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UNIVERSIDADE METODISTA UNIDA DE MOÇAMBIQUE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CAMBINE

MESTRADO EM PEDAGOGIA E DIDÁCTICA DO ENSINO SUPERIOR

RUBEN MARIA RAUL BANZE

ESTUDO DO DESEMPENHO NO USO


DE AMBIENTES E-LEARNING NO
PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
ESTUDO DO CASO : UNIVERSIDADE METODISTA
UNIDA DE MOÇAMBIQUE

DEZEMBRO 2020
Ruben Maria Raul Banze

ESTUDO DO DESEMPENHO NO USO


DE AMBIENTES E-LEARNING NO
PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
ESTUDO DO CASO : UNIVERSIDADE METODISTA
UNIDA DE MOÇAMBIQUE

Universidade Metodista Unida De Moçambique

Campus Académico de Cambine

Morrumbene — Moçambique

Outubro de 2020
Parecer

No âmbito da orientação da Dissertação de natureza científica no Mestrado em


Pedagogia e Didática apresentada pelo licenciado Ruben Maria Raul Banze com o
título:

ESTUDO DO DESEMPENHO NO USO DE AMBIENTES E-LEARNING NO


PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

E STUDO DO CASO : A LUNOS DA U NIVERSIDADE M ETODISTA U NIDA


DE M OÇAMBIQUE

Declaro:

Que o trabalho realizado cumpre os requisitos científicos, metodológicos e formais que


são pertinentes para a apresentação e defesa perante o Júri designado para a avaliação
do mesmo.

Em consequência, considera-se que seja autorizada a data para a avaliação que resultará
na concessão do título de MESTRE.

Tallinn, Dezembro de 2020.

_______________________

Professora Doutora Sónia Sousa


RUBEN MARIA RAUL BANZE, AUTOR DA
DISSERTAÇÃO INTITULADA “ESTUDO DO

DESEMPENHO NO USO DE AMBIENTES E-

LEARNING NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM. ALUNOS DA UNIVERSIDADE

METODISTA UNIDA DE MOÇAMBIQUE”,


DECLARO QUE, SALVO FONTES DEVIDAMENTE

CITADAS E REFERIDAS, O PRESENTE

DOCUMENTO É FRUTO DO MEU TRABALHO

PESSOAL, INDIVIDUAL E ORIGINAL.

CAMBINE AOS __ DE DEZEMBRO DE

2020
DISSERTAÇÃO APRESENTADA À UMUM CAMPUS

DE CAMBINE, MORRUMBENE, COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO

GRAU DE

MESTRE EM EDUCAÇÃO.
Sumário
As tecnologias de informação e comunicação desempenham um papel importante no
processo de ensino aprendizagem, estas estão associadas a diversos ambientes de
aprendizagem quem auxiliam no desempenho bem como na aquisição de competências
no dia-a-dia dos alunos estas passaram a ser uma ferramenta indispensável para
aprendizagem, importa referir que existem varias causas para que elas não sejam o centro
das atenções em comunidades académicas em Moçambique, as razão e causas que fazem
com que estas tecnologias não estejam a ser utilizadas devidamente para busca de
competências e melhor desempenho envolvem domínio das TICs e dos seus ambientes
virtuais de aprendizagem, factores socioeconómicos e o alto custo da internet em
Moçambique, importa nos para este estudo referir que o acompanhamento e o
melhoramento das abordagens assim como a restruturação dos ambientes virtuais de
aprendizagem falamos da planificação detalhada podem nos levar ao sucesso no processo
de ensino aprendizagem. A pesquisa questiona como o desempenho dos ambientes e-
learning é relevante para aprendizagem.

É notório que as tecnologias de informação são mais eficazes no processo de ensino e


aprendizagem, contudo, a inclusão das TIC deve obrigatoriamente observar o domínio a
perceção do aluno durante a aprendizagem. Há uma necessidade de tornar o modo de
ensinar abrangente, isto é, o educador deve ter vontade e paciência ao ensinar bem como
na elaboração de conteúdos estes devem ser feitos de forma exaustiva, ou seja, mas
detalhada. Para responder essa questão propomos melhorias e associação da
aprendizagem tradicional com a moderna.

Palavras-chaves: ensino, virtual, desempenho, tecnologias, ambientes, aprendizagem.

I
Abstrat
Information and communication technologies play an important role in the learning and
teaching process, these are associated with various learning environments that assist in
the performance as well as in the acquisition of skills in the day-to-day of students these
have become an indispensable tool for learning, it should be noted that there are several
causes for it lack of adoption among the academic communities in Mozambique. A major
reason and cause for that lack of adoption or use is the poer ICT skills among academic
staff, teachers and students. Another is the lack of ICT resources impeding the proper use
of these virtual learning environments, this is due to socio-economic factors and the high
cost of the internet in Mozambique. It is important to mention the need for monitoring
and improving those casues, as well as restructuring the way we use those virtual learning
environments in Mozambique. A detailed planning can lead us to success in the teaching
process Learning. The research questions how the performance of e-learnig environments
is relevant for learning.

It is clear that information technologies are more effective in the teaching and learning
process, however, the inclusion of ICT must necessarily observe the domain of the
student's perception during learning. There is a need to make the way of teaching
comprehensive, that is, the educator must have will and patience when teaching as well
as in the elaboration of content so these should be done exhaustively, that is, but detailed.
To answer this question we propose improvements and association of traditional learning
with modern learning.

Keywords: teaching, virtual, performance, technologies, environments, learning.

II
Agradecimentos

Agradeço a Deus pelo dom da vida e saúde que me proporciono.

À minha orientadora, Professora Sónia pela paciência e pelo apoio prestado durante a
realização desta pesquisa.

A minha amada esposa, Ègna da Fátima Viriato Tsambo Banze, pelo carinho e
incentivo em todas as etapas da minha formação.

Ao meus filho, Harien Banze, minha razão de viver.

Aos meus colegas, docentes e a todos que directa ou indirectamente contribuíram para a
minha formação e para a realização desta pesquisa, vai o meu muito obrigado.

III
Índice de conteúdos
1 Capítulo1 - Introdução ..................................................................................... 14

1.1 O problema e seu enquadramento...................................................................... 14

1.2 Objectivos do trabalho........................................................................................ 17

1.2.1 Perguntas de investigação .................................................................................... 18

1.2.2 Metodologia .......................................................................................................... 19

1.3 Considerações finais ........................................................................................... 21

2 Capítulo1 – Contextualização teórica ............................................................... 22

2.1 Tecnologia na educação ...................................................................................... 22

2.1.1 Blending learning .................................................................................................. 23

2.1.2 Sala de aula invertida ............................................................................................ 24

2.2 Ambientes virtuais de Aprendizagem .................................................................. 24

2.2.1 Sistemas de Gestão de Aprendizagem .................................................................. 26

2.2.2 Moodle no (âmbito da apreendizagem LMS)........................................................ 27

2.3 O uso das TIC na aprendizagem em Moçambique. .............................................. 31

2.3.1 Avaliação dos conteúdos em ambientes virtuais de aprendizagem. .................... 33

2.3.2 Tipos de avaliação em tecnologias de informação e comunicação ...................... 34

2.4 Considerações finais ........................................................................................... 34

3 Capítulo 3 - Componente Empírica ................................................................... 36

3.1 Âmbito da pesquisa ............................................................................................ 36

3.2 Metodologia, métodos e técnicas ....................................................................... 36

2.1. Caracterização da Universidade Metodista Unida de Moçambique ..................... 40

3.2.1 Visão...................................................................................................................... 40

3.2.2 Missão ................................................................................................................... 40

3.3 Delimitação do universo/amostra ....................................................................... 42

3.4 Instrumentos de recolha de dados. ..................................................................... 42


3.4.1 Entrevistas estruturadas ....................................................................................... 43

3.4.2 Questionário ......................................................................................................... 43

3.4.3 Observação participante ....................................................................................... 43

3.5 Analise de dados ................................................................................................. 45

3.5.1 Guiao de observação............................................................................................. 45

3.5.2 Inquérito dirigido aos alunos ................................................................................ 46

3.5.3 Guião de entrevista estruturada ........................................................................... 47

3.5.4 Apresentação, análise e discussão dos resultados ............................................... 48

3.6 Apresentação dos resultados .............................................................................. 48

3.7 Análise e discussão dos resultados ...................................................................... 54

3.7.1 Formação do aluno usando tecnologias de informação e comunicação .............. 54

3.7.2 A inclusão dos ambientes virtuais na aprendizagem dentro de comunidades


estudantil ........................................................................................................................... 55

3.7.3 Modelos de ambientes virtuais (Blending learning) ............................................. 57

4 Considerações finais ........................................................................................ 59

4.1 Trabalhos futuros ............................................................................................... 59

5 Bibliografia ...................................................................................................... 60
Índice de Tabelas
Tabela 1: Dos Recursos Usaveis Do Moodle. [Fonte: tabela adaptada a partir do
moodle.org, (2020)]......................................................................................................... 31

Tabela 2: Lista de cursos da UMUM [fonte: UMUM (2020)] ........................................ 41

Tabela 3 Guião de Observaçã o[Fonte: Autor(2020] ...................................................... 45

Tabela 4: Inquerito para estudantes [Fonte: Autor (2020)] ............................................. 46

Tabela 5: Guião de entrevista estruturada dos professores ............................................. 47


Índice de Figuras
Figura 1: Reitoria da Universidade metodista unida de Moçambique ............................ 42
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Resposta da questão 1 .................................................................................... 50

Gráfico 2: Resposta da Questão 2 ................................................................................... 50

Gráfico 3: Resposta da Questão 4 ................................................................................... 51

Gráfico 4: Respostas da Questão 5 .................................................................................. 51

Gráfico 5: resposta da Questão 6..................................................................................... 52

Gráfico 6: Respostas da Questão 8 .................................................................................. 53

Gráfico 7: Respostas da Questão 9 .................................................................................. 54


1 CAPÍTULO1 - INTRODUÇÃO

Nota-se que grande parte da sociedade académica usa tecnologias de informação (TIC)
como suporte pedagógico. Estas tecnologias ajudam a desenvolver diferentes paradigmas
de aprendizagem e a implicam também mudanças na construção de conhecimento e dos
processos de aprendizagem. As tecnologias de informação e comunicação são
ferramentas poderosas no processo de ensino-aprendizagem, segundo Lumbela (2017),
“os ambientes de virtual de aprendizagem proporcionam maior facilidade e comodidade
de interação entre os diversos actores do processo. Esses ambientes de virtuais devem
também proporcionar interatividade entre o aluno e conhecimento, acessibilidade dos
conteúdos didáticos.”

Com isso existem intervenientes do processo de ensino – aprendizagem com o intuito de


tirar um bom proveito das TIC, para proporcionar melhor ambientes de aprendizagem
virtuais. Por exemplo, aplicando e testando novas formas e técnicas de aprendizagem
como: a sala de aulas invertida, bemol desenvolvendo novas ferramentas como sistemas
de gestão de ensino (learning management system), que complementam ou ajudam a de
proporcionar novas experiencias de ensino e conhecimento aos alunos a qualquer hora e
em qualquer momento.

Ferramentas tecnológicas tais como LMS e e-learning permitem aos professores aplicar
novos métodos de aprendizagem como o a sala de aula invertida mais facilmente. Estes
permitem que, o estudante tenha uma aprendizagem mais ativa, dinâmica e sustentável.
No entanto segundo Loureiro (2009), as tecnologias permitem incrementar a
comunicação, a interatividade entre os participantes e a implementação de modelos de
aprendizagem colaborativos, mas também poderão constituir alguns entraves à criação de
ambientes propícios ao desenvolvimento de aprendizagem. Neste contexto a cessibilidade
tecnológica pode se um aspeto importante no acesso ao conhecimento isto é
especialmente importantes em contextos de aprendizagem Moçambicanos.

1.1 O PROBLEMA E SEU ENQUADRAMENTO

14
A nossa intenção é despertar e mostrar a relevância do uso de ambientes virtuais na área
de conhecimentos assim como o uso de modelos tais como de sala de aula invertida dar a
conhecer as vantagens de vários modelos de aprendizagem ligados a ambientes virtuais
assim como as diversas tecnologias de informação para o ensino. É importante
referenciarmos que a motivação e a implicação dos estudantes são um factor
extremamente relevante para o sucesso do processo de ensino e de aprendizagem,
buscando despertar a autoconfiança que é um instrumento relevante na aprendizagem.

As plataformas e-learning e sistemas de gestão de aprendizagem, tem se tornado,


exigências para a educação é importante referenciar que o moodle, pois não só nos permite
trabalhar com os alunos a distância é uma ferramenta importante no processo de ensino e
aprendizagem, permite o uso deste ambiente virtual de aprendizagem que seja utilizado
100% online.

O moodle ajuda a facilitar a aprendizagem no contexto catual. No entanto, em


Moçambique ainda temos um défice no uso de TIC. Por exemplo, no acesso a recursos
físicos, e na aprendizagem. Os alunos do secundário não usam de forma consistente. Para
resolver esse problema a UMUM tem como disciplinas obrigatórias a todos os alunos do
ano 1 a aprendizagem do uso das TIC. No caso de estudantes de ensino superior é
devemos salientar que o papel das tecnologias e os AVA permitem que o estudante
desenvolva habilidades assim como domínio dos mesmos, com os avanços tecnológicos
esses nos conduzem de maneira inevitável a fazer o uso das tecnologias de informação à
medida que o país vai crescendo e acaba a atrair mais o interesse das tecnologias.

A Universidade Metodista Unida de Moçambique é uma instituição de ensino privada


que vem a apostar no uso de tecnologias como uma integrante na busca e construção de
conhecimento, com vista a garantir qualidade de ensino, existem diversos modelos de
ensino baseados em tecnologias, esta usa um modelo baseado num ambiente virtual de
aprendizagem.

A utilização dessas tecnologias educacionais visa inovar as formas de ensino e enriquecer


o aprendizado “tornando o processo de ensinar e aprender mais agradável, ágil e útil para
o mundo atual” (LOVATTE, 2011). Os Avás são vistos como sistemas de gestão dos
cursos, ainda que, estes compreendem-se na integração de um conjunto de tecnologias
15
digitais que possibilita a construção de um ambiente ou software educativo no qual é
possível promover a informação em conhecimento aos seus integrantes de forma
individual ou coletiva (CASTRO FILHO, te al., 2005). Temos que perceber o que motiva
e desmotiva os alunos de forma a terem aproveitamentos diferenciados, ainda motivar
alunos e professores de forma a tirar um proveito, tecnologias que permitam um uso mais
racional dos recursos tecnológicos patentes no moodle geralmente.

Olhando para aquilo que são as tecnologias atualmente na nossa comunidade é


indispensável o uso destas, pois elas se relacionam com a educação visa a construção de
conhecimento com isso olhando o conceito dado por Goldemberg (1978) “a tecnologia é
o conjunto de conhecimentos de que uma sociedade dispõe sobre ciências e artes
industriais, incluindo os fenômenos sociais e físicos, e a aplicação destes princípios à
produção de bens e serviços”.

A UMUM usa os ambientes virtuais de aprendizagem moderadamente, sendo possível


encontrar factores que levam ao fraco desempenho e/ou interesse no uso das tecnologias
de informação e comunicação, embora que estes ambientes virtuais de aprendizagem
existam no plano de ensino da UMUM estes são usados como armazenamento e partilha
de conteúdos entre docentes e estudantes tornando assim o fraco domínio dos SGA bem
como dos AVA.

Contudo, tendo em conta a nossa prática docente, verificamos que, os alunos ou não
mostram interesse, ou não estão à vontade para usar as TIC. Por isso o governo incentiva
no seu plano estratégico do ensino superior assenta que a IES deve estimular a utilização
das TIC como mecanismo de transmissão do conhecimento.

No entanto na Universidade Metodista Unida de Moçambique (Morrumbene –


Inhambane), notamos um fraco desempenho académico e/ou motivação por parte dos
alunos em usar os ambientes virtuais de aprendizagem (moodle).

Assim para contribuir para aumentar a motivação dos alunos e professores tentamos
incentivar o uso do moodle como ambiente virtual de aprendizagem. Pretendemos com
incentivar os alunos e docentes da UMUM a perder o medo de usar as TIC e assim
incentivar a sua adoção mais facilmente.

16
Em suma, pretendemos com este projeto de investigação por um lado contribuir para o
crescente uso das tecnologias em particular dos AVA como ferramentas de ensino e
aprendizagem.

Por outro, proporcionar à comunidade uma contribuir para aumentar o uso destas
ferramentas em contexto profissional/laboral.

Consideramos estas ser uma vantagem importante a sociedade, na medida em que esta
permitem:

• Despertar a autoconfiança e interesse nos alunos no uso constante nas


tecnologias e dos ambientes virtuais de aprendizagem, algo que os eventos dos
últimos meses demonstraram ser bastante pertinente;

• Estimular os alunos de forma a praticar frequentemente, com exercícios na


plataforma de forma a impulsionar um melhor aproveitamento.

De forma mais específica, pensamos que as estratégias propostas servem para a melhoria
do desempenho e contribuem não só na Universidade Metodista Unida de Moçambique
(Morrumbene – Inhambane), mas futuramente para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem na generalidade.

1.2 OBJECTIVOS DO TRABALHO

Com este trabalho de pesquisa pretendemos contribuir para melhorar o desempenho e


acesso dos estudantes a estas tecnologias assim como servir como suporte para os
docentes que leccionam com base a tecnologias de informação e comunicação.

O público-alvo da pesquisa são os alunos da Universidade Metodista Unida de


Moçambique bem como os professores.

Escolhemos trabalhar com este público-alvo de ensino porque,

17
• Ter professores e alunos dotados com conhecimentos de tecnologia de informação
concretamente ao ambiente virtual de ensino (e-learning) é importante para a
Universidade e para a sociedade Moçambicana;
• Assim como encontrar formas de melhorar o acesso e uso das tecnologias de
informação e comunicação no ensino e aprendizagem.

Neste contexto como docente foi-me dado o desafio de melhorar o acesso e


conhecimentos sobre tecnologias de informação na comunidade a Universidade
Metodista Unida de Moçambique (UMUM). Desafio esse aceite (3 anos) e do qual
pretendo fazer uma reflexão nesta dissertação.

Face à importância que esta investigação se reveste, apresentamos os seguintes objetivos:

• Objectivo 1: Perceber de que forma o Ambiente Virtual de Aprendizagem –


moodle – contribui para aumentar as competências dos alunos e dos docentes
da UMUM no uso das TIC.

• Objectivo 2: Descrever a relevância de uso de ambientes virtuais;

• Objectivo 3: Pretendemos perceber quais as causas da não adoção do moodle


como ferramenta de suporte ao ensino

• Objectivo 4: Enumerar como incentivar o uso do moodle por parte dos


docentes e dos alunos.

1.2.1 PERGUNTAS DE INVESTIGAÇÃO

Na presente pesquisa propomos partir das seguintes questões que achamos serem
orientadoras e essenciais:

• Pergunta 1: De que forma o AVA contribui para aumentar as competências?

• Pergunta 2 Quais são as causas associadas com aumento do desempenho quando


os alunos usam as TIC?

18
• Pergunta 3: Quais as razões da desmotivação dos alunos no uso de ambientes
virtuais de aprendizagem (moodle)?

1.2.2 METODOLOGIA

Como metodologia dividimos a pesquisa e o trabalho de investigação em três momentos


distintos, mas interconectados nomeadamente:

Primeira fase: a revisão bibliográfica, e análise do contexto.

Segunda fase: implementação, recolha de dados e análise dos resultados

Terceira fase: reflexão e elaboração da dissertação.

Prevemos que a versão final do trabalho, incluindo a sua defesa possa estar concluída
num período de um semestre conforme o cronograma das atividades.

• Para responder á pergunta 1 pretendemos, perceber e grau de interesse com


aprendizagem com o moodle, auscultar aspectos relevantes do moodle e perceber
Pergunta 1: De que forma o AVA contribui para aumentar as competências?.

• Para responder á pergunta dois pretendemos, avaliar a eficiência – qualidade de


do uso do moodle com aqueles que não usam. Procuramos assim comparar as
diferenças de desempenho dos alunos (notas finais) entre os estudantes que usam
o moodle e aqueles que não usam. Em particular pretendemos, perceber quais são
as causas associadas com aumento do desempenho quando os alunos usam as
TIC?
• Para responder á pergunta 3: pretendemos ainda entrevistar para perceber quais
perceções que os alunos e professores têm sobre ambientes virtuais de
aprendizagem? Assim como pretendemos enumerar indicadores que previnem o
uso do moodle como ferramenta.

19
20
1.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o trabalho teórico aprofundaremos a leitura de obras selecionadas que abordam os


ambientes virtual de aprendizagem; o uso de tecnologias para o ensino; o ambiente virtual de
aprendizagem e a sua incorporação; a formação ativa de professores com integração pedagógica
das tecnologias digitais As obras com os conteúdos anteriormente abordados permitem
problematizar e clarificar aspetos que se devem ter em conta no ensino com base a ambientes
virtuais de ensino, ajudando, simultaneamente, a promover estratégias motivadoras.

Esperamos que esta investigação venha contribuir para o despertar do interesse e evidenciar a
vantagem no uso de ambientes virtuais de aprendizagem (moodle) no ensino assim como no
melhoramento e entender o momento em que o professor e aluno estão a tirar proveito da
actividade lectiva bem como, podem estar a dotar-se de conhecimentos tecnológicos.

21
2 CAPÍTULO1 – CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

As tecnologias de informação e comunicação estão a ganhar um campo dominante no


processo de ensino e aprendizagem atualmente. Sendo que Moçambique está a emergir para o
uso constante das TIC onde os currículos de ensino nacional para os ensinos médios e superior
prevê o uso das TIC. Dados estatísticos das IES em Moçambique mostra que o, país conta com
cinquenta e três (53) dentre as quais pública e privadas segundo (MCTESTP, 2019). Embora
que o uso das tecnologias de informação e comunicação estejam ainda em crescimento, as
universidades em Moçambique geralmente ainda tem muito que implementar no que tange ao
uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), mesmo considerando a
obrigatoriedade do uso das TIC como parte do currículo de aprendizagem. Por exemplo, embora
a sua implantação as instituições de ensino superior seja exigida como componente tecnológica
nas instituições de ensino superior, a aquisição de conhecimento e competências do domínio
das tecnologias, são aspetos que os professores ainda não dominam. Isto para alem da
necessidade de trabalharem com os ambientes de aprendizagem virtuais também conhecidos
como Learning Management Systems (LMS). Daí um dos motivos desta dissertação seja de
tentar compreender as diferentes formas de modelos aplicados e de procurar saber quais as
diferenças entre o ensino presencial e o ensino virtual assim como o impacto e domínio das
tecnologias em contexto Moçambicano.

2.1 TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A tecnologia e a educação atualmente estas caminham em mesma direção sendo que


acabam a convergir em mesmos objetivos, com isso os professores de hoje devem ser capazes
de produzir bem como consumir conteúdos em ambiente virtual de aprendizagem sendo ainda
capazes de tornar a interação com os alunos e professores num ambiente virtual de
aprendizagem estes que são vistos como web.

Embora que a educação e tecnologia são capazes de interagir com os alunos de maneiras
diferentes, isto é, segundo Demo (2010, p. 13, citado por Diniz e Furtudo, 2015, p. 108) “a Web
actual expandiu-se favorecendo a socialização de informações e deu abertura para que a
aprendizagem aconteça através de várias mídias promovendo a interatividade, aprendizagem
colaborativa e significativa, principalmente, na educação superior”.
22
A adaptação de novos contextos educacionais segundo Diniz & Furtado (2015) “as
instituições de ensino superior, necessitam encontrar e incorporar novas práticas de ensino e
aprendizagem na tentativa de responderem às exigências da sociedade”. Incorporando o campus
de infraestruturas tecnológicas, promovendo a adoção de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
(AVA), de modo singular e separada é importante que sejam definidos os termos ligados a
tecnologias assim como educação.

As tecnologias de informação e comunicação são influenciadoras e mudam a abordagem


de como fazer determinadas atividades em umas estas tecnologias são vistas desde o menor
dispositivo eletrônico que permita a troca de informação entre diferentes intervenientes. A
escola de hoje é uma ideia de vindoura da época industrial, esta deve ser capaz de se reinventar
de modo a adaptar-se à nova realidade de aprendizagem, sendo capazes, de sistematizar as
práticas pedagógicas no seio tecnológico como, criação de conteúdos mais apreciáveis para
aprendizagem (blogues, vídeo, aulas, conversas, fóruns de aprendizagem ou debate, Wiki,
podcast). Embora para a perceção e domínio dos AVAs seja importante o uso do computador,
segundo Sousa, Moita, & Carvalho, (2011, p.20) “a introdução dos computadores na escola não
é suficiente, para que a prática pedagógica possa ser transformada”, este cenário acontece
quando há fraco domínio ou formação dos educadores na área das TIC. Sendo que para uma
boa prática com as tecnologias de informação e comunicação (TIC).

No texto de Diniz & Furtado (2015, p. 98), “as TIC podem ajudar a resgatar, simular
estes saberes prévios a partir de actividades que estimulam o descobrimento, ou seja, quanto
maior o número de links feitos, mais consolidado estará o conhecimento”.

Existem vários modelos tecnológicos que dão suporte à educação tais modelos permitem
aprendizagens colaborativas que permitem o dinamismo e exploração de saberes de maneiras
mais subjetivas envolvendo salas de aulas híbrida aos ambientes virtuais de aprendizagem.

2.1.1 BLENDING LEARNING

É um modelo que tenta conciliar o ensino a distancia com ensino presencial com recurso
das TIC. Esse envolve a criação e uso de ambientes de ensino virtual e pretende incentivar os
uso das TIC na sala de aula incluindo o uso de tecnologias na planificação e implementação
dos processos pedagógicos de aprendizagem. Este modelo de ensino é cada vez mais hoje em
23
dia em especial com a actual pandémica, pois permite ambientes de ensino mais flexíveis em
que o aluno pode aprender em diferentes espaços físicos e em diferentes tempos.

Blended learning significa dar controlo ao aluno de forma a construir o conhecimento,


ou seja, o aluno e o professor tem de ser capaz de conciliar as aulas presenciais como as online.
Segundo Valente (2014, citando Staker e Horn, 2012) definem “blended learning como um
programa de educação formal que mescla momentos em que o aluno estuda os conteúdos e
instruções usando recursos online, e outros em que o ensino ocorre numa sala de aula, podendo
interagir com outros alunos e com o professor”, este modelo blended learning visa a unir o
ensino presencial com o ensino a distancia EAD, esta modalidade está a ser uma realidade
pelas várias IES em Moçambique.

2.1.2 SALA DE AULA INVERTIDA

Sendo que a sala de aula invertida é um subgrupo do modelo blended learning é uma
modalidade (e-learning) que implica disponibilizar os conteúdos e recursos de aprendizagem
online, permitindo que o aluno tenha acesso e aprenda a matéria antes de frequentar a sala de
aula. Segundo Valente (2014) “o aluno estuda antes da aula e a aula se torna o lugar de
aprendizagem ativa, onde há perguntas, discussões e atividades práticas”. O professor trabalha
as dificuldades dos alunos, ao invés de apresentações sobre o conteúdo da disciplina (Educause,
2012). Com base aos conteúdos apreendidos os alunos vão ser capaz de apreender através de
ambientes virtuais.

2.2 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Embora que existam várias categorias de plataformas de ensino baseado nos LMS o processo
de aprender e ensinar com recurso a tecnologias também pode ser a que referenciado r que
como um os ambientes virtuais de , aprendizagem.

Segundo Wagner (2012) “os AVAS se caracterizam como um local de encontro no qual todas
as partes interessadas e participantes encontram-se com um objetivo específico: a transmissão
do conhecimento e o aprendizado”. Para (Wagner, 2012, citando Barbosa 2005) apresenta os
seguintes objetivos para Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem:

24
“(…) Apoiar, ampliar e enriquecer os espaços de convivência, privilegiando a
atividade do sujeito na construção do conhecimento, a partir de propostas inter e
transdisciplinares. (…) Oportunizar um espaço de desenvolvimento-pesquisa-ação-capacitação
de forma sistemática e sistêmica, vivenciando uma aprendizagem que implique ruturas
paradigmáticas. (…) Favorecer o acesso às tecnologias educacionais, aos vários agentes
sociais, na perspectiva da construção do conhecimento e das competências sociais.”

Continuando com pensamento afirmando que podemos dizer que o primeiro e mais
importante item a ser analisado é o critério didático-pedagógico do software, pois todo e
qualquer desenvolvimento de um produto para educação é permeado por uma concepção
epistemológica, ou seja, por uma crença de como se dá a aquisição do conhecimento, de como
o sujeito aprende.

Para Ribeiro & Mendonça (2007, p5) sustentam que, “em qualquer situação de
aprendizagem, a interação entre os participantes é de extrema importância. É por meio das
interações que se torna possível a troca de experiências, o estabelecimento de parcerias e a
cooperação”.

Sendo que os Ribeiro & Mendonça (2007) afirmam que os AVA têm as seguintes
vantagens:

● A interação entre o computador e o aluno;

● A possibilidade de se feedback individual ao aluno;

● A possibilidade de o aluno controlar o seu próprio ritmo de aprendizagem, assim como


a sequência e o tempo;

● A apresentação dos materiais de estudo de modo criativo, atrativo e integrado,


estimulando e motivação a aprendizagem;

● A possibilidade de ser usada para avaliar o aluno.

Hoje são possíveis encontrar vários ambientes virtuais de aprendizagem abertos e pagos,
sendo que muitos desses possuem interfaces distintas uma da outra, mas mantendo o seu
objeto que transmitir a aprendizagem, sendo que muitos tem diferença no seu concepcão
funcional isto é a linguagem de programação, trazemos alguns exemplos tais com: Canvas,
25
itslearning, Auzmor, Moodle, Tovuti, Googleclassroom, Easyclass, Edmodo. essas
plataformas que nos trazemos fazem parte de uma vasta família de LMS.

Muitas IES optam por vários ambientes para suporte a aprendizagem, tanto as instituições que
oferecem os cursos presencias bem como a distancia. com o eclodir da pandemia de covid-19
várias instituições optaram pelos diferentes ambientes de virtuais incluindo o moodle.

2.2.1 SISTEMAS DE GESTÃO DE APRENDIZAGEM

Os ambientes virtuais de aprendizagem incluem o uso de LMS (learning managent


system) ou sistemas de gestão de aprendizagem, estes que permitem aplicar metodologias de
ensino eletrónico (Blended learning) assim com os metodologias de sala de aulas invertidas
assim como também facilitam a aprendizagem com recurso a TICs. Segundo (Muente, 2019)
define os LMS (Learning Management System), ou em português, Sistema de Gerenciamento
de Aprendizagem, como uma ferramenta de suporte para o processo de ensino-aprendizagem
a distância ou semi-presencial.1 para (Muente, 2019) afirma ainda que,

(e)ssa plataforma usa a tecnologia para reproduzir todos os recursos e ferramentas de uma sala
de aula no ambiente virtual. Graças a isso é possível criar, armazenar, distribuir e gerir várias
atividades educacionais virtualmente. É útil tanto para empresas quanto para instituições de
ensino que buscam um método de treino eficaz em que a presença física dos participantes não
é necessária.

Esta plataforma de gestão de aprendizagem tem características que permitam com que elas
sejam:

● Interatividade — ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma plataforma LMS


envolve interações frequentes do utilizador.

1
"Plataforma LMS: como funciona o Learning Management ...." 7 jun.. 2019,
https://rockcontent.com/br/blog/plataforma-lms/. Data de acesso: 8 nov.. 2020.
26
● O processo de ensino-aprendizagem não ocorre em uma só via. Para cada ação de
ensino, é necessária uma reação do utilizador que possibilite o aprendizado. Esse
dinamismo permite o sucesso do objetivo.

● Escalabilidade — o número de usuários não é limitado. Esse número pode aumentar


conforme necessário. É possível aumentar a capacidade dos usuários sem perder a
qualidade do ensino — algo totalmente diferente do que acontece em um ambiente
real.

● Inclusão — permite que pessoas com determinadas deficiências tenham acesso à


educação da mesma forma que qualquer outra pessoa. Assim, as plataformas de e-
learning se tornam um sistema totalmente inclusivo para o aprendizado.

● Funcionalidade — a plataforma pode ser ajustada às necessidades dos utilizadores,


permitindo uma adaptação para várias categorias de requisitos.

● Flexibilidade — adapta-se a qualquer treino ou curso, independentemente das


necessidades, tanto daqueles que criam o programa de ensino quanto dos próprios
alunos.

● Facilidade — permite que o utilizador encontre tudo o que precisa para realizar as
atividades necessárias sem dificuldade e, consequentemente, tudo o que é essencial
para concluir com êxito seu aprendizado.

● Integração — plataforma pode ser integrada a outras ferramentas ou aplicativos,


proporcionando um aprendizado mais completo de acordo com as necessidades
específicas do treino.

● Omnipresente — os cursos na plataforma LMS podem ser acedidos em qualquer


lugar do mundo e a qualquer momento a partir de um dispositivo móvel ou
computador com acesso à internet.

2.2.2 MOODLE NO (ÂMBITO DA APREENDIZAGEM LMS)

27
O Moodle é uma plataforma que permite o ensino e aprendizagem sendo que esta permite
aprendizagem síncrona e a assíncrona. Para Sabbatini (2007, p.1) “o Moodle é uma
plataforma de aprendizagem a distância baseada em software livre. É um acrônimo de
Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente modular de
aprendizagem dinâmica orientada a objetos)”.

Ainda no pensamento de Sabbantini (2007, p.2), afirma que, o moodle é baseado em:

(f)ilosofia educacional sobre a qual se baseia o Moodle é a do construcionismo, que afirma


que o conhecimento é construído na mente do estudante, ao invés de ser transmitido sem
mudanças a partir de livros, aulas expositivas ou outros recursos tradicionais de instrução.
Deste ponto de vista os cursos desenvolvidos no Moodle são criados em um ambiente centrado
no estudante e não no professor.

O moodle não é uma plataforma de um único interveniente na busca e construção de


conhecimento sendo que, segundo (Sonza, Salton, & Strapazzon, 2015), trazem-nos de forma
detalhada cada função e cada autor dentro do moodle com:

• Administrador — o(s) Administrador(es) do MOODLE são os responsáveis pela


administração do Ambiente Virtual de Aprendizagem, disponibilizando o acesso online
ao curso e aos módulos que estarão em andamento.
• Professor Autor — o Professor Autor é encarregado de ministrar os módulos do curso,
organizar com responsabilidade os processos de ensino e de aprendizagem por meio do
uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE, além de elaborar situações para
a avaliação dos estudantes regularmente matriculados no curso.
• Tutor — o Tutor é encarregado de orientar e acompanhar as situações de estudo tais
como: revisão de conteúdo, acompanhamento de trabalhos em equipe, discernimento de
dúvidas, auxílio na realização de atividades, de maneira síncrona e/ou assíncrona.
• Estudante — é o participante do curso, o qual realiza o cadastro no MOODLE e conta
com o acesso aos diferentes componentes curriculares para o desencadeamento da
construção coletiva do conhecimento, por meio dos processos de interação, visando o
desenvolvimento da aprendizagem.

2.2.2.1 UTILIZAÇÃO DO MOODLE NA APRENDIZAGEM

28
Aqui antes salientar o Moodle foi concebido não somente para aprendizagem também pode
ser utilizado por organizações não governamentais, plataforma permite a transmissão e
organização dos conteúdos de materiais de apoio às aulas, pelo facto de ser uma ferramenta
que permite produzir cursos e páginas da Web, facilita a comunicação, possibilitando
contribuir para um padrão superior quer no ensino presencial, quer no ensino a distância, a
tabela 1 ilustra o que podemos utilizar no moodle.

Cursos. Pontos fortes Recursos


Lecionados
Materiais Glossário - utilizado para
estáticos (ex.: descrever termos e
páginas de texto, respectivas definições,
páginas de texto ligados à disciplina.
Web,
apontadores para Lição

ficheiros ou
páginas Web,
conteúdos de
pastas)
Formato
Social – em Aumento da Materiais Pesquisa de Opinião

que o tema é motivação dos dinâmicos (referendo)

articulado em alunos; (atividades):

torno de um
fórum
publicado na
página
principal;

Formato em Maior facilidade na Avaliação do Questionário - com


Tópicos - onde produção e Curso questões de diversos tipos
cada assunto distribuição de (escolha múltipla,
a ser conteúdos; verdadeiro ou falso,

29
discutido resposta curta,
representa comparação) pode ser
um tópico respondido on-line pelos
alunos, permitindo-lhes
ver qual a sua
classificação.

Formato Partilha de Chat SCORM


Semanal - no conteúdos entre
qual o curso é instituições;
organizado
em semanas,
com datas de
início e fim;

Gestão total do Diálogo Tarefa - atividade


ambiente virtual de proposta pelo
aprendizagem; professor/formador aos
alunos

Realização de Diário Trabalho com Revisão - o


avaliações de professor/formador tem
alunos; acesso a trabalhos
enviados pelos alunos,
pode avaliá-los e
comentá-los.

Suporte tecnológico Fórum Wiki


para a
disponibilização de
conteúdos de
acordo com um
modelo pedagógico

30
e design
institucional;

Tabela 1: Dos Recursos Usaveis Do Moodle. [Fonte: tabela adaptada a partir do moodle.org, (2020)]

2.3 O USO DAS TIC NA APRENDIZAGEM EM MOÇAMBIQUE.

É notório que as tecnologias de informação são mais eficazes no processo de ensino e


aprendizagem, contudo, a inclusão das TIC deve obrigatoriamente observar o domínio a
perceção do aluno durante a aprendizagem. Há uma necessidade de tornar o modo de ensinar
abrangente, isto é, o educador deve ter vontade e paciência ao ensinar bem como na elaboração
de conteúdos estes devem ser feitos de forma exaustiva, ou seja, mas detalhada.

As TIC em Moçambique são ainda emergentes, pois a sua inclusão no processo de ensino e
aprendizagem não vem de muito distante. Segundo o MINED (2020),

(a) incorporação das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e


aprendizagem contribui para expandir o acesso à informação atualizada e principalmente, para
promover a criação de comunidades colaborativas de aprendizagem que privilegiam a
construção do conhecimento, a comunicação, a formação continuada e a gestão articulada entre
as áreas administrativas, pedagógica e informacional da escola.

Para implementação destas tecnologias de informação e comunicação há necessidade da


elaboração de um plano que permita a integração e uso das TIC, esse plano tecnológico da
educação segundo MINED (2020), tem como objetivo criar uma visão estratégica integrada
para a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Sistema de Ensino
e de alinhar os principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais em torno de
uma visão e de um propósito comum.

Em Moçambique as tecnologias passaram do período embrionário para um período de


descoberta visto que existiu anteriormente tentativas de inclusão digital no processo de ensino-
aprendizagem.

Segundo Joanguete (2011, p. 63) citado por Lumbela (2017, p.12) sustenta que a inclusão digital
e as políticas públicas tiveram um avanço extraordinário nos primeiros momentos, década 90,
depois foram a perder o seu alento ao longo dos anos. Hoje, apresentam-se alguns projetos de

31
inclusão digital falido, sobretudo no sector da educação, da saúde, e no nível das comunidades
rurais”.

As abordagens aqui apresentadas são buscadas a olhar para o desenvolvimento socioeconómico


que Moçambique tenta responder à inclusão digital, às políticas públicas bem como a integrante
das TICs nos processos de tomada de decisão, a falta de conhecimento e domínio tecnológico
acaba não beneficiando os que devem ser envolvidos nesses processos de inclusão e tomada de
decisão. Segundo Lumbela (2017, p.12), “o grande foco vai para o aspeto de governação
eletrónica no sector público, mas ainda falta uma política setorial das TICs como educação,
comércio, média e das comunidades rurais”.

Nessa ordem de ideia vários intervenientes ficam de foram naquilo que tange a capacitação
humana, infraestruturas, modelos tecnológicos de informação e comunicação voltados a
realidades moçambicana para comércio, educação, indústria, transporte e saúde, estes não
definem os modelos funcionais tecnológicos. Com isso segundo Lumbela (2017, p.12),
“requer-se a criação de infraestruturas de conectividade nos distritos quer para a governação
eletrónica, educação, telecomunicações, operadores de rádio, televisão e do comércio”.

Segundo, Sangonet citado por Lumbela (2017, p.13), para suprir o dilema da inclusão e
interatividade tecnológicas aos propostos os seguintes, “três desafios fundamentais para a
efetiva inclusão digital da comunidade moçambicana: infraestruturas, capacitação humana,
custos e preços”.

Plataformas como o moodle em Moçambique são usadas em diversos estabelecimentos de


ensino superior no regime de ensino a distância, permitindo que os alunos criem interatividade
uns com os outros e com os professores, realizem tarefas lectivas, como por exemplo, avaliação,
consulta de tarefas e pautas.

Desta forma possamos ser capazes de ter comunidades digitais com uma perceção das TICs, os
esforços que são evidenciados pelo governo fazem se notar quando olhamos para o aspecto
infraestruturas sendo que a implementação das praças digitais em quase todos os municípios e

32
cidades municipais segundo IN2CM (2020), já instalou cerca de 90 praças digitais em todas as
capitais provinciais, na maioria dos municípios e em mais de um terço das sedes distritais.

2.3.1 AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM.

A avaliação é de permite que seja feito o diagnóstico da aprendizagem bem como dos conteúdos
assimilados este processo de avaliação, existe a necessidade de conhecimentos das tecnologias
bem como dos conteúdos que o pretendemos avaliar. Segundo (MINED, 2020), o processo de
avaliação consiste em,

(f)ornecer dados e informações que permitem ao professor acompanhar o desenvolvimento da


aprendizagem dos alunos e também rever as metodologias de ensino usadas na sala de aulas. O
bom professor avalia a aprendizagem do aluno e também a sua prática como professor, sempre
no sentido de procurar obter melhores resultados.

Segundo Dyson e Campelo (2003, p.516), “as restrições de tempo e a ausência de um


conhecimento especializado são fatores impeditivos para que a maioria dos formuladores de
iniciativas de EaD através da internet empreenda estudos mais detalhados de avaliação”. No
texto de Laguardia & Vasconcellos (2007, p.516), “à avaliação de tecnologias de informação e
de aprendizagem, aprofundando a discussão no que tange aos métodos relevantes à avaliação
tanto dos ambientes virtuais de aprendizagem quanto da aprendizagem nesse meio”.

2
"Inauguração do Projecto de Praças Digitais 2020." 5 nov.. 2020,
https://www.arecom.gov.mz/index.php/sala-de-imprensa/noticias/397-inauguracao-do-
projecto-de-pracas-digitais-2020. Data de acesso: 10 nov.. 2020.
33
2.3.2 TIPOS DE AVALIAÇÃO EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Segundo Brender citado por Laguardia & Vasconcellos (2007, p.516), , “vê a avaliação de
tecnologia como uma atividade prévia à tomada de decisão acerca da sua aplicação e/ou difusão,
sublinhando seu papel como instrumento político que busca preencher a brecha entre o
potencial tecnológico e as necessidades e os desejos econômicos e sociais”.

Mas Laguardia & Vasconcellos (2007, p.518) afirma que a avaliação de ser objectiva e
subjectividade da avaliação acompanhando resultados validos a pesquisa. Puma citado
Laguardia & Vasconcellos (2007), a subjectividade bem como a objectidade vem apartir de
“quatro tipos de abordagens: experimental, pragmática, econômica e naturalística”. Ainda no
pessamento de Laguardia & Vasconcellos (2007, p.518), afirmam,

(a) avaliação experimental incorpora a idéia positivista de aplicar a metodologia das ciências
naturais à engenharia dos programas, utilizando um desenho de estudo do tipo ensaio clínico
para alocação randômica de grupos percebidos como similares e comparação dos grupos a partir
da exposição de um deles a uma estratégia ou programa. A avaliação pragmática enfoca a
utilidade, a viabilidade política, a oportunidade e o custo dos programas, é direcionada aos
objetivos e práticas de trabalho dos tomadores de decisão e emprega desenhos de estudo
quasiexperimental ou estudo de caso.

A avaliação econômica, freqüentemente conduzida de maneira separada da avaliação geral,


introduz a informação sobre os custos do programa como um critério e suas ferramentas incluem
análises de custo-benefício e custo-efetividade. Por fim, a avaliação naturalística rejeita as
avaliações experimentais e econômicas, alegando que a sociedade está em constante construção
pela interação dos indivíduos.

Grande parte das restrições acabam não envolvendo os intervenientes do processo de avaliação,
sendo a tríade educacional: Professor Autor – Tutor – Estudante, devem fazer parte do processo
de avaliação para uma colaboração, mas construtiva, a que salientarmos que a avaliação em
ambientes virtuais não só bastam no diagnostico do aprendizado, mas também a avaliação da
sua implementação. Toda a avaliação carece de uma planificação dos conteúdos a ser avaliados,
nas actividades, sendo a necessidade de definição de que maneiras ou formas os percursos
avaliativos devem ser feitos.

2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS


34
É notório que grande parte das abordagens tecnológicas que apresentamos são trazidas de
diferente aproximação dos AVA sendo que, embora a existência de conceitos diferentes sobre
os AVAs, sendo que, não estão para substituir a forma da pratica da lecionação mas estas são
um elo com o aluno e o mundo tecnológico. Com isso há que respeitar os princípios e regras de
utilização destas tecnologias para que destas possa-se tirar melhor proveito na aprendizagem.

Em moçambique com o factor socioeconómico a massificação e manifestação tecnológica ainda


não eclodiu maioritariamente visto que vários impasses envolvendo para massificação e
impulsionamento tecnológico sendo por exemplo: o domínio, aquisição tecnológica,
localização geográfica, bem como status social contribuem de forma indirecta não sucesso
tecnológico em Moçambique.

Estes ambientes e-learnings quando inseridos em sociedades e/ou grupos académicos tem de
adaptar-se a realidade pedagógica e didática, respeitando os princípios pedagógicos e didáticos
, bem como as politicas implementadas dentro das IES.

As politicas ligadas com a avaliação dos envolvidos no processo de ensino dos LMS devem ser
tratada com mais cautela ou seja devemos antes planificar os processos avaliativos no momento
da nossa abordagem lectiva, actividades dadas ao aluno, deve ser feita com o máximo detalhe
possível, isto porque permite que haja melhoramento da praxis do professor e que ira nos
aproximar há uma autoavaliação individual, assim como, dos método de ensino, e dos
LMS/AVAs.

35
3 CAPÍTULO 3 - COMPONENTE EMPÍRICA

Focamo-nos, agora, na metodologia que consiste na identificação e definição dos


métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados usados para o alcance dos objectivos da
nossa pesquisa.

3.1 ÂMBITO DA PESQUISA

A metodologia de investigação da componente empírica foca-se em responder á pergunta de


investigação, para responder a pergunta 1: usaremos a observação para perceber como o AVAs
podem contribuir para aumentar as competências. Para compreender a pergunta 2: que as
causas associadas com o desempenho entrevistaremos os professores por ser as pessoas que
trabalham diretamente com os alunos, sendo que com ajuda da observação participante
teremos resposta a esta questão.

Para responder á pergunta 3: pretendemos ainda entrevistar os alunos e professores para


perceber quais perceções que têm sobre ambientes virtuais de aprendizagem? Assim como
pretendemos enumerar indicadores que previnem o uso do moodle como ferramenta.

Para responder às questões, colocadas, focalizamo-nos no problema identificado para a nossa


pesquisa, realizamos o estudo em 4 turmas dentre as quais: 4 de Engenharia Informática e
Tecnologias envolvendo o 1º ano e 2º ano (presencial e a distância), na Universidade
Metodista Unida de Moçambique, em Cambine, no distrito de Morrumbene, província de
Inhambane.

Por ser uma pesquisa investigativa que procura dar solução a um problema generalizado e que
afecta o desempenho académico, que serve permitira aferirmos as causas da distinção do
desempenho dos alunos, achamos melhor envolver um maior número de participantes, para
que os resultados sejam abrangentes e confiáveis

3.2 METODOLOGIA, MÉTODOS E TÉCNICAS

Tratando-se da abordagem, consiste em uma pesquisa qualitativa e quantitativa pretendemos


entender, as causas do desempenho dos ambientes e-learning no processo de ensino. Porque
36
pretendemos estudar um grupo social, concretamente alunos de um ensino superior do cursos
de EIT, e perceber as reais causas do engajamento diferenciado para os alunos que usam
tecnologia dos alunos que não usam tecnologias, sendo que as o estudo em causa e focado nas
vivencias dos alunos e professores, a investigação envolve três fases nomeadamente: o estudo
de caso, o enfoque etnográfico e a pesquisa narrativa, procurando, pela sua
complementaridade, uma melhor compreensão do problema, que nos motiva para esta
investigação.

Para compreender “porque” o desempenho no ambiente e-learning, recorremos a estudo de


caso. De acordo com (GIL, 2007, p. 58) “o estudo de caso como um estudo aprofundado sobre
objetos que podem ser um indivíduo, uma organização, um grupo ou um fenômeno e que pode
ser aplicando nas mais diversas áreas do conhecimento”. Para a analise do desempenho no
uso do e-learning no processo de ensino aprendizagem, recorremos a pesquisa etnográfica.
Segundo MINAYO (1992, citado por Lima, Dupas, Oliveira, & Kakehashi, 1996), “a
etnometodologia compreende o conjunto de reflexões que se abrigam sob seu próprio nome,
além do interacionismo simbólico, da história de vida e da história oral”. Interessa-nos
compreender a docente praxis bem com as situações vividas pelos alunos, recorremos a
pesquisa narrativa. Segundo (Connelly & Clandinin, 2011), “pesquisa narrativa é um processo
de aprendizagem para que se possa pensar narrativamente, para que se atente para as vidas,
enquanto vividas narrativamente”.

Olhando para aqueles que são os nossos objectivos desta pesquisa, recorremos a varias fontes,
que passamos a identificar: documentos (guias de aprendizagem e/ou programas das unidades
curriculares das disciplinas, avaliações escrita presencialmente e/ou online), pessoas
(professores, alunos), ocorrências ( comportamentos perante o uso das TICs, actividades
laboratoriais, domínio tecnológico), para cada elemento envolvido nesta pesquisa justificamos
da seguinte forma:

• Documentos porque pretendemos aprofundar o tema da pesquisa e buscar


fundamentos, para discutir o problema;
• Pessoas porque a elas nos dirigimos para as auscultar, recolhendo dados. Os alunos e
professores são a peça-chave do processo de ensino aprendizagem;
• Ocorrências porque partimos da ideia que existam vários factores influenciadores tanto
socioeconómicos bem como morais, que podem influenciar a aprendizagem,
ajudando-nos na resolução da problemática.
37
Para concretização do estudo optamos por uma abordagem mista, porque pretendemos, por
um lado explorar e compreender os fenómenos da vida real, considerando as aplicações e
contribuições que dos AVAs, estudos híbridos quali-quantitativos oferecem a flexibilidade e
a profundidade da pesquisa qualitativa com a velocidade e a espinha dorsal estatística das
análises quantitativas. Segundo Pelizza (2009, p. 58) para analisar um objeto de estudo tão
opaco e instável, métodos inovadores desenvolvidos especificamente para estudar objetos
felpudos devem ser elaborados e algumas questões epistemológicas devem ser abordadas.

Partimos como observadores intervenientes na pesquisa em causa, sendo que focamo-nos nos
autores da pesquisa bem como os seus respectivos elementos que permitem com deste estudo
construir conhecimentos, a interação com os vários autores contribuído para a nossa
integração no contexto em causa, focando-nos objectivos traçados no sentido de encontrarmos
soluções do problema. No decurso da pesquisa percorremos com a intensão, de buscar a
interacção e diálogo com as realidades vividas e os demais intervenientes, ao percebermos os
diferentes testemunhos expressos, avançamos para a descrição dos factores/causas, do
desempenho dos alunos uso de ambientes e-learning na aprendizagem junto aos alunos do
curso EIT da UMUM. Deste modo recorremos os objectivos previamente traçados para que
possamos alcança-los.

Para diferenciar os fatores que contribuem com desempenho dos alunos uso de ambientes e-
learning na aprendizagem, traçamos os seguintes instrumentos de recolha de dados: a
entrevista estruturada, o inquérito por questionário, a observação, e a análise documental.

Para compreendermos as dificuldades e desafios enfrentados por professores que trabalham


com tecnologias no que concerne ao desempenho dos alunos no uso de ambientes e-learning
na aprendizagem, recorremos a entrevista estruturada. De acordo com Ludke e André (1986,
p.34 citado por Zanette, 2017, p.161) consideram que a técnica de entrevista desempenha um
papel importante na actividade científica e especificamente na pesquisa em educação.

A técnica de entrevista possibilita, também, ter acesso ao que as pessoas pensam sobre
determinado assunto, aos seus pontos de vista, aos seus valores. Segundo Silva (2014, p.24)
existem três (3) tipos de entrevistas, a estruturada, não estruturada, e a semiestruturada, sedo
que:

38
• A entrevista estruturada é realizada a partir de um roteiro fixo, não permitindo
a alteração da ordem das questões, nem a inclusão de nenhuma pergunta
durante a entrevista.
• A entrevista não estruturada é um modelo menos estruturado, que passa de
uma conversação entre o pesquisador e o pesquisado e é utilizado para obter
uma visão geral do problema.
• A entrevista semiestruturada é flexível e permite ao pesquisador efectuar
algumas alterações de acordo com a natureza e características do seu
entrevistado.

Aplicamos o questionário aos alunos para recolher informações a abordagem em estudo


aferimos causas tais como: uso frequente de ambientes virtuais de aprendizagem na aulas,
existência de dispositivos TICs no seu dia-a-dia de aulas, realização de exercícios em AVAs,
entre outras. Segundo Gil (2002, p.115 citado por Barroso, n.d) como,

[…] questionário entende-se um conjunto de questões que são respondidas por


escrito pelo pesquisado. Entrevista, por sua vez, pode ser entendida como a técnica
que envolve duas pessoas numa situação “face a face” e em que uma delas formula
questões e a outra responde.

Para Malhotra et al (2005), “um questionário é um conjunto de perguntas para obter


informações do entrevistado e devem conter perguntas fáceis de serem respondidas, que
motivem o entrevistado a responder todo ele, se mantendo envolvido, minimizando erros de
resposta”. Existem duas estruturas de perguntas:

• Perguntas estruturadas – especificam o conjunto de respostas alternativas, múltipla


escolha, duas escolhas e escala.
• Perguntas não – estruturadas – perguntas abertas onde o entrevistado responde com
suas próprias palavras. São chamadas também de perguntas de resposta livre.

Analise documental, permite ao autor fazer uma busca aprofundada de informações


importantes ligadas com o tema. De acordo com Marconi e Lakatos (2011, p.48) "A
característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados esta restrita a
documentos, escritos ou não”. Para a materialização da pesquisa optaremos por uma análise
documental directa, onde se recorre há registos disponíveis que possam ser usados como fonte
de informação sobre o tema. Para Marconi e Lakatos (2011, p.69) " A documentação direta

39
constitui-se, em geral, no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem.
Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras: por meio da pesquisa de campo ou da
pesquisa de laboratório.

Para entendermos as realidades ligas com o desempenho dos alunos no uso dos ambientes e-
learning escolhemos a observação. A observação é uma “técnica de coleta de dados para
conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos
que se deseja estudar” (Lakatos & Marconi, 2011, p. 76).

2.1. CARACTERIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE METODISTA UNIDA DE


MOÇAMBIQUE

A Universidade Metodista Unidade Moçambique (UMUM) é uma instituição de ensino


superior criada em Março de 2017, em Moçambique, na província de Inhambane, distrito de
Morrumbene, na Localidade de Cambine, sendo uma das primeiras universidades a ser aberta
em uma zona não rural. A UMUM3 tem como:

3.2.1 VISÃO

1) Oferecer oportunidades de educação e formação aos cidadãos nacionais, como


complemento às existentes no ensino público e privado;

2) Lutar pela excelência, através de um sistema de controle de qualidade;

3) Capitalizar as valências da Igreja Metodista em Moçambique;

4) Contribuir para o combate à pobreza promovendo uma política de equidade social no acesso
ao ensino e formação.

3.2.2 MISSÃO

3
https://umum.education/

40
Formar o Homem moçambicano, dotando-o de conhecimentos, valores ético-morais e de
cidadania que o habilite a participar de forma activa e criadora nos desafios da transformação
social, cultural e económica do país.

A UMUM conta com 5 cursos do primeiro e segundo ciclo:


Siglas Licenciaturas Duração Sigla Mestrados Duração

CED Ciências da Educação 3 anos MPD Pedagogia e Didatica 2 anos


(semi-presencial)

CAG Ciências da Administração e 3 anos


Gestão

TEO Teologia 4 anos

EIT Engenharia Informatica e 3 anos


Tecnologia (presencial e
distancia)

Tabela 2: Lista de cursos da UMUM [fonte: UMUM (2020)]

Nos cursos do primeiros ciclo contam com a unidade curricular das TICs, apostando na
utilização do moodle4 no processo de ensino aprendizagem, pois facilita a interação entre o
aluno e o professor.

Sendo que a UMUM partilha quatro (4) salas lectivas com STC, tem um laboratório de
informática e uma sala de pesquisa partilhada com o STC, conta com três (3) balneários a
disposição dos estudantes e um (1) balneário a disposição dos alunos, conta com uma
biblioteca, e uma cantina.

4
http://moodle.umum.education/

41
Figura 1: Reitoria da Universidade metodista unida de Moçambique

3.3 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO/AMOSTRA

Em partida de darmos caris científico ao nosso estudo, importa delimitarmos o universo em


que trabalhamos, de forma a apresentar mos conclusões e propostas. Este trabalho optamos
por trabalho com alunos da UMUM, concretamente com alunos que frequentam a licenciatura

A UMUM nos últimos quatro (4) anos desde (2017-2020) a UMUM conta com um universo
populacional de 272 alunos/estudantes dentre os quais 72 frequentam o segundo ciclo
(mestrado) e 200 são do primeiro ciclo (licenciatura). Para melhor concentração e rigor na
recolha de dados, limitamo-nos a nossa amostra a vinte (20) alunos que frequentam o primeiro
ciclo, voluntários escolhidos aleatoriamente. Nesta pesquisa trabalhamos também com 7
professores que trabalham com o primeiro ciclo.

3.4 INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS.

Para a apresentação das conclusões e considerando a natureza do nosso estudo, recorremos a


entrevista, questionário e grelhas de observação, os quais nos permitem uma integração no
contexto e uma aproximação aos intervenientes, ouvindo-os, registando ideias e opiniões, que

42
nos servem para num momento posterior de reflexão, aproximando as ideias e excluindo as
que não têm consistência.

3.4.1 ENTREVISTAS ESTRUTURADAS

As entrevistas foram realizadas, com o respetivo consentimento e esclarecido de todos os


intervenientes. Os alunos e professores gozam do direito de desistir ou recusar a participação
na pesquisa. Quanto à observação participante procedemos a registos, sobretudo naturalistas
das nossas observações, que servem posteriormente para as nossas sínteses e conclusões aqui
apresentadas.

Finda a recolha de dados, segue-se a interpretação dos mesmos, de modo a obtermos as


conclusões do estudo. No tratamento dos dados usaremos a escala ordinal, pois permite
agrupar indivíduos com a mesma resposta e utilizaremos como medida estatística a moda e a
mediana.

Com intuito de obtermos a informação recolhida pelos questionários, procedemos ainda à


realização de entrevistas estruturada e dirigidas a sete (7) professores. Segundo Haguette
(1997, citado por Miranda, 2009, p.41) define entrevista como “um processo de interacção
social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objectivo a obtenção de
informações por parte do outro, o entrevistado”. Sendo que para Ferreira (2015) defende que
as entrevistas possibilitam que o pesquisador compreenda a expressão oral dos entrevistados
rumo ao conhecimento de alguns fenómenos sociais.

3.4.2 QUESTIONÁRIO

Usamos este instrumento para realizar o nosso inquérito, com vista de obter dados para a nossa
investigação. colocamos uma série de questões escritas com vista a compreender se o
desempenho no uso dos ambientes e-leaning. É um questionário misto com perguntas abertas
e fechadas. Consideramos ser esta a forma mais aproximada para obter a informação
pretendida, atendendo a que o grupo-alvo são 20 pessoas.

3.4.3 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE

43
No pensamento de Gomes (2012), uma observação directa, é feita por parte do investigador, que
pretende compreender determinado fenómeno no qual se implica, implica a necessidade de ela ser
interactiva, em que o observador participe activamente.

Sendo que para a nossa investigação esta técnica nos permite sabermos qual é o nível do domínio
nos e-learnings, bem como no uso das tecnologias de informação e comunicação que é usada no
quotidiano por alunos para suas aprendizagens. Esta observação é realizada no processo de entrega
de actividades por alunos na plataforma moodle.

44
3.5 ANALISE DE DADOS

A recolha de dados resulta numa abordagem empírica que decorreu com os alunos e professores
de forma formal e ordeira sendo que os instrumentos usados são observação, questionários e guião
de entrevista.

Num primeiro momento observamos o uso dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)
através da plataforma Moodle, dos demais estudantes, elaboramos um guião de observação onde
em cada disciplina lecionada presencialmente e no moodle, verificamos o tempo de submissão das
actividades no Moodle, analisamos os relatórios de utilização de cada estudante por disciplinas
aleatoriamente, olhamos a frequência e tempo gasto na utilização do moodle. Verificamos o
retorno da mensagem de alerta enviadas pelo professor na criação de uma actividade ou submissão
de um recurso.

3.5.1 GUIAO DE OBSERVAÇÃO

Ano_______

UC_______

Tabela 3 Guião de Observaçã o[Fonte: Autor(2020]

O que pretendemos observar Comportamentos a observar Descrição das observações

Acesso

Competências no uso do moodle Submissão da actividade

Tempo de realização de testes

Resposta a mensagens

O segundo momento realizamos um questionários com intuito analítico, são apresentados em


tabela as questões vinculadas, com o propósito de dar significado ás informações recolhidas sendo
que, acreditamos que as questões colocadas nos instrumentos de recolha possam produzir retornos
que vão ao encontro do nosso objectivo, nelas procuramos obter características dos alunos e dos
professores, características estas que possam dar a conhecer as razões das respostas, o
questionários contem perguntas abertas e fechadas e foi respondido na ausência do pesquisador.

45
Foram realizados através dos formulários web do Google e Microsoft, para que possamos evitar
o risco de contágio.

3.5.2 INQUÉRITO DIRIGIDO AOS ALUNOS

Tabela 4: Inquerito para estudantes [Fonte: Autor (2020)]

Objetivos Inquérito para estudantes

1.Usas tecnologias de informação e


comunicação no processo de ensino
aprendizagem Sim Não

2.Acreditas que o Ambiente virtual de


aprendizagem cria competências na sua
aprendizagem Sim Não Talvez

3.Qual o ambiente virtual de aprendizagem


que é usado nas sua aprendizagem: Moodle
Google Classroom Canvas Outros

4.Qual é o seu domínio tecnológico

5.Tem algum domínio com o Moodle

6.Qual é o domínio que tem com o Moodle

Recolher informações sobre o 7.Fale o que pode ser melhorado para um


desempenho do uso dos e-learnings desempenho mas sustentável da sua
na aprendizagem pelos alunos performance no uso das TIC’s especialmente
no Moodle

8.Como define o seu nível de percepção das


tecnologias de aprendizagem e comunicação

9.Onde é que achas que aprendizagem.

46
10.Justifica a última resposta

Na nossa terceira etapa entrevistamos 7 (sete) professores que lecionam no primeiro ciclo na
UMUM e que trabalham com AVA. Elaboramos para esta pesquisa uma entrevista estruturada
contendo quinze (15) questões são colocadas a todos os professores da mesma maneira para evitar
o desvio das respostas. Depois da entrevista as respostas são armazenadas num documento
eletrónico do formato excel para melhor conservação das respostas dadas.

3.5.3 GUIÃO DE ENTREVISTA ESTRUTURADA

Tabela 5: Guião de entrevista estruturada dos professores

Questões colocadas aos professores Objectivos

Usa tecnologias para o seu exercício lectivo?

Qual é o ambiente de aprendizagem usado?


Indique

Se a sua resposta não era Moodle diga-nos porque


uma preferência diferente.

Se a sua resposta for Moodle diga-nos é a sua


experiência em trabalhar com este Ambiente
virtual de aprendizagem.
Recolher informações sobre o
Como se sente lecionado em ambientes virtuais? desempenho do aluno na plataforma
Quais são os pontos fortes e fracos, dos Ambientes moodle e engajamento dos professores no
Virtuais Aprendizagem? uso das plataformas de ensino

Acredita que as Tecnologias De Informação (os e- aprendizagem


learnings) E Comunicação podem criar
competências.

Justifique a questão anterior se a resposta foi


sim/não.

47
O que podemos melhorar no Moodle para criação
de competências?

Qual é o domínio que tem o seu aluno no uso do


Moodle para aprendizado?

O que podemos melhorar?

Usa alguma tecnologia externa para auxiliar a


lecionação.

Se a resposta for sim qual? Se a resposta for não


porque não?

Tem havido reciclagem no uso do Moodle para


melhorar a sua abordagem lectiva?

Onde a melhor assimilação do conhecimento?

3.5.4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A apresentação dos resultados da observação dos alunos no uso das tecnologias de


informação assim como no uso dos ambientes virtuais de aprendizagem, opiniões próprias
dos professores entrevistados e inqueridos submetidos aos alunos, com a finalidade de
construir bases para aprofundar e compreender o nosso estudo.

3.6 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Para apresentação dos resultados dividiremos o nosso estudo em momentos para que
possamos ordenar a pesquisa onde para o primeiro momento iremos apresentar os resultados
do inquérito.

Na presente pesquisa tentamos responder á pergunta de investigação 1: De que forma o AVA


contribui para aumentar as competências?

Concluímos que com a implementação de campos práticos de actividades, bem como a


formação do aluno e professores em matéria do moodle podemos obter competências que
possam ser usadas na aprendizagem.
48
Em relação á pergunta de investigação 2: Quais são as causas associadas com aumento do
desempenho quando os alunos usam as TIC?

Concluímos que, formação e a planificação é factores chaves para o aumento do desempenho


a, a pratica com tecnologias a elaboração permanente de atividades com tecnologias, e
interatividade são factores que impulsionam o desempenho do aluno que usa as TICS, a falta
desses elementos ca destacados cria o insucesso do uso dos ambientes virtuais assim como o
insucesso no aumento do desempenho estudantil.

Finalmente na pergunta de investigação 3: Quais as razões da desmotivação dos alunos no


uso de ambientes virtuais de aprendizagem (moodle)?

Concluímos, que uma das razoes caóticas na desmotivação dos alunos, e a situação
socioeconomica que acaba levando para não o uso do moodle, assumindo que o alto custos
de dados moveis (Megabytes), a localização em zonas recônditas sem acesso a internet, falta
de dispositivos próprios para o acesso a tecnologia, são das varias razoes que fazem com que
o aluno fique desmotivado queando o assunto é o uso de tecnologias em especial o AVAs.
Em baixo apresentamos os resultados que nos levam a estas conclusões.

Aos alunos foram inqueridos tendo sido submetidos a dez (10) perguntas a um numero de 25
alunos, sendo que, na componente ligada ao “Usas tecnologias de informação e
comunicação no processo de ensino aprendizagem”, 100% dos nossos alunos inqueridos
afirmam usar as Tics para o seu processo lectivo de forma unanime como apresenta o
gráfico a baixo. Esta questão vai de acordo com o nosso objectivo previamente levantado no
princípio do nosso estudo.

49
Usas tecnologias de informação e comunicação no
processo de ensino aprendizagem
0%

100%

Sim Não

Gráfico 1: Resposta da questão 1

No que diz respeito a segunda questão: “Acreditas que o Ambiente virtual de aprendizagem
cria competências na sua aprendizagem” 17 responderam positivamente dos restantes 6 dos
inquiridos tiveram resposta diferente a da maioria como ilustra o gráfico 2.

Acreditas que o Ambiente virtual de aprendizagem cria


competências na sua aprendizagem
Sim Talvez Não

0%

24%

76%

Gráfico 2: Resposta da Questão 2

Em relação a questão 3: “Qual o ambiente virtual de aprendizagem que é usado nas sua
aprendizagem” obtivemos as seguintes respostas 23 estudantes para o Moodle, Google
Classroom 7, os restantes selecionaram a opção Outros 4 como ilustra o gráfico 3.

50
Qual o ambiente virtual de aprendizagem que
é usado nas sua aprendizagem

Moodle Googleclassroom Canvas Edmodo Outro

Gráfico 3: Resposta da Questão 4

Para questão 4: “qual é o domínio que tem com moodle” 22 estudantes, afirmam ter o domínio
do moodle de modo geral, “Sim. Pois manípulo os dados em todo tipo de fluxo, seja dentro
do sistema ou mesmo na comunicação com os demais usuários.” Alguns limitaram e nos dar
resposta simples.

Para a questão cinco (5) “Qual é o seu domínio tecnológico” usamos uma escala de medição
do domínio tecnológico tivemos uma media de 3,4 de domínio tecnológico.

Qual é o seu domínio


tecnológico
5 5 5 5 5 5
4 4 4 4 4
3 3 3 3 3 3 3
2 2 2 2
1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Series1

Gráfico 4: Respostas da Questão 5

51
Para a questão seis: “Qual é o domínio que tem com o Moodle” obtivemos uma media na
medição de 3,48 como ilustra o gráfico a baixo.

Qual é o dominio que tem com o Moodle


6

0
0 5 10 15 20 25

Gráfico 5: resposta da Questão 6

Relativamente a questão sete (7): “fale o que pode ser melhorado para um desempenho mas
sustentável da sua performance no uso das TIC’s especialmente no Moodle” esta é baseada
em opiniões sendo que obtivemos as seguintes questões durante a nossa auscultação das
demais opiniões procuramos trazer as que consideramos relevantes a nossa pesquisa.

“A gestão dos conteúdos é um factor que considero importante por melhorar; A acessibilidade
do sistema bem como a forma de intervenção no sistema não tem sido das melhores, isto é, a
troca de mensagens não facilita a rápida resposta/compreensão, de for possível melhorar este
ponto, usando audioconferência seria melhor.” Ainda na nossa auscultação obtivemos “No
meu ponto de vista o que podia ser melhorado no Moodle é que seja disponíveis todas as
cadeiras, as vezes quando acesso o Moodle tem me deparado com a falta de acesso de uma
cadeira”.

Para a questão oito (8): “Como define o seu nível de percepção das tecnologias de
aprendizagem e comunicação” a partir do inquérito pudemos obter sentimentos diferenciados
ligados a perceção das tecnologias.

52
COMO DEFINE O SEU NÍVEL DE PERCEPÇÃO DAS
TECNOLOGIAS DE APRENDIZAGEM E COMUNICAÇÃO
Excelente Bom Suficiente Razoavel Pessimo

0%
12% 16%

24%

48%

Gráfico 6: Respostas da Questão 8

Na nossa nona (9) questão: “Onde é que achas que aprendizagem e favorável com” obtivemos
varias respostas incluindo opiniões tais como “A aprendizagem é favorável em ambos meios,
desde que haja interação e sejam criadas condições para satisfação de dúvidas. Embora,
presencialmente, seja o tradicional, nem todos estudantes têm a mesma capacidade de
percepção da matéria, isto é, cada indivíduo (estudante), percebe as coisas de acordo com a
sua capacidade podendo ter mais facilidade seja por meio de leitura, debates, representações
visuais, outros. O que nem sempre é possível virtualmente. Contudo, é necessário que sejam
criadas condições e que haja paciência por parte do docente.” Ainda na nossa auscultação
“Usando as duas vias facilita a adaptação adequada aos alunos e professores menos
experientes em tecnologias” das várias respostas que obtivemos algumas pudemos colocar em
gráfico.

53
Onde é que achas que aprendizagem e favorável com

Tecnologias (e-learning) Presencialmente Ambos Nenhum dos dois

Gráfico 7: Respostas da Questão 9

3.7 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O uso das tecnologias de informação e comunicação na educação em destaque em ambientes


virtuais de aprendizagem, precisa ter-se o engajamento dedicado as tecnologias no PEA,
observarmos e escutarmos vários sentimentos.

A formação tecnológica ou aquisição de competências deve ser abrangente a todos os


intervenientes do PEA com base a tecnologias, pois da, mas enfase no domínio as TIC.
Contudo as competências para um professor universitário carecem de incentivo e motivação
para aplicação das TICs no seu quotidiano. Para (Garcia & Ospino, 2017), no entanto, no caso
do exercício docente, a exigência é maior, uma vez que envolvem a ação do ensino ou
socialização da aprendizagem utilizando ferramentas tecnológicas com as quais aprendemos
necessariamente no nosso processo de formação. Segundo Martins e Maschio (2014), as TIC
são inseridas e integradas às práticas pedagógicas diárias dos professores como recursos que
contribuem para o processo de construção de conhecimentos dos alunos. Contudo, são
apropriadas de modo complementar às atividades trabalhadas ainda que de forma tradicional.

3.7.1 FORMAÇÃO DO ALUNO USANDO TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Em relação á pergunta de investigação 2: Quais são as causas associadas com aumento do


desempenho quando os alunos usam as TIC?

54
Concluímos que para obtenção de competências, a formação é importante na aquisição de
saberes que permitem o aluno a ter domínio das TICS, sendo possível importante para limar
as demais dificuldades no processo de ensino aprendizagem durante a formação do aluno deve
ser mais alem da investigação realização de trabalhos, que, formação e a planificação é
factores chaves para o aumento do desempenho a, a pratica com tecnologias a elaboração
permanente de atividades com tecnologias, e interatividade são factores que impulsionam o
desempenho do aluno que usa as TICS, a falta desses elementos ca destacados cria o insucesso
do uso dos ambientes virtuais assim como o insucesso no aumento do desempenho estudantil.

Durante o nosso estudo verificamos que a falta de planificação a tempo faz com que não haja
interação para aquisição de competências na dentro e fora da sala de aulas, o professor deve
ser capaz de implementar técnicas novas que permitam que a cultura de uso tecnologias possa
ser algo integrante no PEA, segundo (Pereira & Freitas) “importante ao professor conhecer
as possibilidades metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar o conteúdo, através
de atividades criativas, de um processo de desenvolvimento consciente e reflexivo do
conhecimento, usando pedagogicamente os recursos tecnológicos, com perspectiva
transformadora da aprendizagem escolar”. As tecnologias ampliam as possibilidades de o
professor ensinar e do aluno aprender sendo que estas, facilitam o processo de construção de
conhecimento, através de fácil acesso nas a diversos ambientes virtuais.

No ensino superior o uso de ambientes virtuais deve ser focado na aprendizagem mútua esta
que deve obedecer a combinação das tecnologias com os e-learning o professor devendo ser
capaz de combinar a pedagogia tradicional ou baseado no uso de quadro e giz buscando esta
a conceitos ligados a ambientes virtuais.

3.7.2 A INCLUSÃO DOS AMBIENTES VIRTUAIS NA APRENDIZAGEM DENTRO DE


COMUNIDADES ESTUDANTIL

Finalmente na pergunta de investigação 3: Quais as razões da desmotivação dos alunos no


uso de ambientes virtuais de aprendizagem (moodle)?

Concluímos que, uma das razoes caóticas na desmotivação dos alunos, e a situação
socioeconomica que acaba levando para não o uso do moodle, assumindo que o alto custos
de dados moveis (Megabytes), a localização em zonas recônditas sem acesso a internet, falta

55
de dispositivos próprios para o acesso a tecnologia, são das varias razoes que fazem com que
o aluno fique desmotivado quando o assunto é o uso de tecnologias em especial o AVAs.

Sendo ainda um dilema para os países em via de desenvolvimento a inclusão dos AVAs,
carece de antes da organização, planificação e estudo detalhado das aprendizagens com base
a tecnologias.

Do nosso estudo foi possível notar que a inclusão tecnológica no processo de ensino e
aprendizagem não tem fortes laços das diversas dificuldades que são encontradas no ensino
geral, que acabam levando lacunas para o ensino superior. Constatamos que não são todos
os alunos que tiveram as TICs no seu currículo de aprendizagem falar dos ambientes virtuais
de aprendizagem é algo novo.

Segundo (Gestão Universitaria, 2011), a implementação e uso dos Ambientes Virtuais de


Aprendizagem podem contribuir para um real desenvolvimento do educando, o aluno pode
ter maior motivação já que os recursos tecnológicos despertam grande interesse e o
educando pode estudar no seu próprio ritmo e no horário que seja mais conveniente.

Os alunos devem ter interesses comuns sobre as tecnologias, já as instituições de ensino


geral não usam estes modelos de aprendizagens com base a tecnologias sendo que o
desenvolvimento demográfico tecnológico em Moçambique, a que repara para as condições
socioeconómicas de cada aluno bem como, a massificação das tecnologias deve obedecer
avanços não bruscos para o seu sucesso.

Permitido usar recursos tradicionais usando tecnologias, focando nos alunos mas com base
as tecnologias. Segundo Bonilla (2005, p. 2 citado Gestao Universitaria, 2011) afirma que,

Diante do contexto atual de mudanças, marcado pela presença das TIC, precisamos estar
atentos aos alardeados processos de modernização do sistema educacional pautado no
simples uso das ditas "novas” tecnologias, que buscam elevar o mesmo tipo de educação -
centrada no modelo da escola única, no currículo grade - a um maior grau de eficácia e
eficiência. Essas formas de educação precisam ser repensadas, reinventadas, pluralizadas.
As interfaces interativas do ciberespaço possibilitam justamente a proposição de “outras
educações”, assentes numa perspectiva não-linear, que provocam e sustentam o diálogo e a
produção colaborativa e cooperativa entre os diferentes sujeitos da educação.

56
As instituições de ensino superior devem procurar modernizar e procurar formas de
implementar as tecnologias de informação e comunicação nas suas abordagens educativas
no processo de ensino aprendizagem.

3.7.3 MODELOS DE AMBIENTES VIRTUAIS (BLENDING LEARNING)

Respondendo a primeira pergunta de investigação: De que forma o AVA contribui para


aumentar as competências? nas nossas auscultações muitos dos nossos inquiridos e
entrevistados acreditam na possibilidade do modelo blending learning como uma forma da
aquisição de competências envolvendo os modelos tradicionais de ensino com os modernos,
os modelos de aprendizagem actuais estão tornando-se cada vez mais antiquados.

Segundo Tapscott e Williams (2010, p.18, citado por Valente, 2014, p.80) afirma que,

[a] aprendizagem baseada na transmissão pode ter sido apropriada para uma
economia e uma geração anterior, mas cada vez mais ela está deixando de atender
às necessidades de uma nova geração de estudantes que estão prestes a entrar na
economia global do conhecimento.

A sala de aula actual é um subproduto do industrialismo que idealiza as linhas de montagens


e com propósito de treinar os alunos segundo as conformidades do modelo industrial.

Este modelo é capaz de mudar a ideologia do industrialismo permitindo a mais exploração do


conhecimento com vista a criação de competências próprias e saberes próprios.

Este modelo de aprendizagem ou de sala de aulas invertida, nem todas as actividades são
realizadas dentro de um modelo virtual passando algumas a serem realizadas presencialmente.

Do estudo que realizamos constatamos grande aceitação do modelo hibrido de aprendizagem


pois acreditam os alunos e professores, na criação de competências e saberes bem como na
apreciação mas interativa dos conteúdos pois, permitem explorar diversas bibliotecas virtuais.

Segundo Bransford, Brown e Cocking (2000 citados por, Valente, 2014, p.81), propõem, que
para aquisição de competências os alunos devem, a) ter uma profunda base de conhecimento
factual, b) compreender fatos e ideias no contexto de um quadro conceitual e c) organizar o
conhecimento de modo a facilitar sua recuperação e aplicação.

57
3.7.3.1 O MOODLE COMO FERRAMENTA DE ENSINO NAS AULAS

Assim, concluímos e em resposta á pergunta de investigação 1: De que forma o AVA


contribui para aumentar as competências?

O moodle é uma ferramenta que permite desenvolver o conhecimento por vários


intervenientes distintos. Durante o nosso estudo o moodle é uma ferramenta muito conhecida
pois ela permite realizar actividades de docência, mesmo como aprendizagem, embora que
nem todos concordam na sua eficácia no processo educativo, essa muitos assumem que a falta
da formação/capacitação deste ambiente torna a interação lacunosa. Segundo (Alencar,
Matias, Guimarães, & Oliveira) adverte nos que, nem todas as tentativas de se aprender
colaborativamente serão bem-sucedidas e nem sempre os objetivos alcançados, havendo
circunstâncias que poderão levar à perda do processo, falta de iniciativa, mal-entendidos,
conflitos.

A implementação desta ferramenta de ser feita de forma colaborativa para seu sucesso, tanto na
aprendizagem bem como no seu funcionamento. Segundo freire (1997, citando por Alencar,
Matias, Guimarães, & Oliveira, p. 4), sustenta que “a colaboração requer dois ou mais indivíduos
produzindo colaborativamente, compartilhando ideias e experiências entre si”. Para o sucesso das
aprendizagens o moodle deve ser fortemente utilizado para garantir a prática e domínio desta
ferramenta.

58
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desempenho da aprendizagem em ambientes virtuais é um aspeto que preocupa a todos


embora não tem sido muito falado em modelos de aprendizagem presencial. As tecnologias
de informação e comunicação ao seu todo não estão presencialmente forte no processo de
ensino e aprendizagem, a falta de praticas envolvendo tecnologias ainda não é cultura de
aprendizagem, as pesquisas e uso dos ambientes virtuais de aprendizagem não ainda um
costume para as comunidades estudantil em Moçambique, as TICs e os AVAs em si são
implementados nos currículos de ensino da UMUM mas não são usados nas diferentes
abordagens do ensino, o medo na aceitação tecnológica e ausências de recursos didáticos
tecnológicos para os estudantes é um desafio. A falta da combinação das tecnologias com os
modelos tradicionais cria fraco interesse por demais comunidades alunos. O factor
socioeconómico é um grande rival da aprendizagem em Moçambique em geral e em particular
na Universidade Metodista Unida De Moçambique, condiciona a aprendizagem tanto por
parte dos alunos bem como da IES. Perante estas realidades avançamos com as seguintes
propostas:

• A formação constante dos alunos em matérias tecnológicas uma vez por semestre.
• A capacitação e melhoramento dos professores no que esta relacionado a
manuseamento do moodle
• A criação de actividades a cada fim da aula para flexibilização do ensino e
aprendizagem.
• A adoção e integração dos ambientes virtuais de aprendizagem em especial o moodle.
• O melhoramento da interface do moodle para que seja mas amigável e compreensível.

4.1 TRABALHOS FUTUROS

A solução para este problema não passa por encontrar culpados, mas sim redobrar esforços na
busca de estratégias eficazes para o ensino e aprendizagem do desempenho no uso de
ambientes e-learning. Aos professores em particulares convidamos a trabalhar com os
ambientes virtuais em especial o moodle de modo a obtermos resultados agradável no tange a
aprendizagem com base a tecnologias.

59
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Wagner, R. (2012). Ambientação em educação a distância. Santa Catarina: Alegrete.
Zanette, M. S. (2017). Pesquisa qualitativa no contexto da educação no Brasil. Curitiba:
Educar. doi:10.1590/0104-4060.47454

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Anexo
1: Entrevista professores : Questionario professores - Google Forms

2: questionario para alunos: Microsoft Forms (office.com)

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