Você está na página 1de 26

O SEGREDO

SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA


POR GUSTAVO CAMPOS
O1
VOCÊ É MEDIUM?

O2
ATIVANDO SUA
ESPIRITUALIDADE

O3
AGRADANDO SEUS
GUIAS

O4
ESCOLHENDO UM
ÍNDICE

CAMINHO PARA LUZ

O5
AGRADECIMENTOS
O1

VOCÊ É
MEDIUM?
Para iniciarmos o assunto, acho
que vale a pena fazer uma
reflexão sobre as palavras
espírito, espiritualidade, crença
e religião e aqui deixarei a
minha visão sobre elas, para
que possamos construir uma
abordagem mais sólida sobre o
tema.
Vamos começar pelo Espírito.
Uma maneira simples de
entender o que é o espírito é
imaginá-lo como a nossa
verdadeira essência, quem
realmente somos, aquilo que
em algumas filosofias também
é chamado de alma.
Então, note que, na verdade você
não possui uma alma ou um
espirito, você é um espírito. Todos
somos, estando vivos nesse plano
da matéria ou não. Todos somos
espíritos e essa é nossa condição
básica.
Já a Espiritualidade pode ser
entendida como um aspecto
inerente a toda alma humana.
Então nós como seres humanos
integrais e multifacetados, temos
aspectos físicos, aspectos
emocionais, aspectos mentais e
aspectos espirituais. Todos temos
esses aspectos, e isso independe
de nossas crenças.
Crenças são ideias para as quais
damos a chancela da verdade.
Essas crenças podem ser em
qualquer dimensão humana. Então
temos as crenças religiosas, mas
também temos a crenças
relacionadas a nível de capacidade
humana, como por exemplo: eu
acredito que eu posso e mereço
ser feliz ou eu acredito que não
posso ou não mereço ser feliz. São
nossas crenças possibilitadoras
ou limitadoras.
A religião se forma a partir da
reunião de um punhado de crenças
para a qual aquele grupo deu a
chancela da verdade
Para ajustes de linguagens vamos
abrir uma parênteses aqui:
Mediunidade é uma faculdade
inerente a toda alma humana. No
entanto, existe algo chamado de
mediunidade ostensiva. Essa é a
faculdade que algumas pessoas
têm, de se comunicar de forma
ostensiva com outras dimensões.
Aqui temos os médiuns da chamada
incorporação, psicofonia,
psicografia e muitos outros tipos.
Então a ideia é mais ou menos
assim...
todos temos intuições e a
capacidade sutil de captar
informações de outros planos e por
isso todos somos considerados
médiuns, no entanto, alguns
possuem essas capacidade mais
pronunciadas que outros e outras
faculdades ou meios de interação
com o plano espiritual.
O2

ATIVANDO SUA
ESPIRITUALIDADE
O desabrochar da mediunidade
normalmente traz algum
desconforto e confusão. A pessoa
não entende de imediato o que
está acontecendo, não entende as
sensações estranhas que passam
a ocorrer. Mas o que me preocupa
realmente é saber que, via de
regra, estes incômodos ou
desconfortos são tratados de
maneira equivocada. Quando a
pessoa leva essas queixas para
um profissional que não entende
dessa questão, ou que não tenha
uma visão espiritualista, pode ser
enquadrada como alguém com
distúrbios psiquiátricos.
Uma das melhores maneiras de
desenvolver a mediunidade é por
meio da meditação e relaxamento.
Exercícios que trabalham tanto o
corpo quanto a alma podem ajudar
a despertar as potencialidades que
ainda não existem ou que estão
bloqueadas. Se a mediunidade é a
capacidade de sentir as energias
do mundo, nada melhor do que se
desligar de todo o ruído, não é
mesmo?
Quanto mais se exercita a
mediunidade, com maior
intensidade é possível perceber a
sua existência. Vale a pena colocar
em prática exercícios.
Juntamente com a prática da
meditação e do relaxamento, é
importante trabalhar valores
internos, de foro pessoal. O amor
próprio, o amor pelo próximo, a
vontade de conhecer e praticar a
verdade e o bem, o desapego aos
bens materiais, que pertencem ao
plano terrestre. Todos esses
valores devem ser colocados em
prática.
A pessoa sensitiva que se propõe
a conhecer a si e ao mundo em
que vive tem grandes chances de
despertar todo o seu potencial
mediúnico.
Se você está se perguntando como
desenvolver a mediunidade
sozinho, saiba que isso pode ser
feito de forma simples. Não
importa a religião, a orientação
filosófica ou qualquer outro rótulo.
Basta que você procure se
desenvolver constantemente,
vencendo barreiras físicas ou
mentais. O crescimento espiritual
é indispensável para o
desenvolvimento mediúnico.
O3

AGRADANDO
SEUS GUIAS
Umas das primeiras coisas que o
médium ouve dentro das casas
religiosas, é a seguinte: olha filho
(a) você deve sempre cuidar do
seu guia. O que seria esse cuidar
do guia não é mesmo? e como
devemos fazer isso?
Muitas vezes se trabalha os
conceitos materiais desse
agradar e são esquecidos os
conceitos realmente importantes
espiritualmente falando.
Eu acho que a melhor forma de
cuidar de um guia é dando e
vibrando muito amor para esse
guia e espírito que está ali

conosco dividindo essa trajetória,


quando acendemos uma vela,
quando ofertamos uma flor,
quando fazemos uma oferenda
seja ela qual for se não tivermos
Amor tudo fica vazio sem sentido,
sem propósito. O sentimento Amor
é que move, é o que cura é o que
transcende, então a primeira coisa
que o filho tem que aprender é
AMAR e transmitir e colocar AMOR
em tudo que ele fizer. O Amor é o
sentimento universal tanto do
mundo físico quanto do espiritual,
o Amor cura tudo.
O4

ESCOLHENDO
UM CAMINHO
PARA LUZ
Nosso livro sagrado não foi escrito
de forma definitiva. Ele é escrito a
cada segundo, é expresso em Mãe
Natureza. Expresso nos ciclos da
terra, no movimento das águas, no
calor e no frio, no ar que
respiramos.
Nossos atos expressam a
natureza em nós.
A Umbanda entende que a
natureza do ser humano é o bem.
Quem não está no bem é porque
ainda não entendeu sua natureza.
Nós temos a oportunidade de
escrever cada capitulo desse livro
sagrado, que é a própria historia
do planeta.
Temos a oportunidade de motivar
com as nossas ferramentas,
trazidas pelo astral superior e
colocadas de forma empírica,
subjetiva mesmo, e que hoje
vemos alguns irmãozinhos dando
as suas explicações a partir dos
seus pontos de vista, e atraindo
um numero cada vez maior de
pessoas dispostas a entender a
Umbanda, como religião que é, de
bem estar social, mental,
espiritual, emocional, material.
Talvez por pouco conhecimento,
talvez por falta de interesse
mesmo ou até displicência e medo
de encontrar uma verdade fora das
suas escrituras; que se tem origem
Divina, passaram com certeza pelo
crivo humano e foram adaptadas
conforme a necessidade e a
criatividade de seus autores;
muitos acham que a prática
natural, as religiões da natureza,
tem adeptos apenas nas classes
mais baixas da população
(pobres), porque a falta de
conhecimento faz com que as
procurem, pela facilidade de
estarem a mão ou de exigirem
pouca compreensão.
Nesse conjunto de manifestações,
a jurema sagrada, jurema
nordestina ou catimbó, aparece
como uma religião indígena, mas
também influenciada por
elementos dos cultos cristãos.
Antes de tudo, a jurema é uma
árvore da caatinga e do agreste
que tem sua casca utilizada para a
fabricação de uma bebida mágica
que concede força, sabedoria e
contato com seres do mundo
espiritual. É dessa forma que o uso
da árvore desencadeia a
formulação de uma experiência
religiosa com mesmo nome.
Ao longo do tempo, a Jurema
incorporou uma série de
influências que impedem a
formulação de um padrão
ritualístico mais extenso. Assim,
definimos como praticantes da
Jurema todos aqueles que se
reúnem em terreiros ou casas para
realizarem a ingestão da bebida
feita a partir da árvore,
empregando o uso de tabaco e
buscando o contato com um
mundo espiritual. No mais,
observamos variações que
abraçam desde os elementos da
Umbanda até o Cristianismo
Católico.
Nos cultos da Jurema temos a
figura dos mestres que ocupam a
função de líderes, responsáveis
pela incorporação de espíritos que
curam e aconselham os
praticantes, mais conhecidos
como “juremeiros”. Além de
fornecedora de um elo com o
chamado “reino dos encantados”, a
jurema é considerada poderosa
por ter, nos tempos bíblicos,
escondido Jesus Cristo quando
este fugia para o Egito. Ao entrar
em contato com o pé de jurema, o
Salvador teria lhe preenchido com
poderes diversos.
Cercada por uma série de
instrumentos, a sessão de Jurema
é sonoramente povoada pela
execução da maraca (um chocalho
indígena feito de cabaça) e o ilu
(uma espécie de tambor). Sem um
conteúdo fixo, a jurema oferece os
seus ditos “segredos” de forma
especial a cada um dos
“enjuremados”. Dispostos em uma
mesma roda, os participantes
deste ritual pontuam mais uma das
várias religiões que determinam a
diversidade da cultura brasileira.
05

AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos os filhos da casa
de Umbanda e Jurema Sagrada Zé
Pelintra, todos os adeptos que
acompanham o Instagram
@filhodaumbandapb e claro,
Paulina, pai Zé, Ramon, Seu Tranca
Rua das Almas e Minha Mãe Maria
Padilha das Almas, Marabô, Mestre
Carlos, Zé Baiano, Doum, Canindé,
Reis Malunguinho e todos que
trazem Luz para nossa Casa.

Axé...

Você também pode gostar