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1938
É evidente para nós agora, embora certamente não fosse então, que em
meados do século XV alguma coisa nova estava começando. Passamos a
considerar o Renascimento como pressagiando a ascensão do capitalismo, mas
foi somente no século XVIII que qualquer mudança fundamental foi geralmente
reconhecida. Até então, através da aplicação da ciência e da invenção, novas
possibilidades estavam disponíveis para a humanidade, o que provavelmente
teria um efeito ainda maior sobre seu futuro do que as da agricultura e as
técnicas da civilização primitiva. Só recentemente conseguimos separar em
nossas mentes o desenvolvimento do empreendimento capitalista do da ciência e
da liberação geral do pensamento humano. Ambos pareciam ser partes
inextricavelmente conectadas do Progresso, mas, ao mesmo tempo,
paradoxalmente, sua aparição foi saudada como prova de que o homem estava
retornando ao seu estado natural, livre das restrições arbitrárias da religião ou
da autoridade feudal. Vemos agora que, embora o capitalismo fosse essencial
para o desenvolvimento inicial da ciência, dando-lhe, pela primeira vez, um valor
prático, a importância humana da ciência transcende em todos os aspectos o
capitalismo e, de fato, o pleno desenvolvimento da ciência. o serviço da
humanidade é incompatível com a continuidade do capitalismo.
com o que a ciência aqui e agora tem que fazer. A importância da ciência na luta,
além disso, depende em grande parte da consciência dessa importância. A
ciência, consciente de seu propósito, pode, a longo prazo, se tornar uma força
importante na mudança social. Por causa dos poderes que detém em reserva,
pode finalmente dominar as outras forças. Mas a ciência, inconsciente de seu
significado social, torna-se uma ferramenta desamparada nas mãos de forças
que a afastam das direções do avanço social e, no processo, destruindo sua
própria essência, o espírito da livre investigação. Para tornar a ciência consciente
de si mesma e de seus poderes, ela deve ser vista à luz dos problemas do
presente e de um futuro realizável. É em relação a estes que temos que
determinar as funções imediatas da ciência.
Este processo trará novos aspectos à evidência. Quanto mais se lida com os
problemas de uma sociedade em rápido desenvolvimento, em parte motivados
conscientemente e, em parte, movidos pela interação indiscernível das diferentes
forças que operam dentro dela, mais os métodos de lidar com os problemas
precisarão ser modificados para lidar com o romance e o inesperado. As
primeiras ciências a emergirem na racionalidade foram aquelas das operações
mais simples - mecânica, física e química. Nosso padrão de racionalidade baseia-
se no estudo de sistemas em que tudo é uniforme e nada realmente novo
acontece. Na biologia, este modo de pensar está começando a se desintegrar. A
teoria da evolução não apenas marca um avanço em nossa compreensão da
natureza, mas também é um passo crítico em nosso método de pensar, porque
envolve o reconhecimento da novidade e da história na ciência. É verdade que os
homens estudaram a história já há milênios, mas em um espírito muito diferente
do da ciência. De fato, eles chegaram a ponto de negar que a história poderia ser
uma ciência, por causa da própria possibilidade de novidade nela. Mas não há
razão intrínseca pela qual a ciência não deva aprender a lidar com os novos
elementos do universo, que afinal são tão característicos quanto os repetitivos e
regulares. A ciência não fez isso até agora porque não precisou. Agora, pela
primeira vez, o problema é bem apresentado. Se quisermos dominar e dirigir
nosso mundo, devemos aprender a lidar não apenas com o ordenado, mas
também com os aspectos novos do universo, mesmo quando essa novidade é de
nossa própria autoria. os homens estudaram a história já há milênios, mas em
um espírito muito diferente do da ciência. De fato, eles chegaram a ponto de
negar que a história poderia ser uma ciência, por causa da própria possibilidade
de novidade nela. Mas não há razão intrínseca pela qual a ciência não deva
aprender a lidar com os novos elementos do universo, que afinal são tão
característicos quanto os repetitivos e regulares. A ciência não fez isso até agora
porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o problema é bem apresentado.
Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo, devemos aprender a lidar não
apenas com o ordenado, mas também com os aspectos novos do universo,
mesmo quando essa novidade é de nossa própria autoria. os homens estudaram
a história já há milênios, mas em um espírito muito diferente do da ciência. De
fato, eles chegaram a ponto de negar que a história poderia ser uma ciência, por
causa da própria possibilidade de novidade nela. Mas não há razão intrínseca
pela qual a ciência não deva aprender a lidar com os novos elementos do
universo, que afinal são tão característicos quanto os repetitivos e regulares. A
ciência não fez isso até agora porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o
problema é bem apresentado. Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo,
devemos aprender a lidar não apenas com o ordenado, mas também com os
aspectos novos do universo, mesmo quando essa novidade é de nossa própria
autoria. chegaram a ponto de negar que a história poderia ser uma ciência,
devido à própria possibilidade de novidade. Mas não há razão intrínseca pela qual
a ciência não deva aprender a lidar com os novos elementos do universo, que
afinal são tão característicos quanto os repetitivos e regulares. A ciência não fez
isso até agora porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o problema é bem
apresentado. Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo, devemos aprender a
lidar não apenas com o ordenado, mas também com os aspectos novos do
universo, mesmo quando essa novidade é de nossa própria autoria. chegaram a
ponto de negar que a história poderia ser uma ciência, devido à própria
possibilidade de novidade. Mas não há razão intrínseca pela qual a ciência não
deva aprender a lidar com os novos elementos do universo, que afinal são tão
característicos quanto os repetitivos e regulares. A ciência não fez isso até agora
porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o problema é bem apresentado.
Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo, devemos aprender a lidar não
apenas com o ordenado, mas também com os aspectos novos do universo,
mesmo quando essa novidade é de nossa própria autoria. que afinal são tão
característicos quanto os repetitivos e regulares. A ciência não fez isso até agora
porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o problema é bem apresentado.
Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo, devemos aprender a lidar não
apenas com o ordenado, mas também com os aspectos novos do universo,
mesmo quando essa novidade é de nossa própria autoria. que afinal são tão
característicos quanto os repetitivos e regulares. A ciência não fez isso até agora
porque não precisou. Agora, pela primeira vez, o problema é bem apresentado.
Se quisermos dominar e dirigir nosso mundo, devemos aprender a lidar não
apenas com o ordenado, mas também com os aspectos novos do universo,
mesmo quando essa novidade é de nossa própria autoria.
Karl Marx foi o primeiro a perceber esse problema e sugerir como isso
poderia ser resolvido. Ele foi capaz de extrair do estudo da economia, no lugar
das regularidades superficiais que bastavam para a escola ortodoxa, uma
profunda compreensão dos desenvolvimentos de novas formas e das lutas e
equilíbrios dos quais formas ainda mais novas derivavam. Temos aqui o início de
um estudo racional do desenvolvimento como tal, mas é aquele em que não é
mais possível separar rigidamente o observador do observado e que,
consequentemente, identifica o aluno com as forças que ele está estudando. Na
turbulência e na luta pelas quais nosso mundo social e político está passando,
essas idéias estão rapidamente ganhando seu caminho até mesmo no campo de
seus inimigos mais violentos. Eles encontraram sua justificativa,
Para o pleno valor dessas idéias seminais, devemos esperar até o fim da
luta, que, embora pareça interminavelmente levada a efeito, aparecerá na
história como um episódio, embora grande e crítico. Então, a humanidade
entrará em sua herança material e, longe de necessitar menos da ciência, fará
exigências ainda maiores para resolver os maiores problemas humanos e sociais
que devem ser enfrentados. Para cumprir essa tarefa, a própria ciência mudará e
se desenvolverá e, ao fazê-lo, deixará de ser uma disciplina especial de alguns
poucos selecionados e se tornará a herança comum da humanidade.
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Inclusão: 21/11/2019
Última atualização: 05/12/2019