Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tomamos o cuidado de confirmar a exatidão das informações apresentadas aqui e descrever práticas
comumente aceitas. No entanto, os autores e editores deste livro não são responsáv
responsáveis
eis por erros, omissões ou
quaisquer consequências decorrentes da aplicação das informações fornecidas neste livro.
Os autores e editores envidaram os melhores esforços para garantir que qualquer medicamento citado e
qualquer dosagem apresentada neste texto esteam de acordo com a prática e as recomendações em vigor na
!poc
!pocaa da pupu"l
"lic
icaç
ação
ão.. #n
#ntr
tret
etan
anto
to,, em vi
vist
staa de pe
pesq
squi
uisa
sass em cucurs
rso,
o, mu
muda
danç
nças
as na regegul
ulam
amen
enta
taçã
çãoo
governamental e fluxo constante de informações relativas àterap terapia
ia medic
medicament
amentosa
osa e re
reações
ações adver
adversas,
sas,
aconselhamos o leitor a ler a "ula de todos os medicamentos para verificar qualquer mudança de indicação e
dosagem, "em como para consultar outras advertências e precauções a tomar. Tal precaução ! ainda mais
importante quando o agente recom
recomendado
endado ! uma droga nova ou pouco usada.
$lguns dos medicamentos e equipamentos m!dicos apresentado
apresentadoss neste livro podem ter autori%ação dos
respectivos &rgãos reguladores para uso limitado em am"ientes de pesquisa restritos. ' responsa"ilidade do
fornecedor de serviços de sa(de verificar a situação perante o &rgão regulador de todos os medicamentos e
equipamentos a serem usados durante o tratamento.
Copyright © 2009 by Paul T. Mason, MS, and Randi Kreger, and e! "arbinger Publi#ations, $%&' Shattu#( )*enue,
)*enue, +a(land, C)
9'%09
Re*is-o
>ati5a >adel
Mariana >reire 4opes
Suelen 4opes
ditora-o eletrni#a
>iligrana
M7%=p
Mason, Paul T.
Pare de pisar e5 o*os Gre#urso eletrni#oH #o5o agir Iuando alguB5 Iue *o#J a5a te5 transtorno de personalidade borderline Paul T.
Mason, Randi Kreger L tradu-o >l*ia )ssis. : 6. ed. : Rio de aneiro d. +b@eti*a, 2067.
26% p., re#urso digital
Tradu-o de )top *al+ing on eggshells
>or5ato ePub
ReIuisitos do siste5a )dobe /igital ditions
Modo de a#esso Norld Nide Neb
S1 9&=:=$:790:0$60:9 ;re#urso eletrni#o<
6. )utoesti5a. 2. TB#ni#as de autoa@uda. 7. 4i*ros eletrni#os. . Kreger, Randi. . TAtulo.
67:0206' C// 6$=.6
C/O 6$9.9'&
Agradecimentos
5 pri5eiro lugar, eu gostaria de agrade#er aos dois ho5ens da 5inha *ida, Iue tornara5 este li*ro
possA*el Robert 1ur(o,
1ur(o, 5eu 5arido, e S#ottS#ott delstein, 5eu grande
grande a5igo e agente literrio.
Robert e inW5eras #on#essUes e5o#ionais e inan#eiras durante os trJs longos anos de pesIuisa e
es#rita. Se5 sua B silen#iosa, sua naturea generosa e seu proundo a5or, este li*ro teria sido u5 sonho
adiado.
S#ott oi 5ais do Iue u5 agente, oi 5eu 5entor, 5eu tB#ni#o, 5eu teleone de e5ergJn#ia, 5eu
#hee de tor#ida e Iue5 5ais a#reditou e5 5i5. Xuando eu du*ida*a da publi#a-o, ele 5e garantia Iue
o li*ro sairia. Xuando eu Iueria desistir porIue o sa#riA#io era grande de5ais, ele 5e le5bra*a das
pessoas #u@as *idas eu tinha 5udado. Seu senso de hu5or e apoio irrestrito 5e sustentara5 e 5e
a@udara5 a a#reditar e5 5i5 5es5a.
/urante essa @ornada de trJs anos, ui a#o5panhada por u5 in#rA*el grupo de pessoas #o5 o Iual sV
5anti*e #ontato *irtual5ente. les literal5ente sal*ara5 *idas ao #riar u5a #o5unidade de apoio na
internet Iue tirou do isola5ento 5uita gente sorida, dando:lhes esperana. Se5 o trabalho duro e a
de*o-o de todos eles, n-o e?istiria5 grupos de apoio on:line, ne5 o site 1P/ Central, ne5 o
li*reto 2al+ing on #ggshells.
#ggshells. )gradeo espe#ial5ente a ). . Mahari, )lyssa ;)lya#<, /a*id )nders,
"ar!i@n 1., )nita >., Martin Clea*er, dith Cra##hiolo, Sharon "arsh5an, Patty ohnson, 4ee Meinhardt,
/aniel orton, Ra#hel Russo, Kieu 3u, Kristin Nallio e Mar( Neinsto#(.
) 2el elco
come
me to O% G1 G1e5
e5:*:*in
indo
doss a + +H,
H, 5i
5inh
nhaa #o
#o5u
5uninida
dade
de on
on:l
:lin
inee pa
para
ra pepess
ssoa
oass pr
prV?
V?i5
i5asas a
borderlines, entrou no ar e5 @aneiro de 699%. )o #o5partilhare5 a e?periJn#ia de #on*i*er #o5 alguB5
#o5 traos do transtorno de personalidade borderline ;TP1<, os 62 parti#ipantes da lista des#obrira5 Iue
n-o esta*a5 soinhos. /esde ent-o, o grupo al#anou 6% 5il 5e5bros e deu orige5 a u5 punhado de
outros grupos para a5iliares. 5bora todos os parti#ipantes da 2elcome to O% se@a5 O% se@a5 espe#iais, B pre#iso
#itar aIuela Iue te5 sido nossa Y#onselheira de bordoZ desde o inA#io, a psi#oterapeuta ly#e M.
1enha5, #u@o hu5or sutil, #o5pai?-o e insights proissionais trou?era5 esperana a 5uitos 5e5bros da
lista, a@udando:os a enrentar o sori5ento e en#ontrar #a5inhos.
) lista 2elcome to O% ta5bB5
O% ta5bB5 oi abenoada #o5 a parti#ipa-o de algu5as pessoas Iue est-o se
re#uperando do TP1. Por 5ais Iue, algu5as *ees, tenha5 se sentido indese@adas, elas de5onstrara5
*ontade de i#ar e nos ensinar sobre o peso de *i*er à 5er#J do transtorno e, Iuando oi pre#iso, nos
5ostrara5 de 5aneira diplo5ti#a Iue tanto borders Iuanto a5iliares e outras pessoas pre#isa5 a#eitar
a responsabilidade pela parte Iue lhes #abe no rela#iona5ento. ) #orage5 desses borders B inspiradoraL a
#o5pai?-o e a boa *ontade Iue de5onstra5 ilu5inara5 o #a5inho para a #o5preens-o, o perd-o e a
#ura.
/eenas de #lAni#os e deensores das pessoas #o5 TP1 de todas as partes do 5undo #ontribuAra5
para o li*ro. Mi(e Chase, ener5eiro espe#ialiado e5 atendi5ento a pa#ientes #o5 doenas #rni#as,
organiou #entenas de postagens eitas na internet para o #apAtulo sobre #rianas #o5 TP1.
ntre
n tre os proprois
issio
sionai
naiss da re
reaa #lA
#lAni#
ni#aa Iue ent
entre*
re*ist
ista5o
a5os,
s, pod
pode5o
e5oss #it
#itar
ar ly
ly#e
#e M. 1e 1enha
nha5,
5,
psi#oterapeutaL oseph T. 1ergs, 5Bdi#oL Mari . 1ernhardt, assistente so#ialL 4ori 1eth 1isbey 1isbey,, ph./.L
1arbara 1lanton, 5estre e5 ener5age5L a5es Claiborn, ph./.L Kenneth ). /a#h5an, ph./.L ane D.
/resse
/re sserr, en
ener5
er5eir
eiraL
aL 1ru
1ru#e
#e >is
>is#he
#herr, ph.
ph./.L
/.L Mar
Mary1
y1ell
ellee >is
>isher
her,, ph.
ph./.L
/.L oh
ohnn M. DroDrohol
hol,, dou
doutor
tor e5
psi#ologiaL ohn Dunderson, 5Bdi#oL Paul "annig, ph./.L Perry "o5an, ph./.L anet R. ohnston,
ph./.L (ar . Kalog@era, 5Bdi#oL +tto Kernberg, 5Bdi#oL erold . Kreis5an, 5Bdi#oL Marsha M.
4inehan, ph./.L Ri#hard ). Mos(o*it, 5Bdi#oL Tho5as Mea#ha5, 5Bdi#oL Susan 1. Morse, ph./.L Cory
>. e!5an, ph./.L )ndre! T. T. Pi#(ens, 5Bdi#oL Margaret Poahl, assistente so#ialL oseph Santoro, ph./.L
4arry . Sie*er, 5Bdi#oL e "o!ard . Neinberg, ph./.
Muitos li*ros n-o rela#ionados ao TP1 inluen#iara5 5inha 5aneira de pensar. + 5ais i5portante
deles oi The 3ance of $nger G) dana da rai*aH ;69=$<, de "arriet Doldhor 4erner, Ph./., #u@os
#on#eitos unda5entais per5eia5 #ada pgina deste li*ro. The 3ance of $nger 5udou 5udou a 5inha *ida
desde o 5o5ento e5 Iue o li. [ u5a grande honra passar adiante a sabedoria de 4erner, Iue tanto 5e
inspirou. +s li*ros de Susan >or!ard, Ph./., ta5bB5 inluen#iara5 este trabalho,
prin#ipal5ente 4hant
4hantagem
agem emoci
emocional
onal ;69 9=< e -ais t&xicos ;69
;699=< ;6990<
90<.. u re#
re#o5e
o5endo
ndo 5ui
5uito
to ess
esses
es trJ
trJss
li*ros.
Por i5, gostaria de agrade#er ao #oautor deste li*ro, Paul Mason, 5estre e5 psi#ologia, por ser u5
proissional #o5 Iue5 B t-o #il trabalharL à 5inha editora, a e! "arbinger Publi#ations, pela 5es5a
ra-oL a 5inha enteada, Tara Derard, pelo tAtulo pro*isVrio do li*roL a 5inha 5-e, anet Kreger, por
apoiar os 5eus esoros de es#rita desde o ensino unda5entalL e a dith Cra##hiolo, 5eu an@o guardi-o
ao longo de todo este pro@eto.
a *o#J, #aro leitor es#re*e5os este li*ro para tornar sua @ornada 5ais #il. Saber Iue alguB5 aria
bo5 uso do li*ro B o Iue deu sentido às e?periJn#ias, por *ees dolorosas, dos borders e n-o borders
entre*istados para esta obra.
R. K.
Muitas pessoas 5e en#ora@ara5 e 5e apoiara5 na es#rita deste li*ro. Dostaria de agrade#er a todos e
dier Iue sou espe#ial5ente grato a
Moni#a, 5inha 5ulher, #u@a B e apoio in#ondi#ionais durante os trJs anos deste pro@eto
n-o tJ5 #o5pa
#o5para-
ra-o.
o. )pesar das longa
longass horas de traba
trabalho,
lho, ela se5pr
se5pree 5e apoiou e esti5
esti5ulou,
ulou,
se5pre trabalhando e5 horrio integral #o5o 5-e e dona de #asa. Meus ilhos, \a#hary, a#ob e
"annah, Iue, a seu 5odo, se5pre 5e le5brara5 das #oisas 5ais i5portantes da *ida.
Meus pais, Tho5as e ean Mason, #u@o e?e5plo de a5or, *alores e persistJn#ia diante das
batalhas oi se5pre a pedra unda5ental da *ida Iue eu #ontinuo
#ontinuo a #onstruir.
#onstruir.
Meus
Me us #o
#ole
lega
gass do )l)lll SaSain
ints
ts "e
"eal
alth
th Ca
Care
re Sys
yste
te55 e do se seto
torr ps
psiI
iIui
uit
tri
ri#o
#o,, po
por
r
propor#ionare5 u5 a5biente de apoio e de desaios para o atendi5ento e a e?peri5enta-o. )
disposi-o
disp osi-o de todos e5 #orre
#orrerr ris#os e abra
abraar
ar o no*o a@ud
a@udara5
ara5 a #onst
#onstruir
ruir e dire#
dire#iona
ionarr 5inha
#arreira #o5o proissional de saWde 5ental.
Minha orientadora na gradua-o, Kathleen Rus#h, Ph./., Iue 5e apoiou e 5e a@udou a
#ulti*ar, desde o inA#io, o interesse no transtorno de personalidade borderline. [ be5 pro**el
Iue, se5 o apoio e a #oniana dela, os 5eus interesses #lAni#os proissionais ti*esse5 to5ado
outro ru5o.
Ta5bB5 gostaria de agrade#er a todos os 5Bdi#os e pessoas ligadas ao TP1, #u@os insights,
e?periJn#ias e #onhe#i5ento tanto #ontribuAra5 para este li*ro, be5 #o5o à dra. Marlena 4arson, pelo
in#rA*el trabalho no atendi5ento a pa#ientes #o5 TP1 e suas a5Alias, no Nheaton >ran#is#an "ealth#are
)ll Saints.
Por i5, agradeo a Randi Kreger, #oautora do li*ro, e a nosso agente literrio, S#ott delstein, Iue
5e apresentou ao pro@eto de es#re*er esta obra h 5ais de trJs anos. Se5 a persistJn#ia e os esoros de
a5bos, o li*ro #ontinuaria sendo apenas u5 pro@eto.
P.
P. M.
Prólogo
Prólogo
Mais de '00 5il #Vpias, esse B o nW5ero de e?e5plares *endidos de -are de -are de pisar em ovos desde a
publi#a-o nos stados Onidos, e5 699=. Pelo rit5o das *endas, a 5ar#a de 5eio 5ilh-o de #Vpias @
est des
est despon
pontan
tando
do no horhorio
ionte
nte.. )lB
)lB5
5 dis
disso,
so, o li*
li*ro
ro oi tra
tradu
duido
ido par
paraa tan
tantos
tos idi
idio5a
o5ass Iue tenho
dii#uldade de le5brar todos.
Xuando Paul Mason e eu es#re*e5os o li*ro, era pre#iso 5uito esoro para en#ontrar inor5aUes
rele*antes para os a5iliares. Pou#as pessoas ala*a5 sobre transtorno de personalidade borderline ;TP1<
e5 #hats e e5 grupos de dis#uss-o sobre personalidade. n#ontra5os apenas dois li*ros dirigidos a
leigos. "o@e, h 5uitas inor5aUes disponA*eis na internet, e seria pre#iso u5a estante inteira para
abrigar os li*ros 5ais i5portantes sobre TP1, se5 #ontar as publi#aUes parti#ulares e os e:boo(s
es#ritos por pessoas Iue luta5 #ontra o transtorno interna e e?terna5ente.
nt-o, o Iue a#onte#eu Muitas #oisas. PesIuisadores desen*ol*era5 a #apa#idade de analisar
to5ograias #erebrais e real5ente en?ergar as dierenas entre o #Brebro nor5al e aIuele de u5a pessoa
#o5 TP1. o*os 5edi#5edi#a5en
a5entos
tos surgira5,
surgira5, e as pesI
pesIuisas
uisas #ontinua5
#ontinua5 a re*elre*elar
ar dado
dadoss Iue e?pli#a5 por
Iue as pessoas #o5 TP1 pensa5, sente5 e age5 da 5aneira #o5o ae5. MBdi#os ino*adores
desen*ol*era5 no*as abordagens Iue #o5eara5 a 5ostrar resultado. Pessoas interessadas no assunto
inaugurara5 organiaUes e #o5eara5 a e?er#er press-o e5 bus#a de 5ais *isibilidade e in*esti5entos
e5 pesIuisa.
li*ro -are de pisar em ovos
Mas isso n-o B tudo. + li*ro -are ovos,, @unto #o5 a 5inha pgina na internet e a
#o5unidade on:line 2elcome to O% se O% se tornara5 grandes oras Iue pro5o*era5 5aior #ons#iJn#ia sobre
o TP1. Muitos leitores entrara5 na rede e #o5eara5 a se alarL pessoas #o5 TP1 e suas a5Alias
#riara5 sites e or5ara5 #o5unidades porIue tinha5 algo a dier e n-o #onseguia5 ser ou*idas e5
outros 5eios. )ntes isolados, os interessados no assunto #o5eara5 a entrar e5 #ontato entre si. ntre
699$ e 200=, o grupo de apoio a a5iliares 2elcome to O% passou
O% passou de apenas 62 para 6% 5il 5e5bros.
de -are de pisar em ovos
+ su#esso de -are ovos ;e
;e depois, do li*ro de e?er#A#ios dele< ta5bB5 5ostrou às
editoras Iue li*ros sobre TP1 poderia5 *ender be5, daA a proliera-o de tAtulos. )s ediUes estrangeiras
le*ara5 o lu?o de inor5a-o para outros paAses. 5 200=, eu ;Randi Kreger< i u5a sBrie de palestras
para a5iliares de pessoas
pessoas #o5 TP1 e5 TVIuio, a #on*ite
#on*ite do editor @aponJs de -are de pisar
@aponJs de -are pisar em ovos.
Mas ne5 tudo s-o lores. ) 5aioria dos 5Bdi#os ainda n-o do5ina #onhe#i5entos essen#iais, e5
espe#ial Iuanto à abordage5 e ao trata5ento de #rianas e adoles#entes #o5 sinto5as do TP1. +utro
proble5a B a total alta de #o5preens-o de Iue o #o5porta5ento borderline pode se e?pressar de u5a
5ultipli#idade de 5aneiras Iue n-o s-o ne#essaria5ente per#ebidas ou dete#tadas #o5o sinais do TP1
por 5Bdi#os do siste5a
siste5a de saWde 5ental.
5 nA*el 5ais pessoal, o 5undo #ontinuou a girar, e eu e o #oautor deste li*ro segui5os #a5inhos
distintos. Pou#os anos depois da pri5eira edi-o deste li*ro, eu es#re*i The )top 2al+ing on #ggshells
2or
or+"
+"oo
oo+/
+/ -r
-rac
acti
tica
call )t
)tra
rate
tegi
gies
es fo
forr 5i
5ivi
ving
ng *it
*ithh )o)ome
meon
onee 2h2hoo 6a 6ass 7o7orrde
derl
rlin
inee -e
-ers
rson
onal
alit
it88
3isorder G4i*ro dee?er#A#ios de -are
de -are de pisar em ovos
ovos estra
estratBgia
tBgiass prti
prti#as
#as para lidar #o5 alguB
alguB55 Iue
tenha transtorno de personalidade borderlineH. + or5ato de li*ro de e?er#A#ios per5ite apresentar
des#riUes e *rios e?e5plos, e os ele5entos interati*os a@uda5 os leitores a se entendere5 e a apli#ar as
inor5aUes às suas *idas.
5 200=, es#re*i outro li*ro, intitulado The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8
3isorder/ Ne* Tools and Techniques to )top 2al+ing on #ggshells GDuia bsi#o a5iliar para o
transtorno de personalidade borderline no*as erra5entas e tB#ni#as para parar de pisar e5 o*osH, Iue
apresenta u5 siste5a be5 deinido, #o5 #in#o #on@untos de habilidades para a@udar os a5iliares a
dei?ar a #ulpa de lado e lanar 5-o de soluUes #on#retas para se sentire5 5elhor, se libertare5, sere5
ou*idos e estabele#er li5ites #o5 #oniana. Co5o *o#J poder *er, salpiIuei alguns itens desse li*ro
nesta no*a edi-o. +s li*ros s-o #o5ple5entares e oere#e5 perspe#ti*as dierentes. >a5iliares pre#isa5
de toda a a@uda Iue pudere5 #onseguir]
Paul Mason to5ou u5 #a5inho distinto e ho@e B *i#e:presidente de atendi5entos #lAni#os no
Nheaton >ran#is#an "ealth#are )ll Saints, e5 Ra#ine, no Nis#onsin. esse #argo, Paul B super*isor
e?e#uti*o e ad5inistrati*o do ser*io de atendi5ento para Cuidados #o5 SaWde Mental e /ependJn#ias,
Iue abrange trJs progra5as para pa#ientes hospitalares e seis #lAni#as de atendi5ento a5bulatorial, Iue
presta5 assistJn#ia a adultos,
adultos, #rianas e seus a5iliares
a5iliares no sudeste do Nis#on
Nis#onsin.
sin.
Seus trJs ilhos, Iue esta*a5 no ensino unda5ental Iuando a pri5eira edi-o do li*ro #hegou às
li*rarias, ho@e tJ5 67, 6& e 6= anos. Paul #ontinua #asado #o5 Moni#a, Iue, Iuando n-o est #uidando da
a5Alia, 5antB5 u5 #onsultVrio terapJuti#o para atendi5ento a adultos e #asais e5 Ra#ine.
spero Iue *o#J goste desta no*a edi-o.
Introdu!oo " Desconhecidos íntimos# como este li$ro surgiu
Introdu!
Introdu!o
esmo ap&s ?@ anos de casamento, eu não conseguia entender o que fa%ia de errado. -esquisei em
"i"liotecas, conversei com m!dicos, consultei terapeutas, li artigos e conversei com amigos. -assei
?@ anos me preocupando, me questionando, acreditando em quase tudo que minha mulher di%ia
so"re mim.
mim. 3uvidei de mim e sofri sem sa"er
sa"er por quê.
$t! que, um dia, encontrei
encontrei a resposta na internet.
internet. # comecei a chorar de al1vio. #m"ora eu ainda
não tenha conseguido convencer minha mulher de que ela precisa de auda, pelo menos entendi,
finalmente, o que está
está acontecendo. $ culpa não ! minha.
minha. $gora, eu sei disso.
#o5unidade on:line 2elcome to O%,
?traAdo da #o5unidade O%, e5
!!!.1P/Central.#o5
)lguns borders sorera5 abuso se?ual, Asi#o ou e5o#ional por parte dos pais ou de outros #uidadores.
+utros ti*era5 bons pais Iue dedi#ara5 as *idas a tratar os ilhos. +s pais entre*istados e5 nossa
pesIuisa enIuadra5:se nesta Wlti5a #ategoria. les n-o ora5 pereitos ;ainal, Iue5 pode dier Iue B
pereito<, 5as n-o agira5 de or5a abusi*a. Xuando ala5os de pais, Iuere5os dier pais #o5uns,
Iue #o5ete5 erros #o5uns.
-order
+ ter5o YborderZ B usado aIui para a pessoa Iue re#ebeu diagnVsti#o de transtorno de personalidade
borderline ou Iue pare#e se enIuadrar na deini-o de TP1 do anual 3iagn&stico e #stat1stico de
do anual
Transtornos entais,
entais , edição = texto revisado ;200'<
a
revisado ;200'< G 3)
3) ;0ATI
;0ATI,, na sigla e5 inglJsH, organiado
pela )sso#ia-o )5eri#ana de PsiIuiatria.
O TPB é um diagnóstco difcil e que com requência ocorre juno a ouros disúrbios menais e
emocionais. Se o border ester sendo raado
raado !or "rios !ro#ssionais de saúde menal$ é bem
!ro"el
!ro" el que eles en%am o!ini&es dier
dierenes
enes sobre o diagnóstco. Se n'o %ouer um diagnóstco
ormal$ é !oss(el que ocê se sina !ouco ) onade !ara c%amar a !essoa de border. *as n'o dei+e
que isso im!e,a ocê de !rocurar as inorma,&es iais que !odem ornar sua ida mel%or.
-o tente diagnosti#ar alguB5 #o5 base e5 u5 li*ro. sso sV pode ser eito por u5 proissional Iue
tenha e?periJn#ia na a*alia-o e no trata5ento do TP1. Pode a#onte#er de *o#J nun#a saber #o5 #ertea
se a pessoa te5 o transtorno, porIue ela pode se re#usar a ser a*aliada por u5 proissional, ou 5es5o
negar Iue est passando por proble5as. ) pessoa pode atB estar e5 trata5ento, 5as n-o #ontar o
diagnVsti#o a *o#J.
4e5bre:se se5pre de Iue este li*ro B sobre *o#J, n-o sobre o border. 3o#J te5 o direito de pro#urar
a@uda. se esti*er lidando #o5 padrUes de #o5porta5ento #o5o os des#ritos nas pginas anteriores,
ta5bB5
ta5 bB5 *ai tir
tirar
ar pro
pro*ei
*eito
to da
dass est
estrat
ratBgi
Bgias
as 5os
5ostra
tradas
das aIu
aIui,
i, ind
indepe
epende
ndente
nte5en
5ente te da e?i
e?istJ
stJn#i
n#iaa do
diagnVsti#o de TP1 ou n-o.
9-orderline: versus 9pessoa com &P-:
)lguns proissionais de saWde 5ental preere5 usar a e?press-o Ypessoa #o5 TP1Z, pois a#ha5 Iue,
ao #ha5ar alguB5 de YborderlineZ, a pessoa B deinida pelo diagnVsti#o. sses 5Bdi#os air5a5 Iue se
de*e adotar a e?press-o 5ais longa, Ypessoa #o5 TP1Z.
Vs #on#orda5os Iue o ter5o Ypessoa #o5 TP1Z B 5enos estig5atiante do Iue a pala*ra
YborderlineZ, 5as nosso ob@eti*o oi es#re*er u5 li*ro #on#iso e de leitura #il, alB5 de respeitoso para
#o5 os portadores de distWrbios psiIuitri#os. , ao abordar as #o5ple?as interaUes entre os borders e os
n-o borders, oi pre#iso, #o5 reIuJn#ia, aer a distin-o entre eles às *ees, 5ais de u5a *e na
5es5a rase. Se ussse5os a e?press-o 5ais longa, a leitura deste li*ro se tornaria 5enos luente. /essa
or5a, adota5os o ter5o YborderlineZ ou YborderZ, Iue in#lusi*e #o5preende ta5bB5 as pessoas Iue
n-o re#ebera5 u5 diagnVsti#o or5al, 5as apresenta5 os traos.
#embre$se do nosso enfoque
Conor5e a leitura deste li*ro a*anar, pode pare#er Iue nVs responsabilia5os a pessoa #o5 TP1
por todos os proble5as do rela#iona5ento. Contudo, na *erdade, n-o dis#uti5os aIui o seu
rela#iona5ento #o5o u5 todo. osso enoIue B bastante restrito #o5o lidar #o5 o #o5porta5ento
borderline.
+ si5ples ato de ler este li*ro pode pare#er u5a trai-o #ontra u5a pessoa Iuerida. -o B.
a *ida real, todos os rela#iona5entos
rela#iona5entos s-o 5ultia#etados,
5ultia#etados, e #entenas de atores se5 IualIuer
IualIuer rela-o
#o5 o TP1 pode5 aet:los. -o *a5os abordar esses atores, pois estarAa5os indo alB5 dos ob@eti*os
deste li*ro.
+ border B respons*el por $0 do rela#iona5ento, e o n-o border B respons*el pelos outros $0.
)lB5 disso, #ada u5 B respons*el por 600 da sua 5etade.
aiba que !% esperan"a
+ transtorno de personalidade borderline B, pro*a*el5ente, o diagnVsti#o e5 saWde 5ental 5ais 5al
#o5preend
#o5p reendido.
ido. o 5aior eIuA*o#o
eIuA*o#o B a#ha
a#harr Iue os bord
borders
ers nun#a 5elhora5. a *erda
*erdade,
de, a 5edi
5edi#a-o
#a-o
pode a@udar a reduir a depress-o, o 5au hu5or e a i5pulsi*idade. Certos trata5entos se 5ostrara5
ei#aes e5 pesIuisas e5pAri#as. Vs #onhe#e5os 5uitos borders re#uperados Iue se sente5 be5 e5
rela-o a si 5es5os, Iue n-o tJ5 5ais i5pulsos de se erir e Iue d-o e re#ebe5 a5or #o5 alegria.
+ 5aior eIuA*o#o B a#har Iue os borders nun#a 5elhora5.
se o borderline re#usar a@uda e trata5ento )inda assi5, h esperana. 3o#J n-o pode 5udar a
pessoa #o5 TP1, 5as pode 5udar a si 5es5o. )o prestar aten-o no seu prVprio #o5porta5ento e
5odii#ar seu @eito de agir, *o#J pode sair da 5ontanha:russa e5o#ional e reto5ar sua *ida.
C)PQTO4+ 2 : + 5undo interior do borderline #o5o deinir o TP1
CAP1&2.3 )
Critérios do &P-
do 3)A;0ATI
+s #ritBrios diagnVsti#os do 3)A;0ATI ;200'< para o transtorno de personalidade borderline s-o os
seguintes
O5 padr-o in*asi*o de instabilidade dos rela#iona5entos interpessoais, da autoi5age5 e dos aetos
Gestados de hu5orH e a#entuada i5pulsi*idade, Iue #o5ea no inA#io da idade adulta e est presente
e5 u5a *ariedade de #onte?tos, #o5o indi#ado por #in#o ;ou 5ais< dos seguintes #ritBrios
6. sor
soros
os re
renBt
nBti#o
i#oss par
paraa e*i
e*itar
tar u5 aba
abando
ndono
no rea
reall ou i5a
i5agin
ginado
ado.. ot
ota
a n-
n-oo in#
in#lui
luir
r
#o5porta5ento sui#ida ou auto5utilante, #oberto no #ritBrio $.
2. O5 padr-o de rela#iona5entos interpessoais inst*eis e intensos, #ara#teriado pela
altern^n#ia entre e?tre5os de idealia-o e des*aloria-o.
7. Perturba-o da identidade instabilidade a#entuada e resistente da autoi5age5 ou do
senti5ento de sel.
'. 5pulsi*idade e5 pelo 5enos duas reas poten#ial5ente pre@udi#iais à prVpria pessoa ;p.
e?., gastos inan#eiros, se?o, abuso de subst^n#ias, urtos e5 lo@as, dire-o i5prudente, #o5er
#o5pulsi*
#o5pul si*a5e
a5ente
nte<.
<. ot
ota
a n-o in#
in#lui
luirr #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo sui
sui#id
#idaa ou aut
auto5u
o5utila
tilante
nte,, #o
#ober
berto
to no
#ritBrio $.
$. Re#orr
Re# orrJn#
Jn#ia
ia de #o
#o5po
5porta
rta5en
5ento,
to, ges
gestos
tos ou a5e
a5eaa
aass sui
sui#id
#idas
as ou de #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo
auto5utilante.
%. nstabilidade aeti*a de*ido a u5a a#entuada reati*idade do hu5or ;p. e?., episVdios de
intens
intensaa dis
disor
oria,
ia, irr
irrita
itabil
bilida
idade
de ou ans
ansied
iedade
ade ger
geral5
al5ent
entee dur
durand
andoo alg
algu5a
u5ass hor
horas
as e ape
apenas
nas
rara5ente 5ais de alguns dias<.
&. Senti5entos #rni#os de *aio.
=. Rai*a inadeIuada e intensa ou dii#uldade e5 #ontrolar a rai*a ;p. e?., de5onstraUes
reIuentes de irrita-o, rai*a #onstante, lutas #orporais re#orrentes<.
9. dea-o paranoide transitVria e rela#ionada ao estresse ou se*eros sinto5as disso#iati*os.
) seguir,
seguir, *a5os e?pli#ar 5elhor esses #ritBrios e #itar e?e5plos de pessoas #o5 TP1 e suas a5Alias.
este li*ro, agrupa5os a alta de identidade e o senti5ento de *aio ;#ritBrios 7 e &< na 5es5a se-o,
porIue a#redita5os Iue esses dois #ritBrios est-o rela#ionados. )lB5 disso, separa5os sui#Adio e
auto5u
auto5util
tila-
a-oo ;#r
;#ritB
itBrio
rio $<, poi
poiss a#r
a#redi
edita5
ta5os
os Iue as 5ot
5oti*a
i*aUe
Uess par
paraa ess
esses
es #ri
#ritBr
tBrios
ios s-o bas
bastan
tante
te
dierentes.
/isoria B o oposto de euoria. [ u5a 5istura de depress-o, ansiedade, rai*a e desespero.
1orders n-o tJ5 dW*idas de Iue suas e5oUes e suas #renas distor#idas, se@a5 positi*as ou negati*as,
s-o inIuestiona*el5ente *erdadeiras. Portanto, sua 5iss-o B 5anter u5a *is-o de si #onsistente e
eIuilibrada, apesar dos altos e bai?os.
5 parte por #ausa da tendJn#ia à #li*age5, B 5uito diA#il para os borders #oniar e5 outras
pessoas, espe#ial5ente para os Iue sorera5 5aus:tratos na in^n#ia. ssa alta de #oniana gera 5uita
turbulJn#ia nos rela#iona5entos. Por e?e5plo, se *o#J esti*er sendo *isto #o5o *il-o, o border pode
a#us:lo de alta de a5or ou de ter u5 #aso e?tra#on@ugal.
5 situaUes #o5o essa, os n-o borders se esora5 ainda mais para mais para 5ostrar Iue s-o dignos de
#oniana. Contudo, #o5 reIuJn#ia essas tentati*as n-o adianta5 e5 nada, pois a des#oniana est
dentro da pessoa #o5 TP1 e n-o te5 nada a *er #o5 as atitudes do n-o border.border.
Ra#hel
Ra# hel Rei
Reilan
land,
d, aut ora de :e
autora :ett e Ou Outt of 6e
6erre/ 8 IeIeco
cove
ver8
r8 9r
9rom
om 7o7orrde
derli
rline
ne -e
-ers
rson
onal
alit
it88
3isorder GTire:5e
GTire:5e daIui 5inha re#upera-o do transtorno de personalidade borderlineH ;200'< es#re*eu
e5 u5 e:5ail
)empre tive um deseo insaciável por algo que eu não sa"ia o que era e s& conseguia chamar de
Fpoço sem fundo de carênciaG. $lgo que me deixava com medo de me aproximar das pessoas, pois
eu temia que desco"rissem que eu era podre e pertur"ada. #ntão, eu diversificava. Tinha muitos
amigos e não ficava 1ntima de nenhum. 4aso eu "aixasse a guarda e um amigo desco"risse que eu
era estranha e se afastasse... 7em, eu tinha outros @Q amigos.
as, agora, um namoro apareceu. ' uma aposta alta, quando uma pessoa significa tanto assim.
3esta ve% ! diferente/ o cara precisa de mim tam"!m. #ntão, pode ser que sea seguro assim. 9ica
comigo, por favor. Todo dia e toda noite. Olha pra mim, me escuta. #stou aqui. #stá me vendoH
#stou aquiR #stou aqui... $h, isso ! incr1velR 9inalmente,
9i nalmente, chegou a (nica pessoa que pode cuidar de
toda essa carênciaR Cue al1vioR
#i... espera a1R #le está resistindo = di% que quer assistir T0 em pa%, que tem outras coisas a
fa%er.. # o que dia"os eu faço agoraH $hhhhh, estou frustrada... Cue drogaR Odeio esse caraR 7aixei
fa%er
a guarda. )erá que ele não sa"e como ! dif1cil fa%er issoH 4omo ele ousa preferir ver T0 a conversar
comigoH 4omo ele ousa preferir sair com os amigos em ve% de estar aquiH 4omo ele ousa desco"rir
a pess
pessoa oa comp
completam
letamente
ente pertur"ada
pertur"ada que eu souH #stou furiosa.
furiosa. # chei
cheiaa de vergonha.
vergonha. 9ui pega de
calças curtas. #le viu o poço sem fundo de carência.
#nvergonhada,
#nvergon hada, eu explodo. #le vai ver o que ! "omR #i, adivinha s&, cara/ eu não dou a m1nima
para você. Toma
Toma issoR # mais issoR #u explodo de f(ria, grito at! cair dura, exausta. # então acordo
e perce"o que o magoei demais. # a1 eu me despre%o mais do que nunca. #stou apavorada. -orque
sei que ele vai cair fora. )ou tão vulnerável. #u não sou durona. -or favor,
favor, não vai em"ora. -reciso
de você, simR 4omo ! que posso te mostrar issoH
#u choro, eu imploro, digo que ele ! um cara incr1vel, que ! um cara muito paciente. #u sei que
você me odeiaR 0ocê devia me odiarR )eria melhor se eu estivesse morta. 0ocê estaria melhor sem
mimR Não, ! s!rio/ quero morrerS #le está cedendo um pouquinho. $h, por favor, deixa eu
compensar você. 0amos0amos fa%er amor loucamente, em qualquer lugar,
lugar, em qualquer situaçãoR 3eixa eu
te mostrar o lado mais legal da minha paixão. BfaR #le voltou. #le ainda está por perto. :raças a
3eus eu não estraguei
estraguei tudo de ve%. ' tão "om estar com ele. #le liga pra mim. #u preciso
preciso dele.
Cuando eu perce"o que causei danos sem conserto = quando o ciclo se repetiu tantas ve%es que
sei que estraguei tudo de ve%, não importa se ele acha isso tam"!m ou não =, eu corto a corda e
encontro outra pessoa. # passo por toda essa droga de novo.
2' Pe
Pert
rtur
urba
ba"ã
"ãoo da id
ident
entid
idad
ade3
e3 in
inst
stab
abililid
idad
adee ac
acen
entu
tuad
adaa e re
resi
sist
sten
ente
te da
autoimagem ou do sentimento de self, e 4' entimentos cr5nicos de va-io
Xuando se #o5pleta a idade de 20 ou 70 anos, e5 geral a autoi5age5 de alguB5 @ est be5
#onsolidada. )lguns passa5 por u5a #rise de 5eia:idade ao #hegar aos '0, Iuando Iuestiona5 as
es#olhas eitas na *ida. ) 5aioria de nVs, no entanto, en#ara #ertas #ara#terAsti#as #o5o naturais, #o5o
gostos, *alores, #renas religiosas, opiniUes sobre IuestUes i5portantes
i 5portantes e es#olhas proissionais.
Ine8ist0ncia do sentimento de self
ssa pro#ura, no entanto, nun#a se en#erra para as pessoas #o5 TP1. las n-o tJ5 u5 sentido de si
5es5as, #o5o ta5bB5 n-o tJ5 u5 sentido #onsistente sobre o outro. Se5 u5 senti5ento de sel e5 Iue
se apoiar, os borders s-o #o5o passageiros de u5 na*io, e5 pB no #on*Bs durante u5 ura#-o, sendo
@ogados para l e para #. les olha5 para todos os lados, pro#urando algo a Iue se agarrar agarrar.. Mas tudo o
Iue *ee5 s-o os de5ais passageiros *estindo #oletes sal*a:*idas e a5arrados aos 5astros, e5 segurana.
Xuando 5ais u5a onda se Iuebra sobre o #on*Bs, os borders agarra5 o 5astro de alguB5, tentando
sal*ar as prVprias *idas. Mas sV #abe u5a pessoa no #olete sal*a:*idasL o 5astro n-o aguenta o peso
e?tra e #o5ea a se partir.
o li*ro Th
Thee Io
Iole
le of -s-s8c
8cho
hod8
d8na
nami
micc 4o
4onc
ncep
epts
ts in ththee 3i
3iag
agno
nosi
siss of 7o7orrde
derl
rlin
inee -e-ers
rson
onal
alit
it88
3isorder G+
3isorder G+ pap
papel
el dos #on#on#ei
#eitos
tos psi
psi#o
#odin
din^5i
^5i#os
#os no diadiagnV
gnVsti
sti#o
#o do tratranst
nstorn
ornoo de perperson
sonali
alidad
dadee
borderlineH ;6997<, Robert
Robert . Naldinger
Naldinger dis#ute a Iuest-o
Iuest-o da dius-o de identidade, u5a #ara#terAsti#a
#ara#terAsti#a Iue
le*a ao senti5ento de *aio
) dius-o de identidade se reere à prounda e, e5 geral, apa*orante sensa-o dos pa#ientes #o5 TP1
de n-o saber Iue5 s-o. or5al5ente, te5os *i*Jn#ias #onsistentes #o5 pessoas e a5bientes
dierentes, ao longo do te5po. ssa #ontinuidade do sel n-o B *i*en#iada pelo borderline.
a realidade, os pa#ientes #o5 TP1 est-o inundados de i5agens #ontraditVrias de si 5es5os e n-o
#onsegue5 integr:las. les #ostu5a5 relatar
senti5entos de *aio interior
senti5entos de Iue Yn-o h nada para 5i5Z
senti5entos de Iue s-o pessoas dierentes #onor5e #ada indi*Aduo Iue en#ontra5
dependJn#ia de outros para obter pistas sobre #o5o se #o5portar, o Iue pensar e #o5o
agir
senti5entos de Iue a solid-o os a perder a no-o de Iue5 s-o ou os dei?a #o5 a
sensa-o de Iue n-o e?iste5
senti5entos de p^ni#o e tBdio Iuando est-o soinhos
+ senti5ento de *aio interior e #aos a #o5 Iue os pa#ientes #o5 TP1 dependa5 das pistas de
outras pessoas para saber #o5o se #o5portar, o Iue pensar e #o5o agir, ao passo Iue a solid-o os a
perder o sentido de Iue5 s-o ou os dei?a #o5 o senti5ento de Iue n-o e?iste5. sso, e5 parte, e?pli#a
os esoros renBti#os e i5pulsi*os desses pa#ientes para n-o i#are5 soinhos, e ta5bB5 os relatos de
p^ni#o, tBdio es5agador
es5agador e disso#ia-o.
Nunca é (om o suficiente= O5 border pode ter dii#uldade e5 se autodeinir, 5as ta5bB5 pode sentir
Iue, n-o i5porta sua identidade, ele nun#a B bo5 o sui#iente.
)lgu5as pessoas #o5 TP1 s-o bastante be5:su#edidas no Iue ae5, e s-o re#onhe#idas pelos J?itos
no trabalho, na #o5unidade ou entre a a5Alia. Mas B #o5u5 Iue elas se sinta5 #o5o atores re#itando
u5 te?to. Xuando a plateia *ai e5bora, elas dei?a5 de e?istir.
Pessoas #o5 TP1
baseia5 sua autoesti5a
autoesti5a no Wlti5o J?ito ou na ausJn#ia de J?ito
J?ito
se @ulga5 #o5 5ais rigor do Iue @ulga5 o outro, portanto nada Iue ae5 B bo5 o
sui#iente
*ee5
*ee5 a si 5e 5es5
s5as
as #o
#o5o
5o *A*Ati
ti5a
5ass in
inde
dee
esa
sass da
dass ou
outr
tras
as pe
pess
ssoa
oas,
s, 5e
5es5
s5oo IuIuee o
#o5porta5ento delas tenha aetado o resultado de u5a situa-o e5 parti#ular
3 papel de $ítima= Por e?e5plo, durante u5a sess-o de terapia de grupo, u5 border re#la5ou Iue ha*ia
sido despe@ado e n-o tinha onde 5orar. )pVs *inte 5inutos de #o5pai?-o, os 5e5bros do grupo
#o5eara5 a aer perguntas sobre por Iue aIuilo ha*ia a#onte#ido. )#onte#e Iue o border ha*ia *iolado
*rias regras do ediA#io, e in#lusi*e esta#iona*a o #arro na *aga do proprietrio. O5a border #ostu5a*a
bater no 5arido, tinha *rios #asos e?tra#on@ugais e pro*o#ou a pris-o dele por posse de entorpe#entes,
apVs es#onder drogas na 5ala dele. Por i5, ela deu entrada nos papBis do di*Vr#io, e o e?:5arido
#o5eou a sair #o5 u5a #olega de trabalho. Mes5o assi5, Iuando a border #on*ersa*a sobre o
ro5pi5ento #o5 a5igos, ela se5pre lhes ala*a Iue o 5arido a ha*ia dei?ado para i#ar #o5 u5a #olega
de trabalho. )5bos os borders se re#usa*a5 a re#onhe#er o prVprio papel nas respe#ti*as situaUes.
Por /ue eles fa>em isso4
)lgu5as pessoas #o5 TP1 assu5e5 o papel de *Ati5a porIue isso atrai si5patia.
+utras a#ha5 Iue ser a *Ati5a B u5a or5a de identidade.
+ papel de *Ati5a d ao border a ilus-o de Iue n-o B respons*el pelos prVprios atos.
1orders #o5 e?periJn#ia anterior de abuso pode5 estar reen#enando histVrias do passado.
3 papel do cuidador= +utro papel #o5u5 entre pessoas #o5 TP1 B o de a@udante ou #uidador. ste B
u5 papel 5ais positi*o, Iue pode a@ud:los a #onstruir u5a identidade, au5entar o senti5ento de
auto#ontrole e reduir a sensa-o de *aio.
Salia ;(order<
#u tenho uma ha"ilidade camalePnica de assumir as cores das pessoas pr&ximas. as essa
encenação serve mais para me enganar do que enganar o outro. 6oe, eu me tornei quem eu gostaria
de ser.
#u não sou nenhuma manipuladora maquiav!lica, que não tem nada melhor a fa%er al!m de
destruir a vida dos outros. #sse processo nem ! exatamente consciente. ;sso á acontece há tanto
tempo que nem sei mais quem sou de verdade. #u me sinto irreal, como uma impostora. )e
conseguisse controlar isso de verdade, eu simplesmente voltaria para FmimG toda ve% que me
sentisse ameaçada. as não conheço
conheço essa pessoa.
6' 7mpulsividade em pelo menos duas %reas potencialmente prejudiciais 8
própria pessoa 0p' e/', gastos financeiros, se/o, abuso de subst.ncias, furto
em lojas, dire"ão imprudente, comer compulsivamente1
Todos tJ5 algu5 dese@o urgente Iue adoraria5 satisaer, se pudesse5 #o5er todos os #ho#olates da
#ai?a, #o5prar u5a bela #a5isa e5 todas as #ores disponA*eis, beber sV 5ais u5a taa de #ha5panhe
para brindar o ano:no*o. ) 5aioria das
das pessoas te5 dierentes re#ursos para #ontrolar
#ontrolar os i5pulsos e adiar
a gratii#a-o i5ediata. las tJ5 #ons#iJn#ia das #onseIuJn#ias de longo prao respe#ti*a5ente,
ganho de peso, #art-o de #rBdito estourado, ressa#a 5onu5ental.
Mas os borders tJ5 #o5o #ara#terAsti#a a i5pulsi*idade, ou 5es5o a i5prudJn#ia.
Pessoas #o5 TP1 ta5bB5 pode5 tentar preen#her o *aio e #riar u5a identidade prVpria por 5eio de
#o5porta5entos i5pulsi*os #o5o #o5er de5ais e *o5itar, ati*idade se?ual indis#ri5inada, urtos e5
lo@as, beber ou #o5prar #o5pulsi*a5ente e abuso de subst^n#ias.
+ TP1 e os transtornos de abuso de subst^n#ias #ostu5a5 o#orrer @untos ;+ldha5 et al .,., 699$<.
+utro estudo ;4in(sL SteinerL +ord, 69==< relatou Iue 27 dos pa#ientes borderline ta5bB5 ora5
diagnosti#ados #o5 transtorno de abuso de subst^n#ias. 1orders Iue abusa5 de subst^n#ias
tende5 a abusar de 5ais de u5a droga ;abuso de drogas e de l#ool B u5a #o5bina-o
reIuente<
tJ5 5aior tendJn#ia à depress-o
tenta5 sui#Adio #o5 5ais reIuJn#ia
tJ5 #ontrole de i5pulsos reduido
pare#e5 ter 5aior tendJn#ia
tendJn#ia antisso#ial ;an#eL Sa?onL 4in(s et al .,., 699$<
Sa?onL Shore, 69=7L 4in(s
Se o border esti*er usando drogas e l#ool, pode ser diA#il deter5inar Iuais #o5porta5entos est-o
rela#ionados #o5 o TP1 e Iuais se de*e5 ao abuso de subst^n#ias.
>' 7d
7dea
ea"ão
"ão pa
para
rano
noid
idee tr
tran
ansi
sitó
tóri
riaa e rel
relac
acio
iona
nada
da ao est
estres
resse
se ou sev
severo
eross
sintomas dissociativos
a#onte#eu de *o#J #hegar e5 #asa, *oltando do trabalho, 5as n-o le5brar #o5o oi o tra@eto atB
l 3o#J @ per#orreu esse #a5inho tantas *ees Iue seu #Brebro dei?a Iue seus olhos e seus rele?os
diri@a5 o #arro. sse estado YaBreoZ B u5 le*e tipo de disso#ia-o.
ntretanto, pessoas #o5 disso#ia-o gra*e se sente5 ora da realidade, estranhas, anestesiadas,
deslo#adas. las pode5 n-o se le5brar e?ata5ente do Iue a#onte#eu enIuanto esta*a5 YausentesZ. +s
graus de disso#ia-o *aria5 desde a Y*olta distraAda para #asaZ atB u5 estado de disso#ia-o e?tre5o
#ara#teriado pelo transtorno de personalidade 5Wltipla, #onhe#ido agora #o5o transtorno disso#iati*o de
identidade.
+s borders pode5 sorer estados disso#iati*os de di*ersos graus para es#apar de senti5entos ou
5o5entos dolorosos. Xuanto 5ais estressante a situa-o, B 5ais pro**el Iue ha@a disso#ia-o. 5 #asos
e?tre5os, o border pode atB perder todo o #ontato #o5 a realidade por u5 #urto perAodo de te5po. Se
*o#J e o border se le5bra5 de u5a 5es5a situa-o de or5a dierente, B possA*el Iue ele esti*esse
disso#iado.
Xuanto 5ais estressante a situa-o, 5ais pro**el Iue ha@a disso#ia-o.
7aren ;(order<
s ve%es, me sinto como um ro"P, que age de forma automática. Nada me parece real. 9ico com os
olhos em"açados, e tudo minha volta parece um filme. inha terapeuta di% que eu pareço perdida,
como se eu estivesse em um lugar onde nem ela consegue me alcançar.
alcançar. Cuando volto, as pessoas me
di%em que fi% ou disse certas coisas, mas não me lem"ro.
ergon!a difusa
+ li*ro 4urando a vergonha que impede de viver ;699=<,
viver ;699=<, de ohn 1radsha!, n-o trata do transtorno
de personalidade borderline, 5as sua e?pli#a-o sobre a *ergonha tV?i#a e os #onseIuentes senti5entos e
#o5porta5entos #abe 5uito be5 aIui. /i 1radsha!
) *ergonha tV?i#a B *i*en#iada #o5o u5a sensa-o generaliada de i5perei-o enIuanto ser
hu5ano. -o se trata de u5a e5o-o Iue indi#a nossos li5ites, 5as de u5 estado de ser, u5a
identii#a-o #entral. ) *ergonha diusa pro*o#a senti5entos de des*alor, isola5ento, *aio, solid-o
#o5pleta. ) e?posi-o ao outro est no ^5ago desse senti5ento. O5a pessoa guiada pela *ergonha
e*ita e?por:se a ter#eiros e, prin#ipal5ente, a si 5es5a.
1radsha! *J a *ergonha #o5o a rai de IuestUes #o5o
rai*a
#rAti#a e #ulpa
i5pulso de prote-o
#odependJn#ia
*A#ios
agradar de5ais às pessoas
transtornos ali5entares
Conor5e o tApi#o estilo Ytudo ou nadaZ, os borders pode5 se dei?ar #onsu5ir pela *ergonha ou
negar a si e aos outros Iue ela e?iste. ) *ergonha ta5bB5 B u5a Iuest-o #entral para os n-o borders, e5
espe#ial para aIueles Iue 5antJ5 rela#iona5entos abusi*os.
#imites indefinidos
Pessoas #o5 TP1 tJ5 dii#uldade e5 estabele#er e 5anter li5ites, se@a5 pessoais ou relati*os aos
outros.
&om ;(order<
;(o rder<
4resci achando que, para um relacionamento 1ntimo ser perfeito, não deveria envolver qualquer tipo
de limite. 5imites significavam a"ismos entre as pessoas. 5imites significavam que eu precisaria ficar
so%inho, separado, ter uma identidade. #u não me sentia "em o suficiente para ter uma identidade
em separado. #u precisava ou de união completa, ou de isolamento total.
o #apAtulo %, dis#utire5os
dis#utire5os 5ais prounda5ente
prounda5ente a Iuest-o dos li5ites.
Controle
+s borders pode5 sentir ne#essidade de #ontrolar o outro, pois se *ee5 se5 #ontrole sobre si
5es5os, ou tenta5 tornar o prVprio uni*erso 5ais pre*isA*el e ad5inistr*el. les pode5 tentar #ontrolar
as pessoas de or5a in#ons#iente, dei?ando:as e5 situaUes se5 saAda, #riando u5 #aos in#o5preensA*el
para elas ou a#usando:as
a#usando:as de tentar #ontrol:los.
#ontrol:los.
Por outro lado, o border pode lidar #o5 o senti5ento de alta de #ontrole abrindo 5-o do prVprio
poder.. Por e?e5plo, pode es#olher estilos de *ida e5 Iue n-o se@a pre#iso aer es#olhas por si 5es5o,
poder
#o5o #arreira 5ilitar ou de*o-o a #ultos, ou pode apro?i5ar:se de pessoas abusi*as Iue #ontrola5 pelo
5edo.
1radsha! a#redita Iue a *ergonha ta5bB5 le*a ao e?#esso de #ontrole
Xue5 tenta #ontrolar tudo te5 5edo da *ulnerabilidade. Por IuJ PorIue se sentir *ulner*el abre
#a5inho para a *ergonha. + #ontrole B u5a or5a de garantir Iue ninguB5 nos dei?e en*ergonhados
no*a5ente. sso en*ol*e o #ontrole dos prVprios pensa5entos, senti5entos e das prVprias e?pressUes
e aUes alB5 do #ontrole dos pensa5entos, senti5entos e atos das outras pessoas. ;1radsha!,
699=<
Carências narcAsicas
)lguns borders #ostu5a5 atrair todas as atenUes para si prVprios. les reage5 às situaUes #o5
base no 5odo #o5o s-o aetados. )lguns atrae5 aten-o re#la5ando de doenasL outros age5 de or5a
inadeIuada e5 pWbli#o. ssas #ara#terAsti#as auto#entradas s-o traos de nar#isis5o, e o #o5porta5ento
nar#Asi#o pode #ustar 5uito ao n-o border, pois o border n-o pode i5aginar #o5o as prVprias aUes
aeta5 Iue5 est e5 torno. Cer#a de 2$ das pessoas #o5 TP1 ta5bB5 tJ5 transtorno de personalidade
nar#isista.
5ac? ;n!o (order<
inha mãe sempre me viu como uma extensão dela pr&pria, e tam"!m via meu pai e meu irmão
assim. #la achava que todos os meus relacionamentos lhe di%iam respeito. ;sso a afetava, criando um
reflexo U"om ou mauV dela mesma como mãe, ou ameaçando minha disponi"ilidade para lhe dar
apoio emocional e legitimação.
inha mãe tam"!m via todos os meus amigos como ameaças a ela. 9a%ia de tudo para sa"otar
minhas ami%ades. Os (nicos amigos FaceitáveisG eram aqueles que amais se tornariam 1ntimos,
como os que não pertenciam nossa religião Usomos uma fam1lia muito religiosa e conservadoraV.
anipula"ão ou desespero?
Todos sabe5 Iue os n-o borders #ostu5a5 se sentir 5anipulados e enganados pelos borderlines de
suas *idas. 5 outras pala*ras, eles se sente5 #ontrolados ou e?plorados por a5eaas, situaUes se5
saAda, Y@ogo de silJn#ioZ, e?plosUes de rai*a e outros 5Btodos, Iue s-o per#ebidos #o5o in@ustos. ossa
opini-o B Iue, na 5aioria dos #asos, o border n-o 5anipula inten#ional5ente. a *erdade, esse tipo de
#o5por
#o5 porta5
ta5ent
entoo pod
podee ser int
interp
erpret
retado
ado #o5
#o5oo u5a ten
tentat
tati*a
i*a des
desesp
espera
erada
da de lida
lidarr #o5 sen
senti5
ti5ent
entos
os
dolorosos ou satisaer #arJn#ias, 5as se5 inten-o de 5agoar os outros.
3 ponto de $ista do n!o (orderline
o li*ro 4hantagem emocional/ quando as pessoas ao seu redor usam o medo, a o"rigação e a
culpa para manipular você ;699=<,
você ;699=<, Susan >or!ard deine a #hantage5 e5o#ional #o5o u5a a5eaa
direta ou indireta eita para punir alguB5 Iue n-o atendeu às e?pe#tati*as do #hantageador. Yo #erne da
#hantage5 e5o#ional est u5a a5eaa prin#ipal, Iue pode ser e?pressa de *rias or5as se n-o se
#o5portar #o5o eu Iuero, *o#J *ai sorer
sorer.Z
.Z
) autora e?pli#a Iue Iue5 usa essa tB#ni#a adotada por todo tipo de pessoa, n-o apenas pelos
borders 5as#ara habilidosa5ente a press-o i5posta ao outro, Iue a#aba du*idando da prVpria
per#ep-o sobre o Iue est a#onte#endo.
a#onte#endo.
Prati#a5ente todos os n-o borders air5a5 Iue se sente5 5anipulados pelos borders de suas *idas.
Xuando n-o te5 as *ontades atendidas, o border #ostu5a aer a5eaas #o5o ter5inar o rela#iona5ento,
#ha5ar a polA#ia ou atB 5es5o 5atar o n-o border ou a si prVprio.
3 ponto de $ista do (orderline
+s ter5os Y5anipula-oZ e Y#hantage5 e5o#ionalZ re5ete5 a intenUes desonestas e plane@adas.
5 #ertos #asos, essa rela-o est #orreta. Contudo, os borders aparente5ente 5anipuladores, na
*erdade, #ostu5a5 agir de or5a i5pulsi*a, 5o*idos por 5edo, solid-o e desespero, n-o 5alA#ia.
Marsha 4inehan ;6997< di
Pessoas #o5 TP1 inluen#ia5 o outro, por e?e5plo, por 5eio de a5eaas de sui#Adio ou Iuei?as de
sori5ento intenso. sso, no entanto, n-o signii#a 5anipula-o. Se signii#asse, terAa5os Iue dier
Iue esta5os sendo Y5anipuladosZ por pessoas e5 5o5entos de #rise, #aso lhes
l hes dBsse5os aten-o.
ntre*ista5os o psiIuiatra 4arry . Sie*er, Iue #o5entou
5bora possa5 pare#er 5anipuladoras, as pessoas #o5 TP1 n-o pensa5 assi5. las est-o tentando
supr
suprir
ir as prprVp
Vpri
rias
as ne
ne#e
#ess
ssid
idad
ades
es pe
pela
la Wn
Wni#
i#aa o
or5
r5aa Iu
Iuee #o
#onh
nhe#
e#e5
e5.. )l
)lgu
guB5
B5 te
te5
5 Iu
Iuee al
ali*
i*ia
iar
r
i5ediata5ente a rai*a, ou ansiedade, ou sori5ento, ou sensa-o de aniIuila5ento i5inente. las
est-o tentando e?trair u5a resposta Iue as a#al5e, Iue as a@ude a se sentire5 5elhor.
@raus de consci0ncia
5 nossa e?periJn#ia, *i5os Iue pessoas #o5 TP1 per#ebe5, e5 graus *ariados de #ons#iJn#ia, Iue
o prVprio #o5porta5ento B *isto #o5o 5anipulador #o5o a 5aioria das pessoas.
A= 5= ahari ;(orderline recuperado<
recuperado<
Não gasto todos os meus dias e pensamentos planeando que "otões apertar em quem. inhas
atitudes di%em respeito so"rev
so"revivência
ivência e preserv
preservaçãoW
açãoW elas não são nenhum esporte pr!Aplaneado.
%achel %eiland ;(order<
' comum que eu perce"a minhas motivações apenas depois que a situação passou. 4erta ve%, fiquei
tão chateada porque meu marido estava me ignorando num Natal que comecei a destruir todos os
presentes
prese ntes que ele tinha aca"ado de me dar.
dar. #le
#l e me deteve quando eu estava para rasgar o prese
presente
nte
de que eu mais havia gostado/ um livro de poesias de amor. Cuando vi o livro, me dei conta de que
amais teria destru1do aquele presente.
presente. #u queria mesmo era ver o meu marido tentando me segurar.
segurar.
)e eu morasse so%inha, nada disso teria acontecido. #ntão, por que fi% issoH $ resposta foi feia e
cruel, vergonhosa e repugnante/ manipulação. 9iquei profundamente envergonhada.
.aure6 ;(order<
Bns se sentem manipuladores, mas eu me sinto impotente. s ve%es fico tão magoada com as coisas
ruins que as pessoas fa%em comigo = coisas que acontecem de fato ou que s& eu perce"o =, ou me
sinto tão a"andonada,
a"andonada, que me encolho, fico de cara feia e calo a "oca.
"oca. $t! que as pessoas ficam com
raiva e de saco cheio dessa "o"agem toda e se afastam de mim, e então eu fico so%inha, sem nada, de
novo.
CAP1&2.3 *
)ntes de #on#luir Iue o transtorno oi respons*el por algu5a rea-o intensa do seu a5iliar, B 5elhor
se perguntar se o seu #o5porta5ento pro*o#ou u5a resposta hu5ana natural. /iga5os Iue a sua or5a
de lidar #o5 o #o5porta5ento borderline se@a passar o 5aior te5po possA*el ora de #asa, i#ando no
trabalho atB tarde. )o *oltar, *o#J Iuase n-o ala #o5 o border
border.. 3o#J
3o#J pode estar tentando se proteger, o
Iue B #o5preensA*el. ntretanto, se esse distan#ia5ento esti*er pro*o#ando 5edo de abandono e
#o5porta5entos i5pulsi*o:e?plosi*os, tal*e se@a bo5 rea*aliar de Iue or5a seus atos aeta5 a
situa-o.
3 mundo (orderline
Muitas pessoas a#ha5 diA#il #o5preender o #o5porta5ento borderline porIue parte5 do prin#Apio de
Iue os bord
borders
ers pensa5 e sente
sente5 5 da 5es5a 5aneira
5aneira Iue elas. [ u5 enga enganono #o5preensA*el
#o5preensA*el.. 1orders de
alto dese5penho #ostu5a5 agir de or5a nor5al enIuanto seus #o5porta5entos borderline n-o ore5
a#ionados. les n-o pare#e5 ter IualIuer transtorno.
)lgu5a
)lg u5ass pe
pesso
ssoas
as #o5 TP1, esp espe#i
e#ial5
al5ent
entee as Iue est est-o
-o e5 terterapi
apia,
a, #on
#onhe#
he#e5
e5 5ui5uito
to be5 o
do 3) e
transtorno, sabe5 de #or os #ritBrios do 3) e identii#a5 Iuais traos a des#re*e5. Xuando n-o est-o
to5a
to5ado
doss po
porr e5e5o
oUe
Uess in
inte
tens
nsas
as,, 5u
5uit
itos
os bo
bordrder
erss en
ente
tend
nde5
e5 IuIuee se
seus
us sesent
nti5
i5en
ento
toss ne
ne5
5 sese5p
5pre
re
#orresponde5 à realidade dos outros.
Todo ess
essee #on
#onhe#
he#i5e
i5ento
nto,, no ent
entan
anto,
to, n-
n-oo pre
preen#
en#he
he o dol
doloro
oroso
so *a
*aio
io int
interi
erior
or.. e5 se5
se5pre
pre a
#o5preens-o das #ausas do sori5ento a #o5 Iue os borders se sinta5 5elhor, ou a#ilita a 5udana
de #o5porta5ento. Ta5bB5 n-o e*ita Iue se sinta5 irre5edia*el5ente in#o5preendidos Iuando os n-o
borders, e?asperados,
e?asperados, lhes die5 YControle:se]Z
YControle:se]Z
Para enender
enender o com!orameno do borderline$ ocê em que dei+ar seu !ró!rio mundo e enrar no
dele. 2sso é im!oran
im!orane$
e$ !ois ocê es" !edindo que o border enre no seu
s eu mundo. 3urane a leiura$
n'o se esque,a de que esses com!oramenos s'o$ em geral$ inconscienes. 4les serem !ara !roeger
o border do ore sorimeno emocional$ n'o !ara magoar ocê.
:aciocAnio borderline
Xuando se *ia@a para outro paAs, B i5portante #onhe#er os #ostu5es do lugar. )o interagir #o5 u5
portador de TP1, B #ru#ial saber Iue as pre5issas in#ons#ientes do border pode5 ser be5 dierentes das
suas. ntre essas pre5issas est-o
u pre#iso ser a5ado por todas as pessoas i5portantes da 5inha *ida o te5po todo, sen-o
n-o *alho para nada. Pre#iso ser #o5pleta5ente be5:su#edido e5 todas as reas da 5inha *ida
para ter *alor.
*alor.
)lgu5as pessoas s-o boas e tudo nelas B pereito. +utras s-o 5s e pre#isa5 ser
responsabiliadas e punidas por isso.
Meus senti5entos s-o #ausados por e*entos e?ternos. -o tenho #ontrole sobre 5inhas
e5oUes ou sobre as #oisas Iue ao e5 rea-o a elas.
enhu5a das pessoas Iue a5o retribui o a5or na 5es5a 5edida. Por isso per#o todo
5undo de Iue5 gosto, 5es5o #o5 todas as atitudes desesperadas Iue to5o para Iue n-o 5e
abandone5.
Se alguB5 5e trata 5al, ent-o 5e torno 5au.
Xuando estou soinho, *iro u5 B:ninguB5, n-o tenho nenhu5 *alor.
SV *ou i#ar eli Iuando en#ontrar u5a pessoa pereita e #o5pleta5ente dedi#ada, Iue
#uide de 5i5 a#ontea o Iue a#onte#er. Mas se alguB5 assi5 gostar de 5i5, #o5 #ertea te5
algu5a #oisa errada #o5 essa pessoa.
-o suporto a rustra-o Iue sinto Iuando pre#iso
pre#iso Iue alguB5 aa algu5a #oisa por 5i5
e n-o #onsigo o Iue Iuero. Tenho
Tenho Iue aer algo para esse senti5ento ir e5bora.
Para entender o #o5porta5ento do borderline, *o#J te5 Iue dei?ar seu prVprio 5undo e
entrar no dele.
0iver com um "order ! como estar em uma panela de pressão de paredes finas e válvula de
segurança frouxa.
frouxa.
' como viver num paradoxo
paradoxo eterno, numa
numa fonte de contradições
contradições aparentemente
aparentemente sem fim.
#u me sinto como se tivesse sido ogado numa máquina de lavar roupa. O mundo está girando em
torno de mim, e não faço a menor ideia de onde está a parte de cima e a de "aixo, a direita ou a
esquerda.
?traAdo da 2elcome to O%,
O% , #o5unidade de apoio a a5iliares e5 !!!.1P/Central.#o5
To5adas por Vdio de si 5es5as, as pessoas #o5 TP1 pode5
dier Iue os outros as odeia5
tornar:se t-o #rAti#as e enrai*e#er:se t-o a#il5ente Iue as pessoas #o5ea5 a abandon:
las
#ulpar os outros e #olo#ar:se no papel de *Ati5a
+ transtorno de personalidade borderline n-o B #ontagioso. -o se pega #o5o o sara5po. Contudo,
Iue5 B e?posto a esses #o5porta5entos pode in*oluntaria5ente se tornar parte da din^5i#a. )5igos,
par#eiros e a5iliares #ostu5a5 le*ar essas atitudes para o lado pessoal e se sentir presos a u5 #i#lo
*enenoso de #ulpa, autoin#ri5ina-o, depress-o, rai*a, nega-o, isola5ento e #onus-o. )s or5as #o5o
lida5 #o5 isso n-o #ostu5a5 un#ionar por 5uito te5po, ou atB piora5 a situa-o.
nIuanto isso, os #o5porta5entos doentios do borderline s-o reorados, pois o n-o border
a#eita a responsabilidade pelos senti5entos e pelos atos do parente ou a5igo.
nIuanto isso, os #o5porta5entos doentios do borderline s-o reorados, pois o n-o border a#eita a
responsabilidade pelos senti5entos e pelos atos do parente ou a5igo.
este #apAtulo, dis#utire5os #o5o o n-o border #ostu5a reagir ao #o5porta5ento borderline e, e5
seguida, propore5os perguntas para a@ud:lo a per#eber #o5o isso aeta *o#J.
Fepressão
) depress-o surge Iuando o n-o border per#ebe o *erdadeiro #usto das barganhas eitas perda dos
a5igos, da a5Alia, do respeito prVprio, de seus hobbies. ) pessoa #o5 TP1 n-o 5udou, 5as o n-o
border, si5.
Sarah ;n!o (order<
3urante três anos ele me disse que o pro"lem
pro"lemaa era eu, que meus defeitos arruinaram tudo.
$creditei nele. 0irei as costas para meus amigos porque ele não gostava deles. 4orria do tra"alho
para casa porque ele di%ia que precisav
precisavaa de mim. # então tivemos uma "riga feia. $gora estou
so%inha e deprimida,
deprimida, porque não tenho mais ningu!m
ningu!m a quem recorrer
recorrer..
Sonhos n-o 5orre5 #il. + ilho de u5 borderline pode passar dB#adas tentando #onIuistar o a5or e
a apro*a-o do pai. Xuando nada B bo5 o sui#iente, pode le*ar anos atB Iue o ilho aa o luto pela
perda do a5or paterno
paterno in#ondi#ional, nun#a
nun#a re#ebido.
Fran ;n!o (order<
-assei muitos anos de luto por meu filho "orderline
"orderline,, ap&s perce"e
perce"err que os sonhos que tive para ele
nunca se tornariam realidade. O luto começou de verdade quando o terapeuta dele me perguntou o
que eu faria se ele tivesse que morar numa cl1nica pelo resto da vida. 3esa"ei a chorar. O terapeuta
me explicou que o filho que eu achava que tinha havia morrido unto com o futuro que eu havia
imaginado para ele, mas quando o luto aca"asse eu teria um novo filho e novas aspirações.
@ceita"ão
) a#eita-o *e5 Iuando o n-o border integra os aspe#tos YbonsZ e Y5ausZ do border e per#ebe Iue a
pessoa a5ada n-o B u5 ne5 outro, 5as a5bos. -o borders Iue est-o nesse estgio @ aprendera5 a
a#eitar a responsabilidade pelas prVprias es#olhas e a responsabiliar os outros pelas es#olhas deles.
)ssi5, #ada u5 B #apa de to5ar as prVprias de#isUes sobre o rela#iona5ento, #o5 u5a #o5preens-o
5ais #lara sobre si 5es5o e sobre o border.
border.
Culpa e vergon!a
Co5 o te5po, as a#usaUes pode5 ter o 5es5o eeito Iue u5a la*age5 #erebral. -o borders
pode5 passar a a#reditar Iue s-o a orige5 de todos os proble5as. sso B e?tre5a5ente pre@udi#ial
Iuando a#onte#e #o5 #rianas, Iue ad5ira5 os pais e n-o tJ5 ainda a #apa#idade de Iuestionar as
a#usaUes ou suspeitas de u5 borderline adulto.
+s pais de pessoas #o5 TP1 ta5bB5 s-o *ulner*eis a essas reaUes. les a#redita5 Iue ora5
terrA*eis, Iuando apenas #o5etera5 os erros Iue a 5aioria dos pais #o5ete. )lguns pais entre*istados
por nVs se #ondena5 o te5po
t e5po todo, tentando des#obrir o Iue iera5 para #ausar o transtorno dos ilhos.
Co5o n-o en#ontra5 resposta, #on#lue5 Iue o proble5a de*e ter orige5 biolVgi#a. sso, no entanto, n-o
ali*ia a #ulpa, pois os pais ta5bB5 se sente5 respons*eis pela herana biolVgi#a dos ilhos.
@do"ão de !%bitos não saud%veis
1eber e #o5er e5 e?#esso, abusar de drogas e adotar outros hbitos n-o saud*eis s-o 5aneiras
tApi#as de se lidar #o5 o estresse, tanto para n-o borders Iuanto para borders. ni#ial5ente, esses hbitos
ali*ia5
ali*ia5 a ansie
ansiedade
dade e o estr
estresse.
esse. Contudo,
Contudo, à 5edid
5edidaa Iue se torna5 5ais reIu
reIuentes
entes e arra
arraigada
igadas,
s, essas
estratBgias apenas piora5 a situa-o.
7solamento
+ #o5porta5ento e os hu5ores i5pre*isA*eis dos borders dii#ulta5 a 5anuten-o de a5iades. sso
o#orre porIue
Ten
enta
tarr es
es#o
#ond
nder
er ou di dis
sar
ara
arr as at
atit
itud
udes
es do bo
bord
rder
er po
pode
de se
serr t-
t-oo de
desg
sgas
asta
tant
ntee
e5o#ional5ente Iue alguns a#ha5 Iue n-o *ale a pena 5anter a a5iade.
Muitos n-o borders die5 Iue os a5igos #ostu5a5 sugerir soluUes Iue s-o 5uito
si5plistas ou ina#eit*eis, o Iue tra a sensa-o de sere5 5al#o5preendidos.
)lguns die5 Iue perde5 a5iades porIue os a5igos n-o a#redita5 neles ou se #ansa5
de ou*ir sobre seus proble5as.
[ #o5u5 Iue n-o borders iIue5 isolados porIue o border insiste para Iue #orte5 os laos #o5
ter#eiros. , #o5 5uita reIuJn#ia, os n-o borders atende5 ao pedido. Xuando os n-o borders i#a5 5ais
isolados do 5undo, 5uitas #oisas pode5 a#onte#er
les pode5 i#ar ainda 5ais e5o#ional5ente dependentes do border.
border.
Co5o n-o est-o e5 #ontato #o5 o 5undo real, os e?#essos do #o5porta5ento borderline
pode5 pare#er nor5ais,
nor5ais, @ Iue n-o h #o5
#o5 o Iue #o5par:los.
#o5par:los.
)5igos n-o #onsegue5 5ais analisar a situa-o e #on*ersar #o5 o n-o border sobre as
partes n-o saud*eis
saud*eis do rela#iona5ento.
Co5 os senti5entos #ontidos, os n-o borders a#aba5 tendo Iue lidar soinhos #o5 os proble5as
rela#ionados ao border.
Gipervigil.ncia e doen"as fAsicas
[ 5uito estressante #on*i*er #o5 alguB5 Iue pode brigar #o5 *o#J a IualIuer 5o5ento, se5
pro*o#a-o e?plA#ita. a tentati*a de #ontrolar os aparente5ente i5pre*isA*eis #o5porta5entos
borderline, os n-o borders #ostu5a5 estar se5pre alerta. sse estado reIuer u5 5aior senso de
*igil^n#ia Asi#a e psi#olVgi#a Iue, #o5 o te5po, pode esgotar as deesas naturais do #orpo #ontra o
estresse, #ausando dores de #abea, Wl#eras, hipertens-o e outras doenas.
+ estado de alerta reIuer u5 5aior senso de *igil^n#ia Asi#a e psi#olVgi#a Iue, #o5 o te5po,
pode esgotar as deesas
deesas naturais do #orpo
#orpo #ontra o estresse.
Efeitos no relaciona
relacionamento
mento
Co5porta5entos borderline #o5o abuso *erbal, 5anipula-o e 5e#anis5os de deesa pode5 destruir a
#oniana e a inti5idade. + rela#iona5ento a#aba i#ando perigoso para o n-o border, Iue n-o #onia
5ais Iue seus senti5entos e pensa5entos 5ais proundos ser-o tratados #o5 a5or, interesse e #arinho.
Susa
Su sann >o
>or!
r!arardd e /o
/onn
nnaa >r
>ra ierr, e5 4hant
aie 4hantagem
agem emoci
emocional
onal ;69
;699=<
9=<,, e?p
e?pli#
li#a5
a5 Iue *At
*Ati5a
i5ass de
#hantage5 e5o#ional pode5 se proteger e5 rela-o a #ertos assuntos e parar de partilhar partes
i5portantes de suas *idas, #o5o situaUes e5baraosas, senti5entos de 5edo ou insegurana, esperanas
para o uturo e tudo Iue de5onstre Iue este@a5 5udando e e*oluindo.
e*oluindo.
+ Iue resta a alguB5 Iue i#a o te5po todo pisando e5 o*os s-o #on*ersas #otidianas superi#iais,
silJn#ios #onstrangedores e 5uita tens-o. Xuando a segurana e a inti5idade so5e5 de u5
rela#iona5ento, nVs #o5ea5os a atuar #o5o nu5 teatro. >ingi5os Iue esta5os elies, Iuando n-o
esta5os. /ie5os Iue est tudo be5, 5as n-o est. + Iue #ostu5a*a ser u5a *alsa gra#iosa de
#arinho e pro?i5idade se transor5a e5 u5 baile de 5s#aras, e5 Iue as pessoas en*ol*idas
es#onde5 #ada *e 5ais seus *erdadeiros eus.
3Ati5as de #hantage5 e5o#ional pode5 se proteger e5 rela-o a #ertos assuntos e parar de
partilhar partes i5portantes
i5portantes de suas *idas.
Isso é normal4
[ 5uito diA#il deter5inar o Iue B u5 #o5porta5ento nor5al e o Iue n-o B. + Iuestionrio a seguir
pode ser Wtil. Xuanto 5ais respostas Ysi5Z,
Ysi5Z, 5ais B pre#iso a*aliar prounda5ente #o5o
#o5o o #o5porta5ento
do border est aetando a sua *ida.
Pessoas e5 rela#iona5entos saud*eis lhe die5 Iue n-o entende5 por Iue *o#J ainda aguenta o
#o5porta5ento do border
3o#J
3o#J e*ita entrar e5 #ontato
#ontato #o5 essas pessoas
pessoas
3o#J
3o#J sente ne#essidade
ne#essidade de es#onder algu5as
algu5as atitudes do border
border
3o#J
3o#J @ traiu outras pessoas, ou 5entiu para elas, para proteger o border ou seu rela#iona5ento
#o5 ele
3o#J
3o#J est i#ando isolado
isolado
) ideia de i#ar algu5 te5po perto
perto do border lhe pro*o#a
pro*o#a sensaUes Asi#as desagrad*eis
3o#J
3o#J sente algu5 outro 5al:estar Iue pode estar
estar rela#ionado #o5 o estresse
estresse
+ border @ e?pressou rai*a #ontra *o#J tentando lhe #ausar danos so#iais, inan#eiros ou
@urAdi#os
sso @ a#onte#eu
a#onte#eu 5ais de u5a *e
3o#J
3o#J est i#ando #o5 depress-o #lAni#a )lguns sinais de depress-o
depress-o s-o
di5inui-o do interesse pelas ati*idades rotineiras
di5inui-o do praer de *i*er
ganho ou perda de peso
dii#uldade para dor5ir
senti5entos de 5enos:*alia
sensa-o de #ansao per5anente
dii#uldade de #on#entra-o
3o#J
3o#J @ pensou e5 sui#Adio 3o#J
3o#J a#ha Iue seus a5igos e parentes
parentes i#aria5 5elhor se5 *o#J ;Se
si5, pro#ure a@uda i5ediata5ente.<
3o#J agiu de 5aneiras Iue #ontradie5 seus *alores e suas #renas unda5entais por #ausa do
rela#iona5ento #o5 o border 3o#J
3o#J @ n-o #onsegue deender seus *alores
3o#J
3o#J est preo#upado
preo#upado #o5 os eeitos do #o5porta5ento
#o5porta5ento do border
border sobre #rianas
3o#J
3o#J @ pre#isou inter*ir para
para e*itar algu5a *iolJn#ia
*iolJn#ia de IualIuer naturea
naturea
3o#J
3o#J ou o border @ e?pusera5 u5 ao outro a perigos Asi#os ou a situaUes #o5 ris#o de perigo
Asi#o
3o#J
3o#J te5 to5ado de#isUes
de#isUes #o5 base e5 5edo,
5edo, obriga-o ou #ulpa
#ulpa
Seu rela#iona5ento
rela#iona5ento #o5 o border se trata 5ais de poder e #ontrole do Iue de #arinho e bondade
bondade
a parte 2, des#re*ere5os algu5as
algu5as etapas para sair da 5ontanha:russa e5o#ional
e5o#ional e assu5ir a prVpria
*ida.
PA%&E )
CAPÍTULO 5
A mudança está
dentro de você
Hoc0 n!o pode o(rigar o (order a se tratar
Pri5eiro, as boas notA#ias *o#J te5 direito a IualIuer opini-o, pensa5ento ou senti5ento. 1o5 ou rui5,
#erto ou errado, isso B o Iue a de *o#J o Iue B. )gora, as 5s notA#ias todas as outras pessoas ta5bB5
tJ5 direito às prVprias opiniUes e aos prVprios pensa5entos e senti5entos. 3o#J
3o#J pode n-o #on#ordar #o5
os outros, e eles pode5 n-o #on#ordar #o5 *o#J. Mas tudo be5. -o #abe a *o#J aer #o5 Iue as
pessoas entenda5 as #oisas da 5es5a or5a.
or5a.
3er alguB5 Iue se a5a agir de or5a pre@udi#ial a si prVprio e a outras pessoas pode ser 5uito
rustrante e doloroso. ntretanto, aa o Iue ier, *o#J n-o #onseguir #ontrolar o #o5porta5ento alheio.
)lB5 do 5ais, n-o #abe a *o#J aer isso a n-o ser, B #laro, Iue o border se@a seu ilho e 5enor de
idade.
idade. )inda assassi5,
i5, sV B pos
possA*
sA*el
el in
inlue
luen#i
n#iar
ar o #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo da #ri
#rian
ana,
a, n-o #on
#ontro
trol:
l:lo.
lo. Sua
responsabilidade B
saber Iue5 *o#J B
agir de a#ordo #o5 seus *alores e suas #renas
#o5uni#ar o Iue *o#J Iuer às pessoas da sua *ida
[ possA*el en#ora@ar os outros a aer o Iue *o#J Iuer por 5eio de puniUes ou re#o5pensas sutis ou
ostensi*as. Mas a de#is-o sobre #o5o agir B pessoal.
:a-=es da nega"ão
nega"ão do border
Para *o#J, pare#e Vb*io Iue seu a5iliar #o5 TP1 pre#isa de a@uda. Mas isso pode n-o ser Vb*io para
ele. )d5itir Iue algu5 aspe#to pessoal n-o B pereito ou re#onhe#er a possibilidade de ter u5 transtorno
de personalidade pode aer #o5 Iue o border #aia e5 u5 rede5oinho de *ergonha e insegurana.
5agine #o5o B se sentir *aio, se5 u5 YeuZ. )gora, i5agine #o5o seria ad5itir Iue o pou#o de YeuZ
Iue a pessoa #onhe#e est #o5 algu5 proble5a. Para 5uitos borders, isso B #o5o dei?ar de e?istir
u5 senti5ento terrA*el para IualIuer u5.
Para e*itar tal senti5ento, os borders pode5 adotar u5 5e#anis5o de deesa 5uito orte e #o5u5 a
nega-o. )lguns insiste5 Iue n-o h nada de errado, apesar de todas as pro*as e5 #ontrrio. Preere5
perder #oisas i5portantes para eles e5prego, a5igos, a5Alia a perder a si 5es5os. ;Xuando
#onseguir #o5preender isso, *o#J ir *aloriar *erdadeira5ente a #orage5 do border Iue pro#ura a@uda.<
Pense e5 algu5a #onIuista Iue pare#ia i5possA*el de se obter, #o5o #o5pletar u5 #urso superior ou
e5agre#er 20 Iuilos. Tente se le5brar de #o5o sua *ontade de #onIuistar esse ob@eti*o tornou:o
possA*el. )gora, i5agine Iue a *ontade 5ais orte osse a de e*itar esse ob@eti*o. Xual seria a #han#e
de alguB5 aer #o5 Iue *o#J #onseguisse o diplo5a ou perdesse peso
[ #o5u5 Iue os borders e*ite5 enrentar proble5as apontados por outras pessoas. les atB pode5
pedir a@uda ou 5odii#ar u5 #o5porta5ento, 5as isso n-o a#onte#er Iuando *o#J Iuiser. Se 5udare5,
ser no te5po delas, do @eito delas. a *erdade, orar alguB5 Iue n-o est pronto a ad5itir Iue te5
proble5as pode ser atB
atB pre@udi#ial.
.inda ;(order<
Negar nossos pro"
pro"lemas
lemas ! um mecanismo de enfrentamento que auda a n&s, "orders, a contro
controlar
lar a
dor e o medo. Cuanto maior o medo, maior a negação. -or favor, não tire a negação dos "orders
que ainda não estão prontos para encarar essa escuridão interior.
interior. ;sso pode ser a (nica coisa que os
mant!m vivos.
O5a border destruiu u5 na5oro la passa para o prV?i5o, e para outro, e 5ais u5 e5 seguida, e
por aA *ai. + border oi de5itido por #ausa do #o5porta5ento le #ulpa o #hee e *ai para outro
e5prego, e depois para 5ais u5. ) border perdeu a #ustVdia dos ilhos >oi por #ausa do 5aldito siste5a
@udi#irio. + 5edo de 5udana e o 5edo do des#onhe#ido s-o grandes 5oti*adores. Portanto, a nega-o
#ostu5a ter 5uita ora, e, no #aso dos borders, os 5edos s-o t-o *astos, t-o abrangentes e t-o
a*assaladores Iue a nega-o pode se tornar absoluta.
H border vai procurar ajuda quando?
+ Iu
Iuee 5o
5oti
ti*a
*a al
algu
guB5
B5 #o
#o55 TP
TP11 a prpro#
o#ur
urar
ar a@
a@ud
uda
a 5 ge gera
ral,
l, as pe
pess
ssoa
oass 5o
5odi
dii
i#a
#a5
5 u5
#o5porta5ento Iuando a#redita5 Iue os beneA#ios da 5udana ser-o 5aiores do Iue os obst#ulos
enrentados para #hegar l.
)s pessoas 5odii#a5 u5 #o5porta5ento Iuando a#redita5 Iue os beneA#ios da 5udana
ser-o 5aiores do Iue os obst#ulos enrentados para #hegar l.
+ #atalisador espe#Ai#o da 5udana, no entanto, *aria 5uito. Para alguns, a insuport*el turbulJn#ia
e5o#ional de se *i*er #o5 TP1 B pior do Iue o 5edo de 5udar. Para outros, a 5udana *e5 Iuando se
per#ebe Iue o #o5porta5ento borderline est aetando os ilhos. _s *ees, a pessoa resol*e enrentar os
prVprios de5nios apVs
apVs pro*o#ar o aasta5ento
aasta5ento de alguB5 i5portante
i5portante para ela.
%achel %eiland ;autora de Iet e Hut of Gere uma auto(iografia so(re a recupera!o após o
&P-<=
4omo uma exA"orderline, acho que ! preciso que haa algum tipo de choque ou a"alo que sirva de
catalisador para a mudança. 9ui forçada a fa%er terapia repetidamente. #u não queria mudar de
verdade,
verdade, não queria perder nada. # isso não ! o suficiente.
O meu choque catalisador foi o olhar do meu filho de anos quando eu perdi o controle e
comecei a estapeáAlo at! deixáAlo com o rosto todo vermelho. #le não tinha feito nada de errado.
7ati porque ele era uma criança e naquele momento eu não queria ser mãe. Cuando ele começou a
chorar,, fiquei com mais raiva e "ati com mais força.
chorar
#m certo momento, ele parou de chorarchorar.. 9oi então que, em seus olhos arregalad
arregalados
os de tanto
terror, eu enxerguei o reflexo dos meus pr&prios olhos, anos atrás = reflexos dos quais eu havia
fugido a vida inteira.
inteira.
#u não podia ogar a culpa por ter feito aquilo num marido que não ganhava "em. Não podia
culpar um chefe o"cecado pelo poder, uma vi%inha chata ou qualquer uma das pessoas que eu sa"ia
que estavam armando contra mim. $o ver os olhos desamparados e aterrori%ados do meu filho,
perce"ii que era eu. Naquele momento, perce"i que não poderia mais conviver com a pessoa que eu
perce"
havia me tornado.
Hoc0 n!o pode o(rigar ninguém a procurar auda a uda
/e a#ordo #o5 o The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools and Techniques to
#ggshells, de Randi Kreger, #ertas tB#ni#as para 5oti*ar u5 parente a aer terapia, #o5o
)top 2al+ing on #ggshells,
#horar,, apontar deeitos, usar de lVgi#a, argu5entar e i5plorar, s-o #ontraprodu#entes. a 5aioria das *ees, isso
#horar
resulta apenas e5 #ontra:a#us aUes ; ' você Iue5 pre#isa de a@uda, n-o eu]<.
#ontra:a#usaUes
/ar ulti5atos ta5bB5 n-o un#iona. + border, #o5 5edo de Iue a pessoa Iuerida #u5pra a pro5essa, pode
atB #o5ear a aer terapia, 5uitas *ees @unto ao #n@uge ou a outros 5e5bros da a5Alia. ntretanto, essa
terapia n-o le*a a lugar algu5, porIue ne5 5es5o o 5elhor 5Bdi#o espe#ialiado e5 TP1 pode a@udar u5
pa#iente Iue n-o Iuer
Iuer ser a@udado.
Xuando a a5eaa se es*aia, o border en#ontra algu5 5oti*o para sair da terapia, espe#ial5ente se o
terapeuta or de ato #o5petente e abordar as IuestUes prin#ipais do transtorno, e5 *e de reorar o senti5ento
de *Ati5a do pa#iente. Contudo, se #onsiderar apenas o Iue o border di, se5 ir 5ais a undo o Iue n-o B
in#o5u5 , o terapeuta pode, se5 per#eber, reorar os pensa5entos deturpados do pa#iente, piorando a
situa-o.
H que você pode fa-er
-o h nada de errado e5 Iuerer 5udar o border #o5 Iue5 *o#J #on*i*e. 3o#J 3o#J pro*a*el5ente est
#erto o border seria 5uito 5ais eli, e o rela#iona5ento entre *o#Js 5elhoraria, se ele se tratasse. Para
des#er da 5ontanha:russa e5o#ional, no entanto, *o#J ter Iue abandonar a antasia de Iue pode ou
pre#isa 5udar outra pessoa. Xuando desistir dessa ideia, #onseguir rei*indi#ar o poder Iue B seu de
*erdade o de 5udar a si prVprio.
Para des#er da 5ontanha:russa e5o#ional, *o#J ter Iue abandonar a antasia de Iue pode ou
pre#isa 5udar outra pessoa.
pessoa.
Pense e5 u5 arol. le se ergue sobre a praia, e sua lu guia na*ios e5 segurana pela baAa. + arol
n-o pode se desprender, #air no 5ar, agarrar o na*io pelo ti5-o e dier Ys#ute be5, seu idiota] Se
seguir por este #a5inho, *o#J *ai se espatiar nas pedras]Z
-o o na*io responde pelo prVprio destino. le pode se guiar pelo arol ou es#olher outro #a5inho.
+ arol n-o B respons*el pelas de#isUes do na*io. Tudo o Iue ele pode aer B ser o 5elhor arol
possA*el.
Cuide"se
enhu5 borderline pediu para ter o transtorno. ninguB5 pediu para ser prV?i5o de u5a pessoa #o5
TP1. +#orre Iue, 5uitas *ees, grande parte da #ulpa pelos proble5as do border a#aba #aindo sobre os
o5bros de n-o borders tApi#os, e essas pessoas #ostu5a5 pensar Iue elas e so5ente elas pode5
resol*J:los.
Muitos n-o borders espe#ial5ente aIueles Iue es#olhera5 se en*ol*er #o5 alguB5 #o5 TP1
passa5 a *ida tentando #onsertar as #oisas para o border e resgat:lo, e por isso tJ5 a ilus-o de Iue
pode5 5ud:lo. o entanto, isso B u5a 5era antasia Iue tira a responsabilidade das 5-os da Wni#a
pessoa Iue pode 5udar a *ida de u5 border
border ele prVprio.
prVprio. 3o#J,
3o#J, #o5o n-o border,
border, pode
pode a#abar
Passando 2' horas por dia #arregando a dor da pessoa #o5 TP1.
Colo#ando a prVpria *ida e5 suspenso, esperando Iue o border adote a or5a n-o border
de pensar.
/ei?ando toda a sua *ida e5o#ional ser ditada pelo hu5or do 5o5ento.
SV Iue nada disso *ai a@udar a pessoa #o5 TP1.
"o!ard . Neinberg, Ph./., #o5entou e5 nossa entre*ista YPessoas #o5 TP1 pre#isa5 Iue seus
a5igos e a5iliares se@a5 est*eis e transparentes, Iue n-o as re@eite5 e n-o as suoIue5. las pre#isa5
Iue *o#J as dei?e to5ar #onta de si prVprias, Iue n-o aa por elas o Iue #onsegue5 aer soinhas. )
5elhor or5a de aer isso e a@ud:las B #uidando de si prVprio.Z
Patrícia ;(order<
-ara aqueles que decidiram ficar perto de um parente "orderline, o"rigada, o"rigadaR -recisamos
tanto do seu amor e apoioR -recisamos que você acredite em n&s e estimule nossa recuperação. as,
se você ficar,
ficar, faça terapia, se necessário, e trate de não se perder no caminho. 0ocê
0ocê não pode perder
sua pr&pria identidade. 0ocê
0ocê tem que vir em primeiro lugar.
lugar. )e você se perder
perder,, o "order não vai ter
em quem se apoiar.
apoiar. #le vai ter apenas mais algu!m cheio de pro"lemas.
Fesapegue$se com amor
)lguns a5iliares prati#a5 o desapego e5o#ional #o5 a5or, u5 #on#eito pro5o*ido pelo )l:)non,
u5aa or
u5 orga
gani
nia
a-
-oo pa
para
ra pe
pess
ssoa
oass #u
#u@a
@ass *i
*ida
dass s-
s-oo a
aet
etad
adas
as po
porr de
depe
pend
nden
ente
tess de l
l#o
#ool
ol.. + )l
)l:)
:)no
nonn
desen*ol*eu air5aUes sobre li5ites pessoais Iue se apli#a5 aos n-o borders Iuando substituA5os a
pala*ra Yal#oolis5oZ pela
pela e?press-o Y#o5porta5ento
Y#o5porta5ento borderlineZ. O5 tre#ho do original di
o )l:)non, aprende5os Iue ninguB5 B respons*el pela doena ne5 pela re#upera-o de outra
pessoa.
Vs dei?a5os para trs a obsess-o pelo #o5porta5ento do outro e #o5ea5os a le*ar *idas 5ais
elies e 5ane@*eis, *idas #o5 dignidade e direitos.
o )l:)non, aprende5os a a
-o sorer pelas aUes
aUes ou reaUes de outras
outras pessoas.
-o nos per5itir ser usados
usados ou abusados e5e5 prol da re#upera-o
re#upera-o dos outros.
-o aer pelos outros
outros o Iue eles pode5 aer por si prVprios.
-o gerar #rises.
-o e*itar a #rise se isso
isso or a #onseIuJn#ia natural de u5a situa-o.
situa-o.
+ desapego n-o B bo5 ne5 5au. -o i5pli#a @ulga5ento ou #ondena-o da pessoa ou da situa-o de
Iue estou 5e desapegando. Trata:se apenas de u5 5eio para nos separar5os dos eeitos no#i*os do
al#oolis5o Gsubstitua por Y#o5porta5ento borderlineZH de alguB5 sobre a nossa *ida.
+ desapego a@uda os a5iliares a en#arar as situaUes de or5a realista e ob@eti*a, o Iue lhes per5ite
to5ar de#isUes inteligentes.
:ecupere sua vida
-o adie a sua prVpria eli#idade. )garre:a agora 5es5o. Muitas #oisas pode5 ser eitas ho@e para
reto5ar sua *ida. Tire algu5 te5po para reletir isso pode ser Wtil para le5brar *o#J e o border de Iue
s-o dois indi*Aduos e5 separado. + border *ai aprender Iue B possA*el sobre*i*er a u5a separa-o
te5por
te5 porri
riaa e Iue *o#
*o#JJ *ai #on
#ontin
tinuar
uar gos
gostan
tando
do del
delee Iua
Iuando
ndo *ol
*oltar
tar.. a *er
*erdad
dade,
e, in#
in#ent
enti*a
i*arr ess
esses
es
aasta5entos desen*ol*e o rela#iona5ento.
-o tente ser o terapeuta de alguB5. sse papel n-o #abe a *o#J. Se o border Iuiser esse tipo de a@uda,
sugira:lhe Iue pro#ure u5 proissional de saWde 5ental. Se *o#J n-o te5 5ais #ontato #o5 o border, n-o
gaste seu te5po tentando analis:lo. sso n-o B 5ais seu trabalho
t rabalho na *erdade, nun#a oi.
AP1&2.3 L
)o #ontrrio do #o5pro5eti5ento, Iue en*ol*e dar e re#eber de or5a #ons#iente, a us-o le*a a nega-o
do eu e das ne#essidades prVprias para agradar ao outro.
7oundaries/ 2here
5 7oundaries/
5 2here <ou
<ou #nd and ; 7egin G4i5itesH
7egin G4i5itesH ;6997<, )nne Katherine #o5enta
) us-o a#onte#e Iuando as indi*idualidades de #ada u5 s-o sa#rii#adas e5 no5e da rela-o.
)pai?onar:se B e5polgante e #ati*ante. Mas, na *erdade, trata:se de u5 estgio do rela#iona5ento
e5 Iue o #asal est undido. [ 5uito #onortante Iue os pensa5entos e senti5entos de alguB5 se@a5
idJnti#os aos nossos. [ u5a sensa-o 5ara*ilhosa. 5 algu5 5o5ento, no entanto, as per#epUes
i#ar-o dierentes. a or5a #o5o o #asal lida #o5 isso B #rAti#a para a rela-o.
_s *ees, o #asal se unde porIue u5 dos par#eiros inti5ida o outro a desistir das prVprias
opiniUes, perspe#ti*as e preerJn#ias. O5 dos par#eiros ta5bB5 pode assu5ir a *is-o do outro de
or5a *oluntria, na ^nsia por pro?i5idade. egar u5a parte de si prVprio B 5elhor do Iue i#ar
soinho pelo 5enos a prin#Apio. + proble5a e5 sa#rii#ar partes de si 5es5o para agradar alguB5
B Iue, a longo prao, isso n-o d #erto. Pode ser Iue de5ore 5uitos anos, 5as e5 algu5 5o5ento
*o#J pode per#eber Iue ganhou u5 rela#iona5ento, 5as se perdeu. Para #o5partilhar, B pre#iso ter
u5a boa no-o da prVpria indi*idualidade para Iue ha@a algu5a #oisa a oere#er ao outro. )inda Iue
*o#J tenha no-o de Iue5 B, a inti5idade le*a te5po, ranIuea, toler^n#ia, es#uta e a#eita-o.
Quest=es de limites entre não borders e borders
)lgu5as pessoas tJ5 a sorte de ter #on*i*ido #o5 pais e outros 5odelos de #o5porta5ento Iue lhes
ensinara5 sobre direitos e li5ites pessoais e #o5o isso B i5portante. neli5ente, 5uitos adultos
#res#era5 se5 li5ites ou ti*era5 seus li5ites atropelados. 5 5uitos #asos, os pais *iola5 os li5ites e
direitos dos ilhos ou lhes i5pUe5 papBis inadeIuados.
>or5as dierentes de *iola-o de li5ites na in^n#ia gera5 proble5as dierentes na *ida adulta
Se os pais ou #uidadores in#enti*a5 a dependJn#ia, os ilhos pode5 a#har, Iuando
adultos, Iue pre#isa5 de alguB5 para se sentir #o5pletos.
>ilhos de pais distantes pode5 ter dii#uldade para se #one#tar e5o#ional5ente #o5
outras pessoas.
Pais #ontroladores ensina5 aos ilhos Iue outras pessoas n-o tJ5 direitos.
Pais e?#essi*a5ente dedi#ados dii#ulta5 o desen*ol*i5ento da identidade dos ilhos.
il hos.
)lguns borders sorera5 *iolJn#ia Asi#a ou se?ual na in^n#ia as 5ais terrA*eis or5as de
*iola-o de li5ites. + abuso, a hu5ilha-o e a *ergonha pode5 pre@udi#ar gra*e5ente os li5ites
pessoais. Crianas *iolentadas n-o sabe5 5uito be5 atB Iue ponto per5itir o #ontato Asi#o de outras
pessoas, #o5o sere5 tratadas e5o#ional5ente e #o5o interagir de or5a so#ial5ente
so#ial5ente adeIuada.
Crianas Iue sore5 abuso ta5bB5 aprende5 a negar o sori5ento e o #aos, e a#eita5 isso
#o5o aspe#tos nor5ais e adeIuados.
[ #o5u5 Iue adultos Iue sorera5 abuso na in^n#ia se prote@a5 atrs de 5uralhas e5o#ionais, ou
Iue se@a5 retraAdos Asi#a ou e5o#
e5o#ional
ional5ente
5ente e n-o di*ida5 suas e5oUes.
e5oUes. +utro
+utross ae5 o opost
oposto
o se
abre5 de5ais e pode5 se en*ol*er e5 rela#iona5entos se?uais #o5 pessoas Iue os desprea5.
Crianas Iue sore5 abuso ta5bB5 aprende5 a negar o sori5ento e o #aos, e a#eita5 isso #o5o
situaUes nor5ais e adeIuadas. las aprende5 Iue seus senti5entos s-o errados ou desi5portantes.
)prende5 a se #on#entrar na sobre*i*Jn#ia i5ediata e5 n-o sorer abusos e perde5 estgios de
desen*
des en*ol*
ol*i5e
i5ento
nto i5p
i5port
ortant
antes.
es. Co5
Co5oo res
result
ultado
ado,, tJ5 pro
proble
ble5as
5as no desdesen*
en*ol*
ol*i5e
i5ento
nto das prV
prVpri
prias
as
identidades.
7amala ;(order<
inha mãe e meu pai me violentavam de forma f1sica, sexual e emocional. #les nunca me amaram,
nem ligavam para como eu me sentia. -or isso, eu nunca tive chance de passar pelos processos
naturais de individuali%ação e separação.
Cuando
Cuan do me torne
torneii adult
adulta,
a, parti para o mund
mundoo Fr
FrealG
ealG aparentem
aparentemente
ente "em. as eu não tinha a
noção do que era o FoutroG e tampouco tinha limites. -ara meu eu su"desenvolvido, as pessoas
minha volta eram extensões de mim. #u me odiava e violentava, então a"usava do outro e o
violentava.
Cuando eu tentava manter relacionamentos normais, os limites das pessoas eram meu pior
inimigo. :ente que tem limites sa"e di%er FnãoG. # o FnãoG era morte certaW eu sentia isso "em
fundo em mim. $s pessoas achavam que eu era exigente, ca&tica, pegaosa, controlad controladora,
ora,
manipuladora. as, na verdade, essas caracter1sticas eram o pedido de auda de uma menininha
carente, aterrori%ada e ferida, que ainda lutava para crescer e so"reviver.
Pessoas Iue n-o tJ5 li5ites saud*eis pre#isa5 de deesas, o Iue pre@udi#a a inti5idade. )lgu5as
dessas deesas s-o
#ontrole
aasta5ento
a#usa-o
ra#ionalia-o
intele#tualia-o
?inga5entos
pere##ionis5o
pensa5ento tudo ouou nada
a5eaas
brigas por alsos 5oti*os
5oti*os
preo#upa-o e?#essi*a
e?#essi*a #o5 o outro
YTodas s-o 5aneiras prti#as de e*itar os senti5entos e a #o5uni#a-oZ, disse )nne Katherine e5
entre*ista. Y) alternati*a saud*el B 5ostrar os *erdadeiros senti5entos.Z
[ #laro Iue n-o borders ta5bB5 pode5 ter li5ites rgeis. o entanto, eles se e?pressa5 de outras
5aneiras. nIuanto a pessoa #o5 TP1 se re#usa a assu5ir a responsabilidade pelos prVprios senti5entos
e aUes, os n-o borders #ostu5a5 assu5ir a responsabilidade pelo Iue os outros ae5 ou die5. [
pro**el Iue essa tendJn#ia *enha de e?periJn#ias *i*idas na in^n#ia, pois B Iuando 5uitos n-o borders
se *ira5 obrigados a agir #o5o protetores do be5:estar Asi#o e e5o#ional dos pais ou de outras pessoas.
-o raro, aprendera5 a negar as prVprias ne#essidades e a assu5ir a responsabilidade pelos senti5entos,
pensa5entos e proble5as
proble5as de outros.
Y) alternati*a saud*el B 5ostrar os *erdadeiros senti5entos.Z
5ohn ;n!o (order<
#u tinha ?? anos quando o meu irmão nasceu. $s gêmeas vieram um ano depois. O dinheiro
dinheiro,, que á
era pouco, virou um grande pro"lema. Cuando eu tinha cerca de ?@ anos, minha o"rigação era
voltar para casa logo depois da escola para cuidar dos meus irmãos e começar a preparar o antar.
antar.
Bm dia, por!m, eu vi o aquecimento da equipe de crossAcountr8. #u queria estar lá, correndo
com eles, mas quando pedi aos meus pais para me inscrever na equipe, minha mãe chorou e disse/
F-recisamos que você cuide das crianças, ohn. )e eu largar o emprego para cuidar deles, vamos
ter de mudar para um apartamento mais "arato.G eu pai se irritou. F0ocê ! um ego1staR )erá que
não consegue pensar em ningu!m al!m de si mesmoHG
+s pais de ohn n-o per5itira5 Iue ele en?ergasse as prVprias ne#essidades #o5o algo separado das
ne#essidades da a5Alia. Para n-o perder o a5or dos pais, ele negou os prVprios senti5entos. "o@e, @
adulto, ohn #ontinua a negar os prVprios senti5entos, porIue B 5ais seguro e ele @ est a#ostu5ado
#o5 isso. ohn #res#eu #o5 a ideia de Iue seus senti5entos n-o #onta5, ent-o, Iuando #o5eou a
na5orar u5a border, te*e dii#uldade de estabele#er li5ites, pois n-o tinha prti#a nisso.
%oteiros do passado
[ #o5u5 Iue borders n-o assu5a5 responsabilidades e Iue n-o borders assu5a5 de5ais. Se5
per#eber Iue u5 roteiro doloroso do passado est sendo repetido, o border tenta persuadir o n-o border a
se tornar o o#o da sua dor e Wria. Deral5ente, o n-o border a#eita tudo se5 re#la5ar.
) YbYbar
arga
ganh
nhaZ
aZ enentr
tree a5
a5bo
boss po
pode
de es
esta
tarr pr
pro
oun
unda
da5e
5entntee en
enra
rai
iad
adaa e5 #r
#ren
ena
ass pr
prat
ati#
i#a5
a5en
ente
te
in#ons#ientes sobre o Iue B ne#essrio aer para sobre*i*er neste 5undo. Para o border, sentir:se
separado de alguB5 pode ser assustador, pois isso a #o5 Iue ele se sinta soinho e abandonado. )ssi5,
#ons#iente ou in#ons#iente5ente, o border pode desen#ora@ar a independJn#ia ou o li*re pensa5ento das
pessoas prV?i5as.
7amala ;(order<
$ntes de melhorar,
melhorar, eu tinha como alvo as pessoas que não eram capa%es de se proteger.
proteger. FCuem não
quer um alvo fácil de afundarHG as o que eu fa%ia, e muitos "orders fa%em, não era um ogo ou
uma maneira de sentir pra%er. #ra uma estrat!gia de so"revivência. -essoas com limites saudáveis
me fa%iam sentir imperfeita, descontrolada
descontrolada e vulnerável demais.
) rea-o de 5uitos n-o borders B e*itar aer IualIuer #oisa Iue possa pro*o#ar u5a rea-o *iolenta
do bo
bord
rder
er pepelo
lo 5e
5eno
noss nu
nu55 prpri5
i5ei
eiro
ro 5o
5o5e
5ent
ntoo , po
porr te
te5e
5err Iu
Iue,
e, se o
ore
re5
5 asasse
sert
rti*
i*os
os,, o
rela#iona5ento *ai a#abar e, por isso, *-o i#ar soinhos e se5 a5or. Por sua *e, a pessoa #o5 TP1, Iue
est #uidando da prVpria dor da Wni#a or5a Iue #onhe#e, te5 5uitas erra5entas para #on*en#er o n-o
border de Iue ele est sendo egoAsta, irrespons*el ou des#uidado. Co5 o te5po, o n-o border a#aba
perdendo a no-o
no-o do Iuanto #edeu para se a#o5odar ao ao senso distor#ido de realidade do border.
border.
Forando a (arra
Se5 li5ites, o #o5porta5ento border pode sair total5ente do #ontrole. -o borders entre*istados
para este li*ro, por e?e5plo, dei?ara5 de atender o teleone no trabalho porIue a 5ulher border
des#onia*a das ligaUes de outras 5ulheres, aguentara5 os *rios #asos e?tra#on@ugais do 5arido
border, Iue le*ara5 à gra*ide de u5a a5ante e #ausara5 doenas se?ual5ente trans5issA*eis, ou
dei?ara5 de alar sobre as prVprias ne#essidades, pois era5 a#usados de ser Y#arentes e #ontroladoresZ.
)o estabele#er li5ites e os 5antJ:los, *o#J ta5bB5 gera beneA#ios para o border.
+utros n-o borders abrira5 5-o de ati*idades e a5iades re#o5pensadoras por #ausa de #rAti#as do
border, 5entira5 para a5igos e a5iliares sobre os #o5porta5entos da pessoa #o5 TP1, tolerara5
abusos Asi#os regulares, i#ara5 5ais de de anos se5 se?o, dei?ara5 de sair de #asa por longos
perAodos porIue o border n-o Iueria i#ar soinho ou per5itira5 Iue o #n@uge #o5 TP1 adotasse u5
#o5porta5ento abusi*o #o5 os ilhos.
3o#J pode ter per5itido Iue alguB5 *iolasse os seus li5ites no passado, 5as isso n-o Iuer dier Iue a
pessoa possa aer de no*o a 5enos Iue *o#J dJ per5iss-o para isso. PorB5, antes de 5ais nada, *o#J
pre#isa deinir seus li5ites.
-o se preo#upe se *o#J se sentir agitado ou i#ar #o5 rai*a, ou 5es5o se esIue#er dessas erra5entas e5
5eio ao #alor dos a#onte#i5entos. sso B esperado. 4e5bre:se Iue *o#J est aendo algo diA#il atB 5es5o
para proissionais treinados.
treinados. ) #ada peIueno passo
passo adiante, dJ:se u5a
u5a re#o5pensa.
Para 5ostrar Iue *o#J est es#utando, iIue e5 silJn#io, aa pausas antes de alar, aa #ontato *isual ;a
5enos Iue isso se@a a5eaador<, apro?i5e:se isi#a5ente da pessoa, des#rue os braos e aa Iue si5 #o5
a #abea Iuando adeIuado.
%eafirme os pontos principais= Xuando ala5os #o5 u5 border, a@uda 5uito reair5ar os senti5entos
dele e os pontos prin#ipais, para 5ostrar Iue *o#J est real5ente ou*indo o Iue ele di. sso n-o Iuer
dier Iue *o#J tenha de #on#ordar #o5 o Iue ele diga. Pessoas Iue trabalha5 #o5 atendi5ento ao
#onsu5idor aprende5 Iue u5a das 5elhores 5aneiras de di5inuir a rai*a de u5 #liente B re#onhe#er os
senti5entos dele. sso n-o Iuer dier Iue a e5presa este@a ad5itindo o erro, 5as 5ostra Iue a #o5panhia
se preo#upa #o5 as dii#uldades por Iue o #liente este@a passando.
"eld5ann sugere repetir ou dier de outra or5a as prin#ipais air5aUes do interlo#utor, para
5ostrar
5ostr ar Iue *o#J Iuer entender
entender o Iue a pesso
pessoaa est diendo.
diendo. /ese
/esen*ol*
n*ol*aa sua prVpria 5aneira de aer
isso, de or5a Iue ela *enha natural5ente.
Contenha o impulso de interpretar= Tenha #uidado para n-o tentar interpretar o Iue o outro est
diendo. sso sV *ai dei?:lo ner*oso e na deensi*a. 3e@a a dierena entre dier #o5 outras pala*ras e
interpretar
-order#
Y3o#J nun#a 5ais 5e ligou, sou se5pre eu Iue ligo. stou #o5eando a 5e perguntar se *o#J ainda
Iuer ser 5eu a5igo ou se *ai 5e re@eitar #o5o todos os outros. stou sorendo
sorendo 5uito agora.
agora. 3o#J
3o#J
est aendo a 5es5a #oisa Iue o Ri#(, 5eu e?:na5orado, e Iuando de#idiu Iue n-o #onseguia
lidar #o5 u5a na5orada #o5 TP1. 3o#Js
3o#Js dois 5e eno@a5. u n-o pedi para ter o transtorno. spero
Iue *o#Js dois apodrea5 no inerno.Z
N!o (order ;di>endo de outra forma<#
YPare#e Iue *o#J est 5uito #hateada porIue a#ha Iue eu n-o tenho ligado 5uito. Pelo Iue *o#J est
diendo, pare#e Iue a#ha Iue n-o Iuero 5ais ser seu a5igo e estou aendo e?ata5ente o Iue o Ri#(
e h algu5as se5anas.Z
N!o (order ;interpretando<#
YPare#e Iue *o#J est 5e botando no 5es5o sa#o Iue o Ri#( e i5aginando Iue, sV porIue ele te
dei?ou, eu *ou dei?ar ta5bB5. 3o#J
3o#J ainda de*e estar 5agoada e por #ausa disso est des#ontando e5
5i5Z Grepare na interpreta-o e no dis#urso e5 pri5eira pessoaH.
Faa comentários neutros . ) audi-o rele?i*a B outra erra5enta de #o5uni#a-o Wtil, e5 Iue *o#J
passa ao interlo#utor a sua i5press-o sobre o Iue ele est sentindo para 5ostrar Iue est ou*indo e se
i5porta. "eld5ann di o seguinte
Todos te5os senti5entos, e n-o h ra-o para Iuestionar os senti5entos de alguB5 ou dier a ele
para n-o se sentir dessa 5aneira. o entanto,
entanto, aer #o5entrios neutros
neutros sobre os senti5entos
senti5entos do outro
B u5a boa 5aneira de #on*id:lo a se abrir e de dar espao para ele. 3o#J n-o pre#isa estar Y#ertoZ
Iuando #o5enta o Iue a outra pessoa est sentindo, basta aer u5 #o5entrio honesto para Iue u5a
porta se abra ;"eld5ann
;"eld5ann 6990<.
Se os senti5entos da outra pessoa s-o Vb*ios, *o#J pode aer seu #o5entrio e5 or5a de
air5a-o, #o5o Yd para *er Iue *o#J est #o5 5uita rai*aZ ou Y*o#J pare#e 5uito tristeZ. Se os
senti5entos s-o sutis ou o outro n-o alou sobre eles, B 5elhor aer u5a pergunta, #o5o Y3o#J est
#o5 5edo de Iue eu desista do #asa5entoZ *ite aer 5uitas sondagens, no entanto o ob@eti*o B
a@udar o outro a e?pressar o Iue est sentindo, n-o analis:lo.
"eld5ann di Iue a Yaudi-o rele?i*a pode ser diA#il se o interlo#utor esti*er #riti#ando *o#J, 5as
se *o#J se 5anti*er #al5o e no #ontrole, isso *ai ali*iar u5 pou#o a tens-o e B be5 pro**el Iue o outro
se sinta 5elhor. )o per5itir Iue a outra pessoa e?pressasse os senti5entos li*re5ente, *o#J se 5ostrou
aberto Ga ou*irHZ ;"eld5an, 6990<.
Ka(ilidades comunicati$as específicas para o &P-
)lgu5as das sugestUes a seguir ora5 adaptadas do li*ro de e?er#A#ios de Marsha 4inehan, 0encendo
o Transtorno da -ersonalidade 7orderline com a Terapia 4ognitivoAcomportamental ;2060b<.
;2060b<.
Mantenha o o#o na 5ensage5.
4nquano ester alando$
alando$ o ouro !ode amea,ar ou aé aacar ocê$ ou !ode enar mudar de assuno$ o
que aconece !or "rias ra/&es. 5 !oss(el$ !or e+em!lo$ que a !essoa eseja enando disrair ocê
!orque o assuno oca em um !ono sens(el. 2gnore as enatas de disra,'o. 0'o !erca a calma e "
direo ao !ono$ de!ois ole ao ouro assuno$ se or o caso.
Si5pliiIue.
6uando ocê ester alando sobre um assuno delicado$ ou caso a !essoa com TPB demonsre
nerosismo$ sim!li#que a mensagem. 7ocê e o border !odem esar e+!erimenando
e+!erimenando emo,&es muio
inensas$ e !or isso n'o sobra muia energia !ara que os dois ormem !ensamenos elaborados. 8s
rases deem ser curas$ sim!les$ claras e direas. 0'o dei+e es!a,o !ara malenendidos.
/J u5 eedba#( positi*o, adeIuado à pessoa e ao rela#iona5ento entre *o#Js.
9m border di/: ;4u eno ocar no que é cero !ara mim$ mas na maioria das e/es as !essoas #cam me
lembrando que <ocê em !roblemas menais$ ocê é borderline=. Trabal%o duro !ara considerar as
!ossibilidades e en+ergar
en+ergar um uuro em que eu seja eli/ e !roduto
!roduto$$ mas isso n'o é "cil quando as
!essoas me roulam e n'o recon%ecem min%a indiidualidade ou o meu !oencial de crescimeno.
crescimeno.>>
Pergunte.
Passe o !roblema !ara a oura !essoa. Procure !or solu,&es alernatas. 4+!erimene di/er$ !or
e+em!lo: ;O que ocê ac%a que a gene dee a/er?>$ ou ;0'o consigo concordar$ !or mais que ocê
queira me conencer. -omo é que !odemos resoler esse !roblema?>
Tenha #ons#iJn#ia do seu to5 de *o e da #o5uni#a-o n-o *erbal.
4les !odem ser 'o ou mais im!oranes que as !alaras que ocê usar. @ale de maneira calma$ clara e
con#ane.
)o dier o Iue Iuer ou do Iue pre#isa, e*ite au5entar a *o no inal das rases, para n-o pare#er Iue
est aendo u5a pergunta, pois isso enraIue#e o Iue *o#J est diendo.
Prepare"se
Prepare"se para a discuss!o
3o#J pode e de*e se preparar para #on*ersar #o5 o border sobre os seus li5ites pessoais. Segue5
algu5as di#as para alar sobre esses li5ites
Se@a espe#Ai#o.
;4u gosaria que ocê me res!eiasse mais> é amb(guo. O que é e+a
e+aamene
amene esse res!eio$ e como saber
se ocê es" sendo res!eiado ou n'o? ;4u gosaria que ocê !arasse de me cul!ar !or suas doen,as
fsicas> é es!ec(#co e mensur"el.
>ale sobre u5 li5ite de #ada *e.
O border !ode er "rios com!oramenos que ocê considera inoler"eis$ mas !edir que !are de
cul!ar ocê !or odos os !roblemas$ de leanar
leanar a o/ ou de +ing"lo !ode ser demais !ara ele !rocessar
de uma só e/. 4scol%a uma siua,'o es!ec(#ca.
Co5e#e #o5 as #oisas 5ais #eis.
Pedir a alguém que !are de +ingar ocê !ode ser mais sim!les do que !edir que !are de cul!"lo. 7ocê
er" mais c%ances de sucesso A e de aumenar sua con#an,a A se come,ar com algo mais "cil.
PratiIue #o5 u5 a5igo.
Simule a siua,'o com um amigo algumas e/es$ mudando a res!osa do border em cada uma delas.
0'o !recisa er !ressa$ lee quano em!o or !reciso !ara !ensar e res!onder$ seja durane a
simula,'o$ seja durane a conersa
conersa de ao. 8s coisas 'o se encai+ar e udo ai #car mais "cil. 7ocê só
!recisa de em!o.
Pense e5 tudo o Iue *o#J *ai ganhar.
*aner a inegridade !essoal gera sentmenos de or,a$ amor!ró!rio$ con#an,a$ otmismo e orgul%o.
4e5bre:se de Iue *o#J e o border pode5 estar alando lAnguas dierentes. Tente i#ar #al5o e pea a
ele, #o5 @eito, para e?pli#ar 5elhor o Iue est sentindo.
) seguir, da5os u5 e?e5plo de #o5o tentar entender 5elhor o border, e5 u5a #on*ersa entre Tara
;border< e Cory ;n-o border<. Por 5ais uriosa ou transtornada Iue Tara iIue, Cory 5antB5 a #al5a e o
#ontrole.
Tara u sei Iue *o#J te5 u5a a5ante.
Cory ;surpreso< Por Iue *o#J a#ha isso
Tara PorIue *o#J n-o 5e a5a 5ais, nun#a 5e a5ou e agora Iuer 5e dei?ar.
Cory spere aA, u5a #oisa de #ada *e. Por Iue *o#J est du*idando do 5eu a5or
Tara Para #o5eo de #on*ersa, *o#J passa 5uito pou#o te5po #o5igo.
Cory 3o#J
3o#J est diendo Iue eu passo pou#o te5po #o5 *o#J. + Iue Iuer dier #o5 isso
Tara 3o#J sabe o Iue eu Iuero dier]
Cory -o sei, 5as Iuero saber. Pode 5e e?pli#ar
Tara Sbado passado *o#J oi ao #ine5a #o5 seus a5igos e n-o 5e le*ou.
essa situa-o, ao pedir a Tara para e?pli#ar 5elhor, Cory #onseguiu u5a inor5a-o 5uito
i5portante. Se ele, de #ara, negasse Iue te5 u5 #aso, o #asal ia a#abar brigando horas a io e n-o
#hegaria ao #erne da Iuest-o, o 5edo Iue Tara
Tara te5 de ser abandonada, despertado porIue Cory saiu #o5
os a5igos.
#egitime as emo"=es do border
Se Iuiser Iue as #on*ersas a@ude5 nas 5udanas, *o#J pre#isa legiti5ar as e5oUes do border. sso
#o5bina as habilidades de parrase ;dier de outra or5a< e audi-o rele?i*a aprendidas no #apAtulo %.
.6nn ;(order<
Cuando finalmente entrei na terapia, foi maravilhoso rece"er permissão para experimentar meus
sentimentos e sa"er que eles eram reações saudáveis e inteligentes diante da situação que eu estava
enfrentando.
enfrentando. inha fam1lia sempre di%ia que eu não devia me sentir assim, o que s& me deixava mais
transtornada.
+s senti5entos da pessoa #o5 TP1 pode5 n-o aer sentido para *o#J, 5as ae5 sentido para ela.
Segue5 algu5as orientaUes sobre #o5o abord:los
-o @ulgue, negue ou torne tri*iais os senti5entos do border
border,, ne5 dis#uta se *o#J pensa
Iue s-o Y@ustii#adosZ ou n-o.
Reair5e os senti5entos do borderL * u5 pou#o alB5 e pro#ure por senti5entos Iue n-o
se@a5 Vb*ios.
Pergunte ao border se suas per#epUes s-o #orretas.
Se Iuiser Iue as #on*ersas a@ude5 nas 5udanas, *o#J pre#isa legiti5ar as e5oUes do
border.
border.
Mostre Iue *o#J est ou*indo o Iue ele di.
Tente n-o pare#er arrogante ou #ondes#endente, porIue o border pode se enure#er se
a#har Iue *o#J n-o est le*ando as preo#upaUes dele a sBrio.
+ tre#ho a seguir, Iue de5onstra legiti5a-o, B u5a #ontinua-o da #on*ersa entre Tara e Cory
Tara Sbado passado *o#J oi ao #ine5a #o5 seus a5igos e n-o 5e le*ou.
Cory 3e@o Iue *o#J est #o5 rai*a e #hateada por eu ter ido ao #ine5a e porIue est pensando Iue
n-o a5o 5ais *o#J, d para notar pelo seu to5 de *o e pela 5aneira #o5o 5e olha. Tara, eu entendo
Iue se@a 5uito perturbador pensar Iue eu n-o a5o 5ais *o#J. )lis, se osse *erdade, seria 5ais Iue
perturbador seria terrA*el. 3o#J
3o#J est se sentindo triste e 5agoada agora
Tara stou]
ostre o seu ponto de vista sobre a realidade
/epois de legiti5ar os senti5entos do border, 5ostre o seu ponto de *ista #o5 air5aUes sobre a
Ysua realidadeZ. esse e?e5plo, a realidade de Cory B ob@eti*a, ele sabe Iue #on*idou Tara, 5as ela n-o
Iuis ir ao #ine5a. sabe Iue a a5a. esse #aso, ele poderia dier YTara, a *erdade B Iue eu saA #o5 os
5eus a5igos. 3o#J
3o#J n-o Iuis ir, ent-o ui soinho. >oi di*ertido, gosto de sair #o5 5eus a5igos, 5as isso
n-o Iuer dier Iue eu n-o a5e *o#J porIue a5o, e 5uito.Z
)lgu5as air5aUes sobre a realidade s-o a#tuais ;por e?e5plo, YIuando eu disse Iue esta*a
sentindo #heiro de Iuei5ado, n-o esta*a #riti#ando a sua #o5ida. u real5ente esta*a sentindo o #heiro
de algu
algu5a
5a #oisa Iuei5andoZ<
Iuei5andoZ<.. +utra
+utrass air5
air5aUes
aUes sobre a reali
realidade
dade *-o rele
reletir
tir opin
opiniUes
iUes ;por e?e5p
e?e5plo,
lo,
Yeu n-o a#redito Iue Iuerer ir ao #ine5a #o5 os a5igos se@a egoAsta. -o B porIue est-o #asadas Iue
duas pessoas n-o possa5 ter a5igos e interesses dierentes. sso B u5a #oisa boaZ<.
Mostre o seu ponto de *ista sobre a realidade de 5aneira #lara. + border pode tentar dis#utir #o5
*o#J sobre o Iue B Y#ertoZ ou Iue5 B o Y#ulpadoZ. )lguns argu5entos pode5 ser ilVgi#os, #o5o Iuando,
por e?e5plo, u5a border insistiu Iue era @usto so#ar e #hutar o 5arido porIue ele disse Iue ela era
Y*iole
Y*iolenta
ntaZ.
Z. Res
Resist
istaa à ten
tenta
ta-o
-o de @us@usti
tii#a
i#ar,
r, ar
argu5
gu5ent
entar
ar ou e?e?pli
pli#ar
#ar de5
de5ais
ais.. Man
Manten
tenha
ha o o#
o#oo na
5ensage5. O5a resposta adeIuada a u5a a#usa-o seria, por e?e5plo, Yentendo Iue *o#J este@a se
sentindo assi5, 5as *e@o as #oisas de 5aneira dierenteZ. Repita isso Iuantas *ees ore5 ne#essrias.
Resista à tenta-o de @ustii#ar, argu5entar
argu5entar ou e?pli#ar de5ais. +ua #o5 aten-o, depois repita
a sua 5ensage5.
[ 5uito diA#il para u5 border entender Iue, 5es5o estando #hateada ou #o5 rai*a dele, *o#J ainda o
a5a. [ bo5 reiterar Iue, por 5ais Iue tenha algu5a #oisa Iue a in#o5ode, *o#J ainda o a5a
prounda5ente.
A$aliar
Reair5e os seus li5ites de 5aneira si5ples. ?pliIue no*a5ente Iue *o#J de#idiu estabele#er
deter5inado li5ite n-o porIue ele est #erto, porIue B nor5al e esperado ou porIue B dessa or5a Iue o
outro Yde*eriaZ agir. ?pliIue Iue *o#J deter5inou o li5ite por es#olha prVpria, porIue B assi5 Iue
gostaria de ser tratado, porIue B o #o5porta5ento Iue o dei?a #onort*el.
3o#J pode dier, por e?e5plo Yu 5e i5porto #o5 seus senti5entos e Iuero resol*er as nossas
dii#uldades. Xuando a te5peratura subir e #o5ear5os a gritar u5 #o5 o outro, posso Iuerer
interro5per a #on*ersa e *oltar ao assunto depois, Iuando esti*er5os #al5os. Pre#iso aer isso para 5e
sentir 5elhor.Z
o*a5ente, o border pode tentar induir *o#J a dis#utir o Iue B #erto ou errado, ou Iue5 B o
#ulpado. Mais u5a *e, resista à tenta-o de @ustii#ar, e?pli#ar de5ais ou argu5entar. +ua #o5
aten-o, depois repita a 5ensage5 Y+u*i o Iue *o#J disse e *e@o Iue *o#J pensa Iue B tudo 5inha
#ulpa, 5as eu en?ergo as #oisas de outra 5aneira. sse tipo de #o5porta5ento B ina#eit*el para 5i5 e
Iuero Iue *o#J pare #o5 isso agora.Z
%eforar
Reor#e os beneA#ios dos li5ites estabele#idos, se or ne#essrio. ?pliIue os eeitos positi*os de
#onseguir aIuilo de Iue *o#J pre#isa. Se or o #aso, a@ude a pessoa #o5 TP1 a en?ergar os eeitos
do status quo.
negati*os do status quo.
?pliIue Iue *o#J deter5inou o li5ite por es#olha prVpria, porIue B assi5 Iue gostaria de ser
tratado, porIue B o #o5porta5ento Iue o dei?a #onort*el.
3o#J pode dier, por e?e5plo YXuando nVs reto5ar5os a #on*ersa, *ai i#ar 5ais #il ou*ir as suas
preo#upaUes, porIue *ou estar 5ais #al5o e #entrado. )lB5 disso, a gente n-o pre#isa se lanar e5
dis#ussUes rai*osas Iue n-o le*a5 a nada e sV ser*e5 para dei?ar os dois 5al.Z
-o a5ea#e o outro #o5o or5a de #ontrolar o #o5porta5ento dele. 3a5os 3a5os dier, por e?e5plo, Iue
*o#J e a sua 5ulher, Iue te5 TP1, est-o na esta de =$ anos da sua a*V. Sua 5ulher per#ebe Iue todos
est-o be5:*estidos e i#a uriosa porIue *o#J est *estido de 5aneira inor5al, de ber5uda e #a5iseta
desbotada. la #o5ea a gritar, #ha5ando *o#J de deslei?ado na rente de todo o 5undo. O5a rea-o
natural 5as inWtil seria dier, #o5 rai*a YSe *o#J n-o parar agora, eu *ou e5bora]Z
5 *e disso, dei?e #laro Iue *o#J n-o est agindo #ontra a pessoa #o5 TP1, 5as e5 prol de si
5es5o.
5es 5o. /ig
/iga,
a, por e?e
e?e5pl
5plo o Y
Yuu i#
i#oo e?t
e?tre5
re5a5e
a5ente
nte de
des#o
s#ono
nort
rt*el
*el Iua
Iuando
ndo *o#
*o#JJ gri
grita
ta #o5
#o5igo
igo
prin#ipal5ente se outras pessoas est-o ou*indo. sso 5e dei?a #o5 rai*a e se5 deesa. Xuero Iue *o#J
pare #o5 isso agora, para Iue a gente possa se di*ertir na esta.Z Pode ser ne#essrio reair5ar o Iue
*o#J Iuer e reorar as #onseIuJn#ias positi*as ;por e?e5plo, Ypara Iue a gente possa se di*ertirZ<
repetidas *ees.
3o#J ta5bB5 pode 5ostrar as #onseIuJn#ias negati*as YSe *o#J n-o parar, eu *ou sair agora e
esriar a #abea e5 outro lugar.Z >aa isso se o border #ontinuar se5 responder.
-o a5ea#e o outro #o5o or5a de #ontrolar o #o5porta5ento dele. 5 *e disso, dei?e #laro Iue
*o#J n-o est agindo #ontra a pessoa #o5 TP1, 5as e5 prol de si 5es5o. Pode ser ne#essrio reair5ar
o Iue *o#J Iuer e reorar as #onseIuJn#ias positi*as ;por e?e5plo, Ypara Iue a gente possa se
di*ertirZ< repetidas *ees.
Prepare"se para contra"ata/ues
Xuando u5 dos en*ol*idos dei?a de lado as brigas inWteis e a air5aUes #laras sobre ne#essidades,
dese@os e #renas, B pro**el Iue o outro 5ude de #o5porta5ento ta5bB5. sso a#onte#e e5 todos os
rela#iona5entos, 5as Iuando en*ol*e u5a pessoa #o5 TP1, B i5portantAssi5o ante#ipar #o5o o border
*ai reagir às 5udanas.
le pode, por e?e5plo, tentar lidar #o5 a dor interagindo #o5 outras pessoas. Co5o e?pli#a5os,
pro@eUes, a#essos de Wria, #rAti#as, a#usaUes e outros 5e#anis5os de deesa pode5 ser tentati*as de
aer #o5 Iue *o#J sinta a dor do border por ele. )o dire#ionar, de 5aneira asserti*a, a dor para o border
border,,
para Iue ele lide #o5 ela, *o#J est ro5pendo u5 #ontrato Iue nun#a i5aginou ter assinado.
atural5ente, a pessoa #o5 TP1 *ai i#ar estressada e tentar u5 #ontra:ataIue #o5 o ob@eti*o de traer
as #oisas para o ponto e5 Iue esta*a5 antes. Contra:ataIues ta5bB5 ser*e5 #o5o @ustii#ati*a para as
aUes adotadas, se@a pelo border, se@a por *o#J. sse ele5ento B #ru#ial, porIue pare#e tornar a
#hantage5 a#eit*el e atB nobre. [ a sua #apa#idade de se deender dos #ontra:ataIues Iue *ai ditar o
ru5o do rela#iona5ento.
/e a#ordo #o5 "arrie
"arriett 4ern
4erner
er ;69=$<, u5 indi*
indi*Aduo
Aduo #ostu5a
#ostu5a reagi
reagirr a no*o
no*oss li5ite
li5itess e5 trJs passo
passoss
pre*isA*eis e su#essi*os dis#ord^n#ia branda, dis#ord^n#ia intensa e a5eaas ;entretanto, B bo5 ter e5
5ente Iue u5a pessoa #o5 TP1 pode passar direto às a5eaas<. )o dis#utir os trJs estgios, *a5os
eno#ar a dis#ord^n#ia branda e a dis#ord^n#ia intensa. o #apAtulo =, *a5os dis#utir as a5eaas
perigosas.
Como responder a discordBncias (randas
) seguir apresenta5os algu5as tti#as de rea-o dis#utidas por Susan >or!ard e /onna >raier
e5 4hantagem emocional ;699=<
;699=<
Distor!o# o #hantagista di Iue as 5oti*aUes dele s-o puras e nobres, enIuanto as suas
s-o dissi5uladas, ines#rupulosas e egoAstas. ;[ #o5u5 transor5ar o n-o border Iue estabele#eu
os li5ites no Y*il-oZ da histVria.<
%otula!o# o #hantagista usa ?inga5entos Iue reora5 o ponto de *ista Ydistor#idoZ
dele e 5ina5 seu senso de realidade. Muitos ?inga5entos s-o, na *erdade, pro@eUes.
Patologi>a!o# e5 u5a estratBgia de #on*en#i5ento, o #hantagista di Iue n-o sV as suas
aUes s-o 5s *o#J ta5bB5 B 5au ;ou doente, drogado, 5alu#o et#.<. Xuanto 5ais esti*er e5
@ogo, 5ais intensas ser-o as reaUes. Muitos n-o borders dissera5 Iue o border prV?i5o os
a#usou de ter TP1.
O5 indi*Aduo #ostu5a reagir a no*os li5ites e5 trJs passos pre*isA*eis e su#essi*os
dis#ord^n#ia branda, dis#ord^n#ia intensa e a5eaas.
Arregimentar aliados# + #hantagista pede a outras pessoas Iue pressione5 *o#J. ssa
estratBgia B 5ais #o5u5 Iuando o border B u5 dos pais do n-o border. "ou*e u5 #aso e5 Iue a
5-e bateu na porta da ilha #o5 Iuatro parentes para aJ:la 5udar de ideia.
)o responder, B i5portante ugir de dis#ussUes sobre os li5ites estare5 #ertos ou errados. Segue5
alguns 5odelos de resposta a air5aUes #o5uns
1order sse pedido 5ostra #o5o *o#J B 5au ;egoAsta et#.<.
-o border u entendo Iue *o#J pense Iue eu sou 5au, 5as 5e sinto be5 #o5igo 5es5o e 5e
orgulho de ter #onseguido estabele#er este li5ite.
1order 3o#J de*e 5e odiar.
-o border -o, n-o odeio. a *erdade, eu gosto 5uito de *o#J e Iuero Iue a gente trabalhe @untos
para 5elhorar o nosso rela#iona5ento. Mas ta5bB5 5e preo#upo #o5igo 5es5o e 5e respeito, e B
por isso Iue estabele#i
estabele#i esse li5ite.
1order 3o#J B #ontrolador e 5anipulador.
-o border u entendo Iue *o#J pense Iue sou #ontrolador e 5anipulador 5anipulador.. )#ho Iue B sua
obriga-o aer es#olhas e de#idir #o5o agir, e B 5inha obriga-o pensar sobre o Iue 5e dei?a
#onort*el e o Iue n-o. Pensei 5uito, e isso B i5portante para 5i5 e para a 5inha autoesti5a.
1order 3o#J n-o de*eria se sentir assi5.
-o border Tal*e, se esti*esse no 5eu lugar, *o#J n-o se sentisse assi5, 5as so5os duas pessoas
dierentes, #ada u5 #o5 seus senti5entos, #renas e opiniUes. Xuero Iue *o#J respeite os 5eus
senti5entos, 5es5o Iue n-o #on#orde #o5 eles.
Contra:ataIues n-o signii#a5 Iue a sua atitude oi errada ou n-o un#ionou, signii#a5 Iue
*o#J pediu ao border para aer algo diA#il.
1order 3o#J B o ilho. + pai sou eu.
-o border Sou seu ilho, 5as n-o sou 5ais u5a #riana. sou adulto e est na hora de to5ar
5inhas prVprias de#isUes #o5 base no Iue sinto e a#redito. 3o#J
3o#J pode dis#ordar, B seu direito, 5as eu
tenho direito de 5e respeitar e agir de a#ordo.
)presenta5os a seguir outros e?e5plos de respostas n-o argu5entati*as
) es#olha B sua.
Xuero #on*ersar sobre isso depois, Iuando as #oisas esti*ere5 #al5as.
Pre#iso pensar 5ais sobre isso.
-o te5 *il-o nessa histVria.
histVria. Vs en?erga5os
en?erga5os as #oisas de 5aneiras
5aneiras dierentes.
-o *ou a#eitar 5ais dede $0 da responsabilidade.
responsabilidade.
u sei Iue *o#J n-o gosta disso, 5as B inego#i*el.
u sei Iue *o#J Iuer u5a resposta agora, 5as pre#iso de te5po para pensar.
-o *ou i#ar no 5eio
5eio disso. 3o#J
3o#J pre#isa a#ertar isso
isso #o5 eles.
Como responder a discordBncias intensas
Xuando o border au5enta a intensidade das respostas, a 5ensage5 i5plA#ita B Y*o#J roubou 5inha
5aneira de lidar #o5 a situa-o e eu n-o #onsigo suportar estes senti5entos ent-o, *olte ao Iue era]Z
Se o border @ tinha gritado antes, ele agora pode ter u5 a#esso de Wria in#ontrol*el. Se antes *o#J era
egoAsta, agora ser a#usado de ser a pessoa 5ais auto#entrada, ego#Jntri#a e #ontroladora do 5undo. Se
antes ele usa*a de *iolJn#ia #ontra si 5es5o ou outras pessoas , agora ela se tornar ainda 5ais
intensa. + #apAtulo = trata de #o5o se proteger dessa *iolJn#ia.
#embre$se que contra$ataques são normais
[ i5portante le5brar Iue #ontra:ataIues n-o signii#a5 Iue a sua atitude oi errada ou n-o
un#ionou, 5as si5 Iue *o#J pediu ao border para aer algo diA#il. inguB5 gosta de aer #oisas
des#onort*eis.
[ possA*el Iue, #o5 o te5po, o li5ite estabele#ido por *o#J le*e o border a aer u5a prounda
autoanlise e pro#urar a@uda. Por outro lado, ele pode des*aloriar *o#J, a#usando:o de abandono e
diendo Iue nun#a 5ais Iuer olhar na sua #ara. +u pode, ainda, aer as duas #oisas.
Se@a #o5o or, B poss
possA*el
A*el Iue a situa
situa-o
-o a#abasse
a#abasse o#orr
o#orrendo
endo de IualI
IualIuer
uer or5a, e as suas aUe
aUess sV
tenha5 ser*ido para a#elerar as #oisas.
Persist0ncia
e os seus limites não forem respeitados
Se *o#J Iuer Iue o border 5ude, B pre#iso estar disposto a 5udar algu5as #oisas se ele n-o respeitar
os seus li5ites. Pense no Iue *o#J pode aer, e5 *e de pensar no Iue n-o #onsegue. Se@a #riati*o. 3e@a
3e@a
os e?e5plos a seguir
3o#J pode 5udar de assunto ou se re#usar a dis#utir a Iuest-o.
3o#J pode ir e5bora ou desligar o teleone.
3o#J pode 5udar de nW5ero, instalar u5 identii#ador de #ha5adas no teleone i?o ou
5udar a e#hadura.
3o#J pode ir para o seu Iuarto e tran#ar a porta.
3o#J pode se re#usar a en#ontrar o outro se n-o hou*er 5ais alguB5 presente.
3o#J pode n-o ler as #artas e os e:5ails do outro. Pode 5udar de e:5ail.
3o#J pode parar o #arro ou se re#usar a #ontinuar dirigindo enIuanto o outro n-o sair.
3o#J pode dier n-o de 5aneira ir5e, se5 5udar de ideia.
3o#J pode pedir a a@uda de terapeutas ou a5igos, 5es5o Iue o border n-o Iueira.
3o#J pode ligar para u5 #entro de apoio ou abrigo.
3o#J pode #ha5ar a polA#ia e #onseguir u5a a-o #autelar de aasta5ento.
3o#J pode se aastar por u5 te5po ou ro5per #o5 o border.
3o#J pode en#ontrar outro lugar para dei?ar os ilhos ;#o5o u5 lar abrigado, a #asa de
u5 parente distante et#.<.
3o#J pode adotar algu5as 5edidas para proteger #rianas de situaUes abusi*as ;por
e?e5plo, tirando:as de #asa Iuando o border ti*er u5 a#esso de Wria, denun#iando o abuso
#ontra a #riana ou reIuerendo a guarda indi*idual<.
atural5ente, tudo isso ser per#ebido #o5o abandono pela pessoa #o5 TP1. [ por isso Iue *o#J
pre#isa 5ostrar, #o5 tato, Iue n-o est agindo #ontra o border, 5as e5 prol de si 5es5o. ?pliIue Iue
os seus li5ites s-o essen#iais para a saWde do rela#iona5ento e est pedindo ao border para respeit:los,
pois assi5 *o#Js per5ane#er-o
per5ane#er-o @untos por 5uito
5uito te5po.
Consistência ) a c!ave
/entro do rao*el, sugeri5os Iue *o#J 5antenha os seus li5ites de 5aneira gentil 5es5o
Iuando esti*er #ansado ou Iuiser e*itar u5a briga. )inda Iue *o#J n-o #onsiga agir i5ediata5ente, n-o
ignore u5 #o5porta5ento ina#eit*el, pois ele pode ser reorado. Co5o dito antes, a prepara-o B a
#ha*e. Pense e5 todos os YseZ e de#ida #o5 ante#edJn#ia, se possA*el, Iue 5edidas to5ar e5 #ada #aso.
eja cauteloso e procure ajuda
+ TP1 B u5 sBrio transtorno de personalidade. [ essen#ial Iue *o#J pro#ure a a@uda de u5
proissional de saWde 5ental #o5petente se ti*er algu5a ra-o para a#reditar Iue os #ontra:ataIues
possa5 ser gra*es de5ais para lidar #o5 eles soinho. Segue5 algu5as orientaUes sobre #o5o
#onseguir a@uda
Consulte um profissional /ualificado= Se hou*er 5enores en*ol*idos, n-o dei?e de
#onsul
#on sultar
tar u5 pro
prois
issio
sional
nal de saW
saWde
de 5en
5ental
tal Iua
Iuali
lii#a
i#ado
do sob
sobre
re #o5
#o5oo pro
proteg
teger
er #ri
#rian
anas
as sob
#ir#unst^n#ias diA#eis. [ essen#ial Iue o proissional #onhea be5 o TP1 e IuestUes en*ol*endo
#rianas. PorB5, se as re#o5endaUes dele ore5 de en#ontro aos seus instintos, pea u5a
segunda opini-o. 4e5bre:se, #ada pessoa #o5 TP1 B dierente e #ada #riana B dierente.
Procure aconselhamento legal se necessário= Se *o#J or u5 pai preo#upado #o5
*isita
*isitas,
s, #u
#ustV
stVdia
dia ou a#u
a#usa
saUes
Ues al
alsas
sas,, B bo5 al
alar
ar #o5 u5 ad ad*og
*ogado
ado a5
a5ilia
iliari
riado
ado #o5
transtornos de personalidade antes de to5ar IualIuer atitude. [ indispens*el #onsultar u5
proissional a5iliariado #o5 esse tipo de situa-o e Iue @ tenha tido su#esso e5 #asos
se5elhantes.
Mantenha os seus li5ites de 5aneira gentil 5es5o Iuando esti*er #ansado ou Iuiser
e*itar u5a briga.
Prepare"se emocionalmente= Se o border or u5 dos seus pais e *o#J ti*er sorido
*iolJn#ia Asi#a ou e5o#ional Iuando #riana, #onsulte u5 proissional de saWde 5ental para
#onir5ar se est e5o#ional5ente preparado para pedir ao border para respeitar os seus li5ites e
para IualIuer rea-o
rea-o Iue ele ou ela possa
possa ter.
ter.
Se@a5 Iuais ore5 as #ir#unst^n#ias, *o#J *ai pre#isar de 5uito a5or, apoio e legiti5a-o para
#onseguir se deender. Se algu5as das pessoas i5portantes para *o#J pudere5 dar apoio, pea a@uda.
)lgu5as pessoas pode5 dis#ordar das suas aUes porIue sente5 Iue elas a5eaa5 o rela#iona5ento
delas prVprias #o5 o border ou porIue #ontradie5 as #renas enraiadas Iue 5antJ5 sobre #o5o as
#oisas de*e5 ser. sso B nor5al. Re#onhea Iue essas pessoas pode5 ter opiniUes distintas e dei?e #laro
o dese@o de 5anter o rela#iona5ento #o5 elas, se5 Iue isso interira na rela-o #o5 o border.
e"a o seu sucesso pelo que você consegue controlar
5 IualIuer #on*ersa, o border pode reagir ou n-o da or5a #o5o *o#J gostaria. sso est alB5 do
seu #ontrole. nt-o, 5ea o seu su#esso pelo Iue *o#J consegue
consegue #ontrolar.
#ontrolar. Pergunte a si 5es5o
Respondi #o5o adulto e n-o #o5o #riana
)gi de or5a a de5onstrar 5inha autoesti5a
>ui #laro Iuanto à 5inha posi-o
Per5ane#i o#ado, 5es5o Iuando o border tentou 5e tirar do ei?o
Per5ane#i #al5o e #ontrolado
Consegui n-o 5order a is#a e e*itar u5a dis#uss-o inWtil
4e*ei e5 #onta os senti5entos do border, 5es5o Iue ele n-o tenha
t enha de5onstrado a 5es5a
#onsidera-o
Consegui ser ir5e para deender a 5inha realidade ao 5es5o te5po e5 Iue 5anti*e a
#abea aberta às preo#upaUes do border
Se *o#J #onseguiu responder si5 a IualIuer u5a dessas perguntas, est de parabBns.
Trata5os de 5uitas #oisas neste #apAtulo, n-o tente absor*er tudo de u5a *e. ) tarea pode pare#er
her#Wlea agora, 5as pode 5udar a 5aneira #o5o *o#J interage #o5 o border. 4e5bre:se dos pontos
prin#ipais
3o#J est reair5ando os seus li5ites pelo be5 do rela#iona5ento a longo prao, n-o sV
por *o#J.
Se@a u5 espelho, n-o u5a espon@a.
Mantenha o o#o. -o dei?e o border aastar *o#J dos seus ob@eti*os #o5 rela-o à
#o5uni#a-o.
Congratule:se pelas 5edidas Iue *o#J to5ou. 3o#J
3o#J @ #ruou u5 longo #a5inho.
o prV?i5o #apAtulo, *a5os dis#utir o Iue aer Iuando o #o5porta5ento do border se torna
inseguro.
C)PQTO4+ = : Crie u5 plano de segurana
CAP1&2.3
[ i5portante n-o des#ontar a rustra-o e5 outras pessoas. ssa B outra ra-o para n-o per5itir Iue o
#o5porta5ento abusi*o perdure. Xuando suo#a5os nossos prVprios senti5entos, eles #ostu5a5 *ir à tona
e5 outro 5o5ento, Iuando 5enos espera5os, e isso pode nos isolar ainda 5ais, #o5 o passar do te5po.
(stabele"a limites para os acessos de fJria
) li-o sobre estabele#er li5ites dada no #apAtulo anterior ta5bB5 se apli#a aos a#essos de Wria.
Se5pre Iue possA*el, tente aer o seguinte
/is#uta os li5ites #o5 o border antes Iue outro a#esso a#ontea, de or5a a #riar u5
entendi5ento sobre Iuais passos *o#J *ai adotar na prV?i5a #rise.
stabe
stabele
leaa os li5
li5ite
itess nu5 5o5
5o5ententoo est
est*e
*ell da rel
rela-
a-o,
o, usa
usando
ndo as er
erra5
ra5ent
entas
as de
#o5uni#a-o des#ritas no #apAtulo anterior
anterior..
)ssegure ao border Iue *o#J *ai e5bora, 5as *ai *oltar*oltar..
Caso o border n-o pro#ure a@uda e #ontinue a repetir o #o5porta5ento, *o#J pode de#idir o
Iue *ai a#eitar e o Iue n-o B toler*el no rela#iona5ento. /epende de *o#J.
?pliIue Iue o border pode ter algu5 #ontrole sobre a situa-o se ele de#idir se a#al5ar,
*o#J *ai i#ar. Se ele insistir na rai*a, *o#J pode ir e5bora e *oltar Iuando as #oisas esti*ere5
5ais #al5as. Cabe a ele de#idir.
)ntes de pr o plano e5 prti#a, releia as inor5aUes sobre #o5o reagir a #ontra:ataIues orne#idas
no #apAtulo &. [ pre#iso estar preparado para u5 agra*a5ento da situa-o. 3o#J n-o de*e esIue#er da
i5port^n#ia de 5anter se5pre a 5es5a atitude. 5 entre*ista, a terapeuta Margaret Poahl air5ou YSe
ho@e *o#J disser Iue n-o *ai a#eitar a#usaUes rai*osas, ta5bB5 n-o poder a#eit:las a5anh-.Z Caso
#ontrrio, o #o5porta5ento ser reorado de 5aneira inter5itente.
+ border pode apresentar des#ulpas sin#eras e repetir o #o5porta5ento no prV?i5o a#esso de
rai*a. sso pro*a*el5ente se de*e ao ato de Iue o border n-o possui as erra5entas ne#essrias para se
a#al
a#al5a
5arr e adadot
otar
ar ou
outr
traa o
or5
r5aa de ag
agir
ir.. Ca
Caso
so o bo
bord
rder
er n-
n-oo pr
pro#
o#ur
uree a@
a@ud
udaa e #o
#ont
ntin
inue
ue a re
repe
peti
tirr o
#o5porta5ento, *o#J pode de#idir o Iue *ai a#eitar e o Iue n-o B toler*el no rela#iona5ento. /epende
de *o#J.
ugest=es de pessoas com TPB
Muitos borders dera5 sugestUes sobre o Iue os n-o borders de*e5 aer para suportar o ardo de
enrentar a#esos de Wria borderline. stas re#o5endaUes de*e5 ser a*aliadas de a#ordo #o5 as
#ir#unst^n#ias enrentadas pelos n-o borders. Co5o as pessoas e as situaUes enrentadas s-o dierentes,
as sugestUes apresentadas pode5 un#ionar ou n-o. 3o#J pode dis#uti:las #o5 u5 terapeuta, se @ulgar
ne#essrio.
Chris ;(order<
Cuando tentam me acalmar, tudo o que fa%em ! me deixar mais nervoso e invalidado = como se
dissessem que eu não devo me sentir assim. #u me sinto assim mesmo quando consigo compreender
racionalmente que eles não queriam di%er as coisas do eito que interpretei.
.aura ;(order<
$ (nica coisa que me deixa com menos raiva ! quando o meu marido di%/ F#u sei que você está com
medo e não com raivaG, e me a"raça. $1, minha raiva vai em"ora e consigo sentir o medo de novo.
Ieagir com raiva s& piora as coisas.
5ean ;(order<
)e um "order ficou perigoso, ! melhor ficar longe dele at! que as coisas esteam seguras. #le precisa
sa"er que está tudo "em e ! normal sentir raiva, mas tam"!m precisa apren aprender
der a expressar essa
raiva de forma que não atina a autoestima de outras pessoas.
Annie ;(order<
Cuando estou com raiva, a melhor coisa que algu!m pode fa%er para eu me sentir "em ! me ouvir.
#xistem muitos exemplos na literatura so"re T-7 que encoraam as pessoas a ignorar o que o
"orrde
"o derr es
está
tá di
di%e
%end
ndo,
o, po
porrqu
quee te
teor
oric
icam
amen
ente
te el
elee nã
nãoo sa
sa"e
"e o ququee ! ve
verrda
dade
de ou se esestá
tá se
send
ndoo
FmanipuladorG. #u fico com raiva quando as pessoas não me ouvem ou não acreditam em mim. #u
me sinto como se não existisse.
A(uso físico
5 entre*ista, /on /utton, psi#Vlogo e pesIuisador da Oni*ersidade da ColW5bia 1rit^ni#a, esti5ou Iue
#er#a de 70 dos ho5ens Iue bate5 na 5ulher ou nos ilhos tJ5 TP1. [ pro**el Iue a por#entage5 de
5ulheres #o5 #o5porta5ento abusi*o Iue tJ5 TP1 se@a 5uito 5aior.
[ pre#iso le*ar 5uito a sBrio todos os episVdios e todas as or5as de *iolJn#ia Asi#a 5es5o Iue
nun#a tenha5 o#orrido antes e *o#J du*ide Iue *olte5 a se repetir. [ possA*el Iue a *iolJn#ia au5ente.
Cria
Crian
nas
as Iu
Iuee te
test
ste5
e5un
unha
ha55 at
atos
os *i*iol
olen
ento
toss so
sor
re5
e5 os 5e 5es5s5os
os e
eei
eito
toss da
dano
noso
soss Iu
Iuee aI
aIue
uela
lass Iu
Iuee
eeti*a5ente sorera5 o abuso. [ pre#iso estar preparado.
neli5en
neli5ente,
te, por li5it
li5itaUes
aUes de espa
espao,
o, n-o B possA
possA*el
*el listar aIui todos os pass
passos
os Iue as *Ati5as de
*iolJn#ia do5Bsti#a de*e5 adotar para proteger a si 5es5as e a seus ilhos, 5as essas inor5aUes
pode5 ser a#il5ente en#ontradas
en#ontradas e5 abrigos, progra5as
progra5as de inter*en-o e5 #aso#aso de #rise e na internet. [
pre#iso plane@ar o Iue
Iue aer #aso a situa-o
situa-o *olte a a#onte#er e #onhe#er
#onhe#er todas as alternati*as
alternati*as legais.
Atimas masculinas
) *iolJn#ia a5iliar B, re#onhe#ida5ente, u5 proble5a gra*e enrentado por 5ulheres. o Iue di
respeito a ho5ens Iue sore5 ataIues, no entanto, os dese#hos 5ais #o5uns s-o o silJn#io ou a piada B
#o5u5 *er5os o desenho de u5a 5ulher grandalhona, de bobes e robe, e5punhando o rolo de 5a#arr-o
enIuanto *ai atrs de u5 ho5e5 peIuenino e inti5idado, Iue #orre para l e para # #o5 as 5-os na
#abea.
Mas e?
Mas e?is
iste
te5
5 re
rela
lato
toss de ho
ho5e
5ens
ns n-
n-oo bo
bord
rder
er es
esta
tape
pead
ados
os,, un
unha
hado
dos,
s, ar
arra
ranh
nhad
ados
os,, go
golp
lpea
eado
doss e
apunhalados #o5 peIuenos ob@etos por 5ulheres #o5 TP1. O5 deles oi e5purrado e #aiu es#ada
abai?o.
i?e ;n!o (order<
Cuando tinha acessos de f(ria, a minha exAmulher me arranhava, me golpeava na ca"eça e
esmurrava o meu peito. #u tenho ?,Q? metro, peso QL quilos e ainda assim ela conseguia me
derru"ar. eu pai me ensinou a não "ater em mulher. O que eu poderia fa%erH
"o5ens ata#ados por 5ulheres pode5 n-o per#eber Iue tJ5 u5 proble5a. [ 5uito #o5u5
pensare5 Iue o proble5a B da 5ulher
5ulher.. Muitos a#redita5 Iue de*e5 sorer e5 silJn#io para YprotegerZ a
5ulher Iue #o5eteu o abuso ou para n-o sere5 ridi#ulariados.
Xuando per#ebe Iue pre#isa de a@uda, u5 ho5e5 enrenta dii#uldades para en#ontrar Iue5 o a@ude
nu5a so#iedade Iue n-o o entende ou n-o a#redita e5 suas re#la5aUes. ssa situa-o a o ho5e5 n-o
border sorer e i5pede Iue a 5ulher *iolenta
*iolenta re#eba a@uda.
) seguir,
seguir, apresenta5os algu5as sugestUes para a@udar os ho5ens n-o borders ata#ados a alar sobre a
situa-o e lidar #o5 o proble5a
a5ais, sob hipVtese algu5a, 5a#huIue a border. sse #onselho *ale e5 dobro se *o#J
or 5aior ou 5ais orte Iue ela. Controle:se e 5antenha a #al5a espe#ial5ente Iuando esti*er
alando #o5 autoridades.
+ #o5porta5ento de organiaUes *oltadas para #asos de *iolJn#ia do5Bsti#a *aria
enor5e5ente Iuando o assunto B o abuso Asi#o de ho5ens por 5ulheres. o entanto, #asos de
ho5ens agredidos s-o 5ais #o5uns do Iue pare#e. ;)lguns en*ol*e5 ho5ens espan#ados por
outros ho5ens, geral5ente o par#eiro e5 u5 rela#iona5ento gay ou u5 parente.< Se *o#J est
sendo agredido, n-o espere por u5a e5ergJn#ia para #ha5ar a polA#ia, re#orrer à @ustia ou
pro#urar instituiUes de ser*io so#ial. [ pre#iso
pre#iso alar #o5 alguB5 i5ediata5ente.
i5ediata5ente.
3o#J de*e #onsultar u5 ad*ogado para saber #o5o do#u5entar os abusos e proteger a si
5es5o e seus ilhos. [ i5portantAssi5o #onhe#er seus direitos e responsabilidades. -o *ale a
pena #hegar a #on#lusUes por #onta prVpria ou bus#ar a#onselha5ento #o5 a5igos, B pre#iso
des#obrir a realidade e adotar u5a atitude asserti*a na hora de usar os re#ursos disponA*eis para
se proteger.
Automutila!o
Muitos n-o borders se sente5 a5edrontados, rustrados, desgostosos e indeesos diante de borders Iue se
auto5utila5. [ pre#iso ter 5uito eIuilAbrio para lidar #o5 esse #o5porta5ento *o#J de*e se 5ostrar
preo#upado e dar apoio na 5edida #erta, se5 re#o5pensar o #o5porta5ento ou aer #o5 Iue o border
se sinta ainda 5ais en*ergonhado
en*ergonhado..
H que não fa-er
-o assu5a a responsabilidade pelos atos de outra pessoa. -o oi *o#J Iue #ausou a
auto5utila-o. Caso *o#J tenha to5ado parte e5 algu5 e*ento Iue tenha pre#edido o episVdio,
le5bre:se da distin-o entre #ausas e gatilhos ;#apAtulo $<.
Mes5o Iue aa o 5elhor possA*el para garantir u5 a5biente seguro, *o#J pre#isa ter e5
5ente Iue B i5possA*el retirar todos os ob@etos pontiagudos de #asa ou *igiar o border 2' horas
por dia. Co5o disse a 5-e de u5a adoles#ente borderline YSe a 5inha ilha est deter5inada a
se 5a#hu#ar, ela *ai #onseguir.Z
-o tente ser o psi#Vlogo
psi#Vlogo do border.
border. sse B o trabalho
trabalho de proissionais espe#Ai#os.
espe#Ai#os.
-o 5antenha ar5as
ar5as de ogo, #o5o re*Vl*eres,
re*Vl*eres, e5 #asa.
-o deina a pessoa #o5 TP1 e5 ter5os da auto5utila-o. sso B algo Iue o border a,
n-o o Iue ele B.
-o enatie os detalhes da auto5utila-o ao #on*ersar sobre isso #o5 o border border.. )
auto5utila-o pode se tornar u5 *A#io, e n-o interessa a ninguB5 pro*o#ar esse #o5porta5ento.
5 entre*ista, o dr. Cory >. e!5an air5ou o seguinte Y_s *ees, basta u5a dei?a para
reati*ar u5 *A#io, #o5o, por e?e5plo, o de u5 e?:tabagista, Iue i#a lou#o para u5ar ao ou*ir
alguB5 alando e5 a#ender u5 #igarro. )inda assi5, n-o B sua #ulpa se a pessoa #o5 TP1 *oltar
a se auto5utilar depois de ser #onrontada. + Iue estou diendo B Iue B pre#iso ter 5uito
#uidado Iuando lida5os #o5 dina5ite.Z
-o dJ li-o de 5oral, ne5 aa dis#ursos ou 5ostre desgosto. O5a 5ulher Iue se
auto5utila air5ou YMeus a5igos 5e d-o liUes de 5oral sobre a auto5utila-o #o5o se eu
n-o soubesse Iue B errado. se eu esti*esse a#i5a do peso Ser Iue eles 5e seguiria5 por toda
t oda
parte e daria5 u5 tapa na 5inha 5-o toda *e Iue eu tentasse pegar u5 #ho#olateZ
-o diga nada Iue pro*oIue *ergonha ou #ulpa, #o5o YCo5o B Iue *o#J a u5a #oisa
dessasZ + border @ est se sentindo en*ergonhado.
Ta5bB5 n-o aa IualIuer tipo de a5eaa, ne5 a@a de or5a #ontroladora ;YSe ier isso
de no*o, eu *ou dei?ar *o#J]Z<. sso pode soar #o5o puni-o. Mes5o Iue de#ida estipular esse
li5ite, *o#J de*e dei?ar #laro Iue a atitude B para proteger a si 5es5o, n-o para ata#ar o border.
Por e?e5plo, Iuando os dois esti*ere5 #al5os, *o#J pode e?pli#ar a ele Iuais atitudes s-o
intoler*eis e, dentre essas, Iuais *-o le*ar ao ro5pi5ento.
H que fa-er
Se o border a5eaa se erir ;ou 5a#hu#ar outra pessoa<, a*ise ao terapeuta ;se a pessoa
#o5 TP1 ti*er u5< o 5ais rpido possA*el. Se Iuisere5, 5arIue5 u5a sess-o #on@unta #o5 o
terapeuta para dis#utir #o5o *o#J de*e lidar #o5 a auto5utila-o no uturo. Caso isso n-o se@a
possA*el, busIue a@uda proissional por #onta prVpria. Se *o#J a#redita Iue o border representa
u5 ris#o para si 5es5o ou para outras pessoas, tal*e se@a pre#iso a*aliar a ne#essidade de
interna-o.
+ n-o border de*e 5anter a #al5a e e?pli#ar os atos de 5aneira serena e direta. 5 5ost
in the irror ;699%<,
;699%<, Ri#hard Mos(o*it air5a Iue Y#o5o a auto5utila-o geral5ente o#orre
Iuando o border se sente ora de #ontrole, B i5portante Iue as pessoas prV?i5as n-o piore5 o
#aos interno por #ausa do prVprio p^ni#oZ. Mos(o*it a#res#enta Iue, e5bora possa pare#er no*o
e #ho#ante para o n-o border, o #o5porta5ento pode estar a#onte#endo h te5pos.
Se hou*er ne#essidade, pro#ure trata5ento 5Bdi#o para o border. 3o#J pode bus#ar
a#onselha5ento #o5 proissionais da rea de saWde. 5 entre*ista, ly#e M. 1enha5 disse Iue
YB pre#iso apoiar Go borderH, 5as tratar do proble5a de 5aneira serena, le*ando:se e5 #onta os
atos. u #ostu5o dier o seguinte 33a5os
a5os #uidar disso ou 3ou
3ou le*ar *o#J ao 5Bdi#o para Iue
ele dJ u5a olhada nisso.Z.
3o#J de*e a@udar o border a 5ontar u5a eIuipe de apoio, de or5a Iue n-o se sinta
e?austo ou sobre#arregado. + pri5eiro 5e5bro da eIuipe de*e ser o psi#Vlogo, Iue pode
trabalhar #o5 o border para di5inuir a auto5utila-o.
[ ne#essrio #riar e5patia #o5 o border e saber ou*i:lo, 5ostrando Iue *o#J est se
esorando para entender #o5o ele se sente. [ pre#iso aer perguntas Iue de5onstre5 interesse,
#o5o, por e?e5plo YCo5o *o#J est se sentindoZ e YPosso aer algu5a #oisaZ. -o
subesti5e o 5edo, a angWstia e o turbilh-o interno do border. 5agine a pior sensa-o Iue *o#J
@ te*e na *ida, depois
depois 5ultipliIue por trJs.
[ pre#iso reiterar as 5ensagens de a5or e a#eita-o para o border, 5as dei?e #laro Iue ele
de*e en#ontrar outra or5a de lidar #o5 os proble5as. O5 border sugere dier o seguinte Yu
i#o #o5 rai*a e 5e sinto i5potente Iuando *o#J 5a#hu#a a si 5es5o. Xuero entender o Iue
a#onte#e, 5es5o Iue n-o #o5preenda tudo. + Iue sei B Iue n-o Iuero Iue *o#J *olte a aer
isso. Se *o#J sentir ne#essidade de aer de no*o, ale #o5igo ou ligue para o seu terapeuta.Z
[ pre#iso aer u5 reoro positi*o e adotar u5 dis#urso en#ora@ador ;por e?e5plo
Y)ntes desse episVdio, *o#J passou 6' dias se5 se #ortarL eu sei Iue *o#J pode assu5ir o
#ontrole de no*o.Z<.
3o#J pode sugerir alternati*as à auto5utila-o, tais #o5o segurar gelo por u5 longo
te5po, 5ergulhar as 5-os e5 gua gelada, aer e?er#A#ios Asi#os pesados, 5order algo de sabor
orte ;pi5enta:5alagueta, li5-o, li5-o:si#iliano ou toran@a #o5 #as#a< ou realiar IualIuer outra
ati*idade Iue produa sensaUes intensas se5 #ausar eri5entos. o entanto, B pre#iso ter e5
5ente Iue o uso dessas alternati*as ou n-o depende do border.
-o se #oloIue e5 situaUes se5 saAda #o5o pro5eter n-o pro#urar a@uda e?terna
porIue o border est e5baraado ou en*ergonha
en*ergonhado,
do, por e?e5plo. ) op-o n-o B boa para
ninguB5. Se o border insistir e5 5anter a auto5utila-o e5 segredo, se5 #ontar nada para
pessoas Iue possa5 a@udar, dei?e #laro Iue *o#J n-o est Iualii#ado para lidar #o5 isso por
#onta prVpria. ;3e@a
;3e@a a se-o seguinte no #apAtulo = para situaUes se5 saAda en*ol*endo a5eaas
de sui#Adio.<
Se o #o#o5p
5pororta
ta5e
5entntoo do bobord
rder
er #o
#o5e
5ea
arr a 5i
5ina
narr as su
suas
as en
ener
ergi
gias
as,, re
re#u
#ue.
e. 3o#
o#JJ n-
n-oo po
pode
de
superdi5ensionar a inluJn#ia Iue te5 no #o5porta5ento de auto5utila-o do border. ) longo prao, o
5elhor apoio Iue se pode dar à pessoa #o5 TP1 B garantir Iue, a #urto prao, *o#J #uide de si 5es5o.
(stabele"a limites para a automutila"ão
)ssi5 #o5o o#orre #o5 os a#essos de Wria, estabele#er planos e li5ites #o5 ante#edJn#ia B a
5elhor or5a para reto5ar o #ontrole da sua prVpria *ida Iuando o border se auto5utila. [ pre#iso ser
ir5e para #onseguir lidar #o5 as #onseIuJn#ias do Iue se plane@ou.
Penn6 ;(order<
eu terapeuta me disse para avisar aos meus amigos que, caso eu ligue antes de fa%er algo
autodestrutivo, eles podem falar comigo e me acalmar, se quiserem. as se eu procurar por eles
depois de "e"er ou me cortar, por exemplo, então eles s& devem di%er/ F-enn8, eu te amo, mas não
quero nenhum contato com você enquanto você estiver assim.G 3epois devem desligar o telefone e
não atender mais nenhuma ligação minha enquanto eu estiver naquele estado.
$ssim eles não vão se sentir o"rigados a cuidar de mim e a nossa ami%ade vai ter mais chances
de so"
so"rrevi
eviver
ver,, por
porque
que á não va vaii cau
causar
sar tan
tanto
to est
estrress
esse.
e. $l!
$l!m
m dis
disso,
so, o me
meuu com
compor
portam
tament
entoo
autodestrutivo não vai ser reforçado, porque a solicitude dos meus amigos não será mais uma
recompensa para as "e"edeiras e a automutilação. $t! agora, o fato de ligar antes de fa%er alguma
"o"agem tem sido suficiente para evitar reca1das. #u tenho tanto horror do toque do telefone e do
que ele representa, que isso tem sido suficiente para encontrar outras maneiras de lidar com a
situação. $l!m disso, meus amigos me disseram que esse plano de contingência tirou um grande
peso da consciência
consciência deles, pois agora
agora não se sentem culpados
culpados em me a"andonar
a"andonar..
Xuando #o5parados a pessoas #o5 depress-o ou esIuiorenia, os borders s-o 5ais propensos a
tentati*as de sui#Adio n-o letais, pois pensa5 #onstante5ente e5 sui#idar:se e ae5 repetidas
a5eaas nesse sentido.
7aren ;n!o (order<
$ automutilação que o meu marido #ric se inflige machuca mais a mim do que a ele. #le perce perce"ia
"ia
isso e, quando mais nada funcionava, se sentia p!ssimo. #ntão, quando não conseguia o que queria,
se automutilava. #u entrava numa espiral de culpa poderos
poderosa,a, que contro
controlava
lava a minha vida. as eu
nãoo qu
nã quer
eria
ia co
cont
ntin
inua
uarr se
send
ndoo co
colo
loca
cada
da na
naqu
quel
elaa po
posi
siçã
ção.
o. Cu
Cuan
ando
do #r#ric
ic se ac
acal
almo
mou,
u, eu di
diss
ssee
claramente que não assumiria a respon
responsa"ilidade
sa"ilidade pelas atitudes dele. )e visse sangue, eu chamaria a
am"ulEncia e iria em"ora. )e ficasse e o consolasse, eu estaria reforçando aquele comportamento.
$gora ele sa"e que, se não quiser ficar so%inho, vai ter que respeitar esse limite. O terapeuta e eu
fi%emos acordo
acordoss em separado com #ric para evitar a automutilação. #le valori%a sua honra e
honestidade, então está funcionando.
Ameaas de suicídio
o 3)A;0ATI
Segundo o 3)A;0 ATI ;200'<,
;200'<, de = a 60 de todas as pessoas #o5 TP1 #o5ete5 sui#Adio. /os seis
5ilhUes de habitantes da )5Bri#a do orte #o5 o transtorno, de 6=0 5il a %00 5il *-o 5orrer pelas
prVprias 5-os. stes nW5eros eIui*ale5 a u5 naurgio do Titanic por dia durante u5 perAodo entre
Iuatro 5eses e u5 ano.
/e a#ordo #o5 1eth 1rods(y e ohn Mann ;699&<, Iuando #o5parados a pessoas #o5 depress-o ou
esIu
esIui
io
ore
reni
nia,
a, os bo
bord
rder
erss s-
s-oo 5a
5ais
is pr
prop
open
enso
soss a te
tent
ntat
ati*
i*as
as de su
sui#
i#Ad
Adio
io n-
n-oo le
leta
tais
is,, po
pois
is pe
pens
nsa5
a5
#onstante5ente e5 sui#idar:se e ae5 repetidas a5eaas nesse sentido. ) presena de outras doenas,
#o5o depress-o gra*e, abuso de subst^n#ias e distWrbios ali5entares, pare#e au5entar a probabilidade de
sui#Adio #onsu5ado.
Se o border prV?i5o a *o#J Iuiser real5ente se 5atar, *o#J pre#isa de a@uda Iue este li*ro B in#apa de
orne#er. Pro#ure u5 proissional i5ediata5ente. Co5o alternati*a, ligue para u5 #entro de apoio ou
para a e5ergJn#ia de u5 hospital e pea orienta-o. Mantenha os nW5eros desses proissionais e
instituiUes ao lado do teleone.
Para quem se sente manipulado por amea"as de suicAdio
Xuando as a5eaas de sui#Adio pare#e5 ser u5a tentati*a de assustar *o#J ou obrig:lo a aer algo
Iue n-o Iuer, o Iue era si5patia e preo#upa-o pode se transor5ar e5 rai*a e ressenti5ento. Muitos n-o
borders dissera5 Iue, depois do ro5pi5ento, o border deu a entender Iue se 5ataria #aso o outro n-o
*oltasse atrs. +s n-o borders Iue ou*e5 tais a5eaas se sente5 e?tre5a5ente #ulpados, #onusos e
preo#upados.
o li*ro 4hoosing to 5ive Gs#olhendo *i*erH, Tho5as llis e Cory e!5an ;699%< e?pli#a5
+ senti5ento de #olabora-o e uni-o Iue *o#J #ostu5a*a ter #o5 o sui#ida e5 poten#ial di5inui,
enIuanto au5enta u5a des#onort*el luta por poder. )ir5aUes
)ir5aUes #o5o Ypara *o#J tanto a se estou
*i*o ou 5ortoL se a 5inha *ida ti*esse algu5 *alor, *o#J *oltaria para 5i5Z e Y*o#J 5e a Iuerer
5orrerZ
5orr erZ tJ5 algo e5 #o5u
#o5u55 #ondi#iona5
#ondi#iona5 a de#is
de#is-o
-o de *i*er ou 5orrer à sua resposta.
resposta. ) op-o
op-o B
in@usta para a5bos.
Muitas *ees o border *ai tentar #on*en#J:lo de Iue *o#J B respons*el por todo o sori5ento e ser
#ulpado por u5 e*entual sui#Adio. 4e5bre:se Iue n-o B *o#J Iue5 est a5eaando 5atar o border B
ele Iue est a5eaando se sui#idar. essa situa-o, o border B alguB5 Iue pre#isa de atendi5ento
proissional i5ediato e n-o da sua #apitula-o.
#apitula-o.
H que não fa-er
e!5an e llis sugere5
sugere5 e*itar as seguintes atitudes
atitudes Iuando alguB5 a5eaa #o5eter sui#Adio
1rigar.
-o dis#uta #o5 o border se a *ontade de se 5atar B *erdadeira
*erdadeira ou n-o 5es5o Iue *o#J este@a
irritado e pre#ise des#arregar esse senti5ento. ) pessoa #o5 TP1 pode tentar o sui#Adio sV para
pro*ar Iue *o#J est errado.
errado.
>aer a#usaUes.
-o #onronte o border ne5 o a#use de 5anipula-o. 4e5bre:se, essa atitude pode le*ar a u5a
disputa de poder. Se o border tentar le*ar *o#J a aer algo #o5 Iue n-o #on#orda, siga seus instintos.
o entanto, se os dois esti*ere5 e5 u5a sess-o #o5 u5 proissional de saWde 5ental, pode ser
bastante Wtil para *o#J #on*ersar
#on*ersar sobre #o5o esse #o5porta5ento
#o5porta5ento o aeta.
Ceder diante de a5eaas.
3o#J de*e ser e?tre5a5ente #auteloso no Iue di respeito a #eder sV para 5ostrar Iue se i5porta.
Por 5ais Iue u5 border #onuso e irritado tente aer pare#er, n-o B pre#iso pro*ar nada. llis e
e!5an die5 Iue Yse #eder às a5eaas, *o#J *ai #ontinuar irritado, o border *ai #ontinuar sob
ris#o de se erir a IualIuer 5o5ento e os proble5as sub@a#entes *-o #ontinuar se5 ser enrentados.
)lB5 disso, B pro**el Iue a 5es5a situa-o #ontinue a se repetir indeinida5enteZ ;699%<.
)brir 5-o de pro#urar a@uda.
Se ocê em um %isórico de aceia,'o de e+igências !or acrediar que o suic(dio era iminene$
!rocure !or ajuda !ro#ssional !ara si e !ara o border anes que a !ró+ima crise ocorra.
3o#J de*e se 5ostrar preo#upado e dar apoio ao border, ao 5es5o te5po e5 Iue 5antB5,
ir5e5ente, seus li5ites pessoais.
H que fa-er
)5eaas de sui#Adio #o5 instintos 5anipuladores s-o o pi#e das situaUes se5 saAda. 3o#J
su#u5bindo ou n-o aos dese@os do border, os ris#os s-o ina#eit*eis. 4ogo, #on#lue5 llis e e!5an, a
5elhor #oisa a aer B n-o a#eitar ser #olo#ado e5 tal situa-o, apesar das tentati*as do border de aer
*o#J se sentir respons*el pela *ida ou 5orte dele. 1asta dier n-o e seguir as orientaUes a seguir.
3o#J de*e se 5ostrar preo#upado e dar apoio ao border, ao 5es5o te5po e5 Iue 5antB5,
ir5e5ente,
ir5e5 ente, seus li5ites pessoais. [ possA
possA*el
*el #on#iliar
#on#iliar as duas atitudes,
atitudes, 5es5o Iue o borde
borderr a#he Iue
n-o. sso pode ser #onseguido ao repetir respostas Iue #olo#a5 a es#olha entre a *ida e a 5orte e5 seu
de*ido lugar nas 5-os do pretenso sui#ida ao 5es5o te5po e5 Iue se de5onstra ir5e5ente sua
preo#upa-o #o5 o border e o dese@o de Iue ele es#olha a *ida e pro#ure a@uda.
a@uda.
llis e e!5an d-o alguns e?e5plos de respostas, Iue adapta5os a seguir
Em resposta a 9$ou me matar se $oc0 me dei8ar:#
Yu n-o estou ter5inando #o5 *o#J por #rueldade. Sinto 5uito Iue isso 5a#huIue *o#J. /ese@o o
5elhor para *o#J no uturo, 5as n-o Iuero aer parte dele. Mes5o Iue eu i#asse #o5 *o#J, nossos
proble5as n-o seria5 resol*idos. ) sua *ida *ale
*ale 5uito para depender apenas do ato de estar e5 u5
rela#i
rela#ion
ona5
a5en
ento
to #o
#o5i
5igo
go.. )l
)lB5
B5 di diss
sso,
o, eu se
seii Iu
Iue,
e, be
be5
5 no uund
ndo,
o, *o
*o#J
#J en
ente
tend
ndee Iu
Iuee o no
noss
ssoo
rela#iona5ento n-o pode se basear no ato de Iue #ontinuo aIui sV porIue tenho 5edo de Iue *o#J
5orra porIue a#ha Iue n-o pode *i*er se5 5i5. sso n-o B nada saud*el. u 5e preo#upo #o5
*o#J. , por #ausa disso, Iuero Iue *o#J *i*a. 3o#J pre#isa en#ontrar a eli#idade e o *alor da *ida
se5 5i5.Z
Em resposta a 9se a minha $ida ti$esse algum $alor $oc0 $oltaria para casa todo fim de
semana:#
Y-o resta dW*ida de Iue eu a5o e 5e preo#upo #o5 *o#J. pro*ei o 5eu a5or *rias *ees e
des#onio Iue, 5es5o se eu osse para #asa todos os ins de se5ana, isso n-o seria sui#iente. Xuero
*er *o#J e pretendo apare#er pelo 5enos u5a *e por 5Js, 5as n-o pode5os nos *er todo i5 de
se5ana porIue tenho 5inha *ida e 5inha prVpria a5Alia para #uidar. Tal*e *o#J pre#ise aer 5ais
#oisas por #onta prVpria e ter 5ais a5igos #o5 Iue5 se en#ontrar aos sbados e do5ingos. 3o#J
#ostu5a*a @ogar baralho #o5 u5a senhora da igre@aL sabe #o5o ela estZ
ssas rases de*e5 *ir a#o5panhadas de air5aUes Iue de5onstre5 Iue *o#J est le*ando as
a5eaas
a5ea as de sui#A
sui#Adio
dio 5uito a sBrio
sBrio.. /e5o
/e5onstre
nstre si5patia e preo#
preo#upa-
upa-oo na *o e nas atitudes.
atitudes. /iga, por
e?e5plo YTe5os Iue le*ar *o#J ao hospital. [ u5a Iuest-o de *ida ou 5orte.Z sso de5onstra Iue u5a
a5eaa t-o gra*e pre#isa de u5a resposta sBria. )ssi5, *o#J *ai dar a aten-o ne#essria ao pedido de
a@uda do border e ao 5es5o te5po dei?ar #laro Iue n-o B #apa de orne#er a a@uda proissional
ne#essria e5 u5a situa-o t-o gra*e.
5 deter5inadas #ir#unst^n#ias, *o#J pode pre#isar da a@uda de outras pessoas rela#ionadas ao border pais,
parentes, a5igos, proessores e outros. 3o#J
3o#J n-o de*e 5anter esse tipo de #o5porta5ento e5 segredo, 5as
si5 bus#ar o apoio de outras pessoas.
)o #hegar, a polA#ia *ai pri5eiro resol*er a situa-o, depois dis#utir alternati*as. Se a #rise @ ti*er
passado, n-o se de*e aer outra inter*en-o. Se os pais de#idire5 prestar Iuei?a, a polA#ia *ai e?pli#ar o
pro#edi5ento.
Sharon di Iue 5uitos pais do grupo, #o5 5edo de Iue a #rianaadoles#ente se tornasse *iolento
depois Iue a polA#ia osse e5bora, insistia5 Iue as autoridades le*asse5 o ilho para u5 lo#al 5ais
seguro.
os stados Onidos, se o #o5porta5ento piorar e o ilho n-o #on#ordar #o5 o trata5ento, ele pode
ser le*ado para passar a noite e5 u5a deten-o @u*enil ou ser tratado #o5o Ysuposto doente 5entalZ e ser
le*ado para deten-o psiIuitri#a de e5ergJn#ia no hospital pWbli#o 5ais prV?i5o.
+s #o5porta5entos inseguros s-o, pro*a*el5ente, o aspe#to 5ais diA#il para Iue5 #uida de u5a
pessoa #o5 TP1. PorB5, #o5 plane@a5ento e a@uda e?terna, B possA*el neutraliar o poder desses
#o5porta5entos e torn:los 5enos assustadores.
C)PQTO4+ 9 : Co5o proteger u5a #riana do #o5porta5ento borderline
CAP1&2.3
oan ;border<
Muitos borders nun#a age5 de or5a i5pulsi*o:e?plosi*a na rente dos ilhos. +utros se sente5
#o5pelidos a isso, 5as ae5 u5 esoro #ons#iente para proteger os ilhos do #o5porta5ento TP1. a
*erdade, borders Iue tJ5 #ons#iJn#ia de seus proble5as e trabalha5 para super:los pode5 ser
e?#elentes pais 5elhores atB Iue 5uitos outros Iue n-o tJ5 o transtorno, 5as s-o in#apaes de olhar
para dentro de si 5es5os.
5es5os.
o entanto, algu5as pessoas #o5 TP1 n-o #onsegue5, ou n-o Iuere5, assu5ir u5 #o5porta5ento
5ais adeIuado diante dos ilhos. [ possA*el Iue ele*e5 a *o 5ais do Iue o ne#essrio ou passe5 por
estados depressi*os Iue os i5pea5 de dar a aten-o ne#essria para os ilhos. /o outro lado do
espe#tro, o TP1 pode gerar pais e?tre5a5ente abusi*os ou negligentes.
_ 5edida Iue lJ este #apAtulo, *o#J de*e ter e5 5ente Iue ne5 todas as pessoas #o5 TP1
dire#i
dire#iona
ona55 #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entos
os i5p
i5puls
ulsi*o
i*o:e?
:e?plo
plosi*
si*os
os par
paraa os il
ilhos
hos.. )lB
)lB5
5 dis
disso,
so, #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entos
os
borderline dire#ionados a #rianas pode5 *ariar 5uito e5 intensidade, dependendo da situa-o e da
pessoa en*ol*ida.
) press-o para se adeIuar B #o5o a gua e5 Iue o pei?e nada, B t-o resistente e unior5e Iue os
ilhos 5al #onsegue5 not:la. G[H #o5o se n-o ti*esse5 direito a e?istir. [ #o5o se o eu Gdos ilhos
de nar#isistasH ti*esse sido arran#ado de sua or5a natural, pois IualIuer 5o*i5ento ru5o à
independJn#ia B #onsiderado u5a trai-o Iue pode #ausar danos irrepar*eis ao pai ou à 5-e.
5bora Dolo5b es#re*a sobre outro transtorno, o eeito do TP1 nas #rianas B se5elhante. Muitos
borders pode5 ser Asi#a ou e5o#ional5ente abusi*os ou negligentes. + #o5porta5ento i5pulsi*o pode
se tornar u5a a5eaa à segurana ou ao be5:estar da #riana, pois e?iste5 pais e 5-es border Iue so#a5
ou estapeia5 os ilhos. + pai border ta5bB5 pode di5inuir o ilho #o5 pala*ras duras ou dier Iue ele B
5au e se5 *alor, atitudes Iue 5ina5 a autoi5age5, a autoesti5a e a *aloria-o pessoal da #riana. /e
or5a 5enos direta, 5as igual5ente danosa, o border pode n-o Iuerer ou n-o #onseguir proteger os
ilhos do abuso de outros, se@a por te5er Iue isso ponha e5 ris#o a rela-o #o5 o #n@uge ou na5orado
ou por estar sub5erso nos prVprios proble5as. [ #o5u5 a #riana interpretar tais atitudes #o5o u5
rele?o da prVpria alta de *alor.
Sela ;(order<
7ess, minha filha de M anos, viu a am"ulEncia me levar para o hospital depois que eu tomei uma
overdose de comprimidos. #la costuma ficar "rincando em silêncio enquanto estou deitada na cama
e tão deprimida que mal consigo levantar para dar comida a ela. 7asta eu fingir que estou chorando
para os olhos dela se encherem de lágrimas. $ primeira frase completa dela foi Fmamãe tá "emHG.
Cuando estou feli% e começo a sair do fundo do poço, ela cresce e muda na velocidade da lu%, como
se quisesse compensar o tempo perdido enquanto estava tentando lidar com a minha som"ra. #stou
determinada a superar esse horror e me tornar uma mãe de verdade, ao inv!s de um fardo para ela.
Por sua *e, Roth e >ried 5an lista5, e5 )urviving a 7orderline -arent ;2007<,
>ried5an ;2007<, Yseis se5entes para
#ulti*ar u5a #riana saud*elZ
6. apoio
2. respeito e a#eita-o
7. *o
'. a5or e aeto in#ondi#ional
$. #onsistJn#ia
%. segurana
Pessoas #o5 TP1 Ypare#e5 n-o tJ:las re#ebido ou as re#ebera5 5oldadas pelos pais, e por isso n-o
ti*era5 u5 ponto de reerJn#ia saud*el e adeIuado. )ssi5, #o5 u5a rgil no-o de eu, pode5 n-o ter
sido #apaes de pedir a@uda ou a#eitar os prVprios deeitosZ ;Roth e >ried5an 2007<.
+s pais de #rianas #o5 TP1 ta5bB5 pode5 adIuirir u5a *is-o disto distor#ida
r#ida de #o5o un#i
un#iona5
ona5 as
relaUes interpessoais. O5 dos pa#ientes de >isher, por e?e5plo, sentia Iue n-o #onseguia se en*ol*er
e5o#ional5ente #o5 ninguB5 porIue te5ia Iue o outro assu5isse o #ontrole de sua *ida. )ssi5, todos
os rela#iona5entos trou?era5 5uita ansiedade, tornando a *ida e5o#ional do pa#iente estBril.
>ilhos de borders #u@o #o5porta5ento *aria*a entre a5or e?tre5ado, a#essos de Wria e abandono
tJ5 grande dii#uldade e5 desen*ol*er relaUes de #oniana, os Iue os le*a a, in#ons#iente5ente, #riar
testes para #o5pro*ar o a5or do outro ou se sentire5 abandonados por #onta de peIuenas re@eiUes, Iue
pode5 ser reais ou i5aginrias.
i5aginrias.
Matthe! M#Kay e os #oautores de 2hen $nger 6urts <our Zids/ $ -arent>s :uide GXuando
:uide GXuando a rai*a
dVi nos ilhos 5anual para os paisH ;M#Kay et al. 699%< ae5 u5 resu5o de estudos Iue 5ostra5 Iue
os ilhos de pais #olBri#os enrenta5 proble5as 5ais gra*es Iuando adultos do Iue aIueles #riados e5
a5Alias 5ais pa#Ai#as. as 5ulheres, alguns dos eeitos s-o
depress-o
e5bota5ento e5o#ional
anseios dolorosos por pro?i5idade e inti5idade
sensa-o de i5potJn#ia
bai?o J?ito pessoal
pessoal na es#ola e no trabalho
trabalho
5 ho5ens, o eeito 5ais #o5u5 pare#e ser a dii#uldade de 5anter laos e5o#ionais.
[ pre#iso ser honesto #onsigo 5es5o e n-o 5ini5iar ou interpretar os eeitos negati*os Iue o
#o5p
#o 5por
orta
ta5e
5ent
ntoo do bo
bord
rder
er po
poss
ssaa #a
#aus
usar
ar na #r
#ria
ian
na.
a. O5 n-n-oo bo
bord
rder
er @u
@ust
sti
ii#
i#ou
ou a a
alt
ltaa de a
a-o
-o
#on*en#endo a si 5es5o Iue os a#essos de Wria da 5adrasta ensina*a5 u5a *aliosa li-o para os
ilhos Iue o 5undo pode ser #ruel. ustii#ati*as #o5o essa torna5 as #oisas 5ais #eis para o n-o
border, 5as n-o protege5 a #riana.
#riana.
#le di%ia s crianças/ Famãe está doente. as não ! uma doença que fa% a garganta ou a "arriga
doer,, ! uma doença que deixa a pessoa muito, muito triste. $ mamãe estava no hospital porque lá tem
doer
um m!dico especial que cuida desse tipo de doença. #sse m!dico vai audar a mamãe a melhorar, a
não chorar tanto, nem ficar com tanta raiva. $ mamãe não fica com raiva ou chora porque vocês
fi%eram alguma coisa. #la chora porque está doente. #la#l a ama muito vocês. ' por vocês a fa%erem
feli% que ela consegue sorrir ou at! dar uma gargalh
gargalhada
ada de ve% em quando.G #le falou isso um
milhão de ve%es e fe% toda a diferença = dava para ver nos olhos das crianças como elas ficavam
aliviadas.
[ #laro Iue #rianas 5ais *elhas #onsegue5 entender a situa-o de 5aneira intuiti*a. o entanto,
5es5o Iue a #riana #o5preenda ra#ional5ente Iue o #o5porta5ento de u5 pai #o5 TP1 n-o B #ulpa
dela, ainda assi5 pode sentir algu5 nA*el de responsabilidade. + seu rela#iona5ento prV?i5o #o5 a
#riana B o 5elhor guia para a@ud:la a entender o #o5porta5ento da pessoa #o5 TP1 e lidar #o5 os
prVprios senti5entos.
(stabele"a limites para o border no que di- respeito aos fil!os
%achel %eiland ;(order<
Tim esta"eleceu limites r1gidos para mim com relação aos nossos filhos. Nos piores dias, houve
epis&dios de acessos de f(ria e ataques hist!ricos incontroláveis. Tim sa"ia que os meus atos
aterrori%avam as crianças. #ntão ele me puxava de lado e mostrava, com muita firme%a, que as
crianças ouviam e ficavam assustadas. F0ocê não vai fa%er nossos filhos passarem por issoG, di%ia
ele. F0ocê está fora de controle. -or que não vai lá para cimaHG #u o"edecia quase sempre, e nas
poucas ve%es em que me recusei, TimTim achava um lugar para deixar as crianças at! que as coisas se
acalmassem.
4omo a grande maioria dos "orderlines, eu tinha momentos de controle e de descontrole. Os avisos
que o meu marido firmemente me dava não eram apenas limites, eram uma chamada ra%ão, que
me titira
rava
va do esesta
tado
do reg
egrred
edid
idoo te
temp
mpoo su
sufi
fici
cien
ente
te pa
para
ra qu
quee eu me dedess
ssee co
cont
ntaa de mi
minh
nhas
as
responsa"ilidades de adulto e perce"esse que o meu comportamento poderia afetar as crianças. s
ve%es os avisos não conseguiam me tra%er de volta ao pensamento racional, mas pelo menos serviam
para me distrair do comportamento "orderline
"orderline por um tempo.
+utros pais #o5 TP1, porB5, n-o *-o ser t-o #eis de lidar. O5 dia, ao *oltar para #asa, u5 ho5e5
des#obriu Iue a 5ulher tinha a#abado de bater no ilho e Iue ha*ia ?ingado o garoto #o5 u5 pala*r-o
#abeludAssi5o. le #orreu para o 5enino, ainda e5 soluos, e o #onsolou. 5 seguida, le*ou a 5ulher
para @antar,
@antar, #o5o ha*ia #o5binado
#o5binado antes. /urante a reei-o, ele gentil5ente sugeriu à 5ulher Iue ?ingar
o 5enino e depois bater nele n-o era a 5elhor 5aneira de e?pressar rustra-o. la #on#ordou, 5as deu
u5a des#ulpa, diendo Iue Yesta*a #o5 dor de #abeaZ. + ho5e5 i#ou 5uito rustrado ao per#eber Iue
a 5ulher n-o #onseguia entender a gra*idade do proble5a e Iue n-o a#eita*a a responsabilidade pelos
prVprios atos.
Muitas *ees, apresentar sugestUes de or5a gentil B a 5elhor or5a de agir #o5 o border, 5as n-o
nesse #aso. essa situa-o, o ho5e5 de*eria ter adiado o @antar e dis#utido o proble5a na hora,
e?pli#ando à 5ulher os danos Iue aIuele #o5porta5ento poderia #ausar ao 5enino. )lB5 disso, de*eria
ter dito Iue isso n-o poderia se repetir, a@udando a 5ulher a en#ontrar outras 5aneiras de lidar #o5 a
rustra-o Iue sentia.
)busos Asi#os ou e5o#ionais de #rianas de*e5 ser le*ados 5uito a sBrio desde a pri5eira *e e5
Iue o#orre5. gnor:los B #o5o dar ao border per5iss-o para aer de no*o. O5a *e Iue *o#J
estabele#e li5ites #o5 rela-o às #rianas, eles de*e5 ser #onsistente5ente 5antidos.
Crianas n-o #onsegue5 estabele#er li5ites, B pre#iso Iue *o#J aa isso por elas.
YSabe de u5a #oisa, o di*Vr#io B 5uito diA#il para a 5a5-e e o papai. Xuando a gente se separa,
todo 5undo i#a 5agoado. u a#ho Iue a 5a5-e est 5uito bra*a #o5 o papai agora, e Iuando ela
est #o5 rai*a, #ostu5a dier #oisas 5uito ruins sobre as pessoas. 4e5bra Iuando eu #heguei tarde
no seu ani*ersrio ) 5a5-e disse Iue eu esta*a #o5 5eus a5igos, 5as Iuando #heguei e5 #asa,
*o#J *iu Iue u5 prego tinha urado o pneu do 5eu #arro. 4e5bra Iue eu te dei u5a bola de basIuete
e depois a gente oi para o play e @ogou 5uito u se5pre te a5ei e se5pre *ou te a5ar, n-o i5porta
o Iue os outros diga5. Se *o#J esti*er #o5 5edo, pode 5e ligar a IualIuer hora. Pode ser de dia,
pode ser de noite,
noite, eu *ou te abraar #o5 ora pelo teleone.Z
teleone.Z
PA%&E *
Sharon, undadora do OTS, re#o5enda tentar en#ontrar u5 a5igo ou parente Iue possa a@udar de
algu5a or5a, para Iue *o#J possa dar aos seus outros ilhos a aten-o Iue eles 5ere#e5. Se@a 5uito
transparente #o5 os ir5-os, #on*erse #o5 eles sobre o TP1 e e?pliIue Iue a #riana border n-o
#onsegue #ontrolar o prVprio #o5porta5ento. [ possA*el Iue seus outros ilhos tenha5 5edo de alar
sobre senti5entos negati*os, ent-o e?pliIue:lhes Iue senti5entos de rai*a e atB de Vdio s-o nor5ais.
>aa #o5 Iue as outras #rianas da #asa tenha5 u5 lugar seguro sV para elas, u5 reWgio onde i#ar
Iuando a situa-o se tornar insuport*el.
Pense e5 *o#J #o5o u5 indi*Aduo, n-o apenas #o5o pai ou 5-e. [ #o5u5 Iue u5 dos pais,
geral5ente a 5-e, assu5a o 5aior peso do ardo Iue B #riar u5a #riana #o5 TP1, 5as pedi5os a
*o#J Iue di*ida o trabalho de or5a 5ais ou 5enos eIu^ni5e entre os dois, para Iue u5 dos pais n-o
iIue e?aurido ou ressentido.
+s pais ta5bB5 pode5 tentar tro#ar de papBis ;por e?e5plo, se u5 tende a #uidar das ne#essidades
e5o#ionais e outro das #oisas 5ais prti#as, e?peri5ente tro#ar de un-o para dar u5 des#anso a
a5bos<. )#i5a de tudo, n-o se isole. Segundo Sharon Y3o#J
Y3o#J pode perder a5igos por #ausa disso. )lguns
n-o ser-o #apaes de lidar #o5 os proble5as de #o5porta5ento do seu ilho, outros pode5 @ulgar ou
#ulpar *o#J. Pro#ure se apro?i5ar de pessoas #o5 Iue5 possa #ontar para *alidar seus senti5entos. les
n-o pre#isa5 resol*er os seus proble5as. 1asta sabere5 ou*ir de 5aneira #o5preensi*a.Z
Tome conta do tratamento m)dico do seu fil!o
)o longo dos anos, seu ilho pode pre#isar se #onsultar #o5 *rios 5Bdi#os, re#eber diagnVsti#os
*ariados e ir a di*ersas instituiUes designadas a estabili:lo. Considere:se o presidente do trata5ento do
seu ilho, #oordenando os proissionais, ad5inistrando o ora5ento e to5ando de#isUes #o5 *istas ao
Iue B 5elhor para todos os en*ol*idos. -o dependa de ninguB5 para aer isso por *o#J, porIue
ninguB5 *ai aer. 4e5bre:se, Iue5 5ais se preo#upa #o5 o seu ilho B *o#J, Iue B o 5aior respons*el
por ele.
%egistre tudo em detalhes
O5a tarea i5portante B 5anter u5 registro dos #o5porta5entos e hu5ores do seu ilho, be5 #o5o
das #onsultas #o5 5Bdi#os, psi#Vlogos ou ad*ogados. )note re5Bdios, dosagens e #onsultas #o5
5Bdi#os. )note reuniUes #o5 representantes da es#ola, espe#ialistas e outras partes en*ol*idas. sse
dirio pode a@udar os 5Bdi#os a aer o diagnVsti#o, algo Iue pode ser essen#ial #aso *o#J pre#ise de
do#u5enta-o para IuestUes legais. + registro n-o pre#isa ser 5uito elaborado. 1asta anotar algu5as
pala*ras sobre #ada ite5. 3e@a
3e@a o e?e5plo abai?o
abai?o
D at a Institui!o 3(ser$a!o
2666
2 620
2009
09 ClAn
ClAni#
i#aa Cons
Consul
ulta
ta #o
#o5
5 o dr
dr.. Sil
Sil*a
*a.. Tro
ro#o
#ouu a do
dosa
sage
ge5
5 do
do Pro
Proa
a## par
paraa '05
'05g.
g.
Reuni-o #o5 o proessor osB ;5ate5ti#a<, Iue alou Iue a Mari n-o entregou seis
$662009 s#ola de*eres de #asa, #hegou atrasada à aula trJs *ees e #ostu5a alar de5ais e5 sala.
6'6
6'66
620
2009
09 Cl
ClAn
Ani#
i#aa Ter
erap
apia
ia de a
a5A
5Ali
lia.
a. >a
>ala
la5o
5oss de Ye
Ye?p
?pe#
e#ta
tati
ti*a
*asZ
sZ..
'662
' 220
2009
09 ClA
lAni
ni#a
#a Con
onsu
sult
ltaa #o5
#o5 o dr
dr. Sil
Sil*a
*a.. -
-o 5u
5udo
douu ne
nenh
nhu5
u5 re5
e5Bd
Bdio
io..
Drande e?plos-o de rai*a. Mari a5eaou se 5atar, 5as se a#al5ou depois de u5a hora.
Mari disse Iue a gente n-o Y#oniaZ nela, porIue ela sV oi dor5ir duas horas depois do
$622009 Casa horrio #o5binado.
%62
%622
200
0099 PolA
PolA#i
#iaa Mari
Ma ri o
oii det
detid
idaa pel
pelaa polA
polA#i
#iaa por
por be
bebe
berr na
na rua
rua.. la
la es
esta
ta*a
*a #o
#o5
5 doi
doiss rap
rapa
aes
es 5a
5ais
is *e
*elh
lhos
os,,
Iue #onhe#eu ho@e.
&62
&622
200
0099 Cas
asaa 3i5
i5os
os Iu
Iuee a Mar
Marii e
e #o
#ort
rtes
es su
supe
per
ri#
i#ia
iais
is no pu
puls
lso.
o. l
laa es
esta
ta*a
*a sa
sang
ngra
rand
ndoo u5
u5 po
pou#
u#o.
o.
Chorou 5uito e disse Iue est Y5alZ.
962
9622
200
0099 ClAn
ClAni#
i#aa Cons
Consul
ulta
ta #o
#o5
5 o psi
psi#V
#Vlo
logo
go.. Ma
Mari
ri i
i#o
#ouu 5ui
5uito
to Iu
Iuie
ieta
ta de
depo
pois
is di
diss
sso.
o.
Como lidar com prestadores de ser$ios de saOde
)lguns pais se sente5 inti5idados por proissionais de saWde 5ental. -o se esIuea de Iue eles
est-o trabalhando para *o#J. Respeite o trabalho
t rabalho e a e?periJn#ia desses proissionais, 5as nun#a parta do
prin#Apio de Iue se5pre sabe5 o Iue B 5elhor
5elhor.. [ i5portante ou*ir os 5Bdi#os de 5ente aberta, 5es5o
Iue aa5 #rAti#as ou diga5 #oisas Iue *o#J n-o Iuer ou*ir, 5as n-o dei?e de dar aten-o aos seus
instintos e se@a ir5e Iuando @ulgar ne#essrio. ) Wlti5a pala*ra B se5pre sua.
Se o 5Bdi#o ti*er u5a *is-o errnea de Iue o TP1 B se5pre deri*ado de 5aus:tratos ou se, i5plA#ita ou
e?pli#ita5ente, a#usar *o#J de 5altratar o seu ilho apesar da alta de pro*as, #onsidere a possibilidade
de tro#ar de proissional.
Como lidar com o sistema
Muitos pais do OTS a#ha5 Iue lidar #o5 o plano de saWde, #o5 a es#ola, #o5 a ustia e outras
instituiUes B t-o desgastante ou desaiador Iuanto lidar #o5 o #o5porta5ento do ilho border. Dail, u5a
5-e do OTS, disse o seguinte Y>aa todo o possA*el para Iue o seu ilho n-o se per#a dentro do
siste5a. sso signii#a ter de aer ligaUes ou *isitas in loco ou
loco ou dier aos poderes #onstituAdos Iue *o#J
n-o *ai a#eitar u5 n-o #o5o resposta. )o deender u5 ilho, *o#J B to5ado por u5a ora interior Iue
nun#a i5aginou possuir.Z
Y)o deender u5 ilho, *o#J B to5ado por u5a ora interior Iue nun#a i5aginou possuir.Z
possuir.Z
)lguns n-o borders dissera5 Iue borders prV?i5os ora5 #apaes de a#us:los alsa5ente de assBdio e
abuso,
abuso, de esp
espalh
alhar
ar boa
boatos
tos pre
pre@ud
@udi#i
i#iais
ais e atB de pro
pro#es
#ess:
s:los
los @ud
@udi#i
i#ial5
al5ent
ente,
e, se5 5ot
5oti*o
i*o leg
legAti
Ati5o.
5o.
Cha5a5os tais atos de #a5panhas dia5atVrias.
Muitas #a5panhas dia5atVrias pare#e5 ser 5oti*adas por sensaUes, reais ou i5aginadas,
de abandono, perda e re@ei-o IuestUes terrA*eis para pessoas #o5 TP1.
Ri#(, ilho de Ma@el, i#ou noi*o de u5a border #ha5ada eri, Iue #o5eou a dier a ele
Iue a sogra o #riti#a*a dura5ente Iuando n-o ha*ia ninguB5 por perto. 5bora os #o5entrios
osse5 pura in*en-o, Ri#( i#ou arrasado e se5 saber e5 Iue5 a#reditar na 5-e ou na
noi*a.
e5 todas as pessoas #o5 TP1 distor#e5 a realidade. Muitos borders @a5ais aria5 isso. -o
esta5os in*alidando as e?periJn#ias de borders Iue ora5 *Ati5as de IualIuer situa-oL sV esta5os
*alidando as dos n-o borders Iue ora5 a#usados alsa5ente. >alsas alegaUes s-o eitas por todo tipo de
gente, #o5 ou se5 transtornos 5entais.
CAP1&2.3 ')
Estágios pre$isí$e
pre$isí$eis
is
Pessoas apai?onadas por borders pare#e5 passar por estgios se5elhantes. Xuanto 5ais longo or o
rela#iona5ento, 5ais longa ser a dura-o de #ada estgio. 5bora a lista siga u5a orde5 geral de
a#onte#i5entos, e5 5uitos #asos os en*ol*idos a#aba5 indo e *indo entre u5 estgio e outro.
(st%gio da confusão
+#orre geral5ente antes Iue o diagnVsti#o de TP1 se@a #onhe#ido. +s n-o borders luta5 para
entender por Iue, às *ees, os borderlines tJ5 #o5porta5entos Iue n-o ae5 sentido. Por #onta disso,
bus#a5 soluUes Iue
Iue a#aba5 n-o un#ionando,
un#ionando, se #ulpa5 ou
ou atB se resigna5 a *i*er
*i*er e5 5eio ao #aos.
#aos.
3o#J te5 opUes, 5es5o Iue n-o as #onsiga en?ergar agora.
)pVs a des#oberta do transtorno, os n-o borders pode5 le*ar se5anas ou atB 5eses para #onseguir
entender, e5 nA*el ra#ional, #o5o o border B aetado por essa #ondi-o #o5ple?a. 5 nA*el e5o#ional,
pode de5orar ainda 5ais te5po para absor*er
absor*er a inor5a-o.
(st%gio de an%lise e/terna
esse estgio, os n-o
n-o borders
*olta5 sua aten-o para a pessoa #o5 o transtorno
en#ora@a5 o border a bus#ar a@uda proissional, tentando 5ud:lo
ae5 todo o possA*el para n-o in#itar u5 #o5porta5ento proble5ti#o
pesIuisa5 sobre o TP1, nu5 esoro
esoro para entender o border
border e de5onstrar e5patia
e5patia por ele
-o borders pode5 le*ar 5uito te5po para per#eber senti5entos de rai*a e sori5ento
espe#ial5ente Iuando o border B u5 dos pais ou u5 dos ilhos. ) rai*a B u5a rea-o e?tre5a5ente
#o5u5, 5es5o #onsiderando Iue a 5aioria dos n-o borders #onsegue entender Iue o TP1 n-o B #ulpa
do border.
)inda assi5, #o5o a rai*a pare#e ser u5a resposta inadeIuada a u5a situa-o Iue pode estar alB5
do #ontrole do border, os n-o borders #ostu5a5 suo#ar esse senti5ento e, e5 *e dele, sorer #o5
depress-o, sensa-o de i5potJn#ia e #ulpa.
%elacionamentos opcionais
5 rela#iona5entos por op-o, des#obri5os Iue a disposi-o do border e5 ad5itir Iue te5 u5
proble5a e pro#urar a@uda B, de longe, o ator 5ais deter5inante para
para Iue o #asal iIue @unto.
Segu
Se gund
ndoo as #e
#ent
nten
enas
as de pepess
ssoa
oass Iu
Iuee en
entr
tre*
e*is
ista
ta5o
5os,
s, Iu
Iuan
ando
do o bobord
rder
er re
real
al5e
5ent
ntee as
assu
su5e
5e o
#o5pro5isso de 5elhorar, os n-o borders Iuase se5pre est-o dispostos a #ontinuar o rela#iona5ento e a
a@ud
a@udar
ar no pr pro#
o#es
esso
so de rere#u
#upe
pera
ra-
-o.
o. Po
PorB
rB5,
5, IuIuan
ando
do o bo
bord
rder
er se re
re#u
#usa
sa a asassu
su5i
5irr Iu
Iual
alIu
Iuer
er
responsabilidade sobre os proble5as do #asal, 5es5o os esoros 5ais e5penhados do n-o border
#ostu5a5 se 5ostrar in#apaes para e*itar o i5 da rela-o.
esse tipo de rela-o, B pre#iso assu5ir o #ontrole. dentiiIue seus li5ites Asi#os e e5o#ionais e
reor#e os Iue *o#J estabele#eu no rela#iona5ento #o5 o border, ser*indo de e?e5plo e reagindo aos
#o5porta5entos perturbadores de or5a #onsistente. Co5o adulto, *o#J te5 a op-o de se aastar
te5porria ou deiniti*a5ente Iuando o rela#iona5ento or 5uito doloroso e o parente border n-o
esti*er disposto a 5udar
5udar..
Cura e esperana
Se@a Iual or a sua de#is-o, pode ha*er #ura e esperana. Cura Iuando o rela#iona5ento #hega ao i5 e
esperana de Iue o border Iue *o#J a5a se re#upere do TP1.
Muitas pessoas do grupo de apoio on:line 2elcome to O%; O% ;!!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5<< resol*era5 o
rela#iona5ento #o5 os borders h anos, 5as #ontinua5 na lista para dar apoio aos de5ais parti#ipantes e
5ostrar Iue a *ida real5ente 5elhora depois do rela#iona5ento #o5 u5 borderline.
Por i5, Ra#hel Reiland, autora de :et e Out of 6ere/ 8 Iecover8 from 7orderline -ersonalit8
3isorder ;200'<,
;200'<, postou essa nota no 2elcome to O% para
O% para 5ostrar Iue a re#upera-o B possA*el.
%achel ;(order<
uitas ve%es, me senti muito pior do que quando comecei tudo e me pergunperguntei
tei se teria
t eria sido melhor
nunca ter desco"erto so"re a doença e nunca ter começado a fa%er terapia. Toda a minha maneira de
pensar precisou ser desmontada e reconstru
reconstru1da.
1da. -ara algu!m como eu, que vivia se de"atendo
contra a incerte%a so"re a pr&pria identidade, foi terrivelmente assustador o per1odo em que tive que
desmontar a velha maneira de pensar e ainda não havia adotado novas formas.
3urante esse tempo, eu ficava olhando para um "uraco negro feito de nada, e me perguntava se
afinal eu tinha alguma identidade. -or sorte, com a auda de um excelente psiquiatra e o apoio do
meu marido e dos meus filhos, consegui me recuperar do T-7. $inda assim, sei que tudo que
aconteceu comigo não acontece com todos os "orders. uitos deles não querem encarar o desafio,
outros simplesmente nem têm capacidade para isso. -or isso, eu nunca esperaria que algu!m
pr&ximo a um "order mantivesse o relacionamento. #m alguns casos = talve% em muitos deles = a
medida mais inteligente e necessária ! seguir com a pr&pria vida. No entanto, se você conseguir
ficar por perto, terá como recompen
recompensasa o relacion
relacionamento
amento mais profundo e gratificante que uma
pessoa amais poderia
poderia sonhar.
sonhar.
Bma das lições mais profundas que aprendi em minha ornada foi que, graças incr1vel
capacidade que as pessoas têm de serem "oas, apesar de todos os desafios, dores e inustiças, o
mundo ! realmente um lugar miraculoso, que oferece muito mais amor e "ondade do que &dio. )a1
disso tudo com a visão de que a vida nunca mais será a mesma, e isso fe% toda a dor e a luta valerem
a pena.
este li*ro, *o#J aprendeu o Iue B o transtorno de personalidade borderline, Iuais s-o os
#o5porta5entos de u5 border e por Iue ele age assi5, Iual o seu papel nessa din^5i#a e #o5o
reassu5ir o #ontrole sobre a prVpria *ida.
ntretanto, por 5ais #o5ple?o Iue o #o5porta5ento das pessoas #o5 TP1 possa ser, adIuirir
#onhe#i5ento B a parte 5ais #il. ) diA#il B ter a sabedoria ne#essria para apli#ar à sua *ida tudo o Iue
*o#J aprendeu.
sso pode ser eito de *rias 5aneiras, tais #o5o
Iuestionar #renas e *alores arraigados
en#arar IuestUes Iue *o#J *inha e*itando h anos
rea*aliar a Ybarganha silen#iosaZ Iue *o#J e #o5 o border, ou se@a, Iue as ne#essidades
e pontos de *ista dele s-o se5pre 5ais i5portantes e 5ais Y@ustosZ Iue os seus
inguB5 pode 5anter esse tipo de barganha por 5uito te5po se5 #o5pro5eter a prVpria saWde
5ental.
-o pode5os pro5eter Iue ser #il, 5as si5 Iue *ai *aler a pena. )o longo do pro#esso, *o#J *ai
des#obrir o Iue real5ente *aloria e Iue5 real5ente B. 3o#J *ai des#obrir oras Iue n-o sabia possuir.
Pou#as #oisas na *ida s-o 5ais i5portantes Iue isso. Co5o Nillia5 Sha(espeare disse Iuatro#entos anos
atrs
spera5os Iue o #onhe#i5ento e as erra5entas Iue *o#J obte*e por 5eio deste li*ro o a@ude5 pelo
resto da sua @ornada.
AP,NDICE A
O5a parte #onsider*el das inor5aUes deste apJndi#e oi retirada de The #ssential 9amil8 :uide to
7orderline -ersonalit8
-ersonalit8 3isorder
3isorder ;200=<,
;200=<, de Randi Kreger, #oautora deste li*ro.
) terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C< B pro*a*el5ente a terapia estruturada para TP1 5ais
#onhe#ida. /esen*ol*ida por Marsha 4inehan, Ph./., a T/C ensina os pa#ientes a se a#eitare5 #o5o
s-o, o Iue lhes per5ite 5odii#ar o prVprio #o5porta5ento.
or5al5ente, o progra5a terapJuti#o en*ol*e sessUes e5 grupo se5anais, onde se ensina a tolerar
situaUes de estresse, eIuilibrar as e5oUes, tornar:se 5ais #ons#iente dos prVprios pensa5entos e
5elhorar habilidades interpessoais. )lB5 das sessUes e5 grupo, o trata5ento en*ol*e ta5bB5 sessUes
indi*iduais #o5 u5 terapeuta.
) aten-o plena B u5 dos #on#eitos prin#ipais da T/C ;saiba 5ais no apJndi#e 1<. Trata:se de estar
presente no 5o5ento e obser*ar o Iue a#onte#e à *olta, per#ebendo as prVprias e5oUes se5 dei?ar:se
#onsu5ir por elas. Para #o5ear a aer T/C, B pre#iso estar disposto a reIuentar iel5ente sessUes de
terapia e preen#her or5 r5uulrios dirio
ioss. Para saber 5ais sobre T/C, a#esse o site
!!!.beha*ioralte#h.#o5
!!! .beha*ioralte#h.#o5 ;e5 inglJs<.
) terapia baseada na 5entalia-o ;T1M< oi desen*ol*ida para a@udar pessoas #o5 TP1 a
distinguir os prVprios pensa5entos dos pensa5entos do outro
re#o
re#onh
nhe#
e#er
er de Iu Iuee o
or5
r5aa pe
pens
nsa5
a5en
ento
tos,
s, se
sent
nti5
i5en
ento
toss e de
dese
se@o
@oss es
est-
t-oo li
liga
gado
doss ao
#o5porta5ento aspe#to abordado por 5uitas #orrentes terapJuti#as #onsagradas, 5as Iue, na
T1M, #onstitui o enoIue prin#ipal.
) T1M se #on#entra na intera-o entre terapeuta e pa#iente, ao #ontrrio da T/C, #u@o enoIue B o
treino de habilidades. ntre os ob@eti*os da T1M est-o a 5elhora no rela#iona5ento #o5 o outro e u5
5aior #ontrole sobre e5oUes e #o5porta5entos. ) rela-o terapeuta:#liente B #onsiderada parte *ital da
T1M, enIuanto a T/C *isa #o5porta5entos disun#ionais.
Terapia do esIue5a
Segundo os #riadores dessa teoria, YesIue5asZ s-o padrUes de *ida autodestruti*os e arraigados Iue
pode5 surgir Iuando ne#essidades essen#iais n-o s-o supridas durante a in^n#ia. ossos Y5odos
esIue5ti#osZ s-o desen#adeados por situaUes de *ida às Iuais so5os hipersensA*eis ;nossos Ygatilhos
e5o#ionaisZ<. sses 5odos pode5 nos le*ar a reagir de or5a e?agerada a algu5as situaUes, ou a agir
de or5a poten#ial5ente pre@udi#ial a nVs 5es5os.
ntre os ob@eti*os da terapia do esIue5a, est a@udar as pessoas a a#essar seus senti5entos
*erd
*e rdad
adei
eiro
ros,
s, de
desa
sati
ti*a
*arr 5o
5odo
doss es
esIu
Iue5
e5t
ti#
i#os
os au
auto
tode
dest
stru
ruti
ti*o
*oss e ob
obte
terr sa
sati
tis
sa
a-o
-o e5
e5o#o#io
iona
nall do
doss
rela#iona5entos.
O5 #o5ponente essen#ial da terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C< Iue se 5ostrou 5uito ei#a e5
pessoas #o5 transtorno borderline B a aten-o plena. + trata5ento para o TP1 geral5entegeral5ente #o5ea #o5 o
aprendiado de habilidades de aten-o plena, e o border prati#a essas habilidades ao longo do trata5ento
;4inehan 2060a<.
)s 5es5as habilidades de aten-o plena pode5 ser benBi#as para n-o borders Iue est-o lidando
#o5 os sinto5as do TP1 e5 pessoas prV?i5as. a *erdade, a )liana du#a#ional a#ional para o
Transtorno de Personalidade 1orderline ;):1P/<, nos O), *e5 ensinando, ao longo da Wlti5a
dB#ada, habilidades de aten-o plena por 5eio do Progra5a de Cone?Ues >a5iliares, Iue ta5bB5
oere#e edu#a-o, desen*ol*i5ento de habilidades e apoio a a5iliares de pessoas #o5 TP1. ;Saiba 5ais
sobre o progra5a e5 !!! !!!.neabpd.or
.neabpd.orga5ily:#onne#tions,
ga5ily:#onne#tions, e5 inglJs.<
Ter aten-o plena B se #ons#ientiar se5 aer @ulga5entos. Segundo o pesIuisador on Kabat:\inn,
espe#ialista no assunto, a aten-o plena B a Y#apa#idade de to5ar #ons#iJn#ia de seus pensa5entos, suas
e5oUes, sensaUes Asi#as e aUes neste e?ato 5o5ento, se5 @ulgar ou #riti#ar a si 5es5o ou o Iue se
*i*en#iouZ ;200$<. Segundo alguns, isso B Yestar #entradoZL para outros, B en#ontrar o Y*erdadeiro euZ.
Pessoas #o5 TP1 #ostu5a5 ser do5inadas pelas prVprias e5oUes. sso pode le*ar a aUes
i5pulsi*as e destruti*as, #o5o uso de drogas, en#ontros se?uais arris#ados e autolagelo. o #aso da
T/C, o ob@eti*o da aten-o plena B aer #o5 Iue os borders re#onhea5 estes padrUes de e5oUes
intensas e #o5porta5entos perigosos e possa5 agir de or5a 5ais ponderada e 5enos i5pulsi*a. a
linguage5 da T/C, o ob@eti*o da aten-o plena B prati#ar e atingir u5a Y5ente sbiaZ, ou se@a, o
eIuilAbrio entre u5a Y5ente ra#ionalZ e u5a Y5ente e5o#ionalZ ;ou, #o5o die5 alguns 5Bdi#os, u5a
Y5ente:e5o-oZ<. Co5 u5a 5ente sbia, so5os #apaes de e?peri5entar a *ida #o5o ela se apresenta
diante de nVs e apre#iar as a5biguidades e as nuan#es Iue #ostu5a5os en#ontrar. en#ontrar.
Osa5os nossa 5ente ra#ional Iuando aborda5os o #onhe#i5ento de u5 ponto de *ista ra#ional e
inte
intele
le#t
#tua
ual.
l. a 5e5ent
ntee rara#i
#ion
onal
al,, as e5
e5ooUe
Uess s-
s-oo de
dei?
i?ad
adas
as de lalado
do e as rerea
aUe
Uess s-
s-oo pl
plan
ane@
e@ad
adas
as e
#ont
#o ntro
rola
lada
das.
s. Po
Porr ou
outr
troo la
lado
do,, ususa5
a5os
os no
noss
ssaa 5e5ent
ntee e5
e5o#
o#io
iona
nall Iu
Iuan
ando
do nonoss
ssos
os pepens
nsa5
a5enento
toss e
#o5porta5entos s-o ditados pelo nosso estado e5o#ional atual. a 5ente e5o#ional, B diA#il 5anter o
pensa5ento ra#ional
ra#ional e os atos pode5 ser distor#idos
distor#idos para se adeIuar
adeIuar aos senti5entos ou *alid:los.
Co5 a 5ente sbia, e5oUes e pensa5entos trabalha5 @untos. /esta or5a, agi5os de 5aneira
tranIuila e adeIuada, 5es5o Iue a nossa *ida e as nossas relaUes parea5 te5poraria5ente ora de
#ontrole.
Xuando esta5os #o5 aten-o plena, esta5os abertos à *ida #o5o ela B e te5os plena #ons#iJn#ia de
#ada 5o5ento à 5edida Iue ele *e5 e *ai e5bora.
3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+ G4i*ro de e?er#A#ios sobre habilidades para a
5 3ialectical
5
terapia dialBti#a #o5porta5entalH ;200&<, Matthe! M#Kay, erey Nood e erey 1rantley le5bra5
Iue, para estar Yplena5ente #ons#ientes das suas e?periJn#ias no 5o5ento presente, *o#J pre#isa aer
isso se5 #riti#ar a si 5es5o, a sua situa-o ou outras pessoasZ. ) #riadora da T/C, Marsha 4inehan, d a
essa #ons#iJn#ia o no5e de Ya#eita-o radi#alZ ;2060a<. ;5 inglJs, Yradi#al a##eptan#eZ. ssas duas
pala*ras ta5bB5 #o5pUe5 o tAtulo do li*ro es#rito e5 200' por Tara 1ra#h, psi#Vloga e proessora de
5edita-o.<
) a#eita-o radi#al nos per5ite o#ar no aIui e agora e e*itar as ar5adilhas 5entais e e5o#ionais de
se preo#upar #o5 o Iue pode *ir pela rente ou o Iue i#ou no passado, algo Iue pode ser e?tre5a5ente
Wtil Iuando lida5os #o5 os #o5porta5entos i5pre*isA*eis e #onusos asso#iados ao TP1.
) aten-o plena e a T/C, #o5o u5 todo, a@uda5 as pessoas #o5 TP1 a se 5anter longe da
5ontanha:russa e5o#ional asso#iada ao pensa5ento Ytudo ou nadaZ. Co5 o te5po, Iue5 prati#a a
aten-o plena regular5ente tende a suportar 5elhor a dor, a resol*er proble5as 5ais a#il5ente e a n-o
#riar #onus-o ne5 gerar estresse nos rela#iona5entos e na *ida diria. [ pre#iso per#eber, no entanto,
Iue o ob@eti*o da aten-o plena n-o B e?peri5entar u5a eli#idade i5ensa ou *i*er a *ida se5 proble5as
ou estresse.
Todos te5os #apa#idade de atingir a aten-o plena. [ u5a habilidade Iue IualIuer u5 pode aprender
e Iue n-o te5 nada de 5isterioso, basta prestar aten-o no 5o5ento presente. Xuando a #onus-o 5ental
apare#er, nVs a dei?a5os surgir e depois desapare#er no*a5ente. Repetidas *ees, se5pre retorna5os ao
aIui e agora.
+ pro#esso n-o #ostu5a ser t-o #il Iuanto pare#e, espe#ial5ente nas pri5eiras tentati*as, 5as todo
5undo se sai 5elhor #o5 a prti#a. _ 5edida Iue prati#a5os, aprende5os 5uito sobre nVs e os outros, e
sobre os rela#iona5entos Iue 5ante5os.
) prti#a da aten-o plena pode a@udar *o#J a atingir u5 5elhor eIuilAbrio entre a 5ente ra#ional e a
e5o#io
e5o #ional
nal,, tor
tornan
nando
do 5ai
5aiss #
#il
il rea
reagir
gir sab
sabia5
ia5ent
ente,
e, de or
or5a
5a sau
saud*
d*el
el e eIu
eIuili
ilibra
brada,
da, a sit
situa
uaUes
Ues
estressantes. 3o#J ta5bB5 ser #apa de to5ar de#isUes 5ais sbias, be5 #o5o 5elhorar os seus
rela#iona5entos e apro*eitar 5elhor o poten#ial para rela?a5ento Asi#o e 5ental.
+ li*ro The 3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+
2or+"oo+ ;M#Kay,
;M#Kay, Nood e 1rantley, 200&< tra u5a
e?#elente introdu-o à aten-o plena, alB5 de apresentar 5uitas sugestUes e oportunidades para prati#ar.
prati#ar.
E8ercícioo de aten!o plena n '# concentre"se num o(eto
E8ercíci o
+s ob@eti*os deste e?er#A#io s-o #on#entrar a 5ente nu5 Wni#o ob@eto e to5ar #ons#iJn#ia da energia
5ental ne#essria para per5ane#er no 5o5ento presente.
3 para u5 lugar e5 Iue *o#J iIue longe da tele*is-o, do rdio e de outras distraUes e interrupUes.
>iIue e5 u5a posi-o #onort*el pode ser e5 pB ou sentado e5 Iue *o#J #onsiga per5ane#er
durante trJs 5inutos. Mantenha os olhos abertos e respire nor5al5ente.
s#olha u5 ob@eto prV?i5o, Iue *o#J #onsiga *er #lara5ente. /e*e ser algo Iue n-o desperte
senti5entos intensos, #o5o u5a planta, u5a #adeira, u5 li*ro, u5a #ane#a.
Peloss prV?i
Pelo prV?i5os
5os trJs 5inu
5inutos,
tos, #on#entre
#on#entre sua aten-o no ob@e
ob@eto.
to. Se Iuise
Iuiser,
r, olhe para ele de di*ersos
^ngulos. Pegue:o ou passe as 5-os sobre ele. Sinta o #heiro, se Iuiser. )bsor*a todas as dierentes
inor5aUes sensoriais dele.
Xuando a sua 5ente #o5ear a *agar e isso *ai a#onte#er reto5e o #ontrole de si 5es5o e
*olte a se #on#entrar no ob@eto. ) des#on#entra-o pode a#onte#er 5uitas e 5uitas *ees. -o pre#isa
i#ar rustrado ou #riti#ar a si 5es5o, basta #ontinuar *oltando ao ob@eto.
E8ercícioo de aten!o plena n )# o(ser$e os seus pensamentos
E8ercíci o
+ ob@eti*o deste e?er#A#io B au5entar a #ons#iJn#ia de sua 5ente e de seus pensa5entos. Co5 o te5po,
essa prti#a *ai e*itar Iue *o#J iIue paralisado, estressado ou se@a sub@ugado por u5 deter5inado
pensa5ento.
o*a5ente, es#olha u5 lugar onde *o#J n-o se distraia ou se@a interro5pido. Sente:se e5 u5a
posi-o #onort*el, #o5 os pBs no #h-o e as #ostas retas. ;3o#J
;3o#J pode se sentar na #adeira, #o5 as #ostas
eretas e se5 se apoiar no en#osto.< Mantenha os olhos abertos e respire nor5al5ente.
/urante #in#o 5inutos, es*aie a sua 5ente, n-o pense e5 nada espe#Ai#o. /ei?e os pensa5entos
alorare5, andare5 e5 #Ar#ulos e depois saAre5 lutuando. -o tente agarr:los, e5purr:los para longe
ou @ulg:los. /ei?e Iue *enha5 e *olte5 natural5ente.
Se sua 5ente *agar ou i#ar presa nu5 deter5inado pensa5ento, basta se dar #onta do Iue a#onte#eu
e *oltar a obser*ar sua 5ente. Se *o#J per#eber Iue est i#ando 5uito #rAti#o ;Yn-o sou 5uito bo5
nissoZ, Ypor Iue estou tendo pensa5entos t-o ridA#ulosZ et#.<, apenas re#onhea a #rAti#a e *olte, 5ais
u5a *e, a obser*ar sua 5ente.
Co5 a prti#a, esta habilidade *ai a@udar *o#J a n-o i#ar preso a preo#upaUes ou pensa5entos
obsessi*os. Parado?al5ente,
Parado?al5ente, ta5bB5 *ai a@udar *o#J a se #on#entrar e5 tareas, ati*idades ou obrigaUes
i5portantes #o5o aer sua de#lara-o de i5posto de renda, por e?e5plo Iuando ne#essrio.
AP,NDICE C " .eituras e fontes de pes/uisa
AP,NDICE C
Melcome to H- comunidade on"line para pessoas pró8imas a (orders ;em ingl0s<
!!!.1P/Central.#o5
) 2elcome to O% ;1e5:*indos
O% ;1e5:*indos a +, #onhe#ida pela sigla e5 inglJs NT+<, undada por Randi
Kreger e5 699%, #onta ho@e #o5 6% 5il 5e5bros. [ o 5aior e 5ais antigo Vru5 a5iliar na internet e
pro5o*e dis#ussUes por e:5ail. )s e?periJn#ias #o5 5e5bros da NT+ or5ara5 a base para os
-are de pisar em ovos
li*ros -are
li*ros ovos e e The )top 2al+ing on #ggshells 2or+"oo+ G+ li*ro de e?er
e?er#A#ios de -are
#A#ios de -are
de pisar em ovosH
ovos H.
Por #onta de sua grande estrutura, a NT+ pode abrigar tanto grupos grandes e heterogJneos Iuanto
peIuenos e espe#ialiados, Iue pode5 abranger pessoas #o5 dierentes rela#iona5entos #o5 o border,
tais #o5o a*Vs ;NT+Drandparents<, ir5-os ;NT+Siblings< e ilhos adultos ;NT+)dultChildren6<.
?iste ta5bB5 u5 grupo #rist-o ;NT+Christian<, u5 sV para ho5ens ;NT+Men+nly< e outro sV para
5ulheres ;NT+No5en+nly<.
Pessoas Iue na5ora5 ou s-o #asadas #o5 u5 border pode5 es#olher o grupo adeIuado ao seu tipo
de rela#iona5ento. ?iste5 grupos para aIueles Iue Iuere5 #ontinuar #o5 o border ;NT+Staying<, para
os Iue Iuere5 se sepa
separar
rar ;NT
;NT+/i*o
+/i*or#ing
r#ing<< e os Iue n-o tJ5 #ertea ;NT+Trans
;NT+Transition<
ition<.. +utro
+utross grup
grupos
os
disponA*eis s-o NT+CoParenting ;aberto a pais e 5-es adoti*os<, NT+D41T ;para gays, lBsbi#as,
bisse?uais e si5patiantes< e NT+Proession
NT+Proessionals als ;para #lAni#os Iue dese@a5 a5pliar o #onhe#i5ento
proissional sobre o assunto<.
assunto<.
+s pa
part
rti#
i#ip
ipan
ante
tess po
pode
de5
5 se in
ins#
s#re
re*e
*err no
noss gr
grup
upos
os e5 !!!.1P/
!!!.1P/Cent
Central.
ral.#o5
#o5 ou 5a
5and
ndar
ar u5
u5aa
5ensage5 e5 bran#o para Gno5e do grupoH:subs#ribejya
grupoH:subs#ribejyahoogroups.#o5.
hoogroups.#o5.
N2&S ;pais com Necessidade de Compreens!o Carinho e Apoio para lidar com filhos com
transtorno de personalidade (orderline<
!!!.parent2parentbpd.org
+ OTS B or5ado por pais e a*Vs #u@os ilhos e netos ;5aiores e 5enores de idade< tJ5 TP1, #o5
ou se5 diagnVsti#o or5al. >or5ado e5 699%, o grupo ad5inistrado por u5a 5-e dedi#ada e e?periente,
Sharon, #itada *rias *ees neste li*ro, #obra u5a peIuena ta?a 5ensal dos parti#ipantes. +s pais
dis#ute5 *rios assuntos, #o5o o eeito do TP1 sobre suas e5oUes e sobre outros a5iliares.
P%ginas na internet sobre TPB e transtornos associados
-PDCentral
!!!.1P/Central.#o5
>undado por Randi Kreger e5 699$, o 1P/Central oere#e u5a a5pla ga5a de inor5aUes sobre
TP1, tais #o5o artigos, ensaios e entre*istas #o5 espe#ialistasL tre#hos e?traAdos de li*ros e panletosL
lin(s e re#ursosL respostas às perguntas 5ais #o5unsL inor5aUes bsi#as e a*anadas sobre TP1 e sobre
os eeitos do #o5porta5ento borderline sobre a5iliares e 5uito 5ais.
Facing the Facts# hen a .o$ed 3ne Kas -orderline Personalit6 Disorder TEncarando os fatos#
/uando uma pessoa pró8ima tem transtorno de personalidade (orderlineU
!!!.bpda5ily.#o5
ste B u5 site sobre TP1 bastante abrangente, destinado a a5iliares, Iue oere#e u5 5ural para
5ensagens, artigos e u5a lista de lin(s, grupos de apoio e li*ros #o5pleta e #oni*el.
-orderli
-orde rline
ne Per
Person
sonali
alit6
t6 Dis
Disord
order
er Dem
Dem6st
6stifie
ified
d T3 tra
transt
nstorn
ornoo de per
person
sonali
alidad
dadee (or
(order
derlin
linee
desmistificadoU
!!!.bpdde5ystiied.#o5
Pgina detalhada e atualiada perten#ente ao 5Bdi#o Robert >riedel, reno5ado psiIuiatra e autor de
7orderline -ersonalit8
-ersonalit8 3isorder
3isorder 3em8stified G+ transtorno de personalidade borderline des5istii#adoH.
-orderlinee Pers
-orderlin Personali
onalit6
t6 Disor
Disorder#
der# %elia
%elia(le
(le %esou
%esource
rcess for Famil
Famil66 em(
em(ers
ers T&
T&rans
ranstorn
tornoo de
personalidade (orderline# recursos confiá$eis para familiaresU
!!!.bpdresour#es.net
+ site apresenta resenhas de li*ros, Iue apresenta5 tre#hos interessantes das obras. )presenta
ta5bB5 entre*istas #o5 os autores.
&ouch Another Keart# Empath6 and .istening S?ills for Emotional Intimac6 T&o/ue outro
cora!o# empatia e capacidade de ou$ir para criar intimidade emocionalU
!!!.tou#h:another:heart.#o5
Site inor5ati*o e interessante sobre entendi5ento e5pti#o, u5a das 5elhores 5aneiras para
5elhorar a #o5uni#a-o #o5 indi*Aduos #o5 TP1.
VVV=m6triptoo>and(ac?=com
+ site, #u@o subtAtulo B Yu5a retrospe#ti*a *erdadeira sobre o 5eu rela#iona5ento #o5 u5a pessoa
#o5 TP1Z, reprodu a #arta de #inIuenta pginas de u5a 5ulher para o seu par#eiro border. )s
e?periJn#ias relatadas representa5 a 5aioria das pessoas en*ol*idas #o5 u5 border.
-PD%eco$er6
!!!.bpdre#o*ery.#o5
Site 5uito abrangente para pessoas Iue te5 o transtorno e apresenta u5 Vru5 de 5ensagens de
5e5bros da #o5unidade.
iddle Pat
iddle Path#
h# AVar
Varene
eness
ss Com
Compas
passio
sion
n and SupSuppor
portt for -or
-order
derlin
linee Pe
Perso
rsonal
nalit6
it6 Dis
Disord
order
er
TCaminho do meio# conscienti>a!o compai8!o e apoio para o transtorno de personalidade
(orderlineU
!!!.5iddle:path.org
Site se5 ins lu#rati*os Iue apresenta *rios re#ursos para pessoas #o5 TP1.
Association dWAide au8 Personnes a$ec un Xtat .imite TAssocia!o de auda a pessoas com um
estado limiteU
!!!.aapel.org
Site de u5a institui-o ran#esa.
%efer0ncias
%efer0ncias
C. 6o* to 5ive *ith a entall8
)da5e#, C. 6o* entall8 ;ll -erson.
-erson. o*a or( ohn Niley Sons, n#., 699%.
"eadIuarters. 3etachment . 3irginia 1ea#h, 69=6.
)l:)non >a5ily Droup "eadIuarters. 3etachment
1eattie, M. 4odependência nunca mais/ pare de controlar os outros e cuide de você mesmo. 67 ed. Rio a
200=.
ohnston, . ).L Roseby, 3. ;n 3. ;n the Name of the 4hild/ $ 3evelopmental $pproach to Bnderstanding and
6elping 4hildren
4hildren of 4onflicted and 0iolent
0iolent 3ivorce
3ivorce . o*a or( The >ree Press, 699&.
Kabat:\inn, . 2herever <ou :o, There <ou <ou $re.
$re . o*a or( "yperion, 200$.
). 7oundaries/ 2here
Katherine, ). 7oundaries/ 2here <ou
<ou #nd and ; 7egin.
7egin. Par( Ridge >iresidePar(side, 6997.
Kreis5an, L Straus, ". ;". ; 6ate <ou
<ou = 3on>t
3on>t 5eave e.
e. o*a or( )*on 1oo(s, 69=9a.
. )ometimes ; $ct 4ra%8. 4ra%8. o*a or( ohn Niley Sons, 69=9b.
69&$. orte/ estágio final da
Kcbler:Ross, . 69&$. orte/ da evolução.
evolução. Rio de aneiro Re#ord, 69&=.
4erner, ". D. The 3ance of $nger . o*a or( "arper Perennial, 69=$.
). 9athers> Iights
4e*ing, . M.L /a#h5an, K. ). 9athers> Iights.. o*a or( 1asi#1oo(s, 699&.
4inehan, M. Terapia 4ognitivoAcomportamental para Transtorno da -ersonalidade 7orderline . Porto
)legre )rt5ed, 2060a.
. 0encendo o Transtorno da -ersonalidade 7orderline com a Terapia 4ognitivoAcomportamental .
Porto )legre )rt5ed, 2060b.
4in(s, P.P. S.L "eslegra*e, R. .L Milton, . .L 3an3an Ree(u5, R.L Patri#(, . 1orderline Personality /isorder
Co5orbidity.. 4anadian ournal of -s8chiatr8.
and Substan#e )buse ConseIuen#es o Co5orbidity -s8chiatr8 . 3ol. '0, p. 9:6',
699$.
4in(s, P. S.L Steiner, M.L +ord, /. R. Chara#teristi#s o 1orderline Personality /isorder ) Canadian
Study. 4anadian ournal of -s8chiatr8.
-s8chiatr8 . 3ol. 77, p. 77%:7'0, 69==.
M#Dlashan, T. ". 4ong:Ter5 +ut#o5e o 1orderline Personalities. The Chestnut 4odge >ollo!:up
. $rchives of
Study. . $rchives of :eneral -s8chiatr8.
-s8chiatr8. 3ol. '7, p. 20:70, 69=%.
M#Kay,, M.L Nood, . C.L 1rantley, . The 3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+ . +a(land e!
M#Kay
"arbinger Publi#ations, 200&.200&.
M#Kay, M.L >anning, P.L
M#Kay, P.L Paleg, K.L 4andis, /. 2hen $nger 6urts <our Zids/ $ -arent>s :uide.:uide . +a(land
e! "arbinger Publi#ations,
Publi#ations, 699%.
). 5ost in the irror/ $n ;nside 5oo+ at 7orderline -ersonalit8 3isorder .
Mos(o*it, R. ). 5ost 3isorder . /allas Taylor
Publishing Co5pany, 699%.
a#e, .P
.P.L.L Sa?on, . .L Shore, . ) Co5parison o 1orderline and onborderline )l#oholi#
$rchives of
Patients. $rchives
Patients. of :eneral -s8chiatr8.
-s8chiatr8. 3ol. '0, p. $':$%, 69=7.
ash, M. The Che5istry o )ddi#tion. Time Time.. 3ol. 6'9, n 6=, p. %9:&%, 699&.
o
e!5an, C. >. >. Maintaining Proessionalis5 in the >a#e o 5otional )buse ro5 Clients. 4ognitive and
7ehavioral -ractice.
-ractice. 3ol. ', p. 6:29, 699&.
o*a(, . 2isconsin 9ather>s :uide to 3ivorce and 4ustod8.4ustod8 . Madison Prairie +a( Press, 699%.
+ldha5, . M. 1orderline Personality /isorder The Treat5ent /ile55a. The ournal of the 4alifornia
$lliance for the entall8 ;ll . 3ol. =, n 6, p. 67:6&, 699&.
o
+ldha5, . M.L S(odol, ). .L Kell5an, ". /.L "yler, S. .L /oidge, .L Rosni#(, 4.L Dallaher, P.
Co5orbidi
Co5o rbidityty o )?is and )?is /isor
/isorders. $merican ournal of -s8chiatr8
ders. $merican -s8chiatr8.. 3ol. 6$2, p. $&6:$&=,
699$.
Preston, . )horterAT
)horterATerm
erm TrTreatments
eatments for 7orderline -ersonalit8 3isorder . +a(land, C) e! "arbinger
Publi#ations, 699&.
1. 6o* to 9ind 6elp for a Tr
Rea*es, .L )ustin, . 1. 6o* Trou"led
ou"led Zid/ $ -arent>
-arent>ss :uide for -rograms and
)ervices for $dolescents.
$dolescents . o*a or( "enry "olt, 6990.
Roth, K.L >ried5an, >. 1. )urviving a 7orderline -arent . +a(land e! "arbinger Publi#ations, 2007.
Santoro, .L Cohen, R. The $ngr8 6eart/ $ )elfA6elp :uide for 7orderline and $ddictive -ersonalit8
3isorder . +a(land e! "arbinger Publi#ations, 699&.
Sie*er, .L >ru#ht, N. The Ne* 0ie* of )elf/ 6o* :enes and Neurotransmitters )hape <our ind, <our
-ersonalit8,, and <our
-ersonalit8 <our ental 6ealth.
6ealth. o*a or( Ma#5illan, 699&.
Sil(, K. R. otes on the 1iology o 1orderline Personality /isorder. 4alifornia $lliance for the entall8
;ll ournal . 3ol. =, p. 6$:6&, 699&.
Stone, M. ". The 9ate of 7orderline -atients.
-atients. o*a or( Duilord Press, 6990.
>. #clipses/ 7ehind the 7orderline -ersonalit8
Thornton, M. >. #clipses/ -ersonalit8 3isorder . Madison Monte Sano Publishing,
699=.
/. $shes to $shesS 9amilies to 3ust/ 9alse $ccusation of 4hild $"use/ $ Ioadmap for )urvivors.
Tong, /. $shes )urvivors .
Ta5pa >a5Rights Press, 699%.
Naldinger, R. . The Role o Psy#hodyna5i# Con#epts in the /iagnosis o 1orderline Personality
6arvard Ievie* of -s8chiatr8.
/isorder. 6arvard
/isorder. -s8chiatr8. 3ol. 6, p. 6$=:6%&, 6997.