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vi Exercicios de fundagées i 7 iDir por Nota: KPa = 1 KN? i “Ma = 1 MNin# i Os multiplos e subratiltiplos tém, para simbolo, os prefixos indicados na tabela abaixo: Mice Nene Pe Fert te Finalmente, tenho a esperanga de que, com este modesto trabalho, seja crlad no meio estudantil de Engenharia Civil o gosto pelo estudo de fundagées, eler primordial no born desempenho de uma estrutura, y Exercicios resolvidos... col FUNDACOES RASAS (BLOCOS E SAPATA‘ jes e procedimentos gerais de projeto ie ‘ios resolvidos. Geteilos proposto — FUNDAQOES EM TUBULOE: es e procedimentos gerais de projeto . 2 Tubulldes a 060 aberto vane ‘Tubulées a ar comprimido ‘Tubuldes a céu aberto.... ‘Tubuldes a ar comprimido 0s propostos . ~ FUNDACOES EM ESTACAS .... icdes e procedimentos gerais de projeto 08 reSOIVIAOS errno tefcios propostos lo4- ‘CAPACIDADE DE CARGA.... rmétodos para estimar a capacidade de carga Fundag6es rasas.. sei 11.2. Tubuloes. 143 Estacas... viii Bxercicios de fundagées | Capitulo 5 - ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAQAO....... 5.1 Procedimnento geral a ser adotado 5.2 Fundagtes a serem pesquisacias 6.2.1 Fundagao rasa... 5.2.2 Pundagéo em estacas.. 5.2.3 Fundagdo em tubules... 5.3 Exercicios resolvides.... 54 Exercicios propostos..... Capitulo 6 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADE E ESTIMATIVA DE cusTos.. 6.1. Generalidades ... 6.1.1 Execugo de uma sapata nn 6.1.2 Execucdo de bloco sobre estacas, 13 6.1.3 Execugdo de bloco sobre tubulves... 3 BE 62 Levantamento das quantidades para 0 caso em estudb ... Be 6.2.1 Solugo em sapatas .nnnnmneininnnensnnnnsnnnennener USE 6.2.2 Solugdo em estacas 133 62.9 Sulujgu uu tubulao a céu aberto. 1 63° Estimativa de custos. 1a 6.3.1, Solugao em sapatas 4 63.2 Soluglo em estacas . 14 8.3.3 Solugdo em tubuldo a céu aberto 14 64 Resumo do custo das trés solugées..... Capitulo 7 - ESCORAMENTOB....... 7.1 Procedimentos gerais de projeto 7.2 Exercicios resolvidos. 7.8. Exereicios propostos... Capitulo 8 - CALCULO APROXIMADO DE UMA INSTALACAO. DE REBAIXAMENTO. nanan 159, 8.1 Consideracoes basicas 82 Caso de um tinico pOG0. nnn 8.3 Céleulo aproximado para um grupo abe pocos... 161 Contetido: equilibrio ou viga-alavanca.. 18T 159 160 fectagnes de ordem pratic: ISIONAMENTO ESTRUTURAL DE SAPATAS ... do das bielas.. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE BLOCOS SOBRE ESTACAS. . schre uma estaca.. 2 ab re das estacas... fe tres estacas.nn. quatro estacas, ‘um ruimero qualquer de estacas.. FUNDAGOES RAS 1 (BLOCOS E SAPAT. 1 DEFINICOES E PROCEDIMENTOS GERAIS DE PROJETO As fundagdes rasas sao as que se apoiam logo abaixo da infraestrutura e | ‘erizam pela transmissAo da carga ao solo através das pressbes distribufdas s “hase. Neste grupo incluera-se os blocos de fundagéo e as sapatas, : (Os blocos siio elementos de grande rigidez executados com concreto sirny | iclopico (portanto nao armados), dimensionados de modo que as tensbes de . neles produzidas sejam absorvidas pelo proprio concreto (Figuras 1.la e b). Far fase tices 2 Exercicios de fundagées a FundagSes rasas (blocos e sapatas) O valor do angulo a ¢ tirado do grfico da Figura 1.2, entrando-se com a teagan 0, em que ©, € a tensio aplicada ao solo pelo bloco (carga do pilar + peso pripria dt bloco dividido pela drea da base) e o, & a tensdo admissivel a tragdo do conereto, cn valor € da ordem de fel/25, nao sendo conveniente usar valores maiores que 0,3, Para aplicacap, ver 1.° Ezercicio resolvido. wes h, © h, sfo decorrentes do dimensionamento estrutur gerd abordado no Capttulo 9. oa sapata suporta apenas uum pilar, como 0 indicado na Fig mesma é uma sapada isolads. No caso particular de o pilar ser de apata é chamada de divisa. Quando a sapata suporta dois ou entros, em planta, estejam alinhados (Figura 1.4), € denominad Quando a capata é comum a varios pilares, cujos centros, em pla fee ernie los 6 denominada sapata associada (ou radier parcial), area da base de um bloco de fundagao ou de uma sapata, quan¢ Pe 3 “uma carga vertical, é calculada pela expresso: i Asaxb=Ptee on : 3, — Seas a em que: carga proveniente do pila; ‘AS sapatas, 20 contrério dos blocos, so elementos de fundagio executados em concreto armado, de altura reduzida em relacdo 4s dimensGes da base e que se carac- ‘erizam principalmente por trabalhar a flexdo (Figura 1.3) ] | pp = peso proprio do bloco ou da sapata; “@, = tensto admissivel do solo, ae Como 0 peso proprio do bloco ou da sapata depende de suas dime ‘vex, dependem do peso préprio, o problema s6 pode ser resol 9, eto 6, eotima-so um valor para o peso préprin ¢ crm este valor di ‘ou sapata. A seguir, verifica-se se 0 peso proprio real é menor ov timado, caso contrério, repete-se a operacdo. Na grande maioria dos peso proprio é pouco significativo, e sua nao utilizagao esta dentro d; stimativa do valor da o,. Assim sendo, ¢ comum negligenciar 0 valor Conhecida a érea A, a escolha do par de valores a e b, para 0 ¢ , deve ser feita de modo que: 1). O centro de gravidade da sapata deve coincidir com 0 centro de 2) A sapata néo deveré ter nenhuma dimensiio menor que 60 er 3) Sempre que possivel, a relagao entre os lados a ¢ b devers se méximo, igual a 2,5 4) Sempre que possivel, os valores a ¢ b devem ser escolhidos d bbalancos da sapata, em relagdo as faces do pilar (valor d di sejam iguais nas duas diregoes. 4 Exercicios de fundagoes 1° Caso: Pilar de seco transversal quadrada (ou circular) Neste caso, quando nao existe limitacao de espago, a sapata mais indicada verd ter em planta seo quadrada, cuja lado sera: ‘ Para aplicagéo, ver 2.° Exeretcio resolvido. Veja também a solugio do pilar do Exercfcio n. 10, no qual néo foi possivel usar sapata quadrada por causa de divisa 2.2 Caso: Pilar de seco transversal retangular ‘ Neste caso, com base na Figura 1.3b, quando no existe limitacao de 2spago, pode-se escrever: Para aplicagéo, ver 3.° Exxercécio resolvido. Ver também a solugso do pilar P, do Exercicio n. 10, no qual no fot possivel usar a sapata com balangos iguals devido a existéncia da divisa. 3. Caso: Pilar de secdo transversal em forma de L, Z, U ete Este caso recai facilmente no caso anterior ao se substituir 0 pilar real por um” outro ficticio de forma retangular circunscrito ao mesmo € que tenha seu centro de ‘gravidade coincidente com o centro de carga do pilar em questo. 0 roteiro pera este caso esté apresentado nos Exercfeios n. 4 © 5. E importante frisar que, para se obter um projeto econdmico, deve ser feito 0 maior mimero possivel de sapatas isoladas. $6 no caso em que a proximidad2 entre dois ou mais pilares ¢ tal que, ao se tentar fazer sapatas isoladas, estas se superpo- ham, deve-se langar mao de uma sapata associada ou de uma viga de fundagao, como se indica na Figura 1.4. A viga que une os dois pilares, de modo a permitir que sapa- ta trabalhe com tensdo constante o,, denomina-se viga de rigidez (VR). O céleulo set feito de acordo com o seguinte roteiro: Inicialmente, calcular as coordenadas 2 e y do centro de carga. 4 2 RES 2, vee | |. B importante notar que, para obter o centro de carga, nao € preci _ distancia P, ~ P,, sendo suficiente trabalhar com as diferengas de coorde bes d, ou d,). Teoricamente, uma 66 dessas diregoes € suficiente para centro de carga, visto aue, caleulando x (ou) ¢ prolongando essa cotaa - oeixo da VR,, terse-é 0 centro de carga. Area da sapata sera 6 Exercicios de fundagdes A escolha dos lados a ¢ b, que conduz a uma solugdo mais econémica, c na resoluedo de duas lajes em balango (vao igual a 6/2) sujeitas a uma carga uniform mente distribufda igual a o, ¢ a uma viga simplesmente apoiada nos pilares P, €] sujeita também a uma’targa uniformemente distributda igual ap = o, «b. Via de: © condicionamento econdmico da sapata esté diretamente ligado & obtengdo d2 un viga de rigidez econdmica, Para tanto, os momentos negativos desta viga deveriam: aproximadamente iguais, em médulo, ao momento positivo. Esta condic&o 66 € 3 mente alcangada quando as cargas P, e P, forem iguais e, neste caso, os balancos te Ho um valor igual a a/5, No caso de as cargas P, e P, serem diferentes, como 6 >: mais comum, procura-se jogar com os valores dos balangos, de modo que as cr de grandeza dos médulos dos momentos negativo e positivo sejam o mais prési possivel. Para aplicagio, ver 6.° Burercfcin resolvido. ‘Sempre que houver disponibilidade de espaco, a forma da sapata serd indi na Figura 1.4, isto €, um retangulo cujo lado a seja paralelo ao eixo da viga de tigi eo lado b, perpendicular & mesma. Quando esta forma nio for possivel, pode-se lan ‘gar mao de um paralelogramo (Figura 1.5), sendo que, neste caso, a viga de rigidea deverd ser também calculada para absorver a torgao decorrente do fato de que o ria: mento de forca resultante de dois paralelograrnos quaisquer, ABCD e CDEF, paralelos ao lado b (conforme hachurado na Figura 1.5), no mais se situa num mesmo plang, perpendlicular 20 eixo da vige (Plenos 1-1 # 2-2) O caso da viga de fundagio corn trés ou mais pilares, cujos centros sejam colinea. res (Figura 1.6), nao seré analisado neste curso, visto que nao se deve adotar, cored itantemente, largura b e tenso no solo constantes. O célculo da viga de tigidez cong, viga continua apoiada nos pilares e carregamento constante (g, - b) conduz a reagdes de apolo Ré provavelmente diferentes das cargas Pi e, portanto, conelui-se que, nessé caso (b = constante), a tenstio no solo nao poder ser uniforme. Para que a hipstese de tensio uniforme conduza a resultaclos estaticamente possiveis, a largura b deverd ser varidvel (Figura 1.6), Entretanto, uma andlise mais profunda deste assunt» foge. 808 objetivos deste trabalho, a Para finalizar este resumo sobre fundagtes rasas, sera analisado 0 caso dos, pilares de divisa ou proximos a obstéculos onde néo seja possivel fazer corn que a centro de gravidade da sapata coincida com centro de carga do pilar. A primeira solugdo ¢ criar-se uma viga de equilibrio (V.B.) ou viga alavancada ligada a out pilar e assim obter um esquema estrutural cuja fungéo é a de absorver o momento resultante da excentricidade decorrente do fato de o pilar ficar excéntrico com a sapata (Figure 1.7). 4 ou Fundagtes rasas (blocos e sapatas) ! Exercicios de fundagies Vit orl Pe Esquena de fies v Fraps ar Fundagées rasas (blocos e sapatas) forma mais conveniente para a sapata de divisa é aquela cuja relaga ve D esteja compreendida entre 2 e 2,5. Da Figura 1.7, pode-se escre aresultante R, atuante no centro de gravidade da sapata da divisa, é e RaRtRS arresultante R ¢ igual ao valor da carga do pilar da divisa acrescid =7 8 apap $ lembrar que, neste caso, analogameme ao caso da sapata associ trabalhar com a distncia P,~ P,, podendo trabalhar com a dif das entre os pontos P, © P,. , para calcular R, existem duas incdgnitas ¢ e d ¢ apenas uma e ¢ indeterminado. Para se levantar a indeterminacdo, é convenien fe roteiro: ) Partir da relacdo inicial a = 2b e adotar AP = 0, ou seja, R, Neste caso tem-se: i b=b ey ap=Re de sapata So Como o valor de b jé ¢ conhecido (passo a) eo mesmo foi mantido te, para nao alterar AP, o valor de a seré calculado por Es 10 Exercicios de fundagoes Fundagdes rasas (blocos e sapatas) pilar P, ao qual foi alavancado o pilar P, sofrerd, do ponto de vista estate ‘uma redugdo de carga ignal a AP. Entretanto, como na carga do pilar P, existent parcelas de carga permanente e carga acidental, e, como no caso dos edificios essas duas parcelas sa6 da mesma ordem de grandeza, costuma-se adotar, para no pilar P,, apenas a.metade de AP, que corresponderia ao caso em que no pilat P, atuasse com carga permanente. Quando, porém, na planta de cargas vierem discrim rradas as carges permanentes e acidentais, para efeito de alfio, trabalhar-se-d ci valor das cargas permanentes e, para o célculo de R, com as cargas totais. Para aplk cago, ver 7." 11.° Bzercicios resolwidos. Se o pilar da divisa estiver muito préximo do pilar P,, poderé ser mais conve niente langar mdo de uma viga de fundagao. Como a divisa, neste caso, é uma linha limite, devern-se aralisar dois casos: 1° Caso: 0 pilar da divisa tem carga menor que o outro pilar Neste caso (Figura 1.8), pelo fato de o centro de carga (C.C.) estar mais préxi mo do pilar P., o valor de a/2 seré obtido calculando-se a distancia do centro de car a divise e descontando-se 2,5 cm, 0 valor de b serd entio | on Bt8 a3, Para aplicacao, ver 8.° Exeroicio resolvido. 250m 4 ~ S vet?) >: O pilar da divisa tem carga maior que 0 outro pilar ‘este caso, o ponto de aplicagio da resultante estaré mais préximo rranto, a sapata deverd ter a forma de um trapézio. O valor de y ¢ dad a+b _ Esta expressio ¢ facilmente deduzida, se o trapézio for desmembrat los, conforme se indica pela linha tracejada da Figura 1.9. o -a Sea 2% Aaa ra® a+b ae “Substituinds A= 2#%o, 4, =e a, = ,obtém-se a expressio de _ O problema ¢ resolvido dentro do seguinte roteiro: 3) Calculado o valor de y, que ¢ a distancia do centro de carga até a na do pilar P,, impde-se para c um valor ¢ « By, visto que, para ¢ gura que se obtém é um triangulo (6 = 0). ») Caleula-se a seguir a area do trapézio Rath at, 3 2 A= ue, pelo fato de ¢ ser conhecido, permite calcular a parcela (as0j=24 c) Como y também é conhecido (distancia do centro de carga a face P,), pode-se escrever 12 Exercicios de fundagdes Seb for maior on igual a 60 em, o problema esté resolvido. Caso contrétio, volta-se ao passo a ¢ diminut-se o valor de c, repetindo-#¢ processo. 7 Para alioggo, ve 9° Bereta resobido Outra solugao que pode ser dada para esta sapata éadotara forma de'T, con me a Figura 1.10, porém, neste caso, a solugio s6 pode ser obtida por tentati ‘Quando na sepata, além de carga vertical, atua também um momento, recor da-se usar 0 seguinte procedimento: aM a) Calcular a excentricidade =. b) Fazer com que a excentricidade esteja dentro do niicleo central (« Neste caso, os valores das tensGes aplicadas ao solo sero: : | -4(s8) : «facta : ©) Osvalores a,,., €6,., devem atender & relagdo Gngp $1,38, ‘Ao contrério do que foi exposto para os pilares isolados com carga cet neste tipo de sapata nao hé necessidade de correlacionar seus Jados com os Tados| pilar, nem hé a obrigatoriedade de se manter a relac3o 5 <2,5. O problema é res por tentativas, arbitrando-se valores para.a e b que satisfagam as relagdes acima, Para aplicagio, ver 18.° Exerotcio resolvido. 4 1.2 EXERCICIOS RESOLVIDOS 1? Exercicio: Dimensionar ura bloco de fundacéo confeccionado com conereto {ok 15 MPa, para suportar uma carga dle 1 700 KN aplicada por um pilar de 35 x 60 apoiado num solo com @, = 0,4 MPa. Desprezar 0 peso proprio do bloco. Solugao: a) Dimensionamento da base aE gant s, Fundagées rasas (blocos @ sapatas) Dimensionamento do bloc fo 18 ace one 0,8 MPa @=1,90m 4, =0,60m b=1,80m 4 =0,35m 1,90~0,60, tg 6 =1,15m Wey on radotado h=1,25m 1,80 -0,35, dae ZG 60° =1,25m] tando quatro escalonamentos, tem-se: axe 2a 5 foe 800m x6 ace lar oo az) sao 180¢m a Fundagdes rasas (blocos e sapetas) 2° Exereieio: Dimensionar uma sapeta para um par de 90 X 0 om e carga de 15 , sendo a taxa acimissivel no solo igual a 0,3 MPa ee eee ee ee solo 0,3 MPa. Solugio: ‘Tratando-se de um Pilar de seco quadrada, a sapata mais econdt coeaeee ornare a econdmica teré forma ey zen 8 5.0m, 2250 a= fP . /1500 EE fB-aae adotado a = 2,25 m Io das coortlenadas do centro de carga (C.C.) do pilar que, neste ¢ 9 centro de gravidade (0.G.) en 514617 5 +25%65(85-+ 92,5) _ 9p, cx, = DEXIABS ITS + 25205 85+ 925) «906m 3: Bxerefcio: Dimensionar ta para um pilar de segto 30 ‘ xB +625 : uma sapsta para urn pllar de seqdo 90 100 em, com . BOD0EN, para um o, = 0,9 MPa, j= SAMERTS DAES — ‘Por conseguinte, 0 retingulo circunserito ao piler dado e que pos A sapata mais econdmica seréretangular com balangos iguais, Ard pera lados: (0, = 2(345 ~ 68) =2x87=174em , = 2(100- 80) =2x70=140em ax = 2000 Lome 2 b= op 720m? ou 100000em ab =a, ~b) =100-30= Tem (70+8)-b=100000 Finalmente, para calcular a sapata, procede-se de maneira andlogs or, obtendo-se 2 + 700-200000=0 b= 288cm dorado 285em @=70+b:.0=265em 25 2s 1 25 25 16 6 Exercicio: Projetar uma sapata para o pilar abaixo para o, = 0,3 MPa. Exercicios de fundagses rh Carga serge do axe Solucao: Caleulo das coordenadas do centro de carga (C.C.) que, neste caso, néo ‘com o centro de gravidade (C.G.) do pilar. noe 0.4% 1000 = 400 kN 041500 = 600kN 042.000 = 800kN 1800 KN 2as.om Fundagdes rasas (blocos @ sapatas) 400% 20+ 8007,5 +800%20= 1800 - xel6em 400%7,8-+ 60095 + 800%62,5 = 1800y +. 6m ou s0000en a= 26sem b= 280m 48 =S4em cio: Projetar uma viga de fundaco para os pilares P, ¢ P, indicados abs ‘taxa no solo 6, = 0,3 MPa e para os seguintes casos: P, =1700kN ‘soem (20 100) Se P, = P,,o centro de carga estard equidistante de P, ¢ P, 00 - 10,6m# ou 106700em® Neste caso, consegue-se uma sapata econémmica fazendo com que o balango. Vist? $65? -. 4 =318 adotado a= 320em Fundagtes rasas (blocos e sapatas) Py (90 30) ‘ea0¥e1 1800 a? 2 = 150 <5? on 50000er A= Ey come a =2 = 28? = 50000 1.5 160m on Ph MO -r00m d= 500-70=430cmn = 1001000 orn on 1057000? Neste caso, a obtengao da sapata mais econdmica torna-se dificil pois as AP =1500% 2 = 2464 os pilares sto diferentes, No presente trabalho ser seguido o seguinte roteiro: 430 R=1500-+ 245 = 17450 Adota-se para a/2 a distancia do centro de carga 4 face externa do pilar 1745 i is medida sobre 0 eixo da viga, acrescida de um valor arbitrério, a crit Ay = 2ER 06,82m? ou 58200 20 Exercicios de tundapées Fundag6es rasas (blocos e sapatas) Pilar central rao earns S715 ops a A= = = 2,925m? ou 2¢ jer? sak 250 a= (29250 = 17lem adotado a8 175em Lado paalle wo B8 60 enue 8° Exercfcio: Projetar uma viga de Aundagao para os pilares P, e P, indicados ab adotando o, = 0,3 MPa, ieee om Fie0 x 100) |-—_————#en Solugao: Catculo do centro de carga y 1800%65 + 1500%250 _ = OE ? 164cm a= 24164 = 380m b= 28-2 5m ou 285en = 500x308 750m 200m .dos os pilares abaixo, projetar uma viga de fundagdo par = 08 MPa. 250m. 200% 260 +2400%15 te 4400 = 420. 14.7m? ou 1470000m? 300 =12Tem ¢< 3y (ousela,c <3 x 127) , pot exemplo, c = 360 cm 2? 6147000. 2 147. 000%2 od abe. =81Tom Como b= 50cm <60cm Logo, deve-se diminuir o valor de c. Seja, por exemplo,¢ = 330 em. Refazendo os céloulos, abtém-se b = 140 cra. a+b Como *Fte= A entdo a = 7é0em 10. Exercicio: Projetar as sapatas dos pilares P, e P, absixo, adotando a, = 0, 20004) ‘Verifica-se facilmente que, ao se tentar fazer uma sapata quadrada para o pila ‘uma sapata retangular com balangos iguais para o pilar P,, haveria necessidade d ultrapassar a linha-limite da divisa. Solucao: __ Fundages rasas (blocos e sapatas) Um dos lados das sapatas jé ¢ prefixado, ou seja, seu stAncia do centro do pilar a divisa diminufda de 2,5 em, Assim: 2 = 450m. ~o0Tm 35 - 2,8) = 265em 5 255em een 2a on cio: Dimensionar a sapata do pilar P,, adotando-se para tt Pee 7) a 1 oom Bis sane OMe sen Pe 24 Exercioios de fundagdes Fundagdes rasas (blocos e sapatas) Solugio: Seguindio 0 mesmo roteiro do 7.° Bxercicio, tem-se: 2 26 1000 ge? b= 140m 250 140-20 2 e= =60em d=380-10-60=310em ap =1000 22. 199.5380 310 | R=1000+193,5 = 1193, 5kN a 1985 oy gn? vg abe. , BS wa snt.a=48=3,450m Aye 7 4 Sa11e.5en Entretanto, o espago dispontvel do centro do ilar divisa 6150-25 = uns menor que $ =172,5em, Para diminuir a, deve-se aumentar 6 1? Tentativa: Seja b= 200em = 2B - soem a=280em e=ro00 +100 |=132010 =) 1820 260m 250x2 $= 190em <147,5em Conclusio: Nao precisava ter aumentado tanto 0 valor de b. 2+ Tentativa: Seja b= 180m e=80em d=290em R=1275EN 1275 Bem a S=197,5cm< $=192,50m.<147,5 0,025 99) 1c0em vig _ jee seen “ten, de divisa, ele deverd ser alavancado a um dos outros pilares. Err ios pilares P, e P, no caber isoladamnente. Assim sendo, 03 pil apoiados numa viga de fundacio e, portanto, a VE. do P, devera s 26 b = 250 em. Exeroicios de fundagées 3000 = 1600%77,5 2 we4lSem 3000 y=1600%185 . y= 98,7em A distancia do centro do pilar P, ao centro de carga de P, +P, é: = 490-10+19,5+41.5=474em Sapata do P,: 26% = 1508 5, 35an8 2, 300 beté5em 165-20 2 d= 474-725 = 401,5em e= =72,5em R, =16004-1600 ses egO Hee ce on gaits none Sapata do P, + Py 2+? “2 «9000-2 « 2es5ias 2006 A= 2858 9 5 300 Adotando-se a = 380 cm (procedimento andlogo ao do 6." Exercfeio), obtém Projetar a fundagio direta do P, com base nos dados forne anoem culo da taxa do solo a partir da sapata do P,, o,=S2asire on osbure 28 Exerolelos de fundapées Fundagdes rasas (blocos e sapatas) Verifica-se que, a0 se tentar fazer uma sapata quadrada para o pillar Py hi 14 necessidade de ultrapassar a divisa. Por essa razdo, um dos lados da saps Ge carga do pilar P, prefixado ° . 395x145 x17,5 + 25x65(32,5 + 35) = “ =80em a b= 2(70417,5-2.6)=170em a= “O00 saa5era : Pom B5x145 + 28x65 : j= BXMBATEI + BXEENES «550 7 BEXIdS + 25x65 1 {20 centro de carga do conjunto: Belo | 19080 -220 2 bac 195 58 295-80~ 215 | 26-16 = 200 4 EPi=1600-+3000+700>%1+1000x1 = 6300KN “ : 0+3000%220 + 700x815 +1000%850 cm ' = +=196,5em ’ jeg = 20002195 + 8000158 + 7002215 410004200 «1455 300 ata: 4 = 220. 95,2 |e ’ Are da spate: =" 282m oem , : mma solucio poder ser: sapata quadrada 505 x 805 em centra 4 Exerefelo: Calcular uma viga de fundagao para os trés pllares abalxo, adotando. FEHB (ec Voe) himaas tenes sdmidervel Bo 6010 Gre /0.20/MES Sxercicio: Com os dados abaixo, dimensionar a sapata do pilat P, 800m 3 |esen 3.000 «NY sanem | 950m 440 a0) ‘econ “0 sane = Exercfcios de fundagoes Solugdo: Caloulo de R, R= R +R 5 = 493-4493 40 2500 7 qd 260 Galeulo de tensiio no soto 6, = 2% -250%kPa ou 025 Mo Ba Calculo da carga na sapata do P, Ryo a 600-2506 54Ra f : a [a—b=0,8-0.2=0,1m 0? +0,u? 9,27 ». p= k= fat b=1,46m. Sojad=145 em, logo a = 1600 16+ Exercicio: Para uma taxa no solo de @, = 0,2 MPa, ditensionar as sapatas pilares P, € P, fnew ov 7 [a ei a0. a Este caso pode ser resolvido como sendo a superposicsio de dois casos de. 006m de divisa com viga de equilibrio. Inicialmente, calcula-se a largura b das sapatas tindo da relagto a = 2b ¢ AP = 0, B wef 20, Feet > Fundagdes rasas (blocos ¢ sapatas) Js b,€ by, calculamse 2, ¢ ey, adtnitinds que cada viga-alavar a sapata do outro pilar. oF eo , devido a P,, no centro da sapata P, aps pana , devido a P,, no centro da sapata P, finals para célculo das sapatas a, alps Rah raR- Sen Ad-5h AF, 2,5,, sapata do pilar P, ndo pode ser isolada 4 Entretanto, como o pilar P,, tanto pode ser alavancado ao pilar P, como ag ventar-se- alavanci-lo ao pila Pe, desta forma, reduzi a carga do mesmo pat se é possivel reduair o valor de a/b a uma parcela menor ou no mésimo igual a25 assim, fazer uma sapata isolada para oP. P, z o- [P .veneom 26, _ 160-30 2 d=7,95~0,05 -0,60-0,15 =6,55m on = 65cm 6 AP =1500x—> = 149kN 55 BP ora Ry =1120~74 5 =1048,51N A= BS «5,400 .= 249 23,20 320 coe $0207 0 242<25 00 BT 120 2,5 Ol Assim sendo, a solucio mais econdmica é obtida alavancando-se o pilar P, 20P ce projetando uma sapata isolada para o pllar P,, Pilar P R=1500+149= 1649 169 «5 5mt .a-D De An py TOSmE an TE 88 45m Pilar Py; ant 435m! sa = /ES 23,10m Ne [ae rcicio: Calcular as dimensdes de uma sapata para suportar un ‘com as seguintes cargas: N=1200KN M=#200KN-m_ ‘Atensto admissivel do solo € 0, = 0,3 MPa | 4) Tentative: eau =i ae 36 Exerciclos de tundagées 2. Tentativa: soem 1.3. EXERCICIOS PROPOSTOS Projetar sapatas para os pilares indicados abaixo, usando taxa no solo de 0,3 34 Le Exereicio 800m ocr F,@ox 70) "700 hice Py (90 x 30) Ys00w Fundagdes rasas (blocos e sapatas) -P,, Viga de fundacdo com érea. A = 9,1 me coordenad: = AO.cm ¢ y = 84 cm, adotando-se 0s eixos x e y, respective Inferior do P, ena face esquerda do P,, side zgn _ssoom_25en F(x SOT 20K Ar [ee =-Dhiee ¢ P, alavancados ao P,. A sapata do P, seré dimensionada p Pra = 445cm b= 195 em Foxy Dannie P2050) Sonos ‘Adotar 0 mesmo roteiro de céleulo do 9.° Exercicio, imponde para c < 9y até se obter a = 2 Xx 847,5 cm (distancia do P, & nos 2,5 em), a = 690cm 38 Exercicios de fundagées FundagGes rasas (biocos e sapatas) 4° Exercicio em soon soon a soon 2 #0260 Eisen Seow be tives Ton 4 | San : : A= e001 el ’ 8 Szeomu @=315 cm Resposta: eee b= 135 cm = 145 em : a = ‘O centro da sapata tem coordenadas x =‘ Pa = 260 em | © centro da sapata tem coordenadas x = 20 cme | a ; oo y=8l eden ares respectivan Pao | crea pa feito eeauera do pat, 52 Exercicio a iesen sen a Py(90 100 Pa T atte x0 Mo sco\eim oviea He Uma solugao possivel é: a = 670 cm # 20% 60) = ane 4 b= 850em soem 4 ‘Resposta: Sapata associada a = 440 em 6 = 365 cm 2 FUNDAGOES EM TUBULO A DEFINIGOES E PROCEDIMENTOS GERAIS DE PROJETO. 1 Tubulées a céu aberto Os tubuldes a c6u aberto silo elementos estruturais de fundacdo consti -oneretando-se um pogo aberto no terreno, geralmente dotado de uma base al | Figura 2.1). Este tipo de tubule é executado acima do nivel da agua natural baixado, ou, em casos especiais, em terrenos saturados onde seja possivel borr ‘Agua sem risco de desmoronamentos. No caso de existir apenas carga vertics ipo de tubulio nfo é armado, colocando-se apenas uma ferragem de topo par ‘go com o bloco de coroamento ou de capeamento. Nota: Nao se deve confundir bloco de capeamento com blocos de fundagéo, dos no Capftulo 1. Os blocos de capeamento sii os construidos sobre ¢ ou tubuldes, sendo os mesmos armados de modo a poder transmitir dos pilares para as estacas ou os tubuldes. | NT (ie go tare) 42 Exercicios de fundaées O fuste normalmente é de sego circular (Figuras 2.1 e 2.2), adotando-se % ‘como diametro minimo (para permitir a entrada e safda de operétios), porém, a) Jecdo da base poderé ser circular (Figura 2.2a) ou em forma de falsa elinse (Fy 2.2). Neste casé, a relago a/b deveré ser menor ou igual a 2,5. Fundagées em tubules io a NBR 6122 14 = 16 srimula acima pode ser escrita de maneira simplificada: Aye Alo ‘A rea da base do tubulio é calculada da maneira anéloga a exposta no Ci para fundagdes rasas, visto que tanto o peso préprio do tubulao quanto atrito entre o fuste e 0 Lerreno so desprezados. Assim, a drea da base seré P Ane Se a base tiver segdo circular, como esté indicado na Figura 2.2a, o diametre mesma seré dado por Para aplicacdo, ver 1.° Ewereicio resolvido do ttem 2.2.1 : ‘Se a base tiver segio de uma falsa elipse, como indica a Figura 2.2b, deve-se: nb P Fane, Para aplicagdo, ver 2.°, 3.° e 4.° Exercicios resolvidos do item 2.2.1. Escolhido b (ou x), pode-se caleular a: (ou 6). A rea do fuste é calculada analogamente a um pilar cuja seco de fe nula PP ane, para o caso de coneretos com,jck = 13,5 MF ie = 5 MPa. Este € 0 valor que seré usado nos exerefcios, visto fol a um valor de 14 MPa. ‘valor do &ngulo a indicado na Figura 2.1b pode ser obtido a 0, no caso de tubuldes a céu aberto, adote-se a = 60". A 11-252 tg60" -. 1 =0,806(D-§) ou 0,866 (@- 6) quando, a base for falsa elipse. Walor de H deverd ser no méximo 2 m, a nao ser que sejam t speciais para garantir a estabilidade do solo. No presente trab 2m. Nolume da base pode ser calculado, de maneira aproximada, fo volume de urn cilindro com 20 em de altura e um “tronco” de -20 cm), ou seja, Ho02 v=0,24, +202 (a,+a,+ Jia), seré obtido em metros ccibicos (ie*), entrando-se com A, (f do fuste) em metros quactrados (an?) ibuldes a ar comprimido retendendo-se executar tubuldes em solo onde haja égua e nd Hla devido ao perigo de desmoronamento das paredes, utiliza aticos com camisa de concreto ou de ago. 40 caso de a camisa ser de concreto (Figura 2.3), todo o proces , abertura e concretagem de base é feito sob ar comprimi ito manualmente, com auxiio de opersrios. Se a camisa é ‘é feita com auxilio de equipamentos e. portanto. a céu aher Fundagdes em tubules sundaete ED "Beno" acoso « guns paramere 59 Kae ol smc Covel | ag it (re planererzora) Supe rican y 46 Exercicios de fundages Fundagdes em tubuides ‘A pressio maxima de ar comprimido empregada € de 3 atm (0,3 MPa), pela qual os tubuldes pneumdticos tém sua profundidade limitada a $0 m abaixo ¢ nivel da agua, a ‘Também nesté tipo de tubulo despreza-se a forga de atrito entre o fuste e 0 sl sendo a carga do pilar transmitida ao solo integralmente pela base. Por esta razto, dimensionamento da base (drea e altura) segue as mesmas recomendagées dos tub es a céu aberto. A diferenga que existe esté apenas no célculo da segdo do fuste. Se 0 tubulto for de camisa de concreto, o dimensionamento do fuste seré fet de maneira andloga ao céleulo para un pilar, dispensando-se a verificagéo da flat ‘gem quando 0 tubuldo for totalmente enterrado. Via de regra, a armadura necessit 6 colocada na eamisa de concreto. (0 valor do.fok do concreto do niicleo deverd st limitado a 18 MPa.) O cAleulo ¢ feito no estado-timite de rupture saeoaia de em que: Néa carga do pila; A,6 a sogdo transversal total do fuste; ‘A, 6 a segao necesséria da armadura longitudinal; e _fek e f'yk S80 as resistencias caracteristicas & compressa, do concreto # do ago, se tivamente, Alémn disso, tendo em vista 0 trabalho sob ar comprimido, os estribos devem ser calculados para reditir a uma pressto 20% maior que a presse de trabalho (Figur 2.5), admitindo-se que néo exista pressAo externa de terra ou agua. Para aplicagao, ver 1.° Eurercicio do item 2.2.2. See eee ee ee ee eee ee ee ae eae te, a espessura minima da camisa é de 1/4 pol para snenor ou igual a 100 cm e 5/16 pol para tubuldes com diam iculo € feito para o estado-limite ultimo, no qual a camisa de armadura longitudinal, ¢ para 0 estado-limite de utilizagao a secao de concreto. A carga a adotar no tubulao é a menor a Estado-limite titimo. ig ‘! etme A eld a of Aes ta, dae yo MNS nesses ie _ b) Estado-timite de utilizagao valor de fol deve ser limitado a 18 MPa ¢ a camiza de ago € co = 240 MPa, - Gorno a camisa metélica s6 existe do topo da base para cima, hd acer urna armadura de transiclo (quando a condicionante do dimen lupotese a) cujo céleulo€ feito com base na Figura 26, Bsta armadh bos ¢€ “cravada” na base logo apés a concretagem da mesma, om=dse nd,efyd = wdi7,,¢, Como d, = din, pois ¢ € pequen t,-¢ Sud €, € adotado 80 ex. Comm base nas f6rmulas acima, foi elaborada a Tabela 2.1, utilizad | hamento dos tubuldes de camisa de aco. Para aplicagao, ver 2.° Ewerctcio do Item 2.2.2. Finalmente, cabe lembrar que deve ser verificada a necessidade car a camisa metdlica devido a forca Z resultante do empuxo, para ci

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