ficha para ligação à linha
telefónica.

- Drives:

Os drives são dispositivos responsáveis por transmitir a informação entre os suporte de


armazenamento secundário:

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- Unidade de Disquetes:

Dispositivo responsável por transmitir a informação entre os suporte de armazenamento


secundário e o CPU.

As unidades de disquetes continuam a ser a periférico de entrada/saída mais utilizado em


todos os tipos de computadores pessoais, representando o meio mais barato de transmitir
informação.

A quantidade de informação que uma disquete pode conter depende do seu número de pistas
e sectores.

Se o seu sistema tiver apenas uma drive de disquetes, ela será identificada internamente
pelos programas como drive A: (uma segunda drive seria drive B:).

- Unidade CD-ROM:

Desenvolvido inicialmente pela Philips, e em seguida com a colaboração da Sony, os cd-roms


têm se tornado muito populares, uma vez que são seguros, duráveis, fáceis de armazenar e
com alta capacidade de armazenamento, eles têm se tornado um grande meio de distribuição
de programas.

Existem vários tipos de CD’s, nomeadamente:

-R;

-RW;

Um cd deste tipo pode ser gravado somente uma vez.

Representam uma evolução dos Cd-rom comuns, justamente pela capacidade de serem
graváveis pelo utilizador comum. Gravação, não regravação, pois cada pit, quando é feito
(queimado), não tem condições de ser apagado. Por isso, este tipo de cd permite que seja
gravado somente uma vez.

- CD-RW:

A terceira fase da evolução dos discos ópticos é o cd óptico regravável.

Com este tipo de CD, podem ser realizadas várias gravações. Como?

Utilizando-se ligas metálicas exóticas, que mudam as suas propriedades de acordo com a
temperatura. Na temperatura ambiente, as suas propriedades não são alteradas, mas, a altas
temperaturas, estas ligas (térbio, gadolínio), ficam sensíveis a campos magnéticos. Então,
para gravar nestes cds, basta que se eleve a temperatura a um nível que sensibilize estas
ligas (utilizando laser), e aí, é só aplicar o campo magnético (através da cabeça magnética)
devidamente, gravando os dados.

O DVD pretende ser um formato standard para:

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Eventualmente substituir o CD de áudio, cassetes de vídeo VHS, CD-ROM, e possivelmente os


cartuchos de jogos de vídeo.

MS-DOS

História do MS-DOS

A história de como o MS-DOS foi criado ilustra o imprevisível curso de eventos na indústria de
computadores. O processador 8086 é importante na história do MS-DOS, já que este foi
originalmente criado por Tim Paterson e a Seattle Computer Products, em 1980, para ser o
sistema operativo de sua recentemente criada placa de CPU com um processador 8086.

Quando a placa de CPU da Seattle Computer apareceu no mercado pela primeira vez, em
meados de 1979, o MS-DOS ainda não estava era sequer pensado pelos seus criadores. A
Digital Research havia anunciado que o S.O. CP/M-86 estaria pronto para operar o sistema
8086, e, então, as expectativas eram de que nenhum outro sistema operativo seria mais
necessário. (O sistema operativo CP/M da Digital Research era na época o mais popular
sistema operativo feito para os computadores que utilizavam o chip microprocessador 8080 ou
o Z80).

Entretanto, a chegada do CP/M-86 foi adiada, e após esperar por quase um ano, a Seattle
Computer decidiu criar seu próprio sistema operativo, denominando-o QDOS. Quatro meses
depois, em Agosto de 1980, o QDOS estava pronto para ser lançado no mercado. Pouco depois
de seu lançamento, uma outra firma sediada em Seattle no estado de Washington, EUA,
chamada Microsoft decidiu comprar o QDOS e fazer dele seu próprio sistema operativo sob o
nome de MS-DOS. A Microsoft tornou-se famosa por sua versão de BASIC, mas nunca havia
antes vendido um sistema operativo. Alguns meses depois que o MS-DOS foi lançado, o
CP/M86 surgiu.

A Microsoft lançou versões aperfeiçoadas do MS-DOS. Cada lançamento subsequente do MS-


DOS é chamado de uma nova versão, sendo estas versões numeradas. O primeiro lançamento
do MS-DOS é chamado de 1.0. A medida que foram feitos melhoramentos a Microsoft lançou
outras versões. E finalizou o lançamento deste Sistema Operativo lançado em 1995 e que
finalizou o desenvolvimento deste SO com a versão 6.22.

MS-DOS por dentro

Muitas pessoas usavam computadores com MS-DOS durante anos sem conhecer nada sobre o
que o MS-DOS fazia por elas. Mas um pouco de conhecimento pode ajuda-lo a usar o seu S.O.
eficazmente. Também pode ajuda-lo a determinar os limites do que se pode esperar do MS-
DOS.

Se pudesse ver o interior do MS-DOS, veria uma complicada massa de instruções de


computador. Estas instruções são escritas em linguagem de máquina, que é uma linguagem
especial reconhecida pela CPU, que sabe como interpreta-la. Felizmente, não é preciso saber
linguagem de máquina para poder usar o MS-DOS, nem é preciso saber como o MS-DOS
executa seu trabalho.

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Iniciar o MS-DOS

Logo que se liga o computador, este acede um determinado conjunto de informações


residentes na ROM-BIOS (Read Only Basic Input/Output System - um conjunto de programas
residentes no computador que realiza as operações de controle e supervisão mais básicas, de
nível mais baixo para o computador) do computador. Através das instruções da BIOS, é feito o
autoteste de inicialização (ou POST - Power-On Self-Test) que testa todas as características
funcionais do computador (RAM, teclado, vídeo, drives, etc.). Logo após, o computador
procurar pelo sistema operativo no disco ou na disquete que estiver na drive.

Se na disquete houver o SO este é carregado para a memória, caso contrário o computador


solicitara a troca para recomeçar o processo. O programa gravado no “registo” de boot é
quem faz a carga do sistema operativo. No caso de não haver disquete na drive o disco rígido
será lido em busca do sistema operativo sendo então o MS-DOS carregado do disco para a RAM
e começa a executar. Quando o MS-DOS está pronto para receber um comando ou executar
um programa, ele exibe um prompt no ecrã e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um
prompt é simplesmente um sinal que indica que um programa (neste caso o MS-DOS) esta a
aguardar que você digite algo.

O prompt do MS-DOS, geralmente A: , B: ou C:, avisa que o DOS esta pronto para receber um
comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seu nome no
teclado e de seguida pressionar a tecla ENTER.

Após você dizer ao DOS o nome do comando, o sistema operativo tem de encontrar o
respetivo programa. Ele tem duas escolhas sobre onde encontra-lo. Um comando pode estar
interna ou externamente armazenado. Denominamos de RESIDENTES ou INTERNOS os
comandos que aparecem na memória do microcomputador enquanto o MS-DOS estiver ativo,
de UTILITÁRIOS ou EXTERNOS os comandos que residem em discos e que são trazidos para a
memória apenas quando solicitados.

Introdução ao MS-DOS.

O MS-DOS é apenas um exemplo de uma classe de programas de computador que são


conhecidos como sistemas operativos. A tarefa deste sistema operativo é basicamente
supervisionar e direcionar o trabalho de operação do computador. O DOS gestor de
dispositivos, controla programas e processa comandos. O gestor de dispositivos (impressora,
iscos, monitor, teclado, etc), envolve tudo o que é necessário para manter as partes do
computador a funcionar corretamente. O controlo de programas envolve a preparação dos
programas para execução e fornecimento de serviços para os programas funcionarem. O
processo de comandos envolve solicitações que o utilizador faz ao sistema operativo para
executar determinada tarefa.

Dentre as diversas tarefas do DOS, o que vemos acontecer de facto, é o que chamamos de
processamento de comandos. Esta tarefa, não é nada mais que, um programa que pedimos
para o DOS executar, para realizar determinada tarefa.

Ao solicitarmos um comando o DOS verifica em sua tabela interna (COMMAND.COM), caso


encontre, o comando será executado (comandos internos do MS-DOS), caso não encontre, ele
procurará no disco o comando externo (são programas que possuem extensão .exe, .com ou
.bat). Esta busca é feita dependendo do caminho que estiver no comando Path. Exemplo de

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comandos Internos (Cls, Copy, Date, etc) e comandos externos = format, more, edit, tree, etc
(Ver os arquivos em c:\windows\system32 – S O Windowx XP).

Características

Sistema Operativo que se caracteriza por ser monoutilizador e monoprogramado. A


comunicação do utilizador com o MS-DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo
batch.

Modo Interativo: Propriedade de executar um comando no instante em que foi digitado


através do prompt que é um sinal que indica que o DOS esta pronto para executar seus
comandos.

Modo batch: Também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequência de comandos
que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejados devem ser
colocados em ordem sequencial em um arquivo que pode ser criado por um processador de
textos.

O prompt do MS-DOS, geralmente A:> , B:> ou C:>, avisa que o DOS esta pronto para receber
um comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seu nome
no teclado e a seguir pressiona-se a tecla ENTER.

Diretórios e Arquivos

- Diretório

Porção lógica de espaço em disco associada a um nome. Um utilizador pode criar um diretório
e dar-lhe um nome. Um diretório pode possuir vários subdiretórios que por sua vez podem
possuir também vários subdiretórios, formando desta forma o que chamamos de estrutura
hierárquica de diretórios. Estes diretórios podem conter também arquivos (programas,
aplicativos, utilitários, conjunto de dados). A finalidade de se usar diretórios reside na
necessidade de se organizar o disco, de modo a separar os arquivos de acordo com interesses
específicos.

- Arquivos

Os nomes de arquivos possuem nome e extensão, separada do nome por um ponto (.). São
válidas para o nome e extensão qualquer letra do alfabeto, minúscula ou maiúscula e dígitos
numéricos. Os caracteres < > . , ; : não podem ser utilizados pois o MS-DOS os utiliza para
outros propósitos. Existem algumas extensões pré-definidas, que são as especificadas abaixo:

.BAK - arquivos de backup.

- arquivo documento, arquivo texto.

- arquivo texto.

– Ficheiro de calculo do excel.

- arquivo de comandos em lote.

- programa executável.

MD_028.17.Vs.0

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