Você está na página 1de 138

Nota

Tomamos o cuidado de confirmar a exatidão das informações apresentadas aqui e descrever práticas
comumente aceitas. No entanto, os autores e editores deste livro não são responsáv
responsáveis
eis por erros, omissões ou
quaisquer consequências decorrentes da aplicação das informações fornecidas neste livro.
Os autores e editores envidaram os melhores esforços para garantir que qualquer medicamento citado e
qualquer dosagem apresentada neste texto esteam de acordo com a prática e as recomendações em vigor na
!poc
!pocaa da pupu"l
"lic
icaç
ação
ão.. #n
#ntr
tret
etan
anto
to,, em vi
vist
staa de pe
pesq
squi
uisa
sass em cucurs
rso,
o, mu
muda
danç
nças
as na regegul
ulam
amen
enta
taçã
çãoo
 governamental e fluxo constante de informações relativas àterap terapia
ia medic
medicament
amentosa
osa e re
reações
ações adver
adversas,
sas,
aconselhamos o leitor a ler a "ula de todos os medicamentos para verificar qualquer mudança de indicação e
dosagem, "em como para consultar outras advertências e precauções a tomar. Tal precaução ! ainda mais
importante quando o agente recom
recomendado
endado ! uma droga nova ou pouco usada.
 $lguns dos medicamentos e equipamentos m!dicos apresentado
apresentadoss neste livro podem ter autori%ação dos
respectivos &rgãos reguladores para uso limitado em am"ientes de pesquisa restritos. ' responsa"ilidade do
 fornecedor de serviços de sa(de verificar a situação perante o &rgão regulador de todos os medicamentos e
equipamentos a serem usados durante o tratamento.

Copyright © 2009 by Paul T. Mason, MS, and Randi Kreger, and e! "arbinger Publi#ations, $%&' Shattu#( )*enue,
)*enue, +a(land, C)
9'%09

Todos os direitos desta edi-o reser*ados à


/T+R) +1T3) 4T/).
Rua Cos5e 3elho, 607
Rio de aneiro 8 R 8 CP 222'6:090
Tel. ;26< 2699:&=2' 8 >a? ;26< 2699:&=2$
!!!.ob@eti*a.#o5.br 
TAtulo original
)top *al+ing on eggshells
Capa
Marianne 4Bpine

Re*is-o
>ati5a >adel
Mariana >reire 4opes
Suelen 4opes

ditora-o eletrni#a
>iligrana

CP:1R)S4. C)T)4+D)EF+ ) >+T


S/C)T+ )C+)4 /+S /T+RS / 43R+S, R

M7%=p
Mason, Paul T.
Pare de pisar e5 o*os Gre#urso eletrni#oH  #o5o agir Iuando alguB5 Iue *o#J a5a te5 transtorno de personalidade borderline  Paul T.
Mason, Randi Kreger L tradu-o >l*ia )ssis. : 6. ed. : Rio de aneiro  d. +b@eti*a, 2067.
26% p., re#urso digital
Tradu-o de )top *al+ing on eggshells
>or5ato ePub
ReIuisitos do siste5a )dobe /igital ditions
Modo de a#esso Norld Nide Neb
S1 9&=:=$:790:0$60:9 ;re#urso eletrni#o<
6. )utoesti5a. 2. TB#ni#as de autoa@uda. 7. 4i*ros eletrni#os. . Kreger, Randi. . TAtulo.
67:0206' C// 6$=.6
C/O 6$9.9'&

 $pertem os cintos, vai ser


ser uma noite agitada.
e5 $ alvada
  1ette /a*is, e5 $
 Não importa o quanto esteamos confusos, insegur
inseguros
os ou tenhamos posições am"ivalentes a respeito de
nossas interações com outras pessoas, nunca conseguiremos calar a vo% interior que sempre nos di% a
verdade. -odemos não gostar da vo% da verdade, e muitas ve%es a deixamos sussurrando s margens da
nossa consciência, sem conseguir parar para ouvir.
ouvir. No entanto, quando prestamos
prestamos atenção, a vo% nos dá
 sa"edoria, sa(de e clare%a.
clare%a. #la ! a guardiã
guardiã da nossa integridade.
integridade.
  Susan >or!ard,
>or!ard, ph./.
 #ste livro ! dedicado s crianças, ovens e adultos, cuas vidas foram afetadas pelo transtorno de
 personalidade "orderline. Tam"!m ! dedicado aos nossos professor
professores/
es/ as centenas de pessoas que nos
contaram suas hist&rias, compartilharam suas lágrimas e nos ofereceram suas percepções. 0ocês
tornaram este livro poss1vel.
Sumário
Capa
Folha de rosto
Créditos
Epígrafe
Dedicatória
Agradecimentos
Prólogo
Introdu!o " Desconhecidos íntimos# como este li$ro surgiu
PA%&E ' " Entenda o comportamento (orderline
C)PQTO4+ 6 : Pisando e5 o*os alguB5 Iue *o#J a5a te5 TP1
C)PQTO4+ 2 : + 5undo interior do borderline #o5o deinir o TP1
C)PQTO4+ 7 : Co5o tirar sentido do #aos #o5preenda o #o5porta5ento borderline
C)PQTO4+ ' : 3i*er nu5a panela de press-o #o5o o #o5porta5ento borderline aeta os n-o
 borders
PA%&E ) " %etome o controleda sua $ida
C)PQTO4+ $ : ) 5udana estdentro de *o#J
C)PQTO4+ % : Co5o #o5preender sua situa-o estabelea li5ites e apereioe suas habilidades
C)PQTO4+ & : Co5o reair5ar suas ne#essidades #o5 #oniana e #larea
C)PQTO4+ = : Crie u5 plano de segurana
C)PQTO4+ 9 : Co5o proteger u5a #riana do #o5porta5ento borderline
PA%&E * " Como resol$er situa+es especiais
C)PQTO4+ 60 : sperando pelo piorilhos borderline
C)PQTO4+ 66 : Mentiras, ru5ores e a#usaUes #a5panhas dia5atVrias
C)PQTO4+ 62 :  agora Co5o to5ar de#isUes sobre o rela#iona5ento
AP,NDICE A " Causas e tratamento do &P-
AP,NDICE - " A prática da aten!o plena
AP,NDICE C " .eituras e fontes de pes/uisa
%efer0ncias
Agradecimentos

Agradecimentos
5 pri5eiro lugar, eu gostaria de agrade#er aos dois ho5ens da 5inha *ida, Iue tornara5 este li*ro
 possA*el Robert 1ur(o,
1ur(o, 5eu 5arido, e S#ottS#ott delstein, 5eu grande
grande a5igo e agente literrio.
Robert e inW5eras #on#essUes e5o#ionais e inan#eiras durante os trJs longos anos de pesIuisa e
es#rita. Se5 sua B silen#iosa, sua naturea generosa e seu proundo a5or, este li*ro teria sido u5 sonho
adiado.
S#ott oi 5ais do Iue u5 agente, oi 5eu 5entor, 5eu tB#ni#o, 5eu teleone de e5ergJn#ia, 5eu
#hee de tor#ida e Iue5 5ais a#reditou e5 5i5. Xuando eu du*ida*a da publi#a-o, ele 5e garantia Iue
o li*ro sairia. Xuando eu Iueria desistir porIue o sa#riA#io era grande de5ais, ele 5e le5bra*a das
 pessoas #u@as *idas eu tinha 5udado. Seu senso de hu5or e apoio irrestrito 5e sustentara5 e 5e
a@udara5 a a#reditar e5 5i5 5es5a.
/urante essa @ornada de trJs anos, ui a#o5panhada por u5 in#rA*el grupo de pessoas #o5 o Iual sV
5anti*e #ontato *irtual5ente. les literal5ente sal*ara5 *idas ao #riar u5a #o5unidade de apoio na
internet Iue tirou do isola5ento 5uita gente sorida, dando:lhes esperana. Se5 o trabalho duro e a
de*o-o de todos eles, n-o e?istiria5 grupos de apoio on:line, ne5 o site 1P/ Central, ne5 o
li*reto 2al+ing on #ggshells.
#ggshells. )gradeo espe#ial5ente a ). . Mahari, )lyssa ;)lya#<, /a*id )nders,
"ar!i@n 1., )nita >., Martin Clea*er, dith Cra##hiolo, Sharon "arsh5an, Patty ohnson, 4ee Meinhardt,
/aniel orton, Ra#hel Russo, Kieu 3u, Kristin Nallio e Mar( Neinsto#(.
) 2el elco
come
me to O% G1 G1e5
e5:*:*in
indo
doss a + +H,
H, 5i
5inh
nhaa #o
#o5u
5uninida
dade
de on
on:l
:lin
inee pa
para
ra pepess
ssoa
oass pr
prV?
V?i5
i5asas a
 borderlines, entrou no ar e5 @aneiro de 699%. )o #o5partilhare5 a e?periJn#ia de #on*i*er #o5 alguB5
#o5 traos do transtorno de personalidade borderline ;TP1<, os 62 parti#ipantes da lista des#obrira5 Iue
n-o esta*a5 soinhos. /esde ent-o, o grupo al#anou 6% 5il 5e5bros e deu orige5 a u5 punhado de
outros grupos para a5iliares. 5bora todos os parti#ipantes da 2elcome to O% se@a5 O% se@a5 espe#iais, B pre#iso
#itar aIuela Iue te5 sido nossa Y#onselheira de bordoZ desde o inA#io, a psi#oterapeuta ly#e M.
1enha5, #u@o hu5or sutil, #o5pai?-o e insights proissionais trou?era5 esperana a 5uitos 5e5bros da
lista, a@udando:os a enrentar o sori5ento e en#ontrar #a5inhos.
) lista 2elcome to O% ta5bB5
O%  ta5bB5 oi abenoada #o5 a parti#ipa-o de algu5as pessoas Iue est-o se
re#uperando do TP1. Por 5ais Iue, algu5as *ees, tenha5 se sentido indese@adas, elas de5onstrara5
*ontade de i#ar e nos ensinar sobre o peso de *i*er à 5er#J do transtorno e, Iuando oi pre#iso, nos
5ostrara5 de 5aneira diplo5ti#a Iue tanto borders Iuanto a5iliares e outras pessoas pre#isa5 a#eitar 
a responsabilidade pela parte Iue lhes #abe no rela#iona5ento. ) #orage5 desses borders B inspiradoraL a
#o5pai?-o e a boa *ontade Iue de5onstra5 ilu5inara5 o #a5inho para a #o5preens-o, o perd-o e a
#ura.
/eenas de #lAni#os e deensores das pessoas #o5 TP1 de todas as partes do 5undo #ontribuAra5
 para o li*ro. Mi(e Chase, ener5eiro espe#ialiado e5 atendi5ento a pa#ientes #o5 doenas #rni#as,
organiou #entenas de postagens eitas na internet para o #apAtulo sobre #rianas #o5 TP1.
ntre
n tre os proprois
issio
sionai
naiss da re
reaa #lA
#lAni#
ni#aa Iue ent
entre*
re*ist
ista5o
a5os,
s, pod
pode5o
e5oss #it
#itar
ar ly
ly#e
#e M. 1e 1enha
nha5,
5,
 psi#oterapeutaL oseph T. 1ergs, 5Bdi#oL Mari . 1ernhardt, assistente so#ialL 4ori 1eth 1isbey 1isbey,, ph./.L
1arbara 1lanton, 5estre e5 ener5age5L a5es Claiborn, ph./.L Kenneth ). /a#h5an, ph./.L ane D.
/resse
/re sserr, en
ener5
er5eir
eiraL
aL 1ru
1ru#e
#e >is
>is#he
#herr, ph.
ph./.L
/.L Mar
Mary1
y1ell
ellee >is
>isher
her,, ph.
ph./.L
/.L oh
ohnn M. DroDrohol
hol,, dou
doutor
tor e5
 psi#ologiaL ohn Dunderson, 5Bdi#oL Paul "annig, ph./.L Perry "o5an, ph./.L anet R. ohnston,
 ph./.L (ar . Kalog@era, 5Bdi#oL +tto Kernberg, 5Bdi#oL erold . Kreis5an, 5Bdi#oL Marsha M.
4inehan, ph./.L Ri#hard ). Mos(o*it, 5Bdi#oL Tho5as Mea#ha5, 5Bdi#oL Susan 1. Morse, ph./.L Cory
>. e!5an, ph./.L )ndre! T. T. Pi#(ens, 5Bdi#oL Margaret Poahl, assistente so#ialL oseph Santoro, ph./.L
4arry . Sie*er, 5Bdi#oL e "o!ard . Neinberg, ph./.
Muitos li*ros n-o rela#ionados ao TP1 inluen#iara5 5inha 5aneira de pensar. + 5ais i5portante
deles oi The 3ance of $nger G) dana da rai*aH ;69=$<, de "arriet Doldhor 4erner, Ph./., #u@os
#on#eitos unda5entais per5eia5 #ada pgina deste li*ro. The 3ance of $nger  5udou   5udou a 5inha *ida
desde o 5o5ento e5 Iue o li. [ u5a grande honra passar adiante a sabedoria de 4erner, Iue tanto 5e
inspirou. +s li*ros de Susan >or!ard, Ph./., ta5bB5 inluen#iara5 este trabalho,
 prin#ipal5ente 4hant
4hantagem
agem emoci
emocional 
onal ;69 9=< e -ais t&xicos ;69
;699=< ;6990<
90<.. u re#
re#o5e
o5endo
ndo 5ui
5uito
to ess
esses
es trJ
trJss
li*ros.
Por i5, gostaria de agrade#er ao #oautor deste li*ro, Paul Mason, 5estre e5 psi#ologia, por ser u5
 proissional #o5 Iue5 B t-o #il trabalharL à 5inha editora, a e! "arbinger Publi#ations, pela 5es5a
ra-oL a 5inha enteada, Tara Derard, pelo tAtulo pro*isVrio do li*roL a 5inha 5-e, anet Kreger, por 
apoiar os 5eus esoros de es#rita desde o ensino unda5entalL e a dith Cra##hiolo, 5eu an@o guardi-o
ao longo de todo este pro@eto.
 a *o#J, #aro leitor es#re*e5os este li*ro para tornar sua @ornada 5ais #il. Saber Iue alguB5 aria
 bo5 uso do li*ro B o Iue deu sentido às e?periJn#ias, por *ees dolorosas, dos borders e n-o borders
entre*istados para esta obra.
  R. K.
Muitas pessoas 5e en#ora@ara5 e 5e apoiara5 na es#rita deste li*ro. Dostaria de agrade#er a todos e
dier Iue sou espe#ial5ente grato a
 Moni#a, 5inha 5ulher, #u@a B e apoio in#ondi#ionais durante os trJs anos deste pro@eto
n-o tJ5 #o5pa
#o5para-
ra-o.
o. )pesar das longa
longass horas de traba
trabalho,
lho, ela se5pr
se5pree 5e apoiou e esti5
esti5ulou,
ulou,
se5pre trabalhando e5 horrio integral #o5o 5-e e dona de #asa. Meus ilhos, \a#hary, a#ob e
"annah, Iue, a seu 5odo, se5pre 5e le5brara5 das #oisas 5ais i5portantes da *ida.
 Meus pais, Tho5as e ean Mason, #u@o e?e5plo de a5or, *alores e persistJn#ia diante das
 batalhas oi se5pre a pedra unda5ental da *ida Iue eu #ontinuo
#ontinuo a #onstruir.
#onstruir.
 Meus
Me us #o
#ole
lega
gass do )l)lll SaSain
ints
ts "e
"eal
alth
th Ca
Care
re Sys
yste
te55 e do se seto
torr ps
psiI
iIui
uit
tri
ri#o
#o,, po
por 

 propor#ionare5 u5 a5biente de apoio e de desaios para o atendi5ento e a e?peri5enta-o. )
disposi-o
disp osi-o de todos e5 #orre
#orrerr ris#os e abra
abraar
ar o no*o a@ud
a@udara5
ara5 a #onst
#onstruir
ruir e dire#
dire#iona
ionarr 5inha
#arreira #o5o proissional de saWde 5ental.
 Minha orientadora na gradua-o, Kathleen Rus#h, Ph./., Iue 5e apoiou e 5e a@udou a
#ulti*ar, desde o inA#io, o interesse no transtorno de personalidade borderline. [ be5 pro**el
Iue, se5 o apoio e a #oniana dela, os 5eus interesses #lAni#os proissionais ti*esse5 to5ado
outro ru5o.
Ta5bB5 gostaria de agrade#er a todos os 5Bdi#os e pessoas ligadas ao TP1, #u@os insights,
e?periJn#ias e #onhe#i5ento tanto #ontribuAra5 para este li*ro, be5 #o5o à dra. Marlena 4arson, pelo
in#rA*el trabalho no atendi5ento a pa#ientes #o5 TP1 e suas a5Alias, no Nheaton >ran#is#an "ealth#are
  )ll Saints.
Por i5, agradeo a Randi Kreger, #oautora do li*ro, e a nosso agente literrio, S#ott delstein, Iue
5e apresentou ao pro@eto de es#re*er esta obra h 5ais de trJs anos. Se5 a persistJn#ia e os esoros de
a5bos, o li*ro #ontinuaria sendo apenas u5 pro@eto.
  P.
P. M.
Prólogo
Prólogo

Mais de '00 5il #Vpias, esse B o nW5ero de e?e5plares *endidos de -are de  -are de pisar em ovos desde a
 publi#a-o nos stados Onidos, e5 699=. Pelo rit5o das *endas, a 5ar#a de 5eio 5ilh-o de #Vpias @
est des
est despon
pontan
tando
do no horhorio
ionte
nte.. )lB
)lB5
5 dis
disso,
so, o li*
li*ro
ro oi tra
tradu
duido
ido par
paraa tan
tantos
tos idi
idio5a
o5ass Iue tenho
dii#uldade de le5brar todos.
Xuando Paul Mason e eu es#re*e5os o li*ro, era pre#iso 5uito esoro para en#ontrar inor5aUes
rele*antes para os a5iliares. Pou#as pessoas ala*a5 sobre transtorno de personalidade borderline ;TP1<
e5 #hats e e5 grupos de dis#uss-o sobre personalidade. n#ontra5os apenas dois li*ros dirigidos a
leigos. "o@e, h 5uitas inor5aUes disponA*eis na internet, e seria pre#iso u5a estante inteira para
abrigar os li*ros 5ais i5portantes sobre TP1, se5 #ontar as publi#aUes parti#ulares e os e:boo(s
es#ritos por pessoas Iue luta5 #ontra o transtorno interna e e?terna5ente.
nt-o, o Iue a#onte#eu Muitas #oisas. PesIuisadores desen*ol*era5 a #apa#idade de analisar 
to5ograias #erebrais e real5ente en?ergar as dierenas entre o #Brebro nor5al e aIuele de u5a pessoa
#o5 TP1. o*os 5edi#5edi#a5en
a5entos
tos surgira5,
surgira5, e as pesI
pesIuisas
uisas #ontinua5
#ontinua5 a re*elre*elar
ar dado
dadoss Iue e?pli#a5 por 
Iue as pessoas #o5 TP1 pensa5, sente5 e age5 da 5aneira #o5o ae5. MBdi#os ino*adores
desen*ol*era5 no*as abordagens Iue #o5eara5 a 5ostrar resultado. Pessoas interessadas no assunto
inaugurara5 organiaUes e #o5eara5 a e?er#er press-o e5 bus#a de 5ais *isibilidade e in*esti5entos
e5 pesIuisa.
li*ro -are de pisar em ovos
Mas isso n-o B tudo. + li*ro -are ovos,, @unto #o5 a 5inha pgina na internet e a
#o5unidade on:line 2elcome to O% se O% se tornara5 grandes oras Iue pro5o*era5 5aior #ons#iJn#ia sobre
o TP1. Muitos leitores entrara5 na rede e #o5eara5 a se alarL pessoas #o5 TP1 e suas a5Alias
#riara5 sites e or5ara5 #o5unidades porIue tinha5 algo a dier e n-o #onseguia5 ser ou*idas e5
outros 5eios. )ntes isolados, os interessados no assunto #o5eara5 a entrar e5 #ontato entre si. ntre
699$ e 200=, o grupo de apoio a a5iliares 2elcome to O% passou
O% passou de apenas 62 para 6% 5il 5e5bros.
de -are de pisar em ovos
+ su#esso de -are ovos ;e
 ;e depois, do li*ro de e?er#A#ios dele< ta5bB5 5ostrou às
editoras Iue li*ros sobre TP1 poderia5 *ender be5, daA a proliera-o de tAtulos. )s ediUes estrangeiras
le*ara5 o lu?o de inor5a-o para outros paAses. 5 200=, eu ;Randi Kreger< i u5a sBrie de palestras
 para a5iliares de pessoas
pessoas #o5 TP1 e5 TVIuio, a #on*ite
#on*ite do editor @aponJs de  -are de pisar
@aponJs de -are pisar em ovos.
Mas ne5 tudo s-o lores. ) 5aioria dos 5Bdi#os ainda n-o do5ina #onhe#i5entos essen#iais, e5
espe#ial Iuanto à abordage5 e ao trata5ento de #rianas e adoles#entes #o5 sinto5as do TP1. +utro
 proble5a B a total alta de #o5preens-o de Iue o #o5porta5ento borderline pode se e?pressar de u5a
5ultipli#idade de 5aneiras Iue n-o s-o ne#essaria5ente per#ebidas ou dete#tadas #o5o sinais do TP1
 por 5Bdi#os do siste5a
siste5a de saWde 5ental.
5 nA*el 5ais pessoal, o 5undo #ontinuou a girar, e eu e o #oautor deste li*ro segui5os #a5inhos
distintos. Pou#os anos depois da pri5eira edi-o deste li*ro, eu es#re*i The )top 2al+ing on #ggshells
2or
or+"
+"oo
oo+/
+/ -r
-rac
acti
tica
call )t
)tra
rate
tegi
gies
es fo
forr 5i
5ivi
ving
ng *it
*ithh )o)ome
meon
onee 2h2hoo 6a 6ass 7o7orrde
derl
rlin
inee -e
-ers
rson
onal
alit
it88
 3isorder G4i*ro dee?er#A#ios de -are
de -are de pisar em ovos
ovos estra
estratBgia
tBgiass prti
prti#as
#as para lidar #o5 alguB
alguB55 Iue
tenha transtorno de personalidade borderlineH. + or5ato de li*ro de e?er#A#ios per5ite apresentar 
des#riUes e *rios e?e5plos, e os ele5entos interati*os a@uda5 os leitores a se entendere5 e a apli#ar as
inor5aUes às suas *idas.
5 200=, es#re*i outro li*ro, intitulado The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8
 3isorder/ Ne* Tools and Techniques to )top 2al+ing on #ggshells GDuia bsi#o a5iliar para o
transtorno de personalidade borderline no*as erra5entas e tB#ni#as para parar de pisar e5 o*osH, Iue
apresenta u5 siste5a be5 deinido, #o5 #in#o #on@untos de habilidades para a@udar os a5iliares a
dei?ar a #ulpa de lado e lanar 5-o de soluUes #on#retas para se sentire5 5elhor, se libertare5, sere5
ou*idos e estabele#er li5ites #o5 #oniana. Co5o *o#J poder *er, salpiIuei alguns itens desse li*ro
nesta no*a edi-o. +s li*ros s-o #o5ple5entares e oere#e5 perspe#ti*as dierentes. >a5iliares pre#isa5
de toda a a@uda Iue pudere5 #onseguir]
Paul Mason to5ou u5 #a5inho distinto e ho@e B *i#e:presidente de atendi5entos #lAni#os no
Nheaton >ran#is#an "ealth#are  )ll Saints, e5 Ra#ine, no Nis#onsin. esse #argo, Paul B super*isor 
e?e#uti*o e ad5inistrati*o do ser*io de atendi5ento para Cuidados #o5 SaWde Mental e /ependJn#ias,
Iue abrange trJs progra5as para pa#ientes hospitalares e seis #lAni#as de atendi5ento a5bulatorial, Iue
 presta5 assistJn#ia a adultos,
adultos, #rianas e seus a5iliares
a5iliares no sudeste do Nis#on
Nis#onsin.
sin.
Seus trJs ilhos, Iue esta*a5 no ensino unda5ental Iuando a pri5eira edi-o do li*ro #hegou às
li*rarias, ho@e tJ5 67, 6& e 6= anos. Paul #ontinua #asado #o5 Moni#a, Iue, Iuando n-o est #uidando da
a5Alia, 5antB5 u5 #onsultVrio terapJuti#o para atendi5ento a adultos e #asais e5 Ra#ine.
spero Iue *o#J goste desta no*a edi-o.
Introdu!oo " Desconhecidos íntimos# como este li$ro surgiu
Introdu!
Introdu!o

Desconhecidos íntimos# como este


li$ro surgiu
Te5 algu5a #oisa errada #o5igo.
ssa era a Wni#a e?pli#a-o Iue eu #onseguia i5aginar para o #o5porta5ento dele. Por Iue ele agia
de or5a t-o a5orosa e5 u5 instante, para logo depois arrasar #o5igo Por Iue ele 5e a#ha*a talentosa
e 5ara*ilhosa, e logo depois 5e a#usa*a de ser despreA*el e a #ausa de todos os proble5as dele Se ele
5e a5a*a tanto Iuanto diia, por Iue eu 5e sentia 5anipulada e i5potente  #o5o alguB5 t-o
inteligente e #ulto podia às *ees agir de or5a t-o #o5pleta5ente irra#ional
u tinha #ons#iJn#ia de Iue n-o ha*ia eito nada para 5ere#er tal trata5ento. PorB5, ao longo de
*rios anos, a#abei por a#eitar o ponto de *ista dele eu esta*a errada, e tudo era 5inha #ulpa. Mes5o
apVs o tBr5ino do nosso rela#iona5ento, a des#oniana e a bai?a autoesti5a per5ane#era5. nt-o,
#o5e#ei a aer terapia.
)pVs *rios 5eses, a terapeuta 5e disse algo sobre 5eu e?:na5orado Iue 5udaria radi#al5ente a
5inha *ida e a de 5uitas outras pessoas Ysse tipo de #o5porta5ento Iue *o#J est des#re*endo B
#ara#terAsti#o de transtorno de personalidade borderline. Co5o n-o #onheo seu e?:na5orado, n-o posso
diagnosti#:lo. Mas, pelo Iue *o#J #ontou, ele #o5 #ertea se en#ai?a nos #ritBrios.Z
Transtorno de personalidade borderline u nun#a tinha ou*ido alar nisso. ) terapeuta 5e indi#ou a
li*ro ; 6ate <ou
leitura do li*ro ; <ou = 3on>t
3on>t 5eave e G+deio
e  G+deio *o#J, n-o 5e abandoneH, es#rito pelo 5Bdi#o erold
Kreis5an e5 69=9. )ssi5 des#obri Iue o #o5porta5ento #onuso do 5eu na5orado se enIuadra*a e5
setee dos no*
set no*ee #ri
#ritBr
tBrios
ios do tra
transt
nstorn
ornoo de per
person
sonali
alidad
dadee bor
border
derline
line ;TP
;TP1<
1< list
listad
ados
os na YbAYbAbli
bliaZ
aZ dos
o  anual 3iagn&stico e #stat1stico de Tra
 psiIuiatras, o anual Transtornos
nstornos entais  ;/SM, na sigla e5 inglJs<. S-o
ne#essrios apenas #in#o #ritBrios para a #onir5a-o do diagnVsti#o.
u Iueria saber 5ais sobre #o5o o transtorno ha*ia 5e aetado. u pre#isa*a des#obrir #o5o 5e
#urar. Mas sV en#ontrei dois li*ros sobre TP1 *oltados para o pWbli#o leigo, e eles era5 apenas
e?pli#aUes si5plii#adas sobre o transtorno, n-o 5anuais de autoa@uda para a5iliares dos borders.
/esta or5a, de#idi es#re*er 5eu prVprio li*ro de autoa@uda. Co5o o TP1 aeta % 5ilhUes de pessoas
apenas na )5Bri#a do orte, eu i5aginei Iue pelo 5enos 6= 5ilhUes de a5iliares, na5orados, #n@uges
e a5igos  #o5o eu  se sentia5 #ulpados por #o5porta5entos Iue pou#o tinha5 a *er #o5 eles
 prVprios.
O5a a5iga soube Iue eu gostaria de es#re*er o li*ro e5 par#eria #o5 algu5 proissional de saWde
5ental e indi#ou Paul Mason, u5 psi#oterapeuta Iue ha*ia trabalhado por de anos #o5 borders e
a5iliares tanto e5 regi5e hospitalar #o5o a5bulatorial. Sua pesIuisa sobre os subtipos do TP1 ha*ia
sido publi#ada e5 u5a re*ista respeitada, e ele @ ha*ia 5inistrado *rias palestras sobre o assunto para
 plateias leigas e proissionais.
proissionais.
Co5o eu, Paul esta*a #on*en#ido de Iue a5igos, na5orados, #n@uges e a5iliares de portadores de
transtorno borderline pre#isa*a5 saber Iue n-o esta*a5 soinhos. Y)lguns a5iliares 5e #onta*a5 Iue
se *ia5 e5 u5a guerra e5o#ional e n-o sabia5 5ais #o5o reagirZ, #o5entou.
Paul deu inA#io à pesIuisa para o li*ro, pro#urando estudos rele*antes entre a literatura espe#Ai#a.
Muitos artigos dis#utia5 as dii#uldades de se tratar pa#ientes borderline, *istos por alguns proissionais
de saWde 5ental #o5o #arentes, desaiadores e de progress-o terapJuti#a lenta ou nula. ) 5aioria dos
te?tos, no entanto, propunha estratBgias de enrenta5ento para proissionais Iue *ia5 os pa#ientes
durante apenas u5a hora por se5ana e negligen#ia*a as ne#essidades dos a5iliares Iue #on*i*ia5 #o5
o border sete dias por se5ana e n-o tinha5
t inha5 treina5ento espe#Ai#o.
 os estudos Iue dis#utia5 Ya a5AliaZ, este ter5o Iuase se5pre se reeria à a5Alia de orige5 da
 pessoa #o5 TP1, e o enoIue prin#ipal era deter5inar o papel do a5biente a5iliar re5oto no
desen*ol*i5ento do transtorno. 5 outras pala*ras, os estudos eno#a*a5 o #o5porta5ento e5 rela-o
aos borders, e n-o o #o5porta5ento do border e5 rela-o ao outro.
nIua
nIuanto
nto Pau
Paull 5er
5ergul
gulha*
ha*aa nos per periVd
iVdi#o
i#oss esp
espe#i
e#iali
aliad
ados,
os, #o5
#o5e#e
e#eii a ent
entre*
re*ist
istar
ar de
deena
enass de
 proissionais de saWde 5ental sobre o Iue as pessoas Iue n-o tJ5 TP1, as n-o borders ;na5orados,
#n@uges, a5igos ou parentes de borders<, pode5 aer para assu5ir o #ontrole das prVprias *idas e parar 
de *i*er Ypisando e5 o*osZ, 5as se5 dei?ar de lado o apoio a alguB5 Iuerido. )lguns desses
espe#ialistas era5 pesIuisadores de TP1 reno5ados, e outros, proissionais indi#ados por a5igos.
O5a grande surpresa esta*a à 5inha rente. 5bora, por deini-o, o transtorno de personalidade
 borderline aete negati*a5ente as pessoas Iue #on*i*e5 #o5 o pa#iente, a 5aioria dos proissionais de
saWde  #o5 algu5as e?#eUes dignas de nota  i#a*a t-o sobre#arregada pelos pa#ientes borderline
Iue 5al a#onselha*a os n-o borders. )s entre*istas #ontinuara5, e o *olu5e de #onhe#i5ento au5entou.
Paul e eu ha*Aa5os reunido inor5aUes essen#iais para Iue5 5antB5 relaUes aeti*as #o5 borders,
5as ainda n-o tAnha5os u5 li*ro  n-o o guia de apoio detalhado Iue IuerAa5os.  ent-o, *eio a
internet.
Meu #o5putador no*o, Iue eu ha*ia #o5prado para es#re*er e trabalhar #o5 5ar(eting e relaUes
 pWbli#as, *eio #o5 u5 disIuete do )5eri#a +nline ;)+4<, o pro*edor de ser*ios de internet. >iIuei
#uriosa para e?peri5entar a internet, ent-o instalei o progra5a.
/es#obri u5 5undo no*o do Iual eu n-o aia ideia. +s Vruns de dis#uss-o do )+4 era5 #o5o
gigantes#os grupos de apoio reunidos no 5aior sal-o de igre@a do 5undo. +s internautas Iue en#ontrei
nesses grupos on:line, borders ou n-o borders, n-o espera*a5 por respostas de espe#ialistas. )Iuelas
 pessoas di*idia5 estratBgias de enrenta5ento, tro#a*a5 inor5aUes tB#ni#as e da*a5 apoio e5o#ional
a des#onhe#idos Anti5os, pessoas Iue entendia5 e?ata5ente o Iue as de5ais sentia5.
Co5e#ei pela leitura dos anos de postagens a#u5uladas de #entenas de borders e n-o borders nos
Vruns e en*iei e:5ails para os autores das Wlti5as 5ensagens, perguntando:lhes se gostaria5 de
 parti#ipar da nossa pesIuisa. Muitos a#eitara5 o #on*ite, en#antados #o5 o ato de alguB5 inal5ente
dar aten-o à ine?istJn#ia de inor5aUes sobre o TP1.
Conor5e as #on*ersas *ia e:5ail a*anara5, #o5e#ei a identii#ar as prin#ipais preo#upaUes dos
a5iliares, a5igos, #n@uges e na5orados. 5 seguida, eu pedia Iue os borders 5e desse5 suas prVprias
 perspe#ti*as sobre a Iuest-o. Por e?e5plo, Iuando os n-o borders 5e #onta*a5 do desa5paro sentido
diante de a#essos de Wria, eu pedia Iue os borders tentasse5 relatar o Iue eles prVprios sentia5 e
 pensa*a5 durante essas e?plosUes e #o5o#o5o os a5iliares poderia5 responder de or5a 5elhor.
5elhor.
/e inA#io, os borders n-o se abria5 5uito #o5igo. Contudo, #o5 o passar dos 5eses e #onor5e a
#oniana e5 5i5 au5enta*a, eles #o5eara5 a re*elar senti5entos 5uito proundos e a des#re*er a
de*asta-o in#rA*el Iue o transtorno borderline pro*o#a. Muitos #ontara5 histVrias de abuso se?ual,
auto5utila-o, depress-o e tentati*as de sui#Adio. YSer border B se sentir nu5 inerno se5 i5, para dier 
o 5Ani5oZ, es#re*eu u5a 5ulher. Y/or, rai*a, #onus-o, 5goa. un#a saber #o5o *ou 5e sentir no
5inuto seguinte. Tristea, porIue sei Iue 5a#hu#o Iue5 eu a5o. Muito de *e e5 Iuando eu 5e sinto
alegre de5ais, e isso 5e dei?a ansiosa. )A, ao #ortes no 5eu #orpo.  ent-o, 5orro de *ergonha por ter 
5e #ortado. Sinto #o5o se 5inha *ida osse u5 labirinto se5 i5, e a Wni#a or5a de sair B a#abar #o5
tudo de u5a *e.Z
)lguns terapeutas n-o a#redita*a5 na possibilidade de re#upera-o das pessoas #o5 TP1. PorB5,
#onhe#i 5uita gente na internet Iue ha*ia 5elhorado bastante por 5eio de u5a #o5bina-o de terapia,
5edi#a-o e apoio e5o#ional. ) alegria dessas pessoas ao se sentire5 nor5ais pela pri5eira *e na *ida
5e le*ou às lgri5as e5 *rias o#asiUes. , pela pri5eira *e, #o5preendi #o5o o 5eu border de*e ter 
sorido. Co5porta5entos Iue era5 in#o5preensA*eis agora aia5 sentido. Pela pri5eira *e, entendi
 prounda5ente Iue todos aIueles ataIues e5o#ionais gratuitos n-o tinha5 nada a *er #o5igo. )s
e?plosUes pro*a*el5ente era5 o resultado da *ergonha e do orte 5edo de abandono Iue 5eu na5orado
sentia. ) des#oberta
des#oberta de Iue ele ta5bB5 era u5a *Ati5a transor5ou parte da 5inha rai*a e5 #o5pai?-o.
)s histVrias de a5iliares Iue eu lia na internet ta5bB5 era5 assustadoras. 4i sobre pessoas Iue
espalha*a5 5entiras e5baraosas e pre@udi#iais dos respe#ti*os #n@uges e os denun#ia*a5 por abuso.
Pais a5orosos e desnorteados gasta*a5 todas as e#ono5ias tentando a@udar os ilhos #o5 traos do
transtorno, apenas para sere5 a#usados i5plA#ita ou e?pli#ita5ente de abuso inantil.
>ilhos adultos de borders relata*a5 o pesadelo por Iue passara5 na in^n#ia. O5 ho5e5 relatou
Y)tB 5inhas unUes isiolVgi#as era5 #riti#adas. Minha 5-e era borderline e diia Iue eu n-o #o5ia
direito, n-o #a5inha*a, pensa*a, senta*a, urina*a, #hora*a, espirra*a, tossia, sorria, sangra*a ne5
es#uta*a direito.Z r5-os de borders #onta*a5 da luta pela aten-o dos pais e se preo#upa*a5 #o5 a
 possibilidade de seus prVprios
prVprios ilhos desen*ol*ere5
desen*ol*ere5 o transtorno.
Co5 a a@ a@ud
udaa de *o
*olu
lunt
ntr
rio
ioss Iu
Iuee #o
#onh
nhe#
e#ii no
noss V
Vru
runs
ns da in
inte
tern
rnet
et,, i
i u5 si
site
te so
sobr
bree TP
TP1
1
.1P/Central.#o5< e organiei u5a #o5unidade on:line para n-o borders, #ha5ada 2elcome to O%.
;!!!.1P/Central.#o5<
;!!! O%.
Muitas pessoas i#a*a5 pas5as ao des#obrir Iue suas *i*Jn#ias era5 #o5partilhadas por 5uitos, Iue
aIuilo por Iue passa*a5 n-o a#onte#ia sV #o5 elas. Por e?e5plo, trJs 5e5bros da 2elcome to
O% #ontara5 sobre brigas #o5 borders dentro de aeroportos. "ou*e Iuatro relatos sobre borders Iue
O% #ontara5
sonhara5 Iue o a5iliar aia algu5a #oisa errada e passara5 dias #o5 rai*a por #ausa disso.
Pou#o a pou#o, Paul e eu #o5ea5os a organiar esses dados. /esen*ol*e5os u5 siste5a eu
 passa*a a Paul ideias e sugestUes re#olhidas na internet, e ele desen*ol*ia e #on#eitua*a teori#a5ente o
5aterial.
_s *ees, Paul propunha estratBgias a partir de suas pesIuisas, e eu a@usta*a essas re#o5endaUes e
as di*ulga*a entre os 5e5bros da #o5unidade, Iue aia5 obser*aUes #o5 base e5 suas *i*Jn#ias. Vs
est*a5os 5ara*ilhados #o5 a te#nologia #o5 o toIue de u5a te#la, a internet nos de*ol*ia o eedba#( 
de #entenas de pessoas de todo o 5undo.
Xuando @ est*a5os satiseitos #o5 o 5aterial, nVs o 5ostra5os a alguns #olegas do Paul, a outros
 proissionais de saWde 5ental e a pesIuisadores de TP1 #on#eituados Iue passara5 anos trabalhando
#o5 borders e suas a5Alias. Todos #onir5ara5 Iue seus pa#ientes e respe#ti*os a5iliares tinha5 as
5es5as preo#upaUes Iue os 5e5bros dos nossos Vruns on:line. Para nos #ertii#ar ainda 5ais da
 pre#is-o dos dados, pedi5os a dith Cra##hiolo, proessora de psi#ologia na >a#uldade Cerritos, e5
 or!al(, CaliVrnia, Iue iesse u5 le*anta5ento dos dos n-o borders no nosso grupo de apoio
apoio on:line.
Se5 dW*ida, n-o oi possA*el satisaer a todos. Xuando #o5e#ei a #onsiderar seria5ente a ideia de
es#re*er o li*ro, eu n-o #onseguia entender por Iue ninguB5 ha*ia eito isso antes. )pVs alguns 5eses no
 pro@eto, a resposta i#ou be5 #lara. + transtorno de personalidade borderline B u5 assunto #o5ple?o e
#ontro*erso. /eini:lo B #o5o tentar pes#ar u5 pei?e #o5 as 5-os, de olhos *endados e debai?o de
#hu*a. " 5uitas teorias sobre as #ausas do TP1, 5as todas s-o in#on#lusi*as. )s or5as de trata5ento
rende5 dis#ussUes a#aloradas entre os pesIuisadores 5ais proe5inentes.
PorB5, o 5ais rustrante de tudo era a alta de re#onhe#i5ento do transtorno borderline pela
#o5unidad
#o5u nidadee de saWd
saWdee 5enta
5entall e, #ons
#onseIue
eIuente5e
nte5ente,
nte, pelo pWbli
pWbli#o
#o e5 gera
geral.l. /e a#or
a#ordo
do #o5 a )5eri
)5eri#an
#an
Psy#hiatri# )sso#iation ;)sso#ia-o )5eri#ana de PsiIuiatria, ou )P), na sigla e5 inglJs<, a in#idJn#ia
eIui*ale,  grosso modo
do TP1 eIui*ale, grosso modo,, à so5a das in#idJn#ias de esIuiorenia e transtorno bipolar. )inda
assi5, a 5aioria dos proissionais entre*istados por nVs ad5itia n-o ter re#ebido treina5ento adeIuado
 para diagnosti#ar e tratar esse transtorno t-o desaiador. )lguns ha*ia5 apenas assistido a u5a ou duas
 palestras sobre o assunto.
assunto.
s#re*er este li*ro pro*ou ser, na 5es5a 5edida, u5 desaio intele#tual e e5o#ional. )o responder a
nossos Iuestionrios, 5uitos borders in#luAa5 a5eaas de sui#Adio i5plA#itas ou e?plA#itas. u re#ebia
diaria5ente pelo 5enos u5a #arta desesperada de alguB5 Iue ha*ia a#abado de saber da e?istJn#ia do
TP1 no site !!!
!!!.1P/Central.#o5
.1P/Central.#o5 e pedia orienta-o sobre #o5o pro#eder.
+ resultado de trJs anos de esoros B este li*ro Iue *o#J te5 e5 5-os agora. -o B a Wlti5a pala*ra
sobre o assunto. sto B apenas o #o5eo. spera5os Iue este 5aterial desperte o interesse por no*as
 pesIuisas e a@ude 5Bdi#os a orientar seus pa#ientes. Xuere5os Iue sir*a de apoio e #onsolo para
a5iliares e a5igos, e Iue represente u5a esperana de re#upera-o para as pessoas #o5 transtorno
 borderline. )#i5a de tudo, espera5os Iue a@ude *o#J, e 5uitos outros #o5o#o5o *o#J, a des#er da 5ontanha:
russa e5o#ional Iue to5ou #onta da sua rotina desde Iue u5 borderline entrou na sua *ida.
  Randi Kreger 
Entenda o comportamento (orderline
CAP1&2.3 '

Pisando em o$os# alguém /ue $oc0 ama tem &P-4


PA%&E ' " Entenda o comportamento (orderline
C)PQTO4+ 6 : Pisando e5 o*os alguB5 Iue *o#J a5a te5 TP1

 esmo ap&s ?@ anos de casamento, eu não conseguia entender o que fa%ia de errado. -esquisei em
"i"liotecas, conversei com m!dicos, consultei terapeutas, li artigos e conversei com amigos. -assei
?@ anos me preocupando, me questionando, acreditando em quase tudo que minha mulher di%ia
 so"re mim.
mim. 3uvidei de mim e sofri sem sa"er
sa"er por quê.
 $t! que, um dia, encontrei
encontrei a resposta na internet.
internet. # comecei a chorar de al1vio. #m"ora eu ainda
não tenha conseguido convencer minha mulher de que ela precisa de auda, pelo menos entendi,
 finalmente, o que está
está acontecendo. $ culpa não ! minha.
minha. $gora, eu sei disso.
#o5unidade on:line 2elcome to O%,
  ?traAdo da #o5unidade O%, e5
!!!.1P/Central.#o5

Este li$ro é para $oc04


 )lgu5a pessoa Iuerida est lhe #ausando 5uita 5goa
 3o#J se pega es#ondendo seus senti5entos ou pensa5entos porIue te5 5edo da rea-o
dessa pessoa, ou porIue a briga e a 5goa Iue se seguir-o n-o *ale5 a pena
 3o#J a#ha Iue todas as suas pala*ras ou atitudes ser-o distor#idas e @ogadas #ontra *o#J
3o#J B se5pre #riti#ado e se5pre responsabiliado por tudo Iue h de errado no rela#iona5ento,
5es5o Iue isso n-o aa sentido
 3o#J B al*o de a#essos de Wria intensos, *iolentos ou irra#ionais Iue se alterna5 #o5
atitudes total5ente nor5ais e a5orosas inguB5 a#redita Iuando *o#J tenta e?pli#ar Iue isso
est a#onte#endo
3o#J #ostu5a se sentir 5anipulado, #ontrolado ou 5es5o enganado 3o#J se a#ha *Ati5a de
#hantage5 e5o#ional
 ssa pessoa pare#e *er sV #oisas boas ou sV #oisas ruins e5 *o#J, se5 nenhu5 5eio:
ter5o ssa 5udana de opini-o #ostu5a a#onte#er se5 nenhu5 5oti*o ra#ional
 3o#J te5 5edo de pedir 5ais do rela#iona5ento, porIue #erta5ente ou*ir #o5o resposta
Iue B e?igente de5ais ou Iue h algo de errado #o5 *o#J 3o#J 3o#J a#ha Iue suas ne#essidades n-o
s-o i5portantes
 ssa pessoa depre#ia ou re#usa o seu ponto de *ista 3o#J a#ha Iue as e?pe#tati*as dela
se5pre 5uda5, portanto B i5possA*el aer IualIuer #oisa do @eito #erto
 3o#J B a#usado de aer #oisas Iue nun#a e ou dier #oisas Iue nun#a disse 3o#J se
sente in#o5preendido e, ao tentar se e?pli#ar
e?pli#ar,, a#ha Iue a pessoa n-o a#redita e5 *o#J
 3o#J #ostu5a ser hu5ilhado Xuando *o#J tenta sair do rela#iona5ento, a outra pessoa
a de tudo para e*itar Iue isso a#ontea, usando desde de#laraUes de a5or e pro5essas de
5udana a a5eaas #laras ou *eladas 3o#J arran@a des#ulpas para o #o5porta5ento dela ou
tenta se #on*en#er de Iue est tudo be5
Se respondeu si5 a 5uitas dessas perguntas, *a5os lhe dar u5a boa notA#ia *o#J n-o enlouIue#eu. )
#ulpa n-o B sua.  *o#J n-o est soinho. 3o#J
3o#J est passando por isso porIue algu5a pessoa prV?i5a te5
#ara#terAsti#as asso#iadas ao transtorno de personalidade borderline ;TP1<.
4eia, a seguir, trJs histVrias *erAdi#as sobre pessoas Iue des#obrira5 Iue alguB5 Iuerido tinha esse
transt
transtorn
orno.
o. Co5
Co5oo tod
todos
os os de5
de5ais
ais e?e
e?e5pl
5plos
os des
deste
te li*
li*ro,
ro, ess
essas
as his
histVr
tVrias
ias s-o bas
basea
eadas
das e5 rel
relato
atoss
#o5partilhados nos grupos de apoio on:line, e5bora tenha5os alterado 5uitos detalhes para o#ultat a
identidade dos autores.
A história de 5on# casado com o &P-
 #star casado com uma pessoa
pessoa com T-7 ! como estar no c!u
c!u e logo depois estar no inferno.
inferno. O humor 
da minha mulher muda a cada segundo. #u ficava sempre pisando em ovos, tentando agradáAla e
evitando "rigas por falar antecipadamente, rápido demais, no tom errado ou com a expressão facial 
errada.
+ pensa5ento Iue lhe *e5 à 5ente agora B Yu n-o aia ideia de Iue ha*ia 5ais gente
 passando por issoZ
issoZ
 esmo quando faço exatamente o que minha mulher quer,quer, ela fica com raiva de mim. Bm dia,
me mandou levar nossos filhos para algum lugar qualquer, porque queria ficar um tempo so%inha.
 as, ao sairmos, ela atirou as chaves de casa na minha ca"eça, di%endo que eu a odiava tanto que
não conseguia ficar na mesma casa que ela. Cuando as crianças e eu voltamos do cinema, agiu
como se nada tivesse acontecido. -erguntou por que eu ainda estava nervoso e me disse que eu
 ficava me apegando
apegando  raiva.
 as nem sempre foi assim. $ntes do casamento, vivemos um romance muito intenso. #la me
idolatrava. 3i%ia que eu era perfeito para ela. O sexo era incr1vel. #screvi poemas de amor e dei
 presentes
 prese ntes caros. 9icamos noivos em quatro
quatro meses e, um ano depois,
depois, á estávamos casados,
casados, saindo em
lua de mel numa viagem que custou ?D mil d&lares. as, logo ap&s o casamento, ela começou a
transformar coisas pequenas e sem importEncia em montanhas de cr1tica, d(vida e mágoa. )empre
me acusava de desear outras mulheres e citava FexemplosG imaginários para corro"orar as
acusações. 4omeçou a se sentir ameaçada pelos meus amigos e passou a cortáAlos da nossa
convivência. 3i%ia coisas ruins so"re meu tra"alho, meu passado, meus valores, meu orgulho, enfim,
 so"re qualquer
qualquer coisa que dissesse respeito
respeito a mim.
3o#J n-o enlouIue#eu. ) #ulpa n-o B sua.  *o#J n-o est soinho.
 $inda assim, de ve% em quando o eu FantigoG dela voltava, aquele que achava que eu o cara
mais legal do universo e por quem havia se apaixonado. #la ainda ! a mulher mais inteligente,
engraçada e sex8 que conheço, e ainda sou muito apaixonado por ela. O conselheiro matrimonial 
acha que minha mulher pode ser "orderline, mas ela insiste que sou eu quem está aca"ando com
nosso casamento. #la acha que o conselheiro ! um charlatão e não quer mais voltar nele. O que eu
 faço para que ela rece"a
rece"a a auda de que precisa tantoH
tantoH
A história de .arr6# criar um filho com &P-
 N&s perce"emos que havia algo errado com nosso filho adotivo, Iichard, quando ele tinha um ano e
meio. #le era malAhumorado, chorava muito e gritava três horas sem parar. $os J anos de idade,
 Iich começou a ter vários ataques de raiva por dia, e alguns duravam horas. O m!dico disse
 simplesmente que Fgarotos
Fgarotos são assim mesmoG.
Cuando nosso filho tinha K anos, encontramos um "ilhete di%endo que ele iria se matar quando
completasse L. O professor de Iich nos indicou um psiquiatra, que disse que nosso filho precisava de
mais estrutura e solide%. Tentamos reforço positivo, tentamos ser mais r1gidos, tentamos at! mesmo
regimes alimentares.
alimentares. as nada funcionava.
 $os ?J anos, Iich á mentia, rou"ava
rou"ava e matava aula. #stava fora de controle.
controle. $ pol1cia
pol1cia entrou em
cena quando ele tentou suic1dio, começou a se cortar e ameaçou nos matar. #le ligava para o
telefone de den(ncia de a"uso infantil toda ve% que tentávamos impor disciplina e deixáAlo de castigo
no quarto. Nosso filho manipulava os professores da escola, a fam1lia e at! mesmo a pol1cia. #ra
muito esperto e encantava todos com sua inteligência, sua "oa aparência e seu senso de humor.
Todos os terapeutas di%iam que n&s !ramos os culpados pelo comportamento dele. # quando
 perce"iam
 perce" iam que estavam sendo enganados, Iich se recusava a voltar aos consult&rios. Os terapeutas
 seguintes nunca se preocu
preocupavam
pavam em ler o prontuá
prontuário
rio dele, que á tinha vários cent1metros de
 grossura.
 gross ura.
 -or fim, ap&s ameaçar um profess
professor
or na escola, Iich aca"ou indo parar em uma cl1nica de
tratamento de curto pra%o. uitas ve%es, ouvimos que ele tinha transtorno de d!ficit de atenção ou
 sofria de transtorno de estresse p&sAtraumático, decorre
decorrente
nte de algum trauma desconhecido. Bm
 psiquiatra disse que Iich
I ich sofria de Fdepr
Fdepressão
essão associada a transtorno psic&ticoG. uitos disseram
 simplesmente que ele era um garoto malcriado. $p&s quatro internações, desco"rimos que nosso
 seguro de sa(de não iria co"rir mais despesas com cl1nicas. O hospital disse que Iich estava mal 
demais para voltar para casa. # os psiquiatras nos aconselhavam a a"rir mão da guarda do nosso
 filho udicialmente. Não sei como, mas aca"amos encontrando um hospital p("lico onde Iich
rece"eu pela primeira ve% o diagn&stico de T-7. $li, Iich foi medicado, mas os m!dicos di%iam que
não havia muita esperança de melhora.
 Iich conseguiu se formar na escola e começou a cursar uma universidade, o que aca"ou sendo
um desastre. #le tinha maturidade de ?L anos, mas á completara JM. elhorou um pouco ao chegar 
 vida adulta, mas ainda tem medo de a"andono, não consegue manter relacionamentos longos e
trocou de emprego quatro ve%es em dois anos. )eus amigos vão e vêm, porque Iich costuma ser 
domi
do mina
nado
dorr, ag
agrres
essi
sivo
vo,, ma
mani
nipu
pula
lado
dorr e te
teim
imos
oso.
o. -o
-ort
rtan
anto
to,, el
elee de
depe
pend
ndee de n&
n&ss em
emoc
ocio
iona
nall e
 financeiramente. #le s& temtem a n&s.
A história de 7en# morar com m!e (orderline
O amor de minha mãe por mim era condicional. Cuando eu não fa%ia o que era preciso, como
o"rigações de casa ou coisa assim, ela ficava furiosa, me dava um fora e di%ia que eu era uma
criança horr1vel que nunca teria amigos. as, quando queria carinho, ela ficava amorosa, me
a"raçava e falava de como !ramos pr&ximos. #ra imposs1vel prever o humor dela.
 inha mãe ficava magoada sempre que perce"ia que algu!m estava tomando muito tempo e
energia de mim. #la tinha ci(me at! do )noop8, o nosso cachorro. #u sempre achava que tinha feito
algo errado ou que havia algo errado em mim.
 #la imaginava que conseguiria me consertar ao di%er toda hora que eu tinha que mudar.
mudar. $chava
defeito no meu ca"elo, nos meus amigos, nos meus modos  mesa, nas minhas atitudes. #xagerava e
mentia para ustificar suas afirmações. Cuando meu pai intervinha, ela desdenhava dele com um
aceno de mão. inha mãe sempre tinha que estar certa. $o longo dos anos, sempre tentei atender s
expectativas dela. as, sempre que eu conseguia, as expectativas mudavam. $pesar de todos esses
anos de cr1ticas, nunca me acostumei a isso. 6oe em dia, tenho dificuldade para me aproximar das
 pessoas. Não consigo confiar em ningu!m, nem mesmo na minha mulher mulher.. #m momentos especiais,
quando
quan do me sinto mais pr&ximo dela, fico espe
esperando
rando a re
reeiçã
eiçãoo que sei que virá inevit
inevitavelm
avelmente.
ente. # 
quando ela não fa% nada que eu possa classificar como FreeiçãoG, eu a afasto de algum eito = fico
"ravo por alguma coisa "o"a, por exemplo. #m um n1vel racional, sei o que acontece. as me sinto
 sem forças para evitar
evitar isso.

A intensidade do comportamento (orderline


+s borders sente5 as 5es5as e5oUes Iue as outras pessoas. les ae5 5uitas #oisas Iue todos ae5.
) dierena B Iue
 sente5 as #oisas de or5a 5ais intensa
 age5 de or5a aparente5ente 5ais drsti#a
 tJ5 dii#uldade de 5odular as prVprias e5oUes e o prVprio #o5porta5ento
+ TP1 n-o pro*o#a #o5porta5entos dierentes, 5as e?tre5ados.
+ ter5o YborderlineZ, Iue signii#a YronteirioZ, oi #unhado na pri5eira 5etade do sB#ulo ``. aIuela
Bpo#a, a#redita*a:se Iue as pessoas Iue apresenta*a5 #o5porta5entos ho@e asso#iados ao TP1 esta*a5
na YronteiraZ entre a neurose e a psi#ose. 5bora esse #on#eito tenha sido abandonado na dB#ada de &0, o
no5e pegou.

Se $oc0 desco(rir /ue é &P-


[ #o5u5 Iue os a5iliares e a5igos iIue5 espantados ao saber Iue o TP1 pode estar na rai do
#o5porta5ento errti#o, no#i*o e #onuso do border. or5al5ente, os a5iliares se pergunta5 por Iue
nun#a ou*ira5 alar de TP1 antes  espe#ial5ente Iuando @ pro#urara5 a@uda do siste5a de saWde
5ental.
 Por que não ouvimos falar de TPB?
neli5ente, o TP1 ne5 se5pre B identii#ado, 5es5o por proissionais de saWde 5ental. sso B
e?pli#ado por 5uitos atores.
6. ) )sso#ia-o )5eri#ana de PsiIuiatria sV re#onhe#eu or5al5ente o TP1 e5 69=0,
no  anual 3iagn&stico e #stat1stico ; 3) 
Iuando in#luiu essa #lassii#a-o no anual  3) , na sigla e5 inglJs,
699'<, o guia de reerJn#ia padr-o para diagnVsti#o e trata5ento de transtornos 5entais. Muitos
 proissionais da rea dei?a5 de *er sinais do TP1 e5 seus pa#ientes porIue si5ples5ente n-o
est-o be5 inor5ados sobre o transtorno.
2. )lguns 5Bdi#os n-o #on#orda5 #o5 os dados sobre o TP1, e alguns a#ha5 Iue esse
transtorno n-o e?iste. +utros proissionais re@eita5 esse diagnVsti#o, pois o #onsidera5 u5 Ysa#o
de gatosZ Iue ser*e para deinir IualIuer pa#iente 5ais diA#il. ;sso *e5 se tornando #ada *e
5enos #o5u5 #onor5e as pesIuisas a*ana5. TP1 B o transtorno de personalidade 5ais
 pesIuisado.<
7. )lguns 5Bdi#os a#ha5 Iue o transtorno borderline B t-o estig5atiado Iue e*ita5 dar 
esse diagnVsti#o para Iue os pa#ientes n-o se torne5 prias dentro do siste5a de saWde 5ental.
Muitos anota5 or5al5ente o diagnVsti#o de TP1 no pronturio, 5as n-o #on*ersa5 sobre isso
#o5 o pa#iente, ou apenas 5en#iona5 o ato por alto, se5 5aiores e?pli#aUes.

Contar ou não contar?


Co5 a leitura deste li*ro, *o#J de*e estar #o5 5uita *ontade de #on*ersar sobre o TP1 #o5 a pessoa
Iue *o#J a#ha Iue B borderline. sso B #o5preensA*el. /es#obrir o transtorno pode ser u5a e?periJn#ia
 poderosa e transor5adora. ) antasia
antasia #ostu5a ser esta a pessoa i#ar 5uito grata a *o#J e #orrer para
a terapia para do5inar os prVprios de5nios.
 enhu5a #elebridade
#elebridade @a5ais ad5itiu ter o transtorno
transtorno ;e5bora alguns tabloides
tabloides e biograias
espe#ule5 sobre isso<, 5as 5uitas apresenta5 traos borderline. [ #o5u5 Iue IuestUes #o5o
transtornos ali5entares, *iolJn#ia do5Bsti#a, )/S e #^n#er sV passe5 ao pri5eiro plano da
opini-o pWbli#a apVs aetare5 pessoas a5osas.
neli5e
neli5ente
nte,, a rea
realid
lidade
ade n-o B ass
assi5.
i5. Mui
Muitos
tos a5
a5ilia
iliares
res rel
relata
atara5
ra5 Iue
Iue,, e5 *e de gragratid
tid-o,
-o,
re#ebera5 rai*a, nega-o e u5a a*alan#he de #rAti#as. , #o5 reIuJn#ia, a pessoa #o5 traos de TP1
reagiu diendo Iue o a5iliar era Iue5 tinha o transtorno.
" outras reaUes possA*eis. + possA*el borderline pode se sentir t-o en*ergonhado e desesperado Iue
 pode tentar se 5a#hu#ar.
5a#hu#ar. +u pode
pode usar essa inor5a-o para
para se isentar da responsabilidade
responsabilidade pelos prVprios
#o5porta5entos Y-o #onsigo e*itar, sou borderline.Z
 Procure a ajuda de um terapeuta qualificado
)s IuestUes abordadas aIui s-o #o5ple?as. -o aa nada de or5a pre#ipitada. Con*erse #o5 u5
 proissional #o5 e?periJn#ia e5 TP1. 5 geral, B 5elhor Iue u5 terapeuta Iualii#ado #onte ao border 
sobre o transtorno, n-o *o#J. , se o pa#iente or adulto, o terapeuta pro*a*el5ente n-o poder #on*ersar 
#o5 *o#J sobre o #aso, de*ido ao sigilo 5Bdi#o. ntretanto, *o#J pode dis#utir suas preo#upaUes #o5 o
terapeuta.
3o#J n-o pode orar alguB5 a 5udar o prVprio #o5porta5ento. )inal,
)inal, n-o se trata5 de 5eros
Y#o5porta5entosZ. Para o border, tais atitudes s-o 5e#anis5os de enrenta5ento adotados
durante a *ida inteira.
  ohn M. Drohol,
Drohol, doutor e5 psi#ologia
[ pro**el Iue outras pessoas do #on*A*io do border rea@a5 #o5 nega-o e a#usaUes, espe#ial5ente
a a5Alia 5-e, pai, ir5-os. -o se esIuea de Iue n-o #abe a *o#J #on*en#er alguB5 de #oisa algu5a.
)s pessoas tJ5 Iue estar prontas e dispostas a saber
saber..
E8ce+es
5 algu5as situaUes, *o#J pode, #o5 #uidado, #on*ersar sobre TP1 #o5 os possA*eis portadores do
transtorno
 se eles esti*ere5 deliberada5ente pro#urando respostas sobre por Iue se sente5 assi5
 se n-o e?istir u5 Y@ogo de a#usaUesZ entre *o#J e a pessoa
 se *o#J abordar a pessoa de or5a a5orosa, garantindo:lhe Iue pretende #ontinuar ao
lado dela ao longo dos anos de trata5ento. ;-o aa essa pro5essa de or5a le*iana. -o
#u5pri:la pode ser pior do Iue n-o pro5eter nada.<
Quando você sabe e o outro não
+s Yo*osZ i#a5 5ais rgeis ainda Iuando *o#J sabe da possibilidade de u5 diagnVsti#o de
transtorno borderline e a outra pessoa, n-o. Sa5, por e?e5plo, nos #ontou Iue, #o5o n-o #onsegue
#on*ersar sobre o proble5a #o5 )nita, sua esposa e possA*el border, ela n-o assu5e as prVprias atitudes
e re#la5a Iue B se5pre a Y*Ati5aZ. >alar sobre trata5ento, ent-o, ne5 pensar. Sa5 ta5bB5 a#ha Iue est
sendo desonesto, pois te5 u5 e:5ail e5 separado para re#eber inor5aUes sobre o TP1.
 3esde que eu sou"e do T-7, minhas interações se tornaram mais suaves e mais compassivas, mas, sem
d(vida, tão frustrantes quanto anteriormente. s ve%es, acho que o enorme volume de informações que
acumulei está me matando.
  Nesley
Nesley
)penas *o#J, apVs #onsultar u5 proissional de saWde 5ental #o5 e?periJn#ia e5 TP1, pode de#idir #o5o
agir.. o apJndi#e ), oere#e5os
agir oere#e5os sugestUes sobre #o5o es#olher u5 terapeuta.
 Não se prenda ao diagnóstico
5 *e de insistir no diagnVsti#o propria5ente dito, a@ude a pessoa a per#eber Iue, e5 IualIuer 
rela#iona5ento, a5bas as partes s-o respons*eis pelas situaUes. ;Tal*e *o#J a#he Iue o border se@a o
#ausador de todos os proble5as, 5as *a5os dei?ar isso de lado por enIuanto.<
Passe a 5ensage5 de Iue, Iuando h proble5as no rela#iona5ento, a5bos de*e5 trabalhar 
t rabalhar 
 @untos pela solu-o.
Se o border n-o se 5ostrar #olaborati*o, #on#entre:se si5ples5ente e5 estabele#er li5ites ;#apAtulo
%<. Co5o *ere5os 5ais tarde, pedir Iue a pessoa respeite os seus li5ites n-o depende da #ons#iJn#ia
sobre o transtorno, ne5 da disposi-o de ad5itir Iue se se@a borderline.
4e5bre:se Iue a pessoa pode ter TP1 ou n-o. , 5es5o Iue o diagnVsti#o se@a #onir5ado, isso pode
n-o e?pli#ar inteira5ente o #o5porta5ento dela. Mude o o#o pare de i5aginar Iuais s-o as #ausas das
atitudes do possA*el border e tente resol*er os proble5as Iue resulta5 dessas atitudes.

Como usar este li$ro


ste li*ro te5 5uitas inor5aUes. 4eia:o de*agar, e n-o tente absor*er todo o #onteWdo de u5a sV *e.
le pre#isa ser digerido e5 peIuenas doses.
 iga passo a passo
Sugeri5os Iue *o#J leia este li*ro na orde
Sugeri5os orde5
5 #orre
#orreta,
ta, e5 *e de #onsu
#onsultar
ltar partes aleatoria5ente.
aleatoria5ente. +
#onhe#i5ento absor*ido e5 #ada #apAtulo ser*e #o5o base para o seguinte, espe#ial5ente e5 rela-o à
 parte 2. )lguns #on#eitos unda5entais se repete5 e5 *rios #apAtulos. >ie5os isso para Iue *o#J
#onsiga integr:los e5 u5a no*a or5a de pensar sobre si 5es5o e sobre o seu rela#iona5ento.
Con!e"a os termos
)lguns ter5os e deiniUes ora5 #riados por nVs para a#ilitar a leitura deste li*ro.
N!o (order
+ ter5o Yn-o borderZ n-o signii#a Ypessoa Iue n-o te5 TP1Z. a *erdade, esta B u5a or5a
abre*iada de se dier Yparente, na5orado, #n@uge, a5igo ou IualIuer u5 Iue se@a aetado pelo
#o5porta5ento do borderZ. ) naturea do rela#iona5ento entre borders e n-o borders B *ariada nVs
entre*ista5os tios, pri5os e #olegas de trabalho.
+s n-o borders s-o u5 grupo heterogJneo de pessoas aetadas pelos borders de *rias or5as. )lguns
 pode5 dar bastante apoio ao border, enIuanto outros pode5 ser agressi*os tanto *erbal Iuanto
isi#a5ente. +s n-o borders pode5, in#lusi*e, ter suas prVprias IuestUes psi#olVgi#as, #o5o depress-o,
abuso de subst^n#ias, transtorno de dBi#it de aten-o e transtorno de personalidade borderline.

)lguns borders sorera5 abuso se?ual, Asi#o ou e5o#ional por parte dos pais ou de outros #uidadores.
+utros ti*era5 bons pais Iue dedi#ara5 as *idas a tratar os ilhos. +s pais entre*istados e5 nossa
 pesIuisa enIuadra5:se nesta Wlti5a #ategoria. les n-o ora5 pereitos ;ainal, Iue5 pode dier Iue B
 pereito<, 5as n-o agira5 de or5a abusi*a. Xuando ala5os de pais, Iuere5os dier pais #o5uns,
Iue #o5ete5 erros #o5uns.
-order
+ ter5o YborderZ B usado aIui para a pessoa Iue re#ebeu diagnVsti#o de transtorno de personalidade
 borderline ou Iue pare#e se enIuadrar na deini-o de TP1 do  anual 3iagn&stico e #stat1stico de
do anual
Transtornos entais,
entais ,   edição = texto revisado ;200'<
a
revisado  ;200'< G 3)
 3) ;0ATI
;0ATI,, na sigla e5 inglJsH, organiado
 pela )sso#ia-o )5eri#ana de PsiIuiatria.
O TPB é um diagnóstco difcil e que com requência ocorre juno a ouros disúrbios menais e
emocionais. Se o border ester sendo raado
raado !or "rios !ro#ssionais de saúde menal$ é bem
!ro"el
!ro" el que eles en%am o!ini&es dier
dierenes
enes sobre o diagnóstco. Se n'o %ouer um diagnóstco
ormal$ é !oss(el que ocê se sina !ouco ) onade !ara c%amar a !essoa de border. *as n'o dei+e
que isso im!e,a ocê de !rocurar as inorma,&es iais que !odem ornar sua ida mel%or.
 -o tente diagnosti#ar alguB5 #o5 base e5 u5 li*ro. sso sV pode ser eito por u5 proissional Iue
tenha e?periJn#ia na a*alia-o e no trata5ento do TP1. Pode a#onte#er de *o#J nun#a saber #o5 #ertea
se a pessoa te5 o transtorno, porIue ela pode se re#usar a ser a*aliada por u5 proissional, ou 5es5o
negar Iue est passando por proble5as. ) pessoa pode atB estar e5 trata5ento, 5as n-o #ontar o
diagnVsti#o a *o#J.
4e5bre:se se5pre de Iue este li*ro B sobre *o#J, n-o sobre o border. 3o#J te5 o direito de pro#urar 
a@uda.  se esti*er lidando #o5 padrUes de #o5porta5ento #o5o os des#ritos nas pginas anteriores,
ta5bB5
ta5 bB5 *ai tir
tirar
ar pro
pro*ei
*eito
to da
dass est
estrat
ratBgi
Bgias
as 5os
5ostra
tradas
das aIu
aIui,
i, ind
indepe
epende
ndente
nte5en
5ente te da e?i
e?istJ
stJn#i
n#iaa do
diagnVsti#o de TP1 ou n-o.
9-orderline: versus 9pessoa com &P-:
)lguns proissionais de saWde 5ental preere5 usar a e?press-o Ypessoa #o5 TP1Z, pois a#ha5 Iue,
ao #ha5ar alguB5 de YborderlineZ, a pessoa B deinida pelo diagnVsti#o. sses 5Bdi#os air5a5 Iue se
de*e adotar a e?press-o 5ais longa, Ypessoa #o5 TP1Z.
 Vs #on#orda5os Iue o ter5o Ypessoa #o5 TP1Z B 5enos estig5atiante do Iue a pala*ra
YborderlineZ, 5as nosso ob@eti*o oi es#re*er u5 li*ro #on#iso e de leitura #il, alB5 de respeitoso para
#o5 os portadores de distWrbios psiIuitri#os. , ao abordar as #o5ple?as interaUes entre os borders e os
n-o borders, oi pre#iso, #o5 reIuJn#ia, aer a distin-o entre eles  às *ees, 5ais de u5a *e na
5es5a rase. Se ussse5os a e?press-o 5ais longa, a leitura deste li*ro se tornaria 5enos luente. /essa
or5a, adota5os o ter5o YborderlineZ ou YborderZ, Iue in#lusi*e #o5preende ta5bB5 as pessoas Iue
n-o re#ebera5 u5 diagnVsti#o or5al, 5as apresenta5 os traos.
 #embre$se do nosso enfoque
Conor5e a leitura deste li*ro a*anar, pode pare#er Iue nVs responsabilia5os a pessoa #o5 TP1
 por todos os proble5as do rela#iona5ento. Contudo, na *erdade, n-o dis#uti5os aIui o seu
rela#iona5ento #o5o u5 todo. osso enoIue B bastante restrito #o5o lidar #o5 o #o5porta5ento
 borderline.
+ si5ples ato de ler este li*ro pode pare#er u5a trai-o #ontra u5a pessoa Iuerida. -o B.
 a *ida real, todos os rela#iona5entos
rela#iona5entos s-o 5ultia#etados,
5ultia#etados, e #entenas de atores se5 IualIuer
IualIuer rela-o
#o5 o TP1 pode5 aet:los. -o *a5os abordar esses atores, pois estarAa5os indo alB5 dos ob@eti*os
deste li*ro.
+ border B respons*el por $0 do rela#iona5ento, e o n-o border B respons*el pelos outros $0.
)lB5 disso, #ada u5 B respons*el por 600 da sua 5etade.
 aiba que !% esperan"a
+ transtorno de personalidade borderline B, pro*a*el5ente, o diagnVsti#o e5 saWde 5ental 5ais 5al
#o5preend
#o5p reendido.
ido.  o 5aior eIuA*o#o
eIuA*o#o B a#ha
a#harr Iue os bord
borders
ers nun#a 5elhora5. a *erda
*erdade,
de, a 5edi
5edi#a-o
#a-o
 pode a@udar a reduir a depress-o, o 5au hu5or e a i5pulsi*idade. Certos trata5entos se 5ostrara5
ei#aes e5 pesIuisas e5pAri#as. Vs #onhe#e5os 5uitos borders re#uperados Iue se sente5 be5 e5
rela-o a si 5es5os, Iue n-o tJ5 5ais i5pulsos de se erir e Iue d-o e re#ebe5 a5or #o5 alegria.
+ 5aior eIuA*o#o B a#har Iue os borders nun#a 5elhora5.
 se o borderline re#usar a@uda e trata5ento )inda assi5, h esperana. 3o#J n-o pode 5udar a
 pessoa #o5 TP1, 5as pode 5udar a si 5es5o. )o prestar aten-o no seu prVprio #o5porta5ento e
5odii#ar seu @eito de agir, *o#J pode sair da 5ontanha:russa e5o#ional e reto5ar sua *ida.
C)PQTO4+ 2 : + 5undo interior do borderline #o5o deinir o TP1

CAP1&2.3 )

3 mundo interior do (orderline#


como definir o &P-
Tentar definir o T-7 ! como o"servar uma luminária lavaAlu% / o que você vê está sempre mudando.
O dist(r"io não apenas causa insta"ilidade, mas tam"!m a sim"oli%a.
  ani#e Cau!els, e5  ;m"roglio/ Iising to the 4hallenges of 7orderline -ersonalit8
e5 ;m"roglio/
 3isorder  G5brVglio
 G5brVglio #o5o estar à altura dos desaios do transtorno de personalidade borderlineH

Entenda os transtornos de personalidade


o 3)A;0ATI
/e a#ordo #o5 o 3)A;0A TI ;200'<,
 ;200'<, u5 transtorno de personalidade B
 u5 papadr
dr-o
-o pepers
rsis
iste
tent
ntee de *i
*i*J
*Jn#
n#ia
ia An
Anti
ti5a
5a ou #o5 o5po
port
rta5
a5en
ento
to Iu
Iuee se de
des*
s*ia
ia
a#entuada5ente das e?pe#tati*as da #ultura do indi*Aduo
 in*asi*o e inle?A*el ;B i5pro**el Iue 5ude<
 est*el ao longo do te5po
  pro*o#ador de sori5ento
sori5ento ou pre@uAo e5 rela#iona5entos interpessoais
interpessoais
) prVpria deini-o air5a Iue o transtorno de personalidade #ausa sori5ento tanto para o portador 
Iuanto para os Iue interage5 #o5 ele. Co5o a des#ri-o de TP1 pare#e 5uito negati*a, as pessoas
diagnosti#adas #o5 esse transtorno #ostu5a5 se sentir estig5atiadas. [ 5uito i5portante ter e5 5ente
Iue o transtorno de personalidade borderline e o portador n-o s-o u5a #oisa sV.
+ transtorno de personalidade borderline B algo Iue as pessoas tJ5, e n-o algo Iue elas s-o.
ntretanto, Iuando *o#J #on*i*e #o5 u5 border, às *ees B diA#il separar o TP1 da pessoa. 1orders
se re#upera5.
 o inal das #ontas, a Wni#a pessoa #apa de #ontrolar os pensa5entos, senti5entos e
#o5porta5entos da pessoa #o5 TP1 B o prVprio borderline. ssa #o5preens-o B unda5ental para a
re#upera-o do border  e para a sua ta5bB5.

Critérios do &P-
do 3)A;0ATI
+s #ritBrios diagnVsti#os do 3)A;0ATI ;200'< para o transtorno de personalidade borderline s-o os
seguintes
O5 padr-o in*asi*o de instabilidade dos rela#iona5entos interpessoais, da autoi5age5 e dos aetos
Gestados de hu5orH e a#entuada i5pulsi*idade, Iue #o5ea no inA#io da idade adulta e est presente
e5 u5a *ariedade de #onte?tos, #o5o indi#ado por #in#o ;ou 5ais< dos seguintes #ritBrios
6. sor
soros
os re
renBt
nBti#o
i#oss par
paraa e*i
e*itar
tar u5 aba
abando
ndono
no rea
reall ou i5a
i5agin
ginado
ado.. ot
ota
a n-
n-oo in#
in#lui
luir 

#o5porta5ento sui#ida ou auto5utilante, #oberto no #ritBrio $.
2. O5 padr-o de rela#iona5entos interpessoais inst*eis e intensos, #ara#teriado pela
altern^n#ia entre e?tre5os de idealia-o e des*aloria-o.
7. Perturba-o da identidade instabilidade a#entuada e resistente da autoi5age5 ou do
senti5ento de sel.
'. 5pulsi*idade e5 pelo 5enos duas reas poten#ial5ente pre@udi#iais à prVpria pessoa ;p.
e?., gastos inan#eiros, se?o, abuso de subst^n#ias, urtos e5 lo@as, dire-o i5prudente, #o5er 
#o5pulsi*
#o5pul si*a5e
a5ente
nte<.
<. ot
ota
a n-o in#
in#lui
luirr #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo sui
sui#id
#idaa ou aut
auto5u
o5utila
tilante
nte,, #o
#ober
berto
to no
#ritBrio $.
$. Re#orr
Re# orrJn#
Jn#ia
ia de #o
#o5po
5porta
rta5en
5ento,
to, ges
gestos
tos ou a5e
a5eaa
aass sui
sui#id
#idas
as ou de #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo
auto5utilante.
%. nstabilidade aeti*a de*ido a u5a a#entuada reati*idade do hu5or ;p. e?., episVdios de
intens
intensaa dis
disor
oria,
ia, irr
irrita
itabil
bilida
idade
de ou ans
ansied
iedade
ade ger
geral5
al5ent
entee dur
durand
andoo alg
algu5a
u5ass hor
horas
as e ape
apenas
nas
rara5ente 5ais de alguns dias<.
&. Senti5entos #rni#os de *aio.
=. Rai*a inadeIuada e intensa ou dii#uldade e5 #ontrolar a rai*a ;p. e?., de5onstraUes
reIuentes de irrita-o, rai*a #onstante, lutas #orporais re#orrentes<.
9. dea-o paranoide transitVria e rela#ionada ao estresse ou se*eros sinto5as disso#iati*os.
) seguir,
seguir, *a5os e?pli#ar 5elhor esses #ritBrios e #itar e?e5plos de pessoas #o5 TP1 e suas a5Alias.
 este li*ro, agrupa5os a alta de identidade e o senti5ento de *aio ;#ritBrios 7 e &< na 5es5a se-o,
 porIue a#redita5os Iue esses dois #ritBrios est-o rela#ionados. )lB5 disso, separa5os sui#Adio e
auto5u
auto5util
tila-
a-oo ;#r
;#ritB
itBrio
rio $<, poi
poiss a#r
a#redi
edita5
ta5os
os Iue as 5ot
5oti*a
i*aUe
Uess par
paraa ess
esses
es #ri
#ritBr
tBrios
ios s-o bas
bastan
tante
te
dierentes.
/isoria B o oposto de euoria. [ u5a 5istura de depress-o, ansiedade, rai*a e desespero.

&' (sfor"os fren)ticos para evitar um abandono real ou imaginado


5agine o pa*or Iue *o#J sentiria se osse u5a #riana perdida no 5eio de u5a praa 5o*i5entada
nu5a #idade grande. Sua 5-e esta*a l instantes atrs, de 5-os dadas #o5 *o#J. Subita5ente, a 5ultid-o
a le*ou para longe. 3o#J
3o#J olha e5 *olta, desesperada5ente, tentando en#ontr:la.
[ assi5 Iue os borders se sente5 Iuase o te5po todo isolados, ansiosos e aterroriados #o5 a ideia
de estare5 soinhos. Pessoas aten#iosas e #arinhosas s-o #o5o rostos #onhe#idos no 5eio da 5ultid-o.
Contudo, Iuando essas pessoas ae5 algu5a #oisa Iue o border interprete #o5o u5 sinal de Iue *-o
e5bora, ele entra e5 p^ni#o e reage, podendo e?plodir e5 Wria ou i5plorar Iue elas iIue5 por perto.
[ pre#iso 5uito pou#o para disparar o senti5ento de abandono u5a border n-o Iueria dei?ar Iue a
#olega de Iuarto saAsse do aparta5ento para ir à la*anderia. + 5edo do abandono B t-o orte Iue do5ina
o border. Por e?e5plo, Iuando u5 5arido #ontou à 5ulher, portadora de TP1, Iue ele tinha u5a doena
 poten#ial5ente atal, ela se enure#eu por ele ter se #onsultado #o5 u5 5Bdi#o.
5Bdi#o.
Se o borderline ti*er sido negligen#iado enIuanto #riana ou #riado e5 u5 a5biente a5iliar 5uito
 proble5ti#o, B possA*el Iue ele tenha aprendido a lidar #o5 isso por 5eio de nega-o ou supress-o do
 pa*or do abandono. )pVs anos de prti#a, o border n-o sente 5ais a 5es5a e5o-o. Xuando ele i#ar 
#ontrariado ou enrai*e#ido, pode ser Wtil tentar i5aginar se algu5a situa-o *e5 pro*o#ando senti5entos
de abandono.
Armin ;n!o (order<
)e me atraso cinco minutos na volta do tra"alho, minha mulher me liga para sa"er onde estou. #la
me manda mensagens de texto toda hora. Não posso sair so%inho com amigos, porque ela reage de
 forma muito intensa. #la chega a enviar mensagens mesmo quando estou no cinema. ;sso tudo ! tão
estressante
estressante que eu parei de sair com meus amigos, a não ser que ela queira ir unto.
&ess ;(order<
Cuando eu me sinto a"andonada, sinto uma com"inação de isolamento, pavor e alienação. #ntro em
 pEnico. )into que
que fui tra1da e usada.
usada. # acho que vou morrer
morrer..
4erta noite, liguei para o meu namorado, e ele disse que falava comigo depois porque estava
assistindo  T0.
T0. #ntão, fui passar roupa, para matar o tempo. #le não ligou de volta. #u esperei. #le
continuou sem ligar. $quele sentimento terr1vel de a"andono tomou conta de mim de novo. 9iquei
muito magoada porque, no dia anterior, eu tinha começado a acreditar que ele me amava de
verdade.
_s *ees, o borderline di de or5a ran#a Iue te5 5edo de ser abandonado. Ta5bB5
Ta5bB5 B #o5u5
Iue esse 5edo se@a e?presso de outras or5as, #o5o #o5 ataIues de Wria. Sentir:se *ulner*el e
ora do #ontrole pode pro*o#ar rai*a.
Cuando ele finalmente me ligou, s de% horas, eu á tinha decidido que terminaria o namoro = 
ia me livrar dele antes que ele se livrasse de mim. #le estava assistindo a um filme at! aquela hora.
 #u me senti muito rid1cula, mas a dor,
dor, o medo e o n& no estPmago eram muito reais.
*' +m pa padr
drão
ão de rel
relac
acio
iona
name
mentntos
os in
inter
terpe
pess
ssoa
oais
is in
inst
st%v
%veis
eis e in
inte
tens
nsos,
os,
caract
cteeri-ado pel
elaa altern.n
.nccia entre e/ e/ttrem
emoos de ideali-a"ão e
desvalori-a"ão 0clivagem1
1orders espera5 Iue outras pessoas lhes dee5 o Iue eles n-o #onsegue5 dar a si prVprios, #o5o
autoesti5a, apro*a-o e senso de identidade. )#i5a de tudo, os borders bus#a5 u5 #uidador dedi#ado,
#u@o a5or e #u@a #o5pai?-o preen#ha5 os bura#os negros de *aio e desespero Iue eles tJ5 dentro de si.
-e$erl6 ;(order<
 #u costumava me aproxim
aproximarar de qualquer um que tivesse uma cara amistosa, esperando
 profundamente
 profundamente que algu!m cuidasse de mim. #ntão, comecei a perce"perce"er
er que nenhum deles
conseguiria cuidar de mim do eito que eu queria, porque, mesmo que por dentro eu me sentisse
como uma criança, por fora eu tinha aparência de adulta.
) #arJn#ia intensa de pessoas #o5 TP1 sobre#arrega IualIuer rela#iona5ento, 5es5o Iuando os n-o
 borders s-o os pais e o border B o ilho.
%o(erta ;n!o (order<
4riar a minha filha de ?L anos, que ! "orderline, sempre foi um tra"alho de dedicação integral. #la !
deprimida e precisa de carinho. -recisa de auda para resolver pro"lemas cotidianos. 9a% cortes no
 pr&prio corpo, chora e sangra.
sangra. #u amo a minha filha demais, mas não sei o que fa%er
fa%er.. Todo
Todo o meu tempo
e a minha energia vão para ela, e meus outros filhos se ressentem disso.
1orders espera5 Iue outras pessoas lhes dee5 o Iue eles n-o #onsegue5 dar a si prVprios, #o5o
autoesti5a, apro*a-o e senso de identidade.
Para as pessoas #o5 TP1, a possibilidade de perder u5 rela#iona5ento B sentida #o5o a perda de u5
 brao ou de u5a perna, ou #o5o a 5orte. )o 5es5o te5po, a autoesti5a dos borders B t-o bai?a Iue
eles real5ente n-o entende5 por Iue alguB5 poderia Iuerer se apro?i5ar deles. Pessoas #o5 TP1 s-o
hiper*igilantes e est-o se5pre pro#urando pistas Iue possa5 indi#ar Iue a pessoa de Iue5 gosta5 n-o as
a5a de *erdade e est prestes a abandon:las. Xuando a#ha5 Iue seus 5edos *-o se #onir5ar, elas
 pode5
 ter a#essos de Wria
 aer a#usaUes
 #horar #on*ulsi*a5ente
 se *ingar 
 se erir 
 ter ro5an#es e?tra#on@ugais
 e outras atitudes destruti*as
sso nos le*a à prin#ipal ironia do transtorno de personalidade borderline os borders anseia5
desesperada5ente por inti5idade, 5as tudo o Iue ae5 para se apro?i5are5 aasta as pessoas. Por 5ais
e?asperante Iue isso se@a, i5agine #o5o B para Iue5 te5 o transtorno. 3o#J
3o#J ainda pode dar u5 te5po, se
aastar de tudo por alguns 5o5entos ir a u5a esta, ler u5 li*ro, #a5inhar na praia. Mas o border *i*e
e5 p^ni#o 2' horas por dia.
3 /ue é cli$agem4
Muito
Mu itoss bor
border
derss lu
lutua
tua5
5 ent
entre
re e?t
e?tre5
re5os
os de ide
ideali
alia
a-o
-o e de
des*a
s*alor
loria
ia-o
-o.. ss
ssoo B #ha
#ha5ad
5adoo de
Y#li*age5Z.
1orders #ostu5a5 *er as outras pessoas #o5o adas 5adrinhas ou bru?as 5s, #o5o santos ou
de5nios. Xuando atende as ne#essidades do border, *o#J B en#arado #o5o u5 super:herVi. Mas, se o
de#ep#ionar,, se torna o *il-o.
de#ep#ionar
+s borders tJ5 dii#uldade para integrar os traos bons e ruins dos outros. /essa or5a, a opini-o
deles sobre alguB5 #ostu5a se basear na Wlti5a intera-o o#orrida, #o5o se n-o ti*esse5 5e5Vria de
#urto prao.
1orders anseia5 desesperada5ente por inti5idade, 5as tudo o Iue ae5 para se apro?i5are5
das pessoas na *erdade as aasta.
erold . Kre
erold Kreis5
is5an,
an, au
autor
tor de  ; 6ate <ou = 3on>
de ; 3on>tt 5eave e/ Bnderstanding the 7orderline
 -ersonalit8 ;6
;69=
9=9<
9< G
Guu te od
odei
eioo  --oo 5e ababan
ando
donene #o
#o5p
5pre
reen
enda
da a pe
pers
rson
onal
alid
idad
adee bo
bord
rder
erli
line
neHH
e )ometimes ; $ct 4ra%8 ;200%<
4ra%8 ;200%< G_s *ees eu a@o #o5o u5 5alu#oH, e?pli#a a #li*age5 desta or5a
Xuando se depara5 #o5 algu5 proble5a, alguns borders a#ha5 Iue sV e?iste u5a solu-o
 possA*el.
Pessoas nor5ais s-o a5bi*alentes e pode5 *i*en#iar estados #ontraditVrios ao 5es5o te5po. +s
 borders, no entanto, *i*e5 nu5 *ai*B5 de e5oUes opostas e ignora5 o estado anterior Iuando est-o no
outro e?tre5o... ) pessoa #o5 TP1 B e5o#ional5ente u5a #riana Iue n-o tolera as in#onsistJn#ias e
a5biguidades hu5anas. la n-o #onsegue #on#iliar as Iualidades boas e 5s da personalidade alheia e
or5ar u5 entendi5ento #oerente sobre o outro. + outro ou B bo5, ou B 5au. -o h 5eio:ter5o, n-o h
rea #inenta. )s nuan#es e gradaUes s-o per#ebidas #o5 5uita dii#uldade, se tanto.
+ pensa5ento Ytudo ou nadaZ pode apare#er e5 outros aspe#tos da *ida do borderline, n-o apenas
nos rela#iona5entos. Xuando se depara5 #o5 algu5 proble5a, alguns borders a#ha5 Iue sV e?iste u5a
solu-o possA*el.  Iuando a atitude B to5ada, n-o h #o5o *oltar atrs. Por e?e5plo u5a borderline
n-o gostou das no*as tareas Iue re#ebeu no trabalho, e a solu-o en#ontrada por ela oi pedir de5iss-o.
+s esoros do border s-o tudo ou nada u5 uni*ersitrio borderline i#ou t-o en*ol*ido nu5a #a5panha
 polAti#a Iue a#abou repro*ado e5 todas as 5atBrias. o se5estre seguinte, largou todas as ati*idades
 polAti#as para se dedi#ar
dedi#ar à a#uldade.
Dificulda
Dificu ldade
de em def defini
inirr re
relac
lacion
ioname
amento
ntos=
s= Pessoas #o5 TP1 às *ees a#ha5 Iue todo
rela#iona5ento te5 Iue estar #lara5ente deinido ou se B a5igo ou ini5igo, a5ante apai?onado ou
a5igo platni#o. sse B u5 dos 5oti*os por Iue pode ser diA#il para os borders 5anter a a5iade apVs o
i5 de u5 ro5an#e. ssa ne#essidade de deini-o n-o se apli#a apenas aos outros. )s pessoas #o5 TP1
ta5bB5 se *ee5 e5 preto e bran#o. o li*ro de autoa@uda para borders  5ost in the irror/ $n ;nside
 5oo+ at 7orderline
7orderline -ersonalit8 3isorder 
3isorder  GPerdido
 GPerdido no espelho u5 olhar pri*ilegiado sobre o transtorno de
 personalidade borderlineH
borderlineH ;699%<, Ri#hard
Ri#hard Mos(o*it di
3o#J Ga pessoa #o5 TP1H pode lutar para al#anar a perei-o e sentir, às *ees, Iue #onseguiu, para
logo se #ondenar Iuando a 5enor alha apare#e. Xuando est be5, B possA*el Iue se sinta 5ere#edor 
de trata5ento espe#ial e *i*a ora das leis, Iue ora5 eitas para os outros. [ possA*el Iue *o#J se
sinta no direito de to5ar tudo o Iue Iuiser e ter tudo de 5elhor.
Como lidar com a cli$agem=  [ i5possA*el realiar todas as ne#essidades e e?pe#tati*as do borderborder.. 3o#J
3o#J
 pode to5ar pro*idJn#ias para atender u5 dese@o, para e5 seguida ele de#idir Iue Iuer outra #oisa. Seu
 papel pode os#ilar de herVi a *il-o *rias *ees ao dia, 5as ta5bB5 pode ser Iue de5ore anos atB Iue o
 border *arie de posi-o no #i#lo Ysantope#adorZ. _s *ees, ele pode en#ontrar outro Yob@eto de a5orZ,
ao per#eber Iue o antigo se 5ostrou YalhoZ, e repetir o #i#lo #o5 essa no*a pessoa.

1orders n-o tJ5 dW*idas de Iue suas e5oUes e suas #renas distor#idas, se@a5 positi*as ou negati*as,
s-o inIuestiona*el5ente *erdadeiras. Portanto, sua 5iss-o B 5anter u5a *is-o de si #onsistente e
eIuilibrada, apesar dos altos e bai?os.

5 parte por #ausa da tendJn#ia à #li*age5, B 5uito diA#il para os borders #oniar e5 outras
 pessoas, espe#ial5ente para os Iue sorera5 5aus:tratos na in^n#ia. ssa alta de #oniana gera 5uita
turbulJn#ia nos rela#iona5entos. Por e?e5plo, se *o#J esti*er sendo *isto #o5o *il-o, o border pode
a#us:lo de alta de a5or ou de ter u5 #aso e?tra#on@ugal.
5 situaUes #o5o essa, os n-o borders se esora5 ainda mais para mais para 5ostrar Iue s-o dignos de
#oniana. Contudo, #o5 reIuJn#ia essas tentati*as n-o adianta5 e5 nada, pois a des#oniana est
dentro da pessoa #o5 TP1 e n-o te5 nada a *er #o5 as atitudes do n-o border.border.
Ra#hel
Ra# hel Rei
Reilan
land,
d, aut ora de :e
autora :ett e Ou Outt of 6e
6erre/ 8 IeIeco
cove
ver8
r8 9r
9rom
om 7o7orrde
derli
rline
ne -e
-ers
rson
onal
alit
it88
 3isorder  GTire:5e
 GTire:5e daIui 5inha re#upera-o do transtorno de personalidade borderlineH ;200'< es#re*eu
e5 u5 e:5ail
)empre tive um deseo insaciável por algo que eu não sa"ia o que era e s& conseguia chamar de
Fpoço sem fundo de carênciaG. $lgo que me deixava com medo de me aproximar das pessoas, pois
eu temia que desco"rissem que eu era podre e pertur"ada. #ntão, eu diversificava. Tinha muitos
amigos e não ficava 1ntima de nenhum. 4aso eu "aixasse a guarda e um amigo desco"risse que eu
era estranha e se afastasse... 7em, eu tinha outros @Q amigos.
 as, agora, um namoro apareceu. ' uma aposta alta, quando uma pessoa significa tanto assim.
 3esta ve% ! diferente/ o cara precisa de mim tam"!m. #ntão, pode ser que sea seguro assim. 9ica
comigo, por favor. Todo dia e toda noite. Olha pra mim, me escuta. #stou aqui. #stá me vendoH
 #stou aquiR #stou aqui... $h, isso ! incr1velR 9inalmente,
9i nalmente, chegou a (nica pessoa que pode cuidar de
toda essa carênciaR Cue al1vioR
 #i... espera a1R #le está resistindo = di% que quer assistir  T0 em pa%, que tem outras coisas a
 fa%er.. # o que dia"os eu faço agoraH $hhhhh, estou frustrada... Cue drogaR Odeio esse caraR 7aixei
 fa%er
a guarda. )erá que ele não sa"e como ! dif1cil fa%er issoH 4omo ele ousa preferir ver T0 a conversar 
comigoH 4omo ele ousa preferir sair com os amigos em ve% de estar aquiH 4omo ele ousa desco"rir 
a pess
pessoa oa comp
completam
letamente
ente pertur"ada
pertur"ada que eu souH #stou furiosa.
furiosa. # chei
cheiaa de vergonha.
vergonha. 9ui pega de
calças curtas. #le viu o poço sem fundo de carência.
 #nvergonhada,
 #nvergon hada, eu explodo. #le vai ver o que ! "omR #i, adivinha s&, cara/ eu não dou a m1nima
 para você. Toma
Toma issoR # mais issoR #u explodo de f(ria, grito at! cair dura, exausta. # então acordo
e perce"o que o magoei demais. # a1 eu me despre%o mais do que nunca. #stou apavorada. -orque
 sei que ele vai cair fora. )ou tão vulnerável. #u não sou durona. -or favor,
favor, não vai em"ora. -reciso
de você, simR 4omo ! que posso te mostrar issoH
 #u choro, eu imploro, digo que ele ! um cara incr1vel, que ! um cara muito paciente. #u sei que
você me odeiaR 0ocê devia me odiarR )eria melhor se eu estivesse morta. 0ocê estaria melhor sem
mimR Não, ! s!rio/ quero morrerS #le está cedendo um pouquinho. $h, por favor, deixa eu
compensar você. 0amos0amos fa%er amor loucamente, em qualquer lugar,
lugar, em qualquer situaçãoR 3eixa eu
te mostrar o lado mais legal da minha paixão. BfaR #le voltou. #le ainda está por perto. :raças a
 3eus eu não estraguei
estraguei tudo de ve%. ' tão "om estar com ele. #le liga pra mim. #u preciso
preciso dele.
Cuando eu perce"o que causei danos sem conserto = quando o ciclo se repetiu tantas ve%es que
 sei que estraguei tudo de ve%, não importa se ele acha isso tam"!m ou não =, eu corto a corda e
encontro outra pessoa. # passo por toda essa droga de novo.
2' Pe
Pert
rtur
urba
ba"ã
"ãoo da id
ident
entid
idad
ade3
e3 in
inst
stab
abililid
idad
adee ac
acen
entu
tuad
adaa e re
resi
sist
sten
ente
te da
autoimagem ou do sentimento de self, e 4' entimentos cr5nicos de va-io
Xuando se #o5pleta a idade de 20 ou 70 anos, e5 geral a autoi5age5 de alguB5 @ est be5
#onsolidada. )lguns passa5 por u5a #rise de 5eia:idade ao #hegar aos '0, Iuando Iuestiona5 as
es#olhas eitas na *ida. ) 5aioria de nVs, no entanto, en#ara #ertas #ara#terAsti#as #o5o naturais, #o5o
gostos, *alores, #renas religiosas, opiniUes sobre IuestUes i5portantes
i 5portantes e es#olhas proissionais.
Ine8ist0ncia do sentimento de self 
ssa pro#ura, no entanto, nun#a se en#erra para as pessoas #o5 TP1. las n-o tJ5 u5 sentido de si
5es5as, #o5o ta5bB5 n-o tJ5 u5 sentido #onsistente sobre o outro. Se5 u5 senti5ento de sel e5 Iue
se apoiar, os borders s-o #o5o passageiros de u5 na*io, e5 pB no #on*Bs durante u5 ura#-o, sendo
 @ogados para l e para #. les olha5 para todos os lados, pro#urando algo a Iue se agarrar agarrar.. Mas tudo o
Iue *ee5 s-o os de5ais passageiros *estindo #oletes sal*a:*idas e a5arrados aos 5astros, e5 segurana.
Xuando 5ais u5a onda se Iuebra sobre o #on*Bs, os borders agarra5 o 5astro de alguB5, tentando
sal*ar as prVprias *idas. Mas sV #abe u5a pessoa no #olete sal*a:*idasL o 5astro n-o aguenta o peso
e?tra e #o5ea a se partir.
 o li*ro Th
Thee Io
Iole
le of -s-s8c
8cho
hod8
d8na
nami
micc 4o
4onc
ncep
epts
ts in ththee 3i
3iag
agno
nosi
siss of 7o7orrde
derl
rlin
inee -e-ers
rson
onal
alit
it88
 3isorder G+
 3isorder  G+ pap
papel
el dos #on#on#ei
#eitos
tos psi
psi#o
#odin
din^5i
^5i#os
#os no diadiagnV
gnVsti
sti#o
#o do tratranst
nstorn
ornoo de perperson
sonali
alidad
dadee
 borderlineH ;6997<, Robert
Robert . Naldinger
Naldinger dis#ute a Iuest-o
Iuest-o da dius-o de identidade, u5a #ara#terAsti#a
#ara#terAsti#a Iue
le*a ao senti5ento de *aio
) dius-o de identidade se reere à prounda e, e5 geral, apa*orante sensa-o dos pa#ientes #o5 TP1
de n-o saber Iue5 s-o. or5al5ente, te5os *i*Jn#ias #onsistentes #o5 pessoas e a5bientes
dierentes, ao longo do te5po. ssa #ontinuidade do sel n-o B *i*en#iada pelo borderline.
 a realidade, os pa#ientes #o5 TP1 est-o inundados de i5agens #ontraditVrias de si 5es5os e n-o
#onsegue5 integr:las. les #ostu5a5 relatar
 senti5entos de *aio interior 
 senti5entos de Iue Yn-o h nada para 5i5Z
 senti5entos de Iue s-o pessoas dierentes #onor5e #ada indi*Aduo Iue en#ontra5
 dependJn#ia de outros para obter pistas sobre #o5o se #o5portar, o Iue pensar e #o5o
agir 
 senti5entos de Iue a solid-o os a perder a no-o de Iue5 s-o ou os dei?a #o5 a
sensa-o de Iue n-o e?iste5
 senti5entos de p^ni#o e tBdio Iuando est-o soinhos
+ senti5ento de *aio interior e #aos a #o5 Iue os pa#ientes #o5 TP1 dependa5 das pistas de
outras pessoas para saber #o5o se #o5portar, o Iue pensar e #o5o agir, ao passo Iue a solid-o os a
 perder o sentido de Iue5 s-o ou os dei?a #o5 o senti5ento de Iue n-o e?iste5. sso, e5 parte, e?pli#a
os esoros renBti#os e i5pulsi*os desses pa#ientes para n-o i#are5 soinhos, e ta5bB5 os relatos de
 p^ni#o, tBdio es5agador
es5agador e disso#ia-o.
Nunca é (om o suficiente=  O5 border pode ter dii#uldade e5 se autodeinir, 5as ta5bB5 pode sentir 
Iue, n-o i5porta sua identidade, ele nun#a B bo5 o sui#iente.
)lgu5as pessoas #o5 TP1 s-o bastante be5:su#edidas no Iue ae5, e s-o re#onhe#idas pelos J?itos
no trabalho, na #o5unidade ou entre a a5Alia. Mas B #o5u5 Iue elas se sinta5 #o5o atores re#itando
u5 te?to. Xuando a plateia *ai e5bora, elas dei?a5 de e?istir.
Pessoas #o5 TP1
  baseia5 sua autoesti5a
autoesti5a no Wlti5o J?ito  ou na ausJn#ia de J?ito
J?ito
 se @ulga5 #o5 5ais rigor do Iue @ulga5 o outro, portanto nada Iue ae5 B bo5 o
sui#iente
 *ee5
*ee5 a si 5e 5es5
s5as
as #o
#o5o
5o *A*Ati
ti5a
5ass in
inde
dee
esa
sass da
dass ou
outr
tras
as pe
pess
ssoa
oas,
s, 5e
5es5
s5oo IuIuee o
#o5porta5ento delas tenha aetado o resultado de u5a situa-o e5 parti#ular 
3 papel de $ítima= Por e?e5plo, durante u5a sess-o de terapia de grupo, u5 border re#la5ou Iue ha*ia
sido despe@ado e n-o tinha onde 5orar. )pVs *inte 5inutos de #o5pai?-o, os 5e5bros do grupo
#o5eara5 a aer perguntas sobre por Iue aIuilo ha*ia a#onte#ido. )#onte#e Iue o border ha*ia *iolado
*rias regras do ediA#io, e in#lusi*e esta#iona*a o #arro na *aga do proprietrio. O5a border #ostu5a*a
 bater no 5arido, tinha *rios #asos e?tra#on@ugais e pro*o#ou a pris-o dele por posse de entorpe#entes,
apVs es#onder drogas na 5ala dele. Por i5, ela deu entrada nos papBis do di*Vr#io, e o e?:5arido
#o5eou a sair #o5 u5a #olega de trabalho. Mes5o assi5, Iuando a border #on*ersa*a sobre o
ro5pi5ento #o5 a5igos, ela se5pre lhes ala*a Iue o 5arido a ha*ia dei?ado para i#ar #o5 u5a #olega
de trabalho. )5bos os borders se re#usa*a5 a re#onhe#er o prVprio papel nas respe#ti*as situaUes.
Por /ue eles fa>em isso4
 )lgu5as pessoas #o5 TP1 assu5e5 o papel de *Ati5a porIue isso atrai si5patia.
 +utras a#ha5 Iue ser a *Ati5a B u5a or5a de identidade.
 + papel de *Ati5a d ao border a ilus-o de Iue n-o B respons*el pelos prVprios atos.
 1orders #o5 e?periJn#ia anterior de abuso pode5 estar reen#enando histVrias do passado.
3 papel do cuidador=  +utro papel #o5u5 entre pessoas #o5 TP1 B o de a@udante ou #uidador. ste B
u5 papel 5ais positi*o, Iue pode a@ud:los a #onstruir u5a identidade, au5entar o senti5ento de
auto#ontrole e reduir a sensa-o de *aio.
Salia ;(order<
 #u tenho uma ha"ilidade camalePnica de assumir as cores das pessoas pr&ximas. as essa
encenação serve mais para me enganar do que enganar o outro. 6oe, eu me tornei quem eu gostaria
de ser.
 #u não sou nenhuma manipuladora maquiav!lica, que não tem nada melhor a fa%er al!m de
destruir a vida dos outros. #sse processo nem ! exatamente consciente. ;sso á acontece há tanto
tempo que nem sei mais quem sou de verdade. #u me sinto irreal, como uma impostora. )e
conseguisse controlar isso de verdade, eu simplesmente voltaria para FmimG toda ve% que me
 sentisse ameaçada. as não conheço
conheço essa pessoa.
6' 7mpulsividade em pelo menos duas %reas potencialmente prejudiciais 8
 própria pessoa 0p' e/', gastos financeiros, se/o, abuso de subst.ncias, furto
em lojas, dire"ão imprudente, comer compulsivamente1
Todos tJ5 algu5 dese@o urgente Iue adoraria5 satisaer, se pudesse5 #o5er todos os #ho#olates da
#ai?a, #o5prar u5a bela #a5isa e5 todas as #ores disponA*eis, beber sV 5ais u5a taa de #ha5panhe
 para brindar o ano:no*o. ) 5aioria das
das pessoas te5 dierentes re#ursos para #ontrolar
#ontrolar os i5pulsos e adiar 
a gratii#a-o i5ediata. las tJ5 #ons#iJn#ia das #onseIuJn#ias de longo prao  respe#ti*a5ente,
ganho de peso, #art-o de #rBdito estourado, ressa#a 5onu5ental.
Mas os borders tJ5 #o5o #ara#terAsti#a a i5pulsi*idade, ou 5es5o a i5prudJn#ia.

Pessoas #o5 TP1 ta5bB5 pode5 tentar preen#her o *aio e #riar u5a identidade prVpria por 5eio de
#o5porta5entos i5pulsi*os #o5o #o5er de5ais e *o5itar, ati*idade se?ual indis#ri5inada, urtos e5
lo@as, beber ou #o5prar #o5pulsi*a5ente e abuso de subst^n#ias.

+ TP1 e os transtornos de abuso de subst^n#ias #ostu5a5 o#orrer @untos ;+ldha5 et al .,., 699$<.
+utro estudo ;4in(sL SteinerL +ord, 69==< relatou Iue 27 dos pa#ientes borderline ta5bB5 ora5
diagnosti#ados #o5 transtorno de abuso de subst^n#ias. 1orders Iue abusa5 de subst^n#ias
 tende5 a abusar de 5ais de u5a droga ;abuso de drogas e de l#ool B u5a #o5bina-o
reIuente<
 tJ5 5aior tendJn#ia à depress-o
 tenta5 sui#Adio #o5 5ais reIuJn#ia
 tJ5 #ontrole de i5pulsos reduido
  pare#e5 ter 5aior tendJn#ia
tendJn#ia antisso#ial ;an#eL Sa?onL 4in(s et al .,., 699$<
Sa?onL Shore, 69=7L 4in(s
Se o border esti*er usando drogas e l#ool, pode ser diA#il deter5inar Iuais #o5porta5entos est-o
rela#ionados #o5 o TP1 e Iuais se de*e5 ao abuso de subst^n#ias.

9' :ecorrência de comportamento, gestos ou amea"as suicidas


Suicídio
o 3)A;0  ;200'<,
Segundo o 3)A;0    ;200'<, de = a 60 de todas as pessoas #o5 TP1 #o5ete5 sui#Adio. ssa
estatAsti#a n-o in#lui borders Iue assu5e5 #o5porta5entos de ris#o Iue resulta5 e5 5orte, #o5o dirigir 
apVs beber l#ool. Marsha M. 4inehan ;6997< e?pli#a Iue o sui#Adio e outros #o5porta5entos i5pulsi*os
e disun#ionais s-o en#arados #o5o soluUes para o sori5ento e5o#ional, Iue B in#ontrol*el e
a*assalador
+ sui#Adio, #erta5ente, B a or5a derradeira de se 5udar os Ghu5oresH de alguB5. ;...< +utros
#o5porta5entos n-o letais ta5bB5 pode5 ser bastante ei#aes Gpara alterar o hu5or do borderlineH.
) o*erdose de subst^n#ias, por e?e5plo, #ostu5a le*ar a grandes perAodos de sono, Iue, por sua *e,
inluen#ia
inlu en#ia5
5 signi
signii#ati
i#ati*a5en
*a5entete na regu
regula-o
la-o da *ulne
*ulnerabili
rabilidade
dade e5o#i
e5o#ional
onal...
... + #o5p
#o5porta5
orta5ento
ento
sui#ida, in#lusi*e as a5eaas de sui#Adio, ta5bB5 B 5uito ei#a para traer à tona #o5porta5entos a
 partir do a5biente, e isso pode a@udar a reduir o sori5ento e5o#ional. 5 5uitos #asos,
#o5porta5entos #o5o esses s-o a Wni#a or5a possA*el para atrair a aten-o dos outros e tentar 
a5eniar o sori5ento e5o#ional.
&on6 ;n!o (order<
 inha mulher chegou em casa chorando desesperadamente porque tinha sido dispensada pelo
amante. -ara minha surpresa, ela achava que eu não tinha que ficar com raiva por desco"rir a
traição, e que eu tinha que apoiáAla, porque ela estava sofrendo muito. #la achou que eu não a
consolei direito e começou a ameaçar suic1dio na frente de nosso filho de ?D anos.
Comportamento de automutila!o
) auto5utila-o se5 tentati*a de sui#Adio B outro #o5porta5ento borderline 5uito diA#il de ser 
#o5preendido pelos a5iliares. sse #o5porta5ento en*ol*e
 #ortar:se
 Iuei5ar:se
 Iuebrar os prVprios ossos
  bater #o5 a #abea
  perurar:se #o5
#o5 agulhas
 #oar:se
 arran#ar #abelo
 arran#ar #as#a de erida
Certos #o5porta5entos #o5pulsi*os ou perigosos ta5bB5 pode5 ser u5 tipo de auto5utila-o, #o5o
#o5er e5 e?#esso, #hegando à obesidade, ou brigar na rua.
>erir:
>erir:se
se B u5 5e#5e#ani
anis5o
s5o de en enre
renta
nta5en
5ento
to usa
usado
do pel
pelos
os bor
border
derss par
paraa ali
ali*ia
*iarr ou ad
ad5in
5inist
istrar 
rar 
sori5entos e5o#ionais, e5 geral senti5entos de *ergonha, rai*a, tristea e abandono. ) auto5utila-o
 pode le*ar à libera-o dos sedati*os naturais do #orpo hu5ano, #onhe#idos #o5o betaendorinas, Iue
 pro*o#a5 sensa-o
sensa-o de be5:estar.
be5:estar.
+s 5oti*os por Iue os borders se 5utila5 *aria5 5uito, entre eles
 sentir:se *i*o, 5enos anestesiado e *aio
 sentir:se 5ais anestesiado
 e?pressar rai*a #ontra os outros
  punir:se ou e?pressar Vdio por si 5es5o ;tal*e 5ais reIuente entre borders Iue
sorera5 5aus:tratos<
  pro*ar Iue n-o se B t-o Y5auZ Iuanto
Iuanto se i5agina
 ali*iar estresse ou ansiedade
 sentir:se no #ontrole do prVprio sori5ento
 re#uperar o sentido de realidade
 sentir:se YrealZ
 ali*iar sori5ento e5o#ional, rustra-o e outros senti5entos negati*os ao se #on#entrar 
na dor Asi#a
 #o5uni#ar aos outros Iue est sorendo ou para pedir a@uda
3e@a alguns depoi5entos de borders sobre a auto5utila-o
 YPara ser sin#ero, a#ho Iue i isso
i sso para Iue alguB5 per#ebesse Iue eu pre#isa*a de a@uda
de *erdade.Z
 YXuando 5e #orto, n-o pre#iso e?pli#ar para ninguB5 o Iuanto estou 5al. u posso
5ostrar.Z
 YXuando estou #o5 rai*a de alguB5, i#o #o5 *ontade de destruir, 5agoar ou 5atar essa
 pessoa. Mas eu sei Iue n-o posso 5a#hu#ar de *erdade. nt-o, ali*io a rai*a 5e #ortando ou
arran#ando #abelo. sso 5e a sentir 5elhor na hora, 5as depois eu i#o #o5 *ergonha de 5i5
5es5o e 5e arrependo de ter eito isso.Z
 YXuando 5eu pai parou de 5e agredir, eu ti*e Iue #o5pensar aIuela dor Iue tinha
desapare#ido de repente.Z
 YPara 5i5, as #i#atries era5 apenas 5ar#as e?ternas do Iue 5eus pais iera5.Z
+ ato de se erir pode ser plane@ado ou i5pulsi*o. Pode ser #o5etido de or5a inten#ional ou
in#ons#iente, #o5o se a pessoa esti*esse atordoada e n-o per#ebesse o Iue est aendo. Xue5 se
auto5utila pode ou n-o sentir dor ao aJ:lo. )lgu5as pessoas es#onde5 a auto5utila-o, erindo apenas
 partes en#obertas do #orpo. )lguns aprende5 a dar pontos e5 si 5es5os, para n-o tere5 Iue ir ao
hospital e re*elar seus segredos. +utros s-o 5enos dis#retos e5 rela-o aos resultados da auto5utila-o,
tal*e porIue se trate de u5a or5a de pedir a@uda ou de #o5uni#ar o sori5ento.
) auto5utila-o
auto5utila-o pode se tornar u5 *A#io, da 5es5a or5a Iue u5ar, e o dese@o de se erir pode
ser t-o orte Iuanto o dese@o de u5 u5ante por u5 #igarro.
+s borders #ostu5a5 saber 5uito be5 os 5oti*os Iue os le*a5 a se erir. o entanto, saber disso
ra#ional5ente n-o a#ilita a interrup-o do #o5porta5ento. ) auto5utila-o pode se tornar u5 *A#io, da
5es5a or5a Iue u5ar, e o dese@o de se 5a#hu#ar pode ser t-o orte Iuanto o dese@o de u5 u5ante por 
u5 #igarro.
 -o B *erdade Iue todas as pessoas #o5 TP1 se 5utila5 ou se@a5 sui#idas. Muitos borders #o5 alto
dese5penho n-o age5 assi5. Contudo, os Iue se ere5 #ostu5a5 pro#urar a@uda proissional #o5 5ais
reIuJn#ia do Iue os Iue n-o se ere5.
;' 7nstabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do !umor 0p'
e/', episódios de intensa disforia, irritabilidade ou ansiedade geralmente
durando algumas !oras e apenas raramente mais de alguns dias1
) 5aioria das pessoas, Iuando se sente 5al, #onsegue to5ar atitudes para se sentir 5elhor. las
ta5bB5 #onsegue5 #ontrolar, atB #erto ponto, o Iuanto seus hu5ores aeta5 o rela#iona5ento #o5 o
outro. ntretanto, os borders tJ5 dii#uldade para aer isso. Seus hu5ores pode5 *ariar do Vdio à
depress-o, da depress-o à irritabilidade, e disso à ansiedade nu5 inter*alo de pou#as horas. [ #o5u5 Iue
n-o borders se sinta5 esgotados #o5 essa i5pre*isibilidade.
Dina ;n!o (order<
4onviver com meu marido, que ! "orderline, ! como estar no c!u num minuto e no inferno no
 seguinte. #u chamo as personalidades dele de e+8ll, o ovem, e 68de, o Terr1vel. #u fico pisando
em ovos toda hora, tentando agradar algu!m que explode s& porque eu falei cedo demais, rápido
demais, no tom errado, com a expressão facial errada.
4' entimentos cr5nicos de va-io 0ver item 21
<' :aiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva 0p' e/',
demons
dem onstra
tra"=es
"=es freq
frequen
uentes
tes de irr
irrita
ita"ão
"ão,, rai
raiva
va con
consta
stante
nte,, lut
lutas
as cor
corpor
porais
ais
recorrentes1
Se algu5a pessoa Iuerida te5 TP1, B pro**el Iue *o#J #onhea 5uito be5 esse trao.
) Wria borderline #ostu5a ser intensa, i5pre*isA*el e i5per5e*el a IualIuer argu5enta-o lVgi#a.
[ #o5o u5a tro5ba:dgua torren#ial, u5 terre5oto repentino, u5 rel^5pago e5 u5 dia de sol.  pode
desapare#er t-o rpido Iuanto surge.
)lguns borders, no entanto, tJ5 o proble5a oposto n-o #onsegue5 e?pressar a rai*a de @eito algu5.
5 seu li*ro, Marsha M. 4inehan ;6997< air5a Iue indi*Aduos borderline Iue n-o e?pri5e5 a rai*a
YtJ5 5edo de perder o #ontrole ao e?pressar o 5enor sinal dela, e às *ees re#eia5 Iue os al*os da rai*a
retalie5, ainda Iue se trate de u5a le*e de5onstra-oZ.
ane D. /resser, u5a ener5eira espe#ialiada e5 TP1, a#redita Iue os borders sente5 todas as
e5oUes intensa5ente, n-o apenas a rai*a, #onor5e #ontou:nos e5 u5a entre*ista. Segundo ela, a rai*a
do  3)   porIue B, nor5al5ente, o senti5ento Iue #ausa 5ais
re#ebeu destaIue entre os #ritBrios do 3) 
 proble5as para as pessoas prV?i5as ao border. 4inehan #on#orda #o5 essa teoria e #ostu5a dier Iue os
 borders s-o #o5o pa#ientes #o5 Iuei5aduras de ter#eiro grau e5 90 do #orpo. a ausJn#ia de u5a
YpeleZ e5o#ional, eles sore5 5uito ao 5enor toIue ou 5o*i5ento.
-aso ocê seja aacado erbal ou #sicamene
#s icamene !or um border$
border$ lembrese de que aé !ro#ssionais de
saúde e+!erienes !odem$ )s e/es$ lear essa úria !ara o lado !essoal e se aborrecer. 0o ca!(ulo 1$
e+!licaremos alguns !assos !ara ocê se !roeger.
5erem6 ;(order<
)e não consigo controlar o am"iente, fico nervoso e com raiva. # isso piora quando estou estressado.
Cuando provocado, posso passar da mais completa calma  f(ria enlouquecida em uma fração de
 segundo.
 $cho que meu gênio ruim vem dos mausAtratos que eu sofria na infEncia. #m certo momento,
decidi que não aceitaria mais ser maltratado pelos meus pais. Ieagir com violência se tornou
questão de so"reviv
so"revivência.
ência.
 $gora, não consigo me preocupar com os sentimentos dos outros. Na verdade, quero que fiquem
magoados, porque me magoaram tam"!m. #u sei que isso não soa "em, mas ! assim que me sinto
quando explodo de raiva. )& estou tentando so"reviver
so"reviver do eito que posso.
.aura ;(order<
 $cho que os "orders s& estão preoc
preocupados
upados com uma coisa/ perder amor
amor.. Cuando sinto que fui
encostada contra a parede, fico com muito medo e demonstro isso com a raiva. ' mais fácil ficar 
com raiva do que com medo, e esse sentimento me fa% sentir menos vulnerável. #u ataco antes que
me ataquem.
Cuando fico furiosa, toda a argumentação intelectual do mundo não adianta. $ (nica coisa que
auda ! quando meu marido di% para mim que sa"e que estou com medo, e não com raiva. $1, minha
raiva vai em"ora e consigo sentir o medo de novo.
 Iaiva de verdade, a raiva que as pessoas normais sentem quando são tratadas de forma inusta,
eu não sinto nunca. -ara sentir isso, ! preciso ter um FeuG. # como não tenho um eu = ou como
enterroo meu eu tão lá no fundo que não consigo nem vêAlo = não consigo ficar com raiva.
enterr

>' 7d
7dea
ea"ão
"ão pa
para
rano
noid
idee tr
tran
ansi
sitó
tóri
riaa e rel
relac
acio
iona
nada
da ao est
estres
resse
se ou sev
severo
eross
sintomas dissociativos
 a#onte#eu de *o#J #hegar e5 #asa, *oltando do trabalho, 5as n-o le5brar #o5o oi o tra@eto atB
l 3o#J @ per#orreu esse #a5inho tantas *ees Iue seu #Brebro dei?a Iue seus olhos e seus rele?os
diri@a5 o #arro. sse estado YaBreoZ B u5 le*e tipo de disso#ia-o.
ntretanto, pessoas #o5 disso#ia-o gra*e se sente5 ora da realidade, estranhas, anestesiadas,
deslo#adas. las pode5 n-o se le5brar e?ata5ente do Iue a#onte#eu enIuanto esta*a5 YausentesZ. +s
graus de disso#ia-o *aria5 desde a Y*olta distraAda para #asaZ atB u5 estado de disso#ia-o e?tre5o
#ara#teriado pelo transtorno de personalidade 5Wltipla, #onhe#ido agora #o5o transtorno disso#iati*o de
identidade.
+s borders pode5 sorer estados disso#iati*os de di*ersos graus para es#apar de senti5entos ou
5o5entos dolorosos. Xuanto 5ais estressante a situa-o, B 5ais pro**el Iue ha@a disso#ia-o. 5 #asos
e?tre5os, o border pode atB perder todo o #ontato #o5 a realidade por u5 #urto perAodo de te5po. Se
*o#J e o border se le5bra5 de u5a 5es5a situa-o de or5a dierente, B possA*el Iue ele esti*esse
disso#iado.
Xuanto 5ais estressante a situa-o, 5ais pro**el Iue ha@a disso#ia-o.
7aren ;(order<
 s ve%es, me sinto como um ro"P, que age de forma automática. Nada me parece real. 9ico com os
olhos em"açados, e tudo  minha volta parece um filme. inha terapeuta di% que eu pareço perdida,
como se eu estivesse em um lugar onde nem ela consegue me alcançar.
alcançar. Cuando volto, as pessoas me
di%em que fi% ou disse certas coisas, mas não me lem"ro.

3utros traos do &P-


Pessoas #o5 TP1 pode5 ter outras #ara#terAsti#as Iue n-o #onsta5 da deini-o do  3) , 5as Iue s-o
#o5uns ao transtorno, segundo pesIuisadores. Muitas pode5 estar rela#ionadas a 5aus:tratos Asi#os ou
abusos se?uais soridos pelo border na in^n#ia.

ergon!a difusa
+ li*ro 4urando a vergonha que impede de viver  ;699=<,
viver  ;699=<, de ohn 1radsha!, n-o trata do transtorno
de personalidade borderline, 5as sua e?pli#a-o sobre a *ergonha tV?i#a e os #onseIuentes senti5entos e
#o5porta5entos #abe 5uito be5 aIui. /i 1radsha!
) *ergonha tV?i#a B *i*en#iada #o5o u5a sensa-o generaliada de i5perei-o enIuanto ser 
hu5ano. -o se trata de u5a e5o-o Iue indi#a nossos li5ites, 5as de u5 estado de ser, u5a
identii#a-o #entral. ) *ergonha diusa pro*o#a senti5entos de des*alor, isola5ento, *aio, solid-o
#o5pleta. ) e?posi-o ao outro est no ^5ago desse senti5ento. O5a pessoa guiada pela *ergonha
e*ita e?por:se a ter#eiros e, prin#ipal5ente, a si 5es5a.
1radsha! *J a *ergonha #o5o a rai de IuestUes #o5o
 rai*a
 #rAti#a e #ulpa
 i5pulso de prote-o
 #odependJn#ia
 *A#ios
 agradar de5ais às pessoas
 transtornos ali5entares
Conor5e o tApi#o estilo Ytudo ou nadaZ, os borders pode5 se dei?ar #onsu5ir pela *ergonha ou
negar a si e aos outros Iue ela e?iste. ) *ergonha ta5bB5 B u5a Iuest-o #entral para os n-o borders, e5
espe#ial para aIueles Iue 5antJ5 rela#iona5entos abusi*os.
 #imites indefinidos
Pessoas #o5 TP1 tJ5 dii#uldade e5 estabele#er e 5anter li5ites, se@a5 pessoais ou relati*os aos
outros.
&om ;(order<
;(o rder<
4resci achando que, para um relacionamento 1ntimo ser perfeito, não deveria envolver qualquer tipo
de limite. 5imites significavam a"ismos entre as pessoas. 5imites significavam que eu precisaria ficar 
 so%inho, separado, ter uma identidade. #u não me sentia "em o suficiente para ter uma identidade
em separado. #u precisava ou de união completa, ou de isolamento total.
 o #apAtulo %, dis#utire5os
dis#utire5os 5ais prounda5ente
prounda5ente a Iuest-o dos li5ites.
Controle
+s borders pode5 sentir ne#essidade de #ontrolar o outro, pois se *ee5 se5 #ontrole sobre si
5es5os, ou tenta5 tornar o prVprio uni*erso 5ais pre*isA*el e ad5inistr*el. les pode5 tentar #ontrolar 
as pessoas de or5a in#ons#iente, dei?ando:as e5 situaUes se5 saAda, #riando u5 #aos in#o5preensA*el
 para elas ou a#usando:as
a#usando:as de tentar #ontrol:los.
#ontrol:los.
Por outro lado, o border pode lidar #o5 o senti5ento de alta de #ontrole abrindo 5-o do prVprio
 poder.. Por e?e5plo, pode es#olher estilos de *ida e5 Iue n-o se@a pre#iso aer es#olhas por si 5es5o,
 poder
#o5o #arreira 5ilitar ou de*o-o a #ultos, ou pode apro?i5ar:se de pessoas abusi*as Iue #ontrola5 pelo
5edo.
1radsha! a#redita Iue a *ergonha ta5bB5 le*a ao e?#esso de #ontrole
Xue5 tenta #ontrolar tudo te5 5edo da *ulnerabilidade. Por IuJ PorIue se sentir *ulner*el abre
#a5inho para a *ergonha. + #ontrole B u5a or5a de garantir Iue ninguB5 nos dei?e en*ergonhados
no*a5ente. sso en*ol*e o #ontrole dos prVprios pensa5entos, senti5entos e das prVprias e?pressUes
e aUes  alB5 do #ontrole dos pensa5entos, senti5entos e atos das outras pessoas. ;1radsha!,
699=<

 @usência de const.ncia do objeto


5 5o5entos de solid-o, Iuase todas as pessoas #onsegue5 se #onortar #o5 a le5brana do a5or 
dos outros por nVs, e isso B u5 alA*io 5es5o Iuando se trata de Iue5 est longe, ou 5es5o de Iue5 @
n-o *i*e 5ais. ssa habilidade B #onhe#ida #o5o #onst^n#ia do ob@eto.
)lguns borders, no entanto, tJ5 dii#uldade para e*o#ar a i5age5 de alguB5 a5ado para se
a#al5are5 e5 5o5entos de ansiedade ou tristea. Se aIuela pessoa n-o est isi#a5ente presente, ela
n-o e?iste e5 nA*el e5o#ional. + border pode lhe teleonar #o5 reIuJn#ia sV para saber se *o#J ainda
est por perto e ainda gosta dele.
Para Iue o border entenda e lide 5elhor #o5 o 5edo de abandono, ele pode le*ar se5pre #onsigo algo
Iue le5bre *o#J, #o5o u5a otograia ou algu5 presente seu, da 5es5a or5a Iue #rianas usa5
ursinhos de pelW#ia ou lenVis para se le5brare5 do a5or dos pais. [ #o5u5 ta5bB5 usar #artas,
 pinturas ou peru5es ;ragr^n#ias Iue e*oIue5 *o#J< #o5 o 5es5o intuito. ssa estratBgia a@uda o
 borderline a reduir o 5edo e a ansiedade, e #ostu5a resultar e5 u5 #o5porta5ento 5enos #arente, o
Iue pode traer algu5 alA*io para o n-o border.
border.
 ensibilidade interpessoal 
)lguns
)lgu ns bo
bord
rder
erss tJ
tJ5
5 u5
u5aa inin#r
#rA*
A*el
el ha
habi
bili
lida
dade
de de YlYler
erZZ as ououtr
tras
as pe
pess
ssoa
oass e dedes#
s#ob
obri
rirr su
suas
as
*ulnerabilidades. O5 5Bdi#o, brin#ando, #hegou a #ha5:los de Y*identesZ.
[ #o5u5 Iue pessoas #o5 TP1 #onsiga5 identii#ar e apro*eitar pistas so#iais e n-o *erbais sobre o
outro.
outro. 1or
1order
derss s-o e5p
e5pti
ti#os
#os,, #os
#ostu5
tu5a5
a5 ent
entend
ender
er e res
respei
peitar
tar o sen
senti5
ti5ent
entoo alh
alheio
eio,, e usa
usa5
5 essessas
as
habilidades para Yen?ergar dentro do outroZ.
 a *ida adulta, eles #ontinua5 a usar essa Yantena so#ialZ para des#obrir pontos ra#os, Iue pode5
ser usados #o5o *antage5 e5 *rias situaUes. MBdi#os #onir5a5 Iue pa#ientes #o5 TP1 tJ5 o
Ydo5Z de saber #o5o o terapeuta est se sentindo naIuele dia ;p. e?., #ansado, preo#upado, triste,
ner*oso< e #ostu5a5 traer isso à tona durante a sess-o.
Competência situacional 
)lguns borders se re*ela5 #o5petentes e no #ontrole e5 deter5inadas situaUes. Por e?e5plo, s-o
5uito be5:su#edidos na #arreira, 5uito inteligentes e #riati*os. sso pode dei?ar os a5iliares #onusos
 por n-o entendere5 #o5o alguB5 pode ser t-o seguro e5 u5a situa-o e desabar e5 outras. ssa
#ara#terAsti#a de de5onstrar #o5petJn#ia e5 situaUes diA#eis e ra#assar e5 situaUes aparente5ente
iguais ou 5ais #eis B #onhe#ida #o5o #o5petJn#ia situa#ional.
O5a borderline disse Iue Yl no undo, nVs sabe5os Iue te5os u5 deeito. nt-o, nos esora5os
5uito para agir nor5al5ente, porIue Iuere5os 5uito agradar todo 5undo e e*itar Iue as pessoas nos
abando
abandone5
ne5Z.
Z. Mas ess
essaa #o
#o5pe
5petJn
tJn#ia
#ia B u5
u5aa a#
a#aa de doi
doiss gu5
gu5es.
es. Co5
Co5oo par
pare#e
e#e55 5ui
5uitoto nor
nor5ai
5ais,
s,
 borderlines de alto dese5penho
dese5penho n-o #ostu5a5
#ostu5a5 re#eber a a@uda de Iue pre#isa5.

1orders s-o e5pti#os e #ostu5a5 entender e respeitar o senti5ento dos outros.

Carências narcAsicas
)lguns borders #ostu5a5 atrair todas as atenUes para si prVprios. les reage5 às situaUes #o5
 base no 5odo #o5o s-o aetados. )lguns atrae5 aten-o re#la5ando de doenasL outros age5 de or5a
inadeIuada e5 pWbli#o. ssas #ara#terAsti#as auto#entradas s-o traos de nar#isis5o, e o #o5porta5ento
nar#Asi#o pode #ustar 5uito ao n-o border, pois o border n-o pode i5aginar #o5o as prVprias aUes
aeta5 Iue5 est e5 torno. Cer#a de 2$ das pessoas #o5 TP1 ta5bB5 tJ5 transtorno de personalidade
nar#isista.
5ac? ;n!o (order<
 inha mãe sempre me viu como uma extensão dela pr&pria, e tam"!m via meu pai e meu irmão
assim. #la achava que todos os meus relacionamentos lhe di%iam respeito. ;sso a afetava, criando um
reflexo U"om ou mauV dela mesma como mãe, ou ameaçando minha disponi"ilidade para lhe dar 
apoio emocional e legitimação.
 inha mãe tam"!m via todos os meus amigos como ameaças a ela. 9a%ia de tudo para sa"otar 
minhas ami%ades. Os (nicos amigos FaceitáveisG eram aqueles que amais se tornariam 1ntimos,
como os que não pertenciam  nossa religião Usomos uma fam1lia muito religiosa e conservadoraV.
 anipula"ão ou desespero?
Todos sabe5 Iue os n-o borders #ostu5a5 se sentir 5anipulados e enganados pelos borderlines de
suas *idas. 5 outras pala*ras, eles se sente5 #ontrolados ou e?plorados por a5eaas, situaUes se5
saAda, Y@ogo de silJn#ioZ, e?plosUes de rai*a e outros 5Btodos, Iue s-o per#ebidos #o5o in@ustos. ossa
opini-o B Iue, na 5aioria dos #asos, o border n-o 5anipula inten#ional5ente. a *erdade, esse tipo de
#o5por
#o5 porta5
ta5ent
entoo pod
podee ser int
interp
erpret
retado
ado #o5
#o5oo u5a ten
tentat
tati*a
i*a des
desesp
espera
erada
da de lida
lidarr #o5 sen
senti5
ti5ent
entos
os
dolorosos ou satisaer #arJn#ias, 5as se5 inten-o de 5agoar os outros.
3 ponto de $ista do n!o (orderline
 o li*ro 4hantagem emocional/ quando as pessoas ao seu redor usam o medo, a o"rigação e a
culpa para manipular você ;699=<,
você  ;699=<, Susan >or!ard deine a #hantage5 e5o#ional #o5o u5a a5eaa
direta ou indireta eita para punir alguB5 Iue n-o atendeu às e?pe#tati*as do #hantageador. Yo #erne da
#hantage5 e5o#ional est u5a a5eaa prin#ipal, Iue pode ser e?pressa de *rias or5as se n-o se
#o5portar #o5o eu Iuero, *o#J *ai sorer
sorer.Z
.Z
) autora e?pli#a Iue Iue5 usa essa tB#ni#a  adotada por todo tipo de pessoa, n-o apenas pelos
 borders  5as#ara habilidosa5ente a press-o i5posta ao outro, Iue a#aba du*idando da prVpria
 per#ep-o sobre o Iue est a#onte#endo.
a#onte#endo.
Prati#a5ente todos os n-o borders air5a5 Iue se sente5 5anipulados pelos borders de suas *idas.
Xuando n-o te5 as *ontades atendidas, o border #ostu5a aer a5eaas #o5o ter5inar o rela#iona5ento,
#ha5ar a polA#ia ou atB 5es5o 5atar o n-o border  ou a si prVprio.
3 ponto de $ista do (orderline
+s ter5os Y5anipula-oZ e Y#hantage5 e5o#ionalZ re5ete5 a intenUes desonestas e plane@adas.
5 #ertos #asos, essa rela-o est #orreta. Contudo, os borders aparente5ente 5anipuladores, na
*erdade, #ostu5a5 agir de or5a i5pulsi*a, 5o*idos por 5edo, solid-o e desespero, n-o 5alA#ia.
Marsha 4inehan ;6997< di
Pessoas #o5 TP1 inluen#ia5 o outro, por e?e5plo, por 5eio de a5eaas de sui#Adio ou Iuei?as de
sori5ento intenso. sso, no entanto, n-o signii#a 5anipula-o. Se signii#asse, terAa5os Iue dier 
Iue esta5os sendo Y5anipuladosZ por pessoas e5 5o5entos de #rise, #aso lhes
l hes dBsse5os aten-o.
ntre*ista5os o psiIuiatra 4arry . Sie*er, Iue #o5entou
5bora possa5 pare#er 5anipuladoras, as pessoas #o5 TP1 n-o pensa5 assi5. las est-o tentando
supr
suprir
ir as prprVp
Vpri
rias
as ne
ne#e
#ess
ssid
idad
ades
es pe
pela
la Wn
Wni#
i#aa o
or5
r5aa Iu
Iuee #o
#onh
nhe#
e#e5
e5.. )l
)lgu
guB5
B5 te
te5
5 Iu
Iuee al
ali*
i*ia
iar 

i5ediata5ente a rai*a, ou ansiedade, ou sori5ento, ou sensa-o de aniIuila5ento i5inente. las
est-o tentando e?trair u5a resposta Iue as a#al5e, Iue as a@ude a se sentire5 5elhor.
@raus de consci0ncia
5 nossa e?periJn#ia, *i5os Iue pessoas #o5 TP1 per#ebe5, e5 graus *ariados de #ons#iJn#ia, Iue
o prVprio #o5porta5ento B *isto #o5o 5anipulador  #o5o a 5aioria das pessoas.
A= 5= ahari ;(orderline recuperado<
recuperado<
 Não gasto todos os meus dias e pensamentos planeando que "otões apertar em quem. inhas
atitudes di%em respeito  so"rev
so"revivência
ivência e preserv
preservaçãoW
açãoW elas não são nenhum esporte pr!Aplaneado.
%achel %eiland ;(order<
 ' comum que eu perce"a minhas motivações apenas depois que a situação passou. 4erta ve%, fiquei
tão chateada porque meu marido estava me ignorando num Natal que comecei a destruir todos os
 presentes
 prese ntes que ele tinha aca"ado de me dar.
dar. #le
#l e me deteve quando eu estava para rasgar o prese
presente
nte
de que eu mais havia gostado/ um livro de poesias de amor. Cuando vi o livro, me dei conta de que
 amais teria destru1do aquele presente.
presente. #u queria mesmo era ver o meu marido tentando me segurar.
segurar.
)e eu morasse so%inha, nada disso teria acontecido. #ntão, por que fi% issoH $ resposta foi feia e
cruel, vergonhosa e repugnante/ manipulação. 9iquei profundamente envergonhada.
.aure6 ;(order<
Bns se sentem manipuladores, mas eu me sinto impotente. s ve%es fico tão magoada com as coisas
ruins que as pessoas fa%em comigo = coisas que acontecem de fato ou que s& eu perce"o =, ou me
 sinto tão a"andonada,
a"andonada, que me encolho, fico de cara feia e calo a "oca.
"oca. $t! que as pessoas ficam com
raiva e de saco cheio dessa "o"agem toda e se afastam de mim, e então eu fico so%inha, sem nada, de
novo.

[ i5portante entender a dierena entre 5anipula-o e desespero. + #o5porta5ento do borderline


#on#erne 5ais a ele do Iue a *o#J. Por e?e5plo, en?ergar os #o5porta5entos de auto5utila-o do
 border #o5o autopuni-o, e5 *e de u5a Yar5adilhaZ para prender o n-o border no rela#iona5ento,
 pode a@udar *o#J.

&ipos de &P- na $ida real


" grande dierena entre os borders Iuanto à habilidade de trabalhar dentro ou ora de #asa, lidar #o5
 proble5as do dia a dia, interagir so#ial5ente, entre outras. ssa *aria-o B u5 dos 5oti*os por Iue o
TP1 #onunde todos Iue tenta5 #on#eitu:lo #ientii#a5ente.
5 The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools and Techniques to
)top 2al+ing on #ggshells ;200=<
#ggshells  ;200=< Randi Kreger, #oautora deste li*ro, desen*ol*eu u5a or5a prti#a de
en?ergar essas dierenas. Segundo ela, e?iste5 trJs #ategorias de pessoas #o5 TP1 borderlines de
 bai?o dese5penho, ou YtApi#osZL borders de alto dese5penho, ou Yin*isA*eisZL e borders Iue e?ibe5
#ara#terAsti#as das duas anteriores. +s desaios enrentados pelos a5iliares pode5 ser be5 dierentes.

 Borders com predomin.ncia de bai/o desempen!o, ou tApicos


1orders de bai?o dese5penho, ou tApi#os, tende5 a apresentar as seguintes #ara#terAsti#as
6. 4ida5 #o5 situaUes de estresse por 5eio de #o5porta5entos autodestruti*os, #o5o
autolagelo ou tentati*as de sui#Adio. Cha5a5os essa #ara#terAsti#a de Yi5pulsi*o:i5plosi*aZ,
e5 oposi-o a Yi5pulsi*o:e?plosi*aZ, #on#eito Iue e?pli#are5os e5 bre*e.
2. Pode
Po de5
5 papass
ssar
ar 5u
5uit
itoo te
te5p
5poo in
inte
tern
rnad
ados
os dede*i
*ido
do a #o5p
#o5por orta
ta5e
5ent
ntos
os de auauto
tol
lag
agel
elo,
o,
transt
transtorn
ornos
os ali
ali5en
5entar
tares
es gra
gra*es
*es,, ab
abuso
uso de sub
subst^
st^n#i
n#ias
as ou ten
tentat
tati*a
i*ass de sui
sui#Ad
#Adio.
io. Po
Porr iss
isso,
o,
#ostu5
#os tu5a5
a5 ser re#
re#onh
onhe#i
e#idos
dos pel
pelos
os pr
proi
oissi
ssiona
onais
is de saW
saWde
de e se a@u
a@usta
sta5
5 ao est
estere
ereVti
Vtipo
po dos
 portadores de TP1.
TP1.
7. Pode5 i#ar in#apa#itados pelo transtorno e n-o #onseguir trabalhar. )lguns borders s-o
in*lidos.
'. Presena de #o5orbidades ;transtornos #on#o5itantes<, #o5o transtornos ali5entares.
$. )s pessoas prV?i5as aos borders tApi#os #ostu5a5 a#har Iue *i*e5 de #rise e5 #rise.
las se sente5 5anipuladas pelo autolagelo e pelas tentati*as de sui#Adio. o entanto, #o5o o
 borderline est #lara5ente doente, os n-o borders #ostu5a5 re#eber apoio e #o5preens-o da
a5Alia e dos a5igos.

 Borders com predomin.ncia de alto desempen!o, ou invisAveis


Por outro lado, os borders de alto dese5penho, ou in*isA*eis, tende5 às seguintes #ara#terAsti#as
6. )ge5 de or5a total5ente nor5al e5 boa parte do te5po  pelo 5enos para Iue5 n-o
a parte da a5Alia. Trabalha5 e aparente5ente n-o tJ5 proble5as e5 lidar #o5 as ati*idades
rotineiras da *ida, o Iue os #ara#teria #o5o Yde alto dese5penhoZ. Costu5a5 5ostrar seu outro
lado apenas para Iue5 #onhe#e5 5uito be5. [ por isso Iue os a5iliares #ostu5a5 se le5brar 
do li*ro O m!dico e o monstro ao
monstro  ao alar desses borders.
2. 1orders de alto dese5penho lida5 #o5 a dor de or5a i5pulsi*o:e?plosi*a, pro@etando o
sori5ento no outro  por e?e5plo, por 5eio de a#essos de rai*a, #rAti#as, a#usaUes, *iolJn#ia
Asi#a e *erbal. )o #ontrrio dos borders tApi#os, n-o pro@eta5 *ulnerabilidade ;le5bre:se de
Marilyn Monroe e da prin#esa /iana<.
7. Sente5 *ergonha e 5edo tal e Iual os borders de bai?o dese5penho, 5as a nega-o B t-o
#o5pleta Iue, ao diere5 Yn-o h nada de errado #o5igo, te5 algo errado #o5 *o#JZ, eles
real5ente a#redita5.
'. Re#usa5 a@uda #o5 *ee5Jn#ia, a n-o ser Iue alguB5 a5ea#e ro5per o rela#iona5ento.
sse B o 5oti*
5oti*oo por Iue s-o Yin*isA*eisZ
Yin*isA*eisZ para os proissionais
proissionais de saWde 5ental.
5ental. )s estat
estatAsti#a
Asti#ass
sobre a Iuantidade de pessoas #o5 TP1 n-o os in#lue5, reduindo, tal*e drasti#a5ente, os
nW5eros reais.
$. Xuando pro#ura5 terapia, B be5 possA*el Iue alguB5 lhes tenha dado u5 ulti5ato. -o
raro, a terapia de #asais B pou#o produti*a, pois o border in*isA*el a usa para pro*ar Iue est
Y#ertoZ e Iue o par#eiro est YerradoZ.
%.  -o borders Iue se en*ol*e5 #o5 borders in*isA*eis pre#isa5 Iue ter#eiros legiti5e5
suas per#epUes e senti5entos. [ possA*el Iue a5igos e a5iliares n-o a#redite5 nas histVrias de
a#essos de Wria e ataIues *erbais soridos. Muitos n-o borders #o5entara5 Iue seus prVprios
terapeutas n-o a#redita*a5 nos relatos sobre o #o5porta5ento des#ontrolado dos borders.
 Borders com caracterAsticas coincidentes
[ #laro Iue e?iste u5a interse-o entre os borders de alto dese5penho  às *ees #ha5ados de
 borderlines YborderlineZ  e os de bai?o dese5penho. SituaUes de *ida estressantes #ostu5a5
desen#adear 5e#anis5os de enrenta5ento disun#ionais e5 todos os borders ;e nos n-o borders
ta5bB5<.
-orderlines com predominBncia de -o -orrde
derrli
line
ness co
com
m prededom
omin
inBn
Bnci
ciaa de alt
ltoo
(ai8o desempenho ou típicos desempenho ou in$isí$eis
5pulsi*o:e?plosi*as #rAti#as, a#usaUes, e a#essos de
Wria i5pulsi*os e des#ontrolados. ssas reaUes
resulta5 prin#ipal5ente de pro@e-o in#ons#iente da
 prVpria dor sobre o outro, e e5 5enor
5enor es#ala da
TB#ni#as de 5pulsi*o:i5plosi*as predo5in^n#ia de ausJn#ia de habilidades interpessoais ;5ais #o5uns no
enrenta5ento atos autodestruti*os, #o5o autolagelo.  borderline tApi#o<.
 ega-o se5elhante
se5elhante a #asos de al#oVli#os Iue n-o se
)utolagelo e tendJn#ias sui#idas trata5. ega responsabilidade por proble5as de
#ostu5a5 le*ar o border tApi#o ao siste5a rela#iona5ent
rela#iona5entoo e re#usa trata5ento. Xuando
de saWde 5ental ;se@a e5 regi5e de #onrontado, a#usa o outro de ser borderline. Xuando
/isposi-o e5 interna-o ou a5bulatorial<. )lta ades-o à a5eaado, pode aer terapia, 5as rara5ente adere #o5
 pedir a@uda terapia. seriedade ou por 5uito te5po.
Xuadros psiIuitri#os #o5o bipolaridade
e transtornos ali5entares, Iue reIuere5 Transtornos de abuso de subst^n#ias ou outros
Transtornos
Co5orbidades inter*en-o 5Bdi#a e #ontribue5 para o transtornos de personalidade, espe#ial5ente o
 psiIuitri#as  bai?o dese5penho.
dese5penho. transtorno de personalidade nar#isista.
TP1 e #o5orbidades dii#ulta5 u5a *ida Para pessoas pou#o Anti5as, dese5penho
independente, 5anuten-o de e5prego, aparente5entee nor5al, atB 5es5o #aris5ti#o. Mostra
aparente5ent
geren#ia5ento
geren#ia5e nto de inanas, entre outros. traos do TP1 na inti5idade. Pode ter u5a #arreira e
/ese5penho >a5iliares #ostu5a5 inter*ir. ser be5:su#edido proissional5ente
proissional5ente..
>a5Alia #on#entrada e5 IuestUes #o5o Co5o n-o h doena e*idente, a5iliares se #ulpa5
en#ontrar trata5ento, e*itarreduir  pelos proble5as de rela#iona5e
rela#iona5ento
nto e tenta5 atender
atender
#o5porta5entos
#o5porta5e ntos autodestruti*os e dar suas ne#essidades e5o#ionais. sora5:se e5 *-o
apoio prti#o e e5o#ional. Pais sente5  para #on*en#er o border a pro#urar
pro#urar a@uda 5Bdi#a
5Bdi#a
5pa#to na 5uita #ulpa e i#a5 e5o#ional5ente  proissional. ntre os prin#ipais
prin#ipais proble5as
proble5as est-o
a5Alia esgotados. disputas de #ustVdia e di*Vr#ios litigiosos.
?traAdo do li*ro The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools and Techniques to )top
#ggshells, de Randi Kreger. Copyright 200= de ")\4/ >+O/)T+. Rei5press-o autoriada por 
2al+ing on #ggshells,
"aelden >oundation, Center City, Minnesota, O).
+ TP1 B generaliado aeta a or5a #o5o a pessoa pensa, se sente e se #o5porta. Mas esse
transtorno n-o e?iste isolada5ente. o #apAtulo seguinte, *a5os dis#utir o Iue a#onte#e Iuando *o#J
entra na histVria.
C)PQTO4+ 7 : Co5o tirar sentido do #aos #o5preenda o #o5porta5ento borderline

CAP1&2.3 *

Como tirar sentido do caos#


compreenda o comportamento
(orderline
 7orders e não "orde
"orders
rs vivem em mundos diferentes que coexistem no mesmo espaço, mas nem
 sempre no mesmo tempo. -ara mim, entender o mundo FrealG ! uma tarefa tão gigantesca quanto !,
 para você, entender
entender o mundo "orderline.
"orderline.
  ). . Mahari ;border re#uperada<, da #o5unidade de apoio 2el elco
come
me to O% O%,,
e5 !!!.1P/Central.#o5
Cada borderline B Wni#o. Se *o#J ler algu5a #oisa Iue lhe parea *erossA5il, #onsidere:a #o5 #uidado.
Se a inor5a-o n-o #orresponder e?ata5ente à sua situa-o, n-o tente se enIuadrar de IualIuer @eito.
4e5bre:se de Iue os borders, #o5o todo 5undo, às *ees reage5 de or5a 5uito e?agerada ou
inundada. Contudo, n-o @ogue toda a #ulpa no TP1.
Tente *er se h algu5 undo de *erdade no Iue o border est diendo. les #ostu5a5 ser 5uito
intuiti*os. Muitos s-o e?tre5a5ente sensA*eis ao to5 de *o e à linguage5 #orporal e per#ebe5
senti5entos seus antes 5es5o de *o#J. Re#onhe#er e ad5itir o Iue B de sua responsabilidade pode
neutraliar u5a situa-o poten#ial5ente e?plosi*a.

)ntes de #on#luir Iue o transtorno oi respons*el por algu5a rea-o intensa do seu a5iliar, B 5elhor 
se perguntar se o seu #o5porta5ento pro*o#ou u5a resposta hu5ana natural. /iga5os Iue a sua or5a
de lidar #o5 o #o5porta5ento borderline se@a passar o 5aior te5po possA*el ora de #asa, i#ando no
trabalho atB tarde. )o *oltar, *o#J Iuase n-o ala #o5 o border
border.. 3o#J
3o#J pode estar tentando se proteger, o
Iue B #o5preensA*el. ntretanto, se esse distan#ia5ento esti*er pro*o#ando 5edo de abandono e
#o5porta5entos i5pulsi*o:e?plosi*os, tal*e se@a bo5 rea*aliar de Iue or5a seus atos aeta5 a
situa-o.

3 mundo (orderline
Muitas pessoas a#ha5 diA#il #o5preender o #o5porta5ento borderline porIue parte5 do prin#Apio de
Iue os bord
borders
ers pensa5 e sente
sente5 5 da 5es5a 5aneira
5aneira Iue elas. [ u5 enga enganono #o5preensA*el
#o5preensA*el.. 1orders de
alto dese5penho #ostu5a5 agir de or5a nor5al enIuanto seus #o5porta5entos borderline n-o ore5
a#ionados. les n-o pare#e5 ter IualIuer transtorno.
)lgu5a
)lg u5ass pe
pesso
ssoas
as #o5 TP1, esp espe#i
e#ial5
al5ent
entee as Iue est est-o
-o e5 terterapi
apia,
a, #on
#onhe#
he#e5
e5 5ui5uito
to be5 o
do  3)  e
transtorno, sabe5 de #or os #ritBrios do 3)    e identii#a5 Iuais traos a des#re*e5. Xuando n-o est-o
to5a
to5ado
doss po
porr e5e5o
oUe
Uess in
inte
tens
nsas
as,, 5u
5uit
itos
os bo
bordrder
erss en
ente
tend
nde5
e5 IuIuee se
seus
us sesent
nti5
i5en
ento
toss ne
ne5
5 sese5p
5pre
re
#orresponde5 à realidade dos outros.
Todo ess
essee #on
#onhe#
he#i5e
i5ento
nto,, no ent
entan
anto,
to, n-
n-oo pre
preen#
en#he
he o dol
doloro
oroso
so *a
*aio
io int
interi
erior
or.. e5 se5
se5pre
pre a
#o5preens-o das #ausas do sori5ento a #o5 Iue os borders se sinta5 5elhor, ou a#ilita a 5udana
de #o5porta5ento. Ta5bB5 n-o e*ita Iue se sinta5 irre5edia*el5ente in#o5preendidos Iuando os n-o
 borders, e?asperados,
e?asperados, lhes die5 YControle:se]Z
YControle:se]Z

Para enender
enender o com!orameno do borderline$ ocê em que dei+ar seu !ró!rio mundo e enrar no
dele. 2sso é im!oran
im!orane$
e$ !ois ocê es" !edindo que o border enre no seu
s eu mundo. 3urane a leiura$
n'o se esque,a de que esses com!oramenos s'o$ em geral$ inconscienes. 4les serem !ara !roeger
o border do ore sorimeno emocional$ n'o !ara magoar ocê.
 :aciocAnio borderline
Xuando se *ia@a para outro paAs, B i5portante #onhe#er os #ostu5es do lugar. )o interagir #o5 u5
 portador de TP1, B #ru#ial saber Iue as pre5issas in#ons#ientes do border pode5 ser be5 dierentes das
suas. ntre essas pre5issas est-o
 u pre#iso ser a5ado por todas as pessoas i5portantes da 5inha *ida o te5po todo, sen-o
n-o *alho para nada. Pre#iso ser #o5pleta5ente be5:su#edido e5 todas as reas da 5inha *ida
 para ter *alor.
*alor.
 )lgu5as pessoas s-o boas e tudo nelas B pereito. +utras s-o 5s e pre#isa5 ser 
responsabiliadas e punidas por isso.
 Meus senti5entos s-o #ausados por e*entos e?ternos. -o tenho #ontrole sobre 5inhas
e5oUes ou sobre as #oisas Iue ao e5 rea-o a elas.
  enhu5a das pessoas Iue a5o retribui o a5or na 5es5a 5edida. Por isso per#o todo
5undo de Iue5 gosto, 5es5o #o5 todas as atitudes desesperadas Iue to5o para Iue n-o 5e
abandone5.
 Se alguB5 5e trata 5al, ent-o 5e torno 5au.
 Xuando estou soinho, *iro u5 B:ninguB5, n-o tenho nenhu5 *alor.
 SV *ou i#ar eli Iuando en#ontrar u5a pessoa pereita e #o5pleta5ente dedi#ada, Iue
#uide de 5i5 a#ontea o Iue a#onte#er. Mas se alguB5 assi5 gostar de 5i5, #o5 #ertea te5
algu5a #oisa errada #o5 essa pessoa.
  -o suporto a rustra-o Iue sinto Iuando pre#iso
pre#iso Iue alguB5 aa algu5a #oisa por 5i5
e n-o #onsigo o Iue Iuero. Tenho
Tenho Iue aer algo para esse senti5ento ir e5bora.
Para entender o #o5porta5ento do borderline, *o#J te5 Iue dei?ar seu prVprio 5undo e
entrar no dele.

 entimentos criam fatos


5 geral, pessoas e5o#ional5ente saud*eis baseia5 seus senti5entos e5 atos. Se seu pai #hega
e5 #asa bJbado toda noite ;ato<, *o#J i#a preo#upado ;senti5ento<. Se seu #hee elogia sua parti#ipa-o
e5 u5 pro@eto ;ato<, *o#J se sente eli e orgulhoso ;senti5ento<.
 o entanto, os borders ae5 o oposto. Xuando os senti5entos n-o se a@usta5 aos atos, eles pode5
alterar os atos para Iue se en#ai?e5 aos senti5entos. Pro*a*el5ente, essa B u5a das raUes por Iue a
 per#ep-o deles sobre
sobre u5 a#onte#i5ento B dierente da sua.
1orderlines pode5 alterar os atos in#ons#iente5ente, para aer #o5 Iue seus senti5entos
aa5 sentido. sta pode ser u5a das raUes por Iue interpreta5 os a#onte#i5entos de 5aneira
dierente de *o#J.
3e@a a histVria de Minuet ;border< e Nill, 5arido dela. u5a tarde de se?ta:eira, Nill ligou para a
5ulher para a*isar Iue #hegaria 5ais tarde e5 #asa, pois iria to5ar u5a #er*e@a #o5 os a5igos depois
do e?pediente. Minuet i#ou ansiosa e se sentiu re@eitada e #o5 #iW5e. Suas e5oUes s-o #onusas e
a*assaladoras e, na tentati*a de entendJ:las, Minuet #on#lui Iue Nill de*e ter eito algu5a #oisa para
 pro*o#:las. la pode a#usar Nill
Nill de ter proble5as #o5 bebida, ou dier ao 5arido Iue ele B u5a pessoa
horrA*el, pois preeriu i#ar #o5 a5igos e5 *e dela, apVs u5a se5ana de trabalho pesada. Minuet altera
os atos in#ons#iente5ente, para aer #o5 Iue seus senti5entos aa5 sentido.
 :acionali-a"ão
) ra#ionalia-o B outro 5e#anis5o de deesa #o5u5. 3o#J sabe Iue est pre#isando se e?er#itar,
5as a#ha isso 5uito #hato. nt-o, di a si 5es5o Iue est trabalhando 5uito e n-o #onsegue ir à
a#ade5ia, e5bora tenha te5po sui#iente para assistir a seus progra5as de T3 a*oritos. )lguns
a5iliares ra#ionalia5 os #o5porta5entos do border, a i5 de e?pli#:los  por e?e5plo, Yele sV est
agindo assi5 porIue est 5uito estressado #o5 o trabalhoZ.
 Pique$pega3 um jogo de proje"=es
)lguns borders i5pulsi*o:e?plosi*os se *ale5 de u5 artiA#io Iue #ha5a5os de YpiIue:pegaZ para
ali*iar a ansiedade, o sori5ento e a *ergonha. [ u5 @ogo #o5ple?o, pois #o5bina *ergonha, #li*age5,
nega-o e pro@e-o.
1rin#ar de piIue B 5uito di*ertido
1rin#ar di*ertido para u5a #rian
#riana.
a. Mas n-o B u5a brin#adeira
brin#adeira para alguB5 #o5
TP1. Co5o n-o te5 5uita no-o da prVpria identidade e se sente *aio e i5pereito, o border se sente
#o5o o YpegadorZ o te5po todo. Todos pare#e5 estar se5pre ugindo dele, o Iue B e?tre5a5ente
doloroso e solitrio. +s borders, ent-o, lida5 #o5 isso tentando YpegarZ outra pessoa. sso se #ha5a
 pro@e-o.
Pro@etar B negar as prVprias #ara#terAsti#as, atitudes ou e5oUes atribuindo:as a alguB5, nor5al5ente
de or5a a#usatVria. ) psi#oterapeuta ly#e M. 1enha5 e?pli#ou Iue a pro@e-o B #o5o olhar para si
5es5o e5 u5 espelho de 5-o. Xuando *o#J se a#ha eio, *ira o espelho para trs. Pronto] )gora, a #ara
eia no espelho perten#e a outra pessoa.
Entenda o /ue é proe!o
Muitas *ees, a pro@e-o B u5 e?agero de algo Iue te5 respaldo na realidade. Por e?e5plo, o border 
 pode dier Iue *o#J o YodeiaZ Iuando o YVdioZ era, na *erdade, apenas irrita-o. 5 outras, a pro@e-o
 pode *ir inteira5ente da i5agina-o do border *o#J pode ser a#usado de lertar #o5 a *endedora,
Iuando esta*a apenas perguntando onde i#a o #ai?a.
Co5o n-o te5 5uita no-o da prVpria identidade e se sente *aio e i5pereito, o border se sente
#o5o o YpegadorZ o te5po todo.
+ border espera in#ons#iente5ente Iue, ao pro@etar o Iue B desagrad*el no outro  ao pegar 
alguB5 e dier Yt #ontigoZ , se sentir 5elhor #o5 ele 5es5o.  isso real5ente a#onte#e, por pou#o
te5po. Mas a dor *olta.  o @ogo @a5ais ter5ina.
%edirecionamento#
%edirecioname nto# o outro o(eti$o da proe!o
) pro@e-o ta5bB5 te5 outro propVsito a pessoa #o5 TP1 re#eia in#ons#iente5ente Iue *o#J a
abandone ao des#obrir Iue ela n-o B pereita. Co5o e5 O ágico de O%, O% , o border *i*e #o5 5edo de Iue
*o#J des#ubra a pessoa por trs da #ortina. Pro@etar #ara#terAsti#as e senti5entos negati*os e5 *o#J B
u5a or5a de 5anter a #ortina e#hada e redire#ionar sua aten-o para a i5age5 pereita de si Iue o
 border tenta #riar.
#riar.
Cabe a *o#J a*aliar o Iue o border est diendo e identii#ar se ele te5 ra-o. 4e5bre:se, ne5 tudo B
 pro@e-o. Mas, se o borderline esti*er pro@etando, B pre#iso sair da brin#adeira e re#usar o Yt #o5 *o#JZ
de or5a respeitosa. ?pli#are5os #o5o aer isso na segunda parte deste li*ro.
uais s!o as regras do ogo4
)o YpYpeg
egar
arZZ al
algu
guB5
B5,, o bobord
rder
erli
line
ne es
est
t te
tent
ntan
ando
do inin#o
#ons
ns#i
#ien
ente
te5e
5entntee tr
tran
ans
ser
erir
ir os pr
prVp
Vpri
rios
os
#o5porta5entos, senti5entos ou traos para o outro. )o pro@etar as prVprias #ara#terAsti#as e5 alguB5, o
 border passa a a#har Iue o outro B i5pereito e o a#usa de ter deeitos. _s *ees, o proble5a en?ergado
nos outros B o 5es5o Iue ele *J e5 si prVprio. _s *ees, n-o.
Sharon ;(order<
 #u me odeio tanto que nem consigo enxerg enxergarar direito. Cuando estou afogada em &dio, esse
 sentimento inunda tudo e todos. # isso ustifica toda a raiva que sinto das pessoas e principalmente
do meu marido. #le ! a"solutamente odioso e completamente est(pido.

Afirma+es proeti$as e pensamentossentime


pensamentossentimentos
ntos inconscientes
Afirma!o proeti$a Pensamentossentimentos inconscientes
3o#J B u5a pessoa horrA*el. inguB5 5ais *ai u sou u5a pessoa
p essoa t-o detest*el Iue Iue5 5e a5a #o5
a5ar *o#J, sV eu. #ertea te5 algu5 proble5a.
3o#J B u5 ba@ulador, n-o B à toa Iue a 5a5-e u 5e sinto t-o #heio de deeitos Iue ne5 a 5inha 5-e gosta
gosta*a 5ais de *o#J. de 5i5.
3o#J B u5 pai t-o horrA*el Iue n-o de*ia ne5
#hegar perto das #rianas. u 5e sinto u5a pBssi5a 5-e.
3o#Js s-o os piores pais do 5undo. -o B à toa Iue
eu tenho TP1. u 5e sinto o pior ilho do 5undo.
u n-o tenho TP1. 3o#J B Iue te5] ) ideia de ter TP1 5e apa*ora.
ngra*idei do 5eu a5ante por sua #ausa, porIue u #o5e#ei u5 #aso porIue a#ho Iue sou u5a pBssi5a
*o#J B u5 pBssi5o 5arido. esposa e n-o 5ereo ser a5ada.
)o pro@etar #o5porta5entos, o border pode a#usar *o#J de aer algo Iue, na *erdade, ele 5es5o
est aendo. +u pode usar o #o5porta5ento real ou i5aginrio de alguB5 para absol*er a si 5es5o da
responsabilidade pelas prVprias aUes, ou para n-o sentir *ergonha por ter agido de #erta or5a.
Proe+ess comportamentais típicas e pensamentossentimentos inconscientes
Proe+e
Proe+es co
comportamentais Pensamentossentimentos in
inconscientes
3o#J 5e e aer isso. >i isso por 5oti*os Iue n-o #o5preendo.
3o#J a#ha Iue eu sou #ontrolador 3o#J Iue B
5uito #ontrolador] stou perdendo o #ontrole, e isso 5e assusta.
Pare de gritar #o5igo] stou #o5 tanta rai*a Iue pre#iso gritar #o5 *o#J.
3o#J nun#a pensa nas 5inhas ne#essidades. 3o#J Minhas ne#essidades s-o t-o es5agadoras Iue n-o #onsigo
sV pensa e5 *o#J.  pensar nas suas.
suas.
u lhe 5ostrei 5inha a#e *erdadeira, repleta de deeitos, e
>oi *o#J Iue abandonou este #asa5ento. 3o#J n-o isso 5e apa*ora tanto Iue *ou ter Iue re@eitar *o#J antes Iue
B a 5es5a pessoa por Iue5 5e apai?onei. *o#J 5e re@eite.
Se *o#J ti*esse atendido 5inhas ligaUes no
trabalho, eu n-o teria Iue ligar para a sua #asa às Pre#iso tanto alar #o5 *o#J Iue arei IualIuer #oisa atB
trJs da 5anh-. #onseguir.
+utra or5a de pro@e-o a#onte#e Iuando o border a#usa *o#J de ter pensa5entos e senti5entos Iue,
na *erdade, s-o dele.
Ellen ;(order<
Cuando eu acusei meu psiquiatra de me odiar e me di%er para Fsimplesmente sair logo dessaG, foi
 porque
 porque eu me odiava e queria sair dessa. Os sentimentos mais profund
profundos
os de &dio por mim mesma
eram aqueles que eu proetava nos outros, porque essas emoções eram muito assustadoras e
 pertur"adoras para
para que eu as reconhecesse
reconhecesse em mim.
3utras proe+es (orderline
Proe!o Pensamentossentimentos inconscientes
3o#J 5e odeia. u 5e odeio.
3o#J n-o 5e a#ha bo5. u n-o 5e a#ho bo5.
Proe!o Pensamentossentimentos inconscientes
Xuando #o5entou Iue Yest rio l oraZ, *o#J na *erdade
Iueria dier Iue eu n-o *esti nossos ilhos direito para ire5 à Minha autoesti5a B t-o bai?a Iue eu du*ido da
es#ola. 5inha #apa#idade #o5o 5-e.
3o#J passa esse te5po todo no trabalho porIue n-o gosta de u n-o gosto de #on*i*er #o5igo, ent-o por Iue
i#ar perto de 5i5. alguB5 iria Iuerer i#ar perto de 5i5
Por Iue o border nega Iue este@a pro@etando Iuando isso B t-o Vb*io para todo 5undo PorIue a
*ergonha e #li*age5 pode5 se #o5binar à pro@e-o e nega-o para aer do 5e#anis5o de deesa do
YpiIue:pegaZ u5a or5a 5ais poderosa de negar pensa5entos e senti5entos desagrad*eis.
3 processo de proe!o
Co5o un#iona esse pro#esso, Iue pode a#onte#er e5 pou#os segundos )lguns borders sente5 a
*errgo
*e gonh
nhaa e a i5i5pe
per
rei
ei-
-oo no uund
ndoo do #o#ora
ra-
-o.
o. Co
Co5o
5o to todo
do 5u
5und
ndo,
o, el
eles
es tJtJ5
5 se
sent
nti5
i5en
ento
tos,
s,
#o5porta5entos e traos negati*os. Mas, por #ausa da #li*age5  o pensa5ento Ytudo ou nadaZ , os
 borders #ostu5a5 negar IualIuer deeito, porIue isso os a sentir i5pereitos. , se n-o s-o pereitos,
eles n-o tJ5 *alor algu5. ) pro@e-o #o5pleta o #enrio. ) lVgi#a borderline B assi5 e?iste u5
 proble5a. ) #ulpa
#ulpa n-o B 5inha. Portanto,
Portanto, o proble5a de*e
de*e ser seu.
) lVgi#a borderline B assi5 e?iste u5 proble5a. ) #ulpa
#ulpa n-o B 5inha. Portanto, o proble5a
de*e ser seu.
Identifica!o proeti$a
[ i5portante #o5preender outro aspe#to do YpiIue:pegaZ. )pVs 5uitos @ogos de piIue, B possA*el
Iue *o#J passe a a#reditar nas a#usaUes da pessoa #o5 TP1. 3o#J pode atB #o5ear a se #o5portar 
#onor5e as a#usaUes. sse 5o*i5ento B #ha5ado de identii#a-o pro@eti*a.
/iga5os Iue, para lidar #o5 os prVprios senti5entos de *ergonha e des*aloria-o, dith ;border<
destrate #onstante5ente a ilha de $ anos, oanie, diendo Iue ela B u5a pessoa horrA*el e Iue nun#a *ai
ter a5igos. Por i5, a ilha a#aba #on#luindo Iue B u5a pessoa rui5. Certa de Iue te5 5 Andole, a ilha
 passa a e*itar #ontato #o5 os outros.  Iuando
Iuando alguB5 se apro?i5a,
apro?i5a, ela os re@eita antes
antes Iue se@a re@eitada.
Profecia autorreali>á$el= ) identii#a-o pro@eti*a nos a le5brar de u5 #ha*-o polAti#o YSe *o#J
repetir
repet ir u5a 5entira o basta
bastante,
nte, ela se tornar *erdade.Z
*erdade.Z Co5o se osse u5a proproe#ia
e#ia autorreali*e
autorreali*el,l, a
 predi-o de dith se tornou *erdade oanie n-o te5 a5igos, e isso n-o a#onte#e porIue ela se@a u5a
 pessoa odiosa, 5as porIue
porIue ela se sente assi5.
assi5.
)s #rianas s-o espe#ial5ente *ulner*eis à identii#a-o pro@eti*a, porIue suas identidades ainda
est-o e5 or5a-o. a *erdade, e5 nA*el in#ons#iente, elas pode5 a#har Iue perder-o o a5or dos pais se
n-o iere5 tudo Iue 5a5-e ou papai aparente5ente espera delas, in#luindo agir 5al. ;3e@a ;3e@a no #apAtulo 9
u5a dis#uss-o 5ais a5pla sobre os eeitos do #o5porta5ento borderline e5 #rianas.< ) identii#a-o
 pro@eti*a ta5bB5 te5 5ais i5pa#to
i5pa#to sobre u5 adulto #o5 autoesti5a bai?a e identidade
identidade ra#a.
ly#e 1enha5 e?pli#ou e5 nossa entre*ista Iue Y5es5o na *ida adulta, da5os #rBdito ao Iue os
outr
ou tros
os a
ala
la5
5 so
sobr
bree nV
nVs.
s. Se nonoss *e
*e5o
5oss e5 alalgu
gu5
5 rerela
la#i
#ion
ona5
a5en
ento
to i5
i5po
portrtan
ante
te #o
#o5
5 alalgu
guB5
B5 IuIuee
#onstante5ente di5inui o Iue sabe5os sobre nVs 5es5os, passa5os a a#reditar nissoZ.
Por e8emplo===
3e@a alguns #asos de pro@e-o e identii#a-o pro@eti*a na *ida adulta
 Sua na5orada, u5a borderline, n-o para de dier Iue *o#J n-o gosta dela e Iue Iuer 
dei?:la. Por anos e anos, *o#J tenta aer #o5 Iue ela *e@a Iue isso n-o B *erdade, 5as nada
adianta. ?austo, *o#J per#ebe Iue o rela#iona5ento est a#abado e Iue B pre#iso seguir #o5 a
sua *ida  ou se@a, abandon:la.
 Seu ilho adoles#ente e borderline di Iue *o#J n-o o a5a e Iue, por isso, n-o o dei?a
5orar #o5 a a5Alia. Xuando sai da #lAni#a e *olta para #asa, ele i#a *iolento. 4e*a trai#antes
 para dentro de #asa e a5eaa a ir5- #o5 u5a a#a. 3o#J
3o#J passa a noite e5 #laro, @urando Iue n-o
5ais *ai dei?:lo *oltar  e assi5 #on#retia a #rena dele.
 Sua ir5- border di Iue *o#J Ypu?a o sa#oZ de seus pais, Iue se5pre Ygostara5 5ais de
*o#JZ. 3o#J passa 5ais te5po #o5 eles porIue gosta da #o5panhia, e *i#e:*ersa. Seus pais
a5a5 a ilha, 5as resgat:la dos #o5porta5entos i5pulsi*os os dei?ou esgotados. Conor5e o
te5po passa, *o#J passa a i5aginar se seus pais de ato preere5 a sua #o5panhia.
3 /ue o (order ganha com a identifica!o proeti$a4
)lguns adultos Iue #o5ea5 a se rela#ionar #o5 borders per#ebe5 as a#usaUes e #rAti#as #o5o u5a
la*age5 #erebral. Segundo 1enha5 Y)s tB#ni#as de la*age5 #erebral s-o si5ples  isolar a *Ati5a,
e?p:la a 5ensagens regulares, 5isturar u5 pou#o de pri*a-o de sono, adi#ionar algu5a or5a de
abuso, aer #o5 Iue ela du*ide do Iue sabe e sente, 5antJ:la e5 estado de alerta, esgot:la ao li5ite e
5e?er be5.Z
  tudo culpa sua
Culpar e #riti#ar os outros #ontinua5ente B outro 5e#anis5o de deesa usado pelos borders
i5pulsi*o:e?plosi*os. ) #rAti#a pode estar baseada e5 algu5a Iuest-o real Iue tenha sido e?a#erbada
 pelo border ou pode ser pura antasia. )lguns a5iliares entre*istados ora5 #astigados por bobagens
#o5o #arregar a sa#ola de #o5pras de or5a errada, estender a #a5a #o5 u5 lenol pesado de5ais e ler 
u5 li*ro #u@a leitura oi e?igida pelo border. O5 n-o border e?asperado disse Iue se por algu5 5ilagre
ele n-o #o5etesse algu5 erro i5perdo*el ao longo do dia, a esposa pro*a*el5ente brigaria #o5 ele por 
ser pereito de5ais. +utro parente de border perguntou YSe u5 n-o border disser algu5a #oisa no 5eio
de u5a loresta e o borderline n-o esti*er por perto para es#utar, ser Iue a air5a-o estar errada
5es5o assi5Z
Co5o o YpiIue:pegaZ, esse 5e#anis5o de deesa pode se tratar, na *erdade, de abandono. +
 borderline pode pensar in#ons#iente5ente YSe u5a #oisa e5 5i5 est errada, ent-o tudo e5 5i5 est
errado. Se tudo e5 5i5 est errado, sou 5es5o t-o i5pereito #o5o 5e sinto.  Iuando as pessoas
des#obrire5 Iue sou i5pereito, *-o 5e abandonar. nt-o, n-o pode ha*er nada de errado #o5igo  sV
 pode ser #ulpa de outra pessoa]Z Co5 reIuJn#ia, o Iue pare#e #o5porta5ento rai*oso, i5pulsi*o e
5anipulador na *erdade B u5a tentati*a eIui*o#ada de obter aten-o e en*ol*i5ento.
Patt6 ;(order<
 s ve%es eu critico cada movimento do meu noivo e digo que, se ele me amasse, não faria nada
daquilo. Cuando o menospre%o e culpo, acho que posso ser a"andonada ou passar vergonha, ou que
ele de alguma forma não está demonstrando que me ama. 9ico assustada. 9ico tão chateada que
 grito e derru"o o"etos. Não consigo tomar decisões. Ontem mesmo, oguei meu anel de noivado no
lixo durante um acesso de f(ria contra meu noivo. 6oe, perce"i que sem ele eu fico perdida. $s
declarações de amor dele nunca são o "astante. 9ico achando que ele vai me trair, trair, em"ora não haa
nenhum motivo l&gico para isso. #u vasculho os "olsos e o canhoto do talão de cheques dele. #u o
 procuro
 proc uro de surpresa no tra"alho, s& para sa"er se ele estava lá mesmo. Cuando chego  conclusão
de que está tudo certo, fico mais calma e uro que nunca mais vou me sentir daquele eito de novo.
 as sempre
sempre volto a me sentir assim.
Se *o#J rebate as #rAti#as ou tenta
t enta se deender, B a#usado de estar na deensi*a, de ser sensA*el de5ais
ou n-o #onseguir a#eitar #rAti#as #onstruti*as. ) pessoa #o5 TP1 sente a prVpria sobre*i*Jn#ia a5eaada
e ent-o se deende #o5 a ero#idade de u5a ursa protegendo os ilhotes.
Co5 reIuJn#ia, o Iue pare#e #o5porta5ento rai*oso, i5pulsi*o e 5anipulador na *erdade B
u5a tentati*a eIui*o#ada de obter aten-o e en*ol*i5ento.
Xuando a #rise passa e o borderline pare#e ter *en#ido, ele pode de5onstrar surpresa por *o#J ainda
estar #hateado. /o ponto de *ista do border, aIuela rea-o e*itou Iue *o#J *isse o interior *aio dele. le
 pode a#reditar Iue isso apro?i5ar *o#Js, ou, pelo 5enos, e*itar Iue *o#J se aaste. Ta5bB5
Ta5bB5 B possA*el
Iue o border esti*esse disso#iado, o Iue de ato aria #o5 Iue se le5brasse da situa-o de 5aneira
dierente.
3o#J, B #laro, se sente pior, e i#a #onuso porIue o border n-o entende o ta5anho do i5pa#to Iue
#ausou. [ possA*el Iue *o#J se sinta rustrado porIue o border nun#a se sente respons*el pelos prVprios
#o5porta5entos. sse #i#lo torna a se repetir *rias e *rias *ees.
uando a acusa!o se torna a(uso $er(al
Xuando o borderline e?plode e5 #i5a de *o#J, ele est to5ado pelas prVprias #arJn#ias. [ possA*el,
ainda, Iue este@a deslo#ando para *o#J u5a rai*a Iue B resultado de 5aus:tratos soridos no passado. Se
or #ontrolador, o border pode estar tentando to5ar as rBdeas da prVpria *ida, n-o da sua.
Mes5o Iuando pare#e ter *en#ido u5a dis#uss-o, ele est, na *erdade, perdido. 5 pri5eiro lugar, o
 border pre@udi#ou o rela#iona5ento #o5 *o#J  alguB5 Iue ele te5 pa*or de perder.perder. Xuando a situa-o
se a#al5a, ele pode se sentir en*ergonhado pela or5a #o5o se #o5portou, e isso agra*a a espiral
des#endente de *ergonha, #ulpa e bai?a autoesti5a. ) pessoa #o5 TP1 pode pedir des#ulpas e i5plorar 
 perd-o, e logo e5 seguida
seguida negar Iue ad5itiu
ad5itiu o 5au #o5porta5ento.
#o5porta5ento.
ntretanto, e5bora esse #o5porta5ento n-o tenha a *er #o5 *o#J, as a#usaUes e #rAti#as e?#essi*as
 pode5 passar do li5ite e se tornar abuso *erbal. 1e*erly ngel, e5 The #motionall8 $"used 2oman/
Overcoming 3estructive -atterns and Ieclaiming <ourself  GMulheres
  GMulheres abusadas e5o#ional5ente #o5o
superar padrUes destruti*os e reto5ar seu prVprio euH ;6990<, es#re*e
)buso
)bu so e5o
e5o#io
#ional
nal B Iua
IualIu
lIuer
er #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo Iue *is
*isaa #on
#ontro
trolar
lar alg
alguB5
uB5 por 5ei5eioo de 5ed
5edo,
o,
hu5ilha-o e agressUes *erbais ou Asi#as. sso in#lui desde abuso *erbal e #rAti#as #onstantes atB
tti#as 5ais sutis, #o5o inti5ida-o, 5anipula-o e re#usa a se 5ostrar satiseito. + abuso e5o#ional
B #o5o u5a la*age5 #erebral, pois siste5ati#a5ente #orrVi a auto#oniana, o a5or:prVprio, a
#oniana nas prVprias per#epUes e o auto#on#eito da *Ati5a. Se@a por 5eio de repreensUes e
depre#iaUes #onstantes, de inti5ida-o, ou sob o prete?to de Yorienta-oZ ou ensino, os resultados
s-o se5elhantes. Por i5, a *Ati5a perde todo o sentido do eu e tudo Iue lhe resta de a5or:prVprio.
Xuando u5 a5iliar e?plode e5 #i5a de *o#J, ele est to5ado pelas prVprias #arJn#ias.
Defini!o de a(uso $er(al
ngel des#re*e *rias #ategorias de abuso *erbal. )lgu5as dessas deiniUes se asse5elha5 aos
do 3)A;0  para o TP1, e5bora o li*ro de ngel n-o 5en#ione o transtorno. 4e5bre:se de Iue
#ritBrios do 3)A;0 
n-o esta5os dis#utindo as intenUes do border. sta5os tratando dos eeitos Iue as estratBgias de
enrenta5ento dele e?er#e5 sobre *o#J.
 Domina!o# a pessoa re#orre a a5eaas para #onseguir o Iue Iuer.
 Ata/ue
Ata /uess $e
$er(a
r(ais#
is# in#
in#lui
lui rep
repri5
ri5end
endas,
as, hu5
hu5ilh
ilhaU
aUes,
es, #rA
#rAti#
ti#as,
as, ?in
?inga5
ga5ent
entos,
os, gri
gritos
tos,,
a5eaas, a#usaUes e?#essi*as e sar#as5o no#i*o, alB5 de e?agerar seus deeitos e goar de
*o#J na rente dos outros. Co5 o te5po, esse tipo de abuso #orrVi sua auto#oniana e seu a5or:
 prVprio.
 E8pectati$as a(usi$as#  a pessoa a e?igJn#ias absurdas e espera ser prioridade para
*o#J, n-o i5porta o Iue a#ontea. sso in#lui apontar suas ne#essidades de aten-o e apoio.
 %espostas
%esp ostas impr
impre$isí
e$isí$eis#
$eis# po
porr e?
e?e5
e5pl
plo,
o, 5u
5udadan
nas
as de hu
hu5o
5orr dr
drs
sti
ti#a
#ass e e?
e?pl
plos
osUe
Uess
e5o#ionais repentinas. Con*i*er #o5 alguB5 assi5 gera ansiedade e?tre5a. 3o#J 3o#J pode se sentir 
a5edrontado, hesitante e deseIuilibrado.
 Nega!o de acontecimentos#  a pessoa air5a Iue suas le5branas sobre a#onte#i5entos
e #on*ersas n-o s-o reais.
 Caos constante# o border est se5pre e5 #onlito #o5 os outros e pode deliberada5ente
ini#iar dis#ussUes. )lB5 disso, pode ser *i#iado e5 dra5a, @ Iue isso o e5polga. ;Muitos n-o
 borders ta5bB5 pode5
pode5 ser *i#iados e5 dra5a.<
dra5a.<

Padr+es de comportamento (orderline


 itua"=es Dbeco sem saAdaE 
Muitos a5iliares entre*istados air5ara5 Iue se sentia5 Yen#urraladosZ pelos borders.
5ac? ;n!o (order<
Cuando eu perguntava so"re sua triste%a, ela retrucava di%endo que eu era muito sens1vel e
 paranoico. )e eu ignorasse a triste%a, me acusava de não ligar para ela. )e a elogiasse, ela achava
que eu estava tramando alguma coisa. )e a criticasse, eu estava tentando magoáAla. )e conversasse
com seu filho de  anos, ela queria sa"er o que eu perguntava. )e ogasse algum ogo com o menino,
ela me criticava se eu ganhasse. )e eu quisesse fa%er sexo, ela queria que fosse iniciativa dela = 
mais tarde. )e eu não queria fa%er sexo, era homossexual. )e ficasse muito tempo so%inho, eu estava
tramando alguma coisa. )e passasse muito tempo com ela, eu era carente. )e não chegasse meia
hora mais cedo, eu estava atrasado. )e ela não estivesse pronta e eu me sentasse para ler, eu a
estava apressando.
)lguns borders entre*istados tentara5 e?pli#ar esse tipo de #o5porta5ento. Paige ;border< sugeriu
Iue isso pode ser u5a *aria-o do #o5porta5ento YB tudo #ulpa suaZ Y/ei?ar as pessoas e5 be#os se5
saAda a #o5 Iue eu 5e sinta legiti5ada, e esse senti5ento B #oisa rara na 5inha *ida. Tal*e essa se@a
u5a or5a de #onseguir algo Iue nun#a ti*e antes, 5es5o Iue isso aaste as pessoas e 5e pre@udiIue a
longo prao.Z
[ u5 padr-o de #o5porta5ento Iue deri*a de dois 5edos pri5rios e #onlitantes o 5edo de
ser abandonado e o 5edo de ser engolido ou #ontrolado pelos outros.
+utra e?pli#a-o possA*el para as situaUes se5 saAda B a disso#ia-o. Se o border esti*er disso#iado
ou sob estresse e5o#ional e?tre5o, ele pode n-o se le5brar do Iue disse ou e.
) pessoa #o5 TP1 #ostu5a ser in#onsistente, e assi5 gera Ybe#os se5 saAdaZ, porIue seu sentido de
eu B inst*el. Para saber o Iue se Iuer, B pre#iso identii#ar #lara5ente os prVprios senti5entos e as
 prVprias #renas. SV ent-o B possA*el #o5uni#ar suas preerJn#ias aos outros. Mas, #o5o *o#J @ sabe, o
sentido do eu de alguns borders n-o B #onsistente. Xuando u5 border di o Iue Iuer, isso pro*a*el5ente
B *erdadeiro  naIuele 5o5ento. 5 seguida, ele pode Iuerer outra #oisa. o entanto, de*ido à
*ergonha e à #li*age5, ele pode n-o ad5itir para *o#J  ou para si prVprio  Iue est sendo
in#onsistente. + border pode atB 5es5o dier Iue B *o#J o #onuso.
 edo de ser abandonado, medo de ser engolido
_s *ees, pode pare#er Iue o border est Iuerendo Iue *o#J Y5antenha dist^n#ia, 5as #hegue 5ais
 pertoZ. sse pedido i5possA*el n-o B #o5o o YpiIue:pegaZ ou o YB tudo
t udo #ulpa suaZ, 5as u5 padr-o de
#o5porta5ento Iue deri*a de dois 5edos pri5rios e #onlitantes o 5edo de ser abandonado e o 5edo
de ser engolido ou #ontrolado pelos outros.
edo de ser a(andonado
/urante a in^n#ia, todo 5undo *i*en#ia o 5edo do abandono. 1ebJs tJ5 duas ne#essidades
 pri5rias sentir segurana e desen*ol*er #oniana
#oniana por Iue5 #uida deles. )o #horar, eles pre#isa5
pre#isa5 saber 
Iue alguB5 *ai responder #o5 a5or, ali5ento ou u5a tro#a de raldas. Xuando a 5a5-e ou o papai
sae5 de perto, os bebJs tJ5 de saber Iue u5 dos dois *ai *oltar.
_ 5edida Iue #res#e5, as #rianas #ontrabalana5 a dependJn#ia #o5 outro ob@eti*o tornar:se
independentes e a*enturar:se para alB5 da prote-o da a5Alia. sso se nota na #riana de 2 anos Iue
#orre orgulhosa
orgulhosa5ente
5ente pelo parIuinho,
parIuinho, 5as #ai e *olta #orrendo para o pai e a 5-e. Cono
Conor5e
r5e o te5po
 passa, a ne#essidade de #orrer de *olta para os pais di5inui e a ne#essidade de estabele#er u5a
identidade e5 separado ganha i5port^n#ia. ) adoles#Jn#ia B o perAodo de teste 5ais #ara#terAsti#o,
Iuando os adoles#entes e?peri5enta5 no*os papBis adultos enIuanto de#res#e a orienta-o da es#ola e
da a5Alia. deal5ente, a *ida adulta tra u5a independJn#ia Iue n-o B do5inada pelo 5edo do
abandono ou de ser engolido.
Pessoas #o5 TP1 luta5 diaria5ente #ontra esses dois 5edos. /i*ididos entre a *ontade de se undir 
e o dese@o de independJn#ia, os borders pode5 se sentir  e pare#er  u5a #ontradi-o a5bulante.
Suas atitudes
atitudes pode5 n-o aer senti
sentido,
do, pois algu5
algu5as
as *ees pro#u
pro#ura5
ra5 inti5idade
inti5idade e prote
prote-o
-o e, noutr
noutras,
as,
 pare#e5 #o5pelidos a aastar *o#J.
edo de perder o controle
+s borders pode5 #o5ear a se sentir engolidos ou ter 5edo de perder o #ontrole Iuando as pessoas
i#a5 5uito Anti5as. les n-o sabe5 #o5o estabele#er li5ites saud*eis e pode5 se sentir *ulner*eis
diante de u5 senti5ento genuAno de inti5idade. [ #o5u5 Iue tenha5 5edo de Iue *o#J en?ergue o eu
Y*erdadeiroZ deles, sinta repulsa e os abandone. )ssi5, #o5ea5 a se distan#iar, para e*itar se sentire5
*ulner*eis ou sob #ontrole. Pode5 pu?ar briga, YesIue#erZ de aer algu5a #oisa i5portante ou agir de
or5a dra5ti#a
dra5ti#a ou e?plo
e?plosi*a.
si*a. Contudo,
Contudo, o dista
distan#ia5
n#ia5ento
ento os a sentir solit
solitrios.
rios. ) sensa-o
sensa-o de *aio
 piora e o 5edo do abandono se ortale#e. nt-o, ae5 de tudo para se apro?i5are5 no*a5ente.  o
#i#lo se repete.
Suas atitudes pode5 n-o aer sentido, pois algu5as *ees pro#ura5 inti5idade e prote-o e,
noutras, pare#e5 #o5pelidos a aastar *o#J.
/urante u5a dis#uss-o, e5 Iuest-o de segundos o border pode pular do senti5ento de abandono para
o de ser engolido. _s *ees, no entanto, o #i#lo dura dias, se5anas, 5eses ou anos. )#onte#i5entos
e?ternos #ostu5a5 inluen#iar a situa-o por e?e5plo, sair de #asa para estudar ora pode a#il5ente
desen#adear senti5entos de abandono e5 adoles#entes borderlineL idosos borderline pode5 se sentir 
engolidos Iuando passa5 a 5orar #o5 os ilhos adultos.
Xuanto 5aior o nA*el de inti5idade, 5aior o 5edo do abandono ou de ser engolido, o Iue gera 5ais
#o5porta5entos dra5ti#os.  5uitas *ees B por isso Iue alguB5 Iue n-o #onhe#e u5 border t-o be5
Iuanto *o#J n-o a#redita nas suas histVrias sobre o #o5porta5ento deles.
Teste de amor 
) dana para l e para # do Y5antenha dist^n#ia, 5as #hegue 5ais pertoZ B e?tre5a5ente rustrante
 para a5igos e a5iliares.
-eth ;n!o (order<
Cuanto mais eu tento acalmar meu marido, que ! "orderline, pior ! a reação dele. Cuando desisto e
começo a me afastar, ele vira um cip& que se enrosca no galho. ' como aquelas apresentações de
 palhaços que tentam pegar o chap!u. Toda ve% que pega o chap!u, ele o chuta para longe
acidentalmente. $t! que desiste, desolado, e, ao ir em"ora, o vento empurra o chap!u de volta.
Xuanto 5aior o nA*el de inti5idade, 5aior o 5edo do abandono ou de ser engolido, o Iue gera
5ais #o5porta5entos dra5ti#os.
)Iui e?iste outra aparente #ontradi-o do TP1 de seu ponto de *ista, o border est no #ontrole. le B
o #oreVgrao da dana do 5edo de ser abandonadoengolido, e *o#J i#a rodopiando e #ada *e 5ais
tonto. /o ponto de *ista do border, no entanto, B *o#J Iue5 te5 todo o poder.
+ bord
border
er n-o #onse
#onsegue
gue pre*er #o5o ser sua rea-o ao #o5p
#o5porta5e
orta5ento
nto dele, e essa in#ertea
in#ertea pode
dei?:lo ainda 5ais inseguro do Iue nor5al5ente B.
 -o se esIuea de Iue, para u5 borderline, IualIuer #oisa B Ytudo ou nadaZ. Se a dana para, ela
 para deiniti*a5ente.  Iuando *o#J sai de #ena, eles dei?a5 de e?istir porIue n-o tJ5 identidade
 prVpria. Sentindo:se desa5parados perante as prVprias e5oUes e reaUes i5pre*isA*eis, tenta5
re#uperar o #ontrole pela Wni#a 5aneira Iue #onhe#e5, agir de or5a i5pulsi*o:e?plosi*a, algo Iue, para
*o#J, pare#e 5uito 5anipulador. Pode5 atB a5eaar sui#Adio. )ssi5 Iue *o#J #ede, a 5Wsi#a *olta a
to#ar e a dana re#o5ea.
&este de amor
)lguns borders ta5bB5 pode5 tentar #onduir a dana testando o par#eiro, para #onerir o Iuanto ele
se i5porta. ) lVgi#a B a seguinte se *o#J o a5a de *erdade, ent-o pre#isa estar disposto a dei?ar de lado
todos os seus dese@os e se #on#entrar e5 realiar as ne#essidades dele.
Para u5 borderline, IualIuer #oisa B Ytudo ou nadaZ.
Por e?e5plo, *o#J e o border 5ar#a5 de se en#ontrar e5 u5 deter5inado horrio, e ele apare#e u5a
hora 5ais tarde. Se *o#J YB repro*adoZ no teste, i#ando irritado ou desistindo e *oltando para #asa, o
 border #onir5a a #rena de Iue n-o te5 *alor
*alor.. sse ra#io#Anio dei?a o 5undo 5ais pre*isA*el e, e5
#onseIuJn#ia, 5ais seguro.
Se *o#J YpassaZ no teste e n-o perde a pa#iJn#ia #o5 a espera, o #o5porta5ento pode se agra*ar 
;tal*e, au5entando o te5po de atraso<, atB Iue *o#J e?ploda de rai*a. nt-o *o#J se torna o *il-o e o
 border, a *Ati5a.
3o#J pode estar se perguntando YXue tipo de teste B esse -o i5porta o Iue a#ontea, nVs dois
so5os repro*ados]Z [ isso 5es5o. -o a sentido algu5 no seu 5undo, 5as a no 5undo borderline.
isão de mundo infantil 
Muitos borders adultos, e5 espe#ial os Iue tJ5 ilhos peIuenos, @ reparara5 Iue a *is-o de 5undo
 borderline pode ser bastante inantil. Cli*age5,
Cli*age5, proble5as de #onst^n#ia
#onst^n#ia do ob@eto, IuestUes
IuestUes de abandono
e 5edo de ser engolido, IuestUes de identidade, de5andas nar#Asi#as, aparente ausJn#ia de e5patia e
5anipula-o aparente todos esses padrUes de pensa5ento #orresponde5 a estgios do desen*ol*i5ento
da #riana.
.aura ;(order<
Cuando minha filha, que tem J anos, quer alguma coisa, ela quer na hora. )e estou fa%endo
compras, não consigo di%er não, então compro o que ela pediu, mesmo que estea com d1vidas no
"anco. $ coisa mais importante para uma criança ! segurança. #, para mim, segurança significa ser 
o que os outros querem que eu sea, para que ningu!m me reeite. O interior fica escondido, mesmo
 para mim. as, por "aixo de toda essa educação, se esconde uma criança com medo e raiva. eu
marido quer que a criancinha ferida que vive em mim esta"eleça prioridades, quer que eu diga/
F)im, estou com raiva, mas quando eu conversar com você vou tentar ser ra%oável.G 0ocê amais
 pediria isso para uma criança de verda
verdade,
de, então não peça para mim tam"!m. Não ! que eu não
queira. #u simplesmente não consigo.
3o#J pode estar se perguntando YXue tipo de teste B esse -o i5porta o Iue a#ontea, nVs dois
so5os repro*ados]Z
)lgu5ass pes
)lgu5a pessoa
soass #o5 TP1 se sen
sente5
te5 di5
di5inu
inuAda
Adass ou oe
oendi
ndidas
das Iua
Iuando
ndo alg
alguB5
uB5 apo
aponta
nta ess
essas
as
se5elhanas.
5anet ;(order<
 #u definitivamente me sinto como uma criançaR Tem
Tem gente que di% para mim/ F0ê se cresce
cresceRG
RG #les
di%em que sou um "e"ê chorão e que faço "irra. #les acham mesmo que eu quero agir desse eitoH
 $cham mesmo que ! legal ser levada pelas emoçõesH )erá que eles acredita
acreditam
m que eu consigo
amadurecer
amadur ecer vinte anos em minutosH
+ 5undo borderline diere bastante do seu e5 *rios aspe#tos
 1orders pode5, in#ons#iente5ente, alterar os atos para @ustii#ar seus senti5entos.
 )lguns se *ale5 de 5e#anis5os de deesa e?tre5ados para lidar #o5 o sori5ento.
 1orders pode5 se sentir abandonados e, logo depois, engolidos, o Iue a #o5 Iue
5ude5 de #o5porta5ento radi#al5ente.
 Por i5, alguns borders *ee5 o 5undo atra*Bs de olhos inantis, 5as tJ5 a habilidade de
aetar o 5undo de 5aneira 5ais sBria e 5adura.
 o #apAtulo ', e?pli#are5os
e?pli#are5os os eeitos do #o5porta5ento borderline
borderline sobre *o#J.
3o#J @a5ais pediria isso
i sso para u5a #riana de *erdade, ent-o n-o pea para 5i5 ta5bB5. -o B
Iue eu n-o Iueira. u si5ples5ente n-o #onsigo.
CAP1&2.3 G

Hi$er numa panela de press!o# como


o comportamento (orderline afeta
os n!o (orders
C)PQTO4+ ' : 3i*er nu5a panela de press-o #o5o o #o5porta5ento borderline aeta os n-o borders

0iver com um "order ! como estar em uma panela de pressão de paredes finas e válvula de
 segurança frouxa.
frouxa.
 ' como viver num paradoxo
paradoxo eterno, numa
numa fonte de contradições
contradições aparentemente
aparentemente sem fim.
 #u me sinto como se tivesse sido ogado numa máquina de lavar roupa. O mundo está girando em
torno de mim, e não faço a menor ideia de onde está a parte de cima e a de "aixo, a direita ou a
esquerda.
  ?traAdo da 2elcome to O%,
O% , #o5unidade de apoio a a5iliares e5 !!!.1P/Central.#o5
To5adas por Vdio de si 5es5as, as pessoas #o5 TP1 pode5
 dier Iue os outros as odeia5
 tornar:se t-o #rAti#as e enrai*e#er:se t-o a#il5ente Iue as pessoas #o5ea5 a abandon:
las
 #ulpar os outros e #olo#ar:se no papel de *Ati5a
+ transtorno de personalidade borderline n-o B #ontagioso. -o se pega #o5o o sara5po. Contudo,
Iue5 B e?posto a esses #o5porta5entos pode in*oluntaria5ente se tornar parte da din^5i#a. )5igos,
 par#eiros e a5iliares #ostu5a5 le*ar essas atitudes para o lado pessoal e se sentir presos a u5 #i#lo
*enenoso de #ulpa, autoin#ri5ina-o, depress-o, rai*a, nega-o, isola5ento e #onus-o. )s or5as #o5o
lida5 #o5 isso n-o #ostu5a5 un#ionar por 5uito te5po, ou atB piora5 a situa-o.
nIuanto isso, os #o5porta5entos doentios do borderline s-o reorados, pois o n-o border 
a#eita a responsabilidade pelos senti5entos e pelos atos do parente ou a5igo.
nIuanto isso, os #o5porta5entos doentios do borderline s-o reorados, pois o n-o border a#eita a
responsabilidade pelos senti5entos e pelos atos do parente ou a5igo.
 este #apAtulo, dis#utire5os #o5o o n-o border #ostu5a reagir ao #o5porta5ento borderline e, e5
seguida, propore5os perguntas para a@ud:lo a per#eber #o5o isso aeta *o#J.

%aciocínio n!o (order


ssas #renas n-o relete5 os pensa5entos de todos Iue #on*i*e5 #o5 borders. )*alie o Iue B
 pertinente à sua situa-o.
situa-o.
Cren"as e fatos
CRE) Sou respons*el por todos os proble5as deste rela#iona5ento.
>)T+ Cada u5 B respons*el por $0 do rela#iona5ento.
CRE) )s
)s atitudes do border tJ5 rela-o #o5igo.
>)T+ )s atitudes do border s-o resultado de u5 transtorno #o5ple?o #ausado por u5a #o5bina-o de
atores biolVgi#os e a5bientais.
CRE) Sou respons*el por resol*er os proble5as dessa pessoa e, se eu n-o #onseguir, ninguB5 5ais
#onseguir.
>)T+ )o se en#arregar da *ida do border, *o#J pode estar passando a 5ensage5 de Iue ele n-o B #apa
de #uidar de si. 3o#J est perdendo a oportunidade de 5udar o rela#iona5ento ao se responsabiliar 
soinho.
CRE) Se eu #onseguir #on*en#er o border de Iue estou #erto, os proble5as *-o desapare#er.
>)T+ + TP1 B u5 transtorno gra*e, Iue aeta prounda5ente a or5a #o5o a pessoa pensa, sente e age.
 -o B possA*el #on*en#er
#on*en#er ninguB5 a ser de
de or5a dierente, n-o i5porta o Iu-o persuasi*o
persuasi*o *o#J se@a.
CRE) Se eu #onseguir pro*ar Iue as a#usaUes do border s-o alsas, ele *ai #oniar e5 5i5
no*a5ente.
>)T+ >alta de #oniana B a 5ar#a registrada do TP1 e n-o te5 nada a *er #o5 o seu #o5porta5ento,
5as #o5 a or5a #o5o os borders *ee5 o 5undo.
CRE) Se *o#J a5a alguB5 de *erdade, de*e aguentar os abusos Asi#os e e5o#ionais dessa pessoa.
>)T+ Se *o#J se a5a, n-o dei?e Iue outras pessoas abuse5 de *o#J.
CRE) + border n-o te5 #ulpa de ter o transtorno, ent-o n-o posso responsabili:lo pelos prVprios
#o5porta5entos.
>)T+ [ *erdade Iue o border n-o pediu para ter o transtorno. Mas, #o5 a@uda, ele pode aprender a
#ontrolar o #o5porta5ento e5 rela-o aos outros.
CRE) stabele#er li5ites 5agoa o border.
>)T+ stabele#er li5ites B essen#ial para IualIuer rela#iona5ento, e5 espe#ial aIueles e5 Iue u5 ou
a5bos s-o borderline.
CRE) Xuando tento aer algu5a #oisa para 5e a@udar e isso n-o un#iona, n-o posso desistir atB
Iue a estratBgia dJ #erto.
>)T+ 3o#J pode aprender #o5 o Iue n-o un#iona e tentar algo no*o.
CRE) -o i5porta o Iue o border aL tenho Iue lhe dar a5or, #o5preens-o, apoio e a#eita-o
in#ondi#ional.
>)T+ ?iste u5a grande dierena entre a5ar, a@udar e a#eitar u5a pessoa, e a5ar, a@udar e a#eitar o
#o5porta5ento dela. a *erdade, ao a#eitar e apoiar #o5porta5entos n-o saud*eis, *o#J os reora e
 perpetua o prVprio sori5ento.

.uto pelo comportamento (orderline


 -o borders 5altratados #ostu5a5 se le5brar #o5 #arinho de Iuando o border a#ha*a Iue n-o
#o5etia5
#o5e tia5 erros. )lguns
)lguns a5iliares
a5iliares die5 Iue pare#e Iue o pare
parente
nte 5orreu e seu #orpo oi to5a
to5ado
do por 
outra pessoa.
O5 n-o border nos disse YSe eu ti*esse #^n#er, pelo 5enos 5orreria u5a *e sV. Mas o abuso
e5o#ional a #o5 Iue eu 5orra 5uitas e 5uitas *ees e *i*a se5pre no li5ite.Z
de  orte/ estágio final da evolução ;69&=<, di*idiu o pro#esso de luto
lisabeth Kcbler:Ross, autora de orte/
e5 #in#o estgios Iue s-o 5uito adeIuados a Iue5 gosta de u5a pessoa #o5 TP1. )dapta5os os
estgios para u5a abordage5 direta do TP1.
 Nega"ão
 -o borders d-o des#ulpas para o #o5porta5ento do border ou se re#usa5 a a#reditar Iue tal
#o5porta5ento se@a in#o5u5. Xuanto 5ais isolado o n-o border esti*er, 5aiores ser-o as #han#es de
Iue ele este@a e5 nega-o. sso a#onte#e porIue, se5 inor5aUes *indas do 5undo e?terno, o n-o
 border perde a perspe#ti*a sobre o Iue B nor5al. +s borders #ostu5a5 ser 5uito geis e5 #on*en#er os
outros de Iue o n-o border B o #ulpado pelo #o5porta5ento borderline. sso a #o5 Iue o n-o border 
 per5anea nu5 estado
estado de nega-o #ontAnuo.
#ontAnuo.
 :aiva
)lguns n-o borders responde5 aos ataIues de rai*a ata#ando de *olta. sso B #o5o @ogar gasolina
nu5 in#Jndio.
1orders #ostu5a5 ser 5uito geis e5 #on*en#er os outros de Iue o n-o border B o #ulpado pelo
#o5porta5ento borderline. sso a #o5 Iue o n-o border per5anea nu5 estado de nega-o
#ontAnuo.
+utros sustenta5 Iue a rai*a n-o B u5a resposta adeIuada ao #o5porta5ento borderline. )lguns
die5 Iue Yn-o se de*e ter rai*a por alguB5 ter diabetes, por Iue ent-o i#ar #o5 rai*a de Iue5 te5
TP1Z
Senti5entos n-o tJ5 X. les s-o o Iue s-o. Tristea, rai*a, #ulpa, #onus-o, hostilidade, in#5odo,
rustra-o s-o nor5ais e esperados e5 pessoas Iue lida5 #o5 o #o5porta5ento borderline. sso *ale
 para IualIuer Iue se@a a naturea do seu rela#iona5ento #o5 a pessoa #o5 TP1, 5as n-o signii#a Iue
*o#J tenha de responder #o5 rai*a. Signii#a, si5, Iue B pre#iso en#ontrar u5 lugar seguro para are@ar 
suas e5oUes e se sentir a#eito, n-o @ulgado.
 Bargan!a
ste es
ste est
tgi
gioo se #a
#ara
ra#t
#ter
eri
iaa pe
pela
lass #o
#on#
n#es
essU
sUes
es e
eita
itass pe
pelo
lo n-
n-oo bo
bord
rder
er pa
para
ra tr
tra
aer
er de *o
*olt
ltaa o
#o5porta5ento Ynor5alZ do border.
border. + ra#io#Anio B YSe eu ier o Iue ele Iuer, *ou re#eber o Iue pre#iso
neste rela#iona5ento.Z Todos ae5os #on#essUes e5 rela#iona5entos. ntretanto, os sa#riA#ios eitos
 para satisaer os borderlines pode5 #ustar 5uito #aro. )s #on#essUes pode5 nun#a ser sui#ientes. 5
 pou#o te5po, 5ais pro*as de a5or s-o soli#itadas e outra barganha
barganha ter de ser eita.
eita.
[ pre#iso en#ontrar u5 lugar seguro para are@ar suas e5oUes e se sentir a#eito, n-o @ulgado.

 Fepressão
) depress-o surge Iuando o n-o border per#ebe o *erdadeiro #usto das barganhas eitas perda dos
a5igos, da a5Alia, do respeito prVprio, de seus hobbies. ) pessoa #o5 TP1 n-o 5udou, 5as o n-o
 border, si5.
Sarah ;n!o (order<
 3urante três anos ele me disse que o pro"lem
pro"lemaa era eu, que meus defeitos arruinaram tudo.
 $creditei nele. 0irei as costas para meus amigos porque ele não gostava deles. 4orria do tra"alho
 para casa porque ele di%ia que precisav
precisavaa de mim. # então tivemos uma "riga feia. $gora estou
 so%inha e deprimida,
deprimida, porque não tenho mais ningu!m
ningu!m a quem recorrer
recorrer..
Sonhos n-o 5orre5 #il. + ilho de u5 borderline pode passar dB#adas tentando #onIuistar o a5or e
a apro*a-o do pai. Xuando nada B bo5 o sui#iente, pode le*ar anos atB Iue o ilho aa o luto pela
 perda do a5or paterno
paterno in#ondi#ional, nun#a
nun#a re#ebido.
Fran ;n!o (order<
 -assei muitos anos de luto por meu filho "orderline
"orderline,, ap&s perce"e
perce"err que os sonhos que tive para ele
nunca se tornariam realidade. O luto começou de verdade quando o terapeuta dele me perguntou o
que eu faria se ele tivesse que morar numa cl1nica pelo resto da vida. 3esa"ei a chorar. O terapeuta
me explicou que o filho que eu achava que tinha havia morrido unto com o futuro que eu havia
imaginado para ele, mas quando o luto aca"asse eu teria um novo filho e novas aspirações.
 @ceita"ão
) a#eita-o *e5 Iuando o n-o border integra os aspe#tos YbonsZ e Y5ausZ do border e per#ebe Iue a
 pessoa a5ada n-o B u5 ne5 outro, 5as a5bos. -o borders Iue est-o nesse estgio @ aprendera5 a
a#eitar a responsabilidade pelas prVprias es#olhas e a responsabiliar os outros pelas es#olhas deles.
)ssi5, #ada u5 B #apa de to5ar as prVprias de#isUes sobre o rela#iona5ento, #o5 u5a #o5preens-o
5ais #lara sobre si 5es5o e sobre o border.
border.

%espostas ao comportamento (orderline


+ #o5porta5ento borderline gera di*ersas reaUes nos n-o borders. )lgu5as das respostas 5ais #o5uns
ser-o abordadas aIui.
 Perple/idade
Phil ;n!o (order<
 3e in1cio, tudo parece e soa normal. #ntão, inesperadamente, acontecem estranhas reviravoltas na
realidade. $lterações excêntricas no continuum espaçoAtempo me ogam no chão, enquanto minha
mulher "erra comigo so"re algo que eu amais poderia imaginar. 3e s("ito me dou conta de que
entrei na Xona 7orderlineR
Phil est desnorteado por #ausa de u5a rea-o #ha5ada de Yagress-o i5pulsi*aZ, u5a #ara#terAsti#a
 bsi#a do transtorno de
de personalidade borderline.
borderline.
Segundo o The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder ,
3isorder , publi#ado e5 200= por 
Randi Kreger, #oautora deste li*ro, a agress-o i5pulsi*a B u5a rea-o hostil, atB *iolenta, pro*o#ada por 
a5eaas i5ediatas de re@ei-o ou abandono, #o5binadas #o5 rustra-o. ) orige5 desses senti5entos
 pode ser Vb*ia ou pode ser disparada por
por algu5 gatilho in*isA*el
in*isA*el ;#o5o pro*a*el5ente a#onte#eu no #aso
#aso
de Phil<.
Y "orderAlionZ,
Kreger #ha5a #oloIuial5ente a agress-o i5pulsi*a de Y"orderAlion Z, ou border:le-o, porIue essa
rea-o re5ete a u5 ani5al urioso Iue sai da @aula espontanea5ente Iuando as e5oUes est-o t-o ortes
e a*assaladoras Iue n-o pode5 5ais ser #ontidas. )s garras do "orderAlion
"orderAlion pode
 pode5
5 estar *oltadas para
ora ;a#essos de Wria, agressUes *erbais, *iolJn#ia Asi#a< ou para dentro ;autolagelo, tentati*as de
sui#Adio< ;Kreger, 200=<.
 Perda da autoestima
1e*erly ngel des#re*e, e5 The #motionall8 $"used 2oman GMulheres abusadas e5o#ional5enteH
;6990<, o eeito do abuso e5o#ional sobre a autoesti5a
+ abuso e5o#ional #orta atB o ^5ago da pessoa, dei?ando #i#atries Iue pode5 ser 5ais duradouras
do Iue as Asi#as. unto ao abuso, insultos e insinuaUes, #rAti#as e a#usaUes #orroe5 lenta5ente a
autoesti5a da *Ati5a, atB Iue ela n-o se@a #apa de @ulgar a situa-o de 5odo realista. ) *Ati5a i#a
t-o abatida e5o#ional5ente Iue se #ulpa pelas agressUes. sse tipo de *Ati5a pode i#ar t-o
#on*en#ida de Iue n-o te5 *alor Iue #hega a a#reditar Iue ninguB5 a Iuer. la insiste e5 situaUes
abusi*as porIue a#redita Iue n-o te5 para onde ir. + prin#ipal 5edo B da solid-o.
 ensa"ão Dsem saAdaE e desamparo
+ #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo do bor
border
der #au
#ausa
sa 5ui
5uita
ta ang
angWst
Wstia,
ia, 5as aa
aasta
star:s
r:see del
delee par
pare#e
e#e i5p
i5poss
ossA*e
A*ell ou
i5pro**el. -o borders #ostu5a5 a#har Iue est-o presos ao rela#iona5ento, se@a porIue se sente5
respons*eis pela segurana do border ou porIue sente5 #ulpa por tal*e ser Ya #ausaZ dos senti5entos e
#o5porta5entos borderline. )s a5eaas de sui#Adio ou a5eaas de 5a#hu#ar outras pessoas pode5
dei?ar o n-o border paralisado e #o5 a sensa-o de Iue B 5uito arris#ado ro5per o rela#iona5ento.
 @fastamento
_s *ees, o n-o border se aasta da situa-o, se@a e5o#ional ou isi#a5ente. le pode #o5ear a aer 
5uitas horas e?tras no trabalho, i#ar se5pre #alado por 5edo de dier algo errado ou ter5inar o
rela#iona5ento. Por #onseIuJn#ia, o border pode se sentir abandonado ou reagir de or5a 5ais intensa.
Pode a#onte#er de o n-o border dei?ar #rianas soinhas #o5 o border por longos perAodos. , se elas
ore5 agredidas de algu5a or5a, o n-o border n-o estar l para protegJ:las.
+ abuso e5o#ional #orta atB o ^5ago da pessoa, dei?ando #i#atries Iue pode5 ser 5ais
duradouras do Iue as Asi#as.

Culpa e vergon!a
Co5 o te5po, as a#usaUes pode5 ter o 5es5o eeito Iue u5a la*age5 #erebral. -o borders
 pode5 passar a a#reditar Iue s-o a orige5 de todos os proble5as. sso B e?tre5a5ente pre@udi#ial
Iuando a#onte#e #o5 #rianas, Iue ad5ira5 os pais e n-o tJ5 ainda a #apa#idade de Iuestionar as
a#usaUes ou suspeitas de u5 borderline adulto.
+s pais de pessoas #o5 TP1 ta5bB5 s-o *ulner*eis a essas reaUes. les a#redita5 Iue ora5
terrA*eis, Iuando apenas #o5etera5 os erros Iue a 5aioria dos pais #o5ete. )lguns pais entre*istados
 por nVs se #ondena5 o te5po
t e5po todo, tentando des#obrir o Iue iera5 para #ausar o transtorno dos ilhos.
Co5o n-o en#ontra5 resposta, #on#lue5 Iue o proble5a de*e ter orige5 biolVgi#a. sso, no entanto, n-o
ali*ia a #ulpa, pois os pais ta5bB5 se sente5 respons*eis pela herana biolVgi#a dos ilhos.
 @do"ão de !%bitos não saud%veis
1eber e #o5er e5 e?#esso, abusar de drogas e adotar outros hbitos n-o saud*eis s-o 5aneiras
tApi#as de se lidar #o5 o estresse, tanto para n-o borders Iuanto para borders. ni#ial5ente, esses hbitos
ali*ia5
ali*ia5 a ansie
ansiedade
dade e o estr
estresse.
esse. Contudo,
Contudo, à 5edid
5edidaa Iue se torna5 5ais reIu
reIuentes
entes e arra
arraigada
igadas,
s, essas
estratBgias apenas piora5 a situa-o.
 7solamento
+ #o5porta5ento e os hu5ores i5pre*isA*eis dos borders dii#ulta5 a 5anuten-o de a5iades. sso
o#orre porIue
 Ten
enta
tarr es
es#o
#ond
nder
er ou di dis
sar
ara
arr as at
atit
itud
udes
es do bo
bord
rder
er po
pode
de se
serr t-
t-oo de
desg
sgas
asta
tant
ntee
e5o#ional5ente Iue alguns a#ha5 Iue n-o *ale a pena 5anter a a5iade.
 Muitos n-o borders die5 Iue os a5igos #ostu5a5 sugerir soluUes Iue s-o 5uito
si5plistas ou ina#eit*eis, o Iue tra a sensa-o de sere5 5al#o5preendidos.
 )lguns die5 Iue perde5 a5iades porIue os a5igos n-o a#redita5 neles ou se #ansa5
de ou*ir sobre seus proble5as.
[ #o5u5 Iue n-o borders iIue5 isolados porIue o border insiste para Iue #orte5 os laos #o5
ter#eiros. , #o5 5uita reIuJn#ia, os n-o borders atende5 ao pedido. Xuando os n-o borders i#a5 5ais
isolados do 5undo, 5uitas #oisas pode5 a#onte#er
 les pode5 i#ar ainda 5ais e5o#ional5ente dependentes do border.
border.
 Co5o n-o est-o e5 #ontato #o5 o 5undo real, os e?#essos do #o5porta5ento borderline
 pode5 pare#er nor5ais,
nor5ais, @ Iue n-o h #o5
#o5 o Iue #o5par:los.
#o5par:los.
 )5igos n-o #onsegue5 5ais analisar a situa-o e #on*ersar #o5 o n-o border sobre as
 partes n-o saud*eis
saud*eis do rela#iona5ento.
Co5 os senti5entos #ontidos, os n-o borders a#aba5 tendo Iue lidar soinhos #o5 os proble5as
rela#ionados ao border.
 Gipervigil.ncia e doen"as fAsicas
[ 5uito estressante #on*i*er #o5 alguB5 Iue pode brigar #o5 *o#J a IualIuer 5o5ento, se5
 pro*o#a-o e?plA#ita. a tentati*a de #ontrolar os aparente5ente i5pre*isA*eis #o5porta5entos
 borderline, os n-o borders #ostu5a5 estar se5pre alerta. sse estado reIuer u5 5aior senso de
*igil^n#ia Asi#a e psi#olVgi#a Iue, #o5 o te5po, pode esgotar as deesas naturais do #orpo #ontra o
estresse, #ausando dores de #abea, Wl#eras, hipertens-o e outras doenas.
+ estado de alerta reIuer u5 5aior senso de *igil^n#ia Asi#a e psi#olVgi#a Iue, #o5 o te5po,
 pode esgotar as deesas
deesas naturais do #orpo
#orpo #ontra o estresse.

 @do"ão de pensamentos e sentimentos borderline


[ #o5u5 Iue n-o borders #o5e#e5 a *er as #oisas e5 preto e bran#o e en#ontrar soluUes Ytudo ou
nadaZ para proble5as. 3ariaUes de hu5or ta5bB5 s-o 5uito #o5uns ou o n-o border est de bo5
hu5or, Iuando o border est be5, ou de 5au hu5or, Iuando o border est 5al.
/e #erta or5a, a pessoa #o5 TP1 le*a o n-o border #onsigo e5 u5 passeio de 5ontanha:russa. Por 
5ais perturbador Iue isso se@a, trata:se de u5a oportunidade de *islu5brar #o5o B ter TP1.
Codependência
+ n-o border #ostu5a prati#ar atos de bondade heroi#os e #ora@osos, n-o i5porta Iual se@a o preo a
 pagar.. o esoro de a@udar
 pagar a@udar as pessoas Iueridas,
Iueridas, eles
 engole5 a rai*a
 ignora5 as prVprias ne#essidades
 a#eita5 #o5porta5entos Iue a 5aior parte das pessoas @ulgaria ina#eit*eis
  perdoa5 repetida5ente
repetida5ente as 5es5as transgressUes
transgressUes
ssa B u5a ar5adilha #o5u5 para n-o borders, e5 espe#ial Iuando a pessoa #o5 TP1 te*e u5a
in^n#ia ineli e o n-o border tenta #o5pensar esse passado.
Muitos parte5 do prin#Apio de Iue, ao sub@ugar as prVprias ne#essidades pelo be5 do border ;ou para
e*itar u5a briga<, est-o a@udando. 5bora essa se@a u5a @ustii#ati*a lou**el, tal atitude na *erdade
autoria, ou reora, #o5porta5entos inadeIuados. +s borders aprende5 Iue seus atos gera5 pou#as
#onseIuJn#ias negati*as e, assi5, n-o h 5oti*a-o para 5udar.
)guentar o #o5porta5ento borderline #ontinua5ente n-o #ostu5a aer o border eli.
)guentar o #o5porta5ento borderline #ontinua5ente n-o #ostu5a aer o border eli.  5es5o Iue
o n-o border tolere o #o5porta5ento, o border pode i#ar isolado, pois outras pessoas n-o ter-o a 5es5a
 pa#iJn#ia. Por Iuanto te5po o n-o border *ai #onseguir aguentar O5 ho5e5 Iue suportou 5uita #oisa
ao longo dos anos para #o5pensar a in^n#ia terrA*el da esposa #o5entou Yu esta*a 5e #on#entrando
e5 n-o abandonar 5inha 5ulher, n-o i5porta*a o Iue ela iesse. O5 dia per#ebi Iue, e5 *e disso, eu
ha*ia abandonado a 5i5 5es5o.Z
Dean ;n!o (order<
 #u me sentia um completo fracassado nesse relacionamento. $chava que se conseguisse convencer 
minha mulher a procurar a auda de que ela precisava, tudo ficaria "em. $pesar das agressões, eu
achava que não podia me afastar. 4omo eu poderia a"andonar algu!m que á havia passado por 
tanta infelicidade na vidaH #u imaginava que, se conseguisse me esforçar ainda mais, seria poss1vel 
compensar todo o a"uso que ela sofreu na infEncia.
3o#J n-o B /eus. 3o#J n-o B respons*el.  n-o *ai #onseguir #onsertar sua 5ulher. Cabe a *o#J
a#eitar esse ato.
4onfirmei isso quando tentei sair de casa. Nunca vou me esquecer da expressão dela quando me
disse, com olhar tristonho, que estava feli% por eu ter voltado. F-or que você está feli%HG, pergunteiA
lhe, e ela me respondeu/ F-or que quem mais vai fa%er minha vida melhorHG
 3ecidi fa%er terapia. Bm dia, o terapeuta me disse/
disse/ F0ocê
F0ocê não está sendo um pouco
pouco pretensiosoH
pretensiosoH
Cuem você acha que B, B,   3eusH 0ocê não ! 3eus. 0ocê não ! responsável. # não vai conseguir 
consertar sua mulher. 4a"e a você aceitar esse fato. 0iver com isso. # tomar as decisões que tiver 
que tomar para viver sua vida.G

Efeitos no relaciona
relacionamento
mento
Co5porta5entos borderline #o5o abuso *erbal, 5anipula-o e 5e#anis5os de deesa pode5 destruir a
#oniana e a inti5idade. + rela#iona5ento a#aba i#ando perigoso para o n-o border, Iue n-o #onia
5ais Iue seus senti5entos e pensa5entos 5ais proundos ser-o tratados #o5 a5or, interesse e #arinho.
Susa
Su sann >o
>or!
r!arardd e /o
/onn
nnaa >r
>ra ierr, e5 4hant
aie 4hantagem
agem emoci
emocional 
onal ;69
;699=<
9=<,, e?p
e?pli#
li#a5
a5 Iue *At
*Ati5a
i5ass de
#hantage5 e5o#ional pode5 se proteger e5 rela-o a #ertos assuntos e parar de partilhar partes
i5portantes de suas *idas, #o5o situaUes e5baraosas, senti5entos de 5edo ou insegurana, esperanas
 para o uturo e tudo Iue de5onstre Iue este@a5 5udando e e*oluindo.
e*oluindo.
+ Iue resta a alguB5 Iue i#a o te5po todo pisando e5 o*os s-o #on*ersas #otidianas superi#iais,
silJn#ios #onstrangedores e 5uita tens-o. Xuando a segurana e a inti5idade so5e5 de u5
rela#iona5ento, nVs #o5ea5os a atuar #o5o nu5 teatro. >ingi5os Iue esta5os elies, Iuando n-o
esta5os. /ie5os Iue est tudo be5, 5as n-o est. + Iue #ostu5a*a ser u5a *alsa gra#iosa de
#arinho e pro?i5idade se transor5a e5 u5 baile de 5s#aras, e5 Iue as pessoas en*ol*idas
es#onde5 #ada *e 5ais seus *erdadeiros eus.
3Ati5as de #hantage5 e5o#ional pode5 se proteger e5 rela-o a #ertos assuntos e parar de
 partilhar partes i5portantes
i5portantes de suas *idas.

Isso é normal4
[ 5uito diA#il deter5inar o Iue B u5 #o5porta5ento nor5al e o Iue n-o B. + Iuestionrio a seguir 
 pode ser Wtil. Xuanto 5ais respostas Ysi5Z,
Ysi5Z, 5ais B pre#iso a*aliar prounda5ente #o5o
#o5o o #o5porta5ento
do border est aetando a sua *ida.
  Pessoas e5 rela#iona5entos saud*eis lhe die5 Iue n-o entende5 por Iue *o#J ainda aguenta o
#o5porta5ento do border
  3o#J
3o#J e*ita entrar e5 #ontato
#ontato #o5 essas pessoas
pessoas
  3o#J
3o#J sente ne#essidade
ne#essidade de es#onder algu5as
algu5as atitudes do border
border
  3o#J
3o#J @ traiu outras pessoas, ou 5entiu para elas, para proteger o border ou seu rela#iona5ento
#o5 ele
  3o#J
3o#J est i#ando isolado
isolado
  ) ideia de i#ar algu5 te5po perto
perto do border lhe pro*o#a
pro*o#a sensaUes Asi#as desagrad*eis
  3o#J
3o#J sente algu5 outro 5al:estar Iue pode estar
estar rela#ionado #o5 o estresse
estresse
  + border @ e?pressou rai*a #ontra *o#J tentando lhe #ausar danos so#iais, inan#eiros ou
 @urAdi#os
  sso @ a#onte#eu
a#onte#eu 5ais de u5a *e
  3o#J
3o#J est i#ando #o5 depress-o #lAni#a )lguns sinais de depress-o
depress-o s-o
 di5inui-o do interesse pelas ati*idades rotineiras
 di5inui-o do praer de *i*er 
 ganho ou perda de peso
 dii#uldade para dor5ir 
 senti5entos de 5enos:*alia
 sensa-o de #ansao per5anente
 dii#uldade de #on#entra-o
  3o#J
3o#J @ pensou e5 sui#Adio 3o#J
3o#J a#ha Iue seus a5igos e parentes
parentes i#aria5 5elhor se5 *o#J ;Se
si5, pro#ure a@uda i5ediata5ente.<
  3o#J agiu de 5aneiras Iue #ontradie5 seus *alores e suas #renas unda5entais por #ausa do
rela#iona5ento #o5 o border 3o#J
3o#J @ n-o #onsegue deender seus *alores
  3o#J
3o#J est preo#upado
preo#upado #o5 os eeitos do #o5porta5ento
#o5porta5ento do border
border sobre #rianas
 3o#J
 3o#J @ pre#isou inter*ir para
para e*itar algu5a *iolJn#ia
*iolJn#ia de IualIuer naturea
naturea
  3o#J
3o#J ou o border @ e?pusera5 u5 ao outro a perigos Asi#os ou a situaUes #o5 ris#o de perigo
Asi#o
  3o#J
3o#J te5 to5ado de#isUes
de#isUes #o5 base e5 5edo,
5edo, obriga-o ou #ulpa
#ulpa
  Seu rela#iona5ento
rela#iona5ento #o5 o border se trata 5ais de poder e #ontrole do Iue de #arinho e bondade
bondade
 a parte 2, des#re*ere5os algu5as
algu5as etapas para sair da 5ontanha:russa e5o#ional
e5o#ional e assu5ir a prVpria
*ida.
PA%&E )

%etome o controle da sua $ida


)gora Iue *o#J sabe u5 pou#o 5ais sobre o TP1 e #o5o isso aeta sua *ida, o prV?i5o passo B aprender 
estratBgias espe#Ai#as para geren#iar seu dia a dia e n-o ser to5ado pelo #aos à sua *olta. 3o#J
3o#J n-o pode
5udar o transtorno e5 si ne5 aer #o5 Iue o border aa terapia, 5as te5 o poder de transor5ar seu
rela#iona5ento.
Osando o 5odelo proposto e5 The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne*
Tools and Techniques to )top 2al+ing on #ggshells ;200=<, es#rito por Randi Kreger, #oautora deste li*ro,
l i*ro,
apresentare5os u5 siste5a passo a passo Iue lhe per5itir organiar seus pensa5entos, aprender 
habilidades espe#Ai#as e se #on#entrar no Iue B pre#iso aer para n-o se sobre#arregar.
)s erra5entas s-o
Ferramenta '   Cuide
  Cuide 5uito be5 de si pro#urar a@uda e u5 grupo de apoio, prati#ar o desapego
e5o#ional #o5 a5or, #o5preender as prVprias e5oUes, au5entar a autoesti5a, a aten-o plena, o
#uidado #onsigo 5es5o e sorrir 5ais.
Ferramenta )  /es#ubra o Iue o dei?a paralisado aer es#olhas #ons#ientes, a@udar se5 Iuerer 
sal*ar, trabalhar o 5edo, a responsabilidade e a #ulpa.
Ferramenta *  Co5uniIue:se para ser ou*ido #olo#ar a segurana e5 pri5eiro lugar, 5ane@ar a
Wria, es#utar de 5aneira ati*a, dar aten-o à #o5uni#a-o n-o *erbal, neutraliar a rai*a e a #rAti#a,
 bus#ar a legiti5a-o e o re#onhe#i5ento e5pti#o.
e5pti#o.
Ferramenta G   stabelea
  stabelea li5ites #o5 a5or dar aten-o a proble5as #o5 li5ites, Yabsor*erZ e
Yespel
Yespelhar
harZ,
Z, pre
prepar
parar
ar:se
:se par
paraa dis
dis#us
#ussUe
sUes,
s, ins
insist
istir
ir na 5ud
5udan
anaa e usa
usarr a tB#
tB#ni#
ni#aa /)
/)RR ;/e
;/es#r
s#re*e
e*err,
?pressar, )*aliar e Reorar<.
Ferramenta J   Reor#e
 Reor#e os #o5porta5entos #orretos e*itar os eeitos do reoro inter5itente.
+ Iue ser apresentado aIui n-o abrange o siste5a #o5pleto, Iue est des#rito na segunda parte
do The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder.  Contudo, B u5 Vti5o pontapB ini#ial
 para Iue *o#J #o5e#e
#o5e#e a ad5inistrar sua *ida
*ida e seu rela#iona5ento
rela#iona5ento #o5 su#esso.
 -o se esIuea de Iue o TP1 B u5a #ondi-o #o5ple?a, e os borders s-o pre*isi*el5ente
i5pre*isA*eis. )dapte as estratBgias para sua situa-o e5 parti#ular. + ideal seria en#ontrar u5 terapeuta
 para a@udar *o#J a personaliar e integrar essas
essas tB#ni#as, para Iue se torne5 parte da sua *ida.

 Ningu!m consegue inferiori%ar você sem o seu


seu consentimento.
  leanor Roose*elt
Roose*elt
PA%&E ) " %etome o controleda sua $ida

CAPÍTULO 5

 A mudança está
dentro de você
Hoc0 n!o pode o(rigar o (order a se tratar
Pri5eiro, as boas notA#ias *o#J te5 direito a IualIuer opini-o, pensa5ento ou senti5ento. 1o5 ou rui5,
#erto ou errado, isso B o Iue a de *o#J o Iue B. )gora, as 5s notA#ias todas as outras pessoas ta5bB5
tJ5 direito às prVprias opiniUes e aos prVprios pensa5entos e senti5entos. 3o#J
3o#J pode n-o #on#ordar #o5
os outros, e eles pode5 n-o #on#ordar #o5 *o#J. Mas tudo be5. -o #abe a *o#J aer #o5 Iue as
 pessoas entenda5 as #oisas da 5es5a or5a.
or5a.
3er alguB5 Iue se a5a agir de or5a pre@udi#ial a si prVprio e a outras pessoas pode ser 5uito
rustrante e doloroso. ntretanto, aa o Iue ier, *o#J n-o #onseguir #ontrolar o #o5porta5ento alheio.
)lB5 do 5ais, n-o #abe a *o#J aer isso  a n-o ser, B #laro, Iue o border se@a seu ilho e 5enor de
idade.
idade. )inda assassi5,
i5, sV B pos
possA*
sA*el
el in
inlue
luen#i
n#iar
ar o #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entoo da #ri
#rian
ana,
a, n-o #on
#ontro
trol:
l:lo.
lo. Sua
responsabilidade B
 saber Iue5 *o#J B
 agir de a#ordo #o5 seus *alores e suas #renas
 #o5uni#ar o Iue *o#J Iuer às pessoas da sua *ida
[ possA*el en#ora@ar os outros a aer o Iue *o#J Iuer por 5eio de puniUes ou re#o5pensas sutis ou
ostensi*as. Mas a de#is-o sobre #o5o agir B pessoal.
 :a-=es da nega"ão
nega"ão do border 
Para *o#J, pare#e Vb*io Iue seu a5iliar #o5 TP1 pre#isa de a@uda. Mas isso pode n-o ser Vb*io para
ele. )d5itir Iue algu5 aspe#to pessoal n-o B pereito ou re#onhe#er a possibilidade de ter u5 transtorno
de personalidade pode aer #o5 Iue o border #aia e5 u5 rede5oinho de *ergonha e insegurana.

5agine #o5o B se sentir *aio, se5 u5 YeuZ. )gora, i5agine #o5o seria ad5itir Iue o pou#o de YeuZ
Iue a pessoa #onhe#e est #o5 algu5 proble5a. Para 5uitos borders, isso B #o5o dei?ar de e?istir  
u5 senti5ento terrA*el para IualIuer u5.

Para e*itar tal senti5ento, os borders pode5 adotar u5 5e#anis5o de deesa 5uito orte e #o5u5 a
nega-o. )lguns insiste5 Iue n-o h nada de errado, apesar de todas as pro*as e5 #ontrrio. Preere5
 perder #oisas i5portantes para eles  e5prego, a5igos, a5Alia  a perder a si 5es5os. ;Xuando
#onseguir #o5preender isso, *o#J ir *aloriar *erdadeira5ente a #orage5 do border Iue pro#ura a@uda.<

Pense e5 algu5a #onIuista Iue pare#ia i5possA*el de se obter, #o5o #o5pletar u5 #urso superior ou
e5agre#er 20 Iuilos. Tente se le5brar de #o5o sua *ontade de #onIuistar esse ob@eti*o tornou:o
 possA*el. )gora, i5agine Iue a *ontade 5ais orte osse a de e*itar esse ob@eti*o. Xual seria a #han#e
de alguB5 aer #o5 Iue *o#J #onseguisse o diplo5a ou perdesse peso

[ #o5u5 Iue os borders e*ite5 enrentar proble5as apontados por outras pessoas. les atB pode5
 pedir a@uda ou 5odii#ar u5 #o5porta5ento, 5as isso n-o a#onte#er Iuando *o#J Iuiser. Se 5udare5,
ser no te5po delas, do @eito delas. a *erdade, orar alguB5 Iue n-o est pronto a ad5itir Iue te5
 proble5as pode ser atB
atB pre@udi#ial.
.inda ;(order<
 Negar nossos pro"
pro"lemas
lemas ! um mecanismo de enfrentamento que auda a n&s, "orders, a contro
controlar
lar a
dor e o medo. Cuanto maior o medo, maior a negação. -or favor, não tire a negação dos "orders
que ainda não estão prontos para encarar essa escuridão interior.
interior. ;sso pode ser a (nica coisa que os
mant!m vivos.
O5a border destruiu u5 na5oro la passa para o prV?i5o, e para outro, e 5ais u5 e5 seguida, e
 por aA *ai. + border oi de5itido por #ausa do #o5porta5ento le #ulpa o #hee e *ai para outro
e5prego, e depois para 5ais u5. ) border perdeu a #ustVdia dos ilhos >oi por #ausa do 5aldito siste5a
 @udi#irio. + 5edo de 5udana e o 5edo do des#onhe#ido s-o grandes 5oti*adores. Portanto, a nega-o
#ostu5a ter 5uita ora, e, no #aso dos borders, os 5edos s-o t-o *astos, t-o abrangentes e t-o
a*assaladores Iue a nega-o pode se tornar absoluta.
H border vai procurar ajuda quando?
+ Iu
Iuee 5o
5oti
ti*a
*a al
algu
guB5
B5 #o
#o55 TP
TP11 a prpro#
o#ur
urar
ar a@
a@ud
uda
a 5 ge gera
ral,
l, as pe
pess
ssoa
oass 5o
5odi
dii
i#a
#a5
5 u5
#o5porta5ento Iuando a#redita5 Iue os beneA#ios da 5udana ser-o 5aiores do Iue os obst#ulos
enrentados para #hegar l.
)s pessoas 5odii#a5 u5 #o5porta5ento Iuando a#redita5 Iue os beneA#ios da 5udana
ser-o 5aiores do Iue os obst#ulos enrentados para #hegar l.
+ #atalisador espe#Ai#o da 5udana, no entanto, *aria 5uito. Para alguns, a insuport*el turbulJn#ia
e5o#ional de se *i*er #o5 TP1 B pior do Iue o 5edo de 5udar. Para outros, a 5udana *e5 Iuando se
 per#ebe Iue o #o5porta5ento borderline est aetando os ilhos. _s *ees, a pessoa resol*e enrentar os
 prVprios de5nios apVs
apVs pro*o#ar o aasta5ento
aasta5ento de alguB5 i5portante
i5portante para ela.
%achel %eiland ;autora de Iet e Hut of Gere  uma auto(iografia so(re a recupera!o após o
&P-<=
4omo uma exA"orderline, acho que ! preciso que haa algum tipo de choque ou a"alo que sirva de
catalisador para a mudança. 9ui forçada a fa%er terapia repetidamente. #u não queria mudar de
verdade,
verdade, não queria perder nada. # isso não ! o suficiente.
O meu choque catalisador foi o olhar do meu filho de  anos quando eu perdi o controle e
comecei a estapeáAlo at! deixáAlo com o rosto todo vermelho. #le não tinha feito nada de errado.
 7ati porque ele era uma criança e naquele momento eu não queria ser mãe. Cuando ele começou a
chorar,, fiquei com mais raiva e "ati com mais força.
chorar
 #m certo momento, ele parou de chorarchorar.. 9oi então que, em seus olhos arregalad
arregalados
os de tanto
terror, eu enxerguei o reflexo dos meus pr&prios olhos, anos atrás = reflexos dos quais eu havia
 fugido a vida inteira.
inteira.
 #u não podia ogar a culpa por ter feito aquilo num marido que não ganhava "em. Não podia
culpar um chefe o"cecado pelo poder, uma vi%inha chata ou qualquer uma das pessoas que eu sa"ia
que estavam armando contra mim. $o ver os olhos desamparados e aterrori%ados do meu filho,
 perce"ii que era eu. Naquele momento, perce"i que não poderia mais conviver com a pessoa que eu
 perce"
havia me tornado.
Hoc0 n!o pode o(rigar ninguém a procurar auda a uda
/e a#ordo #o5 o The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools and Techniques to
#ggshells, de Randi Kreger, #ertas tB#ni#as para 5oti*ar u5 parente a aer terapia, #o5o
)top 2al+ing on #ggshells,
#horar,, apontar deeitos, usar de lVgi#a, argu5entar e i5plorar, s-o #ontraprodu#entes. a 5aioria das *ees, isso
#horar
resulta apenas e5 #ontra:a#us aUes ; ' você Iue5 pre#isa de a@uda, n-o eu]<.
#ontra:a#usaUes
/ar ulti5atos ta5bB5 n-o un#iona. + border, #o5 5edo de Iue a pessoa Iuerida #u5pra a pro5essa, pode
atB #o5ear a aer terapia, 5uitas *ees @unto ao #n@uge ou a outros 5e5bros da a5Alia. ntretanto, essa
terapia n-o le*a a lugar algu5, porIue ne5 5es5o o 5elhor 5Bdi#o espe#ialiado e5 TP1 pode a@udar u5
 pa#iente Iue n-o Iuer
Iuer ser a@udado.
Xuando a a5eaa se es*aia, o border en#ontra algu5 5oti*o para sair da terapia, espe#ial5ente se o
terapeuta or de ato #o5petente e abordar as IuestUes prin#ipais do transtorno, e5 *e de reorar o senti5ento
de *Ati5a do pa#iente. Contudo, se #onsiderar apenas o Iue o border di, se5 ir 5ais a undo  o Iue n-o B
in#o5u5 , o terapeuta pode, se5 per#eber, reorar os pensa5entos deturpados do pa#iente, piorando a
situa-o.
H que você pode fa-er 
 -o h nada de errado e5 Iuerer 5udar o border #o5 Iue5 *o#J #on*i*e. 3o#J 3o#J pro*a*el5ente est
#erto o border seria 5uito 5ais eli, e o rela#iona5ento entre *o#Js 5elhoraria, se ele se tratasse. Para
des#er da 5ontanha:russa e5o#ional, no entanto, *o#J ter Iue abandonar a antasia de Iue pode ou
 pre#isa 5udar outra pessoa. Xuando desistir dessa ideia, #onseguir rei*indi#ar o poder Iue B seu de
*erdade o de 5udar a si prVprio.
Para des#er da 5ontanha:russa e5o#ional, *o#J ter Iue abandonar a antasia de Iue pode ou
 pre#isa 5udar outra pessoa.
pessoa.
Pense e5 u5 arol. le se ergue sobre a praia, e sua lu guia na*ios e5 segurana pela baAa. + arol
n-o pode se desprender, #air no 5ar, agarrar o na*io pelo ti5-o e dier Ys#ute be5, seu idiota] Se
seguir por este #a5inho, *o#J *ai se espatiar nas pedras]Z
 -o o na*io responde pelo prVprio destino. le pode se guiar pelo arol ou es#olher outro #a5inho.
+ arol n-o B respons*el pelas de#isUes do na*io. Tudo o Iue ele pode aer B ser o 5elhor arol
 possA*el.

Pare de le$ar as atitudes do (order para o lado pessoal


Pessoas #o5 TP1 tende5 a en?ergar o 5undo e5 ter5os de tudo ou nada e #ostu5a5 presu5ir Iue
todos pensa5 da 5es5a 5aneira. /iante disso, Iue5 te5 u5a autoesti5a #onsistente #onsegue 5anter o
senso de realidade #o5 5ais a#ilidade. -o i5porta o Iue o border este@a pensando deles e5 u5 dado
5o5ento, esses n-o borders pode5 #ontinuar ir5es, pois tJ5 #ons#iJn#ia de Iue n-o s-o ne5 deuses
ne5 de5nios. ntretanto, a 5aioria das pessoas pre#isa de orienta-o para 5anter a 5ente #lara e
o#ada diante de u5 5o5ento de #li*age5 borderline.
 7nterpreta"=es alternativas
+s n-o borders n-o #ostu5a5 pedir a@uda Iuando o border os elogia. Mas B i5portante le5brar:se de
Iue o lado positi*o da #li*age5 ;a idealia-o< B a#o5panhado do lado negati*o ;a des*aloria-o<. sso
n-o Iuer dier Iue *o#J de*a des#onsiderar as #oisas boas Iue o border di. )pro*eite:as, se5 dW*ida.
To5e #uidado, no entanto, #o5 elogios e?agerados, aos Iuais B diA#il #orresponder.
#orresponder.
_s *ees, o Iue indu à #li*age5 n-o B o ato e5 si, 5as a interpreta-o do borderline sobre o
a#onte#i5ento.
Mantenha
Manten ha #au
#autel
telaa ta5
ta5bB5
bB5 #o5 de#de#lar
laraU
aUes
es de a5o
a5orr e #o5
#o5pro
pro5is
5isso
so pre
pre#ip
#ipita
itadas
das,, poi
poiss tai
taiss
 per#epUes pode5 estar baseadas na i5age5 Iue o border a de *o#J, e n-o no seu eu *erdadeiro. [
i5portante n-o perder de *ista a sua interpreta-o sobre o ato, @ Iue a *is-o do border pode ser 5uito
negati*a ou idealiada.
_s *ees, o Iue indu à #li*age5 n-o B o ato e5 si, 5as a interpreta-o do borderline sobre o
a#onte#i5ento. 3a5os i5aginar u5 5Bdi#o Iue trabalhe no setor de e5ergJn#ia de u5 hospital, e Iue
tenha tratado de u5a #riana Iue soreu u5 a#idente de #arro. le tentou lhe sal*ar a *ida, 5as ela @
esta*a Iuase 5orta Iuando a a5bul^n#ia #hegou. Se5 dW*ida, n-o ha*ia nada a ser eito. + 5Bdi#o *ai à
sala de espera e a*isa aos pais sobre a 5orte da #riana. + pai n-o a#eita be5 e grita
  Seu in#o5petente] la n-o esta*a t-o 5a#hu#ada] 3o#J tinha Iue ter #onseguido sal*ar 5inha
ilha. Se ti*esse sido atendida pelo 5eu 5Bdi#o de #oniana, ela teria sobre*i*ido. 3ou denun#iar *o#J
 para as autoridades]
) 5aioria dos 5Bdi#os sabe Iue o i5pa#to #ausado por u5a notA#ia #o5o essa pode pro*o#ar 
e?plosUes de rai*a. +s 5Bdi#os pro*a*el5ente n-o le*aria5 essa a#usa-o para o lado pessoal, pois @
#onortara5 deenas de pais e sabe5 Iue esse tipo de rea-o B #o5u5. 5 outras pala*ras, eles n-o se
sente5 respons*eis pelas e5oUes do pai da #riana Iue 5orreu. +s 5Bdi#os sabe5 Iue a rea-o se
de*e à situa-o, e n-o a eles prVprios.
 o e?e5plo, o ato
ato Iue pro*o#ou a resposta do pai B e?terno,
e?terno, Vb*io e trgi#o. o TP1, o Iue pro*o#a
u5a dis#uss-o n-o ne#essaria5ente B o ato e5 si, 5as a interpreta-o do border sobre o a#onte#i5ento.
3o#J @ de*e ter per#ebido Iue sua #on#lus-o sobre o Iue oi dito ou eito pode ser 5uito dierente da
#on#lus-o do border. 3e@a dois e?e5plos
'= %o(ert ;n!o (order< di>#
0ou ter que tra"alhar at! mais tarde. 3esculpe, mas infeli%mente vou ter que cancelar nosso
compromisso.
7athr6n ;(order< escuta#
 #u não quero
quero sair com você porque
porque não
não te amo mais. Nunca mais quero ver você.
7athr6n di> ;em um tom de $o> rai$oso ou choroso<#
4omo você ousa fa%er uma coisa dessasH 0ocê
0ocê nunca me amouR #u te odeioR
)= &om ;n!o (order< di>#
 #stou tão orgulh
orgulhoso
oso da nossa filhaR Ontem, ela marco
marcouu o ponto final no campeonato de vPlei do
col!gio. 0amos ao cinema hoe para comemorar.
%o8ann ;(order< escuta#
 #u gosto mais da minha filha do que de você. #la ! talentosa, e você não !. 3e agora em diante, vou
dedicar a ela todo o meu amor e toda a minha atenção, e passar a ignorar você.
%o8ann pensa#
 #le perce"eu que sou imperfeita
imperfeita e cheia de defeitos, e agora vai me deixar.
deixar. as não, eu sou perfeita.
 Não tem nada de errado
errado comigo. ' ele que
que tem um monte de defeitos.
defeitos.
%o8ann di>#
 Não, eu não quero ir ao cinemaR -or que você não me perguntou o que eu queria fa%erH 0ocê 0ocê nunca
 pensa em mim. 0ocê
0ocê ! um grande ego1sta controladorR
controladorR
 -o te5os #o5o saber por Iue Ro?ann e Kathryn interpretara5 os #o5entrios assi5. Tal*e elas
tenha5 5edo de sere5 abandonadas. Tal*e #o5porta5entos borderline #o5o esses se@a5 pro*o#ados
 por proble5as na IuA5i#a do #Brebro. Portanto, e5bora se@a possA*el per#eber o Iue desen#adeou o
#o5porta5ento  os #o5entrios de To5 e Robert , a #ausa B des#onhe#ida.
Iatil!os $ersus causas do comportamento borderline
Co5preender
Co5preend er a dier
dierena
ena entre as #ausa
#ausass e os gatilhos do #o5p
#o5porta5
orta5ento
ento borderline
borderline B #ru#i
#ru#ial
al para
aprender a n-o le*ar as atitudes do border para o lado pessoal. 3o#J pode a#il5ente desen#adear esse
tipo de #o5porta5ento no seu dia a dia. sso n-o signii#a, no entanto, Iue *o#J tenha #ausado o
#o5porta5ento.
3o#J pode a#il5ente desen#adear #o5porta5entos borderline no seu dia a dia. sso n-o
signii#a, no entanto, Iue *o#J tenha #ausado o #o5porta5ento.
5agine Iue *o#J est *i*endo u5 dia diA#il.
+ seu #olega de es#ritVrio 5ais despreo#upado entra na sala e e?#la5a, #o5 u5 grande sorriso na
#ara Y)h, Iue dia lindo] O5 dia assi5 dei?a todo 5undo eli, n-o B 5es5oZ
3o#J responde Y-o. stou tentando trabalhar. / para alar 5ais bai?oZ
Seu #olega de trabalho desen#adeou a sua resposta spera, 5as n-o a #ausou. Se *o#J gosta de
alguB5 #o5 TP1, a#eite Iue, às *ees, essa pessoa *ai agir de or5a #o5pleta5ente se5 sentido para os
outros. 1orders e pessoas #o5 transtornos 5entais 5ais e*identes tJ5 isso e5 #o5u5. Christine
li*ro 6o* to 5ive *ith a entall8 ;ll -erson
)da5e#, autora do li*ro 6o* -erson GCo5o
 GCo5o *i*er #o5 doentes 5entaisH
;699%<, di
Xuando *o#J #o5ea a a#eitar Iue u5a pessoa #o5 transtorno 5ental às *ees *ai se #o5portar de
or5a irra#ional, parte da sua tens-o B ali*iada. )o a#eitar esse ato, *o#J pode desen*ol*er 
5e#anis5os de enrenta5ento 5ais eeti*os. Se5 o peso e?tra dos Ye seZ e Yser IueZ na sua #abea,
*o#J poder lidar #o5 as situaUes do @eito Iue s-o e bus#ar o Iue un#iona.
Se *o#J gosta de alguB5 #o5 TP1, a#eite Iue, às *ees, essa pessoa *ai agir de or5a
#o5pleta5ente se5 sentido para os outros.

 Procure apoio e legitima"ão


Tal*e *o#J n-o #onhea 5ais ninguB5 Iue #on*i*a #o5 u5 borderline ou 5es5o Iue @ tenha
ou*ido alar nesse transtorno. esse #aso, B possA*el Iue *o#J n-o re#eba 5uito apoio ou n-o tenha
ning
ninguB
uB5
5 #o
#o55 IuIue5
e5 #o#on*
n*er
ersa
sarr e #o
#on
nir5
ir5ar
ar su
suaa *i
*is-
s-oo do
doss a
ato
tos.
s. Po
Porr is
isso
so,, Ra
Rand
ndii Kr
Kreg
eger
er #r
#rio
iouu a
#o5unidade 2elcelcome
ome to O%O% no
 no site !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5..   Trata:se de u5 grupo de apoio on:line
e?#lusi*o para a5iliares de pessoas #o5 TP1, onde B possA*el di*idir histVrias e #on*ersar sobre #o5o B
ter u5 borderline e5 suas *idas. Para a 5aioria dos 5e5bros da #o5unidade, pela pri5eira *e oi
 possA*el entrar e5 #ontato
#ontato #o5 pessoas na 5es5a
5es5a situa-o.
Muitos relata5 Iue essa lista de dis#uss-o, 5ais do Iue IualIuer outro re#urso, os ensinou a n-o
le*ar o #o5porta5ento borderline para o lado pessoal. )s histVrias s-o 5uito se5elhantes  as pessoas
real5ente se d-o #onta de Iue o #o5porta5ento borderline n-o se de*e a elas, e 5uitas se sente5
 bastante ali*iadas #o5
#o5 isso.
Parti#ipar de algu5 grupo de apoio on:line ou presen#ial pode a@udar *o#J a n-o le*ar o #o5porta5ento
do border para o lado pessoal. Se isso n-o or possA*el, u5 a5igo ou parente pode es#utar sua histVria e
a#reditar e5 *o#J. [ 5elhor #on*ersar #o5 alguB5 Iue n-o se sinta intererindo entre *o#J e o border.
 Não leve o comportamento borderline para o lado pessoal 
O5a 5ulher Iue des#obriu o #aso do 5arido border perguntou YCo5o n-o le*ar para o lado pessoal
Iuando o seu 5arido #onessa ter sido iniel e ter 5entido sobre isso durante todo o #asa5ento Co5o B
 possA*el eu 5e sentir be5 depois de ou*ir Iue ele *ai 5e tro#ar por elaZ ?pli#a5os Iue e?iste u5a
grande dierena entre lidar #o5 o sori5ento e n-o le*ar as #oisas para o lado pessoal.
5agine plane@ar o #asa5ento no 5elhor sal-o de estas da #idade para, dois dias antes do #asa5ento,
*J:lo destruAdo por #ausa de u5 in#Jndio #ausado por u5 raio. , para piorar as #oisas, des#obrir Iue
todo
todoss os ou
outr
tros
os sa
salU
lUes
es de eest
stas
as es
est-
t-oo o#
o#up
upad
ados
os na
naIu
Iuel
elaa da
data
ta.. [ #l
#lar
aroo Iu
Iuee Iu
Iual
alIu
Iuer
er u5 i
i#a
#ari
riaa
transtornado, #o5 5uita rai*a.
Mas n-o d para le*ar as #oisas para o lado pessoal, #o5o se o raio ti*esse #aAdo ali de propVsito, sV
 para a#abar #o5 a esta. -o d para se #ulpar por algo Iue est alB5 do #ontrole. o entanto, B
e?ata5ente isso Iue 5uitas pessoas ae5 Iuando #onrontadas #o5 as atitudes de u5a pessoa #o5 TP1,
 passa5 anos a io a#hando
a#hando Iue s-o a onte
onte do raio, Iuando,
Iuando, na *erdade, s-o
s-o apenas o para:raios.
 Não perca o senso de !umor 
Muitos a5iliares a#aba5 des#obrindo Iue 5anter o senso de hu5or a@uda.
Kan? ;n!o (order<
 #ra outu"r
outu"ro,
o, e minha mulher e eu estávamos indo para a festa do 3ia das 7ruxas do meu amigo
 7uc+. #u estava fantasiado de 4harlie 7ro*n, com direito a camiseta listrada e "eagle de pel(cia.
 #la estava de 5uc8,
5uc8, carregando
carregando uma "ola de fute"ol
fute"ol americano numa mão e, na outra, um carta% que
di%ia F$conselhamento psiquiátrico, cinco centavosG U;rPnico, nãoHV.
 7uc+ a"riu a porta e na hora eu perce"i/ Não era uma festa do 3ia das 7ruxasR Todo mundo
estava de su!ter e eans. N&s três = eu, minha mulher e o amigo dela = perce"emos a confusão ao
mesmo tempo.
 Na hora, minha mulher ficou com muita raiva e começou a falar sem parar
parar,, me chamando de
"urro. Normalmente, eu reagiria a esse acesso de raiva e a"uso ver"al com medo e ansiedade, e
 ficaria confuso. 3esta ve%, eu simplesmente não conseguia parar de rirR #nquanto minha mulher 
espumava, meu amigo e eu ca1mos na gargalhada. 5em"reiAme do acontecido quando ela perdeu o
controle de novo e me senti melhor por perce"er que eu podia escolher como reagir.

Cuide"se
 enhu5 borderline pediu para ter o transtorno.  ninguB5 pediu para ser prV?i5o de u5a pessoa #o5
TP1. +#orre Iue, 5uitas *ees, grande parte da #ulpa pelos proble5as do border a#aba #aindo sobre os
o5bros de n-o borders tApi#os, e essas pessoas #ostu5a5 pensar Iue elas  e so5ente elas  pode5
resol*J:los.
Muitos n-o borders  espe#ial5ente aIueles Iue es#olhera5 se en*ol*er #o5 alguB5 #o5 TP1  
 passa5 a *ida tentando #onsertar as #oisas para o border e resgat:lo, e por isso tJ5 a ilus-o de Iue
 pode5 5ud:lo. o entanto, isso B u5a 5era antasia Iue tira a responsabilidade das 5-os da Wni#a
 pessoa Iue pode 5udar a *ida de u5 border
border  ele prVprio.
prVprio. 3o#J,
3o#J, #o5o n-o border,
border, pode
pode a#abar
 Passando 2' horas por dia #arregando a dor da pessoa #o5 TP1.
 Colo#ando a prVpria *ida e5 suspenso, esperando Iue o border adote a or5a n-o border 
de pensar.
 /ei?ando toda a sua *ida e5o#ional ser ditada pelo hu5or do 5o5ento.
SV Iue nada disso *ai a@udar a pessoa #o5 TP1.
"o!ard . Neinberg, Ph./., #o5entou e5 nossa entre*ista YPessoas #o5 TP1 pre#isa5 Iue seus
a5igos e a5iliares se@a5 est*eis e transparentes, Iue n-o as re@eite5 e n-o as suoIue5. las pre#isa5
Iue *o#J as dei?e to5ar #onta de si prVprias, Iue n-o aa por elas o Iue #onsegue5 aer soinhas. )
5elhor or5a de aer isso e a@ud:las B #uidando de si prVprio.Z
Patrícia ;(order<
 -ara aqueles que decidiram ficar perto de um parente "orderline, o"rigada, o"rigadaR -recisamos
tanto do seu amor e apoioR -recisamos que você acredite em n&s e estimule nossa recuperação. as,
 se você ficar,
ficar, faça terapia, se necessário, e trate de não se perder no caminho. 0ocê
0ocê não pode perder 
 sua pr&pria identidade. 0ocê
0ocê tem que vir em primeiro lugar.
lugar. )e você se perder
perder,, o "order não vai ter 
em quem se apoiar.
apoiar. #le vai ter apenas mais algu!m cheio de pro"lemas.
 Fesapegue$se com amor 
)lguns a5iliares prati#a5 o desapego e5o#ional #o5 a5or, u5 #on#eito pro5o*ido pelo )l:)non,
u5aa or
u5 orga
gani
nia
a-
-oo pa
para
ra pe
pess
ssoa
oass #u
#u@a
@ass *i
*ida
dass s-
s-oo a
aet
etad
adas
as po
porr de
depe
pend
nden
ente
tess de l
l#o
#ool
ol.. + )l
)l:)
:)no
nonn
desen*ol*eu air5aUes sobre li5ites pessoais Iue se apli#a5 aos n-o borders Iuando substituA5os a
 pala*ra Yal#oolis5oZ pela
pela e?press-o Y#o5porta5ento
Y#o5porta5ento borderlineZ. O5 tre#ho do original di
 o )l:)non, aprende5os Iue ninguB5 B respons*el pela doena ne5 pela re#upera-o de outra
 pessoa.
 Vs dei?a5os para trs a obsess-o pelo #o5porta5ento do outro e #o5ea5os a le*ar *idas 5ais
elies e 5ane@*eis, *idas #o5 dignidade e direitos.
 o )l:)non, aprende5os a a
  -o sorer pelas aUes
aUes ou reaUes de outras
outras pessoas.
  -o nos per5itir ser usados
usados ou abusados e5e5 prol da re#upera-o
re#upera-o dos outros.
  -o aer pelos outros
outros o Iue eles pode5 aer por si prVprios.
  -o gerar #rises.
  -o e*itar a #rise se isso
isso or a #onseIuJn#ia natural de u5a situa-o.
situa-o.
+ desapego n-o B bo5 ne5 5au. -o i5pli#a @ulga5ento ou #ondena-o da pessoa ou da situa-o de
Iue estou 5e desapegando. Trata:se apenas de u5 5eio para nos separar5os dos eeitos no#i*os do
al#oolis5o Gsubstitua por Y#o5porta5ento borderlineZH de alguB5 sobre a nossa *ida.
+ desapego a@uda os a5iliares a en#arar as situaUes de or5a realista e ob@eti*a, o Iue lhes per5ite
to5ar de#isUes inteligentes.
 :ecupere sua vida
 -o adie a sua prVpria eli#idade. )garre:a agora 5es5o. Muitas #oisas pode5 ser eitas ho@e para
reto5ar sua *ida. Tire algu5 te5po para reletir isso pode ser Wtil para le5brar *o#J e o border de Iue
s-o dois indi*Aduos e5 separado. + border *ai aprender Iue B possA*el sobre*i*er a u5a separa-o
te5por
te5 porri
riaa e Iue *o#
*o#JJ *ai #on
#ontin
tinuar
uar gos
gostan
tando
do del
delee Iua
Iuando
ndo *ol
*oltar
tar.. a *er
*erdad
dade,
e, in#
in#ent
enti*a
i*arr ess
esses
es
aasta5entos desen*ol*e o rela#iona5ento.

 -o tente ser o terapeuta de alguB5. sse papel n-o #abe a *o#J. Se o border Iuiser esse tipo de a@uda,
sugira:lhe Iue pro#ure u5 proissional de saWde 5ental. Se *o#J n-o te5 5ais #ontato #o5 o border, n-o
gaste seu te5po tentando analis:lo. sso n-o B 5ais seu trabalho
t rabalho  na *erdade, nun#a oi.

Me5orie os trJs C e os trJs S


  -o causei isso.
  -o posso controlar isso.
  -o posso curar isso.
   aia borderline .
aia do pB do borderline.
   aia
aia do #a5inho do borderline.
   iga
iga #o5 a sua *ida.
Se@a bo5 para si 5es5o. 3e@a algu5as sugestUes
 3isite u5a galeria de arte.
 Co5pre u5a trua de #ho#olate 5uito #ara.
 Re#eba u5a 5assage5.
 Pro#ure seus a5igos e sua a5Alia.
 nga@e:se e5 trabalhos *oluntrios ou na polAti#a.
 Per#eba Iue  independente de IualIuer doena  ninguB5 pode satisaer todas as
suas ne#essidades.
 Se *o#J dei?ou Iue algu5as a5iades se abalasse5, re#upere:as.
 Xuando sair, n-o passe o te5po todo alando sobre o border.
 3 ao #ine5a.
 ?peri5ente no*os sabores.
 Rela?e e apro*eite]
/i*irta:se. + 5undo n-o *ai parar se *o#J tirar u5 te5po para si. a *erdade, *o#J *oltar reno*ado
e a5pliar seus horiontes.
Se *o#J esti*er #o5endo ou bebendo e5 e?#esso, ou 5ergulhando e5 outros 5e#anis5os de
enrenta5ento n-o saud*eis, pare #o5 isso. Pro#ure a@uda proissional, se or pre#iso. Mantenha
e?pe#tati*as realistas. + #o5porta5ento borderline le*a anos para se desen*ol*er. sso @ est arraigado.
 -o espere 5ilagres. Co5e5ore os peIuenos passos na dire-o
dire-o #erta e *alorie tudo o Iue *o#J gosta na
 pessoa #o5 TP1.
TP1.
Co5e5ore os peIuenos passos na dire-o #erta e *alorie tudo o Iue *o#J gosta na pessoa #o5
TP1.
&an6a ;n!o (order<
 $uda muito lem"rar que não posso consertar tudo. #u repito para mim mesma que estar em uma
 situação de desamparo
desamparo não significa que eu sea um fracasso.
 eu terapeuta falou para não me sentir culpada por estar cuidando de mim mesma. 0ou levar 
algu
algumm te
temp
mpoo pa
para
ra rea
ealme
lment
ntee me se
sent
ntir
ir "e
"em
m co
com
m isisso
so.. )e
)eii qu
quee te
tenh
nhoo qu
quee cu
cuid
idar
ar do
doss me
meus
us
 sentimentos. as, s
s ve%es, eu gostaria de
de ter minha vida de volta
volta por um tempinho.
 :eforce sua identidade e autoestima
Se *o#J B #riti#ado ou a#usado pelo border da sua *ida, seu a5or:prVprio pode estar na sar@eta. Se sua
autoesti5a @ esta*a bai?a, a situa-o pode estar #rAti#a. )lguns n-o borders #o5 Iue5 #on*ersa5os  
espe#ial5ente ilhos @ adultos de borders  se dei?a5 e?plorar por outras pessoas, pois a#ha5 Iue n-o
5ere
5e re#e
#e5
5 nanada
da 5e5elh
lhor
or.. l
les
es susupo
port
rtar
ara5
a5 sisitu
tua
aUe
Uess de tr
trab
abal
alho
ho ab
abus
usi*
i*as
as ou se sa sabo
bota
tara
ra5
5
in#ons#iente5ente, #o5o se Iuisesse5 #onir5ar o 5enospreo re#ebido do borderborder..
Muitos borders #onsegue5 apoiar os ilhos e outras pessoas de suas *idas. )lguns, no entanto, n-o
#onsegue5. Se o rela#iona5ento #o5 o border est pre@udi#ando sua autoesti5a, aa algu5a #oisa para
#onsertar isso i5ediata5ente. -o dependa da pessoa #o5 TP1 para #onir5ar ou legiti5ar seu *alor,
 pois ela pode n-o #onseguir aer isso. -o B Iue ela n-o goste de *o#J. ) Iuest-o B Iue, naIuele
5o5ento, suas prVprias IuestUes e ne#essidades pode5 estar atrapalhando.
+ #apAtulo % dis#ute o estabele#i5ento de li5ites e a resposta a a#essos de Wria, a#usaUes e #rAti#as.
4eia #o5 aten-o e pratiIue as tB#ni#as de #o5uni#a-o #o5 u5 a5igo antes de us:las e5 u5a situa-o
real. 3o#J n-o te5 obriga-o de es#utar as oensas de ninguB5. ) es#olha B sua.
Por i5, aa terapia para #onseguir lidar #o5 o estresse de #on*i*er #o5 u5 border. 5 u5
le*anta5ento sobre n-o borders #onduido por nVs, &$ dos entre*istados de#larou ter pro#urado u5
terapeuta.

Assuma o seu próprio comportamento


3o#J pode estar se sentindo #o5o u5 papel a5assado no 5eio do ura#-o, @ogado para l e para # aos
#apri#hos da pessoa #o5 TP1. Mas *o#J te5 5ais #ontrole sobre o rela#iona5ento do Iue a#redita. 3o#J
3o#J
te5
te5 popode
derr so
sobr
bree se
seus
us pr
prVp
Vpri
rios
os at
atos
os e #o #ont
ntro
rola
la su
suas
as re
rea
aUe
Uess ao #o
#o5p
5pororta
ta5e
5ent
ntoo bo
bord
rder
erli
line
ne..
Co5preendendo seu prVprio eu e as de#isUes to5adas no passado, B 5ais #il to5ar de#isUes 5ais
saud*eis a longo prao para *o#J e para o rela#iona5ento.
5 4hantagem emocional  ;699=<,
 ;699=<, Susan >or!ard e /onna >raier #o5enta5 Iue 5es5o a e*ita-o
B u5a a-o
Todos os dias, ensina5os às pessoas #o5o elas de*e5 nos tratar, 5ostrando:lhes o Iue B a#eit*el ou
n-o, o Iue nos re#usa5os a enrentar e o Iue dei?a5os de lado. _s *ees, a#ha5os Iue, se n-o
#riar5os 5uito #aso, o #o5porta5ento in#5odo de alguB5 *ai desapare#er. Mas a 5ensage5
en*iada B Y>un#ionou. >aa de no*o.Z
3o#J n-o te5 obriga-o de es#utar as oensas de ninguB5. ) e#olha B sua.
)lguns n-o borders #onsidera5 esta etapa de assu5ir a responsabilidade bastante diA#il, porIue
ainda es#uta5 na #abea a *o #rAti#a do border diendo Yst *endo, B tudo #ulpa sua. u disse Iue
tinha algu5a #oisa errada #o5 *o#J.Z Para esses n-o borders, le*ar esta etapa a #abo B Iuase #o5o
#on#ordar #o5 as #rAti#as do border. Se *o#J se en#ai?a nessa des#ri-o, aa #o5 Iue essas *oes
su5a5
su5 a5 ago
agora.
ra. -o est
esta5o
a5oss sug
sugeri
erindo
ndo Iue *o#*o#JJ ten
tenha
ha pro
pro*o#
*o#ado
ado ou #au#ausa
sado
do o #o
#o5po
5porta
rta5en
5ento
to
 borderline. + Iue Iuere5os dier B Iue *o#J tal*e tenha, se5 per#eber
per#eber,, dado per5iss-o para Iue o
 border repetisse #o5porta5entos
#o5porta5entos Iue un#ionara5
un#ionara5 antes.
 @valie
 @valie se o relacionamento atende suas necessidades
ntre*ista5os "o!ard . Neinberg, Ph./., Iue #o5entou YSe *o#J gosta de u5 borderline, le5bre:
se Iue essa es#olha n-o oi eita porIue *o#J te5 algu5 proble5a, 5as si5 porIue ela era i5portante.Z
Se o rela#iona5ento osse apenas negati*o, *o#J n-o estaria lendo este li*ro, teria si5ples5ente se
aastado. Portanto, algu5 aspe#to da rela-o de*e atender suas ne#essidades. ssas raUes pode5 *ariar 
#onor5e a naturea do seu rela#iona5ento #o5 o border, se@a por es#olha prVpria ;a5igo, na5orado< ou
n-o ;parente<.
Muita
Mu itass pes
pessoa
soass 5an
5antJ5
tJ5 rel
rela#i
a#iona
ona5en
5entos
tos ass
assi5
i5 por
porIue
Iue o bor
border
der B 5ui
5uito
to int
intere
eressa
ssante
nte,, sed
seduto
utorr,
inteligente, #har5oso, engraado, perspi#a e atraente. O5a 5ulher nos #ontou Iue, Iuando #onhe#eu o
na5orado, u5 borderline, sentiu:se #o5o se esti*esse se en#ontrando #o5 u5 5e5bro da prVpria
espB#ie pela pri5eira *e.
Diane ;(order<
 #u entendo por que não "order
"orderss conversam so"re as patologias, os acessos de f(ria e as coisas
 podress que os "orders podem fa%er
 podre fa%er.. Bma pessoa com T-7 ! capa% de destruir a si mesma e a
qualquer um que estiver por perto. ' saudável dar va%ão a esse sofrimento.
 -o borders n-o s-o
s-o 5asoIuistas. les s-o
s-o oti5istas.
 as, s ve%es, ao longo de tantos livros, tanta discussão, tanta terminologia m!dica, os motivos
 por que você começou o relacion
relacionamento
amento se perde
perdem.
m. 0ocê não se apaixonou por um "orde
"orderline
rline
 porque
 porq ue tinha algum deseo autodestrutivo, mas porque
porque viu qualidades na pessoa. # essas coisas "oas
 são tão caracter1sticas
caracter1sticas da pessoa quanto
quanto as coisas ruins.
Xuando as #ara#terAsti#as destruti*as #o5ea5 a se 5aniestar, *o#J atra*essa esse perAodo diendo
 para si 5es5o Iue, no inal, as Iualidades *-o superar os traos ruins. 1e5... tal*e elas supere5, tal*e
n-o. -o borders n-o s-o 5asoIuistas. les s-o oti5istas  o Iue pode ou n-o a#abar se @ustii#ando. [
diA#il perder as esperanas e abandonar u5 rela#iona5ento Iue, de resto, poderia ser t-o bo5.
 Pare de inventar desculpas e negar a gravidade da situa"ão
Manter as esperanas B essen#ial, e B #laro Iue todos te5os #ara#terAsti#as boas e 5s. Mas B pre#iso
 ponderar as esperanas #o5 u5a *is-o realista da situa-o e u5a a*alia-o da possibilidade de ha*er 
5udanas.
) na5orada de Ke*in, udy, era inteligente, talentosa e 5uito atraente.  o 5elhor de tudo ela o
a5a*a. )ssi5, Ke*in aia *ista grossa para alguns #o5porta5entos Iue teria5 sido u5 alerta para
outros. Por e?e5plo, #erto dia udy apare#eu no es#ritVrio do na5orado e #o5eou a gritar #o5 ele na
rente do #hee e dos #olegas. /ias se passara5, e ele #ontinuou se5 entender por Iue ela esta*a angada.
ntretanto, a nega-o dos proble5as apenas autoria e reora os #o5porta5entos negati*os de
udy.
udy ta5bB5 #o5pra*a itens de lu?o por i5pulso, #o5o *asos de #ristal e roupas de grie, 5es5o
re#ebendo assistJn#ia inan#eira do go*erno e 5orando nu5 aparta5ento inestado de baratas #o5 Ke*in
e o ilho de 9 anos. la dei?a*a o ilho soinho para ir às #o5pras.
Toda *e Iue o #asal dis#orda*a e5 algu5 assunto, udy e?pulsa*a o na5orado do aparta5ento e
destruAa seus perten#es. sso se tornou t-o rotineiro Iue Ke*in #o5eou a dei?ar seus perten#es 5ais
i5po
i5 port
rtan
ante
tess na #a
#asa
sa do
doss pa
pais
is.. Xu
Xuan
ando
do os a5
a5igigos
os de KeKe*i
*inn te
tent
nta*
a*a5
a5 #o
#on*
n*en
en#J
#J:l
:loo de Iu
Iuee o
#o5porta5ento de udy n-o era nor5al, ele da*a de o5bros e respondia Y1e5, ninguB5 B pereito. Todo
Todo
na5oro te5 proble5as.Z
Ke*in est se *alendo da nega-o para 5anter o rela#iona5ento e lidar #o5 seu prVprio sori5ento.
_Iuela altura, ele pro*a*el5ente aria de tudo para e*itar #onlitos no na5oro. ntretanto, a nega-o dos
 proble5as apenas autoria e reora os #o5porta5entos negati*os de udy. Ke*in pre#isa do apoio e da
 perspe#ti*a dos a5igos para #o5ear a lidar #o5 esses proble5as e entender por Iue ele per5ite Iue a
na5orada o trate t-o 5al. le ta5bB5 pre#isa entender o Iue torna esse na5oro t-o i5portante a ponto
de se per5itir ser tratado dessa or5a.
 (ntenda os efeitos do refor"o intermitente
3a5os i5aginar u5 rato preso nu5a gaiola Iue tenha u5a ala*an#a. 3o#J o ensina a apertar a
ala*an#a. ) #ada #in#o *ees Iue o ani5al a isso, *o#J o re#o5pensa #o5 ra-o. + rato logo aprende a
apertar a ala*an#a #in#o *ees para re#eber a re#o5pensa. Se *o#J para de orne#er #o5ida, no entanto,
ele rapida5ente abandona a prti#a.
)gora diga5os Iue *o#J re#o5pense o rato de or5a inter5itente, ou se@a, a reIuJn#ia do
apare#i5ento de ra-o B *ari*el. _s *ees, *o#J oere#e a re#o5pensa apVs o ani5al pressionar a
ala*an#a duas *ees. 5 outras, a ra-o sV #hega apVs a dB#i5a *e. + esIue5a de reoro B *ariado,
 portanto o ani5al nun#a sabe Iuando a #o5ida apare#er. nt-o, 5ais u5a *e, *o#J retira toda a ra-o.
+ rato, no entanto, #ontinua a apertar a ala*an#a. le a pressiona *inte *ees nenhu5a #o5ida. le a
 pressiona 5ais *ees e pensa YTal*e
YTal*e o hu5ano dessa
dessa *e espere atB a 99  tentati*a.Z
a

Xuando o reoro B inter5itente, a e?tin-o do #o5porta5ento apVs a re5o-o da re#o5pensa B 5ais


de5orada. + reoro inter5itente un#iona para os dois lados. Xuando o border est de bo5 hu5or, *o#J
 passa por reoro inter5itente n-o B possA*el pre*er o Iue *ai a#onte#er e5 seguida, 5as *o#J sabe Iue
 pode ser a IualIuer 5o5ento. + #o5porta5ento do border ta5bB5 pode ser reorado dessa or5a,
Iuando *o#J #ede às de5andas dele.
Molly di Y>ui pega pelo #har5e da Sandra de no*o. u penso )h, essa B a 5ulher Iue eu
#onheo] Minha #abea di para eu n-o 5e re#one#tar #o5 ela. Mas 5eu #ora-o 5e di outra #oisa.Z
Se *o#J se sente Y*i#iadoZ no border apesar de ser tratado de or5a dura, a*alie se o reoro inter5itente
est tendo u5 papel i5portante no seu rela#iona5ento.
 :econ!e"a a euforia que ) andar de montan!a$russa
)lgu5as pessoas #ostu5a5 dier Iue, Iuando as #oisas est-o be5, elas est-o Vti5as. +s elogios, a
aten-o e a obsess-o esti5ula5 o ego. Sentir:se t-o i5portante para alguB5 pode dei?ar *o#J 5uito
e5polgado e ortale#ido. ) euoria pode ser identii#ada de i5ediato, espe#ial5ente se o n-o border 
nun#a este*e na posi-o de YAdoloZ.
Mais ainda, B possA*el Iue o n-o border #o5e#e a bus#ar essa euoria, a ansiar pelos elogios e pela
aten-o. )pVs algu5 te5po, Iuando a ba@ula-o #o5ea a enraIue#er, o n-o border sente alta disso e
#o5ea a tentar aer #o5 Iue o border *olte a idolatr:lo. ) lei do reoro inter5itente se apli#a aIui
ta5bB5, @ Iue o border pode ser ba@ulador e i#ar ob#e#ado e5 *o#J e5 perAodos inter5itentes ao longo
do rela#iona5ento. sso, por sua *e, reora o #o5pro5isso do n-o border.
border.
5im ;n!o (order<
 No in1cio, eu me sentia muito lisoneado com a o"sessão da minha mulher por mim. )e "em que eu
nunca achei que merecesse toda essa atenção. $s mulheres nunca me deram muita atenção, mas ela
me idolatrava. ' mais fácil me sentir "em comigo mesmo quando estou perto de algu!m que me
adora.
Xuando o reoro B inter5itente, a e?tin-o do #o5porta5ento apVs a re5o-o da re#o5pensa B
5ais de5orada.
 as nosso casamento era como um v1cio. #u continuava querendo
querendo mais, ainda que isso fosse um
desrespeito a mim mesmo, cheio de raiva por mim e um pouco de vergonha/ F#u me odeio por amar 
você.G
 # assim começou nosso relacion
relacionamento
amento estilo montanhaArussa/ vivendo ilusoriamente por entre
as alturas ine"riantes, para em seguida ser chacoalhado pelas quedas repentinas e desesperadoras,
o %igueA%ague, as cam"alhotas ca&ticas, as paradas surpreendentes, e depois a ausência, o silêncio,
a monotonia e o fim.
Como se 9desparalisar:
3o#J se sente paralisado, #o5 a sensa-o de Iue o perigo est ao lado de #ada es#olha, 5as ainda assi5
sente *ontade de aer algo + grau de satisa-o #o5 o rela#iona5ento depende Iue o border aa
5udanas signii#ati*as, 5es5o Iue isso ainda n-o tenha a#onte#ido
li*ro The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools and Techniques
+ li*ro The Techniques
to )top 2al+ing on #ggshells
#ggshells,, de Randi Kreger, lista os seis 5oti*os 5ais #o5uns por Iue n-o borders
se sente5 paralisados e #o5o responder a isso
Hínculos doentios forados por a(uso emocional# Co5porta5entos #ontroladores, puniti*os e Iue
le*a5 a aasta5ento pode5 le*ar a alta de 5oti*a-o, #onus-o e dii#uldade de se to5ar de#isUes  
e tudo isso pode paralisar as pessoas.
edo= sse senti5ento pode *ariar desde o 5edo @ustii#ado ;o border *ai #onseguir soinho< ao
5edo do #onlito e do des#onhe#ido.
%esponsa(ilidade papéis e de$eres= YCo5o eu poderia n-o *isitar 5inha 5-e e5 seu ani*ersrioZ
Culpa= ) #ulpa pode aer #o5 Iue a5iliares ;espe#ial5ente os pais< per#a5 o bo5 senso e aa5 de
tudo para sere5 Yabsol*idosZ.
-ai8a autoestima= Pessoas #o5 bai?a autoesti5a #ostu5a5 tentar ali*iar o senti5ento de *ergonha
sendo boas. ssa YbondadeZ deri*a de sa#riA#ios pessoais e da es#olha de #ertos ob@eti*os de *ida
apenas para #o5pensar seus YdeeitosZ.
Necessidade de sal$ar os outros=  ) prin#Apio, as intenUes dos sal*adores s-o se5pre as 5elhores
eles sV Iuere5 a@udar. >ar-o de tudo para 5anter a pa e e*itar #onlitos, in#lusi*e assu5ir a #ulpa
sobre situaUes e5 Iue s-o ino#entes. o inal das #ontas, i#a5 #o5 rai*a e se sente5 5anipulados e
rustrados.
Para sair da paralisia, B pre#iso abordar a Iuest-o de or5a dierente. Pare de se #on#entrar tanto no
 border e olhe #o5 aten-o
aten-o para si. sor#e:se
sor#e:se para se apro?i5ar de
de si 5es5o.
Kreger di Y)ssu5a suas es#olhas. Re#onhea Iue B *o#J Iue5 de#ide #o5o responder às pessoas,
às aUes e aos a#onte#i5entos da sua *ida. 3o#J te5 es#olhas  n-o ne#essaria5ente di*ertidas, 5as
ainda assi5 es#olhas. ?pulse do seu *o#abulrio rases #o5o ele 5e obrigou... ou ela 5e orou
a..., a 5enos Iue se reira5 a algu5 do#u5ento @urAdi#o. 5 *e de dier eu tenho Iue, diga eu
es#olho.  ent-o, abra:se para no*as ideias. Se o Iue *o#J *e5 aendo n-o te5 un#ionado, aa outra
#oisa.Z
ntre algu5as sugestUes retiradas do The #ssential 9amil8 :uide,
:uide , te5os
 Torne:se 5ais autJnti#o. )@a de a#ordo #o5 suas atitudes e #renas.
 )prenda #o5 o passado. sses senti5entos lhe s-o a5iliares 3o#J @ passou por 
algu5a situa-o se5elhante
 )@ude os outros se5 Iuerer sal*:los. /J #rBdito à #apa#idade do seu a5iliar de
en#ontrar soluUes para os prVprios proble5as. ssa postura a@uda a ortale#er a #oniana.
 Per5ita Iue as pessoas se@a5 Iue5 s-o, e n-o Iue5 *o#J Iue Iuer Iue elas se@a5. Passe
5ensagens de apoio sadias, #o5o Yestou aIui se *o#J pre#isar de 5i5, 5as as suas es#olhas  
e as respe#ti*as #onseIuJn#ias  perten#e5 a *o#JZ.
Tome decis=es por si 
Re#onhe#er Iue *o#J te5 autoridade para to5ar suas prVprias de#isUes B o pri5eiro passo para aer 
no*as es#olhas e 5udar sua *ida para 5elhor.
Medo e ansiedade n-o s-o o 5es5o Iue desa5paro.
)lguns n-o borders se sente5 desa5parados e5 rela-o ao rela#iona5ento, Iuando, na *erdade,
est-o #o5 5edo. Medo e ansiedade n-o s-o o 5es5o Iue desa5paro. [ #o5u5 Iue n-o borders tenha5
5edo de Iue seus esoros para 5udar e estabele#er li5ites se@a5 respondidos #o5 ataIues de Wria.
ConseIuente5ente, eles se des#re*e5 #o5o Ydesa5paradosZ para e*itar reaUes negati*as dos borders.
)lB5
)lB 5 do 5ai5ais,
s, *er
*er:se
:se #o5
#o5oo des
desa5p
a5para
arado
do ta5
ta5bB5
bB5 pode ser u5a @us @usti
tii#a
i#ati*
ti*aa par
paraa se e?i
e?i5ir
5ir da
responsabilidade de pro5o*er 5udanas ou es#olher u5a *ida 5elhor. Tal*e e?ista a #rena de Iue,
#o5o est Ydesa5paradoZ, *o#J B u5a Y*Ati5aZ  alguB5 Iue n-o pode ser responsabiliado pela
 prVpria situa-o de *ida.
*ida.
[ pre#iso #o5preender Iue *o#J te5 o poder de 5udar seus rela#iona5entos e sua *ida, e Iue isso
tal*e se@a a5edrontador de inA#io. ) outra op-o B *i*er u5a *ida ineli e insatisatVria, e5 Iue o 5edo
dita suas es#olhas e seus rela#iona5entos.
 @credite que você não merece ser maltratado
3o#J a#h
a#haa Iue est
estar
ar e5 u5 relrela#i
a#iona
ona5en
5ento
to e5o
e5o#io
#ional
nal5en
5ente
te abu
abusi*
si*oo B 5el
5elhor
hor Iue n-o ter 
rela#iona5ento algu5 _s *ees, *i*er 5agoado pare#e 5ais #il do Iue *i*er soinho, 5as, a longo
 prao, rela#iona5entos abusi*os pode5 aer #o5 Iue *o#J se per#a de si 5es5o  e isso B a
*erdadeira solid-o. Pessoas #o5 bai?a autoesti5a s-o 5uito *ulner*eis a #rAti#as e a#usaUes, e passa5
a a#reditar Iue 5ere#e5 tal trata5ento. las a#redita5 Iue, se abandonare5 o rela#iona5ento atual,
ninguB5 5ais *ai dese@:las. Mes5o pessoas e5o#ional5ente saud*eis pode5 #o5ear a Iuestionar o
 prVprio *alor.
*alor.
Ale8 ;n!o (order<
 -recisei avaliar por que passei anos em relacionam
relacionamentos
entos a"usivos. Tive que superar meus medos e
aprender
aprender que mereço me relacionar com pessoas que são "oas para mim = sem que sea preciso me
"otar num pedestal ou me ogar na sareta.
5ohn ;n!o (order<
 -erce"i que um dos principais motivos por que mantive esse relacion relacionamento
amento foi acreditar 
inconscientemente que eu merecia o sofrimento e a ang(stia. $gora, estou tra"alhando isso em mim,
 para que eu não
não me sinta atra1do por mulhere
mulheress assim no futuro.
futuro.
Todo 5undo, 5es5o os n-o borders, te5 direito a *i*er rela#iona5entos saud*eis. ntretanto, apVs
5eses ou anos aguentando #rAti#as e?#essi*as, a#usaUes e a#essos de Wria, a 5aioria dos n-o borders
#o5ea a Iuestionar se s-o 5ere#edores de ter u5 rela#iona5ento saud*el. 3o#J a#ha Iue te5 direito
aos seguintes aspe#tos
Rela#iona5entos abusi*os pode5 aer #o5 Iue *o#J se per#a de si 5es5o  e isso B a
*erdadeira solid-o.
 ser respeitado
 ter suas ne#essidades Asi#as e e5o#ionais satiseitas
 ser *aloriado e n-o ser 5enospreado
 #o5uni#ar:se be5 #o5 o par#eiro
 ter sua pri*a#idade respeitada
 n-o disputar o #ontrole o te5po todo
 sentir:se be5 e5 rela-o a si 5es5o e ao rela#iona5ento
 goar de #oniana e apoio 5Wtuos
 #res#er dentro e ora do rela#iona5ento
 ter as prVprias opiniUes e os prVprios pensa5entos
  per5ane#er no rela#iona5ento
rela#iona5ento ou sair dele
Co5o *o#J de*e saber, direitos sV s-o respeitados e re#onhe#idos Iuando se luta por eles. 3o#J est
 pronto para lutar por seus direitos
 (nfrente sua necessidade de ser necess%rio
nece ss%rio
 o li*ro 4od
4odepe
ependê
ndênci
nciaa nun
nunca
ca mai
maiss ;2
;200
00&<
&<,, Me
Melo
lody
dy 1e1eat
atti
tie,
e, es
espe
pe#i
#ial
alis
ista
ta e5 rerela
laU
Ues
es de
#odependJn#ia, desen*ol*eu
desen*ol*eu u5a lista de perguntas endereadas a Iue5 te5 ne#essidade de sal*ar outras
 pessoas. s#ritas e5 outras
outras pala*ras, aIui est-o
est-o algu5as delas
 3o#J se sente respons*el pelos pensa5entos, atos e senti5entos de outras pessoas
 Xuando alguB5 lhe di Iue est #o5 algu5 proble5a, *o#J a#ha Iue te5 o de*er de
resol*er
 3o#J engole a rai*a para e*itar #onlitos
 3o#J a#ha Iue re#eber B 5ais diA#il do Iue doar
 /e algu5a or5a, a *ida lhe pare#e 5elhor durante #rises interpessoais 3o#J @ desistiu
de par#eiros #u@as *idas era5 tranIuilas porIue i#ou entediado
 )s pessoas #o5enta5 Iue *o#J B u5 santo por aguentar alguB5 ou algu5a situa-o
O5a parte de *o#J gosta disso
 3o#J #onsidera 5ais tentador se #on#entrar nos proble5as dos outros do Iue resol*er as
dii#uldades da sua prVpria *ida
Concentre$se nas suas quest=es
)lgu5as pessoas a#ha5 Iue tentar 5udar alguB5 B 5ais #il do Iue se autotransor5ar, e Iue
 pode5 e*itar os prVprios proble5as ao se #on#entrar nas dii#uldades dos outros. Tal*e se@a bo5 se
 perguntar
 3o#J sabe be5 Iue5 *o#J B, à parte da pessoa #o5 TP1
 3o#J est onde Iueria neste 5o5ento e?ato de sua *ida
 ?iste algu5 aspe#to da sua *ida Iue *o#J te5 e*itado enrentar, 5as Iue teria Iue aJ:
lo se n-o esti*esse se #on#entrando no rela#iona5ento #o5 o border
 Xuanto te5po *o#J gasta se preo#upando #o5 o rela#iona5ento
 + Iue *o#J aria #o5 esse te5po se a outra pessoa osse pereita
Nina ;n!o (order<
4omo
4o mo memeus
us nanamo
mora
rado
doss er
eram
am o"o"vi
viam
amen
ente
te de
desa
sau
ust
stad
ados
os,, eu ne
negl
glig
igen
enci
ciav
avaa me
meuu pr
pr&p
&pri
rioo
comportamento. #ntão, aprendi que tinha a responsa"ilidade de admitir imediatamente quando eu
agia errado, aprendi a ser franca = mesmo diante da possi"ilidade de acessos de f(ria e acusações.
 -erce"i que os pro"lemas que eu enfrentava com meus namorados "orde "orderline
rline eram versões
aumentadas dos pro"lemas
pro"lemas que tinha comigo mesma.
 #u pensava que tudo se devia queles homens malucos, e que, se eles mudassem, tudo ficaria
"em. 9oi muito duro acordar um dia e perce"er que ningu!m dá medalhas para sofredores
voluntários como euR

Aonde ir a partir da/ui


Pergunte:se
 Co5o eu ui a#abar nu5a posi-o dessas
 + Iue aprendi sobre 5i5 5es5o
 Xue es#olhas i no passado ssas es#olhas s-o as 5elhores para 5i5 no 5o5ento
 presente
 + Iue 5e i5pede de 5e deender + Iue posso aer e5 rela-o a isso
 Sou respons*el pelo Iue neste rela#iona5ento + Iue posso aer e5 rela-o a isso
3e@a be5 n-o esta5os #ulpando *o#J pelo Iue lhe a#onte#eu no passado ou por suas es#olhas. Mas
sV *o#J  e n-o o border, o terapeuta, os a5igos  pode resol*er essas IuestUes. ) bola est e5 suas
5-os. Muitos n-o borders introspe#ti*os per#ebera5 Iue as des#obertas Iue iera5 sobre si 5es5os s-o
inesti5*eis.
Ale8 ;n!o (order<
 #ste foi o grande presente
presente que rece"i
rece"i por conviver com "orderlines/
"orderlines/ consegui enxergar
enxergar a mim mesmo
e interagir com os outros. -or mais dolorosos que esses relacionamentos tenham sido, eles foram
necessários para que eu me tornasse quem sou hoe.
aril6n ;n!o (order<
 3eixei de levar a vida de forma inconsciente e passei a viver de forma consciente. 3i%em que não
vale a pena viver a vida sem refletir so"re ela. 9ico feli% em di%er que minha vida vale muito a penaR
%ussell ;n!o (order<
 ' (til ver as situações como oportunidades para crescimento
crescimento e aprendi%ado.
aprendi%ado. #m ve% de encarar cada
conflito e dificuldade como uma crise de proporções insol(veis, reconheço que o pro"lema está em
mim = odeio o comportamento dessa pessoa = e estou a"erto a apren aprender
der mais so"re mim mesmo. $
questão ! mais so"re minhas escolhas do que so"re meu desamparo. # aprendo muito com minhas
escolhas.
 este #apAtulo, e?plora5os or5as de lidar
l idar #o5 o #o5porta5ento borderline por 5eio de estratBgias
Iue en*ol*e5, si5ples5ente, 5udanas internas a#eitar Iue ninguB5 pode obrigar o border a se tratar,
n-o le*ar as atitudes do border para o lado pessoal, #uidar de si 5es5o e se responsabiliar pelo prVprio
#o5porta5ento.
) seguir, *a5os tentar #o5ear a 5udar a or5a #o5o *o#J interage #o5 o border.
C)PQTO4+ % : Co5o #o5preender sua situa-o estabelea li5ites e apereioe suas habilidades

AP1&2.3 L

Como compreender sua situa!o#


esta(elea limites e aperfeioe suas
ha(ilidades
Identifi/ue o /ue pro$oca rea+es emocionais intensas
Xuando *o#J ou o border te5 algu5a rea-o e5o#ional intensa, B 5uito pro**el Iue alguB5 tenha
 pisado nos Y#alosZ do outro. sses pontos sensA*eis s-o ressenti5entos, arrependi5entos, insegurana,
rai*a e 5edos guardados Iue doe5 Iuando to#ados e, #o5o gatilhos, dispara5 respostas e5o#ionais
auto5ti#as. [ 5ais #il ante#ipar e ad5inistrar essas reaUes e5o#ionais Iuando se identii#a Iuais
atitudes, pala*ras ou a#onte#i5entos #ostu5a5 pro*o#:las.
 anten!a registros
Muitos a5iliares #ostu5a5 anotar e5 dirios o padr-o de #o5porta5ento do border, para 5elhor 
entender essas atitudes e n-o le*:las para o lado pessoal. o #aso de ilhos 5enores #o5 TP1, esses
registros pode5 #ontribuir para o diagnVsti#o e trata5ento.
Se@a apenas obser*ando o border ou to5ando notas sobre seu estado de hu5or e suas atitudes, a
inten-o aIui n-o B @ulgar, 5as parar de reagir e5o#ional5ente a esses #o5porta5entos e aprender #o5
eles. Caso esses registros 5ostre5 Iue n-o e?iste rela-o entre seus atos e os do border, *o#J per#eber
#o5 5ais #larea Iue o #o5porta5ento borderline independe de suas atitudes.
Caso *o#J per#eba Iue o #o5porta5ento B pro*o#ado por atores e?ternos, tente deter5inar Iuais
deles pode5 estar en*ol*idos, tais #o5o
 o estado de hu5or do border 
 o nA*el de estresse eou as responsabilidades do border 
 a hora do dia
 a presena ou ausJn#ia de l#ool
 atores Asi#os #o5o o5e ou #ansao
 o a5biente prV?i5o
Se *o#J #onseguir en#ontrar u5 padr-o no #o5porta5ento do border, ele se tornar 5ais pre*isA*el.
Portia ;n!o (order<
)and8 e eu temos um filho que talve% sea "orderline. -assamos a registrar em um gráfico os
comportamentos e o estado de humor dele. $ escala variava de A?D, para desespero extremo, a Y?D,
 para otimismo extremo. Os estados de humor neutros eram registrados com valor %ero. O terapeuta
 ficou encantado com os registr
registros,
os, que o audaram a determinar se nosso filho tinha T-7 ou
transtorno "ipolar.
Kenr6 ;n!o (order<
 #u nunca escrevi
escrevi um diário, mas, ao longo de de% anos, perce"i
perce"i que o humor
humor da 7ar"ara mudava em
ciclos de seis semanas. 9uncionava assim/
?. $cesso de f(ria violento que durava de de% minutos a várias horas.
J. -er1odo de silêncio que durava de dois a cinco dias.
M. 4omportamento amistoso e alegre por três ou quatro dias. UCuando as coisas iam "em,
 7ar"ara pedia desculpas e para que eu desco"risse o que poderia estar causando seu
Fcomportamento malucoG.V
. Bm longo per1odo de deterioração que durava de quatro a de% semanas. 7ar"ara ficava cada
ve% mais irritadiça e cr1tica, e chegava a negar as desculpas que havia pedido antes. -or fim, vinha
uma explosão de raiva e o ciclo se repetia.
 $p&s reconhecer
reconhecer o padrão,
padrão, eu sa"ia o que esperar
esperar,, e isso tornou as coisas
coisas mais fáceis para mim.
Iatil!os do não border 
Muitos n-o borders relatara5 Iue os borders pare#ia5 #onhe#er os Y#alosZ dos a5iliares. Xuando se
sentia5 a5eaados, #ons#iente ou in#ons#iente5ente, se protegia5 dos senti5entos dolorosos pisando
nesses pontos sensA*eis.
Por e?e5plo, u5a 5ulher n-o border tinha bai?a autoesti5a. la n-o #ostu5a*a lertar #o5 garotos,
e se #asou #o5 u5 borderline antes 5es5o de sair da es#ola. + 5arido abusa*a e5o#ional5ente da
5ulher, e isso tornou o #asa5ento 5uito diA#il. Se5pre Iue ela ala*a e5 separa-o, ele diia Iue
ninguB5 5ais ia IuerJ:la e Iue a 5ulher @a5ais #onseguiria se sustentar, porIue n-o era esperta ou
#o5petente para arran@ar u5 e5prego Iue pagasse be5.
)lgu5as #oisas Iue o border da sua *ida di ou a pode5 5agoar bastante, enIuanto outras n-o
in#o5oda5. 5 *e de si5ples5ente reagir, obser*e e a*alie suas prVprias respostas. ) #rAti#a B toda
*erdadeira ou sV par#ial5ente legAti5a 4e5bre:se de Iue *o#J n-o pre#isa a#eitar ou re@eitar a alega-o
 por inteiro. Per#eba se h #li*age5 ;pensa5ento tudo ou nada<, generaliaUes ;Y*o#J se5preZ ou Y*o#J
nun#aZ< ou #orrelaUes ilVgi#as ;Y*o#J n-o 5e le*ou à esta porIue 5e odeiaZ<.
)lguns #alos s-o pisados tantas *ees Iue passa5 a doer ao 5enor toIue. ntre os Y#alosZ dos n-o
 borders, est-o
 ser a#usado in@usta5ente pelo border 
 ter ne#essidades, reaUes e senti5entos negados ou 5enospreados pelo border 
 ser e?#essi*a5ente ad5irado ou adorado pelo border ;porIue isso pode ser u5 prenWn#io
de u5a onda de #rAti#as e des*aloria-o<
5 *e de si5ples5ente reagir, obser*e e a*alie suas prVprias respostas.
 outras situaUes Iue #ostu5a5 pre#eder a#essos de rai*a e #o5porta5ento i5pulsi*o:
e?plosi*o ;p. e?., u5a 5ulher #o5ea*a a tre5er se5pre Iue o teleone to#a*a porIue re#ea*a
Iue a liga-o osse de sua 5-e border<
3C  edo 3(riga!o Culpa
 o li*ro 4hantagem emocional ;699=<, Susan >or!ard e /onna >raier des#re*e5 #ara#terAsti#as
Iue dei?a5 as pessoas *ulner*eis à #hantage5 e5o#ional, entre elas o 5edo, a obriga-o e a #ulpa  
ou M+C , Iue #onunde5 suas es#olhas e li5ita5 suas opUes às es#olhidas para *o#J pelo
#hantagista
 edo# 3o#J pode ter 5edo de perder algu5a #oisa a5or, dinheiro, apro*a-o, a#esso aos
ilhos ou o rela#iona5ento e5 si. 3o#J pode ter 5edo da prVpria rai*a e de perder o #ontrole
e5o#ional.
 3(riga!o# Segundo Susan >or!ard, Yas le5branas, da or5a #o5o s-o usadas pelo
#hantagista, se torna5 u5 Sho! da +briga-o, Iue reprisa se5 parar as atitudes generosas Iue o
#hantagista dedi#ou a nVs. Xuando o seu senso de obriga-o B 5ais orte do Iue o senso de a5or:
 prVprio, os outros rapida5ente
rapida5ente aprende5 #o5o
#o5o se apro*eitar de *o#JZ.
 Culpa# Xuando seus hbitos rotineiros un#iona5 #o5o gatilho, o border @oga o @ogo do
YPiIue:pegaZ, dis#utido no #apAtulo 7, e @oga e5 *o#J a responsabilidade pelas prVprias dores
e5o#ionais. + border n-o sV pode a#usar *o#J de agir 5al, #o5o ta5bB5 dier Iue agiu
deliberada5ente para 5ago:lo. 5 *e de Iuestionar essas a#usaUes, B possA*el Iue *o#J se
sinta #ulpado.
 (strat)gias de enfrentamento
+ si5ples ato de to5ar #ons#iJn#ia dos prVprios Y#alosZ pode a#ilitar a lidar
li dar #o5 o #o5porta5ento
 borderline. ntre outras
outras estratBgias, est-o
 &ra(
ra(alh
alhar
ar sua
suass pr
própr
óprias
ias /ue
/uest+
st+es#
es# Po
Porr e?
e?e5
e5pl
plo,
o, u5
u5aa 5u
5ulhlher
er Iu
Iuee te
tenh
nhaa ba
bai?
i?aa
autoesti5a pode #o5ear a aer terapia e e?plorar o porIuJ desse senti5ento de 5enos:*alia.
Pode,
Pode, ain
ainda,
da, a
aer
er alg
alguns
uns #ur
#ursos
sos li*
li*res
res e5 uni
uni*er
*ersid
sidade
adess par
paraa 5el
5elhor
horar
ar sua #o5
#o5pet
petJn#
Jn#ia
ia
 proissional ou treinar para algu5 #argo 5ais be5 re5unerado. )ssi5, ela estar e5 posi-o
5elhor
5elh or e n-n-oo le
le*a
*ar
r as #r
#rAt
Ati#
i#as
as do bo
bord
rder
er pa
para
ra o lalado
do pe
pess
ssoa
oall  ou n-n-oo 5a
5ant
nter
er o
rela#iona5ento.
 Confirme seu ponto de $ista#  Se o border a#usar *o#J de ser ingrato, inadeIuado ou de
IualIuer outro deeito, pea a opini-o de a5igos sobre a *era#idade dessas a#usaUes.
 inimi>e a e8posi!o a situa+es /ue incomodam seus 9calos:# 3o#J te5 direito a se
 preser*ar..
 preser*ar
 inimi>e rea+es $isí$eis# Se o border per#eber Iue obte*e o eeito dese@ado ao pisar 
nos seus #alos  se@a de or5a #ons#iente ou in#ons#iente  B be5 pro**el Iue esse
#o5porta5ento se repita.
 Entenda /ue n!o é possí$el controlar o pensamento dos outros# 3o#J n-o pode dei?ar 
todo 5undo eli, 5uito 5enos alguB5 Iue pro@eta a prVpria ineli#idade e5 *o#J. Pare de se
responsabiliar pelo 5undo interior do border e assu5a o seu prVprio.

Descu(ra /uais s!o seus limites


+s li5ites pessoais s-o a ronteira entre o seu 5undo e o dos outros. [ isso Iue deine Iue5 *o#J B, e5
Iue a#redita, #o5o trata os outros e #o5o per5ite Iue o trate5. Co5o a #as#a de u5 o*o, os li5ites d-o
or5a a *o#J e o protege5. Co5o as regras de u5 @ogo, essa ronteira organia a sua *ida e a@uda *o#J a
to5ar de#isUes benBi#as.
Xuando saud*eis, os li5ites s-o le?A*eis #o5o o ba5bu en*erga5, 5as n-o Iuebra5. Mas se
ore5
ore5 le
le?A*
?A*eis
eis de5
de5ais
ais,, alg
alguB5
uB5 pod
podee in*
in*adi
adirr sua
suass ro
ronte
nteira
irass e *o#
*o#JJ pod
podee a#a
a#abar
bar ass
assu5i
u5indo
ndo os
senti5entos e as responsabilidades alheias e se perdendo de *ista.
3o#J te5 direito a se preser*ar.
Por outro lado, se seus li5ites ore5 5uito inle?A*eis, *o#J pode ser *isto #o5o rio ou distante,
 porIue essa inle?ibilidade pode ser u5a deesa n-o so5ente #ontra outras pessoas, 5as #ontra seus
 prVprios senti5entos ta5bB5. Pode ser diA#il sentir tristea, rai*a ou outras e5oUes negati*as. )
eli#idade e outras e5oUes positi*as pode5 estar alB5 do seu al#an#e. 3o#J
3o#J pode se sentir des#one#tado
das outras pessoas e atB 5es5o das suas prVprias e?periJn#ias.
5 4odependência nunca mais ;200&<,
mais  ;200&<, Melody 1eattie air5a Iue o estabele#i5ento de li5ites n-o
B u5 pro#esso isolado. Segundo ela
stabele#er li5ites B aprender a #uidar de si, n-o i5porta o Iue a#ontea, aonde Iuer Iue se * ou
#o5 Iue5 se este@a. ) rai dos li5ites est nas nossas #renas sobre o Iue 5ere#e5os ou n-o.
les se origina5 de u5 proundo sentido de direitos pessoais, espe#ial5ente o direito de ser5os
nVs 5es5os. +s li5ites surge5 Iuando aprende5os a nos ou*ir, nos *aloriar e a#reditar e5 nVs
5es5os. les lue5 natural5ente da #on*i#-o pessoal de Iue nossas *ontades e ne#essidades,
nossos gostos e desgostos s-o i5portantes.
 -o se trata de #ontrolar ou 5odii#ar o #o5porta5ento alheio. a *erdade, n-o se trata das outras
 pessoas. + enoIue B *o#J e o Iue B pre#iso para #uidar de si. Por e?e5plo, *o#J pode n-o #onseguir 
aer #o5 Iue seus sogros pare5 de lhe perguntar Iuando *o#Js ter-o ilhos. Mas *o#J te5 #ontrole
sobre a de#is-o de responder a essa pergunta e Iuanto te5po *ai gastar aendo isso.
_s *ees, sua es#olha pode ser n-o respeitar os li5ites. 5agine Iue seu pai, @ idoso, tenha Iuebrado
a perna ao es#orregar no banheiro e pedido para 5orar #o5 *o#J atB Iue se re#upere plena5ente. 3o#J
a5a seu pai, ent-o responde Iue si5, ainda Iue *alorie 5uito a pri*a#idade. ) Iuest-o B Iue *o#J sabe
Iue te5 u5a es#olha. [ #o5o a dierena entre dar u5 presente para alguB5 e ser roubado.
 #imites emocionais
+s li5ites e5o#ionais s-o #o5o #er#as in*isA*eis Iue separa5 seus senti5entos dos senti5entos dos
outros. sses li5ites n-o apenas 5ar#a5 a ronteira entre seus senti5entos e os alheios, 5as ta5bB5
a@uda5 a proteger suas e5oUes Iuando *o#J est *ulner*el e se abre para os outros, ao se sentir Anti5o
e seguro diante deles.
_s *ees, a sua es#olha pode ser n-o respeitar os li5ites... ) Iuest-o B Iue *o#J sabe Iue te5
u5a es#olha.
Xue5 te5 li5ites e5o#ionais saud*eis entende e respeita os prVprios pensa5entos e senti5entos.
5 resu5o, respeita o prVprio eu e a prVpria indi*idualidade. Segundo )nne
)nne Katherine ;6997< Y+ direito
de dier n-o ortale#e os li5ites e5o#ionais, assi5 #o5o o direito de dier si5, respeitar os
senti5entos, a#eitar as dierenas e per5itir a e?press-o.Z
E8emplos sadios
3e@a aIui alguns e?e5plos de pessoas Iue agira5 de or5a a respeitar os prVprios senti5entos e
 pensa5entos
 /an a#ha Iue o pai te5 transtorno de personalidade borderline. + ir5-o #aula, Randy,
n-o #on#orda. /an n-o *J o pai h u5 ano, 5as Randy al5oa #o5 ele u5a *e por se5ana. +s
ir5-os se sente5 à *ontade para dis#utir suas opiniUes sobre ele, apesar de tere5 pontos de *ista
dierentes. )5bos gosta5 da rela-o Iue tJ5 #o5o ir5-os e sabe5 Iue isso B separado da
rela-o de #ada u5 #o5 o pai.
 Cathy ;border< odeia Iuando sua na5orada, Roberta ;n-o border< sai #o5 a5igos.
Roberta se5pre a #on*ida, 5as Cathy preere i#ar e5 #asa porIue a#ha Iue os a5igos da
na5orada s-o u5a Yperda de te5po #o5pletaZ.
Certa noite, enIuanto Roberta se arru5a*a para en#ontrar os a5igos, Cathy i5plorou, #horosa Y-o
saia, por a*or. u 5e sinto 5uito soinha se5 *o#J.Z Roberta #al5a5ente le5bra a Cathy Iue tinha
a*isado sobre o progra5a h u5a se5ana, e Iue a na5orada te*e te5po bastante para en#ontrar 
algu5a #oisa para aer, soinha ou #o5 os prVprios a5igos. Mas Cathy #ontinua a #hora5ingar
Y3o#J n-o 5e a5a 5ais.Z
Roberta responde YPelo @eito, *o#J a#ha Iue eu estou re@eitando *o#J. sso de*e ser 5uito doloroso.
3o#J pode a#reditar nisso e i#ar se sentindo 5al ou pode tentar pensar e5 por Iue e?iste essa dW*ida
no 5eu a5or por *o#J. 3a5os #on*ersar sobre isso Iuando eu *oltar. 3e@o *o#J por *olta das 66
horas.Z
Hs benefAcios dos limites
Pode ser diA#il estabele#er e 5anter li5ites, 5as isso tra
t ra in#enti*os inesti5*eis.
4i5ites a@uda5 a lidar #o5 esses #o5porta5entos, para Iue *o#J n-o se sinta #o5o u5a
5arionete.
.imites audam a definir /uem $oc0 é
+ estabele#i5ento de li5ites e a luta pela identidade est-o inti5a5ente ligados. + senso de
identidade de pessoas #u@os li5ites s-o rou?os #ostu5a ser pou#o desen*ol*ido. Para Iue5 te5 li5ites
rou?os, ou seIuer te5 li5ites, pode ser diA#il aer a distin-o entre as prVprias #renas e as alheias.
ssas pessoas tende5 a #onundir suas responsabilidades e seus proble5as #o5 os dos outros. Co5 u5a
identidade *aga, elas #ostu5a5 assu5ir a identidade de alguB5 ou se identii#ar #o5 apenas u5 papel
a5iliar ;p. e?., 5-e, pro*edor ou 5es5o borderline<.
Pessoas #o5 li5ites be5 desen*ol*idos
 distingue5:se dos outros adeIuada5ente
 identii#a5 os prVprios senti5entos, *alores e #renas e se responsabilia5 por eles
 a#ha5 Iue senti5entos, #renas e *alores s-o parte i5portante de Iue5 s-o
 respeita5 as #renas e os senti5entos dos outros, 5es5o Iue dierentes dos seus prVprios
 entende5 Iue os *alores e as #renas do outro s-o igual5ente i5portantes para deinir 
Iue5 ele B
.imites organi>am a $ida
Se *o#J est se5pre ao sabor dos dese@os de alguB5, sua *ida pode sair do ru5o. 1orders tende5 a
5udar as regras do @ogo, agir i5pulsi*a5ente e e?igir aten-o no te5po deles, n-o no do outro. +s
li5ites a@uda5 a lidar #o5 esses #o5porta5entos, para Iue *o#J n-o se sinta #o5o u5a 5arionete.
)lB5 disso, pode5 ser Wteis para es#lare#er o rela#iona5ento #o5 outras pessoas. stabele#er li5ites
desde o inA#io pode a@udar *o#J a e*itar proble5as uturos.
.imites audam a se sentir seguro
Pessoas Iue n-o tJ5 li5ites est-o se5pre à 5er#J do outro. las se sente5 desa5paradas Iuando
alguB5 tenta inluen#i:las e a#eita5 tudo. Por outro lado, Iue5 te5 li5ites be5 deinidos se sente no
#ontrole
#ontrole da prVpr
prVpria
ia *ida
*ida,, pois sabe Iue pode es#olher Iue #o5p
#o5porta5
orta5entos
entos ser-o tolerados
tolerados e assu5
assu5ee o
 poder de dier Yn-oZ.
Yn-oZ. sso gera senti5entos
senti5entos de segurana e #ontrole.
#ontrole.
Por e?e5plo ane e 1en *J5 saindo h alguns 5eses. + rela#iona5ento te5 sido diA#il para ane,
 porIue 1en n-o #onsegue se de#idir se gosta dela ou n-o. Xuando ele di Iue a a5a, ela i#a eli#Assi5a.
Xuando ele re#ua e di Iue Iuer ser apenas a5igo, ela i#a depri5ida e #onusa.
O5 dia ele Iuis #on*ersar #o5 ela YConhe#i outra pessoa. Mas n-o sei se ela B a 5ulher #erta para
5i5. Xuero i#ar saindo #o5 *o#Js duas atB Iue eu tenha #ertea.Z
Ter li5ites be5 #laros per5itir Iue ane se prote@a e diga a 1en o Iue ela Iuer do rela#iona5ento.
Co5o te5 li5ites sadios, ela sabe Iue suas ne#es
ne#essidad
sidades
es s-o t-o i5portantes
i5portantes Iuanto as de 1en e pode
dier ao na5orado #o5o as atitudes dele a aetara5, alB5 de en#arar a proposta #o5 base e5 seus
 prVprios *alores e suas prVprias #renas. ane entende Iue te5 5uitas opUes, e sabe Iue u5a delas B
dier a 1en Iue, e5bora goste dele, ela pre#isa ter5inar o na5oro porIue suas ne#essidades n-o est-o
sendo atendidas.
.imites promo$em a intimidade n!o a fus!o
)ntiga5ente, pensa*a:se Iue Iuando duas pessoas se #asa*a5, elas se torna*a5 u5a sV. Mas os
noi*os de ho@e pro*a*el5ente a#redita5 Iue u5 5ais u5 B igual a dois. sso B *erdade para 5uitos
#asais Iue lera5 o li*ro O profeta,
profeta, de Kahlil Dibran ;2060<. o tre#ho Iue ala sobre #asa5ento, Dibran
en#ora@a os #asais a abrire5 espao e5 5eio à uni-o. Y *i*ei @untos, 5as n-o *os a#on#hegueis e5
de5asiaL
de5a siaL pois as #olunas do te5pl
te5ploo erg
ergue5:s
ue5:see sepa
separada5
rada5ente,
ente, e o #ar*alho e o #ipreste n-o #res#
#res#e5
e5 à
so5bra u5 do outro.Z
Dibrann des#r
Dibra des#re*eu
e*eu #o5o de*e5 ser os li5ites saud*eis.
saud*eis. + opost
oposto,
o, a us-
us-o,
o, B #o5pa
#o5par*el
r*el a r*or
r*ores
es
Iue #res#e5 t-o perto u5a da outra Iue suas raAes e seus galhos i#a5 e5aranhados. )ssi5, n-o h
espao para nenhu5a delas #res#er. Partes de a5bas as r*ores 5orre5 e nenhu5a atinge o poten#ial
 pleno.

)o #ontrrio do #o5pro5eti5ento, Iue en*ol*e dar e re#eber de or5a #ons#iente, a us-o le*a a nega-o
do eu e das ne#essidades prVprias para agradar ao outro.

 7oundaries/ 2here
5 7oundaries/
5 2here <ou
<ou #nd and ; 7egin G4i5itesH
7egin G4i5itesH ;6997<, )nne Katherine #o5enta
) us-o a#onte#e Iuando as indi*idualidades de #ada u5 s-o sa#rii#adas e5 no5e da rela-o.
)pai?onar:se B e5polgante e #ati*ante. Mas, na *erdade, trata:se de u5 estgio do rela#iona5ento
e5 Iue o #asal est undido. [ 5uito #onortante Iue os pensa5entos e senti5entos de alguB5 se@a5
idJnti#os aos nossos. [ u5a sensa-o 5ara*ilhosa. 5 algu5 5o5ento, no entanto, as per#epUes
i#ar-o dierentes.  a or5a #o5o o #asal lida #o5 isso B #rAti#a para a rela-o.
_s *ees, o #asal se unde porIue u5 dos par#eiros inti5ida o outro a desistir das prVprias
opiniUes, perspe#ti*as e preerJn#ias. O5 dos par#eiros ta5bB5 pode assu5ir a *is-o do outro de
or5a *oluntria, na ^nsia por pro?i5idade. egar u5a parte de si prVprio B 5elhor do Iue i#ar 
soinho  pelo 5enos a prin#Apio. + proble5a e5 sa#rii#ar partes de si 5es5o para agradar alguB5
B Iue, a longo prao, isso n-o d #erto. Pode ser Iue de5ore 5uitos anos, 5as e5 algu5 5o5ento
*o#J pode per#eber Iue ganhou u5 rela#iona5ento, 5as se perdeu. Para #o5partilhar, B pre#iso ter 
u5a boa no-o da prVpria indi*idualidade para Iue ha@a algu5a #oisa a oere#er ao outro. )inda Iue
*o#J tenha no-o de Iue5 B, a inti5idade le*a te5po, ranIuea, toler^n#ia, es#uta e a#eita-o.
Quest=es de limites entre não borders e borders
)lgu5as pessoas tJ5 a sorte de ter #on*i*ido #o5 pais e outros 5odelos de #o5porta5ento Iue lhes
ensinara5 sobre direitos e li5ites pessoais e #o5o isso B i5portante. neli5ente, 5uitos adultos
#res#era5 se5 li5ites ou ti*era5 seus li5ites atropelados. 5 5uitos #asos, os pais *iola5 os li5ites e
direitos dos ilhos ou lhes i5pUe5 papBis inadeIuados.
>or5as dierentes de *iola-o de li5ites na in^n#ia gera5 proble5as dierentes na *ida adulta
 Se os pais ou #uidadores in#enti*a5 a dependJn#ia, os ilhos pode5 a#har, Iuando
adultos, Iue pre#isa5 de alguB5 para se sentir #o5pletos.
 >ilhos de pais distantes pode5 ter dii#uldade para se #one#tar e5o#ional5ente #o5
outras pessoas.
 Pais #ontroladores ensina5 aos ilhos Iue outras pessoas n-o tJ5 direitos.
 Pais e?#essi*a5ente dedi#ados dii#ulta5 o desen*ol*i5ento da identidade dos ilhos.
il hos.
)lguns borders sorera5 *iolJn#ia Asi#a ou se?ual na in^n#ia  as 5ais terrA*eis or5as de
*iola-o de li5ites. + abuso, a hu5ilha-o e a *ergonha pode5 pre@udi#ar gra*e5ente os li5ites
 pessoais. Crianas *iolentadas n-o sabe5 5uito be5 atB Iue ponto per5itir o #ontato Asi#o de outras
 pessoas, #o5o sere5 tratadas e5o#ional5ente e #o5o interagir de or5a so#ial5ente
so#ial5ente adeIuada.
Crianas Iue sore5 abuso ta5bB5 aprende5 a negar o sori5ento e o #aos, e a#eita5 isso
#o5o aspe#tos nor5ais e adeIuados.
[ #o5u5 Iue adultos Iue sorera5 abuso na in^n#ia se prote@a5 atrs de 5uralhas e5o#ionais, ou
Iue se@a5 retraAdos Asi#a ou e5o#
e5o#ional
ional5ente
5ente e n-o di*ida5 suas e5oUes.
e5oUes. +utro
+utross ae5 o opost
oposto
o se
abre5 de5ais e pode5 se en*ol*er e5 rela#iona5entos se?uais #o5 pessoas Iue os desprea5.
Crianas Iue sore5 abuso ta5bB5 aprende5 a negar o sori5ento e o #aos, e a#eita5 isso #o5o
situaUes nor5ais e adeIuadas. las aprende5 Iue seus senti5entos s-o errados ou desi5portantes.
)prende5 a se #on#entrar na sobre*i*Jn#ia i5ediata  e5 n-o sorer abusos  e perde5 estgios de
desen*
des en*ol*
ol*i5e
i5ento
nto i5p
i5port
ortant
antes.
es. Co5
Co5oo res
result
ultado
ado,, tJ5 pro
proble
ble5as
5as no desdesen*
en*ol*
ol*i5e
i5ento
nto das prV
prVpri
prias
as
identidades.
7amala ;(order<
 inha mãe e meu pai me violentavam de forma f1sica, sexual e emocional. #les nunca me amaram,
nem ligavam para como eu me sentia. -or isso, eu nunca tive chance de passar pelos processos
naturais de individuali%ação e separação.
Cuando
Cuan do me torne
torneii adult
adulta,
a, parti para o mund
mundoo Fr
FrealG
ealG aparentem
aparentemente
ente "em. as eu não tinha a
noção do que era o FoutroG e tampouco tinha limites. -ara meu eu su"desenvolvido, as pessoas 
minha volta eram extensões de mim. #u me odiava e violentava, então a"usava do outro e o
violentava.
Cuando eu tentava manter relacionamentos normais, os limites das pessoas eram meu pior 
inimigo. :ente que tem limites sa"e di%er FnãoG. # o FnãoG era morte certaW eu sentia isso "em
 fundo em mim. $s pessoas achavam que eu era exigente, ca&tica, pegaosa, controlad controladora,
ora,
manipuladora. as, na verdade, essas caracter1sticas eram o pedido de auda de uma menininha
carente, aterrori%ada e ferida, que ainda lutava para crescer e so"reviver.
Pessoas Iue n-o tJ5 li5ites saud*eis pre#isa5 de deesas, o Iue pre@udi#a a inti5idade. )lgu5as
dessas deesas s-o
 #ontrole
 aasta5ento
 a#usa-o
 ra#ionalia-o
 intele#tualia-o
 ?inga5entos
  pere##ionis5o
  pensa5ento tudo ouou nada
 a5eaas
  brigas por alsos 5oti*os
5oti*os
  preo#upa-o e?#essi*a
e?#essi*a #o5 o outro
YTodas s-o 5aneiras prti#as de e*itar os senti5entos e a #o5uni#a-oZ, disse )nne Katherine e5
entre*ista. Y) alternati*a saud*el B 5ostrar os *erdadeiros senti5entos.Z
[ #laro Iue n-o borders ta5bB5 pode5 ter li5ites rgeis. o entanto, eles se e?pressa5 de outras
5aneiras. nIuanto a pessoa #o5 TP1 se re#usa a assu5ir a responsabilidade pelos prVprios senti5entos
e aUes, os n-o borders #ostu5a5 assu5ir a responsabilidade pelo Iue os outros ae5 ou die5. [
 pro**el Iue essa tendJn#ia *enha de e?periJn#ias *i*idas na in^n#ia, pois B Iuando 5uitos n-o borders
se *ira5 obrigados a agir #o5o protetores do be5:estar Asi#o e e5o#ional dos pais ou de outras pessoas.
 -o raro, aprendera5 a negar as prVprias ne#essidades e a assu5ir a responsabilidade pelos senti5entos,
 pensa5entos e proble5as
proble5as de outros.
Y) alternati*a saud*el B 5ostrar os *erdadeiros senti5entos.Z
5ohn ;n!o (order<
 #u tinha ?? anos quando o meu irmão nasceu. $s gêmeas vieram um ano depois. O dinheiro
dinheiro,, que á
era pouco, virou um grande pro"lema. Cuando eu tinha cerca de ?@ anos, minha o"rigação era
voltar para casa logo depois da escola para cuidar dos meus irmãos e começar a preparar o antar.
antar.
Bm dia, por!m, eu vi o aquecimento da equipe de crossAcountr8. #u queria estar lá, correndo
com eles, mas quando pedi aos meus pais para me inscrever na equipe, minha mãe chorou e disse/
F-recisamos que você cuide das crianças, ohn. )e eu largar o emprego para cuidar deles, vamos
ter de mudar para um apartamento mais "arato.G eu pai se irritou. F0ocê ! um ego1staR )erá que
não consegue pensar em ningu!m al!m de si mesmoHG
+s pais de ohn n-o per5itira5 Iue ele en?ergasse as prVprias ne#essidades #o5o algo separado das
ne#essidades da a5Alia. Para n-o perder o a5or dos pais, ele negou os prVprios senti5entos. "o@e, @
adulto, ohn #ontinua a negar os prVprios senti5entos, porIue B 5ais seguro e ele @ est a#ostu5ado
#o5 isso. ohn #res#eu #o5 a ideia de Iue seus senti5entos n-o #onta5, ent-o, Iuando #o5eou a
na5orar u5a border, te*e dii#uldade de estabele#er li5ites, pois n-o tinha prti#a nisso.
%oteiros do passado
[ #o5u5 Iue borders n-o assu5a5 responsabilidades e Iue n-o borders assu5a5 de5ais. Se5
 per#eber Iue u5 roteiro doloroso do passado est sendo repetido, o border tenta persuadir o n-o border a
se tornar o o#o da sua dor e Wria. Deral5ente, o n-o border a#eita tudo se5 re#la5ar.
) YbYbar
arga
ganh
nhaZ
aZ enentr
tree a5
a5bo
boss po
pode
de es
esta
tarr pr
pro
oun
unda
da5e
5entntee en
enra
rai
iad
adaa e5 #r
#ren
ena
ass pr
prat
ati#
i#a5
a5en
ente
te
in#ons#ientes sobre o Iue B ne#essrio aer para sobre*i*er neste 5undo. Para o border, sentir:se
separado de alguB5 pode ser assustador, pois isso a #o5 Iue ele se sinta soinho e abandonado. )ssi5,
#ons#iente ou in#ons#iente5ente, o border pode desen#ora@ar a independJn#ia ou o li*re pensa5ento das
 pessoas prV?i5as.
7amala ;(order<
 $ntes de melhorar,
melhorar, eu tinha como alvo as pessoas que não eram capa%es de se proteger.
proteger. FCuem não
quer um alvo fácil de afundarHG as o que eu fa%ia, e muitos "orders fa%em, não era um ogo ou
uma maneira de sentir pra%er. #ra uma estrat!gia de so"revivência. -essoas com limites saudáveis
me fa%iam sentir imperfeita, descontrolada
descontrolada e vulnerável demais.
) rea-o de 5uitos n-o borders B e*itar aer IualIuer #oisa Iue possa pro*o#ar u5a rea-o *iolenta
do bo
bord
rder
er  pepelo
lo 5e
5eno
noss nu
nu55 prpri5
i5ei
eiro
ro 5o
5o5e
5ent
ntoo , po
porr te
te5e
5err Iu
Iue,
e, se o
ore
re5
5 asasse
sert
rti*
i*os
os,, o
rela#iona5ento *ai a#abar e, por isso, *-o i#ar soinhos e se5 a5or. Por sua *e, a pessoa #o5 TP1, Iue
est #uidando da prVpria dor da Wni#a or5a Iue #onhe#e, te5 5uitas erra5entas para #on*en#er o n-o
 border de Iue ele est sendo egoAsta, irrespons*el ou des#uidado. Co5 o te5po, o n-o border a#aba
 perdendo a no-o
no-o do Iuanto #edeu para se a#o5odar ao ao senso distor#ido de realidade do border.
border.
Forando a (arra
Se5 li5ites, o #o5porta5ento border pode sair total5ente do #ontrole. -o borders entre*istados
 para este li*ro, por e?e5plo, dei?ara5 de atender o teleone no trabalho porIue a 5ulher border 
des#onia*a das ligaUes de outras 5ulheres, aguentara5 os *rios #asos e?tra#on@ugais do 5arido
 border, Iue le*ara5 à gra*ide de u5a a5ante e #ausara5 doenas se?ual5ente trans5issA*eis, ou
dei?ara5 de alar sobre as prVprias ne#essidades, pois era5 a#usados de ser Y#arentes e #ontroladoresZ.
)o estabele#er li5ites e os 5antJ:los, *o#J ta5bB5 gera beneA#ios para o border.
+utros n-o borders abrira5 5-o de ati*idades e a5iades re#o5pensadoras por #ausa de #rAti#as do
 border, 5entira5 para a5igos e a5iliares sobre os #o5porta5entos da pessoa #o5 TP1, tolerara5
abusos Asi#os regulares, i#ara5 5ais de de anos se5 se?o, dei?ara5 de sair de #asa por longos
 perAodos porIue o border n-o Iueria i#ar soinho ou per5itira5 Iue o #n@uge #o5 TP1 adotasse u5
#o5porta5ento abusi*o #o5 os ilhos.

3o#J pode ter per5itido Iue alguB5 *iolasse os seus li5ites no passado, 5as isso n-o Iuer dier Iue a
 pessoa possa aer de no*o  a 5enos Iue *o#J dJ per5iss-o para isso. PorB5, antes de 5ais nada, *o#J
 pre#isa deinir seus li5ites.

Como os limites audam o (order


 o inA#io, pode ser assustador estabele#er li5ites. nt-o B e?tre5a5ente i5portante le5brar
le5brar Iue eles
n-o s-o sV para o seu be5. )o estabele#er li5ites e 5antJ:los, *o#J ta5bB5 gera beneA#ios para o
 border. /e ato, ao per5itir Iue ele e?trapole seus li5ites, ou se n-o i5puser nenhu5 li5ite, *o#J sV *ai
 border.
 piorar a situa-o. Muitos n-o borders a#redita5 Iue dei?ar de lado as prVprias ne#essidades *ai a#abar 
Y#onsertandoZ o border.
border. sso n-o B *erdade.
@eorge ;n!o (order<
 #u não me importo com a forma que a Zim me trata. #la á fe% coisas que me machucaram muito, !
verdade,
verdade, mas ! graças a isso que aprend
aprendii so"re o T-7 e sei que o sofrimento dela ! maior que o meu.
:osto de pensar que estou fa%endo algo importante para a vida dela. Não ! isso que importa = 
audar as outras pessoasH
)o estabele#er e 5anter li5ites, *o#J est agindo #o5o u5 5odelo de #o5porta5ento para o
 border e outras pessoas
pessoas Iue 5ore5 #o5 *o#J.
*o#J.
) 5oti*a-o de Deorge B elogi*el, 5as, a longo prao, abrir 5-o das prVprias ne#essidades n-o tra
nenhu5 beneA#io à 5ulher ou a ele. Se Deorge a#eitar a responsabilidade pelo #o5porta5ento e pelos
senti5entos de Ki5, ela n-o *ai pre#isar aer isso. Se ela n-o or responsabiliada pelo Iue a, n-o *ai
 pre#isar per#eber #o5o o #o5porta5ento dela aeta a si 5es5a e outras pessoas prV?i5as. nt-o,
enIuanto n-o or responsabiliada e de#idir 5udar, Ki5 n-o *ai 5elhorar. a *erdade, pode atB piorar.
Por Iuanto te5po Deorge *ai #onseguir 5anter o #asa5ento #o5 Ki5 Ser Iue ele @ se deu #onta
do Iue *ai ter de abrir 5-o a longo prao ;a5igos, segurana, autoesti5a< para 5anter o #asa5ento #o5
alguB5 Iue o a sorer tanto [ esse o e?e5plo Iue ele Iuer dar para os ilhos
[ ne#
ne#ess
essri
rioo est
estabe
abele#
le#er
er e res
respei
peitar
tar li5
li5ite
itess ra
rao
o*ei
*eis,
s, poi
poiss se *o#
*o#JJ apr
aprend
ender
er a ate
atende
nderr sua
suass
ne#essidades e *i*er sua prVpria *ida, e?iste5 5uito 5ais #han#es de 5anter u5 rela#iona5ento de
longo prao #o5 o border  e B 5uito 5ais pro**el Iue o rela#iona5ento se@a eli e be5:su#edido. )o
estabele#er e 5anter li5ites, *o#J est agindo #o5o u5 5odelo de #o5porta5ento para o border e outras
 pessoas Iue 5ore5 #o5 *o#J. 4i5ites ir5es e #onsistentes *-o a@udar o border a estabele#er li5ites
 para si prVprio.

H direito a estabelecer limites


[ #o5u5 Iue os n-o borders olhe5 para dentro de si e5 bus#a de #onir5a-o sobre os li5ites
estabele#idos para deter5inado aspe#to e se pergunte5 se tJ5 direito a i#ar #o5 rai*a Iuando esses
li5ites n-o s-o respeitados.
Muitas pessoas  borders e n-o borders  pare#e5 di*idir os senti5entos e5 dois grupos,
 @ustii#ados e n-o @ustii#ados. 3a5os
3a5os dier Iue *o#J est #o5 rai*a da sua a5iga Sue, Iue est trinta
5inutos atrasada para o al5oo. Se ela #hegar, n-o pedir des#ulpas e n-o der e?pli#a-o, *o#J pode dier 
Iue a rai*a se @ustii#a. Mas se ela ne5 apare#er e *o#J des#obrir no dia seguinte Iue oi por ter sorido
u5 a#idente, tal*e pense Iue a sua rai*a n-o era @usta.
Dasta5os 5uito te5po dis#utindo sobre Iue5 est Y#ertoZ e5 rela-o aos prVprios senti5entos e às
 prVprias *ontades, nu5 debate ininito sobre Iue5 te5 os dese@os 5ais Ynor5aisZ. "arriet Doldhor 
4erner,, no li*ro The 3ance of $nger  ;69=$<,
4erner  ;69=$<, e?pli#a Iue esse tipo de pensa5ento B u5a ilus-o
Xuase todos a#redita5os, e5 segredo, Iue te5os o 5onopVlio da *erdade e Iue o 5undo seria
5elhor se as pessoas pensasse5 e reagisse5 #o5o a gente. Cn@uges e parentes s-o espe#ial5ente
 propensos a se #o5portar #o5o se e?istisse apenas u5a YrealidadeZ, Iue de*e ser a#eita por todos.
Mas #abe a nVs estabele#er #o5 #larea nossos pensa5entos e senti5entos e to5ar de#isUes
#ons#ientes e #oerentes #o5 nossos *alores e #renas.
ntretanto, n-o nos #abe aer #o5 Iue outra pessoa pense e sinta da 5es5a or5a Iue a gente,
ou #o5o Iuere5os. Te5os Iue abandonar a antasia de Iue pode5os 5udar ou #ontrolar alguB5. SV
assi5 pode5os resgatar u5 poder Iue nos B 5uito parti#ular  o poder de 5udar a nVs 5es5os e de
aer algo no*o e dierente a nosso a*or.
3olte5os ao e?e5plo de Sue. 3o#J i#ou #o5 rai*a porIue ela se atrasou e n-o teleonou ne5 pediu
des#ulpas. la argu5enta Iue *o#J de*eria ter al5oado 5es5o se5 ela, e Iue, #o5o n-o e isso, o
Wni#o respons*el por sua rai*a B *o#J.

 -o adianta dis#utir se h 5oti*o para estar #o5 rai*a porIue,


porIue, de ato, *o#J est. Cabe a *o#J dier a
Sue #o5o se sente. Cabe à sua a5iga dier #o5o ela se sente. 3o#J
3o#J n-o te5 Iue  ne5 de*eria  a#har 
ne#essrio #on*en#J:la de Iue sua or5a de pensar B a 5elhor. o uturo, basta estar pre#a*ido Iuanto à
 possibilidade de Sue
Sue se atrasar no*a5ente.
9Sou egoísta4:
+utra ar5adilha #o5u5 B a#har Iue suas ne#essidades s-o egoAstas. 1arb, de 72 anos, di Y-o sei
se #onsigo #ontinuar tentando agradar 5inha 5-e. Passo 2' horas por dia pensando e5 #o5o a@ud:la,
5as de *e e5 Iuando eu penso Chega, n-o aguento 5ais. stou
stou sendo egoAstaZ
stabele#er e 5anter li5ites n-o s-o atos de egoAs5o. sso B nor5al e ne#essrio. )lguns n-o borders
se @ulga5 YegoAstasZ Iuando, na *erdade, est-o apenas #uidando de si 5es5os.
&errell ;n!o (order<
Cuando eu era criança, minha fam1lia achava que a palavra Fego1staG era um xingamento. $penas
 pessoas FruinsG eram ego1stas. as s& consegui cuidar dos outros de verdad
verdadee quando comecei a
cuidar de mim mesmo.
 Firetri-es para estabelecer limites
 o li*ro The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder ;200=<
;200=< Randi Kreger e?pli#a
u5 5Btodo de #in#o passos no #apAt
#apAtulo
ulo YSet 4i5i
4i5its
ts !ith 4o*eZ Gstabelea
Gstabelea li5ites #o5 a5or
a5orH.
H. 3e@a
3e@a a
seguir u5 resu5o do 5Btodo.

Conhea seus limites


 o li*ro The 0er"all8 $"usive Ielationship/ 6o* to Ie Ieccogni%e ;t and 6o* To
 Iespond  GRela#iona5entos
 GRela#iona5entos *erbal5ente abusi*os #o5o re#onhe#J:los e #o5o reagirH ;699%<, Patri#ia
*ans sugere Iue alguns direitos s-o unda5entais aos rela#iona5entos, entre eles
 direito a apoio e5o#ional, en#ora@a5ento e boa *ontade do outro
 direito a ser ou*ido pelo outro e ser respondido #o5 gentilea e respeito
 direito ao prVprio ponto de *ista, 5es5o Iue dierente do ponto de *ista do outro
 direito a ter e?periJn#ias e senti5entos re#onhe#idos #o5o reais
 direito a *i*er se5 a#usaUes e?#essi*as, #ensuras, #rAti#as e @ulga5entos
 direito a *i*er se5 abusos Asi#os e e5o#ionais
)lgu5as perguntas pode5 a@udar a entender 5elhor seus li5ites
 + Iue 5agoa
 + Iue B agrad*el
 /e Iue *o#J est disposto a desistir pelo rela#iona5ento
 Xue #oisas dei?a5 *o#J #o5 rai*a e #o5 sensa-o de Iue oi e?plorado
 3o#J #onsegue dier n-o se5 sentir #ulpa
 )tB onde *o#J per5ite Iue as pessoas se apro?i5e5 isi#a5ente
 ) Iue dist^n#ia *o#J #o5ea a i#ar ansioso ou des#onort*el
 + border #o5 Iue5 *o#J #on*i*e respeita seus li5ites Asi#os
 -o espere #onseguir responder a todas essas perguntas de u5a sV *e, ou 5es5o e5 u5 5Js.
/einir li5ites B u5 pro#esso para toda a *ida.
A$alie os custos
Co5o a ausJn#ia de li5ites aeta *o#J Segundo Kreger, Yi#a5os t-o o#upados *i*endo nosso dia a
dia Iue n-o per#ebe5os as #oisas Iue nos #orroe5... Vs as ignora5os e espera5os Iue passe5
soinhasZ ;Kreger, 200=<.
Esta(elea conse/u0ncias
Considerando o Iue a ausJn#ia de li5ites #usta a *o#J, pense no Iue *o#J ar Iuando ;e n-o YseZ<
alguB5 e?trapolar. )s #onseIuJn#ias de*e5 ser propor#ionais ao li5ite.
/einir li5ites B u5 pro#esso para toda a *ida.
Crie um consenso
+ ideal B Iue a a5Alia toda a@a de or5a #onsistente.
Considere possí$eis conse/u0ncia
conse/u0nciass
)tB Iue ha@a 5elhora, a situa-o pode piorar u5 pou#o, #aso a pessoa #o5e#e a testar *o#J para *er 
se esse pro#esso B 5es5o para *aler. Prepare:se para isso. Se a situa-o i#ar perigosa para *o#J ou para
seu a5iliar, tal*e se@a ne#essrio bus#ar a@uda proissional.

Neutrali>e a rai$a e as críticas


Ste$e ;n!o (order<
4erta ve%, li uma hist&ria so"re um disc1pulo %en que se senta  mesa com o mestre na hora do chá.
O mestre %en lhe di%/ F)e você "e"er o chá, vou "ater na sua mão com esta vareta. )e você não "e"er 
o chá, vou "ater na sua mão com esta vareta.G O que fa%er numa situação dessasH 7em, eu desco"ri/
 pegue a vareta.
vareta.
)s tB#ni#as de despersonalia-o e desapego des#ritas no #apAtulo $ s-o or5as de Ypegar a *aretaZ.
)s tB#ni#as de neutralia-o deste #apAtulo pode5 ter o 5es5o eeito. PratiIue as estratBgias e?pli#adas
neste #apAtulo no seu dia a dia e, preeren#ial5ente, #o5e#e #o5 alguB5 Iue n-o tenha TP1.

 -o se preo#upe se *o#J se sentir agitado ou i#ar #o5 rai*a, ou 5es5o se esIue#er dessas erra5entas e5
5eio ao #alor dos a#onte#i5entos. sso B esperado. 4e5bre:se Iue *o#J est aendo algo diA#il atB 5es5o
 para proissionais treinados.
treinados. ) #ada peIueno passo
passo adiante, dJ:se u5a
u5a re#o5pensa.

Comunique$se de forma não combativa


+ pri5eiro passo para u5a boa #o5uni#a-o B se tornar u5 bo5 ou*inte. Xuando or a sua *e de
es#utar, es#ute de *erdade. -o pense sobre o Iue *ai dier. -o iIue na deensi*a ou indierente,
5es5o Iue *o#J este@a sendo a#usado por #oisas Iue n-o e. 3o#J
3o#J poder responder a isso 5ais tarde.
Preste aten-o nas pala*ras, na linguage5 #orporal, nas e?pressUes e no to5 de *o do seu
interlo#utor. sso a@udar a legiti5ar os senti5entos do outro. 1orders ne5 se5pre entra5 e5 #ontato
#o5 os prVprios senti5entos, e, ao es#ut:los #o5 aten-o, tal*e se@a possA*el ou*ir alB5 das pala*ras e
 per#eber os senti5entos
senti5entos Iue est-o sob a superA#ie.
superA#ie.
 o li*ro 2hen 2ords 6urt/ 6o* to Zeep 4riticism from Bndermining <our )elfA#steem  GXuando as
 pala*ras doe5 #o5o n-o dei?ar Iue #rAti#as #orroa5 sua autoesti5aH ;6990<, Mary 4y 4ynne
nne "eld5ann
di
Para es#utar, B pre#iso #on#entra-o e plena aten-o. [ pre#iso o#ar apenas no interlo#utor e
esIue#er:se do Iue *o#J Iuer dier. -o i5porta se, ao inal, *o#J #on#orde ou n-o #o5 o ponto de
*ista do a#usador ou*ir lhe dar a oportunidade de aprender.
"eld5ann a#redita Iue, entre as atitudes Iue atrapalha5 a boa es#uta, est-o preo#upar:se #o5 a
 prVpria opini-o, distrair:se, a#har Iue @ se sabe o Iue o outro *ai dier e distor#er a 5ensage5 para Iue
se enIuadre às prVprias e?pe#tati*as. ;Para saber 5ais sobre a aten-o plena, #onsulte o apJndi#e 1.<

Para 5ostrar Iue *o#J est es#utando, iIue e5 silJn#io, aa pausas antes de alar, aa #ontato *isual ;a
5enos Iue isso se@a a5eaador<, apro?i5e:se isi#a5ente da pessoa, des#rue os braos e aa Iue si5 #o5
a #abea Iuando adeIuado.

Escuta refle8i$a e paráfrases


Faa afirma+es em primeira pessoa=  )o responder ao border, or5ule suas air5aUes #o5 a pala*ra
YeuZ, e5 *e de Y*o#JZ. 3o#J
3o#J n-o B #apa de ler os pensa5entos de ninguB5 e pode estar enganado sobre
as intenUes e e5oUes do outro. Mas *o#J B u5 espe#ialista e5 si 5es5o e estar pisando e5 solo ir5e
ir 5e
aos des#re*er as prVprias e5oUes e 5oti*aUes e dei?ar Iue os outros aa5 o 5es5o.
3a5os i5aginar Iue *o#J e u5 #olega de trabalho, o Shelby, pre#ise5 di*idir a tarea de atender o
teleone no es#ritVrio. Mas pare#e Iue o peso 5aior est sobrando para *o#J. Shelby de5ora 5uito no
al5oo e #ostu5a tirar inter*alos longos,
l ongos, Iue às *ees de5ora5 horas. , Iuando est no es#ritVrio, pede
Iue *o#J anote os re#ados por ele, argu5entando Iue est o#upado.
nt-o, *o#J de#ide ter u5a #on*ersinha #o5 seu #olega. 3e@a,
3e@a, a seguir, e?e5plos de air5aUes #o5
a pala*ra Y*o#JZ Iue presu5e5 o estado de espArito de Shelby
 Y3o#J B 5uito egoAsta por 5e e5purrar essa obriga-o.Z
 Y3o#J de5ora no al5oo para n-o ter Iue atender o teleone.Z
 Y3o#J a#ha Iue B a Wni#a pessoa o#upada daIui.Z
 inguB5 gosta Iue os outros diga5 Iuais s-o suas intenUes  5enos ainda u5a pessoa #o5 TP1.
)lB5 disso, esse tipo de air5a-o d 5arge5 a #rAti#as.  se *o#J esti*er errado sobre o 5oti*o dos
al5oos de5orados do Shelby Mes5o Iue *o#J este@a #erto, e?iste algu5a possibilidade de Shelby
#on#ordar #o5 as suas air5aUes sobre egoAs5o e ego inlado 4e5bre:se de Iue se sentir in*alidado B
u5 dos prin#ipais gatilhos para pessoas #o5 TP1. )ir5aUes e5 pri5eira pessoa a@uda5 a e*itar esse
gatilho.
Segue5 algu5as air5aUes e5 pri5eira pessoa Iue *o#J pode usar #o5 Shelby, 5antendo *o e
 postura Asi#a #oniantes.
#oniantes. -o gague@e, ne5 se 5ostre e5baraado por ter senti5entos e opiniUes.
opiniUes.
 Yu estou atendendo o teleone 5ais *ees e isso est 5e #ausando proble5as, porIue
n-o #onsigo ter5inar 5eu trabalho. Ser Iue a gente pode sentar e #on*ersar sobre issoZ
 Ystou #o5 dii#uldades de aer o 5eu trabalho porIue estou atendendo o teleone
de5ais. Para 5i5, essa B u5a tarea Iue de*erAa5os di*idir igual5ente. Dostaria Iue *o#J
arran@asse u5 te5po para alar5os sobre isso.Z
Deral5ente, alar e5 pri5eira pessoa dei?a os outros 5enos na deensi*a e 5ais abertos a
tentar en#ontrar u5a solu-o para o proble5a. o entanto, B possA*el Iue a pessoa #o5 TP1
oua u5 dis#urso e5 ter#eira pessoa 5es5o Iuando *o#J est alando de si 5es5o. -o
desista. Co5 o te5po, o border pode #o5ear a ou*ir o Iue *o#J est diendo de ato.

%eafirme os pontos principais=  Xuando ala5os #o5 u5 border, a@uda 5uito reair5ar os senti5entos
dele e os pontos prin#ipais, para 5ostrar Iue *o#J est real5ente ou*indo o Iue ele di. sso n-o Iuer 
dier Iue *o#J tenha de #on#ordar #o5 o Iue ele diga. Pessoas Iue trabalha5 #o5 atendi5ento ao
#onsu5idor aprende5 Iue u5a das 5elhores 5aneiras de di5inuir a rai*a de u5 #liente B re#onhe#er os
senti5entos dele. sso n-o Iuer dier Iue a e5presa este@a ad5itindo o erro, 5as 5ostra Iue a #o5panhia
se preo#upa #o5 as dii#uldades por Iue o #liente este@a passando.
"eld5ann sugere repetir ou dier de outra or5a as prin#ipais air5aUes do interlo#utor, para
5ostrar
5ostr ar Iue *o#J Iuer entender
entender o Iue a pesso
pessoaa est diendo.
diendo. /ese
/esen*ol*
n*ol*aa sua prVpria 5aneira de aer 
isso, de or5a Iue ela *enha natural5ente.
Contenha o impulso de interpretar=  Tenha #uidado para n-o tentar interpretar o Iue o outro est
diendo. sso sV *ai dei?:lo ner*oso e na deensi*a. 3e@a a dierena entre dier #o5 outras pala*ras e
interpretar
-order#
Y3o#J nun#a 5ais 5e ligou, sou se5pre eu Iue ligo. stou #o5eando a 5e perguntar se *o#J ainda
Iuer ser 5eu a5igo ou se *ai 5e re@eitar #o5o todos os outros. stou sorendo
sorendo 5uito agora.
agora. 3o#J
3o#J
est aendo a 5es5a #oisa Iue o Ri#(, 5eu e?:na5orado, e Iuando de#idiu Iue n-o #onseguia
lidar #o5 u5a na5orada #o5 TP1. 3o#Js
3o#Js dois 5e eno@a5. u n-o pedi para ter o transtorno. spero
Iue *o#Js dois apodrea5 no inerno.Z
N!o (order ;di>endo de outra forma<#
YPare#e Iue *o#J est 5uito #hateada porIue a#ha Iue eu n-o tenho ligado 5uito. Pelo Iue *o#J est
diendo, pare#e Iue a#ha Iue n-o Iuero 5ais ser seu a5igo e estou aendo e?ata5ente o Iue o Ri#( 
e h algu5as se5anas.Z
N!o (order ;interpretando<#
YPare#e Iue *o#J est 5e botando no 5es5o sa#o Iue o Ri#( e i5aginando Iue, sV porIue ele te
dei?ou, eu *ou dei?ar ta5bB5. 3o#J
3o#J ainda de*e estar 5agoada e por #ausa disso est des#ontando e5
5i5Z Grepare na interpreta-o e no dis#urso e5 pri5eira pessoaH.
Faa comentários neutros . ) audi-o rele?i*a B outra erra5enta de #o5uni#a-o Wtil, e5 Iue *o#J
 passa ao interlo#utor a sua i5press-o sobre o Iue ele est sentindo para 5ostrar Iue est ou*indo e se
i5porta. "eld5ann di o seguinte
Todos te5os senti5entos, e n-o h ra-o para Iuestionar os senti5entos de alguB5 ou dier a ele
 para n-o se sentir dessa 5aneira. o entanto,
entanto, aer #o5entrios neutros
neutros sobre os senti5entos
senti5entos do outro
B u5a boa 5aneira de #on*id:lo a se abrir e de dar espao para ele. 3o#J n-o pre#isa estar Y#ertoZ
Iuando #o5enta o Iue a outra pessoa est sentindo, basta aer u5 #o5entrio honesto para Iue u5a
 porta se abra ;"eld5ann
;"eld5ann 6990<.
Se os senti5entos da outra pessoa s-o Vb*ios, *o#J pode aer seu #o5entrio e5 or5a de
air5a-o, #o5o Yd para *er Iue *o#J est #o5 5uita rai*aZ ou Y*o#J pare#e 5uito tristeZ. Se os
senti5entos s-o sutis ou o outro n-o alou sobre eles, B 5elhor aer u5a pergunta, #o5o Y3o#J est
#o5 5edo de Iue eu desista do #asa5entoZ *ite aer 5uitas sondagens, no entanto  o ob@eti*o B
a@udar o outro a e?pressar o Iue est sentindo, n-o analis:lo.
"eld5ann di Iue a Yaudi-o rele?i*a pode ser diA#il se o interlo#utor esti*er #riti#ando *o#J, 5as
se *o#J se 5anti*er #al5o e no #ontrole, isso *ai ali*iar u5 pou#o a tens-o e B be5 pro**el Iue o outro
se sinta 5elhor. )o per5itir Iue a outra pessoa e?pressasse os senti5entos li*re5ente, *o#J se 5ostrou
aberto Ga ou*irHZ ;"eld5an, 6990<.
Ka(ilidades comunicati$as específicas para o &P-
)lgu5as das sugestUes a seguir ora5 adaptadas do li*ro de e?er#A#ios de Marsha 4inehan, 0encendo
o Transtorno da -ersonalidade 7orderline com a Terapia 4ognitivoAcomportamental  ;2060b<.
 ;2060b<.
 Mantenha o o#o na 5ensage5.
4nquano ester alando$
alando$ o ouro !ode amea,ar ou aé aacar ocê$ ou !ode enar mudar de assuno$ o
que aconece !or "rias ra/&es. 5 !oss(el$ !or e+em!lo$ que a !essoa eseja enando disrair ocê
!orque o assuno oca em um !ono sens(el. 2gnore as enatas de disra,'o. 0'o !erca a calma e "
direo ao !ono$ de!ois ole ao ouro assuno$ se or o caso.
 Si5pliiIue.
6uando ocê ester alando sobre um assuno delicado$ ou caso a !essoa com TPB demonsre
nerosismo$ sim!li#que a mensagem. 7ocê e o border !odem esar e+!erimenando
e+!erimenando emo,&es muio
inensas$ e !or isso n'o sobra muia energia !ara que os dois ormem !ensamenos elaborados. 8s
rases deem ser curas$ sim!les$ claras e direas. 0'o dei+e es!a,o !ara malenendidos.
 /J u5 eedba#( positi*o, adeIuado à pessoa e ao rela#iona5ento entre *o#Js.
9m border di/: ;4u eno ocar no que é cero !ara mim$ mas na maioria das e/es as !essoas #cam me
lembrando que <ocê em !roblemas menais$ ocê é borderline=. Trabal%o duro !ara considerar as
!ossibilidades e en+ergar
en+ergar um uuro em que eu seja eli/ e !roduto
!roduto$$ mas isso n'o é "cil quando as
!essoas me roulam e n'o recon%ecem min%a indiidualidade ou o meu !oencial de crescimeno.
crescimeno.>>
 Pergunte.
Passe o !roblema !ara a oura !essoa. Procure !or solu,&es alernatas. 4+!erimene di/er$ !or
e+em!lo: ;O que ocê ac%a que a gene dee a/er?>$ ou ;0'o consigo concordar$ !or mais que ocê
queira me conencer. -omo é que !odemos resoler esse !roblema?>
 Tenha #ons#iJn#ia do seu to5 de *o e da #o5uni#a-o n-o *erbal.
4les !odem ser 'o ou mais im!oranes que as !alaras que ocê usar. @ale de maneira calma$ clara e
con#ane.
)o dier o Iue Iuer ou do Iue pre#isa, e*ite au5entar a *o no inal das rases, para n-o pare#er Iue
est aendo u5a pergunta, pois isso enraIue#e o Iue *o#J est diendo.

Como responder a ata/ues e manipula+es


_s *ees as respostas Iue dis#uti5os na se-o anterior n-o s-o adeIuadas porIue o border est
ata#ando *o#J, e n-o #o5eando u5a #on*ersa honesta sobre algo Iue tenha sido eito ou dito e Iue o
irritou. esses #asos, *o#J pode se sentir ata#ado, 5anipulado ou Iuestionado. Segue5 alguns e?e5plos
 YSua ir5- se5pre oi 5ais bonita Iue *o#J.Z
 Yu 5e #o5portaria 5elhor se *o#J osse u5 pai 5elhor
5elhor.Z
.Z
 Y *ai sair #o5 os seus a5igos de no*oZ ;dito e5 to5 de #rAti#a<.
 Ysso B o Iue *o#J pensa.Z
"eld5ann ;6990< es#re*eu Iue a 5aioria das pessoas responde a #rAti#as #o5 o #o5porta5ento
aprendido na in^n#ia. la #ha5a esse tipo de #o5porta5ento de Yos Iuatro n-osZ deender, negar,
#ontra:ata#ar e se aastar. 3o#J de*e e*itar esse tipo de resposta.
 N!o se defenda= Tentar pro*ar aos outros Iue n-o e nada de errado pode aer *o#J se
sentir tolo, inantil e #ulpado, 5es5o se5 ter #o5etido nenhu5 erro.
 N!o negue= 3o#J nega porIue n-o B respons*el por nada do Iue oi a#usado, 5as a
repeti-o da nega-o ta5bB5 pode soar #o5o inantilia-o ;Y-o i]Z Y>e, si5]Z<.
 N!o contra"ata/ue=  3o#J pode responder ao ataIue do border para tentar *en#er a
dis#uss-o ou desabaar, 5as, se ier isso, *ai #air na ar5adilha da pro@e-o e da identii#a-o
 pro@eti*a Iue o border
border in#ons#iente5ente ar5ou
ar5ou para *o#J ;*er #apAtulo
#apAtulo 7<.
 N!o se afaste= )o per#eber Iue a deesa, a nega-o e o #ontra:ataIue n-o un#iona5, os
n-o borders #ostu5a5 se aastar. )lguns n-o borders se re#usa5 a alar, outros dei?a5 o lo#al
onde esta*a5. )lguns aprende5 a disso#iar. -o h nada de errado e5 ir e5bora se *o#J se
sentir ata#ado. a *erdade, e5 deter5inadas situaUes, essa B a 5elhor op-o ;*er #apAtulo =<. +
dano
dano a#o
a#onte
nte#e
#e Iua
Iuando
ndo *o#
*o#JJ per
per5an
5ane#e
e#e #al
#alado
ado e pas
passi*
si*o,
o, abs
absor*
or*end
endoo as #rA
#rAti#
ti#as
as do out
outro
ro
enIuanto sente a sua autoesti5a e as suas oras sere5 5inadas.
T)cnicas de neutrali-a"ão
Segue5 algu5as das 5elhores es#olhas de resposta listadas
li stadas por "eld5ann, Iue desar5a5 os #rAti#os
e d-o 5ais ora a *o#J. Se *o#J usar essas sugestUes, ale de 5aneira sin#era, natural e neutra. -o se@a
irre*erent
irre*erentee e n-o #ontra:ataIue
#ontra:ataIue.. 5por
5portante
tante use as suge
sugestUes
stUes #o5 #uidado, pois nun#a se sabe #o5o a
outra pessoa *ai responder. ) 5es5a tB#ni#a, usada de duas 5aneiras dierentes, pode le*ar a reaUes
dierentes.
Concorde com parte da afirma!o
CrAti#a Y *ai sair #o5 os seus a5igos de no*oZ ;dito e5 to5 de #rAti#a<.
Resposta Y3ou, si5.Z
>ale de 5aneira sin#era, natural e neutraL n-o se@a irre*erente e n-o #ontra:ataIue.
CrAti#a YXuando eu tinha a sua idade, nun#a 5e *estiria desse @eito para u5 en#ontro.Z
Resposta Y[, a#ho Iue n-oZ ;dito de or5a a5istosa<.
CrAti#a Y-o a#redito Iue *o#J n-o *ai 5e dei?ar sair #o5 os 5eus a5igos porIue en#ontrou
5a#onha no 5eu Iuarto. Se *o#J n-o osse 5inha 5-e, 5inha *ida seria 5uito 5elhor
5elhor.Z
.Z
Resposta YPode ser Iue si5, 5as *o#J #ontinua se5 poder sair #o5 seus a5igos porIue u5ou
5a#onha.Z
Aceite a possi(ilidade de /ue o crítico estea certo
CrAti#a Yu ti*e u5 ro5an#e e?tra#on@ugal. Drandes #oisas]Z
Resposta YTe5
YTe5 gente Iue n-o a#ha grande #oisa o 5arido ter u5 #aso, 5as eu a#ho.Z
CrAti#a Y+nde @ se *iu n-o Iuerer #on*idar a 5a5-e para a esta [ *erdade Iue às *ees ela age de
5aneira estranha, 5as ela B nossa 5-e]Z
Resposta Y[, ela B nossa 5-e. Sei Iue te5 5uita gente Iue #on*ida parentes para estas se5 se
i5portar #o5o eles *-o agir, 5as eu a#ho Iue #abe a ela de#idir #o5o se #o5portar. , se ela
#o5ear a dier barbaridades e tratar 5al as pessoas, Iue5 *ai 5orrer de *ergonha por ter eito o
#on*ite sou eu.Z
%econhea /ue o crítico tem direito a uma opini!o
CrAti#a Y+s ilhos de*e5 i#ar #o5 a 5-e, n-o #o5 o pai. Sei Iue a @uAa ta5bB5 *ai pensar assi5.Z
Resposta Ystou *endo Iue *o#J te5 opiniUes ir5es sobre #ustVdia. Pode ser Iue a @uAa #on#orde,
 pode ser Iue n-o.Z
n-o.Z
CrAti#a YSe alguB5 aIui te5 TP1, esse alguB5 B *o#J, n-o eu.Z
Resposta Ystou *endo Iue *o#J dis#orda da opini-o do psi#Vlogo Iue diagnosti#ou o seu TP1.Z
2se de (om humor /uando for ade/uado
CrAti#a Y-o a#redito Iue *o#J esIue#eu de #o5prar #ar*-o. Co5o B Iue a gente *ai grelhar o
 pei?eZ
Resposta Y1o5, a gente se5pre Iuis e?peri5entar sushiZ ;dito se5 sar#as5o<.
PratiIue respostas neutraliantes e5 situaUes 5enos a5eaadoras pri5eiro. -o i5porta o Iue
a#ontea, re#onhea o *alor dos seus esoros.
 este #apAtulo, lana5os as bases para Iue *o#J aa i5portantes 5udanas no seu rela#iona5ento
#o5 o border. o prV?i5o, 5ostrare5os #o5o dis#utir essas 5udanas #o5 ele. [ pre#iso Iue *o#J
assi5ile toda a inor5a-o apresentada neste #apAtulo antes de #ontinuar.
3o#J pre#isa entender #lara5ente o seguinte
 os atores Iue pode5 desen#adear o #o5porta5ento do TP1, be5 #o5o o ato de Iue
*o#J pode desen#adear o #o5porta5ento, 5as n-o pode ser #ulpado por isso
 #o5o o border prV?i5o pode en#her *o#J de 5edo, obrigaUes e #ulpa
 #o5o os li5ites ;ronteiras< pessoais a@uda5 nos rela#iona5entos
 os li5ites pessoais Iue *o#J gostaria Iue o border respeitasse
 a inutilidade de dis#utir o seu YdireitoZ a estabele#er li5ites  n-o se trata de YdireitosZ,
5as dos seus senti5entos e de #o5o *o#J Iuer ser tratado
 orientaUes para u5a boa #o5uni#a-o
 o prV?i5o #apAtulo,
#apAtulo, *a5os dis#utir #o5o *o#J pode reair5ar suas
suas ne#essidades ao border.
border.
CAP1&2.3 M

Como reafirmar suas necessidades com confiana e


clare>a
 #u disse várias ve%es a minha mulher,
mulher, que ! "order,
"order, o quanto a amava, que nunca a deixaria, e como
ela era "onita e inteligente, mas nunca era suficiente. )e a mão de uma vendedora roçasse na minha
enquanto me dava o troco, minha mulher di%ia que eu estava paquerando. Tentar preencher o "uraco
negro emocional de um "order ! como tentar encher o :rand 4an8on com uma pistola de água = a
(nica diferença ! que o :rand 4an8on tem fundo.
  ?traAdo da #o5unidade apoio on:line 2elcome to O%
#o5unidade de apoio
?iste5 duas 5aneiras bsi#as de responder a u5a pessoa #o5 TP1 #o5o u5a espon@a ou #o5o u5
espelho. [ #o5u5 Iue o 5es5o indi*Aduo rea@a das duas 5aneiras  às *ees absor*endo, às *ees
reletindo.

Pare de 9a(sor$er: e comece a 9refletir:


)lguns n-o borders absor*e5 as pro@eUes do border, sugando a dor e a rai*a ;#o5o u5a espon@a<. sses
n-o borders #ostu5a5 ter a ilus-o de Iue est-o a@udando o border, 5as, na *erdade, ao n-o reletir os
senti5entos dolorosos dele e 5ostr:los ao legAti5o dono ;#o5o u5 espelho<, a#aba re#o5pensando:o
 por usar esses 5e#anis5os de deesa. )ssi5, B 5uito pro**el Iue o border #ontinue a se *aler deles no
uturo.
+ *aio perten#e ao border e ele B a Wni#a pessoa #apa de preen#hJ:lo.
ndi*Aduos Iue age5 #o5o espon@as die5 Iue B #o5o se esti*esse5 tentando preen#her o *aio do
ta5anho de u5 bura#o negro Iue o border #arrega dentro de si. PorB5, todo o a5or, #arinho e de*o-o
 @a5ais ser-o sui#ientes, e por isso eles se #ulpa5 e passa5 a agir
agir de 5aneira #ada *e 5ais
5ais renBti#a. )o
5es5o te5po, o border #ontinua sentindo a dor de*astadora do bura#o negro e ora o n-o border a
trabalhar ainda 5ais, e #ada *e 5ais rpido, para preen#her o *aio. Se or do tipo i5pulsi*o:e?plosi*o,
o border poder #astigar o n-o border por ser preguioso e indierente à angWstia Iue est sentindo. Se or 
do tipo i5pulsi*o:i5plosi*o, pode supli#ar ao n-o border Iue a@ude a a#abar #o5 o sori5ento.
Tudo isso, porB5, s-o tti#as di*ersionistas Iue i5pede5 a5bos os lados de en#arar a *erdadeira
Iuest-o Iue o *aio perten#e ao border e ele B a Wni#a pessoa #apa de preen#hJ:lo.
 anten!a o foco e respeite seus limites
 -o se dei?e en*ol*er por a#usaUes, repreensUes, de5andas i5possA*eis e #rAti#as do border
border.. 5
*e de absor*er a dor do outro, tente
 Manter seu senso de realidade, n-o i5porta o Iue o outro diga.
 Reletir a dor, 5andando:a de *olta a Iue5 de direito  a pessoa #o5 TP1.
 /e5onstrar #oniana de Iue o border #onseguir aprender a lidar #o5 os prVprios
senti5entos.
 +ere#er apoio.
 /ei?ar #laro Iue o border B a Wni#a pessoa #apa de #ontrolar os prVprios senti5entos e
reaUes.
 Mostrar, por 5eio de atitudes, Iue e?iste5 li5ites para o tipo de #o5porta5ento Iue *o#J
*ai a#eitar.
 /ier de 5aneira #lara Iuais s-o esses li5ites e agir de 5aneira #onsistente.
Ta5bB5 pode ser ne#essrio to5ar algu5as atitudes para se deender e proteger seus ilhos  n-o
 para @ulgar ou rotular o #o5porta5ento de alguB5, 5as porIue *o#J prea o seu be5:estar e os seus
senti5entos. ntre esses passos, est-o os seguintes
 Sair de perto e aastar seus ilhos de situaUes de abuso.
 /ei?ar o border ser respons*el pelas prVprias aUes e senti5entos.
 Reair5ar seus senti5entos e dese@os.
 gnorar ?inga5entos ou #o5porta5entos pro*o#ati*os.
 Re#usar:se a alar #o5 alguB5 enure#ido.
  -o per5itir Iue o #o5porta5ento
#o5porta5ento pWbli#o dede outra pessoa en*ergonhe
en*ergonhe *o#J.
 Si5ples5ente dier n-o.
Qual ) o ponto mais importante para você?
você ?
3o#J pre#isa saber Iual B o ponto 5ais i5portante para *o#J e5 dierentes tipos de situaUes. Pode
ser Wtil i5aginar o Iue *o#J aria se IualIuer pessoa agisse #o5 *o#J da 5aneira #o5o o border age. Por 
e?e5plo, o Iue *o#J aria se u5a pessoa estranha da 5er#earia #o5easse a alar #o5 *o#J da 5es5a
or5a Iue o border 3o#J to5aria u5a atitude para aer #o5 Iue o estranho parasse de trat:lo 5al
nt-o por Iue n-o to5ar a 5es5a atitude #o5 o border Se *o#J est preo#upado #o5 o #o5porta5ento
do border e5 rela-o a u5a #riana, pense sobre #o5o reagiria se osse o proessor da es#olinha Iue a
tratasse daIuele @eito. + Iue *o#J #onsidera 5ais danoso, o abuso do proessor ou de u5 #uidador +utra
5aneira de pensar sobre assuntos diA#eis #o5o esse B pensar Iue #onselho *o#J daria a u5 a5igo ou
 parente Iue passasse pela 5es5a situa-o. Pergunte a si 5es5o se o #onselho ta5bB5 se apli#a ao seu
#aso.
*ite as pala*ras Yse5preZ e Ynun#aZ. 5 *e de pensar Iue as #oisas s-o Yde u5 @eito ou ou de
 de outroZ,
 busIue 5ais trJs alternati*as.
alternati*as.
Se *o#J se sentir indeeso nessas situaUes, tal*e se@a pre#iso pro#urar u5 terapeuta para aprender a
e?plorar e estabele#er li5ites pessoais. sso de*e a@udar e5 todos os seus rela#iona5entos  n-o sV
naIuele #o5 o border.
 (strat)gias para ajudar a refletir ou Despel!arE o comportamento do
border 
Segue5 algu5as estratBgias espe#Ai#as para usar ao #on*ersar #o5 u5 border uriosoL elas pode5
a@udar *o#J a reletir o #o5porta5ento do TP1, e5 *e de absor*er seus eeitos
 %espire fundo= Xuando estressadas, as pessoas tende5 à respira-o #urta, o Iue #ausa a
rea-o de luta ou uga, Iue as i5pede de pensar logi#a5ente. sso ta5bB5 pode a#onte#er #o5 o
 border.. Respirar de*agar
 border de*agar,, inspirando prounda5ente, pode a@udar *o#J a se a#al5ar e pensar 
ra#ional5ente, e5 *e de reagir e5o#ional5ente.
 N!o dei8e de en8ergar as nuances=  [ #o5u5 Iue n-o borders lan#e5 5-o de u5
5e#anis5o de deesa dos borders, a #li*age5, Iue signii#a en?ergar IualIuer situa-o #o5o
tudo ou nada. Tenha e5 5ente Iue toda situa-o te5 *rias nuan#es, n-o se dei?e le*ar pelas
reaUes e?tre5as do outro. Conie e5 seus instintos e or5e seu prVprio @uAo de *alor
*alor..
 Separe os seus sentimentos dos sentimentos do (order=  o #apAtulo 7, e?pli#a5os Iue
os borders #ostu5a5 usar a pro@e-o para aer #o5 Iue os outros sinta5 por eles. 3o#J pode
 pre#isar se autoa*aliar #onstante5ente para des#obrir Iue senti5entos perten#e5 a Iue5. Ser
Iue o desa5paro ou a rai*a Iue *o#J est sentindo s-o a pro@e-o do desa5paro ou da rai*a do
outro
 .egitime suas opini+es e mantenha a ca(ea a(erta=  + border pode alar de YatosZ Iue
*o#J sabe ser alsos, ou e?pri5ir opiniUes #o5 as Iuais *o#J real5ente dis#orda. )inda assi5, as
 pessoas #o5 TP1 pode5 ser bastante
bastante obser*adoras. Sendo assi5, *o#J de*e analisar,
analisar, de 5aneira
ob@eti*a, o Iue o border est diendo. Se, depois de reletir, *o#J #ontinuar a dis#ordar, le5bre:se
de Iue a sua *ers-o da realidade B t-o *lida Iuanto a de IualIuer outra pessoa. Seus senti5entos
 pre#isa5 tanto de legiti5a-o
legiti5a-o Iuanto aIueles da pessoa #o5 TP1.
 -o se dei?e le*ar pelas reaUes
reaUes e?tre5as do outro. Conie
Conie e5 seus instintos e or5e
or5e seu
 prVprio @uAo de *alor.
*alor.
 &enha senso de oporoportunid
tunidade=
ade= ?i
?iste
ste5
5 5o5
5o5ent
entos
os bon
bonss e rui
ruins
ns par
paraa tra
traer
er #er
#ertos
tos
assuntos à tona. Se, por IualIuer ra-o, o border esti*er se sentindo re@eitado, abandonado ou
in*alidado por outros a#onte#i5entos da *ida, ele pode reagir 5al ao Iue *o#J disser. Sendo
assi5, B 5elhor dei?ar a #on*ersa para u5 5o5ento 5ais #al5o.
 Perce(a como está seu humor=  Se *o#J esti*er se sentindo *ulner*el, solitrio ou triste
  ou 5es5o #ansado
#ansado ou #o5 o5e ,, tal*e se@a 5elhor esperar
esperar atB se sentir 5elhor.
5elhor.
 .em(re"se /ue $oc0 tem uma escolha em rela!o aos seus sentimentos=  5 larga
5edida, #abe a #ada u5 es#olher #o5o se sentir. Se o border disser Y3o#J B a pior 5-e do
5undoZ,
5und oZ, B possA
possA*el
*el es#o
es#olher
lher entre se senti
sentirr #ulp
#ulpada
ada ou despe
despersona
rsonaliar
liar a air5a
air5a-o
-o porIue ela
n-o B *erdadeira.
 Perceba o que est% realmente sendo discutido
Pessoas #o5 TP1 pode5, in#ons#iente5ente, 5udar a *ers-o dos atos para adeIuar o Iue sente5 a
u5a deter5inada situa-o. Por 5ais tentador Iue se@a dis#utir os atos #o5 o border, ao aer isso *o#J se
aasta do #erne da Iuest-o os senti5entos dele. )nalise o seguinte e?e5plo sobre #o5o tratar dos
senti5entos do border se5 #on#ordar #o5 ele ou dis#utir a *ers-o distor#ida dos atos.
 9ato Cynthia, 5-e de essie, u5a adoles#ente border, às *ees to5a u5a taa de *inho #o5 as
 9ato
a5igas Iue a *isita5.
)entimentos Xuando Cynthia re#ebe as a5igas, essie se sente ignorada, depri5ida e rai*osa.
)entimentos
F9atosG de essie
essie  Por #ausa da *ergonha e da #li*age5, a ilha n-o assu5e a responsabilidade pelos
senti5entos negati*os. 5 *e disso, a#usa a 5-e de #ausar tais senti5entos, #on*en#endo a si
5es5a de Iue Cynthia te5 proble5as #o5 a bebida. Para essie ;e outros borders<, se u5a
 parecee #orreta, ela está
e?pli#a-o parec
e?pli#a-o está #orreta.
 #orreta. >atos Iue n-o se en#ai?a5 nas teorias do border pode5
ser negados ou ignorados.
Se essie a#usasse a 5-e de al#oolis5o e Cynthia i5ediata5ente se deendesse ;u5a rea-o natural<,
a ilha interpretaria a deesa #o5o se a 5-e dissesse Y*o#J est errada e B 5al*ada por se sentir assi5Z.
)ssi5, essie i#aria ainda 5ais uriosa porIue seus senti5entos n-o ora5 legiti5ados. )lB5 disso, a
*erdadeira Iuest-o  o senti5ento de abandono da adoles#ente  n-o *ai ser dis#utida.  nada *ai ser 
resol*ido.
Se de
derr at
aten
en-
-oo ao
aoss se
sent
nti5
i5en
ento
toss de e
ess
ssie
ie an
ante
tess de di
dis#
s#or
orda
darr do
doss a
ato
tos,
s, Cy
Cynt
nthi
hiaa #o
#ons
nseg
egui
uir
r
#o5partilhar sua *ers-o da realidade Iuando a ilha esti*er 5ais aberta a ou*ir. o e?e5plo a seguir, *e@a
#o5o, e5 pri5eiro lugar, Cynthia dei?a essie de5onstrar os senti5entos dela, para sV depois apresentar 
sua prVpria *is-o dos atos. Cynthia n-o #o5ea diendo se B al#oVlatra ou n-o, porIue assi5 estaria
dis#utindo atos. o 5undo borderline de essie, o Iue i5porta s-o os senti5entos.
;com raiva<
essie ;com raiva< 3o#J i#ou horas bebendo #o5 suas a5igas na *aranda. 3o#J B u5a bJbada]
Cynthia 3o#J pare#e ner*osa e preo#upada.
essie Claro Iue estou] Co5o *o#J se sentiria se sua 5-e osse u5a al#oVlatra
Cynthia ; sinceramente<
 sinceramente< u n-o ia gostar nada disso. a i#ar #o5 5edo e preo#upada, a#hando Iue
ela n-o #onseguiria #uidar de 5i5. [ assi5 Iue *o#J est se sentindo
essie u estou uriosa] 3ou ligar para a prote-o à #riana e ao adoles#ente a5anh- e dier Iue a
5inha 5-e passa o dia todo bJbada.
Cynthia inguB5 Iuer u5a 5-e Iue passe o dia todo bJbada.  pare#e Iue B assi5 Iue *o#J 5e *J.
3o#J te5 direito aos seus senti5entos ou opiniUes, 5as eu en?ergo as #oisas de 5aneira dierente e
ta5bB5 tenho direito a opinar. u a#ho Iue passo a 5aior parte do dia o#upada e bebo 5uito
rara5ente.  Iuando bebo, nun#a i#o e5briagada. -o a#ho Iue estou bJbada agora, ne5 Iue estou
agindo #o5o alguB5 Iue tenha bebido de5ais.
essie 3o#J @ bebeu de5ais e est igualinha ao *o* Iuando ele i#a bJbado. Por Iue *o#J pre#isa
sentar na *aranda #o5 as suas a5igas u odeio elas, s-o u5 bando de *adias arrogantes.
Cynthia u sei Iue *o#J n-o gosta delas. [ direito seu. e5 se5pre nVs gosta5os das 5es5as
 pessoas.
essie u n-o entendo por Iue elas *i*e5 apare#endo aIui.
Cynthia u sei Iue pare#e Iue elas est-o aIui o te5po todo, 5as, na *erdade, a se5anas Iue n-o
*e@o Ronnie e Marta. u 5e di*irto #o5 elas, #o5o 5e di*irto #o5 *o#J Iuando *a5os ao shopping
e ae5os #oisas @untas. +nte5 5es5o, oi Vti5o ir pegar o *estido do baile da es#ola #o5 *o#J e
depois parar para #o5er ha5bWrguer e to5ar u5 belo 5il(:sha(e. >oi 5uito di*ertido, *o#J n-o
a#ha
;mais calma<
essie ;mais calma< >oi, 5as eu Iueria Iue *o#J n-o bebesse #o5 elas.
;compreensiva<< u sei Iue *o#J n-o Iuer.
Cynthia ;compreensiva
 ote Iue Cynthia espelha os senti5entos de essie se5 #on#ordar Iue beber #o5 as a5igas B a
5es5a #oisa Iue se e5bebedar. [ #laro Iue B rustrante ser al*o de a#usaUes inundadas. -o B @usto.
Cynthia poderia ir para o Iuarto re5oer aIuelas pala*ras, sentindo o est5ago re*irar, ou dese@ar Iue a
ilha n-o 5orasse #o5 ela, 5as #onseguiu alar #o5 essie sobre a *erdadeira Iuest-o Iue in#o5oda*a a
5enina. )lB5 disso, #onseguiu e?pressar suas opiniUes e obser*aUes se5 in*alidar as da ilha, o Iue B
u5a grande *itVria.
 esse tipo de situa-o, B i5portante le5brar:se dos estgios de desen*ol*i5ento aprendidos no
#apAtulo 7. essie pare#e u5a @o*e5 adulta, e atB ala #o5o u5a, 5as, e5o#ional5ente, B u5a #riana
 peIuena e *ulner*el Iue se sentiu abandonada por u5a 5-e Iue, e5 sua antasia, ne5 sabe Iue ela
e?iste. PorB5, e5 *e de #horar #o5o u5a #rian#inha, essie grita e a a5eaas. +s senti5entos inantis
da adoles#ente tJ5 #onseIuJn#ias reais no 5undo adulto, esta B a naturea do TP1. 3o#J pode tornar as
#oisas ainda 5ais diA#eis se esperar u5 #o5porta5ento adulto de alguB5 Iue B in#apa disso ou
#ensurar seus senti5entos negati*os e se repreender por eles.
spere o inesperado. )#eite seus senti5entos #o5o s-o e saiba Iue eles s-o nor5ais e5 pessoas na sua
situa-o. n?ergue alB5 do e?terior do border e entenda Iue, neste 5o5ento, ele pode n-o ser #apa de
u5 #o5porta5ento #onsiderado Ynor5alZ.

Prepare"se
Prepare"se para a discuss!o
3o#J pode e de*e se preparar para #on*ersar #o5 o border sobre os seus li5ites pessoais. Segue5
algu5as di#as para alar sobre esses li5ites
 Se@a espe#Ai#o.
;4u gosaria que ocê me res!eiasse mais> é amb(guo. O que é e+a
e+aamene
amene esse res!eio$ e como saber
se ocê es" sendo res!eiado ou n'o? ;4u gosaria que ocê !arasse de me cul!ar !or suas doen,as
fsicas> é es!ec(#co e mensur"el.
 >ale sobre u5 li5ite de #ada *e.
O border !ode er "rios com!oramenos que ocê considera inoler"eis$ mas !edir que !are de
cul!ar ocê !or odos os !roblemas$ de leanar
leanar a o/ ou de +ing"lo !ode ser demais !ara ele !rocessar
de uma só e/. 4scol%a uma siua,'o es!ec(#ca.
 Co5e#e #o5 as #oisas 5ais #eis.
Pedir a alguém que !are de +ingar ocê !ode ser mais sim!les do que !edir que !are de cul!"lo. 7ocê
er" mais c%ances de sucesso A e de aumenar sua con#an,a A se come,ar com algo mais "cil.
 PratiIue #o5 u5 a5igo.
Simule a siua,'o com um amigo algumas e/es$ mudando a res!osa do border em cada uma delas.
0'o !recisa er !ressa$ lee quano em!o or !reciso !ara !ensar e res!onder$ seja durane a
simula,'o$ seja durane a conersa
conersa de ao. 8s coisas 'o se encai+ar e udo ai #car mais "cil. 7ocê só
!recisa de em!o.
 Pense e5 tudo o Iue *o#J *ai ganhar.
*aner a inegridade !essoal gera sentmenos de or,a$ amor!ró!rio$ con#an,a$ otmismo e orgul%o.

Determine a sua realidade e n!o a(ra m!o dela


[ #o5u5 Iue a realidade n-o se@a t-o #lara. Muitos n-o borders Iue entre*ista5os dissera5 Iue tinha5
dii#u
dii#ulda
ldade
de par
paraa #on
#onia
iarr na prV
prVpri
priaa per
per#ep
#ep-o
-o da rea
realid
lidade
ade por
porIue
Iue o bor
border
der prV
prV?i5
?i5oo era 5ui
5uito
to
#on*in#ente ao insistir Iue esta*a #erto e o n-o border, errado.
3a5os *er o #aso de Sara, n-o border, e Maria, sua 5-e border. Sara di a Maria Iue *ai desligar o
teleone Iuando a 5-e #o5ear a #ulp:la ou #riti#:la. Sara ta5bB5 li5itou o nW5ero de *ees Iue a
5-e poderia ligar para ela durante a se5ana.
Yu nun#a aria isso #o5 a 5inha 5-e]Z, ata#ou Maria. YCo5o B Iue *o#J se re#usa a alar #o5igo
ao teleone Co5o B Iue *o#J pode 5e 5agoar assi5 Co5o B Iue eu ui #riar u5a ilha t-o ingrata e
egoAstaZ
+ pai de Sara, Deorge, #on#orda. le #ha5a a ilha de lado e di Y[ assi5 Iue a sua 5-e age, Sara.
la n-o #onsegue e*itar.
e*itar. Se@a u5a boa ilha e aa as paes.Z
Sara i#a #onusa. Ser Iue ela est sendo #ruel e egoAsta Ser Iue ela te5 a obriga-o de #ontinuar 
na linha Iuando a 5-e a repreende, 5es5o sentindo u5 terrA*el aperto no peito
Xuando o border ou alguB5 prV?i5o a ele #ontesta algu5a atitude sua, *o#J pre#isa *oltar a a#reditar 
Iue ta5bB5 pode ter opiniUes, pensa5entos e senti5entos. 1ons ou ruins, #ertos ou errados, eles ae5
 parte de *o#J. Tenha e5 5ente os li5ites
li5ites Iue *o#J estabele#eu
estabele#eu para si 5es5o.
Como defender o seu ponto de vista sobre a realidade
Se Sara a#eitar dis#utir u5a etiIueta para #on*ersas teleni#as #o5 os pais, poder a#abar ugindo
da *erdadeira Iuest-o, Iue B a seguinte #o5o adulta, B ela Iue5 es#olhe #o5o Iuer ser tratada.
Sara di YPai, nVs te5os posiUes dierentes sobre o ato de eu pedir à 5a5-e para respeitar li5ites
e5 rela-o a ligaUes. Sei Iue *o#Js dois ae5 as #oisas de 5aneira dierente, 5as eu n-o sou *o#Js  
eu sou eu. Para respeitar 5eus senti5entos e a 5i5 5es5a, sV Iuero Iue 5e ligue5 u5a *e por 
se5ana, porIue n-o *ou i#ar na linha ou*indo #rAti#as e a#usaUes Iue 5e ae5 sentir 5al.Z
Xuando o border ou alguB5 prV?i5o a ele #ontesta algu5a atitude sua, *o#J pre#isa *oltar a
a#reditar Iue ta5bB5 pode ter opiniUes, pensa5entos e senti5entos.
/ei?ar #laros os seus pontos de *ista sobre a realidade a@uda *o#J e o border a en#ontrar as nuan#es
Iue e?iste5 entre a sua Y*erdadeZ e a dele. [ possA*el nego#iar. Sara e a 5-e, por e?e5plo, #on#ordara5
#o5 duas ligaUes por se5ana, e5 *e de u5a.
De$ol$a a responsa(ilid
responsa(ilidade
ade
) partir do 5o5ento e5 Iue *o#J dei?ou #laro o seu ponto de *ista sobre a realidade, B pre#iso
de*ol*er ao border a responsabilidade sobre os senti5entos e aUes dele. Mostre Iue *o#J o apoia, 5as
ta5bB5 Iue ele B o Wni#o respons*el por #onseguir se sentir 5elhor.
Mes5o Iue o border re#onhea Iue te5 transtorno de personalidade borderline, n-o B a#onselh*el
usar o diagnVsti#o para tentar 5ud:lo. ssa atitude pode ser #onsiderada desdenhosa e desrespeitosa.
3o#J pre#isa de*ol*er ao border a responsabilidade sobre os senti5entos e aUes dele.
)presenta5os agora u5a or5a 5ais positi*a de pro5o*er a 5udana, usando o e?e5plo de Sara e
Maria Yu sei, 5-e, Iue *o#J n-o #on#orda #o5 o li5ite de ligaUes e i#a #hateada #o5 5eus
senti5entos sobre as #oisas negati*as Iue *o#J di Iuando ala5os ao teleone. spero Iue *o#J entenda
Iue ainda Iuero Iue a gente se ale, 5as n-o Iuero ser #riti#ada e ata#ada. u 5e preo#upo #o5 *o#J e
Iuero ter notA#ias suas, 5as ta5bB5 Iuero ser tratada #o5 respeito.Z
Compartil!e a responsabilidade
3a5os dier Iue a sua ilha border est #hateada porIue *o#J esIue#eu de pegar u5 li*ro na
 bibliote#a para ela, 5as te5 u5a rea-o despropor#ional. ) 5enina insiste Iue *o#J Yse5preZ esIue#e
essas #oisas porIue n-o se i5porta e preeriria Iue ela ne5 e?istisse.
 esse #aso, *o#J pode Iuerer di*idir a responsabilidade, e5 *e de de*ol*J:la ao border
border.. 4e5bre:se
Iue *o#J @ passou pelo pro#esso de prestar aten-o, entender #o5pleta5ente e daA e5 diante.
3o#J poderia dier YSei Iue *o#J est 5uito #hateada e #o5 5uita rai*a porIue eu 5e esIue#i de
 pegar o li*ro. Ta5bB5 disse Iue a#ha Iue eu ao isso o te5po todo e isso signii#a Iue n-o a5o
*o#J. Posso tentar #o5pensar o esIue#i5ento diendo Iue sinto 5uito e 5e oere#endo para pegar o
li*ro a5anh-  o Iue @ i. Ta5bB5
Ta5bB5 posso le5brar das *ees e5 Iue le5brei de aer algu5 a*or e de
dier Iue a5o 5uito *o#J, o Iue B *erdade. sso B tudo Iue posso aer. -o posso 5udar o Iue @
a#onte#eu, ne5 orar *o#J a a#reditar no 5eu a5or. Sei Iue *o#J est #hateada e #o5 rai*a. 3o#J pode
#ontinuar a pensar assi5, se Iuiser, ou es#olher se a#al5ar, a#eitar as 5inhas des#ulpas e *er o Iue
 pode5os aer e5 seguida.Z
seguida.Z

Se *o#J #o5eteu u5 erro e o border est #hateado, B possA*el di*idir a responsabilidade.

 Fesenvolva !abilidades comunicativas


Xuando o bord
Xuando border
er n-o esti*
esti*er
er agitado, *o#J pode ir ainda 5ais undo do Iue Cynthia
Cynthia oi #o5 essie
 para tentar es#lare#er ou 5es5o solu#ionar algu5as IuestUes. Xuando esti*er nesse tipo de dis#uss-o
#o5 o border, B essen#ial Iue, na hora de ou*ir, *o#J real5ente oua o Iue ele te5 a dier. Segue5
algu5as di#as
  -o pense no Iue *o#J *ai dier.
dier.
  -o iIue na deensi*a ne5 ignore o border, 5es5o Iue ele o a#use de #oisas Iue *o#J
nun#a e ou disse. 3o#J poder dis#utir as a#usaUes depois.
 Preste aten-o às pala*ras, à linguage5 #orporal, às e?pressUes e ao to5 de *o do border
border..
sso *ai a@udar *o#J a legiti5ar os senti5entos dele. Pessoas #o5 TP1 #ostu5a5 n-o entrar e5
#ontato #o5 as prVprias e5oUes, e se *o#J souber ou*ir #o5 aten-o, poder ser #apa de ou*ir 
alB5 das pala*ras e dete#tar os senti5entos es#ondidos abai?o da superA#ie.
Ta5bB5 B i5portante Iue *o#J entenda o Iue est dei?ando o border transtornado. _s *ees a pessoa
#o5 TP1 *ai dier algo ou a#usar *o#J de algu5a #oisa Iue n-o a sentido. [ #il se rustrar ou i#ar 
#o5 rai*a, o Iue sV piora a situa-o se o border sentir Iue n-o oi #o5preendido ou Iue seus senti5entos
n-o ora5 legiti5ados.

4e5bre:se de Iue *o#J e o border pode5 estar alando lAnguas dierentes. Tente i#ar #al5o e pea a
ele, #o5 @eito, para e?pli#ar 5elhor o Iue est sentindo.

) seguir, da5os u5 e?e5plo de #o5o tentar entender 5elhor o border, e5 u5a #on*ersa entre Tara
;border< e Cory ;n-o border<. Por 5ais uriosa ou transtornada Iue Tara iIue, Cory 5antB5 a #al5a e o
#ontrole.
Tara u sei Iue *o#J te5 u5a a5ante.
Cory ;surpreso< Por Iue *o#J a#ha isso
Tara PorIue *o#J n-o 5e a5a 5ais, nun#a 5e a5ou e agora Iuer 5e dei?ar.
Cory spere aA, u5a #oisa de #ada *e. Por Iue *o#J est du*idando do 5eu a5or
Tara Para #o5eo de #on*ersa, *o#J passa 5uito pou#o te5po #o5igo.
Cory 3o#J
3o#J est diendo Iue eu passo pou#o te5po #o5 *o#J. + Iue Iuer dier #o5 isso
Tara 3o#J sabe o Iue eu Iuero dier]
Cory -o sei, 5as Iuero saber. Pode 5e e?pli#ar
Tara Sbado passado *o#J oi ao #ine5a #o5 seus a5igos e n-o 5e le*ou.
 essa situa-o, ao pedir a Tara para e?pli#ar 5elhor, Cory #onseguiu u5a inor5a-o 5uito
i5portante. Se ele, de #ara, negasse Iue te5 u5 #aso, o #asal ia a#abar brigando horas a io e n-o
#hegaria ao #erne da Iuest-o, o 5edo Iue Tara
Tara te5 de ser abandonada, despertado porIue Cory saiu #o5
os a5igos.
 #egitime as emo"=es do border 
Se Iuiser Iue as #on*ersas a@ude5 nas 5udanas, *o#J pre#isa legiti5ar as e5oUes do border. sso
#o5bina as habilidades de parrase ;dier de outra or5a< e audi-o rele?i*a aprendidas no #apAtulo %.
.6nn ;(order<
Cuando finalmente entrei na terapia, foi maravilhoso rece"er permissão para experimentar meus
 sentimentos e sa"er que eles eram reações saudáveis e inteligentes diante da situação que eu estava
enfrentando.
enfrentando. inha fam1lia sempre di%ia que eu não devia me sentir assim, o que s& me deixava mais
transtornada.
+s senti5entos da pessoa #o5 TP1 pode5 n-o aer sentido para *o#J, 5as ae5 sentido para ela.
Segue5 algu5as orientaUes sobre #o5o abord:los
  -o @ulgue, negue ou torne tri*iais os senti5entos do border
border,, ne5 dis#uta se *o#J pensa
Iue s-o Y@ustii#adosZ ou n-o.
 Reair5e os senti5entos do borderL * u5 pou#o alB5 e pro#ure por senti5entos Iue n-o
se@a5 Vb*ios.
 Pergunte ao border se suas per#epUes s-o #orretas.
Se Iuiser Iue as #on*ersas a@ude5 nas 5udanas, *o#J pre#isa legiti5ar as e5oUes do
 border.
 border.
 Mostre Iue *o#J est ou*indo o Iue ele di.
 Tente n-o pare#er arrogante ou #ondes#endente, porIue o border pode se enure#er se
a#har Iue *o#J n-o est le*ando as preo#upaUes dele a sBrio.
+ tre#ho a seguir, Iue de5onstra legiti5a-o, B u5a #ontinua-o da #on*ersa entre Tara e Cory
Tara Sbado passado *o#J oi ao #ine5a #o5 seus a5igos e n-o 5e le*ou.
Cory 3e@o Iue *o#J est #o5 rai*a e #hateada por eu ter ido ao #ine5a e porIue est pensando Iue
n-o a5o 5ais *o#J, d para notar pelo seu to5 de *o e pela 5aneira #o5o 5e olha. Tara, eu entendo
Iue se@a 5uito perturbador pensar Iue eu n-o a5o 5ais *o#J. )lis, se osse *erdade, seria 5ais Iue
 perturbador  seria terrA*el. 3o#J
3o#J est se sentindo triste e 5agoada agora
Tara stou]
 ostre o seu ponto de vista sobre a realidade
/epois de legiti5ar os senti5entos do border, 5ostre o seu ponto de *ista #o5 air5aUes sobre a
Ysua realidadeZ. esse e?e5plo, a realidade de Cory B ob@eti*a, ele sabe Iue #on*idou Tara, 5as ela n-o
Iuis ir ao #ine5a.  sabe Iue a a5a. esse #aso, ele poderia dier YTara, a *erdade B Iue eu saA #o5 os
5eus a5igos. 3o#J
3o#J n-o Iuis ir, ent-o ui soinho. >oi di*ertido, gosto de sair #o5 5eus a5igos, 5as isso
n-o Iuer dier Iue eu n-o a5e *o#J  porIue a5o, e 5uito.Z
)lgu5as air5aUes sobre a realidade s-o a#tuais ;por e?e5plo, YIuando eu disse Iue esta*a
sentindo #heiro de Iuei5ado, n-o esta*a #riti#ando a sua #o5ida. u real5ente esta*a sentindo o #heiro
de algu
algu5a
5a #oisa Iuei5andoZ<
Iuei5andoZ<.. +utra
+utrass air5
air5aUes
aUes sobre a reali
realidade
dade *-o rele
reletir
tir opin
opiniUes
iUes ;por e?e5p
e?e5plo,
lo,
Yeu n-o a#redito Iue Iuerer ir ao #ine5a #o5 os a5igos se@a egoAsta. -o B porIue est-o #asadas Iue
duas pessoas n-o possa5 ter a5igos e interesses dierentes. sso B u5a #oisa boaZ<.
Mostre o seu ponto de *ista sobre a realidade de 5aneira #lara. + border pode tentar dis#utir #o5
*o#J sobre o Iue B Y#ertoZ ou Iue5 B o Y#ulpadoZ. )lguns argu5entos pode5 ser ilVgi#os, #o5o Iuando,
 por e?e5plo, u5a border insistiu Iue era @usto so#ar e #hutar o 5arido porIue ele disse Iue ela era
Y*iole
Y*iolenta
ntaZ.
Z. Res
Resist
istaa à ten
tenta
ta-o
-o de @us@usti
tii#a
i#ar,
r, ar
argu5
gu5ent
entar
ar ou e?e?pli
pli#ar
#ar de5
de5ais
ais.. Man
Manten
tenha
ha o o#
o#oo na
5ensage5. O5a resposta adeIuada a u5a a#usa-o seria, por e?e5plo, Yentendo Iue *o#J este@a se
sentindo assi5, 5as *e@o as #oisas de 5aneira dierenteZ. Repita isso Iuantas *ees ore5 ne#essrias.
Resista à tenta-o de @ustii#ar, argu5entar
argu5entar ou e?pli#ar de5ais. +ua #o5 aten-o, depois repita
a sua 5ensage5.

Pea por mudanas


)gora Iue *o#J des#obriu os seus li5ites, B hora de apresent:los ao border. )ntes de aer isso, porB5,
tenha #larea sobre o Iue B rao*el pedir  e o Iue n-o B.
[ rao*el pedir ao border para 5udar de #o5porta5ento. [ possA*el Iue ele passe a agir dierente
#o5 *o#J do Iue age diante dos a5igos, e5 pWbli#o ou no trabalho. Se o border #onseguir #ontrolar o
#o5porta5ento e5 deter5inadas #ir#unst^n#ias, B possA*el Iue #onsiga #ontrol:lo e5 outras.
[ #laro Iue u5a pessoa #o5 TP1 pre#isa da a@uda de outros para #onseguir 5udar de atitude. Se o
 border prV?i5o a *o#J pro#urar
pro#urar a@uda, pode ser 5uito 5ais #il para ele respeitar os seus
seus li5ites. PorB5,
#o5o se sabe, essa B u5a de#is-o Iue o border pre#isa to5ar por si 5es5o.
5bora se@a rao*el pedir ao border para 5udar de #o5porta5ento, n-o B rao*el dier #o5o ele
de*e se sentir.
sentir. 5 outras pala*ras,
pala*ras, *o#J pode pedir ao border para n-o grita
gritarr #o5 *o#J, 5as n-o pode
dier a ele Iue n-o iIue #o5 rai*a. 3o#J pode pedir Iue n-o ligue para *o#J 5ais Iue duas *ees por 
dia, 5as n-o pode dier para ele n-o se sentir solitrio ou n-o entrar e5 p^ni#o durante a sua ausJn#ia. Se
u5 border #onseguisse 5udar os prVprios senti5entos usando apenas ora de *ontade, ele @ teria eito
isso.
5bora se@a rao*el pedir ao border para 5udar de #o5porta5ento, n-o B rao*el dier #o5o
ele de*e se sentir.
5 The 3ance of $nger  ;69=$<,
 ;69=$<, "arriet Doldhor 4erner es#re*eu o seguinte
Xuase todos Iuere5os o i5possA*el. Xuere5os #ontrolar n-o sV nossas prVprias es#olhas e de#isUes,
5as ta5bB5 #o5o os outros reage5 a elas. Xuere5os n-o sV aer 5udanas, Iuere5os Iue o outro
goste das 5udanas Iue ier5os. Xuere5os al#anar u5 nA*el 5ais alto de asserti*idade e #larea e
depois re#eber o re#onhe#i5ento e o reoro daIuelas pessoas Iue nos es#olhera5 por #ausa de
nossos *elhos hbitos.
 @vise
 @vise sobre os seus limites
s#olha u5a boa hora para alar  Iuando *o#J e o border esti*ere5 #o5 os pBs no #h-o e de bo5
hu5or.. Xuando as #oisas est-o indo be5, os n-o borders reluta5 e5 traer à lu assuntos diA#eis, porIue
hu5or
n-o Iuere5 estragar o bo5 5o5ento. essas horas, *o#J pre#isa superar o dese@o de dei?ar as #oisas
#o5o est-o.
/es#re*a a situa-o #o5o *o#J a *J, se5 e?ageros ou @ulga5entos, e se5 e?pli#ar #o5o se
sente.
Marsha M. 4in
Marsha 4ineha
ehann ;20;2060b
60b<,
<, pes
pesIui
Iuisad
sadora
ora do TP1
TP1,, des
desen
en*ol
*ol*e
*euu u5 estestilo
ilo de #o#o5un
5uni#a
i#a-o
-o
#onhe#ido #o5o /)R, sigla e5 inglJs para des#re*er, e?pressar,
e?pressar, a*aliar e reorar
reorar,, e Iue ta5bB5 or5a
a pala*ra YIueridoZ nesse idio5a. )bai?o est-o os passos do /)R e #o5o *o#J pode us:los para alar 
de seus li5ites pessoais.
Descre$er
/es#re*a a situa-o #o5o *o#J a *J, se5 e?ageros ou @ulga5entos, e se5 e?pli#ar #o5o se sente.
Se@a t-o ob@eti*o e espe#Ai#o Iuanto possA*el. 3o#J pode ingir Iue B u5a #^5era il5ando a a-o à
5edida Iue ela a#onte#e, se a#har Iue isso pode a@udar. -o use pala*ras duras ou #arregadas de #rAti#a.
3o#J n-o de*e dier Iue #onhe#e as 5oti*aUes ou os senti5entos o#ultos do outro, 5as pode dier Iue
Ypare#eZ Iue ele est preo#upado ou #o5 rai*a, entre outras alternati*as.
3o#J pode dier, por e?e5plo Y+nte5, na *olta das Brias, perto da hora do al5oo, Iuando
est*a5os de#idindo se irAa5os parar para #o5er, *o#J #o5eou a i#ar irritado e a alar #ada *e 5ais
alto. 3o#J pare#ia 5uito #hateado #o5 algu5a #oisa Iue a#onte#eu anteonte5. /e 5inutos depois,
 perguntei se a gente podia #ontinuar a #on*ersa outra hora, 5as *o#J #ontinuou a gritar #o5igo. )lgu5
te5po depois, perguntei de no*o se a gente poderia #on*ersar Iuando #hegasse e5 #asa, 5as *o#J se
re#usou, prague@ou e #o5eou a 5e ?ingar
?ingar.Z
.Z
E8pressar
?pr
? pres
esse
se,, de 5a
5ane
neir
iraa #l
#lar
ara,
a, os se
seus
us se
sent
nti5
i5en
ento
toss ou op
opininiU
iUes
es sosobr
bree a sisitu
tua
a-o
-o.. )s
)ssu
su5a
5a a
responsabilidade por esses senti5entos. -o diga, Y*o#J 5e e sentir assi5Z. /iga, Yeu 5e senti assi5Z.
Tal*e *o#J pre#ise pensar u5 pou#o antes de deinir suas e5oUes de 5aneira pre#isa.
[ possA*el dier, por e?e5plo YXuando *o#J gritou #o5igo, eu 5e senti 5uito 5al. >iIuei #o5
5edo, porIue n-o sabia o Iue *o#J diria ou aria depois, e n-o podia aer nada, n-o podia sair de perto,
 porIue est*a5os no #arro. >iIuei 5uito #hateada porIue *o#J esta*a #o5 rai*a de 5i5. )A, Iuando
 pedi para parar e *o#J n-o parou, iIuei #o5 rai*a porIue dei?ou de 5e responder responder.. Ta5bB5 iIuei
 preo#upada porIue o nosso ilho esta*a no ban#o traseiro e eu n-o sabia #o5o ele esta*a se sentindo por 
#ausa da dis#uss-o.Z

[ 5uito diA#il para u5 border entender Iue, 5es5o estando #hateada ou #o5 rai*a dele, *o#J ainda o
a5a. [ bo5 reiterar Iue, por 5ais Iue tenha algu5a #oisa Iue a in#o5ode, *o#J ainda o a5a
 prounda5ente.

A$aliar
Reair5e os seus li5ites de 5aneira si5ples. ?pliIue no*a5ente Iue *o#J de#idiu estabele#er 
deter5inado li5ite n-o porIue ele est #erto, porIue B nor5al e esperado ou porIue B dessa or5a Iue o
outro Yde*eriaZ agir. ?pliIue Iue *o#J deter5inou o li5ite por es#olha prVpria, porIue B assi5 Iue
gostaria de ser tratado, porIue B o #o5porta5ento Iue o dei?a #onort*el.
3o#J pode dier, por e?e5plo Yu 5e i5porto #o5 seus senti5entos e Iuero resol*er as nossas
dii#uldades. Xuando a te5peratura subir e #o5ear5os a gritar u5 #o5 o outro, posso Iuerer 
interro5per a #on*ersa e *oltar ao assunto depois, Iuando esti*er5os #al5os. Pre#iso aer isso para 5e
sentir 5elhor.Z
 o*a5ente, o border pode tentar induir *o#J a dis#utir o Iue B #erto ou errado, ou Iue5 B o
#ulpado. Mais u5a *e, resista à tenta-o de @ustii#ar, e?pli#ar de5ais ou argu5entar. +ua #o5
aten-o, depois repita a 5ensage5 Y+u*i o Iue *o#J disse e *e@o Iue *o#J pensa Iue B tudo 5inha
#ulpa, 5as eu en?ergo as #oisas de outra 5aneira. sse tipo de #o5porta5ento B ina#eit*el para 5i5 e
Iuero Iue *o#J pare #o5 isso agora.Z
%eforar
Reor#e os beneA#ios dos li5ites estabele#idos, se or ne#essrio. ?pliIue os eeitos positi*os de
#onseguir aIuilo de Iue *o#J pre#isa. Se or o #aso, a@ude a pessoa #o5 TP1 a en?ergar os eeitos
do status quo.
negati*os do status quo.
?pliIue Iue *o#J deter5inou o li5ite por es#olha prVpria, porIue B assi5 Iue gostaria de ser 
tratado, porIue B o #o5porta5ento Iue o dei?a #onort*el.
3o#J pode dier, por e?e5plo YXuando nVs reto5ar5os a #on*ersa, *ai i#ar 5ais #il ou*ir as suas
 preo#upaUes, porIue *ou estar 5ais #al5o e #entrado. )lB5 disso, a gente n-o pre#isa se lanar e5
dis#ussUes rai*osas Iue n-o le*a5 a nada e sV ser*e5 para dei?ar os dois 5al.Z
 -o a5ea#e o outro #o5o or5a de #ontrolar o #o5porta5ento dele. 3a5os 3a5os dier, por e?e5plo, Iue
*o#J e a sua 5ulher, Iue te5 TP1, est-o na esta de =$ anos da sua a*V. Sua 5ulher per#ebe Iue todos
est-o be5:*estidos e i#a uriosa porIue *o#J est *estido de 5aneira inor5al, de ber5uda e #a5iseta
desbotada. la #o5ea a gritar, #ha5ando *o#J de deslei?ado na rente de todo o 5undo. O5a rea-o
natural  5as inWtil  seria dier, #o5 rai*a YSe *o#J n-o parar agora, eu *ou e5bora]Z
5 *e disso, dei?e #laro Iue *o#J n-o est agindo #ontra a pessoa #o5 TP1, 5as e5 prol de si
5es5o.
5es 5o. /ig
/iga,
a, por e?e
e?e5pl
5plo o Y
Yuu i#
i#oo e?t
e?tre5
re5a5e
a5ente
nte de
des#o
s#ono
nort
rt*el
*el Iua
Iuando
ndo *o#
*o#JJ gri
grita
ta #o5
#o5igo
igo  
 prin#ipal5ente se outras pessoas est-o ou*indo. sso 5e dei?a #o5 rai*a e se5 deesa. Xuero Iue *o#J
 pare #o5 isso agora, para Iue a gente possa se di*ertir na esta.Z Pode ser ne#essrio reair5ar o Iue
*o#J Iuer e reorar as #onseIuJn#ias positi*as ;por e?e5plo, Ypara Iue a gente possa se di*ertirZ<
repetidas *ees.
3o#J ta5bB5 pode 5ostrar as #onseIuJn#ias negati*as YSe *o#J n-o parar, eu *ou sair agora e
esriar a #abea e5 outro lugar.Z >aa isso se o border #ontinuar se5 responder.
 -o a5ea#e o outro #o5o or5a de #ontrolar o #o5porta5ento dele. 5 *e disso, dei?e #laro Iue
*o#J n-o est agindo #ontra a pessoa #o5 TP1, 5as e5 prol de si 5es5o. Pode ser ne#essrio reair5ar 
o Iue *o#J Iuer e reorar as #onseIuJn#ias positi*as ;por e?e5plo, Ypara Iue a gente possa se
di*ertirZ< repetidas *ees.
Prepare"se para contra"ata/ues
Xuando u5 dos en*ol*idos dei?a de lado as brigas inWteis e a air5aUes #laras sobre ne#essidades,
dese@os e #renas, B pro**el Iue o outro 5ude de #o5porta5ento ta5bB5. sso a#onte#e e5 todos os
rela#iona5entos, 5as Iuando en*ol*e u5a pessoa #o5 TP1, B i5portantAssi5o ante#ipar #o5o o border 
*ai reagir às 5udanas.
le pode, por e?e5plo, tentar lidar #o5 a dor interagindo #o5 outras pessoas. Co5o e?pli#a5os,
 pro@eUes, a#essos de Wria, #rAti#as, a#usaUes e outros 5e#anis5os de deesa pode5 ser tentati*as de
aer #o5 Iue *o#J sinta a dor do border por ele. )o dire#ionar, de 5aneira asserti*a, a dor para o border
border,,
 para Iue ele lide #o5 ela, *o#J est ro5pendo u5 #ontrato Iue nun#a i5aginou ter assinado.
 atural5ente, a pessoa #o5 TP1 *ai i#ar estressada e tentar u5 #ontra:ataIue #o5 o ob@eti*o de traer 
as #oisas para o ponto e5 Iue esta*a5 antes. Contra:ataIues ta5bB5 ser*e5 #o5o @ustii#ati*a para as
aUes adotadas, se@a pelo border, se@a por *o#J. sse ele5ento B #ru#ial, porIue pare#e tornar a
#hantage5 a#eit*el  e atB nobre. [ a sua #apa#idade de se deender dos #ontra:ataIues Iue *ai ditar o
ru5o do rela#iona5ento.
/e a#ordo #o5 "arrie
"arriett 4ern
4erner
er ;69=$<, u5 indi*
indi*Aduo
Aduo #ostu5a
#ostu5a reagi
reagirr a no*o
no*oss li5ite
li5itess e5 trJs passo
passoss
 pre*isA*eis e su#essi*os dis#ord^n#ia branda, dis#ord^n#ia intensa e a5eaas ;entretanto, B bo5 ter e5
5ente Iue u5a pessoa #o5 TP1 pode passar direto às a5eaas<. )o dis#utir os trJs estgios, *a5os
eno#ar a dis#ord^n#ia branda e a dis#ord^n#ia intensa. o #apAtulo =, *a5os dis#utir as a5eaas
 perigosas.
Como responder a discordBncias (randas
) seguir apresenta5os algu5as tti#as de rea-o dis#utidas por Susan >or!ard e /onna >raier 
e5 4hantagem emocional  ;699=<
 ;699=<
 Distor!o# o #hantagista di Iue as 5oti*aUes dele s-o puras e nobres, enIuanto as suas
s-o dissi5uladas, ines#rupulosas e egoAstas. ;[ #o5u5 transor5ar o n-o border Iue estabele#eu
os li5ites no Y*il-oZ da histVria.<
 %otula!o# o #hantagista usa ?inga5entos Iue reora5 o ponto de *ista Ydistor#idoZ
dele e 5ina5 seu senso de realidade. Muitos ?inga5entos s-o, na *erdade, pro@eUes.
 Patologi>a!o# e5 u5a estratBgia de #on*en#i5ento, o #hantagista di Iue n-o sV as suas
aUes s-o 5s  *o#J ta5bB5 B 5au ;ou doente, drogado, 5alu#o et#.<. Xuanto 5ais esti*er e5
 @ogo, 5ais intensas ser-o as reaUes. Muitos n-o borders dissera5 Iue o border prV?i5o os
a#usou de ter TP1.
O5 indi*Aduo #ostu5a reagir a no*os li5ites e5 trJs passos pre*isA*eis e su#essi*os
dis#ord^n#ia branda, dis#ord^n#ia intensa e a5eaas.
 Arregimentar aliados# + #hantagista pede a outras pessoas Iue pressione5 *o#J. ssa
estratBgia B 5ais #o5u5 Iuando o border B u5 dos pais do n-o border. "ou*e u5 #aso e5 Iue a
5-e bateu na porta da ilha #o5 Iuatro parentes para aJ:la 5udar de ideia.
)o responder, B i5portante ugir de dis#ussUes sobre os li5ites estare5 #ertos ou errados. Segue5
alguns 5odelos de resposta a air5aUes #o5uns
1order sse pedido 5ostra #o5o *o#J B 5au ;egoAsta et#.<.
 -o border u entendo Iue *o#J pense Iue eu sou 5au, 5as 5e sinto be5 #o5igo 5es5o e 5e
orgulho de ter #onseguido estabele#er este li5ite.
1order 3o#J de*e 5e odiar.
 -o border -o, n-o odeio. a *erdade, eu gosto 5uito de *o#J e Iuero Iue a gente trabalhe @untos
 para 5elhorar o nosso rela#iona5ento. Mas ta5bB5 5e preo#upo #o5igo 5es5o e 5e respeito, e B
 por isso Iue estabele#i
estabele#i esse li5ite.
1order 3o#J B #ontrolador e 5anipulador.
 -o border u entendo Iue *o#J pense Iue sou #ontrolador e 5anipulador 5anipulador.. )#ho Iue B sua
obriga-o aer es#olhas e de#idir #o5o agir, e B 5inha obriga-o pensar sobre o Iue 5e dei?a
#onort*el e o Iue n-o. Pensei 5uito, e isso B i5portante para 5i5 e para a 5inha autoesti5a.
1order 3o#J n-o de*eria se sentir assi5.
 -o border Tal*e, se esti*esse no 5eu lugar, *o#J n-o se sentisse assi5, 5as so5os duas pessoas
dierentes, #ada u5 #o5 seus senti5entos, #renas e opiniUes. Xuero Iue *o#J respeite os 5eus
senti5entos, 5es5o Iue n-o #on#orde #o5 eles.
Contra:ataIues n-o signii#a5 Iue a sua atitude oi errada ou n-o un#ionou, signii#a5 Iue
*o#J pediu ao border para aer algo diA#il.
1order 3o#J B o ilho. + pai sou eu.
 -o border Sou seu ilho, 5as n-o sou 5ais u5a #riana.  sou adulto e est na hora de to5ar 
5inhas prVprias de#isUes #o5 base no Iue sinto e a#redito. 3o#J
3o#J pode dis#ordar, B seu direito, 5as eu
tenho direito de 5e respeitar e agir de a#ordo.
)presenta5os a seguir outros e?e5plos de respostas n-o argu5entati*as
 ) es#olha B sua.
 Xuero #on*ersar sobre isso depois, Iuando as #oisas esti*ere5 #al5as.
 Pre#iso pensar 5ais sobre isso.
  -o te5 *il-o nessa histVria.
histVria. Vs en?erga5os
en?erga5os as #oisas de 5aneiras
5aneiras dierentes.
  -o *ou a#eitar 5ais dede $0 da responsabilidade.
responsabilidade.
 u sei Iue *o#J n-o gosta disso, 5as B inego#i*el.
 u sei Iue *o#J Iuer u5a resposta agora, 5as pre#iso de te5po para pensar.
  -o *ou i#ar no 5eio
5eio disso. 3o#J
3o#J pre#isa a#ertar isso
isso #o5 eles.
Como responder a discordBncias intensas
Xuando o border au5enta a intensidade das respostas, a 5ensage5 i5plA#ita B Y*o#J roubou 5inha
5aneira de lidar #o5 a situa-o e eu n-o #onsigo suportar estes senti5entos  ent-o, *olte ao Iue era]Z
Se o border @ tinha gritado antes, ele agora pode ter u5 a#esso de Wria in#ontrol*el. Se antes *o#J era
egoAsta, agora ser a#usado de ser a pessoa 5ais auto#entrada, ego#Jntri#a e #ontroladora do 5undo. Se
antes ele usa*a de *iolJn#ia  #ontra si 5es5o ou outras pessoas , agora ela se tornar ainda 5ais
intensa. + #apAtulo = trata de #o5o se proteger dessa *iolJn#ia.
 #embre$se que contra$ataques são normais
[ i5portante le5brar Iue #ontra:ataIues n-o signii#a5 Iue a sua atitude oi errada ou n-o
un#ionou, 5as si5 Iue *o#J pediu ao border para aer algo diA#il. inguB5 gosta de aer #oisas
des#onort*eis.
[ possA*el Iue, #o5 o te5po, o li5ite estabele#ido por *o#J le*e o border a aer u5a prounda
autoanlise e pro#urar a@uda. Por outro lado, ele pode des*aloriar *o#J, a#usando:o de abandono e
diendo Iue nun#a 5ais Iuer olhar na sua #ara. +u pode, ainda, aer as duas #oisas.
Se@a #o5o or, B poss
possA*el
A*el Iue a situa
situa-o
-o a#abasse
a#abasse o#orr
o#orrendo
endo de IualI
IualIuer
uer or5a, e as suas aUe
aUess sV
tenha5 ser*ido para a#elerar as #oisas.
Persist0ncia
 e os seus limites não forem respeitados
Se *o#J Iuer Iue o border 5ude, B pre#iso estar disposto a 5udar algu5as #oisas se ele n-o respeitar 
os seus li5ites. Pense no Iue *o#J pode aer, e5 *e de pensar no Iue n-o #onsegue. Se@a #riati*o. 3e@a
3e@a
os e?e5plos a seguir
 3o#J pode 5udar de assunto ou se re#usar a dis#utir a Iuest-o.
 3o#J pode ir e5bora ou desligar o teleone.
 3o#J pode 5udar de nW5ero, instalar u5 identii#ador de #ha5adas no teleone i?o ou
5udar a e#hadura.
 3o#J pode ir para o seu Iuarto e tran#ar a porta.
 3o#J pode se re#usar a en#ontrar o outro se n-o hou*er 5ais alguB5 presente.
 3o#J pode n-o ler as #artas e os e:5ails do outro. Pode 5udar de e:5ail.
 3o#J pode parar o #arro ou se re#usar a #ontinuar dirigindo enIuanto o outro n-o sair.
 3o#J pode dier n-o de 5aneira ir5e, se5 5udar de ideia.
 3o#J pode pedir a a@uda de terapeutas ou a5igos, 5es5o Iue o border n-o Iueira.
 3o#J pode ligar para u5 #entro de apoio ou abrigo.
 3o#J pode #ha5ar a polA#ia e #onseguir u5a a-o #autelar de aasta5ento.
 3o#J pode se aastar por u5 te5po ou ro5per #o5 o border.
 3o#J pode en#ontrar outro lugar para dei?ar os ilhos ;#o5o u5 lar abrigado, a #asa de
u5 parente distante et#.<.
 3o#J pode adotar algu5as 5edidas para proteger #rianas de situaUes abusi*as ;por 
e?e5plo, tirando:as de #asa Iuando o border ti*er u5 a#esso de Wria, denun#iando o abuso
#ontra a #riana ou reIuerendo a guarda indi*idual<.
 atural5ente, tudo isso ser per#ebido #o5o abandono pela pessoa #o5 TP1. [ por isso Iue *o#J
 pre#isa 5ostrar, #o5 tato, Iue n-o est agindo #ontra o border, 5as e5 prol de si 5es5o. ?pliIue Iue
os seus li5ites s-o essen#iais para a saWde do rela#iona5ento e est pedindo ao border para respeit:los,
 pois assi5 *o#Js per5ane#er-o
per5ane#er-o @untos por 5uito
5uito te5po.
Consistência ) a c!ave
/entro do rao*el, sugeri5os Iue *o#J 5antenha os seus li5ites de 5aneira gentil  5es5o
Iuando esti*er #ansado ou Iuiser e*itar u5a briga. )inda Iue *o#J n-o #onsiga agir i5ediata5ente, n-o
ignore u5 #o5porta5ento ina#eit*el, pois ele pode ser reorado. Co5o dito antes, a prepara-o B a
#ha*e. Pense e5 todos os YseZ e de#ida #o5 ante#edJn#ia, se possA*el, Iue 5edidas to5ar e5 #ada #aso.
 eja cauteloso e procure ajuda
+ TP1 B u5 sBrio transtorno de personalidade. [ essen#ial Iue *o#J pro#ure a a@uda de u5
 proissional de saWde 5ental #o5petente se ti*er algu5a ra-o para a#reditar Iue os #ontra:ataIues
 possa5 ser gra*es de5ais para lidar #o5 eles soinho. Segue5 algu5as orientaUes sobre #o5o
#onseguir a@uda
 Consulte um profissional /ualificado=  Se hou*er 5enores en*ol*idos, n-o dei?e de
#onsul
#on sultar
tar u5 pro
prois
issio
sional
nal de saW
saWde
de 5en
5ental
tal Iua
Iuali
lii#a
i#ado
do sob
sobre
re #o5
#o5oo pro
proteg
teger
er #ri
#rian
anas
as sob
#ir#unst^n#ias diA#eis. [ essen#ial Iue o proissional #onhea be5 o TP1 e IuestUes en*ol*endo
#rianas. PorB5, se as re#o5endaUes dele ore5 de en#ontro aos seus instintos, pea u5a
segunda opini-o. 4e5bre:se, #ada pessoa #o5 TP1 B dierente e #ada #riana B dierente.
 Procure aconselhamento legal se necessário=   Se *o#J or u5 pai preo#upado #o5
*isita
*isitas,
s, #u
#ustV
stVdia
dia ou a#u
a#usa
saUes
Ues al
alsas
sas,, B bo5 al
alar
ar #o5 u5 ad ad*og
*ogado
ado a5
a5ilia
iliari
riado
ado #o5
transtornos de personalidade antes de to5ar IualIuer atitude. [ indispens*el #onsultar u5
 proissional a5iliariado #o5 esse tipo de situa-o e Iue @ tenha tido su#esso e5 #asos
se5elhantes.
Mantenha os seus li5ites de 5aneira gentil  5es5o Iuando esti*er #ansado ou Iuiser 
e*itar u5a briga.
 Prepare"se emocionalmente=  Se o border or u5 dos seus pais e *o#J ti*er sorido
*iolJn#ia Asi#a ou e5o#ional Iuando #riana, #onsulte u5 proissional de saWde 5ental para
#onir5ar se est e5o#ional5ente preparado para pedir ao border para respeitar os seus li5ites e
 para IualIuer rea-o
rea-o Iue ele ou ela possa
possa ter.
ter.
Se@a5 Iuais ore5 as #ir#unst^n#ias, *o#J *ai pre#isar de 5uito a5or, apoio e legiti5a-o para
#onseguir se deender. Se algu5as das pessoas i5portantes para *o#J pudere5 dar apoio, pea a@uda.
)lgu5as pessoas pode5 dis#ordar das suas aUes porIue sente5 Iue elas a5eaa5 o rela#iona5ento
delas prVprias #o5 o border ou porIue #ontradie5 as #renas enraiadas Iue 5antJ5 sobre #o5o as
#oisas de*e5 ser. sso B nor5al. Re#onhea Iue essas pessoas pode5 ter opiniUes distintas e dei?e #laro
o dese@o de 5anter o rela#iona5ento #o5 elas, se5 Iue isso interira na rela-o #o5 o border.
 e"a o seu sucesso pelo que você consegue controlar 
5 IualIuer #on*ersa, o border pode reagir ou n-o da or5a #o5o *o#J gostaria. sso est alB5 do
seu #ontrole. nt-o, 5ea o seu su#esso pelo Iue *o#J consegue
consegue #ontrolar.
 #ontrolar. Pergunte a si 5es5o
 Respondi #o5o adulto e n-o #o5o #riana
 )gi de or5a a de5onstrar 5inha autoesti5a
 >ui #laro Iuanto à 5inha posi-o
 Per5ane#i o#ado, 5es5o Iuando o border tentou 5e tirar do ei?o
 Per5ane#i #al5o e #ontrolado
 Consegui n-o 5order a is#a e e*itar u5a dis#uss-o inWtil
 4e*ei e5 #onta os senti5entos do border, 5es5o Iue ele n-o tenha
t enha de5onstrado a 5es5a
#onsidera-o
 Consegui ser ir5e para deender a 5inha realidade ao 5es5o te5po e5 Iue 5anti*e a
#abea aberta às preo#upaUes do border
Se *o#J #onseguiu responder si5 a IualIuer u5a dessas perguntas, est de parabBns.
Trata5os de 5uitas #oisas neste #apAtulo, n-o tente absor*er tudo de u5a *e. ) tarea pode pare#er 
her#Wlea agora, 5as pode 5udar a 5aneira #o5o *o#J interage #o5 o border. 4e5bre:se dos pontos
 prin#ipais
 3o#J est reair5ando os seus li5ites pelo be5 do rela#iona5ento a longo prao, n-o sV
 por *o#J.
 Se@a u5 espelho, n-o u5a espon@a.
 Mantenha o o#o. -o dei?e o border aastar *o#J dos seus ob@eti*os #o5 rela-o à
#o5uni#a-o.
 Congratule:se pelas 5edidas Iue *o#J to5ou. 3o#J
3o#J @ #ruou u5 longo #a5inho.
 o prV?i5o #apAtulo, *a5os dis#utir o Iue aer Iuando o #o5porta5ento do border se torna
inseguro.
C)PQTO4+ = : Crie u5 plano de segurana
CAP1&2.3 

Crie um plano de segurana


 ;sso, quero ver esse "raço sangrando. $gora "ata a testa na ca"eceira da cama com força, issoR
:rite com as pessoas que você mais ama at! se afastarem de vocêR 7ando de traidoresR Cueime os
dedos no fogão, pegue uma agulha e fure as mãos at! não aguentar mais. $nda, tome esses
comprimidos. 4ompre mais, faça um estoque. Talve%
Talve% tenha chegado a hora do grande eclipse.
  Melissa >ord Thornton,  #clipses/ 7ehind the 7orderline -ersonalit8 3isorder G#lipses por 
Thornton, #clipses/
trs do transtorno de personalidade borderlineH
)#essos de Wria, abusos Asi#os, auto5utila-o e a5eaas de sui#Adio s-o os #o5porta5entos 5ais
assustadores Iue os n-o borders pre#isa5 enrentar ao lidar #o5 u5 border. -o borders ta5bB5 se
enrai*e#e5, #o5ete5 abusos ou pensa5 e5 se sui#idar. ) 5elhor or5a de enrentar tais situaUes B se
 plane@ar e bus#ar a@uda e?terna. [ possA*el Iue essas atitudes esti5ule5 o border a pro#urar a a@uda de
Iue ele tanto pre#isa.

Acessos de fOria incontrolá$eis


) Wria de u5 border pode ser aterroriante. ) pessoa #o5 TP1 pode perder total5ente o #ontrole, agindo
apenas por i5pulso, se5 le*ar e5 #onsidera-o as #onseIuJn#ias do prVprio #o5porta5ento.
7aren Ann ;(order<
Cuando
Cuan do estou com raiva, não cons
consigo
igo pensar racionalmente.
racionalmente. 9ico tomad
tomadaa pelas emoções,
emoções, que me
 fa%em agir com violência. #sse sentimento me domina e eu tenho que atacar para dar va%ão a ele. ' 
uma tentativa de me proteg
proteger
er,, pois sei que isso vai afastar a pessoa ainda mais.
Dic? ;(order<
Cuando fico furioso, ! como se as pessoas não fossem gente de verdade com sentimentos de verdade.
verdade.
 #las se tornam o alvo do meu &dio e a causa do meu sofrimento. #las viram o inimigo. 9ico
 paranoico, acho
acho que querem
querem me ferir e por isso ataco,
ataco, para mostrar que consigo dominar todos.
todos.
.aura ;(order<
 $cho que os "order
"orderlines
lines s& têm medo de uma coisa, de perde perderr o amor
amor.. Cuando estou encurralada,
 fico com muito medo e demonstr
demonstroo isso ficando com raiva. ' mais fácil lidar com a raiva do que com
o medo, pois assim me sinto menos vulnerável. #u ataco antes de ser atacada.
 -o se pode esperar
esperar Iue u5 borderline IueIue este@a sob grande tens-o
tens-o e5o#ional a@a de
de 5aneira
lVgi#a.

 :aiva e lógica não se misturam


5 entre*ista, a ener5eira ane /resser air5ou o seguinte Y-o se pode esperar Iue u5 borderline
sob grande tens-o e5o#ional a@a de 5aneira lVgi#a. le n-o *ai agir assi5.  n-o B porIue n-o Iueira,
5as porIue n-o #onsegue.Z
)inda segundo /resser, e5 5o5entos de tens-o e5o#ional, o #entro lVgi#o do #Brebro de pessoas
Iue ora5 *Ati5as de trau5as pare#e n-o un#ionar. ssa des#oberta n-o #ausou surpresa à 5aioria dos
n-o borders, para Iue5 B inWtil e rustrante tentar argu5entar #o5 u5 border enure#ido. + 5o5ento
 para entabular u5a #on*ersa
#on*ersa ra#ional *e5 depois, Iuando border
border e n-o border @ ti*ere5 se a#al5ado.
/resser ta5bB5 air5a Iue, #o5o 5uitos borders n-o s-o #apaes de #ontrolar as e5oUes, todas as
5aniestaUes de rai*a tJ5 a 5es5a intensidade. -o B possA*el distinguir u5a peIuena irrita-o de u5
a#esso de Wria. /resser a u5a sugest-o Y_s *ees B i5portante perguntar à pessoa #o5 TP1, u5a
es#ala de 6 a 60, #o5 Iuanta rai*a *o#J estZ
H que fa-er 
/urante u5 a#esso de Wria, a 5elhor #oisa a aer B se aastar da situa-o, le*ando #onsigo as
#rian
#rianas
as Iue por
por*en
*entur
turaa est
esti*e
i*ere5
re5 prV
prV?i5
?i5as.
as. 5 ent
entre*
re*ista
ista,, a ass
assist
istent
entee so#
so#ial
ial Mar
Margar
garet
et Po
Poahl
ahl
a#onselhou os n-o borders a dier, #o5 u5 to5 de *o tranIuilo Yu n-o *ou #ontinuar essa #on*ersa
enIuanto *o#J #ontinuar a gritar #o5igo. Posso dar apoio se *o#J #onseguir 5e dier, #al5a5ente, o Iue
est Iuerendo.Z ote Iue oi dada u5a es#olha ao border, e i#ou #laro Iue, ao assu5ir deter5inado
#o5porta5ento, ele ser respons*el pelo aasta5ento do n-o border. Se a ira #ontinuar, *o#J de*e se
aastar i5ediata5ente e ir para u5 lugar 5ais seguro. Segue5 algu5as 5aneiras de aer isso
 3 para algu5 #5odo a Iue ninguB5 5ais tenha a#esso.
 4igue para u5 a5igo e * para a #asa dele.
 4igue para u5 parente e pea Iue *enha atB onde *o#J est.
 Pegue as #rianas e * ao #ine5a.
 ColoIue ones de ou*ido e oua 5Wsi#a.
 Pegue u5 t?i e * para #asa.
 /esligue a se#retria eletrni#a ou tire o teleone do gan#ho e * to5ar u5 banho Iuente.
  -o leia #artas ou e:5ails
e:5ails en*iados pelo border.
border.
_s *ees B i5portante perguntar à pessoa #o5 TP1 Yu5a es#ala de 6 a 60, #o5 Iuanta
rai*a *o#J estZ
Se o border perde o #ontrole #o5 reIuJn#ia, *o#J de*e analisar as opUes possA*eis e delinear u5
 plano #on#reto para lidar
lidar #o5 o prV?i5o a#esso de Wria. [ pre#iso estar preparado
preparado para sair rapida5ente,
se or ne#essrioL por e?e5plo, saber onde est a bolsa ou a #arteira ou guardar o nW5ero de u5 a5igo
 perto do aparelho de teleone.
H que não fa-er 
[ i5portante n-o #ontinuar ignorando ou a#eitando a#essos de Wria. [ pre#iso per#eber Iue a Wria
e?tre5a dire#ionada a *o#J ou a seus ilhos #onigura abuso *erbal e e5o#ional. Mes5o Iue *o#J
a#redite ser #apa de lidar #o5 os a#essos, a repeti-o ao longo do te5po pode destruir sua autoesti5a e
en*enenar o rela#iona5ento. [ pre#iso bus#ar apoio i5ediato.
i 5ediato.
) atitude 5ais sensata B n-o reagir à agressi*idade do border #o5 a prVpria Wria. + dr. Cory >.
 e!5an, Ph./. e5 psi#ologia
psi#ologia #lAni#a, Iue trata de 5uitos borders
borders e n-o borders, disse
disse e5 entre*ista YG)
rea-oH au5enta o nA*el de hostilidade e #ontrole #oer#iti*o. Co5bater ogo #o5 ogo sV piora o
 proble5a e nada se resol*e.Z + border pode estar tentando pro*o#ar *o#J e #ausar rai*a, se@a de 5aneira
#ons#iente ou n-o. Se *o#J sentir Iue est perdendo o #ontrole, pare e saia do lo#al. o entanto, B pre#iso
entender Iue, às *ees, n-o B possA*el #ontrolar a rai*a, e n-o se #ulpar por isso. [ da naturea hu5ana
Iuerer reagir.
reagir. /iga a si 5es5o Iue *o#J tentar i#ar #al5o da prV?i5a *e.
[ pro**el Iue *o#J saiba #o5o reagir e dier #oisas Iue 5agoe5 o border e, por #onta da rai*a, a
retalia-o se 5ostre tentadora. ntretanto, *o#J de*e aer o 5?i5o para n-o ati*ar o bot-o da *ergonha
ou ilegiti5ar o border. Co5entrios #o5o Y*o#J n-o te5 o direito de i#ar #o5 rai*aZ pode5 tornar a
situa-o ainda pior. -o B possA*el #ontrolar as aUes de u5a pessoa #o5 TP1, 5as *o#J pode usar o
#onhe#i5ento adIuirido ao lidar be5 #o5 u5 a#esso de Wria para 5elhorar sua prVpria autoesti5a.
YCo5bater ogo #o5 ogo sV piora o proble5a, e nada se resol*e.Z

[ i5portante n-o des#ontar a rustra-o e5 outras pessoas. ssa B outra ra-o para n-o per5itir Iue o
#o5porta5ento abusi*o perdure. Xuando suo#a5os nossos prVprios senti5entos, eles #ostu5a5 *ir à tona
e5 outro 5o5ento, Iuando 5enos espera5os, e isso pode nos isolar ainda 5ais, #o5 o passar do te5po.
 (stabele"a limites para os acessos de fJria
) li-o sobre estabele#er li5ites dada no #apAtulo anterior ta5bB5 se apli#a aos a#essos de Wria.
Se5pre Iue possA*el, tente aer o seguinte
 /is#uta os li5ites #o5 o border antes Iue outro a#esso a#ontea, de or5a a #riar u5
entendi5ento sobre Iuais passos *o#J *ai adotar na prV?i5a #rise.
 stabe
stabele
leaa os li5
li5ite
itess nu5 5o5
5o5ententoo est
est*e
*ell da rel
rela-
a-o,
o, usa
usando
ndo as er
erra5
ra5ent
entas
as de
#o5uni#a-o des#ritas no #apAtulo anterior
anterior..
 )ssegure ao border Iue *o#J *ai e5bora, 5as *ai *oltar*oltar..
Caso o border n-o pro#ure a@uda e #ontinue a repetir o #o5porta5ento, *o#J pode de#idir o
Iue *ai a#eitar e o Iue n-o B toler*el no rela#iona5ento. /epende de *o#J.
 ?pliIue Iue o border pode ter algu5 #ontrole sobre a situa-o se ele de#idir se a#al5ar,
*o#J *ai i#ar. Se ele insistir na rai*a, *o#J pode ir e5bora e *oltar Iuando as #oisas esti*ere5
5ais #al5as. Cabe a ele de#idir.
)ntes de pr o plano e5 prti#a, releia as inor5aUes sobre #o5o reagir a #ontra:ataIues orne#idas
no #apAtulo &. [ pre#iso estar preparado para u5 agra*a5ento da situa-o. 3o#J n-o de*e esIue#er da
i5port^n#ia de 5anter se5pre a 5es5a atitude. 5 entre*ista, a terapeuta Margaret Poahl air5ou YSe
ho@e *o#J disser Iue n-o *ai a#eitar a#usaUes rai*osas, ta5bB5 n-o poder a#eit:las a5anh-.Z Caso
#ontrrio, o #o5porta5ento ser reorado de 5aneira inter5itente.
+ border pode apresentar des#ulpas sin#eras  e repetir o #o5porta5ento no prV?i5o a#esso de
rai*a. sso pro*a*el5ente se de*e ao ato de Iue o border n-o possui as erra5entas ne#essrias para se
a#al
a#al5a
5arr e adadot
otar
ar ou
outr
traa o
or5
r5aa de ag
agir
ir.. Ca
Caso
so o bo
bord
rder
er n-
n-oo pr
pro#
o#ur
uree a@
a@ud
udaa e #o
#ont
ntin
inue
ue a re
repe
peti
tirr o
#o5porta5ento, *o#J pode de#idir o Iue *ai a#eitar e o Iue n-o B toler*el no rela#iona5ento. /epende
de *o#J.
 ugest=es de pessoas com TPB
Muitos borders dera5 sugestUes sobre o Iue os n-o borders de*e5 aer para suportar o ardo de
enrentar a#esos de Wria borderline. stas re#o5endaUes de*e5 ser a*aliadas de a#ordo #o5 as
#ir#unst^n#ias enrentadas pelos n-o borders. Co5o as pessoas e as situaUes enrentadas s-o dierentes,
as sugestUes apresentadas pode5 un#ionar ou n-o. 3o#J pode dis#uti:las #o5 u5 terapeuta, se @ulgar 
ne#essrio.
Chris ;(order<
Cuando tentam me acalmar, tudo o que fa%em ! me deixar mais nervoso e invalidado = como se
dissessem que eu não devo me sentir assim. #u me sinto assim mesmo quando consigo compreender 
racionalmente que eles não queriam di%er as coisas do eito que interpretei.
.aura ;(order<
 $ (nica coisa que me deixa com menos raiva ! quando o meu marido di%/ F#u sei que você está com
medo e não com raivaG, e me a"raça. $1, minha raiva vai em"ora e consigo sentir o medo de novo.
 Ieagir com raiva s& piora as coisas.
5ean ;(order<
)e um "order ficou perigoso, ! melhor ficar longe dele at! que as coisas esteam seguras. #le precisa
 sa"er que está tudo "em e ! normal sentir raiva, mas tam"!m precisa apren aprender
der a expressar essa
raiva de forma que não atina a autoestima de outras pessoas.
Annie ;(order<
Cuando estou com raiva, a melhor coisa que algu!m pode fa%er para eu me sentir "em ! me ouvir.
 #xistem muitos exemplos na literatura so"re T-7 que encoraam as pessoas a ignorar o que o
"orrde
"o derr es
está
tá di
di%e
%end
ndo,
o, po
porrqu
quee te
teor
oric
icam
amen
ente
te el
elee nã
nãoo sa
sa"e
"e o ququee ! ve
verrda
dade
de ou se esestá
tá se
send
ndoo
FmanipuladorG. #u fico com raiva quando as pessoas não me ouvem ou não acreditam em mim. #u
me sinto como se não existisse.

A(uso físico
5 entre*ista, /on /utton, psi#Vlogo e pesIuisador da Oni*ersidade da ColW5bia 1rit^ni#a, esti5ou Iue
#er#a de 70 dos ho5ens Iue bate5 na 5ulher ou nos ilhos tJ5 TP1. [ pro**el Iue a por#entage5 de
5ulheres #o5 #o5porta5ento abusi*o Iue tJ5 TP1 se@a 5uito 5aior.
[ pre#iso le*ar 5uito a sBrio todos os episVdios e todas as or5as de *iolJn#ia Asi#a  5es5o Iue
nun#a tenha5 o#orrido antes e *o#J du*ide Iue *olte5 a se repetir. [ possA*el Iue a *iolJn#ia au5ente.
Cria
Crian
nas
as Iu
Iuee te
test
ste5
e5un
unha
ha55 at
atos
os *i*iol
olen
ento
toss so
sor
re5
e5 os 5e 5es5s5os
os e
eei
eito
toss da
dano
noso
soss Iu
Iuee aI
aIue
uela
lass Iu
Iuee
eeti*a5ente sorera5 o abuso. [ pre#iso estar preparado.
neli5en
neli5ente,
te, por li5it
li5itaUes
aUes de espa
espao,
o, n-o B possA
possA*el
*el listar aIui todos os pass
passos
os Iue as *Ati5as de
*iolJn#ia do5Bsti#a de*e5 adotar para proteger a si 5es5as e a seus ilhos, 5as essas inor5aUes
 pode5 ser a#il5ente en#ontradas
en#ontradas e5 abrigos, progra5as
progra5as de inter*en-o e5 #aso#aso de #rise e na internet. [
 pre#iso plane@ar o Iue
Iue aer #aso a situa-o
situa-o *olte a a#onte#er e #onhe#er
#onhe#er todas as alternati*as
alternati*as legais.
Atimas masculinas
) *iolJn#ia a5iliar B, re#onhe#ida5ente, u5 proble5a gra*e enrentado por 5ulheres. o Iue di
respeito a ho5ens Iue sore5 ataIues, no entanto, os dese#hos 5ais #o5uns s-o o silJn#io ou a piada B
#o5u5 *er5os o desenho de u5a 5ulher grandalhona, de bobes e robe, e5punhando o rolo de 5a#arr-o
enIuanto *ai atrs de u5 ho5e5 peIuenino e inti5idado, Iue #orre para l e para # #o5 as 5-os na
#abea.
Mas e?
Mas e?is
iste
te5
5 re
rela
lato
toss de ho
ho5e
5ens
ns n-
n-oo bo
bord
rder
er es
esta
tape
pead
ados
os,, un
unha
hado
dos,
s, ar
arra
ranh
nhad
ados
os,, go
golp
lpea
eado
doss e
apunhalados #o5 peIuenos ob@etos por 5ulheres #o5 TP1. O5 deles oi e5purrado e #aiu es#ada
abai?o.
i?e ;n!o (order<
Cuando tinha acessos de f(ria, a minha exAmulher me arranhava, me golpeava na ca"eça e
esmurrava o meu peito. #u tenho ?,Q? metro, peso QL quilos e ainda assim ela conseguia me
derru"ar. eu pai me ensinou a não "ater em mulher. O que eu poderia fa%erH
"o5ens ata#ados por 5ulheres pode5 n-o per#eber Iue tJ5 u5 proble5a. [ 5uito #o5u5
 pensare5 Iue o proble5a B da 5ulher
5ulher.. Muitos a#redita5 Iue de*e5 sorer e5 silJn#io para YprotegerZ a
5ulher Iue #o5eteu o abuso ou para n-o sere5 ridi#ulariados.
Xuando per#ebe Iue pre#isa de a@uda, u5 ho5e5 enrenta dii#uldades para en#ontrar Iue5 o a@ude
nu5a so#iedade Iue n-o o entende ou n-o a#redita e5 suas re#la5aUes. ssa situa-o a o ho5e5 n-o
 border sorer e i5pede Iue a 5ulher *iolenta
*iolenta re#eba a@uda.
) seguir,
seguir, apresenta5os algu5as sugestUes para a@udar os ho5ens n-o borders ata#ados a alar sobre a
situa-o e lidar #o5 o proble5a
 a5ais, sob hipVtese algu5a, 5a#huIue a border. sse #onselho *ale e5 dobro se *o#J
or 5aior ou 5ais orte Iue ela. Controle:se e 5antenha a #al5a  espe#ial5ente Iuando esti*er 
alando #o5 autoridades.
 + #o5porta5ento de organiaUes *oltadas para #asos de *iolJn#ia do5Bsti#a *aria
enor5e5ente Iuando o assunto B o abuso Asi#o de ho5ens por 5ulheres. o entanto, #asos de
ho5ens agredidos s-o 5ais #o5uns do Iue pare#e. ;)lguns en*ol*e5 ho5ens espan#ados por 
outros ho5ens, geral5ente o par#eiro e5 u5 rela#iona5ento gay ou u5 parente.< Se *o#J est
sendo agredido, n-o espere por u5a e5ergJn#ia para #ha5ar a polA#ia, re#orrer à @ustia ou
 pro#urar instituiUes de ser*io so#ial. [ pre#iso
pre#iso alar #o5 alguB5 i5ediata5ente.
i5ediata5ente.
 3o#J de*e #onsultar u5 ad*ogado para saber #o5o do#u5entar os abusos e proteger a si
5es5o e seus ilhos. [ i5portantAssi5o #onhe#er seus direitos e responsabilidades. -o *ale a
 pena #hegar a #on#lusUes por #onta prVpria ou bus#ar a#onselha5ento #o5 a5igos, B pre#iso
des#obrir a realidade e adotar u5a atitude asserti*a na hora de usar os re#ursos disponA*eis para
se proteger.

Automutila!o
Muitos n-o borders se sente5 a5edrontados, rustrados, desgostosos e indeesos diante de borders Iue se
auto5utila5. [ pre#iso ter 5uito eIuilAbrio para lidar #o5 esse #o5porta5ento *o#J de*e se 5ostrar 
 preo#upado e dar apoio na 5edida #erta, se5 re#o5pensar o #o5porta5ento ou aer #o5 Iue o border 
se sinta ainda 5ais en*ergonhado
en*ergonhado..
H que não fa-er 
  -o assu5a a responsabilidade pelos atos de outra pessoa. -o oi *o#J Iue #ausou a
auto5utila-o. Caso *o#J tenha to5ado parte e5 algu5 e*ento Iue tenha pre#edido o episVdio,
le5bre:se da distin-o entre #ausas e gatilhos ;#apAtulo $<.
 Mes5o Iue aa o 5elhor possA*el para garantir u5 a5biente seguro, *o#J pre#isa ter e5
5ente Iue B i5possA*el retirar todos os ob@etos pontiagudos de #asa ou *igiar o border 2' horas
 por dia. Co5o disse a 5-e de u5a adoles#ente borderline YSe a 5inha ilha est deter5inada a
se 5a#hu#ar, ela *ai #onseguir.Z
  -o tente ser o psi#Vlogo
psi#Vlogo do border.
border. sse B o trabalho
trabalho de proissionais espe#Ai#os.
espe#Ai#os.
  -o 5antenha ar5as
ar5as de ogo, #o5o re*Vl*eres,
re*Vl*eres, e5 #asa.
  -o deina a pessoa #o5 TP1 e5 ter5os da auto5utila-o. sso B algo Iue o border a,
n-o o Iue ele B.
  -o enatie os detalhes da auto5utila-o ao #on*ersar sobre isso #o5 o border border.. )
auto5utila-o pode se tornar u5 *A#io, e n-o interessa a ninguB5 pro*o#ar esse #o5porta5ento.
5 entre*ista, o dr. Cory >. e!5an air5ou o seguinte Y_s *ees, basta u5a dei?a para
reati*ar u5 *A#io, #o5o, por e?e5plo, o de u5 e?:tabagista, Iue i#a lou#o para u5ar ao ou*ir 
alguB5 alando e5 a#ender u5 #igarro. )inda assi5, n-o B sua #ulpa se a pessoa #o5 TP1 *oltar 
a se auto5utilar depois de ser #onrontada. + Iue estou diendo B Iue B pre#iso ter 5uito
#uidado Iuando lida5os #o5 dina5ite.Z
  -o dJ li-o de 5oral, ne5 aa dis#ursos ou 5ostre desgosto. O5a 5ulher Iue se
auto5utila air5ou YMeus a5igos 5e d-o liUes de 5oral sobre a auto5utila-o  #o5o se eu
n-o soubesse Iue B errado.  se eu esti*esse a#i5a do peso Ser Iue eles 5e seguiria5 por toda
t oda
 parte e daria5 u5 tapa na 5inha 5-o toda *e Iue eu tentasse pegar u5 #ho#olateZ
  -o diga nada Iue pro*oIue *ergonha ou #ulpa, #o5o YCo5o B Iue *o#J a u5a #oisa
dessasZ + border @ est se sentindo en*ergonhado.
 Ta5bB5 n-o aa IualIuer tipo de a5eaa, ne5 a@a de or5a #ontroladora ;YSe ier isso
de no*o, eu *ou dei?ar *o#J]Z<. sso pode soar #o5o puni-o. Mes5o Iue de#ida estipular esse
li5ite, *o#J de*e dei?ar #laro Iue a atitude B para proteger a si 5es5o, n-o para ata#ar o border.
Por e?e5plo, Iuando os dois esti*ere5 #al5os, *o#J pode e?pli#ar a ele Iuais atitudes s-o
intoler*eis e, dentre essas, Iuais *-o le*ar ao ro5pi5ento.

H que fa-er 
 Se o border a5eaa se erir ;ou 5a#hu#ar outra pessoa<, a*ise ao terapeuta ;se a pessoa
#o5 TP1 ti*er u5< o 5ais rpido possA*el. Se Iuisere5, 5arIue5 u5a sess-o #on@unta #o5 o
terapeuta para dis#utir #o5o *o#J de*e lidar #o5 a auto5utila-o no uturo. Caso isso n-o se@a
 possA*el, busIue a@uda proissional por #onta prVpria. Se *o#J a#redita Iue o border representa
u5 ris#o para si 5es5o ou para outras pessoas, tal*e se@a pre#iso a*aliar a ne#essidade de
interna-o.
 + n-o border de*e 5anter a #al5a e e?pli#ar os atos de 5aneira serena e direta. 5  5ost 
in the irror  ;699%<,
  ;699%<, Ri#hard Mos(o*it air5a Iue Y#o5o a auto5utila-o geral5ente o#orre
Iuando o border se sente ora de #ontrole, B i5portante Iue as pessoas prV?i5as n-o piore5 o
#aos interno por #ausa do prVprio p^ni#oZ. Mos(o*it a#res#enta Iue, e5bora possa pare#er no*o
e #ho#ante para o n-o border, o #o5porta5ento pode estar a#onte#endo h te5pos.
 Se hou*er ne#essidade, pro#ure trata5ento 5Bdi#o para o border. 3o#J pode bus#ar 
a#onselha5ento #o5 proissionais da rea de saWde. 5 entre*ista, ly#e M. 1enha5 disse Iue
YB pre#iso apoiar Go borderH, 5as tratar do proble5a de 5aneira serena, le*ando:se e5 #onta os
atos. u #ostu5o dier o seguinte 33a5os
a5os #uidar disso ou 3ou
3ou le*ar *o#J ao 5Bdi#o para Iue
ele dJ u5a olhada nisso.Z.
 3o#J de*e a@udar o border a 5ontar u5a eIuipe de apoio, de or5a Iue n-o se sinta
e?austo ou sobre#arregado. + pri5eiro 5e5bro da eIuipe de*e ser o psi#Vlogo, Iue pode
trabalhar #o5 o border para di5inuir a auto5utila-o.
 [ ne#essrio #riar e5patia #o5 o border e saber ou*i:lo, 5ostrando Iue *o#J est se
esorando para entender #o5o ele se sente. [ pre#iso aer perguntas Iue de5onstre5 interesse,
#o5o, por e?e5plo YCo5o *o#J est se sentindoZ e YPosso aer algu5a #oisaZ. -o
subesti5e o 5edo, a angWstia e o turbilh-o interno do border. 5agine a pior sensa-o Iue *o#J
 @ te*e na *ida, depois
depois 5ultipliIue por trJs.
 [ pre#iso reiterar as 5ensagens de a5or e a#eita-o para o border, 5as dei?e #laro Iue ele
de*e en#ontrar outra or5a de lidar #o5 os proble5as. O5 border sugere dier o seguinte Yu
i#o #o5 rai*a e 5e sinto i5potente Iuando *o#J 5a#hu#a a si 5es5o. Xuero entender o Iue
a#onte#e, 5es5o Iue n-o #o5preenda tudo. + Iue sei B Iue n-o Iuero Iue *o#J *olte a aer 
isso. Se *o#J sentir ne#essidade de aer de no*o, ale #o5igo ou ligue para o seu terapeuta.Z
 [ pre#iso aer u5 reoro positi*o e adotar u5 dis#urso en#ora@ador ;por e?e5plo
Y)ntes desse episVdio, *o#J passou 6' dias se5 se #ortarL eu sei Iue *o#J pode assu5ir o
#ontrole de no*o.Z<.
 3o#J pode sugerir alternati*as à auto5utila-o, tais #o5o segurar gelo por u5 longo
te5po, 5ergulhar as 5-os e5 gua gelada, aer e?er#A#ios Asi#os pesados, 5order algo de sabor 
orte ;pi5enta:5alagueta, li5-o, li5-o:si#iliano ou toran@a #o5 #as#a< ou realiar IualIuer outra
ati*idade Iue produa sensaUes intensas se5 #ausar eri5entos. o entanto, B pre#iso ter e5
5ente Iue o uso dessas alternati*as  ou n-o  depende do border.
  -o se #oloIue e5 situaUes se5 saAda  #o5o pro5eter n-o pro#urar a@uda e?terna
 porIue o border est e5baraado ou en*ergonha
en*ergonhado,
do, por e?e5plo. ) op-o n-o B boa para
ninguB5. Se o border insistir e5 5anter a auto5utila-o e5 segredo, se5 #ontar nada para
 pessoas Iue possa5 a@udar, dei?e #laro Iue *o#J n-o est Iualii#ado para lidar #o5 isso por 
#onta prVpria. ;3e@a
;3e@a a se-o seguinte no #apAtulo = para situaUes se5 saAda en*ol*endo a5eaas
de sui#Adio.<
Se o #o#o5p
5pororta
ta5e
5entntoo do bobord
rder
er #o
#o5e
5ea
arr a 5i
5ina
narr as su
suas
as en
ener
ergi
gias
as,, re
re#u
#ue.
e. 3o#
o#JJ n-
n-oo po
pode
de
superdi5ensionar a inluJn#ia Iue te5 no #o5porta5ento de auto5utila-o do border. ) longo prao, o
5elhor apoio Iue se pode dar à pessoa #o5 TP1 B garantir Iue, a #urto prao, *o#J #uide de si 5es5o.
 (stabele"a limites para a automutila"ão
)ssi5 #o5o o#orre #o5 os a#essos de Wria, estabele#er planos e li5ites #o5 ante#edJn#ia B a
5elhor or5a para reto5ar o #ontrole da sua prVpria *ida Iuando o border se auto5utila. [ pre#iso ser 
ir5e para #onseguir lidar #o5 as #onseIuJn#ias do Iue se plane@ou.
Penn6 ;(order<
 eu terapeuta me disse para avisar aos meus amigos que, caso eu ligue antes de fa%er algo
autodestrutivo, eles podem falar comigo e me acalmar, se quiserem. as se eu procurar por eles
depois de "e"er ou me cortar, por exemplo, então eles s& devem di%er/ F-enn8, eu te amo, mas não
quero nenhum contato com você enquanto você estiver assim.G 3epois devem desligar o telefone e
não atender mais nenhuma ligação minha enquanto eu estiver naquele estado.
 $ssim eles não vão se sentir o"rigados a cuidar de mim e a nossa ami%ade vai ter mais chances
de so"
so"rrevi
eviver
ver,, por
porque
que á não va vaii cau
causar
sar tan
tanto
to est
estrress
esse.
e. $l!
$l!m
m dis
disso,
so, o me
meuu com
compor
portam
tament
entoo
autodestrutivo não vai ser reforçado, porque a solicitude dos meus amigos não será mais uma
recompensa para as "e"edeiras e a automutilação. $t! agora, o fato de ligar antes de fa%er alguma
"o"agem tem sido suficiente para evitar reca1das. #u tenho tanto horror do toque do telefone e do
que ele representa, que isso tem sido suficiente para encontrar outras maneiras de lidar com a
 situação. $l!m disso, meus amigos me disseram que esse plano de contingência tirou um grande
 peso da consciência
consciência deles, pois agora
agora não se sentem culpados
culpados em me a"andonar
a"andonar..
Xuando #o5parados a pessoas #o5 depress-o ou esIuiorenia, os borders s-o 5ais propensos a
tentati*as de sui#Adio n-o letais, pois pensa5 #onstante5ente e5 sui#idar:se e ae5 repetidas
a5eaas nesse sentido.
7aren ;n!o (order<
 $ automutilação que o meu marido #ric se inflige machuca mais a mim do que a ele. #le perce perce"ia
"ia
isso e, quando mais nada funcionava, se sentia p!ssimo. #ntão, quando não conseguia o que queria,
 se automutilava. #u entrava numa espiral de culpa poderos
poderosa,a, que contro
controlava
lava a minha vida. as eu
nãoo qu
nã quer
eria
ia co
cont
ntin
inua
uarr se
send
ndoo co
colo
loca
cada
da na
naqu
quel
elaa po
posi
siçã
ção.
o. Cu
Cuan
ando
do #r#ric
ic se ac
acal
almo
mou,
u, eu di
diss
ssee
claramente que não assumiria a respon
responsa"ilidade
sa"ilidade pelas atitudes dele. )e visse sangue, eu chamaria a
am"ulEncia e iria em"ora. )e ficasse e o consolasse, eu estaria reforçando aquele comportamento.
 $gora ele sa"e que, se não quiser ficar so%inho, vai ter que respeitar esse limite. O terapeuta e eu
 fi%emos acordo
acordoss em separado com #ric para evitar a automutilação. #le valori%a sua honra e
honestidade, então está funcionando.

Ameaas de suicídio
o 3)A;0ATI
Segundo o 3)A;0 ATI ;200'<,
 ;200'<, de = a 60 de todas as pessoas #o5 TP1 #o5ete5 sui#Adio. /os seis
5ilhUes de habitantes da )5Bri#a do orte #o5 o transtorno, de 6=0 5il a %00 5il *-o 5orrer pelas
 prVprias 5-os. stes nW5eros eIui*ale5 a u5 naurgio do Titanic por dia durante u5 perAodo entre
Iuatro 5eses e u5 ano.
/e a#ordo #o5 1eth 1rods(y e ohn Mann ;699&<, Iuando #o5parados a pessoas #o5 depress-o ou
esIu
esIui
io
ore
reni
nia,
a, os bo
bord
rder
erss s-
s-oo 5a
5ais
is pr
prop
open
enso
soss a te
tent
ntat
ati*
i*as
as de su
sui#
i#Ad
Adio
io n-
n-oo le
leta
tais
is,, po
pois
is pe
pens
nsa5
a5
#onstante5ente e5 sui#idar:se e ae5 repetidas a5eaas nesse sentido. ) presena de outras doenas,
#o5o depress-o gra*e, abuso de subst^n#ias e distWrbios ali5entares, pare#e au5entar a probabilidade de
sui#Adio #onsu5ado.
Se o border prV?i5o a *o#J Iuiser real5ente se 5atar, *o#J pre#isa de a@uda Iue este li*ro B in#apa de
orne#er. Pro#ure u5 proissional i5ediata5ente. Co5o alternati*a, ligue para u5 #entro de apoio ou
 para a e5ergJn#ia de u5 hospital e pea orienta-o. Mantenha os nW5eros desses proissionais e
instituiUes ao lado do teleone.
 Para quem se sente manipulado por amea"as de suicAdio
Xuando as a5eaas de sui#Adio pare#e5 ser u5a tentati*a de assustar *o#J ou obrig:lo a aer algo
Iue n-o Iuer, o Iue era si5patia e preo#upa-o pode se transor5ar e5 rai*a e ressenti5ento. Muitos n-o
 borders dissera5 Iue, depois do ro5pi5ento, o border deu a entender Iue se 5ataria #aso o outro n-o
*oltasse atrs. +s n-o borders Iue ou*e5 tais a5eaas se sente5 e?tre5a5ente #ulpados, #onusos e
 preo#upados.
 o li*ro 4hoosing to 5ive Gs#olhendo *i*erH, Tho5as llis e Cory e!5an ;699%< e?pli#a5
+ senti5ento de #olabora-o e uni-o Iue *o#J #ostu5a*a ter #o5 o sui#ida e5 poten#ial di5inui,
enIuanto au5enta u5a des#onort*el luta por poder. )ir5aUes
)ir5aUes #o5o Ypara *o#J tanto a se estou
*i*o ou 5ortoL se a 5inha *ida ti*esse algu5 *alor, *o#J *oltaria para 5i5Z e Y*o#J 5e a Iuerer 
5orrerZ
5orr erZ tJ5 algo e5 #o5u
#o5u55 #ondi#iona5
#ondi#iona5 a de#is
de#is-o
-o de *i*er ou 5orrer à sua resposta.
resposta. ) op-o
op-o B
in@usta para a5bos.
Muitas *ees o border *ai tentar #on*en#J:lo de Iue *o#J B respons*el por todo o sori5ento e ser
#ulpado por u5 e*entual sui#Adio. 4e5bre:se Iue n-o B *o#J Iue5 est a5eaando 5atar o border  B
ele Iue est a5eaando se sui#idar. essa situa-o, o border B alguB5 Iue pre#isa de atendi5ento
 proissional i5ediato e n-o da sua #apitula-o.
#apitula-o.
H que não fa-er 
 e!5an e llis sugere5
sugere5 e*itar as seguintes atitudes
atitudes Iuando alguB5 a5eaa #o5eter sui#Adio
 1rigar.
 -o dis#uta #o5 o border se a *ontade de se 5atar B *erdadeira
*erdadeira ou n-o  5es5o Iue *o#J este@a
irritado e pre#ise des#arregar esse senti5ento. ) pessoa #o5 TP1 pode tentar o sui#Adio sV para
 pro*ar Iue *o#J est errado.
errado.
 >aer a#usaUes.
 -o #onronte o border ne5 o a#use de 5anipula-o. 4e5bre:se, essa atitude pode le*ar a u5a
disputa de poder. Se o border tentar le*ar *o#J a aer algo #o5 Iue n-o #on#orda, siga seus instintos.
 o entanto, se os dois esti*ere5 e5 u5a sess-o #o5 u5 proissional de saWde 5ental, pode ser 
 bastante Wtil para *o#J #on*ersar
#on*ersar sobre #o5o esse #o5porta5ento
#o5porta5ento o aeta.
 Ceder diante de a5eaas.
3o#J de*e ser e?tre5a5ente #auteloso no Iue di respeito a #eder sV para 5ostrar Iue se i5porta.
Por 5ais Iue u5 border #onuso e irritado tente aer pare#er, n-o B pre#iso pro*ar nada. llis e
 e!5an die5 Iue Yse #eder às a5eaas, *o#J *ai #ontinuar irritado, o border *ai #ontinuar sob
ris#o de se erir a IualIuer 5o5ento e os proble5as sub@a#entes *-o #ontinuar se5 ser enrentados.
)lB5 disso, B pro**el Iue a 5es5a situa-o #ontinue a se repetir indeinida5enteZ ;699%<.
 )brir 5-o de pro#urar a@uda.
Se ocê em um %isórico de aceia,'o de e+igências !or acrediar que o suic(dio era iminene$
!rocure !or ajuda !ro#ssional !ara si e !ara o border anes que a !ró+ima crise ocorra.
3o#J de*e se 5ostrar preo#upado e dar apoio ao border, ao 5es5o te5po e5 Iue 5antB5,
ir5e5ente, seus li5ites pessoais.

H que fa-er 
)5eaas de sui#Adio #o5 instintos 5anipuladores s-o o pi#e das situaUes se5 saAda. 3o#J
su#u5bindo ou n-o aos dese@os do border, os ris#os s-o ina#eit*eis. 4ogo, #on#lue5 llis e e!5an, a
5elhor #oisa a aer B n-o a#eitar ser #olo#ado e5 tal situa-o, apesar das tentati*as do border de aer 
*o#J se sentir respons*el pela *ida ou 5orte dele. 1asta dier n-o e seguir as orientaUes a seguir.
3o#J de*e se 5ostrar preo#upado e dar apoio ao border, ao 5es5o te5po e5 Iue 5antB5,
ir5e5ente,
ir5e5 ente, seus li5ites pessoais. [ possA
possA*el
*el #on#iliar
#on#iliar as duas atitudes,
atitudes, 5es5o Iue o borde
borderr a#he Iue
n-o. sso pode ser #onseguido ao repetir respostas Iue #olo#a5 a es#olha entre a *ida e a 5orte e5 seu
de*ido lugar  nas 5-os do pretenso sui#ida  ao 5es5o te5po e5 Iue se de5onstra ir5e5ente sua
 preo#upa-o #o5 o border e o dese@o de Iue ele es#olha a *ida e pro#ure a@uda.
a@uda.
llis e e!5an d-o alguns e?e5plos de respostas, Iue adapta5os a seguir
Em resposta a 9$ou me matar se $oc0 me dei8ar:#
Yu n-o estou ter5inando #o5 *o#J por #rueldade. Sinto 5uito Iue isso 5a#huIue *o#J. /ese@o o
5elhor para *o#J no uturo, 5as n-o Iuero aer parte dele. Mes5o Iue eu i#asse #o5 *o#J, nossos
 proble5as n-o seria5 resol*idos. ) sua *ida *ale
*ale 5uito para depender apenas do ato de estar e5 u5
rela#i
rela#ion
ona5
a5en
ento
to #o
#o5i
5igo
go.. )l
)lB5
B5 di diss
sso,
o, eu se
seii Iu
Iue,
e, be
be5
5 no uund
ndo,
o, *o
*o#J
#J en
ente
tend
ndee Iu
Iuee o no
noss
ssoo
rela#iona5ento n-o pode se basear no ato de Iue #ontinuo aIui sV porIue tenho 5edo de Iue *o#J
5orra porIue a#ha Iue n-o pode *i*er se5 5i5. sso n-o B nada saud*el. u 5e preo#upo #o5
*o#J. , por #ausa disso, Iuero Iue *o#J *i*a. 3o#J pre#isa en#ontrar a eli#idade e o *alor da *ida
se5 5i5.Z
Em resposta a 9se a minha $ida ti$esse algum $alor $oc0 $oltaria para casa todo fim de
semana:#
Y-o resta dW*ida de Iue eu a5o e 5e preo#upo #o5 *o#J.  pro*ei o 5eu a5or *rias *ees e
des#onio Iue, 5es5o se eu osse para #asa todos os ins de se5ana, isso n-o seria sui#iente. Xuero
*er *o#J e pretendo apare#er pelo 5enos u5a *e por 5Js, 5as n-o pode5os nos *er todo i5 de
se5ana porIue tenho 5inha *ida e 5inha prVpria a5Alia para #uidar. Tal*e *o#J pre#ise aer 5ais
#oisas por #onta prVpria e ter 5ais a5igos #o5 Iue5 se en#ontrar aos sbados e do5ingos. 3o#J
#ostu5a*a @ogar baralho #o5 u5a senhora da igre@aL sabe #o5o ela estZ
ssas rases de*e5 *ir a#o5panhadas de air5aUes Iue de5onstre5 Iue *o#J est le*ando as
a5eaas
a5ea as de sui#A
sui#Adio
dio 5uito a sBrio
sBrio.. /e5o
/e5onstre
nstre si5patia e preo#
preo#upa-
upa-oo na *o e nas atitudes.
atitudes. /iga, por 
e?e5plo YTe5os Iue le*ar *o#J ao hospital. [ u5a Iuest-o de *ida ou 5orte.Z sso de5onstra Iue u5a
a5eaa t-o gra*e pre#isa de u5a resposta sBria. )ssi5, *o#J *ai dar a aten-o ne#essria ao pedido de
a@uda do border e ao 5es5o te5po dei?ar #laro Iue n-o B #apa de orne#er a a@uda proissional
ne#essria e5 u5a situa-o t-o gra*e.
5 deter5inadas #ir#unst^n#ias, *o#J pode pre#isar da a@uda de outras pessoas rela#ionadas ao border pais,
 parentes, a5igos, proessores e outros. 3o#J
3o#J n-o de*e 5anter esse tipo de #o5porta5ento e5 segredo, 5as
si5 bus#ar o apoio de outras pessoas.

uando o (order é um filho


Xuando u5a #riana ou adoles#ente se torna u5 perigo para si 5es5o e para os outros, os pais
geral5ente i#a5 perdidos e n-o sabe5 onde pro#urar a@uda. Por a#reditar Iue o #o5porta5ento da
#riana B se5pre responsabilidade deles, a#aba5 tolerando atitudes Iue @a5ais a#eitaria5 e5 outra
 pessoa. Se o seu ilho produ atos de *iolJn#ia #ontra si 5es5o ou #ontra outros, n-o h nenhu5
 proble5a e5 pedir a a@uda de psi#Vlogos ou outros proissionais, da a5Alia, de a5igos, ou re#orrer a
instituiUes Iue a@uda5 a enrentar #rises, #entros de trata5ento ou grupos de apoio.
3o#J pre#isa entender Iue est aendo o 5elhor possA*el #o5 os re#ursos de Iue dispUe.

 7nterna"ão para tratamento


) interna-o geral5ente B eita de or5a *oluntriaL a #riana pre#isa #on#ordar #o5 o trata5ento.
 os stados Onidos, se os proissionais de saWde entendere5 Iue a #riana B u5 ris#o para si 5es5a ou
 para outros, esses proissionais ou a polA#ia pode5 autoriar u5a #arta de guia #o5 dura-o de 2' a &2
horas.
Sharon, Iue ad5inistra u5 grupo de apoio on:line para pais de #rianas #o5 TP1, di Iue 5uitos
deles de5onstra5 preo#upa-o de Iue a #riana re#eba alta antes Iue a situa-o este@a real5ente segura.
O5a *e, u5a #riana liberada pre5atura5ente te*e u5a o*erdose de #o5pri5idos e pre#isou *oltar ao
hospital. Co5o Wlti5o re#urso, Sharon a#onselha os pais a n-o a#eitar le*ar a #riana de *olta para #asa
  5es5o sob protestos do hospital. ssa 5edida, di ela, d aos pais 5ais algu5 te5po para to5ar 
5edidas ne#essrias, tais #o5o pro*iden#iar a#o5panha5ento terapJuti#o do5i#iliar. [ pre#iso ter e5
5ente, porB5, Iue as leis sobre esse assunto *aria5 de paAs para paAs. 5 algu5as regiUes, *o#J pode ser 
a#usado de negligJn#ia. Pro#ure a#onselha5ento legal de u5 proissional Iualii#ado o 5ais rpido
 possA*el.
 7nterven"ão policial 
 os stados Onidos, os pais pode5 pedir a inter*en-o da polA#ia se a #riana se tornar *iolenta ou
a5eaadora. Co5o o#orre #o5 a 5aioria das ligaUes para a e5ergJn#ia, o te5po de resposta depende da
 per#ep-o de ris#o i5ediato por parte da polA#ia. Se os pais e?pli#are5 Iue a a5eaa B *erdadeira e
i5ediata, a resposta pode ser 5ais rpida.
Sharon sugere Iue se a*ise a polA#ia o Iuanto antes  se possA*el, #o5 ante#edJn#ia  Iue a #riana
te5 u5 transtorno 5ental. YCaso #ontrrio, eles *-o #onsiderar Iue B apenas 5ais u5 adoles#ente
rebelde ora de #ontroleZ, #o5ple5entou.
5 6o* to 5ive 2ith a entall8 ;ll -erson/ $ 6and"oo+ of 3a8AT
5 6o* 3a8AToA3a8
oA3a8 )trategies , Christine
)da5e# sugere Iue, ao #ontatar a polA#ia, os pais passe5 i5ediata5ente os dados de u5 or5ulrio #o5
Yinor5aUes sobre a #riseZ, Iue de*e ser preparado #o5 ante#edJn#ia e guardado e5 lo#al seguro. +
or5ulrio est disponA*el no li*ro de )da5e#. + do#u5ento #ontB5
 um bree %isórico médico
 o diagnóstco e sua de#ni,'o
 os nomes dos médicos da crian,aadolescene
crian,aadolescene
 os nomes dos remédios que a crian,aadolescene
crian,aadolescene es" omando

)o #hegar, a polA#ia *ai pri5eiro resol*er a situa-o, depois dis#utir alternati*as. Se a #rise @ ti*er 
 passado, n-o se de*e aer outra inter*en-o. Se os pais de#idire5 prestar Iuei?a, a polA#ia *ai e?pli#ar o
 pro#edi5ento.
Sharon di Iue 5uitos pais do grupo, #o5 5edo de Iue a #rianaadoles#ente se tornasse *iolento
depois Iue a polA#ia osse e5bora, insistia5 Iue as autoridades le*asse5 o ilho para u5 lo#al 5ais
seguro.
 os stados Onidos, se o #o5porta5ento piorar e o ilho n-o #on#ordar #o5 o trata5ento, ele pode
ser le*ado para passar a noite e5 u5a deten-o @u*enil ou ser tratado #o5o Ysuposto doente 5entalZ e ser 
le*ado para deten-o psiIuitri#a de e5ergJn#ia no hospital pWbli#o 5ais prV?i5o.
+s #o5porta5entos inseguros s-o, pro*a*el5ente, o aspe#to 5ais diA#il para Iue5 #uida de u5a
 pessoa #o5 TP1. PorB5, #o5 plane@a5ento e a@uda e?terna, B possA*el neutraliar o poder desses
#o5porta5entos e torn:los 5enos assustadores.
C)PQTO4+ 9 : Co5o proteger u5a #riana do #o5porta5ento borderline

CAP1&2.3 

Como proteger uma criana do


comportamento (orderline
O narcisista do meu pai nunca falou comigo so"re o comportamento "orderline da minha mãe. #le
me a"andonou emocionalmente quando eu ainda estava no começo do ensino fundamental. Cueria
que ele tivesse me mostrado amor incondicional. Cueria que ele não tivesse nos largado so%inhos
com ela e seus humores.
 #stou feli% por ter nascido, mas algumas ve%es preferia que isso não tivesse acontecido.  $inda
vivo
vivo nu
numa
ma momont
ntan
anha
haAr
Arus
ussa
sa ememoc
ocio
iona
nal,
l, ai
aind
ndaa so
souu aq
aque
uela
la cr
cria
ianç
nçaa pr
proc
ocur
uran
ando
do pe
pelo
lo amamor 
or 
incondicional que nunca tive.
tive . -ara mim á ! tarde demais, mas não ! tarde para outros filhos de
"order por a1.

  oan ;border<

Muitos borders nun#a age5 de or5a i5pulsi*o:e?plosi*a na rente dos ilhos. +utros se sente5
#o5pelidos a isso, 5as ae5 u5 esoro #ons#iente para proteger os ilhos do #o5porta5ento TP1. a
*erdade, borders Iue tJ5 #ons#iJn#ia de seus proble5as e trabalha5 para super:los pode5 ser 
e?#elentes pais  5elhores atB Iue 5uitos outros Iue n-o tJ5 o transtorno, 5as s-o in#apaes de olhar 
 para dentro de si 5es5os.
5es5os.
 o entanto, algu5as pessoas #o5 TP1 n-o #onsegue5, ou n-o Iuere5, assu5ir u5 #o5porta5ento
5ais adeIuado diante dos ilhos. [ possA*el Iue ele*e5 a *o 5ais do Iue o ne#essrio ou passe5 por 
estados depressi*os Iue os i5pea5 de dar a aten-o ne#essria para os ilhos. /o outro lado do
espe#tro, o TP1 pode gerar pais e?tre5a5ente abusi*os ou negligentes.
_ 5edida Iue lJ este #apAtulo, *o#J de*e ter e5 5ente Iue ne5 todas as pessoas #o5 TP1
dire#i
dire#iona
ona55 #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entos
os i5p
i5puls
ulsi*o
i*o:e?
:e?plo
plosi*
si*os
os par
paraa os il
ilhos
hos.. )lB
)lB5
5 dis
disso,
so, #o5
#o5por
porta5
ta5ent
entos
os
 borderline dire#ionados a #rianas pode5 *ariar 5uito e5 intensidade, dependendo da situa-o e da
 pessoa en*ol*ida.

Pro(lemas típicos com pais (orders


Co5o disse5os no #apAtulo 7, e?iste5 *rios aspe#tos e5 Iue o desen*ol*i5ento e a estrutura e5o#ional
dos borders s-o se5elhantes aos de #rianas. Co5o as #rianas, os borders
  pode5 ter dii#uldade e5 dei?ar de lado as
as prVprias ne#essidades e5 prol de outros.
  pode5 n-o ser #apaes de le*ar e5 #onsidera-o as ne#essidades, os senti5entos e
dese@os dos ilhos.
  pode5 estar t-o preo#upados #o5 as prVprias dii#uldades e5o#ionais Iue n-o
#onsegue5 en?ergar as ne#essidades e5o#ionais dos ilhos.
Co5porta5entos borderline dire#ionados a #rianas pode5 *ariar 5uito e5 intensidade,
dependendo da situa-o e da pessoa en*ol*ida.
  pode5 se ressentir do ato de Iue os ilhos tJ5 ne#essidades e senti5entos dierentes dos
dele, e por isso pode5 ridi#ulariar, in*alidar ou desprear as #rianas. Se o ilho est eli e o
 pai border,
border, triste, isso pode ser #onsiderado
#onsiderado u5 sinal de deslealdade ou alta de sensibilidade.
 @ dificuldade de separar a rela"ão com os fil!os dos problemas com outras
 pessoas
)lguns borders tJ5 dii#uldade de separar a rela-o #o5 os ilhos dos proble5as Iue enrenta5 #o5
outras pessoas. O5 pai #o5 TP1, por e?e5plo, pode ter dii#uldade de a#eitar Iue os ilhos tenha5
rela#iona5entos positi*os #o5 pessoas de Iue5 ele n-o gosta. + border ta5bB5 pode tentar se *ingar de
alguB5 atra*Bs dos ilhos. O5 pai border pode tentar obrigar o ilho a es#olher entre o rela#iona5ento
#o5 ele e algo Iue a #riana goste. [ possA*el Iue ele, por e?e5plo, a#use o ilho de ser egoAsta por 
Iuerer i#ar @unto dos a5igos.
 Problema3 atitudes inconsistentes na cria"ão dos fil!os
+utros pais #o5 TP1 adota5 atitudes in#onsistentes na #ria-o dos ilhos. Pode5 *a#ilar entre o
en*ol*i5ento e?agerado e a negligJn#ia, dependendo do hu5or e das ne#essidades e5o#ionais do
5o5ento, ou pode5 sV dar aten-o aos ilhos Iuando estes esti*ere5 aendo algo Iue atenda às
ne#essidades deles. )lguns borders tenta5 lidar #o5 os prVprios senti5entos de inadeIua-o #obrando
 perei-o dos ilhos, e assi5 as #rianas pode5 se sentir di5inuAdas Iuando algo d errado. Pais borders
ta5bB5 pode5 adotar atitudes inadeIuadas para tentar preen#her as prVprias ne#essidades e5o#ionais
atra*Bs dos ilhos ;pode5, por e?e5plo, obrigar o ilho de 60 anos a dor5ir na 5es5a #a5a ou perder o
ani*ersrio de algu5 #olega de #lasse porIue n-o Iuere5 i#ar soinhos<.
YMuitos adultos ilhos de borders tJ5 dii#uldade e5 le5brar de 5o5entos e5 Iue ora5
#rianas despreo#upadas e5 bus#a de brin#adeiras.Z

 Problema3 amor imprevisAvel 


Muitos borders *-o de u5 polo a outro no Iue di respeito a responsabilidades ou assu5e5 de 5ais
ou de 5enos. + border pode, por e?e5plo, ignorar os eeitos negati*os de suas aUes sobre os ilhos, 5as
depois se sentir #ulpado e depri5ido Iuando u5 deles tira notas bai?as.
+utros borders pode5 tratar os ilhos #o5o se osse5 sV bons ou sV 5aus, o Iue pode aetar a
autoesti5a da #riana e dii#ultar o desen*ol*i5ento de u5a no-o de eu #onsistente. Pais #o5 TP1
 pode5 ligar e desligar o a5or, e #o5 isso os ilhos aprende5 a n-o #oniar neles e, às *ees, e5 5ais
ninguB5. + #o5porta5ento de u5 border pode ser t-o i5pre*isA*el Iue o ob@eti*o do ilho passa a ser 
estabili:lo, tentando ante#ipar seus hu5ores e atitudes  e5 detri5ento do prVprio desen*ol*i5ento
enIuanto #riana.
>ilhos de pessoas #o5 TP1 pode5 assu5ir u5 papel de Ypais dos paisZ, de a#ordo #o5 Ki5berlee
Roth e >reda 1. >ried5an, Ph./., #oautoras de )urviving a 7orderline -arent/ 6o* to 6eal 4hildhood 
2ounds and 7uild Trust, 7oundaries and )elfA#steem GSobre*i*endo a pais borderline #o5o #urar 
eridas de in^n#ia e estabele#er #oniana, li5ites e autoesti5aH, You se@a, aprende5 a agir #o5o
#uidadores, 5uitas *ees dos pais ou de parentes. Muitos adultos ilhos de borders tJ5 dii#uldade e5
le5brar de 5o5entos e5 Iue ora5 #rianas despreo#upadas e5 bus#a de brin#adeirasZ.
 Problema3 sentir$se amea"ado por comportamentos normais do fil!o
O5 pai border pode se sentir a5eaado por #o5porta5entos nor5ais dos ilhos. _ 5edida Iue as
#rianas #res#e5 e se torna5 5ais independentes, o border pode se sentir abandonado, i#ar depri5ido e
se irritar #o5 os ilhos. le ta5bB5 pode, in#ons#iente5ente, tentar tornar o ilho 5ais dependente. +
ilho pode ter 5uita dii#uldade e5 se separar do pai ou da 5-e ou se sentir pronto para geren#iar a
 prVpria *ida. Xuando os ilhos se irrita5, o border #ontra:ata#a ou age de 5aneira a n-o legiti5ar os
senti5entos deles, piorando a situa-o.
 Problema3 incapacidade de amar incondicionalmente
Muitos borders tJ5 dii#uldade e5 a5ar in#ondi#ional5ente os ilhos, pois pre#isa5 Iue eles se@a5
 pereitos para #o5pensar os prVprios senti5entos de inadeIua-o. Xuando u5 ilho desobede#e, o pai
#o5 TP1 pode sentir Iue n-o B a5ado, i#ar irritado ou depri5ido e dei?ar de lado o prVprio a5or pela
#riana. +s ilhos a#aba5 aprendendo Iue o a5or paterno B #ondi#ional. Muitas *ees, os pais borders
 pre#isa5 a#reditar Iue os ilhos s-o burros, ra#assados ou eios para n-o se sentire5 solitrios ao
e?peri5entar os 5es5os senti5entos e5 rela-o a si 5es5os. )lB5 disso, o a5or #ondi#ional per5ite
Iue o border se sinta 5ais #o5petente Iue alguB5 de suas relaUes.
 Problema3 sentir$se amea"ado pelos sentimentos e opini=es dos fil!os
Muitos borders pre#isa5 Iue os ilhos se@a5 e?ata5ente #o5o eles, e por isso se sente5 a5eaados
Iuando as #rianas tJ5 senti5entos ou opiniUes dierentes. ssa #ara#terAsti#a B #o5u5 e5 pessoas #o5
outro proble5a o transtorno de personalidade nar#isista. 5 Trapped in the irror/ $dult 4hildren of 
 Narcissists GPresos
 Narcissists GPresos no espelho adultos ilhos de nar#isistasH ;6992<, lan Dolo5b es#re*e

) press-o para se adeIuar B #o5o a gua e5 Iue o pei?e nada, B t-o resistente e unior5e Iue os
ilhos 5al #onsegue5 not:la. G[H #o5o se n-o ti*esse5 direito a e?istir. [ #o5o se o eu Gdos ilhos
de nar#isistasH ti*esse sido arran#ado de sua or5a natural, pois IualIuer 5o*i5ento ru5o à
independJn#ia B #onsiderado u5a trai-o Iue pode #ausar danos irrepar*eis ao pai ou à 5-e.

5bora Dolo5b es#re*a sobre outro transtorno, o eeito do TP1 nas #rianas B se5elhante. Muitos
 borders pode5 ser Asi#a ou e5o#ional5ente abusi*os ou negligentes. + #o5porta5ento i5pulsi*o pode
se tornar u5a a5eaa à segurana ou ao be5:estar da #riana, pois e?iste5 pais e 5-es border Iue so#a5
ou estapeia5 os ilhos. + pai border ta5bB5 pode di5inuir o ilho #o5 pala*ras duras ou dier Iue ele B
5au e se5 *alor, atitudes Iue 5ina5 a autoi5age5, a autoesti5a e a *aloria-o pessoal da #riana. /e
or5a 5enos direta, 5as igual5ente danosa, o border pode n-o Iuerer ou n-o #onseguir proteger os
ilhos do abuso de outros, se@a por te5er Iue isso ponha e5 ris#o a rela-o #o5 o #n@uge ou na5orado
ou por estar sub5erso nos prVprios proble5as. [ #o5u5 a #riana interpretar tais atitudes #o5o u5
rele?o da prVpria alta de *alor.

Potenciais conse/u0ncias da falta de controle do (order


5 entre*ista, o 5Bdi#o )ndre! T. Pi#(ens air5ou Iue Ypais Iue abusa5 *erbal5ente dos ilhos
#aus
#ausa5
a5 da dano
noss e5
e5o#
o#io
iona
nais
is.. ) e?e?te
tens
ns-o
-o de
dess
sses
es da
dano
noss de
depepend
ndee de 5u
5uititos
os aato
tore
res,
s, ta
tais
is #o
#o5o
5o o
te5pera5e
te5pe ra5ento
nto e a idad
idadee da #rian
#riana
a ;Iuanto 5ais @o*e5, 5ais *ulner*el<,
*ulner*el<, o nA*e
nA*ell de a5or e a e5pat
e5patiaia
re#ebidos de outros adultos, a intensidade do abuso, entre outrosZ.
anet
anet R. oh
ohnst
nston,
on, Ph.
Ph./.,
/., dir
direto
etora:
ra:e?e
e?e#ut
#uti*a
i*a do Ce
Centr
ntroo ud
udith
ith Nall
allers
erstei
teinn par
paraa a >a5
>a5Ali
Aliaa e5
Transi-o, disse e5 entre*ista Iue o i5pa#to do #o5porta5ento borderline sobre a #riana *aria de
a#ordo #o5 as atitudes do pai ou da 5-e #o5 TP1 e o do te5pera5ento do ilho. Por e?e5plo, se u5
 border #u@o #o5porta5ento pri5rio B i5pulsi*o:i5plosi*o te5 u5 ilho #o5 personalidade
Y#uidadoraZ, a #riana pode se sentir respons*el por 5anter o pai *i*o e eli.

Sela ;(order<
 7ess, minha filha de M anos, viu a am"ulEncia me levar para o hospital depois que eu tomei uma
overdose de comprimidos. #la costuma ficar "rincando em silêncio enquanto estou deitada na cama
e tão deprimida que mal consigo levantar para dar comida a ela. 7asta eu fingir que estou chorando
 para os olhos dela se encherem de lágrimas. $ primeira frase completa dela foi Fmamãe tá "emHG.
Cuando estou feli% e começo a sair do fundo do poço, ela cresce e muda na velocidade da lu%, como
 se quisesse compensar o tempo perdido enquanto estava tentando lidar com a minha som"ra. #stou
determinada a superar esse horror e me tornar uma mãe de verdade, ao inv!s de um fardo para ela.

) #o5bina-o entre u5 border #u@o #o5porta5ento pri5rio B i5pulsi*o:e?plosi*o e u5 ilho 5ais


asserti*o pode #riar u5a situa-o #aVti#a. Por e?e5plo, Iuando u5a 5-e #o5 TP1 te5 u5 a#esso de
Wria, o ilho es#re*e rases #o5o Y#ale a bo#a]Z ou Yeu te odeioZ e5 pedaos de papel e @oga nela.
Muitos estudos 5ostra5 Iue o TP1 tende a se perpetuar nas a5Alias. ) ra-o para essa tendJn#ia, se
de*ido à genBti#a ou a atores a5bientais, #o5o #o5porta5entos aprendidos do pai ou 5-e #o5 doena
5ental #o5o o TP1, ou a u5a #o5bina-o de a5bos, ainda n-o oi total5ente #o5preendida. Crianas
Iue n-o desen*ol*era5 o TP1 ainda #orre5 o ris#o de desen*ol*er traos rela#ionados ao transtorno, tais
#o5o
 dii#uldades e5 regular as e5oUes.
  proble5as #o5 distWrbios
distWrbios ali5entares, *A#ios e abuso
abuso de subst^n#ias.
 tendJn#ia a idealiar ou des*aloriar de5ais as pessoas.
 senti5entos de *ergonha, *aio e inerioridade. ssa tendJn#ia pode resultar tanto de
atores biolVgi#os Iuanto a5bientais.
no ournal of -ersonalit8 3isorders des#obriu
O5 estudo publi#ado no ournal 3isorders  des#obriu Iue os sinto5as do TP1 nu5a
5-ee es
5- est-
t-oo re
rela
la#i
#ion
onad
ados
os a pr
prob
oblele5a
5ass e5 rerela
laU
Ues
es a
a5i
5ili
liar
ares
es ou ininte
terp
rpes
esso
soai
ais,
s, e5 Iu
Iuee os i
ilh
lhos
os
adoles
ado les#e
#ente
ntess des
desen
en*ol
*ol*e5
*e5 u5 apeapego
go un
undad
dadoo no 5ed
5edoo e, ass
assi5,
i5, #or
#orre5
re5 ris
ris#o
#o de ter pro
proble
ble5as
5as
 psi#olVgi#os e so#iais ta5bB5
ta5bB5 e5 a5bientes e?traa5iliares
e?traa5iliares ;"err, "a55en e 1rennan, 200=<.
/e a#ordo #o5 Mary1elle >isher, Ph./., Iuando u5 dos pais te5 TP1, a or5a-o nor5al da
identidade da #riana pode ser solapada. 5 entre*ista #onos#o, >isher disse Iue Yo eu da #riana se
torna 5ais u5 5e#anis5o para regula-o do pai #o5 TP1 do Iue u5 e*ento interno e #oesoZ.
5 )urviving a 7orderline -arent  ;2007<,
 ;2007<, Roth e >ried5an es#re*era5
Mas Iue5 B *o#J Para os ilhos de pais #o5 TP1 eou outras dii#uldades e5o#ionais e #ogniti*as,
a resposta para essa pergunta pode ser surpreendente5ente diA#il. [ pro**el Iue *o#J n-o tenha
e?peri5entado 5uita legiti5a-o, ou en#ontrado alguB5 e5 Iue5 se espelhar Iuando era no*o, algo
de Iue bebJs pre#isa5 Iuando n-o sabe5 o lugar Iue o#upa5 no 5undo, Iuando os senti5entos,
obser*aUes e per#epUes s-o nor5ais e saud*eis. Se5 ter alguB5 e5 Iue5 se espelhar desde #edo,
i#a diA#il se en?ergar, se #onhe#er Xuando #riana, *o#J Iueria agradar. Se a 5a5-e Iuisesse
u5a ilha bailarina,
bailarina, *o#J tenta
tenta*a
*a ser a 5elhor na aula de balB, 5es5o Iue pree
preerisse
risse @ogar bola ou
i#ar e5 #asa lendo u5 li*ro. Se o papai pre#isasse de alguB5 para gui:lo e5 #asa Iuando esti*esse
 bJbado de5ais para #onseguir sair da garage5, *o#J pro*a*el5ente #on#luAa Iue, para ser u5a boa
 pessoa, era pre#iso
pre#iso suo#ar os prVprios senti5entos
senti5entos e ne#essidades.
ne#essidades.
Crianas Iue n-o desen*ol*era5 o TP1 ainda #orre5 o ris#o de desen*ol*er traos rela#ionados
ao transtorno.

lan Dolo5b ;6992< air5a

Para #res#er #o5o u5 ser hu5a


hu5anono plen
pleno,
o, as #rian
#rianas
as pre#isa5 *i*en#iar
*i*en#iar u5a a#eita-o
a#eita-o *erd
*erdadeir
adeiraa
durante os estgios de or5a-o, pre#isa5 saber Iue s-o en?ergados e Iue s-o pereitos aos olhos dos
 pais, pre#isa5 tropear e #air, para sere5 #onortados pelo sorriso #o5preensi*o do pai ou da 5-e.
Draas à a#eita-o dos pais, as #rianas aprende5 Iue o Yseu serZ, o eu essen#ial, 5ere#e a5or.
a5or.

Por sua *e, Roth e >ried 5an lista5, e5 )urviving a 7orderline -arent  ;2007<,
>ried5an   ;2007<, Yseis se5entes para
#ulti*ar u5a #riana saud*elZ
6. apoio
2. respeito e a#eita-o
7. *o
'. a5or e aeto in#ondi#ional
$. #onsistJn#ia
%. segurana
Pessoas #o5 TP1 Ypare#e5 n-o tJ:las re#ebido ou as re#ebera5 5oldadas pelos pais, e por isso n-o
ti*era5 u5 ponto de reerJn#ia saud*el e adeIuado. )ssi5, #o5 u5a rgil no-o de eu, pode5 n-o ter 
sido #apaes de pedir a@uda ou a#eitar os prVprios deeitosZ ;Roth e >ried5an 2007<.
+s pais de #rianas #o5 TP1 ta5bB5 pode5 adIuirir u5a *is-o disto distor#ida
r#ida de #o5o un#i
un#iona5
ona5 as
relaUes interpessoais. O5 dos pa#ientes de >isher, por e?e5plo, sentia Iue n-o #onseguia se en*ol*er 
e5o#ional5ente #o5 ninguB5 porIue te5ia Iue o outro assu5isse o #ontrole de sua *ida. )ssi5, todos
os rela#iona5entos trou?era5 5uita ansiedade, tornando a *ida e5o#ional do pa#iente estBril.
>ilhos de borders #u@o #o5porta5ento *aria*a entre a5or e?tre5ado, a#essos de Wria e abandono
tJ5 grande dii#uldade e5 desen*ol*er relaUes de #oniana, os Iue os le*a a, in#ons#iente5ente, #riar 
testes para #o5pro*ar o a5or do outro ou se sentire5 abandonados por #onta de peIuenas re@eiUes, Iue
 pode5 ser reais ou i5aginrias.
i5aginrias.
Matthe! M#Kay e os #oautores de 2hen $nger 6urts <our Zids/ $ -arent>s :uide GXuando
:uide  GXuando a rai*a
dVi nos ilhos 5anual para os paisH ;M#Kay et al. 699%< ae5 u5 resu5o de estudos Iue 5ostra5 Iue
os ilhos de pais #olBri#os enrenta5 proble5as 5ais gra*es Iuando adultos do Iue aIueles #riados e5
a5Alias 5ais pa#Ai#as. as 5ulheres, alguns dos eeitos s-o
 depress-o
 e5bota5ento e5o#ional
 anseios dolorosos por pro?i5idade e inti5idade
 sensa-o de i5potJn#ia
  bai?o J?ito pessoal
pessoal na es#ola e no trabalho
trabalho
5 ho5ens, o eeito 5ais #o5u5 pare#e ser a dii#uldade de 5anter laos e5o#ionais.

Sugest+es práticas para proteger os filhos


) 5aioria dos pais #o5 TP1 a5a 5uitos os ilhos e se preo#upa #o5 os eeitos do #o5porta5ento
 borderline. Muitos dissera5 Iue o ato de saber Iue poderia5 aer 5al aos ilhos lhes da*a #orage5 e
deter5ina-o para #o5bater o TP1. Se *o#J #on*i*e #o5 u5 border Iue adota atitudes se5elhantes, B
5uito 5ais #il dar apoio, estabele#er li5ites e a@udar a pessoa #o5 TP1 a ser u5 pai ou 5-e 5elhor
5elhor..
 o entanto, se o border n-o re#onhe#e o #o5porta5ento abusi*o e o 5al Iue est #ausando aos
ilhos, ou n-o de5onstra *ontade de 5udar, *o#J pode assu5ir u5 papel 5ais asserti*o. [ pre#iso
le5brar Iue, se para u5 adulto @ B diA#il lidar #o5 o #o5porta5ento borderline, para u5a #riana B
ainda 5ais, pois ela n-o #onsegue relati*iar os atos, te5 pou#a e?periJn#ia de *ida e B total ou
 prati#a5ente in#apa de entender
entender o TP1 ra#ional5ente. )lB5 disso, ilhos peIuenos depende5 do paipai ou
5-e border para suprir as 5ais bsi#as ne#essidades Asi#as e e5o#ionais.
>ilhos de borders #u@o #o5porta5ento *aria*a entre a5or e?tre5ado, a#essos de Wria e
abandono tJ5 grande dii#uldade e5 desen*ol*er relaUes de #oniana.
) sua #apa#idade de proteger a #riana desses #o5porta5entos depende de 5uitos atores, tais #o5o
o seu rela#iona5ento legal e e5o#ional #o5 ela, a naturea do seu rela#iona5ento #o5 o border, as leis
do seu paAs e sua disposi-o e #apa#idade para estabele#er li5ites. 5 geral, Iuanto 5ais prV?i5o *o#J
or da #riana e da pessoa #o5 TP1, 5ais ser #apa de ad5inistrar as situaUes  e de assu5ir 
responsabilidades. Segue5 algu5as sugestUes.
[ pre#iso le5brar Iue, se para u5 adulto @ B diA#il lidar #o5 o #o5porta5ento borderline, para
u5a #riana B ainda 5ais.

 Fetermine suas prioridades


)lguns n-o borders n-o to5a5 IualIuer atitude por 5edo de #ausar danos ao prVprio rela#iona5ento
#o5 a pessoa #o5 TP1. Ta5bB5 #ostu5a5 ter 5edo de Iue, ao estabele#er li5ites #o5 rela-o a
#rianas, o border tenha u5 a#esso de Wria, aa pou#o deles ou se aaste de *e.
Cabe a *o#J de#idir Iue ris#os assu5ir, 5as, se@a Iual or a de#is-o, B pre#iso estar pronto para
#on*i*er #o5 as #onseIuJn#ias a longo prao.

[ pre#iso ser honesto #onsigo 5es5o e n-o 5ini5iar ou interpretar os eeitos negati*os Iue o
#o5p
#o 5por
orta
ta5e
5ent
ntoo do bo
bord
rder
er po
poss
ssaa #a
#aus
usar
ar na #r
#ria
ian
na.
a. O5 n-n-oo bo
bord
rder
er @u
@ust
sti
ii#
i#ou
ou a a
alt
ltaa de a
a-o
-o
#on*en#endo a si 5es5o Iue os a#essos de Wria da 5adrasta ensina*a5 u5a *aliosa li-o para os
ilhos Iue o 5undo pode ser #ruel. ustii#ati*as #o5o essa torna5 as #oisas 5ais #eis para o n-o
 border, 5as n-o protege5 a #riana.
#riana.

 Fê bons e/emplos


Crianas aprende5 prin#ipal5ente atra*Bs da obser*a-o. + Iue o adulto a B 5ais i5portante do
Iue o Iue di. [ por isso Iue #onselheiros e 5odelos de #o5porta5ento Ypode5 assu5ir u5 papel 5uito
i5portante na #onstru-o de #o5porta5entos saud*eis ao a@udar os pais a a#har saAdas para proble5as
e5o#io
e5o #ionai
naiss ou atB 5es
5es5o5o par
paraa aa
aasta
starr a #ri
#rian
anaa de lar
lares
es dis
disun
un#io
#ionai
naiss de te5
te5pos
pos e5 te5te5pos
posZ,
Z,
es#re*era5 Roth e >ried5an e5 )urviving a 7orderline -arent ;2007<. ;2007<.
Colo#ar
Colo #ar e5 prti#
prti#aa os passos dis#utidos
dis#utidos neste li*ro ta5bB5 B u5a or5a poderosa para #o5ear a
ensinar às #rianas sobre desapego, autoprote-o e estabele#i5ento de li5ites, entre outros. [ Vb*io Iue
o #ontrrio ta5bB5 B *erdadeiroL se *o#J #opiar 5e#anis5os de enrenta5ento 5enos saud*eis, a
#riana *ai aprendJ:los da 5es5a or5a.
Sa5, por e?e5plo, i#a*a en*ergonhado Iuando os ilhos teste5unha*a5 as brigas entre ele e a
5ulher, u5a border, porIue a#redita*a, eIui*o#ada5ente, Iue os #o5porta5entos dela se reletia5 nele
de 5a
5aneneir
iraa ne
nega
gati
ti*a
*a.. l
lee e
e de tu
tudo
do papara
ra 5a
5ant
nter
er a pa
pa  at atBB pe
per5
r5ititir
ir Iu
Iuee el
elaa ad
adot
otas
asse
se u5
#o5porta5ento *erbal5ente abusi*o. Se re#la5asse, a 5ulher o ?inga*a e aia duras a#usaUes. Xuando
isso a#onte#ia na rente dos ilhos, ele se sentia en*ergonhado.
) inten-o de Sa5 era ser gentil e respons*el, 5as os ilhos aprendera5 Iue, Iuando a 5-e agia de
or5a i5pulsi*o:e?plosi*a, era pre#iso assi5ilar os golpes. )ssi5, as #rianas #o5eara5 a a#reditar Iue
a 5-e tinha ra-o e5 tudo o Iue diia porIue, se esti*esse errada, o pai a enrentaria.
Crianas aprende5 prin#ipal5ente atra*Bs da obser*a-o.
obser*a-o. + Iue o adulto a B 5ais i5portante
do Iue o Iue ele di.
Se Sa5 ti*esse usado tB#ni#as de espelha5ento e estabele#i5ento de li5ites para neutraliar a
situa-o e, ao 5es5o te5po, deli5itasse o prVprio espao, os ilhos teria5 aprendido u5a li-o
i5portante, e5bora a 5-e agisse 5uitas *ees de 5aneira #ruel, era ela a respons*el pelo prVprio
#o5porta5ento.
) seguir apresenta5os duas outras ideias sobre #o5o de5onstrar u5 #o5porta5ento saud*el diante
dos ilhos
 5 pri5eiro lugar, B pre#iso deender os prVprios li5ites diante dos ilhos. 3o#J pode
e?pli#ar Y_s *ees a 5a5-e i#a #o5 5uita rai*a, e B nor5al i#ar #o5 rai*a. Mas n-o B legal
Iuando a 5a5-e grita #o5 o papai.Z
 5 segundo lugar, se o hu5or do border #ostu5a ser i5pre*isA*el, n-o per5ita Iue as
os#ilaUes aete5 outras pessoas ou atrapalhe5 algu5 progra5a #o5 as #rianas. [ pre#iso
5ostrar aos ilhos Iue n-o h nenhu5 proble5a e5 estar eli e se di*ertir Iuando u5 dos pais
est triste. [ pre#iso se esorar para n-o des5ar#ar os 5o5entos de di*ers-o #o5 os ilhos
 porIue o #n@uge border est #hateado.
#hateado.
Conquiste o apoio do border 
anet ohnston e 3i*ienne Roseby die5, e5 ;ne5 ;n the Name of the 4hild/ $ 3evelopmental $pproach
to Bnderstanding and 6elping 4hildren of 4onflicted and 0iolent 3ivorce  G5 no5e do ilho u5a
abordage5 desen*ol*i5entista para entender e a@udar #rianas en*ol*idas e5 di*Vr#ios #onlituosos e
*iolentosH ;699&<, Iue borders pre#isa5 do #arinho e do apoio de pessoas prV?i5as, be5 #o5o do
re#onhe#i5ento de Iue est-o aendo o 5elhor Iue pode5. ntretanto, 5es5o Iue *o#J apresente
#rAti#as
#rAti#as ou sugestUes de 5ane
5aneira
ira #ons
#onstruti*
truti*a,
a, Iual
IualIuer
Iuer #oisa Iue disser pode ser interp
interpretad
retadaa #o5o u5
ataIue de5olidor.
ohnston apresenta trJs sugestUes para lidar #o5 o proble5a
6. )pelar à tendJn#ia natural da pessoa #o5 TP1 de Iuerer o 5elhor para os ilhos, ou se@a,
n-o dar a entender Iue o border se@a u5 pai ou u5a 5-e rui5. + 5elhor a aer B si5ples5ente
5ostrar Iue #ertas atitudes s-o boas para os ilhos e Iue outras s-o poten#ial5ente danosas.
2. /ei?e #laro Iue #riar os ilhos B o trabalho 5ais diA#il Iue e?iste, e Iue todos os pais
 pre#isa5 de a@uda u5a
u5a hora ou outra.
7. Se a pessoa #o5 TP1 te*e u5a in^n#ia ineli, u5a boa polAti#a B apelar para o dese@o de
dar aos ilhos u5a #ria-o 5elhor.
) psi#Vloga
psi#Vloga e Ph./. Mary1elle >isher a#onselha Iue se ale #o5 o border Iuando ele esti*er #al5o e,
logo de inA#io, se re#onhea seu a5or e dedi#a-o aos ilhos. YCrie u5a aliana, *aloriando o lado
 positi*o e os tVpi#os #o5 Iue *o#J #on#orda, depois apele ao senso de @ustia do border border.. -o o #ulpe,
n-o o en*ergonhe e n-o o ataIue. sso sV ser*e para dei?ar as pessoas na deensi*a.Z
[ pre#iso a@udar a pessoa #o5 TP1 a #onseguir a@uda e #onstruir u5a rede de apoio.
/ois e?e5plos de rases Iue #ausa5 *ergonha s-o YIual o seu proble5aZ e Y#o5o *o#J pde aer 
issoZ. 5 *e disso, diga algo #o5o Y[ t-o diA#il #riar os ilhos ho@e e5 dia e eu sei Iue *o#J Iuer o
5elhor para o Ti5. Mas n-o d para ignorar o ato de Iue algu5as *ees *o#J pare#e estar perdendo o
#ontrole. [ #laro Iue eu entendo #o5o B diA#il lidar #o5 ele depois de ter trabalhado o dia inteiro e sei
Iue *o#J te5 estado sobre press-o ulti5a5ente, 5as outro dia pare#ia Iue *o#J ia bater nele e isso 5e
 preo#upa 5uito. Pre#isa5os 5ontar u5a estratBgia para Iue *o#J aa algo dierente Iuando perder a
 pa#iJn#ia  tal*e ligar para alguB5 ou ir para outro lugar. Te5
Te5 5uita gente Iue a#ha i5portante bus#ar 
a a@uda de u5 #onselheiro para 5elhorar as #oisas.Z
Y[ pre#iso au?iliar a pessoa #o5 TP1 a #onseguir a@uda e #onstruir u5a rede de apoio. >aa
#o5entrios #onstruti*os e dJ u5 eedba#( positi*o, e5 *e de @ulgar e #riti#ar. >isher di [ pre#iso ter 
tato ao lidar #o5 pais border, para Ge*itar Iue elesH se aaste5. Muitas pessoas tende5 a es#olher u5
lado, e ent-o die5 Iue o proble5a B a 5-e e dei?a5 por isso 5es5o. 5 *e disso, diga o proble5a
B a 5-e, 5as #o5o 5anter o respeito por ela e pela integridade da a5AliaZ
Pergunte à pessoa #o5 TP1 sobre a 5elhor 5aneira e o 5elhor 5o5ento para dar eedba#( sobre a
#ria-o dos ilhos. )#i5a de tudo, B pre#iso tentar #onIuistar o apoio do border no pro#esso de a@udar a
#riana a a#eitar Iue te5 u5 pai ou u5a 5-e Iue a a5a, 5as Iue às *ees n-o #onsegue #ontrolar as
 prVprias e5oUes.

 (streite os la"os com a crian"a


Se@a u5 dos pais, 5e5bro ou a5igo da a5Alia, *o#J pode aer 5uita dierena si5ples5ente
 passando 5ais te5po #o5 a #riana.
Pergunte à #rian
Pergunte #riana
a sobre o Iue est a#onte#endo
a#onte#endo e se en*ol*a. )braar
)braar as #rian
#rianas
as  5es5o as 5ais
*elhas, se dei?are5  B bo5. [ pre#iso de5onstrar o a5or e a aei-o por elas.
Se or possA*el, *o#J pode tentar #ontra:ata#ar os #o5porta5entos Iue o preo#upa5. 4isa, u5a
 @o*e5 de 2& anos, por e?e5plo, esta*a preo#upada #o5 a alta de pri*a#idade da ilha do na5orado.
Stephanie, ent-o #o5 60 anos, dor5ia na 5es5a #a5a Iue a 5-e, Iue obti*era a #ustVdia. Se5pre Iue
4isa esta*a #o5 o na5orado e Stephanie, pro#ura*a respeitar ao 5?i5o o espao da 5enina, dando a
ela toda a pri*a#idade. 4isa ta5bB5 bus#a*a #onstruir u5a rela-o de #oniana #o5 a garota. Por i5,
Stephanie a#abou pedindo à 5-e para ter u5 lugar sV seu e5 #asa.
[ pre#iso saber ou*ir as #rianas se5 @ulgar e a@ud:las a #onstruir suas prVprias per#epUes. las
 pre#isa5 ser en#ora@adas a alar sobre o Iue est-o sentindo, Iue pode *ariar da prounda tristea à
e?tre5a irrita-o. [ possA*el Iue este@a5 #o5 rai*a de *o#J  porIue B 5ais seguro do Iue i#ar #o5
rai*a da pessoa #o5 TP1. 3o#J pre#isa e?pli#ar às #rianas Iue esses senti5entos s-o nor5ais e pre#isa
ser #onsistente.
#onsistente. Mantenha
Mantenha as suas pro5essas
pro5essas e 5ostr
5ostree às #rianas Iue elas pode5 #oniar
#oniar e5 *o#J. )s
#rianas de*e5 saber Iue pode5 ligar se5pre Iue pre#isar e ta5bB5 aer *isitas, #aso *o#J se sinta
#onort*el #o5 isso.
[ pre#iso en#ora@ar todos os outros parentes adultos a ta5bB5 se apro?i5are5 das #rianas. ) presena
presena
de a*Vs, tias, tios, pri5os e a5igos da a5Alia pode 5udar signii#ati*a5ente a *ida da #riana. Todos
os en*ol*idos de*e5 dei?ar #laro Iue n-o est-o do lado de ninguB5, o Iue est-o aendo B dar apoio e
a5or aos pais e à #riana.
 (stimule o pensamento independente e as novas e/periências
Crianas Iue tJ5 u5a rela-o de dependJn#ia #o5 o pai ou 5-e border pode5 se benei#iar da
intera-o #o5 outros pais e ilhos. ) #riana pre#isa ter outras e?periJn#ias longe do pai ou 5-e #o5
TP1, e sua #uriosidade e seu senso de a*entura naturais de*e5 ser re#o5pensados. sti5ule as #rianas a
ter seus prVprios interesses e sonhos.
5 entre*ista, >isher disse Y[ pre#iso to5ar #uidado para n-o arran#ar a #riana do pai #o5 TP1. Se
aney n-o Iuiser i#ar longe da 5-e durante 5uitas horas, n-o or#e. 3o#J pode le*ar a 5enina para u5
 peIueno passeio e dier Iue a 5-e *ai estar e5 #asa Iuando ela *oltar.Z
*oltar.Z
Se u5 pai n-o border, por e?e5plo, enrenta a oposi-o de u5a 5-e border à independJn#ia da ilha,
ele pode estabele#er li5ites Y) "anna te5 idade sui#iente para dor5ir na #asa de u5a a5iguinha. u
sei Iue isso preo#upa *o#J, 5as eu tenho #ertea de Iue nVs pre#isa5os esti5ular a a5iade dela #o5
outras #rianas. u @ autoriei e ela *ai para l. Xue tal a gente sair para @antar e depois ir ao #ine5aZ
[ pre#iso a@udar as #rianas a #oniar nas prVprias per#epUes.

 @jude a crian"a a despersonali-ar o comportamento do border 


) 5aioria das #rianas a#redita Iue tudo B #ulpa delas. [ pre#iso a@ud:las a despersonaliar o
#o5porta5ento borderline  espe#ial5ente se o border #ostu5a #ulpar os ilhos.
 esta passage5 de :et e Out of 6ere/ 8 Iecover8 from 7orderline -ersonalit8 3isorder  ;200'<,
3isorder  ;200'<,
Ra#hel Reiland e?pli#a #o5o o 5arido, Ti5, a@udou os ilhos a despersonaliar o transtorno.

 #le di%ia s crianças/ Famãe está doente. as não ! uma doença que fa% a garganta ou a "arriga
doer,, ! uma doença que deixa a pessoa muito, muito triste. $ mamãe estava no hospital porque lá tem
doer
um m!dico especial que cuida desse tipo de doença. #sse m!dico vai audar a mamãe a melhorar, a
não chorar tanto, nem ficar com tanta raiva. $ mamãe não fica com raiva ou chora porque vocês
 fi%eram alguma coisa. #la chora porque está doente. #la#l a ama muito vocês. ' por vocês a fa%erem
 feli% que ela consegue sorrir ou at! dar uma gargalh
gargalhada
ada de ve% em quando.G #le falou isso um
milhão de ve%es e fe% toda a diferença = dava para ver nos olhos das crianças como elas ficavam
aliviadas.

5ennifer ;n!o (order<


Cuando o meu marido com T-7 gritava com nossos filhos durante de% minutos porque eles tinham
atrapalhado a leitura do ornal, eu di%ia s crianças/ F#u sei que o papai ficou chateado com o que
vocês fi%eram, mas vocês precisam entender que ele está chateado com muitas outras coisas. ' por 
isso que reagiu desse eito. O papai podia ter pedido para vocês falarem com ele depois, mas, em ve%
disso, ficou nervoso e gritou. O que vocês fi%eram não merecia isso tudo. O papai ! adulto, mas s
ve%es ele perde o controle. 5em"ram que ontem, na mercearia, vocês ficaram muito chateados
 porque eu não deixei vocês comerem chocolateH 0ocês
 porque 0ocês começaram a chorar sem parar
parar,, e a1 eu tive
que acalmar vocês. O que o papai fe% foi mais ou menos isso. as ele reagiu assim porque quis, não
! culpa de vocês.

[ #laro Iue #rianas 5ais *elhas #onsegue5 entender a situa-o de 5aneira intuiti*a. o entanto,
5es5o Iue a #riana #o5preenda ra#ional5ente Iue o #o5porta5ento de u5 pai #o5 TP1 n-o B #ulpa
dela, ainda assi5 pode sentir algu5 nA*el de responsabilidade. + seu rela#iona5ento prV?i5o #o5 a
#riana B o 5elhor guia para a@ud:la a entender o #o5porta5ento da pessoa #o5 TP1 e lidar #o5 os
 prVprios senti5entos.
 (stabele"a limites para o border no que di- respeito aos fil!os
%achel %eiland ;(order<
Tim esta"eleceu limites r1gidos para mim com relação aos nossos filhos. Nos piores dias, houve
epis&dios de acessos de f(ria e ataques hist!ricos incontroláveis. Tim sa"ia que os meus atos
aterrori%avam as crianças. #ntão ele me puxava de lado e mostrava, com muita firme%a, que as
crianças ouviam e ficavam assustadas. F0ocê não vai fa%er nossos filhos passarem por issoG, di%ia
ele. F0ocê está fora de controle. -or que não vai lá para cimaHG #u o"edecia quase sempre, e nas
 poucas ve%es em que me recusei, TimTim achava um lugar para deixar as crianças at! que as coisas se
acalmassem.
4omo a grande maioria dos "orderlines, eu tinha momentos de controle e de descontrole. Os avisos
que o meu marido firmemente me dava não eram apenas limites, eram uma chamada  ra%ão, que
me titira
rava
va do esesta
tado
do reg
egrred
edid
idoo te
temp
mpoo su
sufi
fici
cien
ente
te pa
para
ra qu
quee eu me dedess
ssee co
cont
ntaa de mi
minh
nhas
as
responsa"ilidades de adulto e perce"esse que o meu comportamento poderia afetar as crianças. s
ve%es os avisos não conseguiam me tra%er de volta ao pensamento racional, mas pelo menos serviam
 para me distrair do comportamento "orderline
"orderline por um tempo.

+utros pais #o5 TP1, porB5, n-o *-o ser t-o #eis de lidar. O5 dia, ao *oltar para #asa, u5 ho5e5
des#obriu Iue a 5ulher tinha a#abado de bater no ilho e Iue ha*ia ?ingado o garoto #o5 u5 pala*r-o
#abeludAssi5o. le #orreu para o 5enino, ainda e5 soluos, e o #onsolou. 5 seguida, le*ou a 5ulher 
 para @antar,
@antar, #o5o ha*ia #o5binado
#o5binado antes. /urante a reei-o, ele gentil5ente sugeriu à 5ulher Iue ?ingar 
o 5enino e depois bater nele n-o era a 5elhor 5aneira de e?pressar rustra-o. la #on#ordou, 5as deu
u5a des#ulpa, diendo Iue Yesta*a #o5 dor de #abeaZ. + ho5e5 i#ou 5uito rustrado ao per#eber Iue
a 5ulher n-o #onseguia entender a gra*idade do proble5a e Iue n-o a#eita*a a responsabilidade pelos
 prVprios atos.
Muitas *ees, apresentar sugestUes de or5a gentil B a 5elhor or5a de agir #o5 o border, 5as n-o
nesse #aso. essa situa-o, o ho5e5 de*eria ter adiado o @antar e dis#utido o proble5a na hora,
e?pli#ando à 5ulher os danos Iue aIuele #o5porta5ento poderia #ausar ao 5enino. )lB5 disso, de*eria
ter dito Iue isso n-o poderia se repetir, a@udando a 5ulher a en#ontrar outras 5aneiras de lidar #o5 a
rustra-o Iue sentia.
)busos Asi#os ou e5o#ionais de #rianas de*e5 ser le*ados 5uito a sBrio desde a pri5eira *e e5
Iue o#orre5. gnor:los B #o5o dar ao border per5iss-o para aer de no*o. O5a *e Iue *o#J
estabele#e li5ites #o5 rela-o às #rianas, eles de*e5 ser #onsistente5ente 5antidos.
Crianas n-o #onsegue5 estabele#er li5ites, B pre#iso Iue *o#J aa isso por elas.

 Procure terapia para as crian"as


+ trabalho #o5 u5 terapeuta #o5 e?periJn#ia no trata5ento de pessoas #o5 TP1 e seus a5iliares
 pode ser e?tre5a5ente benBi#o para as #rianas. ntre os sinais de Iue elas pode5 se benei#iar #o5 a
terapia est-o
 Dificuldad
Dific uldadee em lidar com sent
sentiment
imentos
os dolor
dolorosos#
osos# episVdios intensos e duradouros de
tristea ou outras e5oUes penosas, dese@os re#orrentes de inligir dor a si 5es5os ou a ani5ais.
 Comportamentos autodestruti$os# atitu atitudes
des Iue #aus
#ausa5
a5 proble5as
proble5as e5 #asa e na es#ola
ou interere5 nas a5iades ;tais #o5o abuso de subst^n#ias, brigas, notas 5ais bai?as do Iue de
#ostu5e e outros #o5porta5entos in#ontrol*eis<. as #rianas 5ais no*as, alguns sinais s-o
 pirraas reIuentes e ine?pli#*eis,
ine?pli#*eis, be5 #o5o
#o5o desobediJn#ia e agressUes
agressUes persistentes.
)busos Asi#os ou e5o#ionais de #rianas de*e5 ser le*ados 5uito a sBrio desde a pri5eira
*e e5 Iue o#orre5. gnor:los B #o5o dar ao border per5iss-o para aer de no*o.
 Pro(lemass físic
Pro(lema físicos
os ine8p
ine8plicá$
licá$eis#
eis# gr
gran
ande
dess 5u
5uda
dan
nas
as no sosono
no ou na al ali5
i5enenta
ta-
-oL
oL
hiperati*idade.
Para en#ontrar u5 terapeuta para a #riana, pea indi#aUes ao pediatra. Realiar entre*istas, ao *i*o
ou por teleone, a@uda a dar segurana na hora de es#olher o terapeuta.
 @faste a crian"a de situa"=es de abuso
Tal*e se@a ne#essrio le*ar as #rianas para outro lugar Iuando a situa-o se tornar perigosa. )ntes
de sair, diga ao border para sV alar #o5 *o#J Iuando as #rianas n-o #onseguire5 es#utar.
es#utar. Co5o Ti5, do
e?e5plo anterior, *o#J de*e 5ostrar Iue os ilhos n-o pode5 ser e?postos a este tipo de #o5porta5ento
e se oere#er para dis#utir a situa-o #o5 o border depois, Iuando *o#Js esti*ere5 soinhos. +utra op-o
B se oere#er para le*ar os ilhos para outro lugar e dar ao border te5po para se a#al5ar
a#al5ar..
Afaste a criana da situa!o
Se o border #ontinuar ora de #ontrole, *o#J pode le*ar as #rianas ao shopping, para to5ar sor*ete,
ao parIue, ao #ine5a, ao 5useu, à #asa de u5 parente, entre outras opUes. Se o border reIuente5ente
e?ibe #o5porta5entos i5pulsi*o:e?plosi*os diante dos ilhos, *o#J pode se preparar #o5 ante#edJn#ia,
aendo u5a lista de #oisas a aer e lugares a ir e dei?ando u5a 5ala ou 5o#hila pronta #o5 alguns
 perten#es das #rianas. )lB5 disso, *o#J pode #o5binar #o5 a5igos e parentes Iuando eles estaria5 Ya
 postosZ para a@udar.
a@udar.
En$ol$a as crianas em $árias ati$idades
Crianas 5ais *elhas pode5 parti#ipar, depois da es#ola, de ati*idades Iue lhes interesse5. sso te5
Iuatro pontos positi*os
6. /i5inui a e?posi-o aos #o5porta5entos do border
border..
2. )u5enta a #oniana e a autoesti5a.
7. )u5enta o #ontato #o5 adultos Iue gosta5 delas.
'. /i5inui a press-o sobre o n-o border.
Se $oc0 /uer o di$órcio
O5a das preo#upaUes Iue *o#J pode ter, ao de#idir se di*or#iar da pessoa #o5 TP1, B n-o poder 
5ais intererir se o border se tornar abusi*o. + 5edo B 5uito 5aior entre os ho5ens do Iue entre as
5ulheres  e isso se @ustii#a.
"o5ens Iue reIuere5 a #ustVdia dos ilhos enrenta5 trJs grandes obst#ulos
6. +s tribunais tende5 a dar preerJn#ia
preerJn#ia às 5-es, e5bora,
e5bora, ainda Iue lenta5ente,
lenta5ente, as #oisa
#oisass
este@a5 5udando.
2. + siste5a @udi#irio geral5ente n-o se preo#upa #o5 o tipo de abuso e5o#ional Iue
dis#uti5os neste #apAtulo. uAes, ad*ogados e ati*istas die5 Iue o abuso Asi#o pode ser 
5edido e #o5pro*ado no tribunal, 5as o abuso e5o#ional, n-o. +s @uAes sabe5 Iue os pais,
Iuando briga5 pela #ustVdia, #ostu5a5 aer air5aUes e?ageradas ou alsas. nt-o, a 5enos
Iue *o#J possa #ontar #o5 a opini-o de u5 espe#ialista ;Iue pode sair 5uito #ara< ou de
teste5unhas #rA*eis, os @uAes pode5 subdi5ensionar, ou 5es5o ignorar, #asos de e?tre5o abuso
e5o#ional.
7. >uturas e?:5ulheres #o5 TP1, desesperadas diante da possibilidade de perder a #ustVdia
e uriosas #o5 o abandono, pode5 adotar tti#as desonestas para desa#reditar os uturos e?:
5aridos. ssas estratBgias in#lue5 negar *isitas, entrar #o5 u5a a-o #autelar de aasta5ento e
aer a#usaUes alsas de abuso se?ual dos ilhos.
Para proteger os ilhos e a si prVprio, *o#J de*e pro#urar, o Iuanto antes, a assistJn#ia @urAdi#a de u5
ad*ogado #o5 *asta e?periJn#ia e5 pro#essos en*ol*endo ho5ens Iue reIuere5 #ustVdia e Iue saiba
lidar #o5 o tipo de tti#as Iue a#aba5os de des#re*er.
)d*ogado, 5ediador e terapeuta, Nillia5 ). ddy B re#onhe#ido interna#ional5ente #o5o u5 dos
5aiore
5ai oress esp
espe#i
e#iali
alista
stass e5 dis
disput
putas
as leg
legais
ais en*
en*ol*
ol*en
endo
do per
person
sonali
alidad
dades
es alt
alta5e
a5ente
nte #on
#onli
lituo
tuosas
sas  
espe#ial5ente pessoas #o5 TP1 ou transtorno de personalidade nar#isista. o li*ro )plitting/ -rotecting 
<ourself 2hile 3ivorcin
3ivorcingg a 7orderline or Narcissist  GSepara-o
 GSepara-o #o5o se proteger ao se di*or#iar de u5
 borderline ou nar#isistaH ;200'<, ddy re*ela #o5o en#ontrar esse ad*ogado  e 5uito 5ais  nas
se-o Prepara-o para o Tribunal, Pro#esso udi#ial e XuestUes spe#iais. ;+ li*ro sV B *endido no
site !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5..<
ddy di Iue Yad5inistrar pessoas alta5ente #onlituosas #ostu5a de5andar o uso de habilidades
Iue s-o o oposto do Iue alguB5 gostaria de aer. + aprendiado dessas habilidades reIuer te5po e
 prti#a, 5as elas pode5 aer
aer toda a dierena na resolu-o,
resolu-o, no geren#ia5ento e nana #onten-o de disputas
disputas
alta5ente #onlituosasZ ;2007<.
) prin#ipal 5ensage5 do li*ro, e do C/ Iue o a#o5panha, B Iue o pro#esso de di*Vr#io lana as
 bases para o rela#iona5ento entre o n-o border
border e os ilhos apVs a resolu-o na @ustia, e a #ha*e para isso
B o Iue ddy #ha5a de Yabordage5 asserti*aZ, ou se@a, adotar a sensibilidade, se5 #air na passi*idade, e
a persistJn#ia, se5 #air na agressi*idade.
Xuando os #asais #hega5 ao tribunal, di ele, o siste5a @udi#irio pode a#abar en#ora@ando a
separa-o. YXuando #hega ao tribunal, o #asal entra nu5 siste5a de de#is-o Iue #ontrapUe ad*ersrios,
di*idindo as pessoas entre #o5pleta5ente boas e #o5pleta5ente ruins sse reoro na separa-o
 pode ser e?tre5a5ente a5eaador
a5eaador para a identidade rgil
rgil e as inseguranas latentes de
de Gu5 borderH, pois
 per5ite Iue os seus e?ageros dirios e 5edos se@a5 le*ados a sBrio e lhes #on#ede u5 Vru5 para
#olo#ar toda a #ulpa no 5au #n@ugeZ ;ddy 2007<.
) abordage5
abordage5 asserti*a parte de #in#o prin#Apios
6. Pense estrategicamente n!o de maneira reati$a=  Pare e pense Iuando *o#J est #o5
rai*a. -o a@a de 5aneira i5pulsi*a.
2. Escolha
Esco lha suas (ata
(atalhas=
lhas= Co
Con*
n*er
erse
se #o
#o55 o se seuu ad
ad*o
*oga
gado
do papara
ra sa
sabe
berr Iu
Iuai
aiss Iu
Iues
estU
tUes
es
 pre#isa5 de resposta e Iuais n-o. Cartas pro*o#ati*as,
pro*o#ati*as, por e?e5plo,
e?e5plo, n-o pre#isa5 de resposta.
7. N!o se torne um al$o= o tribunal, as #oisas 5ais ino#entes Iue *o#J tenha dito pode5
ser distor#idas pelo ad*ersrio. Mantenha a #o5postura.
'. Sea muito honesto=  Meias *erdades s-o 5ais diA#eis de negar do Iue air5aUes
#o5pleta5ente alsas. 3o#J
3o#J pre#isa de #redibilidade para #ontra:ata#ar oensi*as e5o#ionais.
$. 5unte pro$as /ue mostram a $erdadeira nature>a dos padr+es de comportamento do
outro= )lgu5as das pro*as 5ais Wteis pode5 apare#er diante do tribunal.
t ribunal.
Como conversar com crian"as pequenas
ohnston e Roseby ;699&< a#onselha5 pais de #rianas #o5 idade entre ' e % anos a si5ples5ente
 passar 5ensagens positi*as, #o5o Y-o B *erdade. + papai te a5a 5uito, n-o i5porta o Iue os outros
diga5.Z les a#onselha5 Y-o se preo#upe e5 des5entir a 5-e, as #rianas s-o 5uito no*as para
entender a 5oti*a-o dela e sV #onsegue5 guardar u5a inor5a-o na #abea por *e.Z
Como conversar com crian"as mais vel!as
Crianas 5ais *elhas  de = a 60 anos  tJ5 #apa#idade de entender perspe#ti*as dierentes. +
ob@eti*o n-o B dei?ar os ilhos no 5eio de u5 tiroteio *erbal, #ontando Yo seu lado da histVriaZ, 5as
orne#er inor5aUes a#tuais Iue *-o a#abar le*ando as #rianas a a#reditar na *erdade. Rele5bre todos
os 5o5entos de a5or e #arinho Iue *o#J passou #o5 eles, usando e?e5plos #on#retos o#orridos
re#ente5e
re#ente5ente.
nte. )@ude:os
)@ude:os a e?plo
e?plorar
rar os prVpr
prVprios
ios senti5entos
senti5entos e 5ostr
5ostree o Iuanto *o#J os a5a. /iga o Iue
disser, n-o denigra a i5age5 do outro.
is u5 e?e5plo do Iue *o#J pode dier a u5a #riana peIuena. Xuando *o#J esti*er alando #o5
u5 adoles#ente, a ideia #entral ser a 5es5a, 5as a linguage5 ter de ser dierente

YSabe de u5a #oisa, o di*Vr#io B 5uito diA#il para a 5a5-e e o papai. Xuando a gente se separa,
todo 5undo i#a 5agoado. u a#ho Iue a 5a5-e est 5uito bra*a #o5 o papai agora, e Iuando ela
est #o5 rai*a, #ostu5a dier #oisas 5uito ruins sobre as pessoas. 4e5bra Iuando eu #heguei tarde
no seu ani*ersrio ) 5a5-e disse Iue eu esta*a #o5 5eus a5igos, 5as Iuando #heguei e5 #asa,
*o#J *iu Iue u5 prego tinha urado o pneu do 5eu #arro. 4e5bra Iue eu te dei u5a bola de basIuete
e depois a gente oi para o play e @ogou 5uito u se5pre te a5ei e se5pre *ou te a5ar, n-o i5porta
o Iue os outros diga5. Se *o#J esti*er #o5 5edo, pode 5e ligar a IualIuer hora. Pode ser de dia,
 pode ser de noite,
noite, eu *ou te abraar #o5 ora pelo teleone.Z
teleone.Z

A(e ;n!o (order<


 $lgumas semanas atrás, eu estava de f!rias com meus três filhos Ue sem a minha mulherV. #u disse
que a mãe deles podia ter falado mal de mim, mas que eles não precisavam acreditar
acreditar nela = podiam
acreditar no que achassem que era verdade. Tam"!m disse que não os o"rigaria a enxergar as coisas
do meu eito ou do eito dela = ca"ia a eles decidir, por conta pr&pria, o que era verdadeiro. # que
mesmo se eles tivessem uma opinião diferente da minha, eu os amaria muito e não ficaria furioso
com eles. Tenho certe%a de que isso audou muito.
/iga o Iue disser, n-o denigra a i5age5 do outro.
Para os /ue est!o pensando em ter filhos
 este #apAtulo, de5os *rias sugestUes sobre #o5o proteger #rianas do #o5porta5ento borderline.
DostarAa5os de e#har #o5 este pensa5ento se *o#J e o border n-o tJ5 ilhos, sugeri5os Iue adie5 a
ideia de #o5ear u5a a5Alia atB Iue a pessoa #o5 TP1 este@a se re#uperando be5.
) ra-o B a seguinte ter as e5oUes ilegiti5adas B u5 dos 5aiores gatilhos para pessoas #o5 TP1
;#apAtulo %<, e os ilhos in*alida5 os pais #onstante5ente  toda #riana a isso.
Xuando os pais estabele#e5 as regras e os li5ites ne#essrios, os ilhos n-o agrade#e5 pelo
dire#iona5ento. les #hora5, esperneia5 e pode5 atB gritar Y3o#J B o pior paia pior 5-e do 5undo]Z
Xuando os pais se aborre#e5 e pede5 u5 pou#o de sossego, B be5 possA*el Iue, e5 *e disso, a #riana
 pea ao pai ou a 5-e para ler u5 li*ro ou le*:la ao shopping.
shopping.
 B be5 na hora Iue os pais Iuere5 estar 5ais prV?i5os Iue os ilhos de#ide5 5ostrar #o5o s-o
independentes. )lB5 disso, os pais pode5 ensinar *alores Iue os ilhos re@eita5, e B be5 possA*el Iue
eles n-o de5onstre5 a 5enor gratid-o pelos sa#riA#ios Iue os adultos ae5 durante 5uito te5po  
 pelo 5enos n-o antes
antes de de#idire5 ter os prVprios ilhos.
Se *o#J e o border n-o tJ5 ilhos, sugeri5os Iue adie5 a ideia de #o5ear u5a a5Alia atB Iue a
 pessoa #o5 TP1
TP1 este@a se re#uperando
re#uperando be5.
Criar ilhos B o trabalho 5ais diA#il do 5undo, e a ilegiti5a-o #onstante a parte dele. Pense be5
no Iue, a longo prao, B 5elhor para *o#J, para o border e para IualIuer #riana Iue *o#Js possa5 traer 
ao 5undo.
PA%&E * " Como resol$er situa+es especiais
C)PQTO4+ 60 : sperando pelo piorilhos borderline

PA%&E *

Como resol$er situa+es especiais


CAP1&2.3 'Q

Esperando pelo pior#


filhos (orderline
A história de Sharon e &om
Sharon e To5 s-o pais de duas adoles#entes, )5y e Ki5. )5y oi diagnosti#ada #o5 TP1 aos 6' anos,
u5 ano depois de aer se?o #o5 *rios ho5ens e5 u5a esta e tentar #ontratar 5e5bros de u5a gangue
 para 5atar os pais. )ssi5 Iue soube do plano, Sharon internou )5y e5 u5a #lAni#a psiIuitri#a. Sharon
nos #ontou Iue Y)5y disse Iue se n-o a ti*Bsse5os internado, estarAa5os 5ortos e5 trJs diasZ.
Como obter um diagnóstico
 a #lAni#a, )5y oi diagnosti#ada #o5 transtorno bipolar. O5 ano depois, o diagnVsti#o oi 5udado
 para TP1, pois a 5edi#a-o anterior n-o esta*a un#ionando, e )5y ha*ia #o5eado a se auto5utilar 
#o5 u5a l^5ina de barbear. _ Bpo#a, )5y se en#ai?a*a e5 todos os no*e #ritBrios do transtorno
 borderline.
)o longo dos anos seguintes, Sharon e To5 *i*era5 de #rise e5 #rise. Xuando as #oisas pare#ia5
5elhorar, )5y aia algu5a #oisa para abalar a pa de todos. Yst*a5os se5pre esperando pelo piorZ,
disse
disse Sha
Sharo
ron.
n. Y 5ui
5uitas
tas *e
*ees
es era ain
ainda
da pio
piorr do Iue esp
esper
er*a5
*a5os.
os.ZZ To5 #o
#ostu
stu5a*
5a*aa es#
es#uta
utarr as
trans5issUes de rdio da polA#ia, #o5o passate5po. Certa noite, ele i#ou sabendo Iue u5a a5bul^n#ia
ha*ia sido 5andada para o endereo dele. )5y esta*a no Iuarto e, depois de to5ar u5 punhado de
#o5pri5idos, entrou e5 p^ni#o e ligou para o teleone de atendi5ento a sui#idas.
 Fesafios na cria"ão dos fil!os
)lB5 de ad5inistrar a gri#a da a5Alia e tentar dar 5ais aten-o à ilha n-o border, Ki5, o 5aior 
desaio de To5 e Sharon era n-o sV a@udar )5y a lidar #o5 a depress-o, a #o5puls-o ali5entar e os
 proble5as de #on*i*Jn#ia so#ial, 5as #onseguir sobre*i*er às #onseIuJn#ias das 5entiras da ilha. O5a
*e, )5y in*entou Iue u5a garota popular da es#ola e5 Iue estuda*a esta*a gr*idaL e5 outra, disse a
u5 #liente da gri#a, aro:a5eri#ano, Iue a a5Alia n-o gosta*a de negros. 5 deter5inado 5o5ento, a
ustia este*e a u5 passo de tirar )5y e Ki5 de #asa por #onta da suposta negligJn#ia dos pais, 5as Ki5
#onseguiu #on*en#er as autoridades de Iue as a#usaUes da ir5- era5 alsas.
 @ realidade, !oje
)5y, agora #o5 6= anos, est na a#uldade e 5ora soinha, perto da a5Alia. la trabalha e5 5eio
 perAodo e re#ebe a@uda inan#eira dos pais. )5y a#redita Iue i#ou 5ais est*el graas ao apoio da
a5Alia, aos re5Bdios #orretos e às *itVrias no estudo e no trabalho, Iue au5entara5 sua autoesti5a. YSV
5e senti pronta para aer terapia h pou#o te5poZ, disse )5y. Y>oi Iuando per#ebi Iue n-o de*eria ter 
*ergonha de #onsultar u5 terapeuta, pois 5uitos n-o borders ta5bB5 pre#isa5 de a#onselha5ento.Z
"o@e, Sharon e )5y s-o 5uito prV?i5as. Xuando pergunta5os #o5o Sharon #onseguiu dei?ar o
 passado de lado, ela respondeu, si5ples5ente Ysso B o Iue #ha5a5 de a5or in#ondi#ional.Z Segundo
ela Y) dor #ausada pela doena 5ental B a pior Iue @ senti5os. Con*i*e5os #o5 ela 2' horas por dia,
sete dias por se5ana. -o h #o5o e?pli#ar o inerno Iue oi a in^n#ia e a adoles#Jn#ia de Ki5, ou
#o5o oi diA#il para a a5Alia *er )5y 5e aer tanto 5al, 5as nossa deter5ina-o e5 superar tudo #o5
todo o a5or e apoio Iue pude5os reunir B o Iue *ai a@udar )5y a a#har o seu #antinho no 5undo e
#onIuistar a eli#idade.Z
 @juda a outros pais de borders
Co5o resultado das e?periJn#ias por Iue passou, Sharon or5ou u5 grupo de apoio on:line para pais
de borders de IualIuer idade. + grupo B #ha5ado de OTS Glou#os, e5 portuguJsH, sigla e5 inglJs para
 e#essidade de Co5preens-o, Carinho e )poio para lidar #o5 ilhos #o5 Transtorno de Personalidade
1orderline ;!!!
;!!!.parent2parentbpd.
.parent2parentbpd.org<.
org<.
Co5o )5y,
)5y, os ilhos dos pais do OTS ta5bB5 5ostra5 sinais ineIuA*o#os de TP1, 5as a *erdade
B Iue a grande 5aioria dos pais passa anos a io brin#ando de uni:duni:tJ #o5 os 5Bdi#os, #onsultando
u5 espe#ialista apVs o outro, re#ebendo u5 diagnVsti#o dierente apVs o outro.

Crianas podem realmente ter &P-4


 o #erne do proble5a h u5a Iuest-o #ontro*ersa B possA*el diagnosti#ar u5a #riana #o5 TP1
Segundo os 5Bdi#os Iue a#redita5 Iue n-o, a personalidade de u5 indi*Aduo lutua durante a in^n#ia e
sV *ai estar #o5pleta5ente or5ada no inal da adoles#Jn#ia. les desta#a5 o ato de Iue parte da
deini-o de TP1 des#re*e Iue o #o5porta5ento B in*asi*o, persistente e pou#o sus#etA*el a 5udanas.
Co5o, nas #rianas, a personalidade ainda est se desen*ol*endo, esses proissionais argu5enta5 Iue
elas n-o pode5 ser borderline.
+utr
+u tros
os 5B5Bdi
di#o
#oss di
dis#
s#or
orda
da55 de
dess
ssaa op
opin
ini-
i-o,
o, poporr a#
a#re
redi
dita
tarr Iu
Iuee os pr prob
oble
le5a
5ass e5
e5o#
o#ioiona
nais
is e
#o5porta5entais asso#iados ao desen*ol*i5ento da personalidade @ est-o #lara5ente presentes no inA#io
da *ida e @ s-o e*identes u5 ou dois anos antes Iue a a5Alia eeti*a5ente pro#ure a@uda. Sendo assi5, a
#ara#terAsti#a YpersistenteZ e Yin*asi*aZ B de5onstrada.
o  3)A;0ATI
Para resol*er a Iuest-o, o 3)A;0A TI ;200
 ;200'<
'< orne
orne#eu
#eu no*as diret
diretries
ries para o diag
diagnVsti#
nVsti#oo do TP1
e5 indi*Aduos #o5 5enos de 6= anos, e5 Iue de#lara Iue #rianas pode5 ser diagnosti#adas #o5 TP1,
desde Iue
6. os traos borderline tenha5 persistido por pelo 5enos u5 anoL e
2. o #o5porta5ento n-o possa ser e?pli#ado #o5o estgio nor5al do desen*ol*i5ento,
eeito
eeito de abu
abuso
so de sub
subst^
st^n#i
n#ias
as ou u5a doe doena
na tra
transi
nsitVr
tVria,
ia, #o5
#o5oo dep
depres
ress-o
s-o ou tra
transt
nstorn
ornoo
ali5entar.
Muitos proissionais ainda reluta5 e5 diagnosti#ar u5a #riana ou adoles#ente #o5 TP1, porIue
 pa#ientes #o5 o transtorno #ostu5a5 ser rotulados e estig5atiados pelo siste5a de saWde 5ental. o
entanto, a ational du#ation )llian#e or 1orderline Personality /isorder G)liana edu#a#ional na#ional
 para o transtorno de personalidade borderlineH re#o5enda Iue #rianas #o5 #o5porta5ento borderline
obtenha5 a@uda i5ediata.

O5 diagnVsti#o in#orreto pri*a a #riana de re#eber trata5ento adeIuado.

Ado!o e incid0ncia de &P-


li*ro  5ost in the irror ;699%<,
Cer#a de 20 dos pais do OTS adotara5 os ilhos. o li*ro 5ost ;699%<, o psiIuiatra
Ri#hard Mos(o*it per#ebeu, a partir da prVpria e?periJn#ia, Iue u5a par#ela signii#ati*a dos adultos
#o5 TP1 e dos adoles#entes #o5 tendJn#ias borderline B de pessoas adotadas. le a#redita Iue esse ato
se de*e às raUes listadas a seguir. -o se esIuea de Iue a lista representa a opini-o proissional do dr.
Mos(o*it, e n-o B ne#essaria5ente resultado de pesIuisas.
 epara"ão prematura e perda
)lguns estados a5eri#anos e?ige5 u5 adia5ento no pro#esso de ado-o para proteger os direitos
dos pais biolVgi#os da #riana. /urante o perAodo de espera, as #rianas pode5 passar se5anas, ou atB
5eses, e5 lares pro*isVrios atB Iue a ado-o se@a sa#ra5entada. ) e?periJn#ia de ser separado dos
 pri5eiros #uidadores pode intererir na #apa#idade da #riana e5 desen*ol*er u5 nA*el bsi#o de
#oniana.
 Problemas de identidade
Se5 le*ar e5 #onta as #ir#unst^n#ias Iue le*ara5 à ado-o, 5uitos adotados sore5, a #erta altura da
*ida, #o5 preo#upaUes rela#ionadas à re@ei-o, Iue est-o ligadas a senti5entos de i5perei-o. ssas
IuestUes pode5 o#orrer a despeito de todos os esoros das a5Alias adoti*as para Iue a #riana se
sentisse es#olhida e a5ada.
Temperamento inato
5bora e?ista5 5uitos 5oti*os possA*eis para u5a a5Alia entregar #rianas à ado-o, u5 dos 5ais
#o5uns B a gra*ide a#idental. Segundo Mos(o*it Y[ esperado Iue essa situa-o de *ida o#orra 5ais
reIuente5ente #o5 pessoas Iue tende5 a ser i5pulsi*as e i5prudentes. Se isso or *erdade, B possA*el
Iue os adotados se@a5 geneti#a5ente predispostos, enIuanto grupo, à i5pulsi*idadeZ ;699%<, e a
i5pulsi*idade B u5 #ritBrio i5portante para o TP1.
 Fescompasso entre temperamentos
Se 5es5o #rianas #riadas pelas a5Alias biolVgi#as pode5 n-o se adaptar ao te5pera5ento e aos
*alores dos pais, B possA*el Iue, no #aso de adotados, os proble5as de adapta-o se@a5 ainda 5ais
#o5uns, o Iue pode le*ar o #o5porta5ento do ilho a ser 5ais #riti#ado Iue elogiado, predispondo a
#riana à perda de auto#oniana e autoesti5a.

E8peri0ncias com pais n!o (orders


Sharon ;n!o (order e criadora do N2&S<
 $ maioria dos pais do NBT) perce"e que tem algo errado quando a criança chega  escola. $
criança com T-7 não se entrosa com as outras, e os castigos não costumam ser efica%es na redução
dos comportamentos pro"lemáticos. No caso de $m8, o psic&logo da escola insistiu que ela era
apenas uma menina mimada e que essa fase iria passar.
 $ maioria dos pais do NBT), como n&s, finalmente rece"e o diagn&stico de T-7 depois da
ocorrência de acontecimentos que envolvam risco de vida, tais como violência contra outros ou
tentativa de suic1dio. Bm pai do NBT), ameaçado pelo filho, chegou a colocar um cadeado na porta
do quarto e passou a dormir de roupa, com as chaves do carro so" o travesseiro. Ningu!m consegue
viver assim. #u digo aos pais que, se não for poss1vel controlar os mausAtratos, ! preciso chamar as
autoridades. 0ocê
0ocê tem direito a di%er não ao a"uso = mesmo que venha do seu pr&prio filho.
Como os pais se sentem
Se *o
*o#J
#J tete5
5 u5 i ilh
lhoo #o
#o5
5 TP
TP1 1, sa
saib
ibaa Iu
Iuee se
seus
us se
sent
nti5
i5en
ento
toss *-
*-oo *a
*ari
riar
ar 5u
5uititoo e 5u
5uda
dar 

#onstante5ente. + a5or in#ondi#ional *ai resistir se5pre, 5as pode ser posto à pro*a de 5aneiras
ini5agin*eis. Seu #ora-o i#ar despedaado repetidas *ees, porIue dVi 5uito *er o sori5ento de
alguB5 Iue se a5a.
+s atos destruti*os pode5 le*ar *o#J a odiar seu prVprio ilho, e entre o a5or e o Vdio est-o o 5edo,
a #onus-o, o ressenti5ento, a dW*ida, a alegria e a #ulpa.
Todos os pais se pergunta5 se iera5 algu5a #oisa para #ausar o TP1 ou se poderia5 ter eito algo
 para pre*enir o transtorno. Vs te5e5os pelo uturo dos nossos ilhos  ser Iue eles i#ar-o soinhos
no 5undo Ser Iue *a5os passar o resto da *ida tentando a@ud:los a ter u5a *ida nor5al Por 5ais
Iue os a5e5os, ansia5os pelo ninho *aio.
Compartil!ar com o c5njuge
[ 5uito i5portante #o5partilhar senti5entos #o5 a sua 5ulher ou #o5 o seu 5arido. 4idar #o5 u5
ilho #o5 TP1 pode destruir o seu #asa5ento, 5as ta5bB5 pode dei?:lo 5ais orte. [ unda5ental Iue
os pais lide5 #o5 a Iuest-o #o5o u5a eIuipe, entendendo e dando apoio u5 ao outro. -o per5ita Iue
o ilho di*ida *o#Js dois, e5 IualIuer deini-o da pala*ra. Sua *ida ser u5a 5ontanha:russa, e tudo se
torna 5ais #il Iuando o #asal est olhando para o 5es5o lado.
 Preocupa"=es financeiras e familiares
/inheiro B u5a grande preo#upa-o. )lguns pais gasta5 tudo o Iue tJ5 para pagar pelo trata5ento.
) interna-o e5 #lAni#as psiIuitri#as pode ser #arAssi5a, e as #onsultas ao psi#Vlogo ou psiIuiatra
ta5bB5 n-o #ostu5a5 ser baratas. +utras #rianas da a5Alia pode5 ter de abrir 5-o de algu5as #oisas
 para a@udar o ir5-o ou
ou a ir5-.
Seria Vti5o se todos os 5e5bros da a5Alia se5pre desse5 total apoio, 5as transtornos 5entais n-o
#ostu5a5 ser be5 a#eitos ou #o5preendidos, e 5uitas *ees as pessoas nega5 o proble5a do parente.
+s 5e5bros da a5Alia n-o s-o obrigados a #on#ordar #o5 o diagnVsti#o, 5as pre#isa5 respeitar o ato
de Iue *o#J a#redita na e?istJn#ia do transtorno e agir a partir dessa pre5issa.
Co5o se n-o bastasse tudo isso, 5uita gente pode pensar #oisas horrA*eis sobre *o#J. Sharon nos
#ontou o seguinte YMinha ilha border #ostu5a*a #ontar histVrias, tentando #on*en#er as pessoas de Iue
era u5a prostituta *i#iada e5 drogas. a nossa so#iedade, se5pre Iue u5 ilho te5 proble5as, logo se
i5agina Iue a #ulpa B dos pais  e prin#ipal5ente da 5-e. u digo a 5i5 5es5a Iue nVs sabe5os a
*erdade, e o Iue os outros pensa5 n-o *ai 5udar o Iue so5os.Z
Ka-er o mel!or, apesar de tudo
Pais de #rianas borderline ae5 o 5elhor possA*el, apesar do *#uo de inor5a-o. O5 dos erros
5ais #o5uns B #ulpar a #riana pelo TP1 ou esperar Iue ela 5ude rapida5ente. )o #ontrrio do Iue
o#orree #o5 #rianas
o#orr #rianas Iue tJ5 dei#
dei#iJn#ia
iJn#iass Asi#
Asi#as,
as, n-o e?ist
e?istee nenh
nenhu5a
u5a 5ar#a *isA*el de Iue o seu ilho
tenha u5 transtorno. [ i5portante ter na #abea Iue e?iste u5a base biolVgi#a para o TP1 ;*er apJndi#e
)<, e Iue, se a #riana pudesse dar u5 i5 ao prVprio sori5ento rapida5ente, ela aria isso]
 ossos ilhos pre#isa5 de ainda 5ais #uidado e aten-o, e ae5os isso li*re5ente. o entanto, se
intererir5os de5ais, eles pode5 aprender Iue n-o B possA*el sobre*i*er se5 a a@uda dos pais. ?iste
u5a linha tJnue entre per5itir Iue nossos ilhos aprenda5 #o5 os prVprios erros e protegJ:los Iuando o
transtorno li5ita suas #apa#idades.

Efeitos nos irm!os


[ #o5u5 Iue os ir5-os de #rianas #o5 proble5as sora5 #o5 a alta de aten-o dos pais, atB Iue eles
 prVprios adote5 #o5porta5entos proble5ti#os #o5o or5a de pedir a@uda. +s pais pre#isa5 estar 
#ientes de Iue o #o5porta5ento intrusi*o de u5 dos ilhos pode a5eaar a segurana dos outros. Por ter 
 proble5as e5 deinir os prVprios li5ites, borders #ostu5a5 n-o respeitar os li5ites de outros. stas
*iolaUes pode5 ser sutis ou, e5 sua pior a#e, le*ar o border a abusar Asi#a ou se?ual5ente do ir5-o. [
 pre#iso estar alerta.
u digo a 5i5 5es5a Iue nVs sabe5os a *erdade, e o Iue os outros pensa5 n-o *ai 5udar o
Iue so5os.

Sharon, undadora do OTS, re#o5enda tentar en#ontrar u5 a5igo ou parente Iue possa a@udar de
algu5a or5a, para Iue *o#J possa dar aos seus outros ilhos a aten-o Iue eles 5ere#e5. Se@a 5uito
transparente #o5 os ir5-os, #on*erse #o5 eles sobre o TP1 e e?pliIue Iue a #riana border n-o
#onsegue #ontrolar o prVprio #o5porta5ento. [ possA*el Iue seus outros ilhos tenha5 5edo de alar 
sobre senti5entos negati*os, ent-o e?pliIue:lhes Iue senti5entos de rai*a e atB de Vdio s-o nor5ais.
>aa #o5 Iue as outras #rianas da #asa tenha5 u5 lugar seguro sV para elas, u5 reWgio onde i#ar 
Iuando a situa-o se tornar insuport*el.

Ki5, ilha de Sharon e ir5- 5ais *elha de )5y,


)5y, des#re*e #o5o B #res#er ao lado de u5 border.

7im ;n!o (order<


 #u me sinto muito culpada em relação a minha
minha irmã. s ve%es, torço para que
que a pr&xima tentativa de
 suic1dio dela sea "emAsucedida.
"emAsucedida. $1, quando
quando me acalmo, sinto uma culpa devastadora.
devastadora. uitas ve%es !
dif1cil encontrar algum sentimento de amor pela minha irmã = mesmo quando não estou furiosa
com ela. #la consegue ser muito inconveniente, como na ve% em que uma amiga minha foi antar lá
em casa e $m8 perguntou se ela ainda era virgem. #u me preocupo muito com a minha futura
 fam1lia.
 $inda nem tenho namorado, mas á estou preocupa
preocupadada com o meu casamento. )ei que vou me
 sentir o"rigada a convidáAla para ser minha madrinha, mesmo sem querer que ela sea. Tenho medo
dos ataques que ela vai dar, talve% por causa dos vestidos, de quem vai ser minha madrinha ou por 
outro motivo qualquer. O que será que o meu futuro marido vai pensar delaH Cue tipo de tia ela vai
 ser para os meus filhosH 0ou poder deixar meus filhos com elaH )erá que meus filhos vão ter esse
transtorno horr1velH
 as, neste momento, as minhas preocpreocupações
upações são outras. inha mãe vai me visitar na
 faculdade, porque
porque está chegando a semana dos pais. )erá que ela vai ficar ligando para
para a $m8 de ?@
em ?@ minutosH )erá que a $m8 vai ter um ataque e estragar tudoH )erá que vou sempre ter que
lutar pela atenção da minha mãeH
3 papel de pais n!o (orders
+s 5e5bros do OTS des#obrira5 Iue pode5 di*idir suas responsabilidades e5 Iuatro grandes grupos
6. elar pela segurana dos 5e5bros da a5Alia
2. #uidar de si 5es5os
7. to5ar #onta do trata5ento 5Bdi#o do ilho
'.  pro*er u5 a5biente estruturado, #onsistente e a5oroso, Iue enatie a responsabilidade
de #ada u5 pelo prVprio be5:estar 
 Lelar pela seguran"a dos membros da famAlia
Pode ser 5uito diA#il eIuilibrar as ne#essidades da #riana borderline #o5 as do restante da a5Alia,
5as a segurana de #ada u5 B de pri5ordial i5port^n#ia. Ose as inor5aUes do #apAtulo = e pro#ure
a@uda Iuando pre#isar.
Cuide$se
 a prV?i5a *e Iue or *ia@ar de a*i-o, leia o 5aterial de segurana. Segundo o olheto das
#o5panhias aBreas, Iuando o#orre u5a despressuria-o na #abine e as 5s#aras de o?igJnio #ae5 do
teto, os pais de*e5 pr suas prVprias 5s#aras antes de a@udar as #rianas. >a sentido  u5 adulto Iue
n-o #onsegue respirar n-o te5 #o5o a@udar u5a #riana.
/a 5es5a or5a, B essen#ial Iue, antes de 5ais nada, *o#J #uide de si 5es5o. Se u5 pai Asi#a e
e5o#ional5ente e?austo 5al d #onta de #uidar de u5a #riana 5ental5ente saud*el, i5agine de u5
ilho #o5 transtorno de personalidade borderline.

Pense e5 *o#J #o5o u5 indi*Aduo, n-o apenas #o5o pai ou 5-e. [ #o5u5 Iue u5 dos pais,
geral5ente a 5-e, assu5a o 5aior peso do ardo Iue B #riar u5a #riana #o5 TP1, 5as pedi5os a
*o#J Iue di*ida o trabalho de or5a 5ais ou 5enos eIu^ni5e entre os dois, para Iue u5 dos pais n-o
iIue e?aurido ou ressentido.

+s pais ta5bB5 pode5 tentar tro#ar de papBis ;por e?e5plo, se u5 tende a #uidar das ne#essidades
e5o#ionais e outro das #oisas 5ais prti#as, e?peri5ente tro#ar de un-o para dar u5 des#anso a
a5bos<. )#i5a de tudo, n-o se isole. Segundo Sharon Y3o#J
Y3o#J pode perder a5igos por #ausa disso. )lguns
n-o ser-o #apaes de lidar #o5 os proble5as de #o5porta5ento do seu ilho, outros pode5 @ulgar ou
#ulpar *o#J. Pro#ure se apro?i5ar de pessoas #o5 Iue5 possa #ontar para *alidar seus senti5entos. les
n-o pre#isa5 resol*er os seus proble5as. 1asta sabere5 ou*ir de 5aneira #o5preensi*a.Z
Tome conta do tratamento m)dico do seu fil!o
)o longo dos anos, seu ilho pode pre#isar se #onsultar #o5 *rios 5Bdi#os, re#eber diagnVsti#os
*ariados e ir a di*ersas instituiUes designadas a estabili:lo. Considere:se o presidente do trata5ento do
seu ilho, #oordenando os proissionais, ad5inistrando o ora5ento e to5ando de#isUes #o5 *istas ao
Iue B 5elhor para todos os en*ol*idos. -o dependa de ninguB5 para aer isso por *o#J, porIue
ninguB5 *ai aer. 4e5bre:se, Iue5 5ais se preo#upa #o5 o seu ilho B *o#J, Iue B o 5aior respons*el
 por ele.
%egistre tudo em detalhes
O5a tarea i5portante B 5anter u5 registro dos #o5porta5entos e hu5ores do seu ilho, be5 #o5o
das #onsultas #o5 5Bdi#os, psi#Vlogos ou ad*ogados. )note re5Bdios, dosagens e #onsultas #o5
5Bdi#os. )note reuniUes #o5 representantes da es#ola, espe#ialistas e outras partes en*ol*idas. sse
dirio pode a@udar os 5Bdi#os a aer o diagnVsti#o, algo Iue pode ser essen#ial #aso *o#J pre#ise de
do#u5enta-o para IuestUes legais. + registro n-o pre#isa ser 5uito elaborado. 1asta anotar algu5as
 pala*ras sobre #ada ite5. 3e@a
3e@a o e?e5plo abai?o
abai?o
D at a Institui!o 3(ser$a!o
2666
2 620
2009
09 ClAn
ClAni#
i#aa Cons
Consul
ulta
ta #o
#o5
5 o dr
dr.. Sil
Sil*a
*a.. Tro
ro#o
#ouu a do
dosa
sage
ge5
5 do
do Pro
Proa
a## par
paraa '05
'05g.
g.
Reuni-o #o5 o proessor osB ;5ate5ti#a<, Iue alou Iue a Mari n-o entregou seis
$662009 s#ola de*eres de #asa, #hegou atrasada à aula trJs *ees e #ostu5a alar de5ais e5 sala.
6'6
6'66
620
2009
09 Cl
ClAn
Ani#
i#aa Ter
erap
apia
ia de a
a5A
5Ali
lia.
a. >a
>ala
la5o
5oss de Ye
Ye?p
?pe#
e#ta
tati
ti*a
*asZ
sZ..
'662
' 220
2009
09 ClA
lAni
ni#a
#a Con
onsu
sult
ltaa #o5
#o5 o dr
dr. Sil
Sil*a
*a.. -
-o 5u
5udo
douu ne
nenh
nhu5
u5 re5
e5Bd
Bdio
io..
Drande e?plos-o de rai*a. Mari a5eaou se 5atar, 5as se a#al5ou depois de u5a hora.
Mari disse Iue a gente n-o Y#oniaZ nela, porIue ela sV oi dor5ir duas horas depois do
$622009 Casa horrio #o5binado.
%62
%622
200
0099 PolA
PolA#i
#iaa Mari
Ma ri o
oii det
detid
idaa pel
pelaa polA
polA#i
#iaa por
por be
bebe
berr na
na rua
rua.. la
la es
esta
ta*a
*a #o
#o5
5 doi
doiss rap
rapa
aes
es 5a
5ais
is *e
*elh
lhos
os,,
Iue #onhe#eu ho@e.
&62
&622
200
0099 Cas
asaa 3i5
i5os
os Iu
Iuee a Mar
Marii e
e #o
#ort
rtes
es su
supe
per
ri#
i#ia
iais
is no pu
puls
lso.
o. l
laa es
esta
ta*a
*a sa
sang
ngra
rand
ndoo u5
u5 po
pou#
u#o.
o.
Chorou 5uito e disse Iue est Y5alZ.
962
9622
200
0099 ClAn
ClAni#
i#aa Cons
Consul
ulta
ta #o
#o5
5 o psi
psi#V
#Vlo
logo
go.. Ma
Mari
ri i
i#o
#ouu 5ui
5uito
to Iu
Iuie
ieta
ta de
depo
pois
is di
diss
sso.
o.
Como lidar com prestadores de ser$ios de saOde
)lguns pais se sente5 inti5idados por proissionais de saWde 5ental. -o se esIuea de Iue eles
est-o trabalhando para *o#J. Respeite o trabalho
t rabalho e a e?periJn#ia desses proissionais, 5as nun#a parta do
 prin#Apio de Iue se5pre sabe5 o Iue B 5elhor
5elhor.. [ i5portante ou*ir os 5Bdi#os de 5ente aberta, 5es5o
Iue aa5 #rAti#as ou diga5 #oisas Iue *o#J n-o Iuer ou*ir, 5as n-o dei?e de dar aten-o aos seus
instintos e se@a ir5e Iuando @ulgar ne#essrio. ) Wlti5a pala*ra B se5pre sua.

Se o 5Bdi#o ti*er u5a *is-o errnea de Iue o TP1 B se5pre deri*ado de 5aus:tratos ou se, i5plA#ita ou
e?pli#ita5ente, a#usar *o#J de 5altratar o seu ilho apesar da alta de pro*as, #onsidere a possibilidade
de tro#ar de proissional.
Como lidar com o sistema
Muitos pais do OTS a#ha5 Iue lidar #o5 o plano de saWde, #o5 a es#ola, #o5 a ustia e outras
instituiUes B t-o desgastante ou desaiador Iuanto lidar #o5 o #o5porta5ento do ilho border. Dail, u5a
5-e do OTS, disse o seguinte Y>aa todo o possA*el para Iue o seu ilho n-o se per#a dentro do
siste5a. sso signii#a ter de aer ligaUes ou *isitas in loco ou
loco ou dier aos poderes #onstituAdos Iue *o#J
n-o *ai a#eitar u5 n-o #o5o resposta. )o deender u5 ilho, *o#J B to5ado por u5a ora interior Iue
nun#a i5aginou possuir.Z
Y)o deender u5 ilho, *o#J B to5ado por u5a ora interior Iue nun#a i5aginou possuir.Z
possuir.Z

Hfere"a um ambiente adequado


Crianas e adoles#entes border pre#isa5 de estrutura e #onsistJn#ia da 5es5a or5a Iue as ruas
 pre#isa5 de sinais de tr^nsito e pla#as. Se5 elas, reina a #onus-o, e o surgi5ento de eridas Asi#as e
e5o#ionais se torna 5ais pro**el.
%otina
Ter estrutura signii#a 5anter u5a rotina #onsistente. +s pais do OTS per#ebera5 Iue os ilhos
un#iona5 5elhor #o5 u5a agenda rAgida, Iue os diga Iuando a#ordar, Iuando ir à es#ola, o Iue aer 
apVs as aulas, Iuando #o5er e por aA e5 diante. Sharon #hegou a es#re*er u5a rotina 5atinal para a ilha,
de or5a a a@ud:la a se le5brar de es#o*ar os dentes e se *estir. YXuando a#onte#e algo inesperado  
5es5o algo bo5, #o5o u5a esta de ani*ersrio surpresa , )5y n-o sabe o Iue sentir ou #o5o agirZ,
e?pli#ou Sharon. Y+ resultado #ostu5a ser u5 a#esso de Wria. /es#obri5os Iue )5y pre#isa saber, o
te5po todo e e5 detalhes, o Iue espera5os Iue ela aa e o Iue ela de*e esperar de nVs.Z
Conse/u0ncias
Para #riar essa estrutura, tente a@udar seu ilho a entender o Iue a#onte#e se ele n-o #u5prir #o5 suas
responsabilidades. Se@a o 5ais espe#Ai#o possA*el. 3o#J pode dier, por e?e5plo YSe *o#J se atrasar 
 para a es#ola, *-o anotar o atraso na sua #aderneta.  se *o#J se atrasar trJs *ees se5 @ustii#ati*a, *ai
ser suspenso. Se *o#J or suspenso de no*o, tal*e a gente pre#ise pensar e5 alternati*as, #o5o u5
internato.Z
Se #ontinuar a ser e?i5ido das #onseIuJn#ias dos prVprios atos, seu ilho tal*e nun#a #onsiga
aprender a un#ionar se5 *o#J Iuando #res#er.
#res#er.
[ e?tre5a5ente i5portante Iue seu ilho aprenda #o5 os prVprios erros, respeitando o nA*el esperado
 para a idade dele. Se #ontinuar a ser e?i5ido das #onseIuJn#ias dos prVprios atos, ele tal*e nun#a
#onsiga aprender a un#ionar se5 *o#J Iuando #res#er. Pode ser diA#il *er o seu ilho sorer as
#onseIuJn#ias de #o5porta5entos i5pulsi*os, 5as, a longo prao, ele *ai sorer 5uito 5ais se n-o
aprender a se #ontrolar.
Consist0ncia
Ter #onsistJn#ia signii#a se5pre responsabiliar seu ilho pelo Iue ele a. Todos os pais tJ5 Iue
lutar #ontra o i5pulso de, às *ees, dei?ar as #oisas #orrere5 rou?as, 5as Iuando se trata de u5 ilho
 border #obrando respeito
respeito a regras de or5a
or5a in#onsistente pode ser
ser desastroso.
Como o(ter um diagnóstico para o seu filho
[ diA#il aer a distin-o entre o #o5porta5ento i5pulsi*o:e?plosi*o natural de u5 adoles#ente e
outros #o5porta5entos indi#ati*os de TP1. Para #onseguir isso, B pre#iso analisar a ra-o do
#o5porta5ento. + #o5porta5ento i5pulsi*o:e?plosi*o de adoles#entes #o5 TP1 pode en*ol*er uso
de drogas ou a#essos de Wria para lidar #o5 tristea prounda, sensa-o de *aio, Vdio a si 5es5o e
5edo de abandono.
/e a#ordo #o5 o li*ro The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tips
and Tools to )top 2al+ing on #ggshells , B indispens*el aer u5a a*alia-o psiIuitri#a abrangente
 para deter5inar se #rianas poten#ial5ente borderline eeti*a5ente tJ5 TP1. + psiIuiatra desen*ol*e
u5 relatVrio Iue se torna a base do plano de trata5ento. ) a*alia-o
a*alia-o #ostu5a in#luir os seguintes itens
 u5a des#ri-o dos proble5as e sinto5as atuais da #riana
 dados sobre saWde, doena e trata5ento
t rata5ento
 histVri#os psiIuitri#os da a5Alia
 inor5aUes sobre o desen*ol*i5ento da #riana, dese5penho es#olar, rela#iona5entos
#o5 a5igos e a5Alia
 #aso ne#essrio, e?a5es laboratoriais #o5o e?a5es de sangue e raios ` ou a*aliaUes
espe#iais ;#o5o a*aliaUes psi#olVgi#as, edu#a#ionais, de linguage5 e ala, por e?e5plo<

-rannon ;n!o (order<


 #u s& queria que o ichael, meu filho, ficasse feli%. #ntão, se ele estivesse de castigo por uma
 semana, no terceir
terceiroo dia eu FesqueciaG da punição. O pro"lem
pro"lemaa ! que o ichael aprende
aprendeuu
rapidamente a não levar os castigos a s!rio. )e eu o mandasse ficar em casa, ele simplesmente a"ria
a porta e sa1a. Cuando era adolescente, ichael se envolveu com drogas e começou a faltar  escola
e a ameaçar cometer atos de violência. #u o internei numa instituição que dava li"erdade demais, e
assim ele continuou a usar drogas. -or fim, ichael foi levado para uma cl1nica extremamente
r1gida que concedia privil!gios por "om comportamento. $li, ele parece estar aprendendo a assumir 
a responsa"ilidade pelos pr&prios atos.
Crianas borders pre#isa5 de tanto a5or e #arinho Iuanto as outras. Sharon air5a Iue Ya #ha*e para
dar a5or a u5 ilho B le5brar Iue o #o5porta5ento dele B #ausado pelo transtorno de personalidade
 borderline. )5e seu ilhoL odeie o transtorno. Pode ser 5uito diA#il ter u5 ilho #o5 TP1, 5as ta5bB5
e?iste5 5o5entos 5ara*ilhosos. Xuando a #riana aprende a lidar #o5 #ertos aspe#tos da doena, isso B
5oti*o para #o5e5ora-o. + 5o5ento e5 Iue ele ou ela inal5ente d o passo 5ais i5portante, Iue B
 per#eber e a#eitar o a5or
a5or dos pais, B 5uito orte,
orte, 5uito do#e e 5uito pre#iosoZ.
Crianas borders pre#isa5 de tanto a5or e #arinho Iuanto as outras.
Para saber 5ais sobre #o5o #riar u5 ilho border, leia o li*ro de K. Nin(ler e R. Kreger,  6ope for 
 -arents/ 6elping <our 7orderline )on or 3aughter 2ith 2ithout
out )acrificing <our 9amil8 or 
<ourself Gsperana para os pais #o5o a@udar u5 ilho ou u5a ilha borderline se5 sa#rii#ar a a5Alia
ou a si 5es5oH ;2002<, listado no apJndi#e C, #o5 outros re#ursos 5uito *aliosos.
Consulte ta5bB5 a pgina da ational du#ation )llian#e o the ational du#ation )sso#iation or 
1order
1or derlin
linee Per
Person
sonali
ality
ty /is
/isord
order
er ;!!
;!!!!.
.)1P
)1P/.o
/.orgrg,, e5 ing
inglJs
lJs<< par
paraa 5ai
5aiss in
inor5
or5aU
aUes
es sob
sobre
re o
 progra5a >a5ily Conne#tions
Conne#tions GCone?Ues
GCone?Ues a5iliaresH.
C)PQTO4+ 66 : Mentiras, ru5ores e a#usaUes #a5panhas dia5atVrias
CAP1&2.3 ''

entiras rumores e acusa+es#


campanhas difamatórias
O inferno não tem tanta f(ria quanto um "order despre%ado.
despre%ado.

  ?traAdo da 2elcome to O%,


O% , #o5unidade de apoio a a5iliares e5 !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5..

)lguns n-o borders dissera5 Iue borders prV?i5os ora5 #apaes de a#us:los alsa5ente de assBdio e
abuso,
abuso, de esp
espalh
alhar
ar boa
boatos
tos pre
pre@ud
@udi#i
i#iais
ais e atB de pro
pro#es
#ess:
s:los
los @ud
@udi#i
i#ial5
al5ent
ente,
e, se5 5ot
5oti*o
i*o leg
legAti
Ati5o.
5o.
Cha5a5os tais atos de #a5panhas dia5atVrias.

5err6 ;n!o (order<


 inha futura exAmulher conseguiu uma ordem udicial de afastamento que me proi"iu de entrar em
casa. #la me afastou de nossas filhas e disse aos vi%inhos que sou violento. $gora eles nem olham na
minha cara. #la sistematicamente procurava pessoas de organi%ações profissionais e sociais de que
eu faço parte e tentava ogáAlas contra mim. 4hegou a di%er  minha chefe que eu era impotente = e
que tinha lhe passado herpesR $l!m disso, disse ao advogado dela que eu a estuprei de% anos atrás
 porque
 porq ue fi%emos sexo quando ela não queria = mas não me contou issoR á fa% meses que eu não a
veo, nem falo com ela por telefone. #nquanto isso, gasto M.@DD d&lares por mês com pensão. Não
consigo dormir  noite, pensando em toda a inustiça que venho sofrendo. orro de medo do que ela
vai di%er na pr&xima ve% em que estivermos no tri"unal.

3e@a outros e?e5plos de #a5panhas dia5atVrias


 ) 5-e de 3alerie, "annah, #ontou à a5Alia Iue a ilha rouba*a dinheiro dela e Iue @
ha*ia sido *iolenta e5 *rias o#asiUes. Muitos parentes parara5 de alar #o5 3alerie. "annah
e a a#usa-o depois Iue 3alerie
3alerie disse Iue n-o poderia *isit:la no atal.
 udy era perseguida por liabeth, u5a border, Iue en*ia*a #artas a5eaadoras a si
5es5a e as assina*a #o5 o no5e da e?:a5iga. /epois, liga*a para udy e i5plora*a Iue ela
Yparasse #o5 as a5eaasZ. ) Iuest-o oi parar no tribunal. /urante a argui-o, liabeth perdeu
o #ontrole e insistiu Iue udy a YoraraZ a es#re*er #artas a5eaadoras para si 5es5a.

Muitas #a5panhas dia5atVrias pare#e5 ser 5oti*adas por sensaUes, reais ou i5aginadas,
de abandono, perda e re@ei-o  IuestUes terrA*eis para pessoas #o5 TP1.
 Ri#(, ilho de Ma@el, i#ou noi*o de u5a border #ha5ada eri, Iue #o5eou a dier a ele
Iue a sogra o #riti#a*a dura5ente Iuando n-o ha*ia ninguB5 por perto. 5bora os #o5entrios
osse5 pura in*en-o, Ri#( i#ou arrasado e se5 saber e5 Iue5 a#reditar  na 5-e ou na
noi*a.
 e5 todas as pessoas #o5 TP1 distor#e5 a realidade. Muitos borders @a5ais aria5 isso. -o
esta5os in*alidando as e?periJn#ias de borders Iue ora5 *Ati5as de IualIuer situa-oL sV esta5os
*alidando as dos n-o borders Iue ora5 a#usados alsa5ente. >alsas alegaUes s-o eitas por todo tipo de
gente, #o5 ou se5 transtornos 5entais.

oti$a+es para campanhas difamatórias


?iste5 5uitas teorias sobre o Iue pode 5oti*ar u5a pessoa #o5 TP1 a lanar u5a #a5panha
dia5atVria.
 @bandono e raiva
 e?e?pl
pli#
i#a5
a5os
os Iu
Iuee o TP
TP11 n-
n-oo pr
pro*
o*o#
o#aa #o
#o5p
5por
orta
ta5e
5ent
ntos
os esesse
sen#
n#ia
ial5
l5en
ente
te di
die
ere
rent
ntes
es,, 5a
5ass
#o5porta5entos e?tre5ados. Segundo u5 border, Yborderlines
Yborderlines s-o seres hu5anos #o5o outros IuaisIuer 
  sV Iue 5ais intensosZ.
intensosZ.
Todo 5undo e?peri5enta sensaUes de perda e re@ei-o Iuando u5 rela#iona5ento a#aba ou est e5
#rise. ssas e5oUes s-o ainda 5ais intensas Iuando o outro ter5ina e nVs ainda gostarAa5os de
#ontinuar #o5 o rela#iona5ento. Muitas #a5panhas dia5atVrias pare#e5 ser 5oti*adas por sensaUes,
reais ou i5aginadas, de abandono, perda e re@ei-o  IuestUes terrA*eis para pessoas #o5 TP1.
+ di*Vr#io  a Iuest-o surgida no #aso de erry  B u5 e?e5plo. "annah pode ter se sentido
re@eitada Iuando a ilha de#idiu n-o passar o atal e5 #asa. liabeth pode ter se sentido hu5ilhada
Iuando udy a#abou #o5 a a5iade. Muitas *ees, no entanto, a perda n-o B t-o aparente. eri, por 
e?e5plo, pode ter sentido Iue o noi*ado #o5 Ri#( era a5eaado pela rela-o prV?i5a entre ele e a 5-e,
 por 5ais Iue hou*esse
hou*esse espao para a5ar
a5ar as duas.
e5 ;n the Name of the 4hild  ;699&<,
ohnston e Roseby e?pli#a5, e5 ;n  ;699&<, Iue a dor pode se 5aniestar #o5o
rai*a

) perda de u5a pessoa Iuerida, da integridade a5iliar e de sonhos e esperanas h 5uito


a#alentados, ou a a5eaa de perder u5 ilho e*o#a5 senti5entos poderosos de ansiedade, tristea e
5edo do abandono e da solid-o. Muitas pessoas tJ5 dii#uldade e5 a#eitar esses senti5entos. 5
*e disso, es#onde5 a dor sob u5a #arapaa rai*osa e tenta5 postergar a separa-o ine*it*el ao
en*ol*er o #n@uge e5 u5 e5aranhado de disputas se5 i5. 1rigar e dis#utir s-o or5as de 5anter 
#ontato ;ainda Iue negati*as<. Mes5o durante as brigas, esses indi*Aduos ali5enta5 antasias de
re#on#ilia-o. Pessoas Iue sorera5 grandes perdas no passado ;tais #o5o a 5orte de u5 dos pais ou
o di*Vr#io< ta5bB5 pode5 reagir a esses trau5as anteriores, ainda n-o resol*idos.
 7dentidade e agressão
O5a 5ulher #u@o 5arido pede o di*Vr#io perde a identidade #o5o #n@ugeL u5a 5ulher #u@os ilhos
#res#era5 pode sentir Iue perdeu a identidade #o5o 5-e. /iante de perdas reais ou per#ebidas, pessoas
#o5 TP1 pode5 se sentir
 *aias
 insignii#antes
 indeesas
 in#apaes de sobre*i*er 
ohn
ohnst
ston
on e Ro
Rose
seby
by a#
a#re
redi
dita
ta5
5 Iu
Iuee is
isso
so po
pode
de lele*a
*arr es
essa
sass pe
pess
ssoa
oass a ad
adot
otar
ar u5
u5aa 5
5s#
s#ar
araa de
independJn#ia a IualIuer #usto, se re#usando a nego#iar para n-o perder u5a parte de si ;atitude
#ha5ada de Ybrigo, logo e?istoZ<, ta5bB5 pode5 i#ar grudentas e dependentes de5ais  ou alternar 
entre a agress-o e o YgrudeZ. 1orders Iue se en?erga5 #o5o *Ati5as pode5 i5aginar Iue as #a5panhas
dia5atVrias os a@uda5 a #riar u5a identidade prVpria.
ergon!a e culpa
+ di*Vr#io e proble5as #on@ugais ta5bB5 pode5 in#itar senti5entos de re@ei-o, Iue, por sua *e,
e*o#a5 senti5entos de inadeIua-o, ra#asso, *ergonha e hu5ilha-o. Co5o se sabe, pessoas #o5 TP1
#ostu5a5 se sentir soterradas pela *ergonha e ter bai?a autoesti5a, e pode5 tentar es#onder isso #o5
u5a 5s#ara de #o5petJn#ia absoluta. ohnston e Roseby die5 Iue u5 senti5ento e?agerado de
ra#asso pode le*ar alguB5 a tentar se li*rar de toda a #ulpa, pro*ando Iue a outra pessoa B total5ente
inadeIuada ou irrespons*el.
1orders Iue se en?erga5 #o5o *Ati5as pode5 i5aginar Iue as #a5panhas dia5atVrias os
a@uda5 a #riar u5a identidade prVpria.
Segundo
Segun do os aut
autore
ores,
s, Ya r
rgil
gil aut
autoes
oesti5
ti5aa des
desses
ses ind
indi*A
i*Aduo
duoss dep
depend
endee da 5an
5anute
uten-
n-oo de tod
todoo
senti5ento de ra#asso ora do eu. nt-o, eles assu5e5 u5 ar *irtuoso, de poder e superioridade
agressi*a, e a#usa5 os e?:#n@uges de sere5 5oral e psi#ologi#a5ente inerioresZ ;ohnson e Roseby,
699&<.
Xuando u5 border psi#ologi#a5ente *ulner*el en?erga a desistJn#ia do #n@uge #o5o u5 ataIue
de*astador, ele pode desen*ol*er ideias paranoi#as de trai-o, e?plora-o e #onspira-o. ohnston e
Roseby die5 Iue Yà 5edida Iue o #n@uge re*ira os es#o5bros do #asa5ento, eles #o5ea5 a
rees#re*er a histVria e #onsiderar Iue, desde o inA#io o par#eiro ar5ou u5 plano para e?plor:los e depois
des#art:losZ ;ohnson e Roseby, 699&<.
 este ponto, die5, o #n@uge YtraAdoZ pode reagir agressi*a5ente, partindo para u5 #ontra:ataIue
Iue se torna a 5aior obsess-o da *ida dele ou dela, e passa a ser #onsiderado perigoso e agressi*o, @unto
#o5 possA*eis aliados. Por tere5 sido 5a#hu#ados, esses indi*Aduos #onsidera5 @usta a bus#a por 
retalia-o, ou, de 5aneira 5ais urgente, a#redita5 e5 ataIues pre*enti*os. + le5a B Yata#ar antes de ser 
ata#adoZ.

Como a$aliar o risco


)pVs a anlise de deenas de #a5panhas dia5atVrias, per#ebe5os *rias se5elhanas
 os borders Iue as lana5 geral5ente alega5 ter sido *iti5iados pelo outro. Muitas
*ees, #hega5 a des#re*er #o5o bus#ara5 *ingana #ontra aIueles Iue os *iti5iara5 no
 passado.
 5uitos
5ui tos bor
border
derline
liness tJ5 a #a#apa#
pa#ida
idade
de de par
pare#e
e#err #al
#al5os
5os,, lVg
lVgi#o
i#oss e per
persua
suasi*
si*os
os e5
deter5inadas #ir#unst^n#ias. o entanto, Iuando est-o sob tens-o e5o#ional ou soinhos #o5 o
n-o border, pare#e5 perder #ontato #o5 a realidade e se torna5 paranoi#os.
+ #n@uge YtraAdoZ pode reagir agressi*a5ente, partindo para u5 #ontra::ataIue Iue se torna
a 5aior obsess-o da *ida dele.
 n-o borders *Ati5as de #a5panhas dia5atVrias #ostu5a5 se en?ergar #o5o protetores e
#uidadores, por isso, tJ5 grande dii#uldade e5 olhar para ora e bus#ar os prVprios interesses.
Muitos ignora5 os sinais de alerta, n-o le*a5 e5 #onsidera-o os a*isos de a5igos, nega5 o
Iue est a#onte#endo e se re#usa5 a to5ar pre#auUes ou se deender.
) 5aioria das pessoas a#ha diA#il a#eitar Iue alguB5 Iue a5a5 possa aer algo para 5ago:las. Se
o a5or pela pessoa #o5 TP1 ou as le5brle5branas
anas elies
elies dos bons te5pos Iue *o#J
*o#Jss passa
passara5
ra5 i5pede5
Iue *o#J per#eba Iue pre#isa se proteger, atente para o ato de Iue o border pode n-o sentir o 5es5o. )
separa-o pode le*:lo a esIue#er todos os bons senti5entos Iue nutriu por *o#J ou a dei?ar de per#eber 
as suas Iualidades e deeitos, passando a en?ergar apenas u5 5onstro 5aligno Iue 5ere#e ser punido.
Xuanto antes *o#J per#eber esse ato, 5aiores #han#es ter de sair da #a5panha dia5atVria #o5 os
direitos e a dignidade inta#tos.
Muitas re#la5aUes #ontra #a5panhas dia5atVrias *J5 de ho5ens e 5ulheres Iue re#ente5ente
ro5pera5 o rela#iona5ento #o5 u5 #n@uge, na5orado ou na5orada border. Pais de #rianas borderline
s-o o segundo tipo de *Ati5a 5ais reIuente, seguido de ilhos de pais #o5 TP1.

Como com(ater as campanhas difamatórias


)ntes de 5ais nada, u5a ressal*a i5portante a situa-o de #ada u5 B Wni#a, e #ada pessoa #o5 TP1 B
Wni#a. ) abordage5 #orreta para u5a pessoa pode ser #o5pleta5ente errada para outra  5es5o Iue as
situaUes parea5 se5elhantes. )s seguintes orientaUes pode5 a@udar.
)ntes de to5ar IualIuer atitude, #onsulte u5 proissional de saWde 5ental Iue este@a a5iliariado #o5 a
sua situa-o espe#Ai#a. Se as alegaUes en*ol*ere5 IuestUes @udi#iais, B i5portantAssi5o dis#utir a situa-o
#o5 u5 ad*ogado #o5petente o Iuanto antes.
5 segundo lugar, re#onhea Iue o TP1 B u5 transtorno 5ental. 1orders tJ5 o direito de sere5
tratados #o5 sensibilidade, respeito e dignidade. Prote@a:se, 5as n-o tente pre@udi#ar o outro por 5aldade
ou *ingana. Pode ser prudente, por e?e5plo, retirar suas roupas e ob@etos pessoais de #asa antes de pedir 
o di*Vr#io. Mas, se #ontratar u5a e5presa de 5udana para le*ar 5etade do Iue o #asal possui, *o#J
 pode estar indo longe de5ais. a *erdade, u5a a-o #o5o essa pode, #o5preensi*el5ente, gerar u5a
rea-o hostil.
 eja menos vulner%vel 
) 5elhor 5aneira de lidar #o5 u5a #a5panha dia5atVria B e*itar Iue ela a#ontea. Se n-o or 
 possA*el, se@a proati*o e prote@a:se da 5elhor 5aneira
5aneira possA*el  legal,
legal, inan#eira e e5o#ional5ente.
e5o#ional5ente.
)lgu5as #a5panhas dia5atVrias pare#e5 n-o ter ra-o aparente, 5as outras s-o 5oti*adas por 
aUes per#ebidas pelo border #o5o hostis. Co5e#e #o5 estes passos
Se@a proati*o e prote@a:se da 5elhor 5aneira possA*el  legal, inan#eira e e5o#ional5ente.
 Pense be5 e5 todas as atitudes to5adas por *o#J Iue en*ol*a5 o border  desde
estabele#er li5ites atB pedir o di*Vr#io. Xue tipo de rea-o do border *o#J pode pre*er
 Pense e5 si 5es5o Iuais s-o suas reas *ulner*eis + Iue *o#J pode aer para se
adiantar e se proteger das possA*eis atitudes do border spere o 5elhorL prepare:se para o pior.
Muitos n-o borders a#aba5 des#obrindo Iue as reas 5ais sensA*eis s-o as inanas, os ilhos, o
trabalho, a reputa-o e os a5igos.
 labore u5 plano e ponha:o e5 a-o antes de to5ar IualIuer atitude Iue possa despertar 
a Wria do border.
3e@a o e?e5plo de 4yndia e li#ia. 4yndia pre#isa dier à ilha border, li#ia, Iue ela n-o poder sair 
da #lAni#a onde est internada e ir para #asa no prV?i5o i5 de se5ana. /a Wlti5a *e e5 Iue *isitou a
5-e, li#ia a5eaou pr ogo na #asa se 4yndia n-o a dei?asse passar a noite #o5 o na5orado, u5
*i#iado e5 drogas.
4yndia sabe por e?periJn#ia prVpria Iue, depois de ou*ir a notA#ia, a ilha *ai i5ediata5ente apelar 
aos terapeutas, aos a*Vs ou a IualIuer u5 Iue se disponha a ou*i:la e tal*e possa a#reditar nela,
diendo:lhes Iue 4yndia B u5a 5-e horrA*el, Iue a odeia ;e se5pre odiou<, e Iue ela, li#ia, te5 u5
#o5porta5ento irreto#*el.
)ntes de alar #o5 a ilha, 4yndia e?pli#a a ra-o de sua de#is-o aos possA*eis en*ol*idos, pois
assi5, Iuando li#ia pro#urar por eles, @ saber-o o Iue est a#onte#endo.
Considere a possibilidade de não reagir 
Pode5 surgir o#asiUes e5 Iue IualIuer tipo de rea-o sV *ai ser*ir para prolongar os abusos do
 border, porIue a situa-o, #o5o u5 todo, pode ser apenas u5 esoro da pessoa #o5 TP1 para 5anter 
*o#J ligado ao rela#iona5ento. XualIuer rea-o pode re#o5pensar o #o5porta5ento  prin#ipal5ente
se or e5o#ional.
Pense nas #onseIuJn#ias das aUes do border a #urto e longo prao. Se ore5 insignii#antes ou
apenas e5baraosas  ou se *o#J a#redita Iue o border est Iuerendo atrair 5ais #ontato , pode ser 
5elhor si5ples5ente dei?ar o assunto para l.
 :esponda a perguntas sem ficar na defensiva
Xuando 4u(e ter5inou o na5oro, )lison i#ou alternando entre estados sui#idas e inla5ados.
4iga*a para o trabalho dele *rias *ees por dia, gritando e pedindo para reatare5 o rela#iona5ento.
4u(e tro#ou de teleone, e ent-o )lison re*idou, ligando para o #hee do es#ritVrio, /a*id, para dier Iue
o e?:na5orado se5pre #heira #o#aAna no trabalho. Y4u(e B u5 #heiradorZ, insistiu, Yn-o #onie neleZ.
 atural5ente, /a*id interrogou 4u(e
4u(e sobre a a#usa-o de )lison. Sete anos antes, u5 dos assistentes
de pal#o ha*ia oere#ido #o#aAna a 4u(e, Iue resol*eu e?peri5entar. + ato sV o#orreu u5a *e, e desde
ent-o 4u(e se5pre agiu de or5a respons*el, se5 beber ou usar drogas no trabalho.
4u(e esta*a errado, 5as dei?ou #laro Iue o deslie o#orrera apenas u5a *e. le ta5bB5 e?pli#ou ao
#hee o Iue esta*a a#onte#endo se5 e?por )lison 5ais do Iue o ne#essrio. Por sorte, /a*id entendeu e
n-o de5itiu 4u(e por *iola-o da polAti#a de drogas da e5presa.
O5 border pode #ontar 5entiras sobre *o#J para a sua a5Alia, seus a5igos e #onhe#idos. )ntes de
de#idir se reage ou n-o, pergunte:se o Iue *ai ganhar #o5 isso. 3o#J
3o#J Iuer li5par o seu no5e ?iste algo
real e5 ris#o, #o5o a a5iade de pessoas Iue s-o i5portantes para *o#J
Xuando as #onseIuJn#ias das aUes do border s-o relati*a5ente 5enores, pode ser 5elhor agir de
or5a Iue a 5entira se re*ele por si sV. Por e?e5plo, se o border disser aos *iinhos Iue a sua no*a
5ulher B u5a bru?a, tal*e se@a 5elhor esperar Iue eles a #onhea5 e tire5 suas prVprias #on#lusUes. o
entanto, se o border disser aos *iinhos Iue *o#J oi preso por espan#:lo e se a opini-o deles or 5uito
i5portante, B 5elhor tentar es#lare#er as #oisas.
Xuando as #onseIuJn#ias das aUes do border s-o relati*a5ente 5enores, pode ser 5elhor agir 
de or5a Iue a 5entira se re*ele por si sV.
)o alar sobre alsas a#usaUes, tenha e5 5ente as seguintes diretries
 Mostre #al5a e #o5postura, e 5antenha o #ontrole  n-o i5porta o Iuanto *o#J este@a
#o5 rai*a.
 Re#onhea as preo#upaUes do outro antes de e?pli#ar o a#onte#ido. /iga Iue se os
 boatos osse5 *erdade,
*erdade, o assunto seria 5uito
5uito gra*e.
  -o des5erea o border  n-o i5porta o Iuanto *o#J a#he Iue ele 5erea. 5 *e
disso, 5ostre a sua preo#upa-o #o5 o border ou re#onhea a sua prVpria #onus-o sobre o Iue o
le*ou a dier o Iue disse. Se@a #auteloso no Iue di respeito a dis#utir o TP1 ou IualIuer outro
 proble5a psi#olVgi#o  as pessoas pode5 interpretar 5al e a#har Iue *o#J est tentando
5enosprear o border.
 ntenda Iue n-o B possA*el #ontrolar o Iue as outras pessoas pensa5 de *o#J. /iga o Iue
ti*er de dier e esIuea o assunto.
-enamin ;n!o (order<
 #is o que eu disse a um vi%inho que achou
achou que eu era violento
violento com a minha exAmulher/
exAmulher/
F#u gostaria de esclarecer uma coisa. 0ocê pode ficar um pouco desconfortável, e entendo isso,
 porque
 porq ue tam"!m ! desconfortável para mim. as ! importante, por isso estou disposto a assumir o
risco. Ouvi di%er que a minha exAmulher, Zassid8, lhe disse que fui preso por "ater nela. 3isseram
que ela anda mostrando por a1 os cortes que tem nos "raços, di%endo que eu a ataquei. Não posso
culpar você por ter ficado horrori%ado e não querer falar comigo. )e algu!m que conheço fi%esse
algo assim, eu tam"!m evitaria a pessoa. O pro"lema ! que isso nunca aconteceu. ' verdade que o
div&rcio
div&rc io não foi fácil, mas nunca fi% nada parecido com isso. #stou muito preocu
preocupado
pado com a Zassid8
 = primeiro, por ter inventado isso para as pessoasW depois, por ter cortado o "raço de alguma
 forma.
0ou entender se você ficar confuso e quiser pensar so"re o que realmente aconteceu, mas como
n&s á nos conhecemos há algum tempo, eu queria ter a chance de esclarecer as coisas. uito
o"rigado por me ouvir.G
 Prepare$se para falsas acusa"=es de abuso feitas por crian"as border 
?iste u5 au5ento na in#idJn#ia de #rianas Iue a#usa5 os pais de abuso alsa5ente. )lgu5as
raUes para esse #o5porta5ento s-o *ingana pelo Iue a #riana #onsiderou ser u5 abuso, retalia-o por 
ter sido tratada de 5aneira Yin@ustaZ ou tentati*a de abalar a #u5pli#idade Iue e?iste entre os pais.
Como lidar com falsas acusa+es
Co5o *o#J de*e i5aginar, Iuando u5a #riana rai*osa liga para a polA#ia ou para u5a institui-o de
 prote-o ao 5enor, o eeito sobre a a5Alia B de*astador. )s in*estigaUes pode5 durar 5ais de u5 5Js
e, enIuanto isso, B #o5u5 Iue a ustia ordene Iue o a#usado se aaste da #riana e o obrigue a sair de
#asa te5poraria5ente. or5al5ente, a #riana per5ane#e #o5 o outro progenitor, Iue *i*e u5 grande
#onlito
#onl ito tentando dar apoio e ser leal tanto ao ilho Iuanto ao #n@
#n@uge
uge ou par#e
par#eiro.
iro. )5igos,
)5igos, parentes
parentes e
#olegas de trabalho pode5 #air na 5es5a ar5adilha e se di*idir entre apoiar a #riana ou 5ostrar 
lealdade ao a#usado.
4e5bre:se de Iue i#ar na deensi*a ou n-o #ooperar #o5 a in*estiga-o pode ser pre@udi#ial a
*o#J.
5 entre*ista, o ad*ogado Charles a5ieson a#onselhou pais de #rianas Iue ae5
a#usaUes alsas a
 Mant
Ma nter
er re
rela
latV
tVri
rios
os de
deta
talh
lhad
ados
os Iu
Iuee do
do#u
#u5e
5ent
nte5
e5 o di diag
agnV
nVst
sti#
i#oo da #r#ria
ian
naa ou os
#o5porta5entos rela#ionados ao TP1, tais #o5o #orrespondJn#ias es#olares, histVri#os 5Bdi#os,
do#u5entos @udi#iais e relatVrios Iue tenha5 ser*ido para rebater a#usaUes anteriores. sso *ai
au5entar a #redibilidade de *o#Js.
 Mantenha u5 dirio de todas as suas ati*idades, Iue de*e in#luir onde *o#J este*e, #o5
Iue5 e o Iue e. Se as a#usaUes apare#ere5 5eses depois do suposto a#onte#i5ento, o dirio
 pode garantir o seu libi.
 Perg
Pe rgun
unte
te a ou
outr
tras
as #r
#ria
ian
nas
as se el
elas
as es
esta
tari
ria5
a5 di
disp
spos
osta
tass a e?
e?pl
pli#
i#ar
ar su
suaa in
ino#
o#Jn
Jn#i
#iaa às
autoridades.
 Se ne#essrio, soli#ite a presena de u5 ter#eiro Iuando *o#J esti*er #o5 a #riana.
 4e*e todas as a#usaUes a sBrio, pois elas pode5 *irar u5a bola de ne*e e sair de
#ontrole. Se or pre#iso, #ontrate u5 ad*ogado espe#ialiado e5 alsas a#usaUes.
Como lidar com seus sentimentos
) partir de u5a perspe#ti*a e5o#ional, B pre#iso ter e5 5ente algu5as #oisas Iue *-o a@udar *o#J a
lidar #o5 a situa-o. or5al5ente, as a#usaUes alsas *aria5 entre abuso e negligJn#ia. Sendo assi5,
essas alegaUes d-o inA#io a in*estigaUes #oordenadas pela entidade de assistJn#ia so#ial ou institui-o
de prote-o à #riana. 5bora a in*estiga-o possa pare#er a#usatVria, le5bre:se de Iue se trata apenas
de u5 pro#esso de bus#a por atos, e apenas pro*as #on#retas pode5 ser usadas na a#usa-o.
4e5bre:se de Iue i#ar na deensi*a ou n-o #ooperar #o5 a in*estiga-o pode ser pre@udi#ial a *o#J.
 -o le*e as perguntas para o lado pessoalL diga a si 5es5o Iue essas in*estigaUes s-o ne#essrias para
des*endar os *erdadeiros #asos de abuso. [ possA*el Iue os pais se@a5 separados dos ilhos durante esse
 pro#esso. r5-os da #riana borderline pre#isa5 saber Iue a separa-o B te5porria e Iue pode5 ter de
responder a perguntas. -o se esIuea de de5onstrar o a5or Iue *o#J sente por eles e a ne#essidade de
Iue responda5 #o5 sin#eridade às perguntas das autoridades.
Por i5, le5bre:se Iue o TP1 B u5a doena 5ental. [ nor5al i#ar #o5 rai*a do seu ilho borderlineL
le5bre:se, porB5, Iue a #ulpada B a doena  e n-o a #riana.
Se o bord
border
er est tenta
tentando
ndo aer 5al a *o#J por 5eio de u5a #a5panha
#a5panha dia5atVria,
dia5atVria, B possA
possA*el
*el Iue
*o#J o #onsidere #o5o u5 ini5igo. a *erdade, os ini5igos s-o os seguintes
 nega!o#  n-o aer nada sobre o proble5a na esperana Iue ele se resol*a soinho
 ilus!o# n-o aer nada porIue *o#J te5 #ertea de Iue u5 5ilagre *ai aer o border 
5udar 
) *erdade en#ontra u5 @eito de apare#er, e as 5entiras a#aba5 e?postas.
 Emoti$idade# reagir de 5aneira e5o#ional, e5 *e de 5anter o sangue rio e pro#urar 
soluUes ra#ionais para o proble5a
 martiri>a!o# n-o aer nada porIue n-o suportaria erir os senti5entos do border, Iue
*o#J #onsidera 5ais i5portantes Iue os seus
 isolamento# tentar resol*er o proble5a soinho, e5 *e de pedir a@uda
 atrasos
atra sos urídico
urídicos#
s# sV #ontratar o 5elhor ad*ogado Iuando *o#J perder seus direitos
legais e a situa-o se tornar #rAti#a
) 5aioria
5aioria dos n-o borders
borders a#aba des#obrind
des#obrindoo Iue, se reagi
reagirr de 5aneira rpida e lVgi#
lVgi#aa e obti*er o
5elhor a#onselha5ento @urAdi#o ;Iuando ne#essrio<, as #a5panhas dia5atVrias *-o a piIue, se5 #hegar 
a lugar algu5. ) *erdade en#ontra u5 @eito de apare#er, e as 5entiras a#aba5 e?postas. )o agir da
5aneira #orreta, *o#J #ontribui para Iue isso o#orra o Iuanto antes.
C)PQTO4+ 62 :  agora Co5o to5ar de#isUes sobre o rela#iona5ento

CAP1&2.3 ')

E agora4 Como tomar decis+es so(re o


relacionamento
Todos Iue tJ5 u5a rela-o prV?i5a #o5 alguB5 #o5 TP1 sore5 5uito. Manter o rela#iona5ento
#o5o est pare#e insuport*el, 5as u5 ro5pi5ento B i5pens*el, i5possA*el. Se *o#J se sente assi5,
n-o est soinho. Prati#a5ente todos os n-o borders #o5 Iue ala5os e#oara5 o 5es5o senti5ento.
PorB5, *o#J te5 opUes, 5es5o Iue n-o as #onsiga en?ergar agora. ste #apAtulo *ai a@udar *o#J a
#onsiderar todas as alternati*as e a to5ar a de#is-o 5ais #orreta.

Estágios pre$isí$e
pre$isí$eis
is
Pessoas apai?onadas por borders pare#e5 passar por estgios se5elhantes. Xuanto 5ais longo or o
rela#iona5ento, 5ais longa ser a dura-o de #ada estgio. 5bora a lista siga u5a orde5 geral de
a#onte#i5entos, e5 5uitos #asos os en*ol*idos a#aba5 indo e *indo entre u5 estgio e outro.
 (st%gio da confusão
+#orre geral5ente antes Iue o diagnVsti#o de TP1 se@a #onhe#ido. +s n-o borders luta5 para
entender por Iue, às *ees, os borderlines tJ5 #o5porta5entos Iue n-o ae5 sentido. Por #onta disso,
 bus#a5 soluUes Iue
Iue a#aba5 n-o un#ionando,
un#ionando, se #ulpa5 ou
ou atB se resigna5 a *i*er
*i*er e5 5eio ao #aos.
#aos.
3o#J te5 opUes, 5es5o Iue n-o as #onsiga en?ergar agora.
)pVs a des#oberta do transtorno, os n-o borders pode5 le*ar se5anas ou atB 5eses para #onseguir 
entender, e5 nA*el ra#ional, #o5o o border B aetado por essa #ondi-o #o5ple?a. 5 nA*el e5o#ional,
 pode de5orar ainda 5ais te5po para absor*er
absor*er a inor5a-o.
 (st%gio de an%lise e/terna
 esse estgio, os n-o
n-o borders
 *olta5 sua aten-o para a pessoa #o5 o transtorno
 en#ora@a5 o border a bus#ar a@uda proissional, tentando 5ud:lo
 ae5 todo o possA*el para n-o in#itar u5 #o5porta5ento proble5ti#o
  pesIuisa5 sobre o TP1, nu5 esoro
esoro para entender o border
border e de5onstrar e5patia
e5patia por ele
 -o borders pode5 le*ar 5uito te5po para per#eber senti5entos de rai*a e sori5ento  
espe#ial5ente Iuando o border B u5 dos pais ou u5 dos ilhos. ) rai*a B u5a rea-o e?tre5a5ente
#o5u5, 5es5o #onsiderando Iue a 5aioria dos n-o borders #onsegue entender Iue o TP1 n-o B #ulpa
do border.
)inda assi5, #o5o a rai*a pare#e ser u5a resposta inadeIuada a u5a situa-o Iue pode estar alB5
do #ontrole do border, os n-o borders #ostu5a5 suo#ar esse senti5ento e, e5 *e dele, sorer #o5
depress-o, sensa-o de i5potJn#ia e #ulpa.

+s prin#ipais desaios para os n-o borders s-o


 re#onhe#er e lidar #o5 as prVprias e5oUes
 dei?ar Iue os borders assu5a5 a responsabilidade pelos prVprios atos
 abrir 5-o da antasia de Iue borders pode5 agir #o5o os n-o borders gostaria5
 (st%gio de an%lise interna
5 algu5 5o5ento, os n-o borders a#aba5 olhando para dentro de si e ae5 u5a anlise honesta
do Iue est-o *i*endo. O5 rela#iona5ento en*ol*e duas pessoas e, nesse estgio, o ob@eti*o dos n-o
 borders B entender 5elhor o papel deles na situa-o atual do rela#iona5ento. + ob@eti*o n-o B a
autorre#ri5ina-o, 5as a bus#a por auto#onhe#i5ento e insights.
[ i5portante pautar:se pelos seus prVprios *alores  e n-o os de outra pessoa.
 (st%gio de tomada de decisão
)r5ado
)r5a doss de #o
#onh
nhe#
e#i5
i5en
ento
to e in
insi
sigh
ghts
ts,, os n-
n-oo bo
bord
rder
erss lu
luta
ta5
5 pa
para
ra to
to5a
5arr de
de#i
#isU
sUes
es so
sobr
bree o
rela#iona5ento, e5 u5a ase Iue pode durar 5eses ou anos. -o borders nesse estgio pre#isa5 ter u5a
 pereita #o5preens-o dos prVprios *alores, #renas, e?pe#tati*as e #on#epUes. Por e?e5plo, u5 ho5e5
#asado #o5 u5a border *iolenta *e5 de u5a a5Alia #onser*adora Iue repudia o di*Vr#io. +s a5igos o
a#onselhara5 a se separar, 5as ele n-o #onsegue aer isso, porIue se preo#upa #o5 a rea-o da a5Alia.
3o#J pode #onsiderar Iue seus *alores e #renas ti*era5 u5a grande i5port^n#ia na sua *ida, ou
des#obrir Iue s-o u5a herana a5iliar, Iue n-o relete5 Iue5 *o#J real5ente B. Se@a #o5o or, B
i5portante pautar:se pelos seus prVprios *alores  e n-o os de outra pessoa.
 (st%gio da resolu"ão
 esse Wlti5o estgio, os n-o borders pUe5 e5 prti#a as de#isUes to5adas e as le*a5 para a *ida.
/ependendo do tipo de rela#iona5ento, alguns n-o borders pode5, #o5 o te5po, 5udar de ideia *rias
*ees e tentar dierentes alternati*as.

Além do tudo ou nada


[ #il adotar o pensa5ento Ytudo ou nadaZ do border e a#reditar Iue *o#J sV te5 duas es#olhas  i#ar 
ou partir. Mas e?iste5 5uitas outras alternati*as, #o5o
 sair de #ena te5poraria5ente se5pre Iue o border *iolar os seus li5ites
 dar u5 te5po no rela#iona5ento ;por dias, se5anas ou 5eses<
 aprender a n-o le*ar as aUes do border para o lado pessoal
 #ontinuar o rela#iona5ento, 5as 5orando e5 #asas separadas
 tornar o rela#iona5ento 5enos prV?i5o
  passar 5enos te5po
te5po #o5 o border 
  bus#ar o eIuilAbrio, #uidando de seus interesses e a5igos e prati#ando ati*idades
 praerosas
 dier ao border Iue *o#Js sV *-o #ontinuar @untos se ele esti*er disposto a aer terapia ou
5udar e5 deter5inados aspe#tosL #o5 isso *o#J *ai atrelar o border a IualIuer pro5essa Iue
ier, e i#ar li*re para dei?:lo #aso ele n-o #u5pra o pro5etido
 n-o to5ar IualIuer de#is-o atB Iue *o#J se sinta total5ente #onort*el #o5 ela
 n-o to5ar IualIuer
IualIuer de#is
de#is-o
-o atB Iue *o#J #onsulte u5 terap
terapeuta
euta e traba
trabalhe
lhe suas prVp
prVprias
rias
IuestUes

Perguntas /ue $oc0 de$e se fa>er


) seguir, *e@a algu5as perguntas Iue *o#J de*e se aer sobre o rela#iona5ento atual #o5 o border. )
5aioria delas aborda IuestUes i5portantes dentro do rela#iona5ento. )s respostas para essas perguntas
 pode5 ser*ir #o5o u5 guia sobre #o5o agir no rela#iona5ento. 5 geral, se hou*er 5uitos dese@os e
ne#essidades n-o supridos, e se hou*er u5 grande deseIuilAbrio entre aten-o e o in*esti5ento Iue #ada
u5 dedi#a ao rela#iona5ento, 5ais doente a rela-o ser.
 + Iue eu espero desse rela#iona5ento /o Iue eu pre#iso
 Posso 5e abrir #o5 rela-o aos 5eus senti5entos
 Ser Iue, nesse rela#iona5ento, estou pondo e5 ris#o a 5inha integridade Asi#a
 Co5o essa de#is-o pode aetar as #rianas
 Co5o esse rela#iona5ento aeta a 5inha autoesti5a
 u 5e a5o tanto Iuanto a5o o border
 Ser Iue eu @ a#eitei o ato de Iue o border sV *ai 5udar Iuando  e se  esti*er pronto
 para isso Ser Iue #onsigo esperar para *er no Iue d ou a#eitar as #oisas do @eito Iue s-o se
nada 5udar
 Co5o eu en?ergo as IuestUes prti#as da *ida, prin#ipal5ente a parte inan#eira
 Ser Iue a#redito Iue tenho direito a ser eli
 Ser Iue a#redito Iue sV tenho *alor Iuando 5e sa#rii#o e5 prol dos outros
 Xuando i#o 5ais eli Iuando estou #o5 o border, Iuando estou soinho ou Iuando
estou #o5 outras pessoas
 Ser Iue tenho energia e ortalea sui#ientes para enrentar a 5inha a5Alia ou outras
 pessoas Iue iIue5 preo#upadas #o5 a 5inha de#is-o
 ) de#is-o
de#is-o B 5inha ou estou aendo o Iue outras pessoas espera5 Iue eu aa
 Xuais s-o as i5pli#aUes legais da 5inha de#is-o
 Se u5 a5igo esti*esse no 5eu lugar e #ontasse a histVria desse rela#iona5ento, Iue
#onselho eu daria

uando há filhos en$ol$idos


O5 n-o border #o5entou o seguinte Y-o sou do tipo Iue a#redita Iue pessoas inelies de*a5 i#ar 
 @untas por #ausa dos ilhos. )#ho Iue as #rianas i#aria5 5uito 5elhor se 5orasse5 apenas
apenas #o5 u5 pai
ou u5a 5-e elies, e5 *e de *i*er #o5 u5 #asal or5ado por alguB5 e?tre5a5ente ineli e alguB5
#o5pleta5ente 5alu#o.Z
5bora 5uitos pais se preo#upe5 #o5 o eeito do di*Vr#io nos ilhos, anet ohnston, Ph./. e
diretora:e?e#uti*a do Centro udith Nallerstein para a >a5Alia e5 Transi-o, disse e5 entre*ista Iue os
estudos 5ostra5 de 5aneira #onsistente Iue a e?posi-o dos ilhos a #onlitos n-o resol*idos, be5 #o5o
a abusos Asi#os e *erbais, B u5 indi#ador 5ais #oni*el do nA*el de a@uste das #rianas do Iue o estado
#i*il dos pais.
/e a#ordo #o5 ohnston, o 5elhor #enrio para as #rianas B u5 #asa5ento eli, #o5 a presena de
a5bos os paisL o segundo 5elhor B o di*Vr#io, Iuando os pais protege5 os ilhos de IualIuer #onlito. +
ter#eiro B o #asa5ento ineli, e5 Iue os ilhos i#a5 e?postos a #onlitos n-o resol*idos e abusos
*erbais. + pior dos 5undos B o di*Vr#io #onlituoso e5 Iue os ilhos i#a5 no 5eio da disputa.

%elacionamentos opcionais
5 rela#iona5entos por op-o, des#obri5os Iue a disposi-o do border e5 ad5itir Iue te5 u5
 proble5a e pro#urar a@uda B, de longe, o ator 5ais deter5inante para
para Iue o #asal iIue @unto.
Segu
Se gund
ndoo as #e
#ent
nten
enas
as de pepess
ssoa
oass Iu
Iuee en
entr
tre*
e*is
ista
ta5o
5os,
s, Iu
Iuan
ando
do o bobord
rder
er re
real
al5e
5ent
ntee as
assu
su5e
5e o
#o5pro5isso de 5elhorar, os n-o borders Iuase se5pre est-o dispostos a #ontinuar o rela#iona5ento e a
a@ud
a@udar
ar no pr pro#
o#es
esso
so de rere#u
#upe
pera
ra-
-o.
o. Po
PorB
rB5,
5, IuIuan
ando
do o bo
bord
rder
er se re
re#u
#usa
sa a asassu
su5i
5irr Iu
Iual
alIu
Iuer 
er 
responsabilidade sobre os proble5as do #asal, 5es5o os esoros 5ais e5penhados do n-o border 
#ostu5a5 se 5ostrar in#apaes para e*itar o i5 da rela-o.

%ichard ;n!o (order<


 #u continuei com a minha mulher pelas mesmas ra%ões por que me apaixonei por ela. #la ! "onita,
inteligente, espirituosa, divertida e apaixonada. Cuando nos casamos, eu não sa"ia que ela tinha
transtorno de personalidade "orderline. Na verdade, eu nem sa"ia o que era T-7W s& desco"ri
quando minha mulher foi diagnosticada.
 3esde o in1cio perce"i que havia pro"lemasW
pro"lemasW s ve%es eles me deixavam frustrado, s ve%es, com
raiva. Outras ve%es eu ficava muito assustado. as isso não importava, ela ainda era a mulher que
eu amava, e que, por acaso, tinha uma doença mental. esmo nos piores momentos, nunca pensei
em me separar. #u não ia ogar pela anela um casamento que tinha tantos "ons momentos. #la
estava muito doente, mas eu conseguia ver o lado "om dela.
 3epois de quatro anos de terapia e internações, o casamento continua firme. $ recompensa pela
lealdade ! a melhor poss1vel = a paixão, a "ele%a, a espirituosidade que fi%eram eu me interessar 
 por ela desde o in1cio continuam lá, mas o medo e a confusão
confusão causados pelo T-7
T-7 se foram.

%hoda ;n!o (order<


 #u á terminei com o meu namorado, que tem T-7, diversas ve%es. Cuando ele consegue perce"er o
que está fa%endo, pede desculpas e di% que vai mudar, eu aca"o voltando.
 #u acho que ele vale o esforço. ' um homem doce, "onito, generoso e apaixonado. Nunca
conheci ningu!m que me fi%esse sentir tão amada. # ele não consegue me destruir, porque não ! ele
que me define. #u defino quem sou. Tenho muita sorte de ter um "order FmoderadoG = ele não
costuma ter acessos de f(ria ou violência, não me trai e se esforça de verdade para modificar seu
comportamento.
O relacionamento funciona "em para mim porque, s ve%es, preciso demais ficar so%inha, na
minha. Nessas horas, aproveito
aproveito para fa%er as coisas de que gosto sem ele.
 #stou ciente dos riscos, mas estou apaixonada e esper
esperoo que ele faça parte da minha vida por 
muito tempo.

arie ;n!o (order<


 #stou me divorcian
divorciando
do do meu marido, e ele apareceu de surpres
surpresaa aqui em casa hoe  tarde. $
conversa começou tratando de finanças, mas logo mudou, quando ele disse que não lhe dei uma
chance Uvinte anos de chances não foram suficientes, ao que pareceV. $cho que ele se esqueceu que
me ameaçou de morte a"ertamente. Cue "o"a que sou... Não consigo relevar uma simples ameaça de
morteH #u poderia dar mais um monte de exemplos de l&gica distorcida, amn!sia conveniente e
clara manipulação, mas vou direto ao ponto/ na verdade, não existe ponto algum. #le simplesmente
não consegue entender. 4a"ia a mim encontrar a melhor maneira de me comunicar com ele,
esta"elecer limites e entender a doença. # quais eram as o"rigações deleH
Cue tipo de casamento ! esse, em que uma s& pessoa fa% todo o tra"alhoH Cue tipo de casamento
! esse, em que uma s& pessoa precisa entender tudo, perdoar tudo e doar tudo ao outro, tão
necessitadoH
 #le me ligou algumas horas depois da visita e começou a suspirar ao telefone, di%endo que ia
largarr o emprego. Tam"!m
larga Tam"!m disse que estava olhando para um rev&lve
rev&lverr que tinha no quarto. -recisei
reunir toda a minha coragem para "ater o telefone na cara dele = mas "ati. #u deixei ele e toda
aquela triste%a digna de pena para lá. #u nem sa"ia que tinha todo esse poder
poder,, mas tenho. # ! muito
"om ter controle so"re meus sentimentos de novo.
 #nquanto escrevo, o meu filho de L anos está enchendo uma gaiola decorativa com "iscoitos de
aveia para o proeto de ciências da escola. # por que isso ! importanteH -orque agora ele está livre
 para ser ele mesmo, sem risco de sofrer com os acessos de f(ria e os a"usos ver"ais de algu!m em
quem ele deveria confiar. -orque a mãe dele está livre para deixáAlo ser apenas uma criança de L
anos. -orque todos n&s, não "orders, temos essa opção, e não precisamos pedir desculpas por uma
doença que não causamos.
 #ncha as gaiolas de "iscoitos, ogue leite por cima, coma tudo com as mãos e faça a maior 
"agunça. Iia at! perder o fPlego, chore quando alguma coisa der errado, fique sem fa%er nada, fale
exatamente o que quer di%er, e diga exatamente o que quer falar. ;nvista logo e de uma ve% na sua
 sanidade.

%elacionamentos n!o opcionais


 o #aso de rela#iona5entos n-o op#ionais, #o5o pais, ilhos ou ir5-os 5enores de idade, por e?e5plo,
geral5ente a Iuest-o n-o B ir ou i#ar, 5as estabele#er e 5anter li5ites e n-o per5itir Iue os proble5as
do border do5ine5 a sua *ida. sso n-o Iuer dier Iue *o#J pre#ise se sentir indeeso ou desesperado.
5bora n-o se@a possA*el ter5inar ou se separar, *o#J pode estabele#er li5ites e5 rela-o a Iuanto
#ontato pretende ter #o5 o border ou a Iuanta energia *ai in*estir para #uidar do rela#iona5ento.

 esse tipo de rela-o, B pre#iso assu5ir o #ontrole. dentiiIue seus li5ites Asi#os e e5o#ionais e
reor#e os Iue *o#J estabele#eu no rela#iona5ento #o5 o border, ser*indo de e?e5plo e reagindo aos
#o5porta5entos perturbadores de or5a #onsistente. Co5o adulto, *o#J te5 a op-o de se aastar 
te5porria ou deiniti*a5ente Iuando o rela#iona5ento or 5uito doloroso e o parente border n-o
esti*er disposto a 5udar
5udar..

S6l$ia ;n!o (order<


 #u amo muito o ohn, meu filho "order.
"order. 3urante muitos anos, eu vivi conforme o estado dele. )erá
que ele estava "e"endo de novoH )erá que tinha se envolvido com mulheres autodestrutivasH
autodestrutivasH Ou será
que estava ogando dinheiro fora com coisas in(teisH #u não parava de lhe dar dinheiro e sempre
arranava um lugar para ele ficar quando mais um colega de quarto o expulsava do apartamento. #u
ouvia seus discursos inflamados e delirantes, em que ele culpava a mim e ao pai por tudo que tinha
dado errado na vida dele.
Tudo mudou quando o meu marido teve um ataque do coração. O -aul está "em agora, mas,
durante um tempo, não sa"1amos se ele conseguiria so"reviver.
so"reviver. $ crise me audou a perce"er que eu
dava atenção demais ao meu filho e que estava me afastando de mim mesma, do meu marido e da
minha filha.
 #u tinha que me afastar do caos que era a vida do meu filho. #sta"eleci alguns limites com
relação a pagar fiança para tiráAlo da cadeia ou aguentar seus ataques ver"ais. ohn não gostou
nada dos novos limites e ficou sem falar conosco por três anos, o que foi muito doloroso. -or fim,
 perce"euu que era melhor um relacionamento com limites do que nenhum. N&s nos encontramos uma
 perce"e
ve% por mês e nos falamos por telefone tam"!m. $ relação está estremecida,
estremecida, mas dá para ir levando.
 #u me sinto como um ser humano novamente, com o"etivos, sonhos e momentos de felicidade.
Todos sa1ram ganhando com os limites = at! o ohn, acho. #le desco"riu que pode administrar a
 pr&pria vida sem a gente.
 ' claro que eu gostaria de ter um relaciona
relacionamento
mento mais pr&ximo com o meu filho, e esper
esperoo que
ele tome conta de si e consiga auda, mas aprendi a aceitar que não posso mudáAlo. Tudo o que
 posso fa%er ! dar o meu amor e ser a melhor mãe que posso, sem deixar de amar a mim mesma e de
cuidar do restante da fam1lia.

Cura e esperana
Se@a Iual or a sua de#is-o, pode ha*er #ura e esperana. Cura Iuando o rela#iona5ento #hega ao i5 e
esperana de Iue o border Iue *o#J a5a se re#upere do TP1.
Muitas pessoas do grupo de apoio on:line 2elcome to O%; O% ;!!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5<< resol*era5 o
rela#iona5ento #o5 os borders h anos, 5as #ontinua5 na lista para dar apoio aos de5ais parti#ipantes e
5ostrar Iue a *ida real5ente 5elhora depois do rela#iona5ento #o5 u5 borderline.

aril6n ;n!o (order<


 á fa% de% anos que me divorciei do meu exAmarido "order e ainda continuo tendo que lidar com as
consequências. -assei tanto tempo tentando esconder o comportamento dele de outras pessoas que
isso deixou uma marca em mim. $ confiança nas outras pessoas, a f! no mundoS tudo isso foi
destru1do dentro de mim.
 $inda assim, em muitos aspectos, a vida não poderia estar melhorR )ou uma pessoa feli% e
confiante. $ experiência me ensinou muitas coisas so"re mim = coisas que eu evitava e não admitia
nem para mim mesma antes daquele tempo. $gora uso minha energia para corrigir o que encontro
de doente e negativo, e vivo uma vida mais consciente.
 $pesar de não ter me tornado uma pessoa amarga = passei muito tempo com raiva, at! que
 finalmente perce"i que o meu exAmarido não planeou fa%er da minha vida um inferno. O que
aconteceu comigo teria acontecido, de uma forma ou de outra, com qualquer mulher que se casasse
com ele. Não fa% sentido culpáAlo por ser quem !, e isso não auda em nada a situação. $lguns meses
depois do div&rcio, eu estava antando com os meus pais, e meu pai começou a falar mal do meu exA
marido. Olhei para ele e perguntei/ F-or que você está di%endo essas coisasH -or que odiar algu!m
como eleH )erá que você não entende que ele fe% muito mais mal a si mesmo do que a mimHG $
amargura e a raiva são emoções que nos amarram ao passado. )e eu tivesse cultivado emoções
negativas, nunca teria sido capa% de recomeç
recomeçar
ar a vida ou de ser feli%
f eli% novamente.
 $ (ltima coisa que o meu exAmarido me disse foi/ F#u nunca fui feli%, nunca na minha vidaRG #u
nunca vou esquecer as lágrimas rolando pelo rosto dele, nem da dor e da ang(stia em sua vo%. O
isolamento que ele sentia e provavelmente ainda sente = o medo de ficar isolado e so%inho no
mundo = dilui qualquer raiva que eu possa ter. #u fui feli% no passado, e sei que vou ser feli% de
novo, algum dia. as para algu!m como ele, que nunca conheceu a felicidade... O que pode
acontecerH #u o a"andonei, como ele sempre achou que todo mundo o a"andonaria.
)enti uma culpa terr1vel durante muito tempo, mas eu tinha que so"reviver,
so"reviver, tinha que deixar essa
culpa para trás. Não consegui audar aquele homem, e não conseguiria destruir a mim mesma.

Por i5, Ra#hel Reiland, autora de :et e Out of 6ere/ 8 Iecover8 from 7orderline -ersonalit8
 3isorder  ;200'<,
 ;200'<, postou essa nota no 2elcome to O% para
O%  para 5ostrar Iue a re#upera-o B possA*el.
%achel ;(order<
 uitas ve%es, me senti muito pior do que quando comecei tudo e me pergunperguntei
tei se teria
t eria sido melhor 
nunca ter desco"erto so"re a doença e nunca ter começado a fa%er terapia. Toda a minha maneira de
 pensar precisou ser desmontada e reconstru
reconstru1da.
1da. -ara algu!m como eu, que vivia se de"atendo
contra a incerte%a so"re a pr&pria identidade, foi terrivelmente assustador o per1odo em que tive que
desmontar a velha maneira de pensar e ainda não havia adotado novas formas.
 3urante esse tempo, eu ficava olhando para um "uraco negro feito de nada, e me perguntava se
afinal eu tinha alguma identidade. -or sorte, com a auda de um excelente psiquiatra e o apoio do
meu marido e dos meus filhos, consegui me recuperar do T-7. $inda assim, sei que tudo que
aconteceu comigo não acontece com todos os "orders. uitos deles não querem encarar o desafio,
outros simplesmente nem têm capacidade para isso. -or isso, eu nunca esperaria que algu!m
 pr&ximo a um "order mantivesse o relacionamento. #m alguns casos = talve% em muitos deles = a
medida mais inteligente e necessária ! seguir com a pr&pria vida. No entanto, se você conseguir 
 ficar por perto, terá como recompen
recompensasa o relacion
relacionamento
amento mais profundo e gratificante que uma
 pessoa amais poderia
poderia sonhar.
sonhar.
Bma das lições mais profundas que aprendi em minha ornada foi que, graças  incr1vel 
capacidade que as pessoas têm de serem "oas, apesar de todos os desafios, dores e inustiças, o
mundo ! realmente um lugar miraculoso, que oferece muito mais amor e "ondade do que &dio. )a1 
disso tudo com a visão de que a vida nunca mais será a mesma, e isso fe% toda a dor e a luta valerem
a pena.

 este li*ro, *o#J aprendeu o Iue B o transtorno de personalidade borderline, Iuais s-o os
#o5porta5entos de u5 border e por Iue ele age assi5, Iual o seu papel nessa din^5i#a e #o5o
reassu5ir o #ontrole sobre a prVpria *ida.
ntretanto, por 5ais #o5ple?o Iue o #o5porta5ento das pessoas #o5 TP1 possa ser, adIuirir 
#onhe#i5ento B a parte 5ais #il. ) diA#il B ter a sabedoria ne#essria para apli#ar à sua *ida tudo o Iue
*o#J aprendeu.
sso pode ser eito de *rias 5aneiras, tais #o5o
 Iuestionar #renas e *alores arraigados
 en#arar IuestUes Iue *o#J *inha e*itando h anos
 rea*aliar a Ybarganha silen#iosaZ Iue *o#J e #o5 o border, ou se@a, Iue as ne#essidades
e pontos de *ista dele s-o se5pre 5ais i5portantes e 5ais Y@ustosZ Iue os seus
 inguB5 pode 5anter esse tipo de barganha por 5uito te5po se5 #o5pro5eter a prVpria saWde
5ental.
 -o pode5os pro5eter Iue ser #il, 5as si5 Iue *ai *aler a pena. )o longo do pro#esso, *o#J *ai
des#obrir o Iue real5ente *aloria e Iue5 real5ente B. 3o#J *ai des#obrir oras Iue n-o sabia possuir.
Pou#as #oisas na *ida s-o 5ais i5portantes Iue isso. Co5o Nillia5 Sha(espeare disse Iuatro#entos anos
atrs

Mas, sobretudo, sJ a ti prVprio ielL


segue:se disso, #o5o o dia à noite,
Iue a ninguB5 poders @a5ais ser also.
G 6amlet, ato
 6amlet, ato , #ena H

spera5os Iue o #onhe#i5ento e as erra5entas Iue *o#J obte*e por 5eio deste li*ro o a@ude5 pelo
resto da sua @ornada.
AP,NDICE A

Causas e tratamento do &P-


AP,NDICE A " Causas e tratamento do &P-

O5a parte #onsider*el das inor5aUes deste apJndi#e oi retirada de The #ssential 9amil8 :uide to
 7orderline -ersonalit8
-ersonalit8 3isorder 
3isorder  ;200=<,
 ;200=<, de Randi Kreger, #oautora deste li*ro.

Fatores de risco para o &P-


 -o e?iste u5a Wni#a #ausa para o TP1. PorB5, e?iste5 *rios atores de ris#o Iue, Iuando presentes,
au5enta5 as #han#es de apare#i5ento do TP1. sses atores se di*ide5 e5 dois tipos, biolVgi#os e
a5bientais. ) *ulnerabilidade biolVgi#a ao TP1, #o5binada #o5 u5 a5biente proble5ti#o, pode le*ar 
ao transtorno. 5 algu5as pessoas, os atores de ris#o biolVgi#os s-o predo5inantesL e5 outras, os ris#os
a5bientais tJ5 inluJn#ia 5aior
5aior..
Katores biológicos
/isunUes nos nA*eis de neurotrans5issores, be5 #o5o outras anor5alidades nos siste5as de
neurotrans5iss-o, pode5 #ausar proble5as #o5o ra#ionalidade reduida, i5pulsi*idade e instabilidade
e5o#ional.
Ta5bB5 pode ha*er danos na 5orologia #erebral. ) a5Adala #ontrola a intensidade de nossas
e5oUes e nossa #apa#idade de *oltar ao nor5al apVs e5oUes intensas. To5ograias 5ostra5 Iue, nas
 pessoas #o5 TP1,
TP1, a a5Adala B 5ais
5ais ati*a do Iue nos indi*Aduos
indi*Aduos do grupo de
de #ontrole.
+ 5Bdi#o Robert +. >riedel sugere Iue n-o e?iste u5 gene Wni#o e espe#Ai#o Iue #ause o transtorno
de personalidade borderline. Segundo ele, ao Iue pare#e, os genes Iue au5enta5 o ris#o de desen*ol*er 
o tra
transt
nstorn
ornoo pod
pode5
e5 ter sid
sidoo pa
passa
ssados
dos adi
adian
ante
te por ind
indi*A
i*Aduo
duoss Iue tJ5 TP1 ou algalgu5
u5 tra
transt
nstorn
ornoo
rela#ionado, #o5o transtorno bipolar, depress-o, transtornos de uso de subst^n#ias e transtorno de
estresse pVs:trau5ti#o.
>riedel di Iue B i5portante entender Iue o TP1 B o resultado da instabilidade e5 deter5inados
#a5inhos neurais no #Brebro, e os #o5porta5entos proble5ti#os n-o s-o inten#ionais ou deliberados.
PesIuisas #o5o essa ir-o propi#iar u5 5elhor entendi5ento sobre os atores de ris#o biolVgi#os, o Iue
resultar e5 trata5entos 5ais ei#aes.
Katores ambientais
) ideia de Iue o TP1 resulta de abusos soridos na in^n#ia B u5 5ito. Si5, 5uitos borders ora5
*Ati5as de abuso, abandono, negligJn#ia ou outros 5aus:tratos  às *ees durante anos. o entanto, n-o
sabe5os Iuantas pessoas #o5 TP1 apresenta5 esse peril, de*ido a la#unas nas pesIuisas.
+s estudos relete5 apenas borders #o5 #o5porta5ento sui#ida ou auto5utilante e inseridos no
siste5a de saWde 5ental. ssa n-o B u5a a5ostra aleatVria legAti5a da popula-o borderline, pois todo o
grupo de borders de alto dese5penho B e?#luAdo.
+utro proble5a B Iue a in#idJn#ia de abuso B #ontabiliada a partir de relatos dos prVprios pa#ientes,
e esses dados n-o obede#e5 a u5a deini-o padroniada do Iue B #onsiderado abuso.
>atores a5bientais, #o5o 5aus:tratos, negligJn#ia e trau5as de in^n#ia de di*ersas natureas,
real5ente pare#e5 desen#adear o TP1 e5 pessoas geneti#a5ente predispostas.
>riedel #ha5a esses atores de Ynus a5bientalZ. )lB5 dos di*ersos tipos de abuso, os nus
a5bientais in#lue5
 #uidados parentais i5prVprios, desde inadeIua-o no #uidado #o5 os ilhos atB doenas
5entais e abuso de subst^n#ias
 a5biente do5i#iliar inseguro e #aVti#o
 #hoIue entre os te5pera5entos de pais e ilhos
  perda repentina do #uidador ou da aten-o do #uidador  5es5o situaUes #o5uns,
#o5o o nas#i5ento de u5 ir5-o  Iue B per#ebido #o5o abandono pela #riana
&ratamento
) boa notA#ia B Iue as no*as or5as de trata5ento tJ5 obtido su#esso ;dis#utire5os 5ais o assunto a
seguir<. Mas se *o#J est ansioso para en#ontrar u5 trata5ento para o border, *e@a be5 se ele est
disposto a 5udar pelas prVprias raUes, e n-o porIue alguB5 lhe deu u5 ulti5ato.
 edica"ão
?iste5 5edi#a5entos Iue a@uda5 a reduir alguns sinto5as do TP1, #o5o depress-o, alteraUes de
hu5or, sinto5as disso#iati*os, agressi*idade e i5pulsi*idade. + trata5ento 5edi#a5entoso B 5uito
#o5ple?o, pois a espe#ii#idade de #o5o a IuA5i#a #erebral pro*o#a sinto5as borderline *aria 5uito de
 pa#iente para pa#iente. PsiIuiatras Iue 5inistra5 esse tipo de trata5ento re#ebe5 treina5ento
espe#ialiado, e os pa#ientes pre#isa5 de 5onitora5ento #uidadoso.
+s 5edi#a5entos 5ais #o5uns s-o
 antipsi#Vti#os #o5o olanapina ;\ypre?a<
 antidepressi*os #o5o sertralina ;\olot< e *enlaa?ina ;e?or<
 estabiliadores de hu5or #o5o di*alproato de sVdio ;/epa(ote< e la5otrigina ;4a5i#tal<
 Psicoterapia
" di*ersos progra5as estruturados para borders Iue est-o dispostos a trabalhar suas dii#uldades.
)o Iue pare#e, os trata5entos dire#ionados gera5 resultados 5elhores do Iue as terapias #o5uns. o
entanto, B possA*el Iue tal dese5penho se de*a a atores Iue n-o s-o e?#lusi*os desse tipo de trata5ento,
#o5o
 treina5ento #lAni#o espe#ialiado, o Iue propi#ia o uso de erra5entas 5ais ei#aes
 edu#a-o para a #lAni#a, o Iue d aos terapeutas u5a atitude 5ais positi*a e5 rela-o ao
trabalho #o5 os pa#ientes e à re#upera-o
 sessUes duas *ees por se5ana, e5 *e de u5a
 oportunidade de interagir #o5 indi*Aduos Iue tJ5 o 5es5o transtorno
Todos esses trata5entos se #on#entra5 e5 #o5porta5entos borderline proble5ti#os. Contudo, h
algu5a dierena Iuanto à Jnase dada à rela-o terapJuti#a entre proissional de saWde e pa#iente. 5
Wlti5a anlise, para a 5aioria dos pa#ientes, a de#is-o sobre Iual trata5ento adotar en*ol*e a Iuantidade
de progra5as disponA*eis, a 5elhor adapta-o entre terapeuta e pa#iente e a #obertura do plano de saWde,
entre outros atores.

Terapia dialBti#a #o5porta5ental

) terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C< B pro*a*el5ente a terapia estruturada para TP1 5ais
#onhe#ida. /esen*ol*ida por Marsha 4inehan, Ph./., a T/C ensina os pa#ientes a se a#eitare5 #o5o
s-o, o Iue lhes per5ite 5odii#ar o prVprio #o5porta5ento.
 or5al5ente, o progra5a terapJuti#o en*ol*e sessUes e5 grupo se5anais, onde se ensina a tolerar 
situaUes de estresse, eIuilibrar as e5oUes, tornar:se 5ais #ons#iente dos prVprios pensa5entos e
5elhorar habilidades interpessoais. )lB5 das sessUes e5 grupo, o trata5ento en*ol*e ta5bB5 sessUes
indi*iduais #o5 u5 terapeuta.
) aten-o plena B u5 dos #on#eitos prin#ipais da T/C ;saiba 5ais no apJndi#e 1<. Trata:se de estar 
 presente no 5o5ento e obser*ar o Iue a#onte#e à *olta, per#ebendo as prVprias e5oUes se5 dei?ar:se
#onsu5ir por elas. Para #o5ear a aer T/C, B pre#iso estar disposto a reIuentar iel5ente sessUes de
terapia e preen#her or5 r5uulrios dirio
ioss. Para saber 5ais sobre T/C, a#esse o site
!!!.beha*ioralte#h.#o5
!!! .beha*ioralte#h.#o5 ;e5 inglJs<.

Terapia baseada na 5entalia-o

) terapia baseada na 5entalia-o ;T1M< oi desen*ol*ida para a@udar pessoas #o5 TP1 a
 distinguir os prVprios pensa5entos dos pensa5entos do outro
 re#o
re#onh
nhe#
e#er
er de Iu Iuee o
or5
r5aa pe
pens
nsa5
a5en
ento
tos,
s, se
sent
nti5
i5en
ento
toss e de
dese
se@o
@oss es
est-
t-oo li
liga
gado
doss ao
#o5porta5ento  aspe#to abordado por 5uitas #orrentes terapJuti#as #onsagradas, 5as Iue, na
T1M, #onstitui o enoIue prin#ipal.
) T1M se #on#entra na intera-o entre terapeuta e pa#iente, ao #ontrrio da T/C, #u@o enoIue B o
treino de habilidades. ntre os ob@eti*os da T1M est-o a 5elhora no rela#iona5ento #o5 o outro e u5
5aior #ontrole sobre e5oUes e #o5porta5entos. ) rela-o terapeuta:#liente B #onsiderada parte *ital da
T1M, enIuanto a T/C *isa #o5porta5entos disun#ionais.

Terapia do esIue5a

Segundo os #riadores dessa teoria, YesIue5asZ s-o padrUes de *ida autodestruti*os e arraigados Iue
 pode5 surgir Iuando ne#essidades essen#iais n-o s-o supridas durante a in^n#ia. ossos Y5odos
esIue5ti#osZ s-o desen#adeados por situaUes de *ida às Iuais so5os hipersensA*eis ;nossos Ygatilhos
e5o#ionaisZ<. sses 5odos pode5 nos le*ar a reagir de or5a e?agerada a algu5as situaUes, ou a agir 
de or5a poten#ial5ente pre@udi#ial a nVs 5es5os.
ntre os ob@eti*os da terapia do esIue5a, est a@udar as pessoas a a#essar seus senti5entos
*erd
*e rdad
adei
eiro
ros,
s, de
desa
sati
ti*a
*arr 5o
5odo
doss es
esIu
Iue5
e5t
ti#
i#os
os au
auto
tode
dest
stru
ruti
ti*o
*oss e ob
obte
terr sa
sati
tis
sa
a-o
-o e5
e5o#o#io
iona
nall do
doss
rela#iona5entos.

Progra5a de trata5ento e5 grupo STPPS

) sigla STPPS, e5 inglJs, signii#a Ytreina5ento de siste5as para pre*isibilidade e5o#ional e


resolu-o de proble5asZ. [ u5a teoria popular na "olanda e de*e ser usada #o5o u5 #o5ple5ento à
terapia tradi#ional, e n-o #o5o substitui-o. /e 5odo si5ilar à T/C, o STPPS eno#a o treina5ento de
habilidades. +s a5iliares s-o u5 aspe#to i5portante dessa terapia, pois aprende5 or5as de reorar e
apoiar as no*as habilidades do pa#iente.
+ progra5a te5 trJs estgios #ons#ientia-o a#er#a da doena, treino de habilidades para #ontrole
de e5oUes e treino de habilidades para #ontrole de #o5porta5entos.
Como encontrar um terapeuta
neli5ente, as terapias estruturadas des#ritas aIui n-o est-o disponA*eis e5 IualIuer lugar e pode5
ser #aras. Co5o e?iste5 *rias linhas de trata5ento psi#olVgi#o, 5es5o entre u5a 5es5a #orrente de
 pensa5ento, e #ada terapeuta se espe#ialia e5 u5a linha espe#Ai#a, en#ontrar alguB5 adeIuado à sua
situa-o B #o5o pro#urar u5 e5prego.
Terapeutas Iue trata5 do TP1 de*e5 ter *rias Iualidades
 )#reditar Iue a re#upera-o B possA*el
 Conhe#er as pesIuisas 5ais re#entes e #o5preender o papel dos distWrbios #erebrais no
TP1
 )rti#ular ob@eti*os terapJuti#os realistas, espe#ial5ente nos #asos e5 Iue o plano de
saWde estabele#e u5 li5ite de sessUes
 Ter apoio dos #olegas por tratar de TP1
 Coniar na prVpria #o5petJn#ia e saber lidar #o5 o #o5porta5ento borderline. Ser 
#o5p
#o5pas
assi*
si*oo e5 rerela
la-
-oo ao papa#i
#ien
ente
te,, 5a
5ass es
espe
pert
rtoo o ba
bast
stan
ante
te pa
para
ra n-
n-oo se de
dei?
i?ar
ar le
le*a
*ar 

e5o#ional
e5o# ional5ente
5ente pela 5ane
5aneira
ira disu
disun#ion
n#ional
al #o5 Iue os borde
borders
rs #ostu
#ostu5a5
5a5 se rela#
rela#ionar
ionar #o5 o
outro, in#lusi*e terapeutas
O5a or5a de en#ontrar u5 terapeuta B listar as 5elhores #lAni#as psiIuitri#as da sua regi-o. -o se
esIuea de in#luir hospitais:es#ola. nt-o, teleone para essas #lAni#as ou *isite:as. Pergunte os no5es
dos psiIuiatras espe#ialiados no trata5ento de transtornos de personalidade. -o 5en#ione o TP1
ainda.
5 seguida, *eriiIue Iuais desses 5Bdi#os atende5 pelo seu plano de saWde. 4igue para os
#onsultVrios de #ada u5 e pergunte à se#retria sobre a e?periJn#ia do 5Bdi#o no trata5ento de
transtornos de personalidade. Preste aten-o no to5 de *o de #ada resposta e es#olha os 5Bdi#os #u@os
un#ionrios parea5 5ais entusias5ados e5 rela-o aos #hees. )pVs en#ontrar o psiIuiatra #erto, pea
indi#a-o de psi#oterapeutas.
)pVs reduir a lista a alguns 5Bdi#os, 5arIue entre*istas #o5 #ada u5 e pergunte:lhes o seguinte
 3o#J trata de pessoas #o5 TP1 Se si5, Iuantas @ tratou
 Co5o *o#J deine o TP1
 + Iue *o#J a#ha Iue #ausa o TP1
 Xual B o seu plano de trata5ento para #lientes borderline
 3o#J a#ha Iue pessoas #o5 TP1 pode5 5elhorar )lgu5 dos borders Iue *o#J tratou
5elhorou
 + Iue *o#J sabe do estresse Iue B #on*i*er #o5 u5 border
Seu ob@eti*o B es#olher alguB5 Iue tenha e?periJn#ia no trata5ento de transtornos de personalidadeL
Iue saiba Iue e?iste5 borders de alto dese5penho, e Iue esse tipo de pa#iente en*ol*e IuestUes
espe#Ai#as
espe#Ai#asLL e Iue entenda Iuais s-o as *erdadeiras
*erdadeiras #ausas do TP1
TP1.. Certi
CertiiIue
iIue:se
:se de Iue o 5Bdi#
5Bdi#oo n-o
a#redite, erronea5ente, Iue o TP1 se5pre se@a o resultado de abuso inantil, por e?e5plo.
Por i5, es#olha alguB5 Iue oerea u5 plano de trata5ento le?A*el e Iue tenha ob@eti*os
espe#Ai#os, #on#retos e atingA*eis.
AP,NDICE -

A prática da aten!o plena


Aten!o plena para amigos familiar
familiares
es e cRnuges de (orders
AP,NDICE - " A prática da aten!o plena

O5 #o5ponente essen#ial da terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C< Iue se 5ostrou 5uito ei#a e5
 pessoas #o5 transtorno borderline B a aten-o plena. + trata5ento para o TP1 geral5entegeral5ente #o5ea #o5 o
aprendiado de habilidades de aten-o plena, e o border prati#a essas habilidades ao longo do trata5ento
;4inehan 2060a<.
)s 5es5as habilidades de aten-o plena pode5 ser benBi#as para n-o borders Iue est-o lidando
#o5 os sinto5as do TP1 e5 pessoas prV?i5as. a *erdade, a )liana du#a#ional a#ional para o
Transtorno de Personalidade 1orderline ;):1P/<, nos O), *e5 ensinando, ao longo da Wlti5a
dB#ada, habilidades de aten-o plena por 5eio do Progra5a de Cone?Ues >a5iliares, Iue ta5bB5
oere#e edu#a-o, desen*ol*i5ento de habilidades e apoio a a5iliares de pessoas #o5 TP1. ;Saiba 5ais
sobre o progra5a e5 !!! !!!.neabpd.or
.neabpd.orga5ily:#onne#tions,
ga5ily:#onne#tions, e5 inglJs.<
Ter aten-o plena B se #ons#ientiar se5 aer @ulga5entos. Segundo o pesIuisador on Kabat:\inn,
espe#ialista no assunto, a aten-o plena B a Y#apa#idade de to5ar #ons#iJn#ia de seus pensa5entos, suas
e5oUes, sensaUes Asi#as e aUes neste e?ato 5o5ento, se5 @ulgar ou #riti#ar a si 5es5o ou o Iue se
*i*en#iouZ ;200$<. Segundo alguns, isso B Yestar #entradoZL para outros, B en#ontrar o Y*erdadeiro euZ.
Pessoas #o5 TP1 #ostu5a5 ser do5inadas pelas prVprias e5oUes. sso pode le*ar a aUes
i5pulsi*as e destruti*as, #o5o uso de drogas, en#ontros se?uais arris#ados e autolagelo. o #aso da
T/C, o ob@eti*o da aten-o plena B aer #o5 Iue os borders re#onhea5 estes padrUes de e5oUes
intensas e #o5porta5entos perigosos e possa5 agir de or5a 5ais ponderada e 5enos i5pulsi*a. a
linguage5 da T/C, o ob@eti*o da aten-o plena B prati#ar e atingir u5a Y5ente sbiaZ, ou se@a, o
eIuilAbrio entre u5a Y5ente ra#ionalZ e u5a Y5ente e5o#ionalZ ;ou, #o5o die5 alguns 5Bdi#os, u5a
Y5ente:e5o-oZ<. Co5 u5a 5ente sbia, so5os #apaes de e?peri5entar a *ida #o5o ela se apresenta
diante de nVs e apre#iar as a5biguidades e as nuan#es Iue #ostu5a5os en#ontrar. en#ontrar.
Osa5os nossa 5ente ra#ional Iuando aborda5os o #onhe#i5ento de u5 ponto de *ista ra#ional e
inte
intele
le#t
#tua
ual.
l. a 5e5ent
ntee rara#i
#ion
onal
al,, as e5
e5ooUe
Uess s-
s-oo de
dei?
i?ad
adas
as de lalado
do e as rerea
aUe
Uess s-
s-oo pl
plan
ane@
e@ad
adas
as e
#ont
#o ntro
rola
lada
das.
s. Po
Porr ou
outr
troo la
lado
do,, ususa5
a5os
os no
noss
ssaa 5e5ent
ntee e5
e5o#
o#io
iona
nall Iu
Iuan
ando
do nonoss
ssos
os pepens
nsa5
a5enento
toss e
#o5porta5entos s-o ditados pelo nosso estado e5o#ional atual. a 5ente e5o#ional, B diA#il 5anter o
 pensa5ento ra#ional
ra#ional e os atos pode5 ser distor#idos
distor#idos para se adeIuar
adeIuar aos senti5entos ou *alid:los.
Co5 a 5ente sbia, e5oUes e pensa5entos trabalha5 @untos. /esta or5a, agi5os de 5aneira
tranIuila e adeIuada, 5es5o Iue a nossa *ida e as nossas relaUes parea5 te5poraria5ente ora de
#ontrole.
Xuando esta5os #o5 aten-o plena, esta5os abertos à *ida #o5o ela B e te5os plena #ons#iJn#ia de
#ada 5o5ento à 5edida Iue ele *e5 e *ai e5bora.
 3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+ G4i*ro de e?er#A#ios sobre habilidades para a
5 3ialectical
5
terapia dialBti#a #o5porta5entalH ;200&<, Matthe! M#Kay, erey Nood e erey 1rantley le5bra5
Iue, para estar Yplena5ente #ons#ientes das suas e?periJn#ias no 5o5ento presente, *o#J pre#isa aer 
isso se5 #riti#ar a si 5es5o, a sua situa-o ou outras pessoasZ. ) #riadora da T/C, Marsha 4inehan, d a
essa #ons#iJn#ia o no5e de Ya#eita-o radi#alZ ;2060a<. ;5 inglJs, Yradi#al a##eptan#eZ. ssas duas
 pala*ras ta5bB5 #o5pUe5 o tAtulo do li*ro es#rito e5 200' por Tara 1ra#h, psi#Vloga e proessora de
5edita-o.<
) a#eita-o radi#al nos per5ite o#ar no aIui e agora e e*itar as ar5adilhas 5entais e e5o#ionais de
se preo#upar #o5 o Iue pode *ir pela rente ou o Iue i#ou no passado, algo Iue pode ser e?tre5a5ente
Wtil Iuando lida5os #o5 os #o5porta5entos i5pre*isA*eis e #onusos asso#iados ao TP1.
) aten-o plena e a T/C, #o5o u5 todo, a@uda5 as pessoas #o5 TP1 a se 5anter longe da
5ontanha:russa e5o#ional asso#iada ao pensa5ento Ytudo ou nadaZ. Co5 o te5po, Iue5 prati#a a
aten-o plena regular5ente tende a suportar 5elhor a dor, a resol*er proble5as 5ais a#il5ente e a n-o
#riar #onus-o ne5 gerar estresse nos rela#iona5entos e na *ida diria. [ pre#iso per#eber, no entanto,
Iue o ob@eti*o da aten-o plena n-o B e?peri5entar u5a eli#idade i5ensa ou *i*er a *ida se5 proble5as
ou estresse.
Todos te5os #apa#idade de atingir a aten-o plena. [ u5a habilidade Iue IualIuer u5 pode aprender 
e Iue n-o te5 nada de 5isterioso, basta prestar aten-o no 5o5ento presente. Xuando a #onus-o 5ental
apare#er, nVs a dei?a5os surgir e depois desapare#er no*a5ente. Repetidas *ees, se5pre retorna5os ao
aIui e agora.
+ pro#esso n-o #ostu5a ser t-o #il Iuanto pare#e, espe#ial5ente nas pri5eiras tentati*as, 5as todo
5undo se sai 5elhor #o5 a prti#a. _ 5edida Iue prati#a5os, aprende5os 5uito sobre nVs e os outros, e
sobre os rela#iona5entos Iue 5ante5os.
) prti#a da aten-o plena pode a@udar *o#J a atingir u5 5elhor eIuilAbrio entre a 5ente ra#ional e a
e5o#io
e5o #ional
nal,, tor
tornan
nando
do 5ai
5aiss #
#il
il rea
reagir
gir sab
sabia5
ia5ent
ente,
e, de or
or5a
5a sau
saud*
d*el
el e eIu
eIuili
ilibra
brada,
da, a sit
situa
uaUes
Ues
estressantes. 3o#J ta5bB5 ser #apa de to5ar de#isUes 5ais sbias, be5 #o5o 5elhorar os seus
rela#iona5entos e apro*eitar 5elhor o poten#ial para rela?a5ento Asi#o e 5ental.
+ li*ro The 3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+ 
2or+"oo+  ;M#Kay,
 ;M#Kay, Nood e 1rantley, 200&< tra u5a
e?#elente introdu-o à aten-o plena, alB5 de apresentar 5uitas sugestUes e oportunidades para prati#ar.
prati#ar.
E8ercícioo de aten!o plena n  '# concentre"se num o(eto
E8ercíci o

+s ob@eti*os deste e?er#A#io s-o #on#entrar a 5ente nu5 Wni#o ob@eto e to5ar #ons#iJn#ia da energia
5ental ne#essria para per5ane#er no 5o5ento presente.
3 para u5 lugar e5 Iue *o#J iIue longe da tele*is-o, do rdio e de outras distraUes e interrupUes.
>iIue e5 u5a posi-o #onort*el  pode ser e5 pB ou sentado  e5 Iue *o#J #onsiga per5ane#er 
durante trJs 5inutos. Mantenha os olhos abertos e respire nor5al5ente.
s#olha u5 ob@eto prV?i5o, Iue *o#J #onsiga *er #lara5ente. /e*e ser algo Iue n-o desperte
senti5entos intensos, #o5o u5a planta, u5a #adeira, u5 li*ro, u5a #ane#a.
Peloss prV?i
Pelo prV?i5os
5os trJs 5inu
5inutos,
tos, #on#entre
#on#entre sua aten-o no ob@e
ob@eto.
to. Se Iuise
Iuiser,
r, olhe para ele de di*ersos
^ngulos. Pegue:o ou passe as 5-os sobre ele. Sinta o #heiro, se Iuiser. )bsor*a todas as dierentes
inor5aUes sensoriais dele.
Xuando a sua 5ente #o5ear a *agar  e isso *ai a#onte#er  reto5e o #ontrole de si 5es5o e
*olte a se #on#entrar no ob@eto. ) des#on#entra-o pode a#onte#er 5uitas e 5uitas *ees. -o pre#isa
i#ar rustrado ou #riti#ar a si 5es5o, basta #ontinuar *oltando ao ob@eto.
E8ercícioo de aten!o plena n )# o(ser$e os seus pensamentos
E8ercíci o

+ ob@eti*o deste e?er#A#io B au5entar a #ons#iJn#ia de sua 5ente e de seus pensa5entos. Co5 o te5po,
essa prti#a *ai e*itar Iue *o#J iIue paralisado, estressado ou se@a sub@ugado por u5 deter5inado
 pensa5ento.
 o*a5ente, es#olha u5 lugar onde *o#J n-o se distraia ou se@a interro5pido. Sente:se e5 u5a
 posi-o #onort*el, #o5 os pBs no #h-o e as #ostas retas. ;3o#J
;3o#J pode se sentar na #adeira, #o5 as #ostas
eretas e se5 se apoiar no en#osto.< Mantenha os olhos abertos e respire nor5al5ente.
/urante #in#o 5inutos, es*aie a sua 5ente, n-o pense e5 nada espe#Ai#o. /ei?e os pensa5entos
alorare5, andare5 e5 #Ar#ulos e depois saAre5 lutuando. -o tente agarr:los, e5purr:los para longe
ou @ulg:los. /ei?e Iue *enha5 e *olte5 natural5ente.
Se sua 5ente *agar ou i#ar presa nu5 deter5inado pensa5ento, basta se dar #onta do Iue a#onte#eu
e *oltar a obser*ar sua 5ente. Se *o#J per#eber Iue est i#ando 5uito #rAti#o ;Yn-o sou 5uito bo5
nissoZ, Ypor Iue estou tendo pensa5entos t-o ridA#ulosZ et#.<, apenas re#onhea a #rAti#a e *olte, 5ais
u5a *e, a obser*ar sua 5ente.
Co5 a prti#a, esta habilidade *ai a@udar *o#J a n-o i#ar preso a preo#upaUes ou pensa5entos
obsessi*os. Parado?al5ente,
Parado?al5ente, ta5bB5 *ai a@udar *o#J a se #on#entrar e5 tareas, ati*idades ou obrigaUes
i5portantes  #o5o aer sua de#lara-o de i5posto de renda, por e?e5plo  Iuando ne#essrio.
AP,NDICE C " .eituras e fontes de pes/uisa

AP,NDICE C

.eituras e fontes de pes/uisa


ReerJn#ias 5ar#adas #o5 u5 ou dois asteris#os s-o e?#ep#ional5ente boas. ReerJn#ias 5ar#adas #o5
u5 sinal de YfZ aborda5 de or5a ran#a o eeito do #o5porta5ento borderline sobre a a5Alia, e pode5
un#ionar #o5o gatilhos para pessoas #o5 TP1. )lguns autores 5antJ5 sites, Iue ta5bB5 est-o listados.

%efer0ncias so(re o transtorno de personalidade (orderline


 aterial não disponAvel em livrarias
 7ac+ from the
t he #dge
#dge.. /3/. Nhite Plains,  1orderline Personality /isorder Resour#e Center, 200&.
!!!.bpdresour#e#enter.org.
 7orderA5ines.
 7order A5ines. Ne*sletter 
 Ne*sletter  disponA*el
 disponA*el e5 !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5..
ddy, N. ). )plitting/ -rotecting <ourself 2hile 3ivorcing a 7orderline or Narcissist .
Narcissist . Mil
Mil!au
!au(ee
(ee
ggshells
ggs hells Pres
Press,
s, 2007
2007.. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5.. 00 6 ;= ;===
==<< 7$
7$&:
&:'7
'7$$
$$.. Ma
Mate
teri
rial
al e5 C/ ta ta5b
5bB5
B5
disponA*el.
Kreger, R.L Dunn, . The $74>s of 7-3/ The 7asics of 7orderline -ersonalit8 3isorder for 7eginners .
Mil!au(ee, N ggshells Press, 200&. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5.. 00 6 ;===< 7$&:'7$$.
).  5ove and 5oathing/ -rotecting <our ental 6ealth and 5egal 
Kreger, R.L Nillia5s:ustesen, K. ). 5ove
 Iights 2hen <our -artner 6as 7orderline -ersonalit8 3isorder . Mil Mil!au
!au(ee
(ee g
ggsh
gshell
ellss Pre
Press,
ss,
2000. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5.. 00 6 ;===< 7$&:'7$$.
4e!is, K.L Shirley, P. <ou>re 8 2orld/ $ NonA7->s :uide to 4ustod8 . Mil!au(ee, N ggshells Press,
2006. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5.. 00 6 ;===< 7$&:'7$$.
R. $n Bm"rella for  $lex.
Rash(in, R. $n  $lex. Ros!
Ros!ell
ell P/) Press
Press,, 200%
200%.. !!!
!!!.pda
.pdan.or
n.org.
g. ste B u5 li*ro para
#rianas Iue trata de pais Iue tJ5 os#ilaUes de hu5or.
R. 6ope for -arents/ 6elping <our
Nin(ler, K.L Kreger, R. 6ope <our 7orderline )on or 3aughter 2ithout
2ithout )acrificing 
<our 9amil8 or <ourself . Mil!au(ee ggshells Press, 2000. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5.. 00 6 ;===< 7$&:
'7$$.
 aterial disponAvel em livrarias
). 7orderline -ersonalit8 3isorder in $dolescents/ $ 4omplete :uide to Bnderstanding 
)guirre, 1. ). 7orderline
and 4oping 2hen <our $dolescent 6as 7-3 . 1e*erly >air Ninds Press, 200&.
Chap5an, ). 4.L Drat, K. 4. The 7orderline -ersonalit8 3isorder )urvival :uide/ #ver8thing <ou
 Need to Zno* $"out
$"out 5iving *ith 7-3.
7-3. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200&.
+. 7orderline -ersonalit8 3isorder 3em8stified/ $n #ssential :uide for Bnderstanding 
>riedel, R. +. 7orderline
and 5iving *ith 7-3.
7-3 . o*a or( Marlo!e  Co5pany, 200'. !!!.bpdde5ystiied.#o5.
Dunderson, . D.L "o5an, P. /., . Bnderstanding and Treating 7orderline -ersonalit8 3isorder/ $
:uide for -rofessionals and 9amilies.
9amilies . Nashington,
Nashington, /C )5eri#an Psy#hiatri# Publishing, 200$.
fKreger, R.L Shirley, . P. The )top 2al+ing on #ggshells 2or+"oo+/ -ractical )trategies for 5iving 
*ith )omeone 2ho 6as 7orderline -ersonalit8 3isorder . +a(land e! "arbinger Publi#ations,
2002. !!!.1P/Central.#o5
!!!.1P/Central.#o5..
Kreger, R. The #ssential 9amil8 :uide to 7orderline -ersonalit8 3isorder/ Ne* Tools Tools and Techniques
to )top 2al+ing on #ggshells.
#ggshells . Center City "aelden, 200=. !!!.1P/Central.#o5
Kreis5
Kre is5an,
an, . .L Str
Strau s, ". )om
aus, )ometi
etimes
mes ; $ct 4ra
4ra%8/
%8/ 5iv
5iving
ing *it
*ithh 7or
7order
derlin
linee -er
-erson
sonali
alit8
t8 3is
3isor
order 
der .
"obo(en ohn Niley  Sons, 200'.
f4a!son, C. ). Bnderstanding the 7orderline other/ 6elping 6er 4hildren Transcend the ;ntense,
Bnpredicta"le, and 0olatile Ielationship.
Ielationship . orth*ale ason )ronson, 2002.
4ineha
4in n, M. M. 0enc
ehan, encend
endoo o Tran
ransto
storno
rno da -er
-erson
sonali
alidad
dadee 7or
7order
derlin
linee com a Teraerapia
pia 4og
4ognit
nitivo
ivoAA
comportamental . Porto )legre )rt5ed, 2060b. beha*ioralte#h.org. sse 5anual se destina a 5Bdi#os
Iue adota5 a terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C<, 5as #ontB5 planilhas Wteis para pessoas #o5
TP1.
R. 5ost in the irror/ $n ;nside 5oo+ at 7orderline -ersonalit8 3isorder
Mos(o*it, R. 5ost 3isorder,,  2  ed. 4anha
4anha5
5 a

Taylor Trade Publishing, 2006.


Reiland, R. :et e Out of 6ere/ 8 Iecover8 from 7orderline -ersonalit8 3isorder .
3isorder . Cen
Center
ter Cit
City
y
"aelden, 200'. )*iso esse li*ro pode ser 5uito intenso e5o#ional5ente para algu5as pessoas #o5
TP1.
fRoth, K.L >ried5an, >. 1. )urviving a 7orderline -arent/ 6o* to 6eal <our 4hildhood 2ounds and 
 7uild Trust, 7oundaries, and )elfA#steem
)elfA#steem.. +a
+a(l
(lan
and
d e
e!! "a
"arb
rbin
inge
gerr Pu
Publ
bli#
i#at
atio
ions
ns,, 20
2007
07..
!!!.sur*i*ingaborderlineparent.#o5.

3utras fontes de pes/uisa


)nderson, S. The ourne8 from $"andonment to 6ealing . o*a or( or( 1er(ley 1oo(s, 2000. sse li*ro se
destina a pessoas #o5 TP1.
1eattie, M. 4odependência nunca mais/ pare de controlar os outros e cuide de você mesmo.  67  ed. Rio a

de aneiro o*a ra, 200&.


C. 6o* to #scape the NoA2in
1erg, 1. C. 6o* NoA2in TrapTrap.. o*a or( M#Dra!:"ill, 200'.
D.  7etter 7oundaries/ O*ning and Tr
1la#(, .L nns, D. 7etter Treasuring
easuring <our 5ife
5ife.. +a(land e! "arbinger 
Publi#ations, 699&.
R. 6o* ; )ta8ed $live 2hen 8 7rain 2as
1launer, S. R. 6o* 2as Tr8ing
Tr8ing to Zill e/ One -erson>s
-erson>s :uide to )uicide
 -reventionn. o*a or( Nillia5 Morro!, 2002.
 -reventio
1. 5iving )uccessfull8 *ith )cre*edABp
f1ro!n, . 1. 5iving )cre*edABp People.
 People. Drand Rapids >le5ing ". Re*ell, 6999.
!n, . N. 4hi
1ro!n,
1ro 4hildr
ldren
en of the )el )elfA$
fA$"so
"sor"e
r"ed/
d/ $ :r
:ro*n
o*nAup
Aup>>s :ui
:uide
de to :et
:ettin
tingg Ove
Overr Nar
Narcis
cissist
sistic
ic
 -arents, 2
 -arents,  2  ed. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200=.
a

4. #nough $"out <ou, 5et>


Carter, 4. #nough 5et>ss Tal+ $"out e/ 6o* to Iecogni%e and anage the Narcissists in
<our 5ife.
5ife. San >ran#is#o ossey:1ass, 200$.
llis, T. .L e!5an, C. >. 4hoosing to 5ive/ 6o* to 3efeat )uicide Through 4ognitive Therap8 .
+a(land e! "arbinger Publi#ations, 699%.
1. 3ivorcingg a -arent/ 9ree <ourself
ngel, 1. 3ivorcin <ourself from the -ast and 5ive the 5ife <ou>ve
<ou>ve $l*a8s 2anted 
2anted .. o*a
or( >a!#ett Colu5bine, 6990. !!!.be*erlyengel.#o5.
 . The #motionall8 $"used 2oman/ Overcoming 3estructive -atterns and Ieclaiming <ourself . <ourself .
 o*a or( >a!#ett Colu5bine,
Colu5bine, 6990. !!!.be*erlyengel.#o5.
!!!.be*erlyengel.#o5.
 . The #motionall8 $"usive Ielationship/ 6o* to )top "eing $"used and 6o* to )top $"using . $"using .
"obo(en ohn Niley  Sons, 2002. !!! !!!.be*erlyengel.#o5
.be*erlyengel.#o5
 === .The e+8ll and 68de )8ndrome/ 2hat to 3o ;f )omeone in <our <our 5ife 6as a 3ual -ersonalit8, or ;f 
<ou 3o.
3o. "obo(en ohn Niley  Sons, 200&. !!!.be*erlyengel.#o5
!!!.be*erlyengel.#o5
 5oving 6im 2ithout
 . 5oving
 . 2ithout 5osing <ou/ <ou/ 6o* to )top 3isappearing and )tart 7eing <ourself  <ourself . "obo(en
ohn Niley  Sons, 2000. !!! !!!.be*erlyengel.#o5
.be*erlyengel.#o5 ste li*ro ta5bB5 B adeIuado a ho5ens.
*ans, P. 4ontrolling -eople/ 6o* to Iecogni%e, Bnderstand, and 3eal 2ith -eople 2ho Tr8 to 4ontrol 
<ou
ou.. )*on
)*on )da5s Media Corporation, 2002.
>ruetti, ). . The 6ighA4onflict 4ouple/ $ 3ialectical 7ehavior Therap8 :uide to 9inding -eace,
 ;ntimac8,, and 0alidation
 ;ntimac8 0alidation.. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200%.
>or!ard, S. 4hantagem emocional/ quando as pessoas ao seu redor usam o medo, a o"rigação e a
culpa para manipular você. você . Rio de aneiro Ro##o, 699=.
. -ais
.  -ais T&xicos/ 4omo superar a interferência sufocante e recuper recuperar
ar a li"erdade de viver 
viver .. Rio
de aneiro Ro##o, 6990.
Dreene
Dre ene,, R. N. ) #ri #rian
anaa e?p
e?plos i*a// uma nov
losi*a novaa a"o
a"orrdag
dagem
em parparaa com
compr
preen
eender
der e edu
educar
car cri
crianç
anças as
cronicamente
cronica mente inflex1veis e que se frustram facilmente.
facilmente . S-o Paulo ntegrare, 200&.
eers, S. Tenha medo... # siga em frente...
frente.. . S-o Paulo Cultri?, 2006.
ohnston, . R.L 1reunig, K.L Darrity, C.L 1aris, M. Through the #8es of 4hildren/ 6ealing )tories for 
4hildren of  3ivorce.
 3ivorce. o*a or( >ree Press, 699&.
fKlatte
fK latte,, 1.L Tho5pson,
Tho5pson, K.  ;t>ss )o 6ard to 5ove <ou/ )ta8ing )ane 2hen <our 5oved One ;s
K. ;t>
 anipulative, Need8,
Need8, 3ishonest,
3ishonest, or $ddicted . +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200&.
4erner,, ". The 3ance of $nger/ $ 2oman>
4erner oman>ss :uide to 4hanging the -atterns of ;ntimate Ielationships
Ielationships..
 o*a or( Perennial Currents,
Currents, 200$. sse li*ro ta5bB5 B inesti5*el para para ho5ens.
M#Kay,, M.L "arp, /.
M#Kay  Neural -ath Therap8/ 6o* to 4hange <our
/. Neural <our 7rain>s
7rain>s Iesponse to $nger,
$nger, 9ear,
9ear, -ain,
and 3esire.
3esire. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200$.
M#Kay, M.L Paleg, K.L >anning, P.L
M#Kay, P.L 4andis, /. 2hen $nger 6urts <our Zids/ $ -arent>s :uide.
:uide . +a(land
 e! "arbinger Publi#ations,
Publi#ations, 699%.
M#3ey:oble,
M#3 ey:oble, M. .L Khe5lani:Patel, S.L eiroglu, >. >. 2hen <our 4hild ;s 4utting/ $ -arent>s :uide to
 6elping 4hildren
4hildren Overcome
Overcome )elfA;nur8.
)elfA;nur8. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200%.
Miller, ). The #na"ler/ 2hen 6elping 6urts the One <ou 5ove . Tu#son Nheat5ar(, 200=.
/. ;f <ou
 euharth, /. ;f <ou 6ad 4ontrolling
4ontrolling -arents/ 6o* to a+e
a+e -eace *ith <our
<our -ast and Ta+e
Ta+e <our
<our -lace in
the 2orld . o*a or( Cli Street 1oo(s, 699=.
Paleg, K.L M#(ay, M. 2hen $nger 6urts <our Ielationship/ Ten )imple )olutions for 4ouples 2ho 9ight .
9ight .
+a(land e! "arbinger Publi#ations, 2006.
Rossi, M. 4ourtne8 5ove/ Cueen of  Noise.
 Noise. o*a or( Po#(et 1oo(s, 699%.
C. Não sea v1tima dos seus filhos/ guia para pais de filhos dependentes de álcool e drogas . S-o
Rubin, C. Não
Paulo Su55us, 6999.
. 3on>tt Ta+e ;t -ersonall8R The $rt of 3ealing *ith Ieection
Sa*age, . 3on> Ieection.. +a(land e! "arbinger 
Publi#ations, 699&. !!!.
!!!.Iueenore@e#tion.#o5.
Iueenore@e#tion.#o5.
1. 3iana in )earch
S5ith, S. 1. 3iana )earch of 6erself/ -ortrait of a Trou
Trou"led
"led -rincess.
-rincess . o*a or( Ti5es 1oo(s, 6999.
Stena#(, R. . )top 4ontrolling eR 2hat to 3o 2hen )omeone <ou 5ove 6as Too uch -o*er Over 
<ou
ou.. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 2006.
/. $nd ; 3on>t
Spungen, /. $nd 3on>t 2ant
2ant to 5ive this 5ife.
5ife. o*a or( 1allantine 1oo(s, 699%.
S. Ieinventing <our
oung, . .L Klos(o, . S. Ieinventing <our 5ife/ 6o* to 7rea+ 9ree from Negative 5ife -atterns . o*a
or( /utton, 6997. !!!.s#he5atherapy.#o5.
1. ;s 6e 3epressed or 2hatH 2hat to 3o 2hen the an <ou 5ove ;s ;rrita"le, ood8, and 
Ne?ler, /. 1. ;s
2ithdra*n.. +a(land e! "arbinger Publi#ations, 200$.
2ithdra*n
Kontes disponAveis na internet 0em inglês1
)lguns dos 5elhores re#ursos para pessoas interessadas no TP1 pode5 ser en#ontrados na internet.
/ependendo do site, as inor5aUes disponA*eis pode5 ser as 5ais atualiadas e, B #laro, est-o
i5ediata5ente a#essA*eis.
Se ier u5a bus#a por Ytranstorno de personalidade borderlineZ, *o#J *ai en#ontrar u5a ininidade
de resultados. Segue5 alguns dos 5ais i5portantes re#ursos disponA*eis on:line, Iue #ontinua5 ati*os h
5uito te5po e oere#e5 inor5aUes rele*antes e atualiadas.
Irupos de apoio on$line
)lgo 5gi#o a#onte#e Iuando alguB5 Iue te5 u5 parente border en#ontra outra pessoa na 5es5a
situa-o, se@a on:line ou na *ida real. 4i*ros e #lAni#os pode5 dier, Yn-o B *o#J, B o transtornoZ, 5as B
diA#il n-o se sentir u5 ra#asso Iuando alguB5 Iue *o#J a5a insiste e5 dier Iue tudo B #ulpa sua.
Xuan
Xu ando
do ououtr
tras
as pe
pess
ssoa
oass di
die
e5
5 Ya 5e5es5
s5aa #o#ois
isaa a#
a#on
onte
te#e
#e #o
#o5i
5igo
goZ,
Z, e de
depo
pois
is de
des#
s#re
re*e
*e5
5 u5
u5aa
e?periJn#ia se5elhante, i#a 5uito 5ais #il entender a din^5i#a do transtorno, dei?ando de lado
senti5entos de dor e #ulpa e to5ando atitudes para resol*er o proble5a.

Melcome to H-  comunidade on"line para pessoas pró8imas a (orders ;em ingl0s<
!!!.1P/Central.#o5

) 2elcome to O% ;1e5:*indos
O%  ;1e5:*indos a +, #onhe#ida pela sigla e5 inglJs NT+<, undada por Randi
Kreger e5 699%, #onta ho@e #o5 6% 5il 5e5bros. [ o 5aior e 5ais antigo Vru5 a5iliar na internet e
 pro5o*e dis#ussUes por e:5ail. )s e?periJn#ias #o5 5e5bros da NT+ or5ara5 a base para os
 -are de pisar em ovos
li*ros -are
li*ros ovos e e The )top 2al+ing on #ggshells 2or+"oo+ G+ li*ro de e?er
e?er#A#ios de -are
#A#ios de -are
de pisar em ovosH
ovos H.
Por #onta de sua grande estrutura, a NT+ pode abrigar tanto grupos grandes e heterogJneos Iuanto
 peIuenos e espe#ialiados, Iue pode5 abranger pessoas #o5 dierentes rela#iona5entos #o5 o border,
tais #o5o a*Vs ;NT+Drandparents<, ir5-os ;NT+Siblings< e ilhos adultos ;NT+)dultChildren6<.
?iste ta5bB5 u5 grupo #rist-o ;NT+Christian<, u5 sV para ho5ens ;NT+Men+nly< e outro sV para
5ulheres ;NT+No5en+nly<.
Pessoas Iue na5ora5 ou s-o #asadas #o5 u5 border pode5 es#olher o grupo adeIuado ao seu tipo
de rela#iona5ento. ?iste5 grupos para aIueles Iue Iuere5 #ontinuar #o5 o border ;NT+Staying<, para
os Iue Iuere5 se sepa
separar
rar ;NT
;NT+/i*o
+/i*or#ing
r#ing<< e os Iue n-o tJ5 #ertea ;NT+Trans
;NT+Transition<
ition<.. +utro
+utross grup
grupos
os
disponA*eis s-o NT+CoParenting ;aberto a pais e 5-es adoti*os<, NT+D41T ;para gays, lBsbi#as,
 bisse?uais e si5patiantes< e NT+Proession
NT+Proessionals als ;para #lAni#os Iue dese@a5 a5pliar o #onhe#i5ento
 proissional sobre o assunto<.
assunto<.
+s pa
part
rti#
i#ip
ipan
ante
tess po
pode
de5
5 se in
ins#
s#re
re*e
*err no
noss gr
grup
upos
os e5 !!!.1P/
!!!.1P/Cent
Central.
ral.#o5
#o5 ou 5a
5and
ndar
ar u5
u5aa
5ensage5 e5 bran#o para Gno5e do grupoH:subs#ribejya
grupoH:subs#ribejyahoogroups.#o5.
hoogroups.#o5.

N2&S ;pais com Necessidade de Compreens!o Carinho e Apoio para lidar com filhos com
transtorno de personalidade (orderline<
!!!.parent2parentbpd.org
+ OTS B or5ado por pais e a*Vs #u@os ilhos e netos ;5aiores e 5enores de idade< tJ5 TP1, #o5
ou se5 diagnVsti#o or5al. >or5ado e5 699%, o grupo ad5inistrado por u5a 5-e dedi#ada e e?periente,
Sharon, #itada *rias *ees neste li*ro, #obra u5a peIuena ta?a 5ensal dos parti#ipantes. +s pais
dis#ute5 *rios assuntos, #o5o o eeito do TP1 sobre suas e5oUes e sobre outros a5iliares.
 P%ginas na internet sobre TPB e transtornos associados
-PDCentral
!!!.1P/Central.#o5
>undado por Randi Kreger e5 699$, o 1P/Central oere#e u5a a5pla ga5a de inor5aUes sobre
TP1, tais #o5o artigos, ensaios e entre*istas #o5 espe#ialistasL tre#hos e?traAdos de li*ros e panletosL
lin(s e re#ursosL respostas às perguntas 5ais #o5unsL inor5aUes bsi#as e a*anadas sobre TP1 e sobre
os eeitos do #o5porta5ento borderline sobre a5iliares e 5uito 5ais.

Facing the Facts# hen a .o$ed 3ne Kas -orderline Personalit6 Disorder TEncarando os fatos#
/uando uma pessoa pró8ima tem transtorno de personalidade (orderlineU
!!!.bpda5ily.#o5
ste B u5 site sobre TP1 bastante abrangente, destinado a a5iliares, Iue oere#e u5 5ural para
5ensagens, artigos e u5a lista de lin(s, grupos de apoio e li*ros #o5pleta e #oni*el.

-orderli
-orde rline
ne Per
Person
sonali
alit6
t6 Dis
Disord
order
er Dem
Dem6st
6stifie
ified
d T3 tra
transt
nstorn
ornoo de per
person
sonali
alidad
dadee (or
(order
derlin
linee
desmistificadoU
!!!.bpdde5ystiied.#o5
Pgina detalhada e atualiada perten#ente ao 5Bdi#o Robert >riedel, reno5ado psiIuiatra e autor de
 7orderline -ersonalit8
-ersonalit8 3isorder
3isorder 3em8stified G+ transtorno de personalidade borderline des5istii#adoH.

-orderlinee Pers
-orderlin Personali
onalit6
t6 Disor
Disorder#
der# %elia
%elia(le
(le %esou
%esource
rcess for Famil
Famil66 em(
em(ers
ers T&
T&rans
ranstorn
tornoo de
personalidade (orderline# recursos confiá$eis para familiaresU
!!!.bpdresour#es.net
+ site apresenta resenhas de li*ros, Iue apresenta5 tre#hos interessantes das obras. )presenta
ta5bB5 entre*istas #o5 os autores.

&ouch Another Keart# Empath6 and .istening S?ills for Emotional Intimac6 T&o/ue outro
cora!o# empatia e capacidade de ou$ir para criar intimidade emocionalU
!!!.tou#h:another:heart.#o5
Site inor5ati*o e interessante sobre entendi5ento e5pti#o, u5a das 5elhores 5aneiras para
5elhorar a #o5uni#a-o #o5 indi*Aduos #o5 TP1.

VVV=m6triptoo>and(ac?=com
+ site, #u@o subtAtulo B Yu5a retrospe#ti*a *erdadeira sobre o 5eu rela#iona5ento #o5 u5a pessoa
#o5 TP1Z, reprodu a #arta de #inIuenta pginas de u5a 5ulher para o seu par#eiro border. )s
e?periJn#ias relatadas representa5 a 5aioria das pessoas en*ol*idas #o5 u5 border.

-orderline Personalit6 Disorder from


from the Inside 3ut T3 transtorno de personalidade (orderline
de dentro para foraU
!!!.borderlinepersonality.#a
). . Mahari, #itado di*ersas *ees neste li*ro, B u5 es#ritor prolAi#o Iue apresenta n-o sV a
 perspe#ti*a de u5a pessoa #o5 TP1, 5as ta5bB5 de u5 a5iliar
a5iliar.. + site te5 lin(s para os e:boo(s e
*Adeos no ouTube de Mahari.

-PD%eco$er6
!!!.bpdre#o*ery.#o5
Site 5uito abrangente para pessoas Iue te5 o transtorno e apresenta u5 Vru5 de 5ensagens de
5e5bros da #o5unidade.

Associa!o so(re &ranstorno


&ranstorno de Personalidade -orderline da Flórida
!!!.bpda.org

iddle Pat
iddle Path#
h# AVar
Varene
eness
ss Com
Compas
passio
sion
n and SupSuppor
portt for -or
-order
derlin
linee Pe
Perso
rsonal
nalit6
it6 Dis
Disord
order
er
TCaminho do meio# conscienti>a!o compai8!o e apoio para o transtorno de personalidade
(orderlineU
!!!.5iddle:path.org
Site se5 ins lu#rati*os Iue apresenta *rios re#ursos para pessoas #o5 TP1.

-eha$ioral &ech ..C


!!!.beha*ioralte#h.#o5
+ site 1eha*ioral Te#h,
Te#h, 44C, undado por Marsha 4inehan, treina proissionais de saWde 5ental para
o uso da terapia dialBti#a #o5porta5ental ;T/C<. + site te5 u5a base de dados para pesIuisa de #lAni#os
treinados e5 T/C nos O).

-orderline Personalit6 Disorder %esource Center TCentro de recursos so(re o transtorno de


personalidade (orderlineU
!!!.bpdresour#e#enter.org
Site asso#iado ao Centro de Re#ursos sobre o Transtorno de Personalidade 1orderline ;1P/RC< do
"ospital Presbiteriano de o*a or(,
or(, Iue orne#e u5a e?#elente introdu-o ao TP1.

Schema &herap6 T&erapia do es/uemaU


!!!.s#he5atherapy.#o5
+ site apresenta inor5aUes sobre o 5Btodo de trata5ento #riado por erey oung.
oung.

A(out Ps6chotherap6 TSo(re psicoterapiaU


!!!.aboutpsy#hotherapy.#o5
Site #o5pleto e abrangente sobre terapia e pro#esso terapJuti#o.

-PDorld Tundo -PDU


!!!.bpd!orld.org
Site #o5 re#ursos sobre TP1 no Reino Onido.

Association dWAide au8 Personnes a$ec un Xtat .imite TAssocia!o de auda a pessoas com um
estado limiteU
!!!.aapel.org
Site de u5a institui-o ran#esa.
%efer0ncias

%efer0ncias
C. 6o* to 5ive *ith a entall8
)da5e#, C. 6o* entall8 ;ll -erson.
-erson. o*a or( ohn Niley  Sons, n#., 699%.
"eadIuarters. 3etachment . 3irginia 1ea#h, 69=6.
)l:)non >a5ily Droup "eadIuarters. 3etachment 
1eattie, M. 4odependência nunca mais/ pare de controlar os outros e cuide de você mesmo.  67  ed. Rio a

de aneiro o*a ra, 200&.


T. Iadical $cceptance.
1ra#h, T. Iadical $cceptance. o*a or( 1anta5, 200'.
1radsha!, . 4urando a vergonha que impede de viver . viver . Rio de aneiro Rosa dos Te5pos, 699&.
1rods(y, 1.L Mann, . The 1iology o the /isorder. 4alifornia $lliance for the entall8 ;ll ournal. 3ol.
=, n  6, 699&.
o

. ;m"roglio/ Iising to the 4hallenges of 7orderline -ersonalit8 3isorder . o*a or( N. N.


Cau!els, . ;m"roglio/
 orton, 6992.
)5eri#an
)5eri #an Psy#
Psy#hiatri
hiatri## )sso#
)sso#iatio
iation. 3)A;0ATI
n. 3)A;0 ATI A anual 3iagn&stico e #stat1stico de Tr Transtornos
anstornos
 entais = TextoTexto Ievisado. '  ed. Porto )legre )rt5ed,
a
)rt5ed, 2002.
llis, T. .L e!5an, C. >. 4hoosing to 5ive/ 6o* to 3efeat )uicide Through 4ognitive Therap8 .
+a(land e! "arbinger Publi#ations, 699%.
ngel, 1. The #motionall8 $"used 2oman/ Overcoming 3estructive -atterns and Ieclaiming <ourself . <ourself .
 o*a or( >a!#ett Colu5bine,
Colu5bine, 6990.
*ans, P. The 0er"all8 $"usive Ielationship/ 6o* to Iecogni%e ;t and 6o* to Iespond . Iespond . "ol"olbro
broo(
o(
)da5s Media Corporation, 699%.
>or!ard, S.L >raier. /. 4hantagem emocional/ quando as pessoas ao seu redor usam o medo, a
o"rigação e a culpa para manipular você. você . Rio de aneiro Ro##o, 699=.
Dibran, K. O profeta.
profeta. Rio de aneiro 1est1olso, 2060.
Dolo5b, . Trapped in the irror/ $dult 4hildren of Narcissists in the )truggle for )elf . )elf . o*a or(
Nillia5 Morro!, 6992.
D. 7orderline -ersonalit8
Dunderson, . D. 7orderline -ersonalit8 3isorder 
3isorder . Nashington
Nashington )5eri#an Psy#hiatri# Press, 69='.
"eld5ann, M. 4. 2hen 2ords 6urt/ 6o* to Zeep 4riticism from Bndermining <our )elfA#steem . o*a
or( 1allentine, 6990.
"err, . R.L "a55en, C.L 1rennan, P. ). Maternal 1orderline Personality /isorder Sy5pto5s and
>un#tioning. ournal of -ersonalit8 3isorders
)doles#ent Psy#hoso#ial >un#tioning. ournal 3isorders.. 3ol. 22, n  $, p. '$6:'%$,
o

200=.
ohnston, . ).L Roseby, 3. ;n 3. ;n the Name of the 4hild/ $ 3evelopmental $pproach to Bnderstanding and 
 6elping 4hildren
4hildren of 4onflicted and 0iolent
0iolent 3ivorce
3ivorce . o*a or( The >ree Press, 699&.
Kabat:\inn, . 2herever <ou :o, There <ou <ou $re.
$re . o*a or( "yperion, 200$.
). 7oundaries/ 2here
Katherine, ). 7oundaries/ 2here <ou
<ou #nd and ; 7egin.
7egin. Par( Ridge >iresidePar(side, 6997.
Kreis5an, L Straus, ". ;". ; 6ate <ou
<ou = 3on>t
3on>t 5eave e.
e. o*a or( )*on 1oo(s, 69=9a.
 . )ometimes ; $ct 4ra%8. 4ra%8. o*a or( ohn Niley  Sons, 69=9b.
69&$. orte/ estágio final da
Kcbler:Ross, . 69&$. orte/ da evolução.
evolução. Rio de aneiro Re#ord, 69&=.
4erner, ". D. The 3ance of $nger . o*a or( "arper Perennial, 69=$.
).  9athers> Iights
4e*ing, . M.L /a#h5an, K. ). 9athers> Iights.. o*a or( 1asi#1oo(s, 699&.
4inehan, M. Terapia 4ognitivoAcomportamental para Transtorno da -ersonalidade 7orderline . Porto
)legre )rt5ed, 2060a.
 . 0encendo o Transtorno da -ersonalidade 7orderline com a Terapia 4ognitivoAcomportamental .
Porto )legre )rt5ed, 2060b.
4in(s, P.P. S.L "eslegra*e, R. .L Milton, . .L 3an3an Ree(u5, R.L Patri#(, . 1orderline Personality /isorder 
Co5orbidity.. 4anadian ournal of -s8chiatr8.
and Substan#e )buse ConseIuen#es o Co5orbidity -s8chiatr8 . 3ol. '0, p. 9:6',
699$.
4in(s, P. S.L Steiner, M.L +ord, /. R. Chara#teristi#s o 1orderline Personality /isorder ) Canadian
Study. 4anadian ournal of -s8chiatr8.
-s8chiatr8 . 3ol. 77, p. 77%:7'0, 69==.
M#Dlashan, T. ". 4ong:Ter5 +ut#o5e o 1orderline Personalities. The Chestnut 4odge >ollo!:up
. $rchives of
Study. . $rchives of :eneral -s8chiatr8.
-s8chiatr8. 3ol. '7, p. 20:70, 69=%.
M#Kay,, M.L Nood, . C.L 1rantley, . The 3ialectical 7ehavior Therap8 )+ills 2or+"oo+ . +a(land e!
M#Kay
"arbinger Publi#ations, 200&.200&.
M#Kay, M.L >anning, P.L
M#Kay, P.L Paleg, K.L 4andis, /. 2hen $nger 6urts <our Zids/ $ -arent>s :uide.:uide . +a(land
 e! "arbinger Publi#ations,
Publi#ations, 699%.
). 5ost in the irror/ $n ;nside 5oo+ at 7orderline -ersonalit8 3isorder .
Mos(o*it, R. ). 5ost 3isorder . /allas Taylor 
Publishing Co5pany, 699%.
 a#e, .P
.P.L.L Sa?on, . .L Shore, . ) Co5parison o 1orderline and onborderline )l#oholi#
 $rchives of
Patients. $rchives
Patients. of :eneral -s8chiatr8.
-s8chiatr8. 3ol. '0, p. $':$%, 69=7.
 ash, M. The Che5istry o )ddi#tion. Time Time.. 3ol. 6'9, n  6=, p. %9:&%, 699&.
o

 e!5an, C. >. >. Maintaining Proessionalis5 in the >a#e o 5otional )buse ro5 Clients. 4ognitive and 
 7ehavioral -ractice.
-ractice. 3ol. ', p. 6:29, 699&.
 o*a(, . 2isconsin 9ather>s :uide to 3ivorce and 4ustod8.4ustod8 . Madison Prairie +a( Press, 699%.
+ldha5, . M. 1orderline Personality /isorder The Treat5ent /ile55a. The ournal of the 4alifornia
 $lliance for the entall8 ;ll . 3ol. =, n  6, p. 67:6&, 699&.
o

+ldha5, . M.L S(odol, ). .L Kell5an, ". /.L "yler, S. .L /oidge, .L Rosni#(, 4.L Dallaher, P.
Co5orbidi
Co5o rbidityty o )?is  and )?is  /isor
/isorders.  $merican ournal of -s8chiatr8
ders. $merican -s8chiatr8.. 3ol. 6$2, p. $&6:$&=,
699$.
Preston, . )horterAT
)horterATerm
erm TrTreatments
eatments for 7orderline -ersonalit8 3isorder . +a(land, C) e! "arbinger 
Publi#ations, 699&.
1. 6o* to 9ind 6elp for a Tr
Rea*es, .L )ustin, . 1. 6o* Trou"led
ou"led Zid/ $ -arent>
-arent>ss :uide for -rograms and 
)ervices for $dolescents.
$dolescents . o*a or( "enry "olt, 6990.
Roth, K.L >ried5an, >. 1. )urviving a 7orderline -arent . +a(land e! "arbinger Publi#ations, 2007.
Santoro, .L Cohen, R. The $ngr8 6eart/ $ )elfA6elp :uide for 7orderline and $ddictive -ersonalit8
 3isorder . +a(land e! "arbinger Publi#ations, 699&.
Sie*er, .L >ru#ht, N. The Ne* 0ie* of )elf/ 6o* :enes and Neurotransmitters )hape <our ind, <our 
 -ersonalit8,, and <our
 -ersonalit8 <our ental 6ealth.
6ealth. o*a or( Ma#5illan, 699&.
Sil(, K. R. otes on the 1iology o 1orderline Personality /isorder. 4alifornia $lliance for the entall8
 ;ll ournal . 3ol. =, p. 6$:6&, 699&.
Stone, M. ". The 9ate of 7orderline -atients.
-atients. o*a or( Duilord Press, 6990.
>. #clipses/ 7ehind the 7orderline -ersonalit8
Thornton, M. >. #clipses/ -ersonalit8 3isorder . Madison Monte Sano Publishing,
699=.
/. $shes to $shesS 9amilies to 3ust/ 9alse $ccusation of 4hild $"use/ $ Ioadmap for )urvivors.
Tong, /. $shes )urvivors .
Ta5pa >a5Rights Press, 699%.
Naldinger, R. . The Role o Psy#hodyna5i# Con#epts in the /iagnosis o 1orderline Personality
 6arvard Ievie* of -s8chiatr8.
/isorder. 6arvard
/isorder. -s8chiatr8. 3ol. 6, p. 6$=:6%&, 6997.

Você também pode gostar