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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Escola Politécnica

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE
ESGOTOS
CODICRED 4422T-04
REATORES UASB
Tratamento convencional

c
Degradação da matéria orgânica
Na degradação de matéria orgânica...
... enquanto houver oxigênio dissolvido => agem os microrganismos aeróbios
𝐶6 𝐻12 𝑂6 + 6𝑂2 → 6𝐶𝑂2 + 6𝐻2 𝑂 + 𝐸 673𝑘𝑐𝑎𝑙
glicose (condições aeróbias)

...quando estiver terminando oxigênio dissolvido(<0,5mg/L) => agem microrganismos facultativos


𝐶6 𝐻12 𝑂6 + 6𝑂2 → 6𝐶𝑂2 + 6𝐻2 𝑂 + 𝐸 673𝑘𝑐𝑎𝑙
(condições aeróbias)
− + 2
2𝑁𝑂3 + 2𝐻 → 𝑁 ↑ +2,5𝑂2 + 𝐻2 𝑂
nitrato (condições anóxicas - desnitrificação )
https://www.youtube.com/watch?v=Bt-YyAef0jY&t=71s
...após o consumo de todo oxigênio dissolvido e dos nitratos => agem microrganismos anaeróbios
𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 + 𝑆𝑂42− + 2𝐻+ → 𝐻2 𝑆 + 2𝐻2 𝑂 + 2𝐶𝑂2
Ácido acético ou (condições anaeróbias - dessulfatação)
etanóico sulfato ácido sulfídrico
4𝐻2 + 𝐶𝑂2 → 𝐶𝐻4 + 2𝐻2 𝑂
metano
(condições anaeróbias – metanogênese hidrogenotrófica)
𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 → 𝐶𝐻4 + 𝐶𝑂2
(condições anaeróbias – metanogênese acetotrófica)
https://www.youtube.com/watch?v=G4MxHBnCYA0&t=14s
Área 11 - Reatores UASB
TRATAMENTO SECUNDÁRIO:
- Reatores UASB
Reatores Anaeróbios

O processo anaeróbio por meio de reatores de manta de lodo apresenta inúmeras


vantagens em relação aos processos aeróbios convencionais, especialmente
quando aplicados em locais de clima quente.

Principais Características:

 Sistema compacto, com pequena área de implantação.


 Baixo custo de implantação e de operação.
 Baixa produção de lodo (6 a 8 vezes menor que processo aeróbio).
 Satisfatória eficiência de remoção de DBO e DQO (65 a 80 %).

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 Possibilidade de rápido reinício, mesmo após longas paradas.
 Elevada concentração do lodo excedente.
 Boa desidratabilidade do lodo.
Aspectos Negativos:

 Possibilidade de emanação de maus odores.


 Baixa capacidade do sistema em tolerar cargas tóxicas.
 Elevado intervalo de tempo necessário para a partida do sistema.
 Necessidade de uma etapa de pós-tratamento.
Reatores Anaeróbios
Nomenclatura dos Reatores Anaeróbios de Manta de Lodo

Os reatores anaeróbios de manta de lodo, na sua versão mais


aperfeiçoada tiveram sua origem na Holanda, e foram denominados de reatores
UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactors), cuja tradução para o
português, deveriam ser denominados Reatores Anaeróbios de Fluxo
Ascendente e Manta de Lodo. Entretanto, em nosso meio, tem sido utilizadas
pelo menos cinco siglas:

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Câmara de sedimentação:
Reatores Anaeróbios Lodo + denso é removido e retornado ao
Desenho Esquemático de um Reator UASB compartimento de digestão (partículas
mais leva perdidas com o efluente);
Saída de biogás
Garante o retorno do lodo e a elevada
Coleta do efluente retenção (sem meio suporte); idades de
lodo superiores a 30 dias => lodo
excedente (alto grau de estabilização)
Separador trifásico Compartimento de decantação
Abertura para o decantador
Partícula de lodo ou de sólidos
Defletor de gases suspensos grosseiros

Manta de Partículas de lodo


Bolhas de gás

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lodo
Sistema auto misturado Compartimento
pelo movimento de digestão
ascendente das bolhas do Leito de Manta de lodo
biogás e do fluxo de lodo Zona de Iodo mais dispersa;
esgoto por meio do reator A concentração do lodo entre 1,5% e
3%.
Afluente Velocidades de sedimentação mais
leito de lodo bastante concentrado (4% a baixas.
10%, em torno de 40.000 a 100.000 mgST/L)
Canaleta Tubo de Campânula Vertedor Tubos de
Canal de
de saída entrada de gás distribuição
saída circular
Queimador

http://www.finep.gov.br/prosab/UASB.swf
Reatores UASB – Circular

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Reatores UASB – Condições Ambientais e Controle

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saneflux.net/produtos/linha-sv
Reatores UASB – Retangular

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Reatores UASB – Arranjos

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento

Vazão de esgotos de projeto


• Os reatores UASB são empregados à jusante apenas
do tratamento preliminar
• O reator é deve ser verificado para a vazão máxima
horária de esgotos.

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Tempo de detenção no reator
𝑉 onde
V – Volume do reator, m³
𝑡𝑑 = Q – Vazão, m³/h
𝑄
Ou
1 onde
CHV – Carga hidráulica volumétrica, m³/m³.dia
𝑡𝑑 =
𝐶𝐻𝑉

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Temperatura do Tempo de detenção hidráulica (h)
esgoto (0C) Para Qmédia Para Qmáxima
15 a 18 ≥10,0 ≥7,0
18 a 22 ≥8,0 ≥5,5
22 a 25 ≥7,0 ≥4,5
>25 ≥6,0 ≥4,0
NBR 12.209 Adaptado Chernicharo,2011
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Carga hidráulica volumétrica
É a quantidade (em volume) de esgoto aplicado
diariamente ao reator por unidade de volume do mesmo.
𝑄 onde
V – Volume do reator, m³
𝐶𝐻𝑉 = Q – Vazão, m³/dia
𝑉 CHV – Carga Hidráulica Volumétrica m³/m³.dia

A CHV não deve ultrapassar o valor de 5,0 m³/m³.dia (o que equivale

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a tempo de detenção de 4,8 h), pois senão pode haver:
• perda excessiva de biomassa no sistema,devido o arraste do lodo com o
efluente
• Redução do tempo de residência celular (idade do lodo) e consequênte
diminuição do grau de estabilização dos sólidos;
• Possibilidade de falha do sistema uma vez que o tempo de permanência da
biomassa no sistema pode ser inferior ao seu tempo de crescimento.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Carga orgânica volumétrica
É a quantidade (em massa) de matéria aplicada
diariamente ao reator por unidade de volume do mesmo.
onde
𝑄𝑥𝑆 V – Volume do reator, m³
𝐶𝑂𝑉 = Q – Vazão, m³/dia
𝑉 S - Concentração dos substrato afluente, kgDQO/m³
COV – Carga Orgânica Volumétrica kgDQO/m³.dia

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Valores usuais da COV:
• No tratamento de efluentes industriais na faixa de 5 a 10 kg
DQO/m³.dia (embora tenham sido registradas taxas de até 20
kg/m³.dia)
• No tratamento de esgoto doméstico a faixa é de 2,5 a 5 kg
DQO/m³.dia. Nova tendência é elevar para 15 kgDBO/m³.dia
PORÉM DEVE RESPEITAR AS CONDIÇÕES HIDRÁULICAS.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Carga biológica (carga de lodo)
É a quantidade (em massa) de matéria orgânica aplicada
diariamente ao reator, por unidade de biomassa presente
no mesmo.
onde
𝑄𝑥𝑆 Q – Vazão, m³/dia
𝐶𝐵 = S - Concentração do substrato afluente, kgDQO/m³
𝑀 M – massa de microorganismos presentes no reator (kgSVT)
CB– Carga Biológica, kgDQO/kgSVT.dia

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Valores usuais da CB:
• Carga máxima para esgoto doméstico 2 kgDQO/kgSVT.d (é
dependente da atividade metanogênica do lodo que está na
faixa de 0,3 a 0,4 kgDQO/kgSVT.d )
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Velocidade ascendente
A manutenção de determinada faixa de velocidade ascensional
dos esgotos ao longo do corpo do reator é importante para
garantir grau adequado de expansão da manta de lodo, sem
que haja arraste excessivo para a zona de decantação.
onde
v – velocidade ascendente ou ascensional (m/h)
𝑄 𝐻
𝑣= ou 𝑣= Q – Vazão, m³/h
A - Área da secção transversal do reator, m²
𝐴 𝑡𝑑 H – altura útil do reator, m

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Td – tempo de detenção hidráulica, h
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
No projeto de reatores tipo UASB, tratando esgotos de baixa concentração, o
dimensionamento, é feito pelo critério de carga hidráulica, e não pela carga
orgânica. Nessa situação, a velocidade ascendente nos compartimentos de digestão e
de decantação passa a ser de fundamental importância. Velocidades excessivas
resultam na perda de biomassa do sistema, reduzindo a estabilidade do processo.
Como consequência, a altura do reator deve ser reduzida, aumentando a sua seção
transversal, a fim de garantir a manutenção das velocidades ascensionais dentro das
faixas adequadas. 𝐻
𝑣=
𝑡𝑑

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Altura do reator
A altura do reator UASB é função do tipo de lodo, das cargas orgânicas
aplicadas e/ou cargas hidráulicas volumétricas, que definem as
velocidades impostas ao sistema.

No tratamento de esgotos domésticos (lodo floculento)


alturas úteis entre 4 e 6 m assim distribuídas:
• Altura do compartimento de decantação: 1,5 a
2,0 m

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• Altura do compartimento de digestão: 2,5 a
3,5 m
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Distribuição dos esgotos à entrada (fundo) do reator
A distribuição dos esgotos à entrada do reator é fundamental para
garantir um funcionamento integral da zona de manto de lodo,
sem escoamentos preferenciais ou curtos-circuitos que podem
reduzir o tempo de detenção e o contato dos esgotos com o
lodo ativo.

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Reatores Anaeróbios

Sistema de Distribuição de um Reator UASB


Reatores UASB – Condições Ambientais e Controle

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Distribuição dos esgotos à entrada (fundo) do
reator
Diâmetro mínimo do tubo de distribuição 75 mm.
As extremidades dos tubos de alimentação deverão distar cerca de
10 a 20 cm do fundo do reator (NBR 12.209).

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Distribuição dos esgotos à entrada (fundo) do reator
A correta distribuição dos esgotos de modo a garantir um contato
efetivo com a biomassa presente no reator

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Esgoto doméstico (com concentrações típicas de DQO de 400 a 600
mg/L) A de 2 a 3 m².
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Separador trifásico

O separador de gases, sólidos e líquidos (separador


trifásico) é instalado na parte superior do reator.
Objetivo é a manutenção do lodo anaeróbio dentro do
reator => elevada idade do lodo.
Inicialmente separação do gás contido na mistura

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líquida. Após o lodo pode ser separado da massa
líquida (no compartimento de decantação) e
retornado ao compartimento de digestão.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Câmara de gás dos
Separador separadores trifásicos

tifásico

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Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Produção do gás
Objetivando-se evitar a flotação do lodo e a consequente perda de
biomassa do reator, as dimensões do separador devem ser tais
que permitam a formação de uma interface líquido-gás no
coletor de gases, suficiente para permitir a fácil liberação do gás
"retido" no lodo.
A taxa de liberação de biogás deve ser elevada o suficiente para
vencer uma possível camada de escuma, mas baixa o bastante
para prontamente liberar o gás do lodo, não permitindo o
arraste e a conseqüente acumulação do lodo nas tubulações de
saída de gás.

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Estudos do CETESB-SP demonstram que 80 a 160L gás/ kg
DBO aplicada
A composição deste gás é:
• 60 a 70% de metano (CH4 )
• 20 a 30% gás carbônico (CO2 )
Do gás produzido até 50% pode ser perdido, pois sai
dissolvido no efluente.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Separação dos sólidos
Após a separação dos gases, o líquido e as partículas sólidas que
deixam a manta de lodo têm acesso ao compartimento de
decantação.
Nesse compartimento, ocorrem condições ideais de sedimentação
das partículas sólidas, devido às baixas velocidades ascensionais e
à ausência de bolhas de gás.

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Vazão afluente Velocidade (m/h)
Vazão média < 2,0-2,3
Vazão máxima < 4,0-4,2
Picos temporários. < 5,5-6,0

Velocidade na passagem VP < 4 m/h


(ideal de 2 a 4 m/h)
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Separação dos sólidos - Aberturas para o Decantador
O retorno do lodo, retido no compartimento de decantação, ao compartimento
de digestão, não requer qualquer medida especial, desde que sejam
atendidas as seguintes diretrizes básicas:
• Instalação de defletores, localizados imediatamente abaixo das aberturas para o
decantador, de forma a permitir a separação do biogás e propiciar que apenas o
líquido e os sólidos adentrem ao compartimento de sedimentação.
• Execução das paredes do compartimento de decantação
com inclinações sempre superiores a 45°. Idealmente,
devem ser adotadas inclinações iguais ou superiores a 50°
.
• Profundidades do compartimento de decantação na

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faixa de 1,5 a 2,0 m.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Produção de lodo nos reatores UASB
Devido às baixas taxas de crescimento das bactérias
anaeróbias, resulta uma baixa produção de sólidos
biológicos no sistema de tratamento, que vem a constituir-
se no lodo que deve ser descartado periodicamente.
Algumas características importantes dos lodos anaeróbios
provenientes de reatores UASB são:
• Elevado grau de estabilização, devido ao elevado tempo de
residência celular no sistema de tratamento, o que possibilita o

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seu encaminhamento a unidades de desidratação (secagem)
sem qualquer etapa prévia de tratamento.
• Elevada concentração de sólidos, usualmente da ordem de 3% a
5%.
• Possibilidade de utilização do lodo seco como fertilizante na
agricultura, desde que tomados os cuidados necessários devido
à presença de patógenos.
Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Produção de lodo nos reatores UASB
onde
Plodo: produção de sólidos no sistema, kgSST/d
𝑃𝑙𝑜𝑑𝑜 = 𝑌. 𝐷𝑄𝑂𝑎𝑝𝑙𝑖 Y: coeficiente de produção de sólidos, kgSST/kgDQOapl
DQOapl: carga de DQO aplicada ao sistema, kgDQO/d

Faixa da produção de lodo de (Y) 0,10 a 0,20 kg SS / kg


DQO aplicada.

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onde
Vlodo: produção volumétrica de lodo (m3/d)
𝑃𝑙𝑜𝑑𝑜
𝑉𝑙𝑜𝑑𝑜 = γ: densidade do lodo (usualmente da ordem de 1.020
𝛾.𝐶 a 1.040 kg/m3)
C: concentração do lodo (%)

Faixa da concentração do lodo de 3% a 5%.


Reatores UASB – Parâmetros de dimensionamento
Sistema de gases
A liberação do biogás na atmosfera é prejudicial (ocorrência
de maus odores, riscos inerentes ao gás metano é
explosivo).
O biogás produzido no reator deve ser coletado, medido e,
posteriormente, utilizado ou queimado.
O sistema de é composto de:
• tubulação de coleta;

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• compartimento hermético
com selo hídrico e purga
de biogás;
• medidor de biogás
(opcional);
• reservatório de biogás
(tanque pulmão).
Exemplo de Dimensionamento – Reator UASB
Dimensionar um reator anaeróbio de manta de lodo, sendo conhecidos:
• População: 21,800 hab
• Vazão afluente média: Qméd = 3,488 m³/dia 145 m³/h 40.4L/s
• Vazão afluente máxima diária: Qmáx-d = 4,186 m³/dia 174 m³/h 48.4 L/s
• Vazão afluente máxima horária: Qmáx-h = 6,278 m³/dia 262 m³/h 72.7L/s
• Concentração média de DBO afluente ao reator UASB: S0-UASB-DBO =275 mg/L
• Concentração média de DQO afluente ao reator UASB: S0-UASB-DQO = 550mg/L
• Eficiência de remoção de DQO no UASB: EDQO =65%
• Eficiência de remoção de DBO no UASB: EDBO =70%
• Número de aberturas do efluente: Np =2
• Área de cada passagem: Ap =0,4 m²/metro linear de reator

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Material Consultado

• ABNT – NBR 12.209/2011: ―Projeto de Estações de Tratamento de


Esgoto Sanitário
• ROQUE PASSOS PIVELI - Tratamento de Esgoto .
• CHERNICHARO C.A.L.– Reatores Anaeróbios. UFMG, 2011.
• JOSÉ ROBERTO CAMPO - Tratamento de esgoto sanitário por
processo anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro:
ABES. 1999. (Projeto PROSAB )

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