Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Fevereiro - 2018
Avaliação da remoção de cor e toxicidade de azo corantes pelo emprego
de tratamentos microbiológicos, adsortivos e processos oxidativos
avançados
Rio Claro - SP
Fevereiro - 2018
576 Almeida, Erica Janaina Rodrigues de
A447a Avaliação da remoção de cor e toxicidade de azo corantes têxteis pelo emprego de
tratamentos microbiológicos, adsortivos e processos oxidativos avançados / Erica Janaina
Rodrigues de Almeida. - Rio Claro, 2018
215 f. : il., figs., gráfs., tabs.
AGRADECIMENTOS
Ao Lab. Multi, que com certeza é o laboratório mais legal da Unesp. Obrigada
a todos os meus companheiros Rubão, Jaque, Bill, Gabi, Marina, Guilherme, Carol,
Chal, Grazy e todos os demais companheiros de departamento pela boa convivência
e por fazer dos momentos de trabalho, momentos mais agradáveis e gostosos de
serem vividos.
Drummond
5
RESUMO
ABSTRACT
Water quality has deteriorated globally and provision of clean water is one of most
important worldwide issues. Nowadays, various toxic organic and inorganic
compounds have been detected at critical levels in waste water, ground and surface
waters. The intense use of synthetic dyes is an environmental problem, considering
that constantly these compounds are discharged into water bodies by industrial
effluents. Azo dyes represent the by far most important class of textile dyes. Their
biotransformation by microorganisms (fungi, bacteria, yeasts) may release aromatic
amines that have genotoxic and/or carcinogenic properties, and can induce serious
damage in aquatic organisms and humans. In addition, the disposal of azo dyes from
dyestuff textile processing industries directly into the water resources causes a
reduction in water transparency, oxygen solubility and photosynthesis in aquatic
plants. Many approaches have been proposed to remove dyes from textile
wastewaters, including chemical coagulation/precipitation, physical adsorption,
electrochemical oxidation, chemical oxidation. Recently, advanced oxidation
processes (AOPs) have been proposed as promising technique for wastewater
treatment. These techniques as are able to oxidise a wide range of compounds that
are difficult to degrade, disadvantages of these processes include mainly high energy
cost. The biological processes also have received attention because of the advantages
of low operating cost, less sludge and environmental friendliness compared with
chemical or physical methods. Disadvantages the biological process is long treatment
period. To circumvent these limitations, a combination of AOP’s treatments to obtain
partial dye degradation followed by a biological treatment has been shown to have
potential to achieve effective decolorization and mineralization of azo dyes. The main
purpose of this study was to remove the dyes Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B in
simple and binary aqueous solutions using biological and electrochemical/biological
decolorization treatments. To perform the biological treatments were used the fungus
Aspergillus terreus and the yeast Saccharomyces cerevisiae. Intense molecular
changes after decolorization treatments were demonstrated by the HPLC and FTIR
analysis. Mutagenicity was determined by the Salmonella/microsome assay (Ames
test), and the acute toxicity by the Lactuca sativa seeds. At the end of the
decolorization treatment were performed adsorption treatment with white clay
8
immobilized in alginate for removal the highly toxic metabolites formed after the
degradation of the dye molecules. After analyzing all the systems tested, we can verify
that the electrochemical/biological/clay system was what presented highest
adsorption, degradation and/or mineralization capacity of the dye molecules, because
occurred reduction of acute toxicity for Lactuca sativa seeds in all solutions tested. For
the binary solution the electrochemical/A. terreus/clay system was able to transform
an initially mutagenic solution into non-mutagenic after treatment.
LISTA DE FIGURAS
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 2 – Estrutura molecular do azo corante têxtil Acid Blue 161 .................. 25
Figura 3 – Estrutura molecular do azo corante têxtil Procion Red MX-5B ............ 26
CAPÍTULO I
Figura 5 – Sistema utilizado para a realização das eletrólises (A) célula filtro
prensa, (B) bomba peristáltica, (C) solução a ser tratada e (D) reservatório
composto por tubos de quartzo ............................................................................ 46
Figura 8 – Espectro de absorção dos corantes (----) Procion Red MX-5B, (----)
Acid Blue 161 em solução simples e (----) solução binária ................................... 51
Figura 23 – Soluções binária dos corantes Acid Blue 161 e Procion Red MX-
5B antes e após tratamento eletroquímico (A) controle; (B) 1 h; (C) 2 h; (D) 3 h;
(E) 4 h de tratamento ........................................................................................... 65
CAPÍTULO II
Figura 1 – Estrutura molecular do azo corante têxtil Acid Blue 161 ................... 77
Figura 2 – Estrutura molecular do azo corante têxtil Procion Red MX-5B ......... 78
Figura 13 – Espectros de FTIR das soluções (A) controle do corante Acid Blue
161, (B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F)
288 h de tratamento microbiológico com o fungo A. terreus com e sem pré-
tratamento eletroquímico ..................................................................................... 98
Figura 14 – Espectros de FTIR das soluções (A) controle do corante Acid Blue
161, (B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F)
288 h de tratamento microbiológico com a levedura S. cerevisiae com e sem
pré-tratamento eletroquímico ............................................................................. 100
Figura 31 – Valores da área integrada dos picos em (A) 4,12, (B) 4,47 e (C)
5,61 min para cada tratamento de degradação testado no sistema com o fungo
A. terreus eletroquímico/A. terreus ...................................................................... 133
Figura 37 – Área integrada dos picos em 3,82 e 4,47 min, após 288 h de
tratamento de descoloração (A) A. terreus; 4, 47 min, (B) Eletroquímico/A.
terreus; 4,47 min, (C) S. cerevisiae; 3,82 min, (D) Eletroquímico/S. cerevisiae;
3,82 min antes e após tratamento adsortivo com argila branca imobilizada em
alginato ................................................................................................................ 147
CAPÍTULO III
Figura 7 – Espectro de absorção dos corantes Acid Blue 161 e Procion Red
MX-5B ................................................................................................................. 168
Figura 8 – Cromatogramas das soluções dos corantes (A) Acid Blue 161 e
Procion Red MX-5B em solução simples e (B) Solução Binária ........................... 169
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 19
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 21
3. OBJETIVOS...................................................................................................... 35
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As soluções empregadas nos banhos de tingimento dos tecidos não podem ser
recicladas, pois perdem a eficiência de coloração após seu uso. Devido a isso a
produção de águas residuárias nas indústrias têxteis é constante durante todo o
processo produtivo.
1000
Importações
Exportações
800
Milhões de dólares
600
400
200
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Anos
O azo corante têxtil Acid Blue 161, também conhecido como Acid Blue 193 (C.I.
15076; CAS 12392-64-2), apresenta a fórmula C20H13N2O6SNaCrx e peso molecular
de 416,39 g mol-1. A estrutura molecular do corante está representada na Figura 2.
25
Fonte: Sigma-Aldrich.
Acid Blue 161 pertence ao grupo dos corantes ácidos, que é um importante
grupo de corantes aniônicos que fornecem uma ampla faixa de coloração, boa fixação,
e possuem em sua estrutura molecular de um a três grupos sulfônicos. Estes grupos
substituintes ionizáveis tornam o corante solúvel em água e têm extrema importância
no método de aplicação em fibras proteicas (lã, seda) e poliamida sintética. No
processo de tingimento, o corante se liga às fibras através de uma troca iônica
envolvendo o par de elétrons livres dos grupos amino e carboxilato das fibras
proteicas, na forma não-protonada (GUARATINI; ZANONI, 2000).
Procion Red MX-5B é um corante azóico, que pode também ser denominado
de Reactive Red 2 (CAS 17804-49-8) apresenta a fórmula C19H10Cl2N6Na2O7S2 e peso
molecular de 615,34 g mol-1. Na Figura 3 é possível observar sua estrutura molecular.
26
Fonte: Sigma-Aldrich.
organismos que sejam eficazes para realizar esse processo é o desafio da maioria
das pesquisas atuais.
Os estudos com esses organismos podem avaliar efeitos tóxicos agudo, como
por exemplo, inibição de germinação das sementes, inibição do crescimento radicular
e do hipocótilo das plântulas. São avaliados também danos causados ao DNA, a partir
de análises de aberrações cromossômicas, utilizadas para detectar genotoxicidade;
distúrbios no ciclo mitótico, que são usados para avaliar a citotoxicidade; e análise de
micronúcleos, para verificar a mutagenicidade dos efluentes (LEME; MARIN-
MORALES, 2009; DELLAMATRICE et al., 2017).
Quanto aos efluentes têxteis, de forma geral, a toxicidade está associada aos
corantes e aos produtos de sua degradação. Os corantes representam grande parte
da carga orgânica total presente nesses efluentes, sendo então importante a
realização de testes de toxicidade como ferramenta adicional para avaliar a eficiência
dos tratamentos de descoloração realizados (PUNZI et al., 2015).
3 OBJETIVOS
Com base no que foi exposto, o presente estudo teve como objetivo geral
avaliar a degradação dos azo corantes Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B, utilizando
sistemas de tratamento microbiológicos e microbiológicos com pré-tratamento de
oxidação eletroquímica.
Os resultados obtidos foram divididos em 3 capítulos na forma de manuscritos,
sendo eles:
4 CAPÍTULO I
Resumo
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
Cada uma das etapas tem significado importante na deposição dos óxidos,
sendo que no período em que o eletrodo permanece na estufa ocorre polimerização
da mistura precursora na superfície do suporte metálico, enquanto que na mufla
ocorre a calcinação dos eletrodos. Essas etapas foram repetidas diversas vezes para
cada um dos eletrodos até a obtenção da massa de óxidos desejada.
Para o preparo desse eletrodo, a haste do suporte metálico foi lixada, para
remover a camada de óxido de titânio formada durante a etapa de calcinação. O
contato elétrico foi estabelecido por meio de uma solda de ponta, de um fio de cobre
fino em torno da haste do suporte metálico. Do lado oposto, soldou-se com estanho
43
um fio de cobre de espessura grossa, que também foi lixado para facilitar o contato
elétrico do eletrodo com o potenciostato. Feito isso, o eletrodo foi transferido para um
tubo de vidro e vedado em ambas as extremidades com cola de silicone.
Antes do início das eletrólises, foi realizado teste de toxicidade aguda com o
eletrólito suporte sulfato de sódio (Na2SO4) a fim de se determinar uma concentração
do eletrólito que não causasse prejuízos ao desenvolvimento das plântulas de Lactuca
sativa, impedindo assim que sua presença interferisse nos resultados das análises de
toxicidade, realizadas após os tratamentos de oxidação eletroquímica e biológicos.
2.5 Eletrólises
Para a realização das eletrólises, utilizou-se uma célula tipo filtro prensa. A
configuração da célula pode ser visualizada na Figura 4.
Figura 5 – Sistema utilizado para a realização das eletrólises. (A) célula filtro prensa,
(B) bomba peristáltica, (C) solução a ser tratada e (D) reservatório composto por
tubos de quartzo.
O reservatório composto por tubos de quartzo com capacidade para 140 mL,
foi acoplado a uma estrutura móvel, na presença de um espelho. Esse sistema foi
47
desenvolvido para que em trabalhos futuros ele pudesse ser utilizado em tratamentos
de descoloração de soluções de corantes fotoeletroquímicos e fotoeletroquímicos
solares.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
2,0
N N SO3Na
xCr
1,5
Absorbância
1,0 602 nm
0,5
0,0
300 400 500 600 700
Comprimento de onda (nm)
N N
NH OH
1,5
N N
538 nm
Absorbância
Cl N Cl
1,0
0,5
0,0
300 400 500 600 700
Comprimento de onda (nm)
Figura 8 – Espectro de absorção dos corantes (----) Procion Red MX-5B, (----) Acid
Blue 161 em solução simples e (----) solução binária.
Solução Binária
3,5
OH HO NaO3S SO3Na
3,0 N N SO3Na N N
+
NH OH
2,5 xCr
N N
Absorbância
2,0 Cl N Cl
538 nm
1,5
1,0 602 nm
0,5
0,0
300 400 500 600 700 800
Coprimento de onda (nm)
A análise dos espectros dos corantes em solução binária (Figura 8) nos permite
afirmar que a cor roxa que ela apresenta é proveniente da soma dos espectros dos
corantes na região localizada entre 500 e 550 nm. Enquanto que na região entre 602
e 700 nm ocorre absorção apenas do corante Acid Blue 161. Essa característica
espectral é o que torna possível os cálculos de concentração remanescente de cada
um dos corantes após os tratamentos em solução binária.
Nota: [AB 161] = 20, 40, 60, 80 e 100 mg L-1; λmáx = 602 nm; Abs602nm = 0,0104 +
0,00779*[corante]; R = 0,999.
Fonte: elaborado pela autora.
Nota: [PR MX-5B] = 20, 40, 60, 80 e 100 mg L-1; λmáx = 538 nm; Abs538nm = 0,01885 +
0,01146*[corante]; R = 0,999.
Fonte: elaborado pela autora.
54
Nota: (A) espectros de absorção UV-vis [corantes Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B] =
40, 80, 120, 160 e 200 mg L-1; λmáx = 538 e 602 nm; (B) Curva Procion Red MX-5B: Abs538nm
= 0,01885 + 0,01146*[corante]; R = 0,999; (C) Curva Acid Blue 161: Abs602nm = 0,0104 +
0,00779*[corante]; R = 0,999; (D) Curva Acid Blue 161 interferente: Abs538nm = 0,0139 +
0,00485*[corante]; R = 0,999.
Fonte: elaborado pela autora.
Figura 12 – Inibição de crescimento das raízes das plântulas de L. sativa, após 120
h de exposição a diferentes concentrações do eletrólito suporte Na2SO4.
100
80
Inibição de crescimento (%)
60
40
20
0,05
1º ciclo
0,04 Após 50 ciclos
0,03
0,02
2
I /A cm
0,01
0,00
-0,01
-0,02
Sendo assim, a partir dos resultados obtidos para o eletrodo de placa com área
conhecida de 1 cm2, foi possível determinar que a área eletroquimicamente ativa do
eletrodo de trabalho foi igual a 13,32 cm2.
58
0,0010
0,0005
2
I / A cm
0,0000
-0,0005
-0,0010
-0,0015
Nota: ν = 50 mV s-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; [AB 161] = 100 mg L-1.
Fonte: elaborado pela autora.
59
0,0010
0,0005
-2
I / A cm
0,0000
-0,0005
-0,0010
-0,0015
3.5 Eletrólises
60
1,5
40
1,0
20
0,5
0,0 0
200 300 400 500 600 700 1 2 3 4
Comprimento de onda (nm) Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1; λmáx = 602 nm.
Fonte: elaborado pela autora.
62
1,5
Descoloração
60
1,0
40
0,5 20
0,0 0
200 300 400 500 600 700 1 2 3 4
Comprimento de onda (nm) Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1; λmáx = 538 nm.
Fonte: elaborado pela autora.
Solução Binária
3,5 Solução Binária
Controle
100
Após 1 h
3,0
Após 2 h
Após 3 h
2,5 80
Após 4 h
Absorbância
Descoloração (%)
2,0
60
1,5
40
1,0
20
0,5
0,0 0
200 300 400 500 600 700 1 2 3 4
Nota: [inicial de corante] = 200 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1; λmáx = 538 e 602 nm.
Fonte: elaborado pela autora.
que as moléculas mais fáceis de serem degradadas foram as do corante Procion Red
MX-5B, pois em 2 h de tratamento eletroquímico a solução já havia perdido
aproximadamente 92 % de sua coloração.
100
80
Descoloração (%)
60
40
20
0
1 2 3 4
Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1.
Fonte: elaborado pela autora.
Figura 23 – Solução binária dos corantes Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B,
antes e após tratamento eletroquímico (A) controle; (B) 1 h; (C) 2 h; (D) 3 h; (E) 4 h
de tratamento.
100
80
Descoloração (%)
60
40
20
0
1 2 3 4
Tempo de tratamento (h)
30
20
10
0
1 2 3 4
Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1.
Fonte: elaborado pela autora.
67
Para o estudo de variação de fluxo, foi escolhido o corante Acid Blue 161, pelo
fato dele apresentar maior resistência a degradação durante o tratamento
eletroquímico com fluxo de 25 mL min-1. Os outros fluxos testados foram de 10 e 70
mL min-1, com corrente constante de 50 mA cm-2, durante 4 h de tratamento. A Figura
26 representa os espectros de absorção das soluções antes e após esses
tratamentos.
68
3,5 3,5
Acid Blue 161 - 1 h de tratamento Acid Blue 161 - 2 h de tratamento
Solução controle Solução controle
3,0 3,0
-1 -1
fluxo 10 mL min fluxo 10 mL min
-1 -1
2,5 fluxo 25 mL min 2,5 fluxo 25 mL min
-1 -1
fluxo 70 mL min fluxo 70 mL min
Absorbância
Absorbância
2,0 2,0
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
200 300 400 500 600 700 200 300 400 500 600 700
Comprimento de onda (nm) Comprimento de onda (nm)
3,5 3,5
Acid Blue 161 - 3 h de tratamento Acid Blue 161 - 4 h de tratamento
Solução controle Solução controle
3,0 3,0
-1 -1
fluxo 10 mL min fluxo 10 mL min
-1 -1
2,5 fluxo 25 mL min 2,5 fluxo 25 mL min
-1 -1
fluxo 70 mL min fluxo 70 mL min
Absorbância
Absorbância
2,0 2,0
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
200 300 400 500 600 700 200 300 400 500 600 700
Comprimento de onda (nm) Comprimento de onda (nm)
60
50
40
30
20
10
0
30 60 90 120 150 180 210 240
Tempo de tratamento (min)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2.
Fonte: elaborado pela autora.
30
20
10
0
60 120 180 240
Tempo de tratamento (min)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2.
Fonte: elaborado pela autora.
70
10
0
1 2 3 4
Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2; fluxo = 25 mL min-1.
Fonte: elaborado pela autora.
min-1 também apresentou boa eficiência de corrente, sendo que a maior porcentagem
obtida foi no tratamento de 2 h com 6,7 % de ECI.
-1
Fluxo 70 mL min
10
0
1 2 3 4
Tempo de tratamento (h)
Nota: [Inicial de corante] = 100 mg L-1; [Na2SO4] = 0,02 mol L-1; corrente aplicada = 50 mA
cm-2.
Fonte: elaborado pela autora.
De uma forma geral os baixos resultados obtidos para ECI indicam que a
densidade de corrente no sistema está em sua maior parte, sendo convertida para a
oxidação da água, na reação de desprendimento de oxigênio, sendo esse um
problema característico de processos eletro-oxidativos (PACHECO et al., 2007; SONI
et al., 2017).
4 CONCLUSÃO
5 CAPÍTULO II
Resumo
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
O estudo de degradação foi realizado com o corante Acid Blue 161 (Figura 1),
também conhecido como Acid Blue 193 (C.I. 15076; CAS 12392-64-2) cuja fórmula
empírica é C20H13N2O6SNaCrx, peso molecular de 416,39 g mol-1, pureza de
aproximadamente 40 %, solúvel em água e fabricado pela Aldrich Chemical Company,
Inc; e com o corante Procion Red MX-5B (Figura 2) ou Reactive Red 2 (CAS 17804-
49-8) que possui fórmula C19H10Cl2N6Na2O7S2, peso molecular 615,34 g mol-1, pureza
aproximada de 40 %, solúvel em água e fabricado pela I.C.I. Brasil S.A.
OH HO
N N SO3Na
xCr
NaO 3S SO 3Na
N N
NH OH
N N
Cl N Cl
Fonte: Sigma-Aldrich,2017.
2.2 Micro-organismos
imobilizada foi calculada a partir de diferença de peso entre as esferas com e sem a
levedura.
2.4 Eletrólises
Para a realização das eletrólises foi utilizado uma célula do tipo filtro prensa
descrita no item do 2.5. capitulo 1.
A temperatura do forno foi regulada para 35 ºC com fase móvel composta por
uma mistura de metanol e água em diferentes proporções para as soluções
analisadas. As proporções da fase móvel foram respectivamente iguais a 65 %
metanol e 3 5% água para o corante Acid Blue 161 e, 35 % metanol e 65 % água para
o corante Procion Red MX-5B. As análises nos comprimentos de onda do visível
tiveram duração de corrida igual a 25 min e, no ultravioleta de 15 min. Como
89
Para tanto, foi utilizada uma suspensão de argila com concentração igual a 10
% e a metodologia seguida foi a mesma descrita no item 2.1.2. deste capítulo. As
esferas de argila imobilizada em alginato podem ser visualizadas na Figura 7.
Para determinar a quantidade de argila que ficou retida em cada esfera, após
o processo de imobilização, foi realizado o peso seco das esferas de alginato de sódio
com e sem argila. A obtenção desse dado foi necessária para quantificar a biomassa
de argila utilizada no tratamento. A metodologia para essa análise foi a mesma
descrita no item 2.1.3 deste capítulo.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 Obtenção do peso seco dos pellets miceliais e das células de levedura
imobilizada em alginato
Sendo assim, visando a eficiência dos tratamentos, e para que fosse possível
comparar os dados obtidos para cada micro-organismo, o teste de biodegradação foi
realizado por um período de 12 dias, que foi o período onde o fungo apresentou maior
produção de proteínas totais. Observando a Figura 9 e 10, é possível verificar,
respectivamente, a produção de proteínas totais pelo fungo A. terreus e pela levedura
S. cerevisiae, durante 30 dias de fermentação.
3.3.1.1 Descoloração
Sendo assim, as análises de FTIR das soluções do corante Acid Blue 161,
antes e após os tratamentos, foram realizadas na forma de pastilhas de KBr, na
proporção de 1 mg de amostra para 149 mg de sal de KBr. Na Figura 13 é possível
observar os espectros de FTIR das soluções tratadas pelo fungo A. terreus em
sistemas com e sem pré-tratamento de oxidação eletroquímica. As principais bandas
desses espectros também podem ser visualizadas.
98
Figura 13 – Espectros de FTIR das soluções (A) controle do corante Acid Blue 161,
(B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento A. terreus e eletroquímico/A. terreus.
Figura 14 – Espectros de FTIR das soluções (A) controle do corante Acid Blue 161,
(B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento S. cerevisiae e eletroquímico/ S. cerevisiae.
Figura 17 - Cromatogramas de HPLC-UV das soluções (A) controle Acid Blue 161,
(B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento microbiológico com o fungo A. terreus com e sem pré-tratamento
eletroquímico.
Figura 18 - Cromatogramas de HPLC-UV das soluções (A) controle Acid Blue 161,
(B) após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento microbiológico com a levedura S. cerevisiae com e sem pré-tratamento
eletroquímico.
Figura 19 – Valores da área integrada do pico em 3,42 min para cada tratamento de
degradação testado.
toxinas são nocivas para os animais e, a função da argila é adsorver essas moléculas
e, melhorar a qualidade do alimento que é fornecido aos animais (ESCRIVÁ et al.,
2015; KANG et al., 2016)
3.3.2.1 Descoloração
tratamento com o corante Acid Blue 161. A hipótese é a de que as células fúngicas
nesses pellets estariam mortas.
Figura 26 – Espectros de FTIR da (A) controle do corante Procion Red MX-5B, (B)
após 1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento A. terreus e eletroquímico/A. terreus.
Figura 27 – Espectros de FTIR da (A) controle do corante Procion Red MX-5B, (B)
após 1 h de tratamento eletroquímico, e (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de
tratamento S. cerevisiae e eletroquímico/S. cerevisiae.
A banda em 1384 cm-1, que surge após o contato com a levedura em ambos
sistemas de tratamento, é característico da presença de íons nitratos (EDISON et al.,
2016) que são intermediários formados após a degradação de compostos
nitrogenados, como é o caso da molécula do corante Procion Red MX-5B. Bandas
nessa região também podem ocorrer pela presença de vibrações de ligações do tipo
–C=O de grupos carbonilas de ácidos carboxílicos (SKORIC et al., 2016).
A partir dos resultados contidos na Figura 30, foi possível realizar a análise dos
picos em 4,12 e 4,47 min, e na Figura 31 é possível verificar a análise comparativa
dos valores da área integrada desses picos.
Figura 31 – Valores da área integrada dos picos em (A) 4,12 e (B) 4,47 min para
cada tratamento de degradação testado no sistema com o fungo A. terreus
eletroquímico/A. terreus.
Na Figura 31, verifica-se que foram formados pelo menos dois compostos
amino aromáticos principais, sendo que o composto identificado em 4,47 min (gráfico
B) é o que se apresenta em maior concentração no meio reacional, em ambos
sistemas, mas principalmente no sistema exclusivamente microbiológico ao final de
288 h de tratamento. O composto presente no gráfico A, ao final das 288 h teve
comportamento semelhante em ambos sistemas, tendo seu pico de produção no
sistema A. terreus em 144 h e, ao final das 288 h, estava presente em concentrações
equivalentes nos dois sistemas testados.
Figura 33 – Valores da área integrada do pico em 3,82 min para cada tratamento de
degradação testado no sistema com a levedura S. cerevisiae e eletroquímico/ S.
cerevisiae.
Estudos de degradação com o corante Acid Red 88, que é uma molécula
semelhante a do corante Procion Red MX-5B, pelo fungo filamentoso Achaetomium
strumarium, análises de HPLC após os tratamentos também apresentaram o
surgimento de novos picos de retenção, confirmando que o fungo foi capaz de
degradar as moléculas do corante, formando metabólitos intermediários. Os autores
conseguiram identificar a formação de aminas aromáticas, como subprodutos de
degradação das moléculas do corante por análises de FTIR e, atribuíram o processo
de degradação a enzimas lignolíticas extracelulares e enzimas azoredutases
produzidas pelo micro-organismo (BANKOLE et al., 2018).
136
Nas Tabelas 17, 18, 19 e 20 podem ser observados os resultados das análises
estatísticas de crescimento radicular das plântulas, respectivamente, para os
tratamentos A. terreus, eletroquímico/A. terreus, S. cerevisiae e eletroquímico/S.
cerevisiae, após tratamento adsortivo com argila branca imobilizada em alginato.
144
Para o tratamento com o sistema A. terreus, o pico analisado foi em 4,47 min e
para S. cerevisiae em 3,82 min.
Figura 37 – Área integrada dos picos em 3,82 e 4,47 min, após 288 h de tratamento
de descoloração (A) A. terreus; 4,47 min, (B) Eletroquímico/A. terreus; 4,47 min, (C)
S. cerevisiae; 3,82 min, (D) Eletroquímico/S. cerevisiae; 3,82 min antes e após
tratamento adsortivo com argila branca imobilizada em alginato.
4 CONCLUSÕES
6 CAPÍTULO III
Resumo
assim o presente estudo propôs avaliar a degradação dos corantes Acid Blue 161 e
Procion Red MX-5B associados em solução binária, pelo fungo filamentoso A. terreus
e pela levedura S. cerevisiae em sistemas com e sem pré-tratamento de oxidação
eletroquímica. Também foram realizados testes de adsorção com argila branca
imobilizada em alginato, após os tratamentos de descoloração para remoção de
metabólitos intermediários formados depois da degradação das moléculas dos
corantes. Obtivemos após esses tratamentos, uma completa descoloração das
soluções em todos os sistemas testados. O ensaio Salmonella/microssoma com as
linhagens TA98 e TA100, na ausência e na presença de metabolização exógena
(sistema microssomal S9) mostrou que as moléculas iniciais e derivados da
metabolização dos corantes eram mutágenos direto. O sistema eletroquímico/A.
terreus/argila conseguiu descolorir às soluções e transformar compostos mutagênicos
direto em compostos não mutagênicos. Além de reduzir a potência mutagênica dos
compostos pró-mutágenos para a linhagem TA100, na presença do sistema
cromossomal S9, o que indica alta eficiência desse sistema para descolorir e degradar
moléculas de azo corantes.
1 INTRODUÇÃO
aumentam a sua solubilidade em água. São compostos sintetizados para terem alta
estabilidade fotolítica e resistência aos principais agentes antioxidantes (CHEQUER,
et al., 2015; FRANCISCON et al., 2015; PÉREZ-IBARBIA et al., 2016).
Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar a degradação biológica dos
azo corantes têxteis Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B associados em solução
binária, em sistemas exclusivamente biológicos e com pré-tratamento de oxidação
eletroquímica. A eficiência dos tratamentos foi avaliada por testes de toxicidade aguda
utilizando um sistema teste vegetal composto por sementes de Lactuca sativa, e a
mutagenicidade pelo ensaio Salmonella/microssoma (Teste de Ames). Os
tratamentos biológicos foram realizados com o fungo filamentoso Aspergillus terreus
e com a levedura Saccharomyces cerevisiae. Além da avaliação de toxicidade aguda
e mutagenicidade da solução, antes e após os tratamentos, foram realizadas análises
de espectrofotometria UV-Vis, FTIR e HPLC – UV/Vis.
3 2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Micro-organismos
Pureza: ~40 %;
Pureza: ~40 %;
2.3 Eletrólises
Para a realização das eletrólises foi utilizado uma célula do tipo filtro prensa
descrita no item 2.5. do capitulo 1.
Para a realização dos ensaios, 100 µL das culturas das linhagens TA100 e
TA98 de S. typhimurium, provenientes de ampolas de uso rotineiro, foram inoculadas
em 20 mL de caldo nutriente e crescidas por 16 h (overnight) a 37 °C sob agitação de
150 a 170 rpm. Após o crescimento, as culturas foram mantidas sob refrigeração até
o momento de preparação do teste.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quanto aos tratamentos biológicos, as análises foram realizadas após 72, 144,
216 e 288 h de interação com as respectivas biomassas microbiológicas. Para o
tratamento exclusivamente microbiológico com o fungo A. terreus e o tratamento
eletroquímico/A. terreus, ao final das 288 h de exposição à descoloração das soluções
foi de 100 %.
Figura 3 – Pellet A. terreus após exposição a solução binária pelo período de 288 h.
3.3.1 HPLC-Vis
Figura 7 – Espectro de absorção dos corantes Acid Blue 161 e Procion Red MX-5B.
Figura 8 – Cromatogramas das soluções dos corantes (A) Acid Blue 161 e Procion
Red MX-5B em solução simples e (B) Solução Binária.
moléculas iniciais foram degradadas e/ou removidas do meio aquoso, via processo
adsortivo pelas biomassas do fungo A. terreus e da levedura S. cerevisiae.
Confirmando a eficiência dos sistemas testados, quanto à descoloração das soluções.
3.3.2 HPLC – UV
Apesar do fato de que as moléculas iniciais dos corantes Acid blue 161 e
procion Red MX-5B associados em solução binária, tenham sido completamente
removidas do meio reacional, após os tratamentos, observa-se que ocorreu a
formação de metabólitos secundários. A formação desses metabólitos pode ser
visualizada nas análises de HPLC-UV em 292 nm, sendo que os cromatogramas dos
sistemas A. terreus e S. cerevisiae podem ser observados respectivamente nas
Figuras 11 e 12.
Figura 11 - Cromatogramas de HPLC-UV das soluções (A) binária controle (B) após
1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de tratamento
A. terreus e eletroquímico/A. terreus.
Figura 12 - Cromatogramas de HPLC-UV das soluções (A) binária controle (B) após
1 h de tratamento eletroquímico, (C) 72, (D) 144, (E) 216 e (F) 288 h de tratamento
S. cerevisiae e eletroquímico/S. cerevisiae.
A partir dos cromatogramas obtidos foi possível calcular as variações das áreas
do pico em 3,53 min para cada tratamento. Os dados obtidos estão representados na
Figura 13.
175
Figura 13 – Valores da área integrada do pico em 3,53 min para cada tratamento de
degradação testado.
Analisando essa Figura é possível verificar que o sistema A. terreus foi o que
demonstrou maior capacidade de degradação e/ou mineralização dos metabólitos
amino aromáticos formados e, a partir de 144 h, os tratamentos A. terreus e
eletroquímico/A. terreus não apresentaram grandes diferenças entre si.
Figura 14 – Cromatogramas solução binária (288 h) em 292 nm. (A) A. terreus (B)
Eletroquímico/A. terreus (C) S. cerevisiae (D) Eletroquímico/S. cerevisiae antes e
após tratamento adsortivo com argila branca imobilizada em alginato.
Raízes Hipocótilo
Controle negativo – Corante sem tratamento n.s. n.s.
Controle negativo – 72 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 144 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 216 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 288 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento –72 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 144 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 216 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 288 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
72 h A. terreus – 144 h A. terreus n.s. n.s.
72 h A. terreus – 216 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
72 h A. terreus – 288 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05.
144 h A. terreus – 216 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
144 h A. terreus – 288 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
216 h A. terreus – 288 h A. terreus n.s. n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
181
Raízes Hipocótilo
Controle negativo – Corante sem tratamento n.s. n.s.
Controle negativo – 72 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 144 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 216 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 288 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento –72 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 144 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 216 h eletroquímico/A. terreus n.s. p < 0,05
Corante sem tratamento – 288 h eletroquímico/A. terreus n.s. p < 0,05
72 h eletroquímico/A. terreus – 144 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05 n.s.
72 h eletroquímico/A. terreus – 216 h eletroquímico/A. terreus p < 0,05. p < 0,05
72 h eletroquímico/A. terreus – 288 h eletroquímico/A. terreus n.s. p < 0,05
144 h eletroquímico/A. terreus – 216 h eletroquímico/A. terreus n.s. n.s.
144 h A. terreus – 288 h A. terreus p < 0,05 p < 0,05
216 h A. terreus – 288 h A. terreus p < 0,05 n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
182
Raízes Hipocótilo
Controle negativo – Corante sem tratamento n.s. n.s.
Controle negativo – 72 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 144 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 216 S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento –72 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 144 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 216 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
72 h S. cerevisiae – 144 h S. cerevisiae n.s. n.s.
72 h S. cerevisiae – 216 h S. cerevisiae n.s. n.s.
72 h S. cerevisiae – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
144 h S. cerevisiae – 216 h S. cerevisiae n.s. n.s.
144 h S. cerevisiae – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
216 h S. cerevisiae – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
183
Raízes Hipocótilo
Controle negativo – Corante sem tratamento n.s. n.s.
Controle negativo – 72 h eletroquímico/S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 144 h eletroquímico/S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 216 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Controle negativo – 288 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento –72 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 144 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 216 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Corante sem tratamento – 288 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
72 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 144 h eletroquímico/ S. cerevisiae n.s. n.s.
72 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 216 h eletroquímico/ S. cerevisiae n.s. n.s.
72 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 288 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
144 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 216 h eletroquímico/ S. cerevisiae n.s. n.s.
144 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 288 h eletroquímico/ S. cerevisiae terreus p < 0,05 p < 0,05
216 h eletroquímico/ S. cerevisiae – 288 h eletroquímico/ S. cerevisiae p < 0,05 n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
Raízes Hipocótilo
72 h A. terreus – 72 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
144 h A. terreus – 144 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
216 h A. terreus – 216 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
288 h A. terreus – 288 h S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
Raízes Hipocótilo
72 h eletroquímico/A. terreus – 72 h eletroquímico/S. cerevisiae n.s. n.s.
144 h eletroquímico/A. terreus – 144 h eletroquímico/S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05.
216 h eletroquímico/A. terreus – 216 h eletroquímico/S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
288 h eletroquímico/A. terreus – 288 h eletroquímico/S. cerevisiae p < 0,05 p < 0,05
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
Raízes Hipocótilo
72 h A. terreus – 72 h A. terreus/argila n.s. n.s.
144 h A. terreus – 144 h A. terreus/argila p < 0,05 n.s.
216 h A. terreus – 216 h A. terreus/argila n.s. n.s.
288 h A. terreus – 288 h A. terreus/argila n.s. n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
189
Raízes Hipocótilo
72 h eletroquímico/A. terreus – 72 h eletroquímico/A. terreus/argila p < 0,05 n.s.
144 h eletroquímico/A. terreus – 144 h eletroquímico/A. terreus/argila p < 0,05 n.s.
216 h eletroquímico/A. terreus – 216 h eletroquímico/A. terreus/argila p < 0,05 p < 0,05
288 h eletroquímico/A. terreus – 288 h eletroquímico/A. terreus/argila n.s. n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
Raízes Hipocotilo
72 h S. cerevisiae – 72 h S. cerevisiae/argila n.s. n.s.
144 h S. cerevisiae – 144 h S. cerevisiae/argila n.s. n.s.
216 h S. cerevisiae – 216 h S. cerevisiae/argila p < 0,05 p < 0,05
288 h S. cerevisiae – 288 h S. cerevisiae/argila n.s. n.s.
Nota: n.s. = não significativo; p < 0,05 = estatisticamente diferentes.
A cepa TA98 apresenta mutação no gene hisD (hisD3052), que codifica para a
histidinol desidrogenase, apresentando como ponto preferencial para a reversão de
oito resíduos repetitivos de G:C, favorecendo a detecção de compostos mutagênicos
que causam deslocamento do quadro de leitura do DNA (mutação frameshift: deleção
ou adição de pares de base do DNA). Para a cepa TA100 a mutação hisG46, encontra-
se no gene que codifica a primeira enzima do processo de biossíntese da histidina,
por meio da substituição do códon selvagem GGG (CCC) – prolina – por GAG (CAT)
– leucina. Assim, essa cepa detecta agentes mutagênicos que ocasionam
substituições de bases, principalmente neste par G:C (GADALETA et al., 2016;
ROCHA et al., 2017).
As duas linhagens utilizadas no ensaio possuem mutação rfa, que causa perda
parcial da barreira lipossacarídica, aumentando a permeabilidade da parede celular e
facilitando a difusão de moléculas grandes para o interior da célula; deleção do gene
uvrB, que proporciona elevação do número de lesões no DNA que são reparadas por
mecanismos sujeitos a erro; e introdução do plasmídeo PKM101, que causa o
aumento da atividade do sistema de reparo do DNA passível de erro, elevando a
mutagênese espontânea e induzida (RIBEIRO et al., 2003; MAZZEO, 2013).
Na Tabela 11, estão compilados os dados obtidos para a solução binária sem
tratamento de descoloração. Analisando esses dados é possível verificar que foi
detectado presença de atividade mutagênica direta para a linhagem TA98, e
mutagênica após metabolização (presença sistema microssomal S9) para as
linhagens TA100 e TA98. Para a linhagem TA100 sem ativação metabólica (ausência
sistema microssomal S9) apesar do resultado não ser positivo para o efeito dose-
resposta, o teste de ANOVA foi significativo dando indicativo de mutagenicidade da
solução.
192
Valor de P
Linhagem Dose Revertentes Média ± DP Slope
(ANOVA)
0 29 31 21 27 ± 5 0,001 0,489
10 20 31 26 26 ± 6
20 25 29 21 25 ± 4
TA98-S9
30 22 29 21 24 ± 4
40 22 36 29 ± 10
50 65 56 61 ± 6
75 71 68 70 ± 2
100 90 83 87 ± 5 **
Valor de P
Linhagem Dose Revertentes Média ± DP Slope
(ANOVA)
0 29 31 21 27 ± 5 0,058 -0,013
10 87 65 44 65 ± 22
20 15 52 59 42 ± 24
TA98-S9
30 26 94 50 57 ± 24
40 13 22 36 24 ± 12
50 40 59 68 56 ± 14
75 40 42 36 39 ± 3
100 37 31 27 32 ± 5
Valor de P
Linhagem Dose Revertentes Média ± DP Slope
(ANOVA)
0 29 31 21 27 ± 5 0,063 -0,045
10 44 34 39 ± 7
20 62 35 73 57 ± 20
TA98-S9
30 36 36 25 32 ± 6
40 29 25 50 38 ± 13
50 25 30 19 25 ± 6
75 36 29 33 33 ± 4
100 35 34 17 29 ± 10
potencial mutagênico para cada ensaio que obteve resultado positivo para atividade
mutagênica. Esses valores podem ser observados na Tabela 14.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. J. R.; CORSO, C. R. Acid Blue 161: decolorization and toxicity analysis
after microbiological treatment. Water, Air & Soil Pollution, v. 227, p. 468-475,
2016.
199
AMES, B. N.; MCCANN, J.; YAMASAKI, E. Methods for detecting carcinogens and
mutagens with the Salmonella/mammalian-microsome mutagenicity test. Mutation
Research, v. 31, p. 347-364, 1975.
AMIRNIA, S.; RAY, M. B.; MARGARITIS, A. Heavy metals remove from aqueous
solutions using Saccharomyces cerevisiae in a novel continuous bioreactor-
biosorption system. Chemical Engineering Journal, v. 264, p. 863-872, 2015.
AYED, L.; BAKIR, K.; MANSOUR, H. B.; HAMMAMI, S.; CHEREF, A.; BAKHROUF,
A. In vitro mutagenicity, NMR metabolite characterization of azo and
triphenylmethanes dyes by adherents bacteria and the role of the “can” adhesion
gene in activated sludge. Microbial Pathogenesis, v. 103, p. 29-39, 2017.
200
BORTHAKUR, P.; BORUAH, P. K.; HUSSAIN, N.; SILLA, Y.; DAS, M. R. Specific ion
effect on the surface properties of Ag/reduced graphene oxide nanocomposite and its
influence on photocatalytic efficiency towards azo dye degradation. Applied Surface
Science, v. 423, p. 752-761, 2017.
BOURAS, H. D.; YEDDOU, A. R.; BOURAS, N.; HELLEL, D.; HOLTS, M. D.;
SABAOU, N.; CHERGUI, A.; NADJEMI, B. Biosorption of Congo red by Aspergillus
carbonarius M333 and Penicillium glabrum Pg1: kinetics, equilibrium and
thermodynamic studies. Journal of the Taiwan Institute if Chemical Engineers, v.
80, p. 915-923, 2017.
CHAKRABORTY, S.; BASAK, B.; DUTTA, S.; BHUNIA, B.; DEY, A. Decolorization
and biodegradation of congo red dye by a novel white rot fungus Alternaria alternate
CMERI F6. Bioresource Technology, v. 147, p. 662-666, 2013.
ESCRIVÁ, L.; FONT, G.; MANYES, L. In vivo toxicity of fusarium mycotoxins in the
last decade: a review. Food and Chemical Toxicology, v. 78, p. 185-206, 2015.
FRANCISCON, E.; MENDONÇA, D.; SEBER, S.; MORALES, D. A.; ZOCOLO, G. J.;
ZANONI, M. V. B.; GROSSMAN, M. J.; DURRANT, L. R.; FREEMAN, H. S.,
UMBUZEIRO, G. A. Potential of a bacterial consortium to degrade azo dye Disperse
Red 1 in a pilot scale anaerobic-aerobic reactor. Process Biochemistry, v. 50, p.
816-825, 2015.
FRANCO, J. H.; SILVA, B. F.; OLIVEIRA, R. V.; MEIRELES, G.; OLIVEIRA, D. P.;
CASTRO, A. A.; RAMALHO, T. C.; ZANONI, M. V. B. Identification of
biotransformation products of disperse dyes with rat liver microsomes by LC-MS/MS
and theoretical studies with DNA: structure-mutagenicity relationship using
Salmonella/microsome assay. Science of the Total Environment, v. 613-614, p.
1093-1103, 2018.
GEORGIEV, A.; KOSTADINOV, A.; IVANOV, D.; DIMOV, D.; STOYANOV, S.;
NEDELCHEV, L.; NAZAROVA, D.; YANCHEVA, D. Synthesis, spectroscopic and
TD-DFT quantum mechanical study of azo-azomethine dyes. A laser induced trans-
cis-trans photoisomerization cycle. Spectrochimica Acta Part A: Molecular and
Biomolecular Spectroscopy, v. 192, p. 263-274, 2018.
GOVINDWAR, S. P.; KURADE, M. B.; TAMBOLI, D. P.; KABRA, A. N.; KIM, P. J.;
WAGHMODE, T. R. Decolorization and degradation of xenobiotic azo dye Reactive
Yellow-84A and textile effluent by Galactomyces geotrichum. Chemosphere, v. 109,
p. 234-238, 2014.
HORVAT, A. J. M.; PETROVIC, M.; BABIC, S.; PAVLOVIC, D. M.; ASPERGER, D.;
PELKO, S.; MANCE, A. D.; KASTELAN-MACAN, M. Analysis, occurrence and fate
anthelmintcs and their transformation products in the environment. Trends in
Analytical Chemistry, v. 31, p. 61-24, 2012.
HSUEH, C. C.; CHEN, C. T.; HSU, A. W.; WU, C. C.; CHEN, B. Y. Comparative
assessment of azo dyes and nitroaromatic compounds reduction using indigenous
dye-decolorizing bacteria. Journal of the Taiwan Institute of Chemical Engineers,
v. 04, p. 01-07, 2017.
205
HUANG, G.; WANG, W., LIU, G. Simultaneous chromate reduction and azo dye
decolourization by Lactobacillus paracase CL1107 isolated from deep sea sediment.
Journal of Environmental Management, v. 157, p. 297-302, 2015.
IMRAN, M.; ARSHAD, M.; NEGM, F.; KHALID, A.; SHAHAROONA, B.; HUSSAIN,
S.; NADEEN, S. M.; CROWLEY, D. E. Yeast extract promotes decolorization of azo
dyes by stimulating azoreductase activity in Shewanella sp. strain IFN4.
Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 124, p. 42-49, 2016.
IYIM, T. B.; ACAR, I.; OZGUMUS, S. Removal of basic dyes from aqueous solutions
with sulfonated phenol-formaldehyde resin. Journal of Applied Polymer Science, v.
109, p. 2774-2780, 2008.
KANG, F.; GE, Y.; HU, X.; GOIKAVI, C.; WAIGI, M. G.; GAO, Y.; LING, W.
Understanding the sorption mechanisms of aflatoxin B1 to kaolinite, illite, and
amectite clays via a comparative computational study. Journal of Hazardous
Materials, v. 320, p. 80-87, 2016.
KHAN, Z. U. H.; KHAN, A.; CHEN, Y.; KHAN, A. U.; SHAH, N. S.; MUHAMMAD, N.,
MURTAZA, B.; TAHIR, K.; KHAN, F. U.; WAN, P. Photo catalytic applications of gold
nanoparticles synthesized by green route and electrochemical degradation of
phenolic azo dyes using AuNPs/GC as modified paste electrode. Journal of Alloys
and Compounds, v. 725, p. 869-876, 2017.
KIM, B. S.; MARGOLIN, B. H. Statistical methods for the Ames Salmonella assay: a
review. Mutation Research, v. 436, p. 113-122, 1999.
KUMAR, C. G.; MONGOLLA, P.; JOSEPH, J.; SARMA, V. U.M. Decolorization and
biodegradation of triphenylmethane dye, brilliant green, by Aspergillus sp. isolated
from Ladakah, India. Process Biochemistry, v. 47, p. 1388-1394, 2012.
LALA, A. O.; OSO, A. O.; AJAO, A. M.; IDOWU, O. M.; ONI, O. O. Effect of
supplementation with molecular or nano-clay adsorbent on growth performance and
haematological indices of starter and grower turkeys fed diets contaminated with
varying dosages of aflatoxin B1. Liverstock Science, v. 178, p. 209-215, 2015.
LE, T. X. H.; NGUYEN, T. V.; YACOUBA, Z. A.; ZOUNGRANA, L.; AVRIL, F.; PETIT,
E.; MENDRET, J.; BONNIOL, V.; BECHELANY, M.; LACOUR, S.; LESAGE, G.;
CRETIN, M. Toxicity removal assessments related to degradation pathways of azo
dyes: Toward an optimization od electro-Fenton treatment. Chemosphere, v. 161, p.
308-318, 2016.
LIU, C.; YOU, Y.; ZHAO, R.; SUN, D.; ZHANG, P.; JIANG, J.; ZHU, A.; LIU, W.
Biosurfactant production from Pseudomonas tawiwanensis L1011 and its application
in accelerating the chemical and biological decolorization of azo dyes.
Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 145, p. 8-15, 2017.
LODDER, J. The yeast: a taxonomic study. North Holland Publish Company. 2ed
Amsterdam, 1970. 1385 p.
MARON, D. M.; AMES, B. N. Revised methods for the Salmonella mutagenicity test.
Mutation Research, v. 113, p. 173–215, 1983.
MURUGESAN, K.; DHAMIJA, A.; NAM, I.; KIM, Y.; CHANG, Y. Decolourization of
reactive black 5 by laccase: Optimization by response surface methodology. Dyes
and Pigments, v. 75, p. 176-184, 2007.
NONES, J.; SOLHAUG, A.; ERIKSEN, G. S.; MACUVELE, D. L. P.; POLI, A.;
SOARES, C.; TRENTIN, A. G.; RIELLA, H. G., NONES, J. Bentonite modified with
zinc enhances aflatoxin B1 adsorption and increase survival of fibroblasts (3T3) and
epithelial colorectal adenocarcinoma cells (Caco-2). Journal of Hazardous
Materials, v. 337, p. 80-89, 2017.
PUNZI, M.; ANBALAGAN, A.; BORNER, R. A.; SVENSSON, M. M.; JONSTRUP, M.;
MATTIASSON, B. Degradation of a textile azo dye using biological treatment
followed by photo-Fenton oxidation: Evaluation of toxicity and microbial community
structure. Chemical Engineering Journal, v. 270, p. 290-299, 2015.
211
QUAN, X.; ZHANG, X.; XU, H. In-situ formation and immobilization of biogenic
nanopalladium into anaerobic granular sludge enhances azo dyes degradation.
Water Research, v. 78, p. 74-83, 2015.
RACLES, C.; ZALTARIOV, M. F.; IACOB, M.; SILION, M.; AVADANEI, M.; BARGAN,
A. Siloxane-based metal-organic frameworks with remarkable catalytic activity in mild
environmental photodegradation of azo dyes. Applied Catalysis B: Environmental,
v. 205, p. 78-92, 2017.
RAMÍREZ, C.; SADAÑA, A.; HERNÁNDEZ, B.; ACERO, R.; GUERRA, R.; GARCIA-
SEGURA, S.; BRILLAS, E.; PERALTA-HERNÁNDEZ, J. M. Electrochemical
oxidation of methyl orange azo dye at pilot flow plant using BDD technology. Journal
of Industrial and Engineering Chemistry, v. 19, p. 571-573, 2013.
RAWAT, D.; MISHRA, V.; SHARMA, R. S. Detoxification of azo dyes in the context of
environmental processes. Chemosphere, v. 155, p. 591-605, 2016.
RAWAT, D.; SHARMA, R. S.; KARMAKAR, S.; ARORA, L. S.; MISHRA, V. Ecotoxic
potential of a presumably non-toxic azo dye. Ecotoxicology and Environmental
Safety, v. 148, p. 528-537, 2018.
RHEDA, Z. M.; YUSUF, H. A.; AHMED, H. A.; FIELDEN, P. R.; GODDARD, N. J.;
BALDOCK, S. J. A miniaturized injection-moulded flow-cell with integrated conducting
polymer electrodes for on-line electrochemical degradation of azo dye solutions.
Microelectronic Engineering, v. 169, p. 16-23, 2017.
ROSU, M. C.; COROS, M.; POGACEAN, F.; MAGERUSAN, L.; SOCACI, C.;
TURZA, A.; PRUNEANU, S. Azo dyes degradation using TiO2-Pt/graphene oxide and
TiO2-Pt/reduced graphene oxide photocatalysts under UV and natural sunlight
irradiation. Solid State Sciences, v. 70, p. 13-20, 2017.
SAROJ, S.; KUMAR, K.; PAREEK, N.; PRASAD, R.; SINGH, R. P. Biodegradation of
azo dyes Acid Red 183, Direct Blue 15 and Direct Red 75 by the isolate Penicillium
oxalicum SAR-3. Chemosphere, v. 107, p. 240-248, 2014.
SEN, A. K.; RAUT, S.; BANDYOPADHYAY, P.; RAUT, S. Fungal decolouration and
degradation of azo dyes: A review. Fungal Biology Reviews, v. 30, p. 112-133,
2016.
SHABBIR, S.; FAHEEM, M.; ALI, N.; KERR, P. G.; WU, Y. Evaluating role of
immobilized periphyton in bioremediation of azo dye amaranth. Bioresource
Technology, v. 225, p. 395-401, 2017.
SKORIC, M. L.; TERZIC, I.; MILOSAVLJEVIC, N.; RADETIC, M.; SAPONJIC, Z.;
RADOICIC, M.; KRUSIC, M. K. Chitosan-based microparticles for immobilization of
TiO2 nanoparticles and their application for photodegradation of textile dyes.
European Polymer Journal, v. 82, p. 57-70, 2016.
213
SOLÍS, M.; SOLÍS, A.; PEREZ, H. I.; MANJARREZ, N.; FLORES, M. Microbial
decolourization of azo dyes: a review. Process Biochemistry, v. 47, p. 1723-1748,
2012.
TAN, L.; HE, M.; SONG, L.; FU, X.; SHI, S. Aerobic decolorization, degradation and
detoxification of azo dyes by a newly salt-tolerant yeast Scheffersomyces spartinae
TLHS-SF1. Bioresource Technology, v. 203, p. 287-294, 2016.
WANG, W.; FREEMARK, K. The use of plants for environmental monitoring and
assessment. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 30, p. 289-301, 1995.
WANG, P.; WANG, J. Q.; LI, H.; YANG, H.; HUO, J.; WANG, J.; CHANG, C.; WANG,
X.; LI, R. W.; WANG, G. Fast decolorization of azo dyes in both alkaline and acidic
solutions by al-based metallic glasses. Journal of Alloyds and Compounds, v. 701,
p. 759-767, 2017.
YI, H.; MENG, Z. Genotoxicity of hydrated sulfur dioxide on root tips of Allium sativum
and Vicia faba. Mutation Research, v. 537, p. 109-114, 2003.
XIN, S.; ZENG, Z.; ZHOU, X.; LUO, W.; SHI, X.; WANG, Q.; DENG, H.; DU, Y.
Recyclable Saccharomyces cerevisiae loaded nanofibrous mats with sandwich
structure constructing via bio-electrospraying for heavy metal removal. Journal of
Hazardous Materials, v. 324, p. 365-372, 2017.
ZHANG, W.; LIU, W.; ZHANG, J.; ZHAO, H.; ZHANG, Y.; JIN, Y. Characterisation of
acute tocixity, genotoxicity and oxidative stress posed by textile effluent on zebrafish.
Journal of Environmental Sciences, v. 24, p. 2019-2027, 2012.
ZHANG, J.; ZHANG, Y.; LIU, W.; QUAN, X.; CHEN, S.; ZHAO, H.; JIN, Y.; ZHANG,
W. Evaluation of removal efficiency for acute toxicity and genotoxicity on zebrafish in
215
ZHANG, Y., GAO, F., WANJALA, B., LI, Z., CERNIGLIARO, G., GU, Z. High
efficiency reductive degradation of a wide range of azo dyes by SiO2-Co core-shell
nanoparticles. Applied Catalysis B: Environmental, v. 199, p. 504-513, 2016.
ZHANG, C.; ZHU, Z.; ZHANG, H. Mg-based amorphous alloys for decolorization of
azo dyes. Results in Physics, v. 07, p. 2054-2056, 2017.
ZUBIETA, C. E.; MESSINA, P. V.; LUENGO, C.; DENNEHY, M.; PIERONI, O.;
SCHULZ, P. C. Reactive dyes remotion by porous TiO2-chitosan materials. Journal
of Hazardous Materials, v. 152, p. 765-777, 2008.