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AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador Prof. Rômulo Cantarelli, admirado por mim não somente pelo
professor que é, mas também pela humildade e simplicidade. Agradeço por ter me
dado a honra de ter sido sua orientanda. Muito obrigada por me guiar, compreender,
e incentivar-me na condução deste trabalho.
À professora Gisele Dheim, por tão cordialmente ter aceitado pela segunda vez, o
meu convite para fazer parte da banca examinadora deste trabalho de conclusão,
tornando assim, a responsabilidade na condução desse trabalho ainda maior.
Obrigada!
A minha mãe Lisete Andres Delavedova, por todo esforço e sacrifício para que eu
pudesse estar realizando esse sonho. Obrigada, és minha inspiração de
determinação e garra!
5
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO 13
2.1 Autoestima 13
2.2 As doenças bucais na adolescência 13
2.2.1 Cárie dentária 15
2.2.2 Doenças gengivais e do periodonto 16
2.3 Autoestima e as doenças bucais na adolescência 17
3 METODOLOGIA 19
3.1 Busca nas bases de dados 19
3.2 Critérios de elegibilidade e exclusão 20
3.3 Seleção dos estudos 20
3.4 Extração de dados 21
3.5 Avaliação do risco de viés 21
3.6 Análise dos dados 22
4 RESULTADOS 23
5 DISCUSSÃO 26
6 CONCLUSÃO 29
REFERÊNCIAS 30
ANEXO 37
10
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Autoestima
Pode, ainda, ser entendida como um juízo pessoal de valor, externado nas
atitudes e nas crenças pessoais sobre suas habilidades, capacidades,
relacionamentos sociais, acontecimentos futuros e projetos. (COOPERSMITH,
1989). E ela, também, se apresenta de extrema importância para que ocorra
mudança de hábitos no processo de promoção de saúde, sendo peça fundamental
na procura e utilização dos serviços de saúde (GUILHARDI, 2002).
A OMS define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e
social'' e não apenas a ausência de doença, "mas também" a capacidade de
funcionar em sociedade (OMS, 2017). A qualidade de vida tem sido relacionada à
saúde bucal, onde a boca cumpre funções como: expressão facial, linguagem,
mastigação, deglutição, salivação, paladar, onde se refere a ser um bom indicador
da saúde do indivíduo, sua qualidade de vida e seu bem-estar individual e social
melhorando consideravelmente fatores como autoestima, estética, interação social e
auto percepção em adolescentes (HECHAVARRIA MARTÍNEZ et al., 2013).
3 METODOLOGIA
5. Processo de extração dos dados (definição clara dos dados a serem extraídos,
número de revisores envolvidos);
Não houve restrição quanto ao idioma e nem quanto às datas de publicação dos
estudos.
Após leitura na íntegra dos artigos elegíveis incluídos, foram excluídos todo e
qualquer estudo com crianças abaixo de 9 anos, adultos, idosos e/ou portadores de
síndrome de Down, câncer, diabetes mellitus, deficiência visual e motora, além de
relatos de casos, séries de casos e cartas ao editor.
Estudo Avaliação
Transversal 0-7
Caso-controle 0-9
Coorte 0-10
22
4 RESULTADO
5 DISCUSSÃO
A grande maioria dos estudos encontrados nos mostrou que há alguma relação
de qualidade de vida, percepção de saúde e hábitos de higiene bucal. Entretanto,
com relação à autoestima só um estudo foi encontrado, o que pode denotar uma
lacuna na pesquisa da relação da autoestima especificamente com os cuidados em
saúde bucal.
Os autores Regis et al. (1994); Acharya e Sangam (2008); Vettore et al. (2012);
Barnetche et al. (2017); Lawal, et al. (2018); com suas respectivas pesquisas,
encontraram e ressaltaram a relação entre a qualidade de vida e saúde bucal,
percebendo o impacto da saúde bucal na sua qualidade de vida, mostrando também
que o sofrimento de dor física é a principal responsável pelas perdas de equilíbrio na
saúde oral, não causando apenas dor, mas problemas relacionados à saúde. A partir
deste ponto, entendendo gengivite e presença de placa visível como preditores de
cáries e perdas dentárias, seriam estes sinais clínicos relevantes para
monitoramento da saúde bucal e instauração de medidas preventivas de desfechos
que venham a impactar na qualidade de vida.
a bucal, mantendo sua autoimagem como um aspecto importante em sua vida. Isso
mostra que a relação psicológica e de ambiente pode influenciar significativamente
no comportamento de escovar os dentes e consequentemente na saúde bucal
(LUNARDELLI et al., 2016; SASSI, et al., 2020; KONGA, et al., 2020). Ao contrário,
podemos imaginar que uma baixa autoestima pode afetar o componente
motivacional, impactando mesmo nas atividades mais simples e básicas como a
escovação dentária.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BENSON, Philip E., DA'AS, Thaer., JOHAL, Ama; MANDALL, Nicky A; WILLIAMS,
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31
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SASSI, Maíra Soares; ALMEIDA, Aislan; COQUEIRO, Raildo Silva; BRITO JÚNIOR,
Rui Barbosa de; PITHON, Matheus Melo. Esthetic perception regarding periodontal
changes: a cross-sectional study / Percepção estética quanto a alterações
periodontais: um estudo transversal. Braz. dent. sci., v. 23, n. 1, p.1-8, 2020.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. The World Health Report 2002: reducing risks,
promoting healthy life. Genebra: WHO, 2002.
ANEXO