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Este modelo discursivo consiste na exposição das respostas dadas por um entrevistado às
perguntas de um entrevistador. Nas entrevistas em “pergunta - resposta”, a pergunta figura
sempre no enunciado, antecedendo a resposta. A entrevista desenvolve-se através de uma
sequência de perguntas e respostas, segmentadas, se necessário, em blocos temáticos. A
maioria das entrevistas serve, essencialmente, para revelar a personalidade de um actor
social ou para dar a conhecer o seu ponto de vista sobre uma realidade. As Entrevistas
pergunta-resposta são entrevistas em que a uma pergunta do jornalista sucede a resposta
do entrevistado, e assim sucessivamente. Este é, provavelmente, o estilo de entrevista mais
comum na actualidade. Em qualquer intervenção sobre o discurso de um entrevistado, o
jornalista deve intervir apenas o mínimo indispensável para dar uma forma mais sistemática,
gramaticalmente mais correcta e mais perceptível ao discurso do entrevistado. Isto significa,
em suma, que as intervenções do jornalista sobre o discurso de um entrevistado, quando
têm de fazer-se, devem reduzir-se ao mínimo e devem direccionar-se unicamente para a
forma e nunca para o conteúdo do discurso. Isto é, pode procurar-se melhorar a
apresentação e a organização de um discurso, mas sem trair o seu conteúdo. As entrevistas
costumam apresentar a seguinte estrutura de base: título - entrada - corpo da entrevista. No
título geralmente referencia-se o entrevistado e revela-se a sua afirmação mais poderosa.
Na entrada, pelo menos apresenta-se o entrevistado e esclarecem-se as razões para a
entrevista, podendo-se também destacar algumas das declarações mais importantes e com
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mais impacto que o entrevistado tenha proferido ao longo da entrevista. O corpo da
entrevista corresponde à entrevista propriamente dita. Geralmente, adopta-se para o corpo
da entrevista uma estrutura em pergunta – resposta.
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