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1.

Ação Penal de Iniciativa Privada

A ação privada ocorre quando o sujeito que se apresenta como representante legal
também é autor por exemplo, crimes contra a honra. Dessa forma o ofendido terá que
apresentar queixa-crime, devendo está constar procuração com poderes específicos para tal
ato, sendo os requisitos da queixa os mesmos já analisados para denúncia (art. 41 do código
de processo penal).

2. Princípios

A) Princípio da Oportunidade: significa que O TITULAR DA AÇÃO OFERECE A


QUEIXA-CRIME SE LHE FOR OPORTUNO AO PASSO QUE Na pública o promotor é
obrigado a processar.

B) Princípio da Disponibilidade: o QUEIXOSO pode renunciar ao processo penal. na


pública o princípio é da indisponibilidade e o promotor não pode desistir da ação

C) Princípio da Indivisibilidade: Se houver dois ou mais requerentes, a vítima deve


intentar uma ação penal contra todos.

D) Princípio da Intranscedência: vale-se para ação pública, O processo penal só pode


ser intentado contra o autor do crime.

3. Subsidiária da Pública

A vítima, o seu representante legal ou sucessor pode agir, desde que, o procurador
através do Ministério Público não apresente reclamação dentro do prazo legal. A titularidade
era do Ministério Público, que deixou de propô-la no prazo legal, autorizando o ofendido a
fazê-lo em seu lugar (NUCCI, 2014). Nesse tipo de ação o Ministério Público vai adquirir
alguns poderes, como o poder de repudiar a queixa, adita-la (com total poder de incluir novos
autores, novos fatos etc.) e de retomar a ação como parte principal. Se o Ministério Público
entender que não há fundamento (justa causa) para a ação penal, deve-se discordar da queixa
apresentada e se manifestar no sentido da sua rejeição.

Fonte:

SOUZA NUCCI, Guilherme De. Manual de Direito Processual Penal e Execução Penal. 11ª
ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense, 2014

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