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Plano Básico Ambiental - PBA

Estrada Paraty - Cunha - RJ-165

Setembro de 2010

4.9 – Programa de Desapropriação

Elaborado por: SEOBRAS

Data: 17/09/2010

Revisão Emissão Inicial


PLANO BÁSICO AMBIENTAL - PBA Estrada Parque Paraty -Cunha – RJ-165

INDICE

4.9 – Programa de Desapropriação 3/12


4.9.1 – Justificativa 3/12
4.9.2 – Objetivos 4/12
4.9.3 – Metas 4/12
4.9.4 - Indicadores Ambientais 4/12
4.9.5 – Área de Abrangência do Programa 5/12
4.9.6 – Procedimentos Metodológicos 5/12
4.9.7 – Inter-relação com outros Programas 11/12
4.9.8 - Atendimento a Requisitos Legais 11/12
4.9.9 – Recursos Necessários 11/12
4.9.10 – Cronograma Físico 12/12
4.9.11 – Responsáveis pela Elaboração do Programa 12/12
4.9.12 – Bibliografia 12/12

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4.9. Programa de Desapropriação

4.9.1. Justificativa
O complexo problema de ocupação do Parque Nacional da Serra da Bocaina se inicia em
função dos limites geográficos do Parque: apesar de descritos pelo Decreto que cria a
Unidade, estes limites são imprecisos, desconhecidos ou ignorados pela população da região,
fato agravado pela ausência de uma demarcação física.

A situação fundiária do PNSB pode ser genericamente avaliada a partir de dados e


informações registrados pelo IBAMA e por alguns órgãos desde sua criação, podendo ser
resumida como se segue:
(i) terras pertencentes à União Federal - terras, sob domínio do INCRA,
efetivamente transferidas para a jurisdição do antigo IBDF, com a criação do Parque
Nacional da Serra da Bocaina, mediante Termo de Cessão autorizado pelo Decreto
nº. 70.237, de 06/03/72, somando um total de 8.680 há;
(ii) terras da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) dentro do Parque, que compõem
o "Horto Florestal de Mambucaba" com área de 12.228 ha, permanecem sob domínio
da RFFSA, que lá mantém instalações e pessoal (hoje posseiros);
(iii) terras desapropriadas e/ou adquiridas de terceiros pela administração central
do IBDF;
(iv) áreas devolutas estaduais, posses e propriedades particulares.

À ausência do real conhecimento sobre a situação fundiária, adiciona-se um intenso


comércio de posses dentro dessa Unidade de Conservação, tanto em áreas particulares como
em terras devolutas, e também nas propriedades da União. Os residentes do PNSB, diante
disso, são oriundos de diferentes circunstâncias: caipiras remanescentes da época em que
grande parte das terras pertencia ao MA-INCRA, e continuam pertencendo à União Federal,
existindo posses quase centenárias; pessoas de origem urbana que encontraram na região
condições ideais para instalar sítios de lazer, adquiriram posses ou pequenas propriedades de
moradores antigos localizadas no interior do Parque, e; invasão de áreas do PNSB por pessoas
que desmatam e queimam a vegetação existente para a formação de pasto, e com isso
garantir sua condição de posseiro na área.

De acordo com informações locais, existe ainda um outro tipo de morador temporário: os
condenados pela Lei, que se embrenham pela escarpa vivendo em meio à floresta,
desmatando, assustando moradores e afugentando turistas.
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Relatos dos funcionários do Parque apontam uma distribuição de residências esparsa e


aleatória no seu interior, sobretudo na sua porção norte, do Planalto da Bocaina. Cada posse
ou propriedade possui uma ou algumas casas em seus domínios, correspondentes às moradias
dos donos e de alguns empregados. Em resumo, tanto o interior quanto as bordas do Parque
estão repletos de distritos, vilas, bairros rurais, comunidades de pequeno porte e fazendas,
situação esta, incompatível com uma unidade de conservação de proteção integral. Assim
sendo, a regularização da situação fundiária do PNSB faz parte das estratégias para que os
objetivos da unidade sejam alcançados.

4.9.2. Objetivos
Propor soluções para resolver a questão fundiária na área de influência direta da RJ-165 de
forma a subsidiar as ações desenvolvidas pelo Instituto Chico Mendes para a obtenção da
posse da área do Parque Nacional da Serra da Bocaina conforme previsto no Plano de Manejo
da unidade de conservação.

São objetivos específicos deste Programa:


 Gerenciar e auxiliar o processo de regularização fundiária na AID da RJ-165,
especialmente quanto ao cumprimento da Instrução Normativa n o2 de 03 de setembro
de 2009 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio;
 Estabelecer critérios justos para a indenização de benfeitorias e desapropriação de
imóveis rurais localizados na AID da RJ-165.

4.9.3. Metas
Para o cumprimento dos objetivos propostos neste Programa, foram estabelecidas as
seguintes metas:

OBJETIVOS METAS

Gerenciar e auxiliar o processo regularização Acompanhar 100% dos processos de regularização fundiária,
fundiária fornecendo assistência técnica e jurídica à equipe de
desapropriação e à população afetada.

Aplicar critérios justos de indenização. Garantir que 100% das famílias afetadas tenham condições
de restabelecimento de níveis semelhantes ou superiores de
qualidade de vida.

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4.9.4. Indicadores Ambientais


 Número de famílias atendidas x número de residências e benfeitorias afetadas pelo
Programa de Regularização;
 Número de acordos realizados para liberação das áreas;

 Auxílio prestado / Número de famílias atendidas pelo programa.

4.9.5. Área de Abrangência do Programa


Propriedades localizadas na Área de Influência Direta (AID) do empreendimento, ou seja,
situadas em um raio de 250m, respectivamente, a partir do eixo da estrada, conforme figura
abaixo.

4.9.6. Procedimentos Metodológicos


O Programa foi desenvolvido com base nas diretrizes normativas específicas e procedimentos
do Manual para Atividades Rodoviárias Ambientais, elaborado pelo MT/DER-RJ (2006) para
desapropriação de populações afetadas em Obras Rodoviárias (MT-DER-RJ - IPR-729 – IS-14;
IPR-730; IPR-711).

Por se tratar de regularização fundiária em área ocupada por unidade de conservação


federal este deverá ser implementado seguindo as disposições estabelecidas na Instrução
Normativa nº 2/ 09 do ICMBio que estabelece os procedimentos técnicos e administrativos
para a indenização de benfeitorias e a desapropriação de imóveis rurais localizados no

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interior de unidades de conservação federais de posse e domínio público, os quais, deverão


seguir as seguintes diretrizes gerais:
 observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência, sem prejuízo dos demais princípios aplicáveis à
Administração Pública;
 pautar-se pela razoabilidade e racionalidade no emprego dos recursos públicos; e
 buscar, com base em critérios técnicos, atender ao princípio da justa indenização.

Além das diretrizes gerais acima especificadas, esse programa será regido pelas seguintes
diretrizes específicas:
 desenvolver esforços para que as famílias afetadas possam obter melhorias de qualidade
de vida;
 desenvolver as atividades com respeito às famílias afetadas, de modo a instituir um
período mínimo para a realização da mudança e restabelecimento;

 identificar e classificar, de acordo com as especificidades definidas na tabela abaixo, os


imóveis e a população residente:

Categoria Especificações Conceito

Com escritura legalizada

Titulação irregular Títulos aquisitivos não transcritos


Morador
proprietário Titulação
Títulos de direito não registrados
incompleta

Titulação especial Construções não averbadas no Registro Imobiliário

Inquilino Aquele que paga aluguel

Ocupante ou
Aquele que não possui título de propriedade
posseiro

Trabalhador Aquele que reside no local de trabalho


Morador
não
Aquele que desenvolve atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira,
proprietário
Parceiro partilhando os rendimentos obtidos com o proprietário do terreno,
conforme pactuado.

Aquele que utiliza a terra, mediante pagamento de aluguel ao


Arrendatário proprietário, para desenvolver atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira.

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4.9.6.1. Ações e Atividades


 Etapa: Planejamento

Nesta etapa serão formadas as equipes de gestão social que fornecerão apoio aos processos
de negociação junto aos expropriantes, elaborarão e consolidarão os questionários a serem
aplicados junto aos imóveis afetados.

Constituição da Equipe de Gestão Social

Será formada uma equipe multidisciplinar, composta por: sociólogos, advogados, assistente
social, psicólogos e arquitetos, a fim de acompanhar e fornecer assistência técnica e jurídica
as famílias afetadas e grupos sociais menos favorecidos, ao longo de todo o processo.

A Assistência Social deve proporcionar apoio às famílias expropriadas na seleção de local


para restabelecimento, na mudança para o novo domicílio e na integração pacífica na
comunidade hospedeira, quando for o caso.

A Assistência Jurídica deve assegurar a lisura dos atos praticados na desapropriação e


promover junto a cartórios e prefeituras a regularização do empreendimento e da
titularidade dos imóveis.

Elaboração e Consolidação dos Questionários a serem utilizados durante o Levantamento


Cadastral

O registro das informações de cadastro deverá ser feito em modelos próprios do ICMBio.

No entanto, para o cadastro socioeconômico, o questionário deverá abranger itens relativos


à caracterização dos imóveis, dos domicílios e da população afetada, capazes de identificar
e classificar a população afetada, por condições de ocupação do imóvel, sexo e idade do
chefe familiar, escolaridade e renda familiar per capita, por exemplo.

Elaboração e Confecção da Cartilha de Desapropriação

Com objetivo de esclarecer e informar a população afetada, material explicativo deverá ser
especialmente preparado para o processo de regularização fundiária, a fim de esclarecer as
principais dúvidas da população quanto à matéria de desapropriação e seus critérios.

Para minimizar os impactos negativos com a geração de expectativas, sugere-se que as


informações sejam passadas à população afetada no momento de realização do

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levantamento cadastral e/ou do cadastro socioeconômico a serem realizados junto aos


domicílios afetados.

 Etapa: Levantamento de Dados

Esta etapa consiste na realização dos levantamentos cadastrais das propriedades e da


população residente na área de abrangência desse programa.

Levantamento Cadastral dos Imóveis Afetados

O levantamento cadastral dos imóveis afetados será composto de informações do cadastro


físico, plantas individuais de cadastro e documentação fotográfica. O registro das
informações de cadastro deverá ser feito em modelos próprios, indicados pelo ICMBio.

Cadastro Socioeconômico da População Afetada

O cadastro deverá identificar a situação fundiária, as formas de uso e ocupação, os grupos


sociais, as condições de vida e as atividades produtivas, permitido a adequação das medidas
a serem adotadas caso a caso, a fim de equacionar as indenizações.

Para tanto, será aplicado questionário de unidade domiciliar residencial junto ao responsável
pelo imóvel/domicílio, situados na AID da RJ-165. A pesquisa deverá conduzir à efetivação
da triagem das famílias afetadas e estabelecer os mecanismos a serem empregados para o
correto equacionamento da questão desapropriação/indenização.

A partir da pesquisa desenvolvida, deverá ser elaborado um cadastro socioeconômico


contemplando a população residente, ou que desenvolve atividades produtivas, na AID da
RJ-165. O cadastro será constituído de dados qualitativos e quantitativos, que permitirão
auferir o perfil socioeconômico da população afetada pelo Programa de Regularização
Fundiária. Estas áreas serão “bloqueadas/congeladas”, de modo que deverão ser
consideradas as benfeitorias e a população cadastrada na data de realização da pesquisa.

Pesquisa Sobre o Valor das Propriedades

Simultaneamente aos trabalhos de cadastro físico, será desenvolvida pesquisa sobre o valor
das propriedades para posterior elaboração dos laudos de avaliação dos imóveis. Tal estudo
objetiva a determinação do valor de indenização das terras e benfeitorias.

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Para estabelecer o valor das benfeitorias será empregado os critérios estabelecidos na


Instrução Normativa no2 de 03 de setembro de 2009 do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio.

 Etapa: Análise dos Dados

Esta etapa consiste na caracterização do perfil da População Afetada, de modo a


complementar as informações do cadastro físico das propriedades e benfeitorias existentes.

Perfil Socioeconômico da População Afetada


A partir do cadastro socioeconômico será estabelecido o perfil socioeconômico da população
afetada pelo Programa de Regularização.

Avaliação do Risco Social


A avaliação terá por base os valores estabelecidos na Matriz de Risco Social, abaixo
discriminada:

Idade do
Fonte de
Renda Familiar Chefe de Escolaridade Dependente
renda
Domicílio
Fundamenta
2 – 1 SM per capita

1 -½ SM per capita

A cima de 65 anos

Pensão/ Benefício
≤ ½ SM per capita
≥ 2 SM per capita

Port. Deficiência
Superior

Aposentadoria
Analfabeto (a)
Médio

Aposentado
30 -64 anos

GRUPO SOCIAL
≤ 29 anos

Crianças
l

C IN C IN C IN Salário

Proprietário não residente

Escritura legalizada
proprietári
Morador

Titulação irregular/
incompleta /
especial

Inquilino
Morador não proprietário

Trabalhador
residente

Arrendatário

Agregado

Ocupante ou posseiro

Serão consideradas de risco social as famílias que apresentarem grau elevado de


vulnerabilidade, de acordo com os seguintes critérios:
 Famílias de baixa renda que recebem mensalmente até meio salário mínimo per capita.
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 Famílias cujos chefes de domicílio são analfabetos, ou de baixa escolaridade (Fundamental


incompleto).
 Famílias chefiadas por viúvas com dependentes menores de idade, pensionistas ou não.
 Famílias cujos chefes de domicílio são maiores de 65 anos ou aposentados.
 Famílias que contêm membros portadores de deficiência física ou mental.

Os grupos familiares que apresentarem alto grau de vulnerabilidade socioeconômica aos


impactos do empreendimento deverão ser informados quanto à assistência técnica e jurídica
fornecida pela equipe de gestão social.

Elaboração dos Laudos de Avaliação dos Imóveis


Nesta etapa, será feita exaustiva pesquisa documental relativa à situação dos imóveis, junto
aos Cartórios de Registro de Imóveis da região, Poder Judiciário e Órgãos Públicos (INCRA,
ITERJ, Prefeitura).

Para fins de determinação do valor dos imóveis e das benfeitorias deverão ser obedecidos os
critérios estabelecidos na NBR 14653-3 e na Instrução Normativa no2 de 03 de setembro de
2009 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.

 Etapa: Implementação das Desapropriações

Estabelecimento de um processo transitório de regularização fundiária


Notificar e reunir os moradores a ser indenizados tão logo se aloquem os recursos para dar
início ao processo de Regularização Fundiária segundo as seguintes diretrizes:
 deverão ser priorizados os posseiros e pequenos proprietários.
 deverão ser promovidas reuniões, onde será esclarecido o conflito existente entre as
exigências legais estabelecidas para Parques Nacionais e os direitos dos proprietários.
Propõe-se, então, a elaboração de uma "Carta de Direitos e Deveres", assinada por todos
os membros presentes na reunião, representando um consenso e pacto mútuo sobre os
limites do exercício de suas atividades dentro do Parque, até que sejam devidamente
indenizados e reassentados. Sugere-se que as reuniões se realizem por grupos sociais
(agricultores de subsistência, segundas residências, proprietários de terras). Nestas
reuniões deve-se claramente definir os elementos do Parque que de forma direta se
relacionam com sua sobrevivência, e atividades que, a longo prazo, podem constituir
uma benfeitoria indenizável, o que significa um custo futuro na desapropriação e não um
bem real para a sobrevivência do indivíduo (por exemplo, construção de uma pousada,
uma piscina, reforma da casa com aumento de cômodos, etc.). Deve-se deixar claro que
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essas propostas serão estudadas caso a caso e devem estar diretamente subordinadas à
autorização específica do ICMBio.
 Esta carta deverá ter a anuência do Ministério Público através de Ajustamento de
Conduta.
 Para os grupos minoritários, recomenda-se que sejam levantados, além das necessidades
básicas de sobrevivência, prováveis locais (fora do Parque) preferidos pelo morador para uma
futura residência e interesse em praticar atividades de cunho preservacionista dentro e fora
do Parque.

Instauração do processo desapropriatório

Verificado a existência de recursos financeiros disponíveis para o atendimento, no exercício,


do pagamento das indenizações, é promovida então a abertura, ex-officio, dos processos
administrativos de desapropriação, uma para cada desapropriado, segundo o estabelecido na
Instrução Normativa no2 de 03 de setembro de 2009.

Negociação com os Expropriantes

No tocante ao tópico Negociação com os Expropriantes, é preciso considerar que se constitui


na etapa crítica do processo. Tais negociações, embora sendo de caráter individual, deverão
atender a critérios gerais, tais como:
 Praticar preços justos nas avaliações e indenizações;
 Evitar com que o processo transcorra com conflitos e questões judiciais.

Durante o período de negociação com os desapropriados, a equipe de gestão social


acompanhará as negociações e estará permanentemente em campo para fornecer assistência
técnica e jurídica, sempre que for requisitada.

4.9.7. Inter-relação com outros Programas


O Programa de Regularização Fundiária articula-se com o Programa Comunicação e
Responsabilidade Social.

4.9.8. Atendimento a Requisitos Legais


O Programa atende as diretrizes e os requisitos teóricos e metodológicos indicados nos
manuais de atividades rodoviárias do Departamento Nacional de Infra-estrutura de
Transportes – DNIT.

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Além das diretrizes estabelecidas pelo DNIT para atividades rodoviárias, este programa foi
elaborado, considerado as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e a
Instrução Normativa no. 2 de 03 de setembro de 2009 do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio.

4.9.9. Recursos Necessários


Equipe de Gestão Social: um advogado, um sociólogo, um assistente social e um arquiteto,
entre outros.

4.9.10. Cronograma Físico

4.9.11. Responsáveis pela elaboração e execução do Programa


Este programa foi elaborado por:

4.9.12. Bibliografia
 BRASIL - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA
DE TRANSPORTES – DNIT - DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA - COORDENAÇÃO
GERAL DE ESTUDOS E PESQUISA - INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS - Diretrizes
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Básicas para Elaboração de Estudos E Programas Ambientais Rodoviário – Publicação IPR


729, 2006.

 DER-RJ/CONCTREMAT/TECNOSOLO – Plano Básico Ambiental: Arco Metropolitano do Rio


de Janeiro – BR-493/RJ-109, Rio de Janeiro, 2008.

 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS –


Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina, 2001.

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