Você está na página 1de 5

ELAINE ANDREA GOMES

PÓS-GRADUAÇÃO – NEUROPSICOPEDAGOGIA
NEUROPSICOPEDAGOGIA

AS FORMAS DE APRENDIZAGEM
RESENHA

SÃO PAULO
2018
ELAINE ANDREA GOMES

PÓS-GRADUAÇÃO NEUROPSICOPEDAGOGIA

DISCIPLINA: NEUROPSICOPEDAGOGIA

NEUROPSICOPEDAGOGIA: AS FORMAS DE APRENDIZAGEM


Elaine Andrea Gomes

A resenha a seguir parte da leitura das autoras CERICATO, Itale Luciane,


Intervenção Psicopedagógica Clínica (2008) e LIMA, Vanessa Aparecida Beleti de,
Introdução à Psicologia e a Psicologia Social Aspectos Gerais (2017), as quais
abordam conceitos acerca da aprendizagem. As duas autoras, depois de pesquisas
de estudos pessoais, elencaram, cada uma com uma abordagem específica, visões e
ponderações de acordo com a literatura da Psicologia, assim tornaram suas escritas
mais fáceis de serem assimiladas por ingressantes na área da neuropsicopedagogia.

No decorrer da leitura, verifiquei que tanto Cericato quanto Lima, seguindo


autores da literatura, dão muita importância ao fator Emocional: como o educando se
sente em relação ao que aprende, quais sensações são despertadas e destas, quais
são prazerosas e quais não são. O segundo fator que, para mim, ficou marcado, foi o
Social: o que o ambiente proporciona para aprendizagem, como a criança é tratada
pelos educadores, qual é o tipo de relação que possui com a família e sociedade.

É claro que aprendizagem não se resume a isto, mas ficou evidente, ao meu
olhar, de que se estas duas partes, se estiverem bem estruturadas e fundamentadas,
depois do fator Biológico, serão elas que financiarão o bom aprendizado e, quem sabe,
diminuirão consideravelmente, as chances de não aprendizagem.

Importante explicar que as palavras “estruturadas e fundamentas” utilizadas no


parágrafo anterior, nada tem a ver com o modelo de família ou com a concepção de
carência e privação, mas sim com a boa relação e convívio que a criança tem no meio
social. Mesmo que provenha de uma família de pais separados ou com menores
condições financeiras, se houver afeto, respeito, troca de saberes, valores e cultura,
esta criança poderá ter um bom aprendizado.
Creio que este meu pensamento vai de encontro com o que diz Cericato (2008,
p. 01), referindo-se a Vygotsky:

(...) Para Vygotsky a aprendizagem ocorre sempre de fora para dentro, ou seja, decorre das
experiências socialmente vivenciadas pelo indivíduo. É por meio do contato com o mundo
social, que é também histórico e cultural, que a criança tem aprendizagens e, portanto, se
desenvolve.

Seguindo a citação acima, é possível dizer que a percepção, ligada ao fator


Cognitivo, vem em sequência para o fortalecimento da aprendizagem, assim como a
motivação e os estímulos. Não existe uma ordem para que estes fatores aconteçam,
pois estamos lidando com seres humanos e cada um tem uma personalidade, uma
maneira de assimilar e de empregar seus conhecimentos e tudo isto, está relacionada
a maturidade que também é individual, mesmo que se tenha parâmetros, pois estes
estabelecem um período, uma fase e não o momento exato de que ela acontece.

Neste viés, entram os tipos de inteligências (Gardner, Teoria das Inteligências


Múltiplas 1985) que é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma
capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior
ou menor, em qualquer área de atuação. Aliada a esta teoria, os estímulos visuais,
auditivos, táteis são estratégias que auxiliam na aquisição de uma memória
permanente, que é essencial para este vasto caminho do aprender.

São várias formas, técnicas e conceitos de aprendizagem, por isso é


necessário a união entre escola e família, para que assim possa ser feito o melhor
possível para a formação e construção deste aprendiz/cidadão. Ao professor cabe
mediar este aprendizado sem tirar a autonomia da criança; fazê-la conhecer o
caminho primeiramente, dando-lhe segurança e estabelecendo vínculo; repetir este
caminho para que se torne hábito; depois deixá-la caminhar sozinha e, caso tropece
ou erre o caminho, orientá-la para direção certa.

Com a leitura proposta para a resenha e de textos acerca do mesmo assunto,


disponíveis na internet, percebi que a aprendizagem é complexa, porém alcançável.
E de todos estes saberes, conclui que a aprendizagem necessita cada vez mais de
humanidade.

Ao término, volto a dizer o quanto a abordagem, os exemplos e ponderações


usadas pelas autoras já citadas, foram importantes para o meu estudo, pois me
ofertaram a possibilidade, não só de reconhecer conceitos que há muito tinha visto,
mas sim, interiorizar e me convencer acerca deles.
REFERÊNCIAS:
CERICATO, Itale Luciane. Intervenção Psicopedagógica Clínica. 1ª. Ed. Curitiba:
Iesde Brasil, 2008. v. 01.

LIMA, Vanessa Aparecida Beleti de. Introdução à Psicologia e a Psicologia Social


Aspectos Gerais. Joinville: Artigo Científico, 2017. 46p.

BLOG EAD UNIPAR. Disponível em: <https://blog.ead.unipar.br/2015/10/conheca-as-


4-formas-de-aprendizagem-e-saiba-com-qual-voce-se-identifica/>

BRASIL ESCOLA. Canal do Educador. Disponível em:


<https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/os-diferentes-estilos-
aprendizagem-cada-crianca.htm>

CANAL DO ENSINO. Disponível em: <https://canaldoensino.com.br/blog/quais-sao-


os-7-tipos-de-aprendizagem>

FAMÍLIA HOMEM DE MELLO. Textos e Reportagens. Disponível em:


<http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html>

O GLOBO. Sociedade. Disponível em:


<https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/guiaenem/visual-auditivo-ou-
cinestesico-descubra-seu-modo-de-aprender-20116333>

Você também pode gostar