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PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

PGS

P ROGRAMA DE G ESTÃO DE S EGURANÇA

PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE


DE TRABALHO RURAL

SITIO RECANTO
BORGES
REVISÃO 02

NÃO OUVE ALTERAÇÕES NA EMPRESA NESTE PERIODO.

* Época do Levantamento – MAIO 2014

Luc-Engenharia, Top. e Segurança do Trabalho – Av. José de Almeida carvalho, 2010 – V. Leonor- Itapetininga (15) 3373-1252
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PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA
PGS

SITIO RECANTO BORGES


CEP
18.200-999
BAIRRO/DISTRITO
DA VATINGA
MUNICÍPIO
ITAPETININGA

Número de Funcionários
Turno Único - Segunda à sexta-feira

Sexo Masculino 01
Sexo Feminino 00

Total 01

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SUMÁRIO

1- IDENTIFICAÇÃO

2- INTRODUÇÃO

3- RESPONSABILIDADE DO PPRA
3.1- Elaboração
3.2- Implantação
3.3- Implementação

4- POLÍTICA DO PROGRAMA DE RISCOS AMBIENTAIS


4.1- Objetivos
4.2- Aplicação
4.3- Prazos

5- ESTRUTURA DO PPRA
08
5.1- Medidas de Controle
5.2- Monitoramento
5.3- Obrigações
5.4 – Diagrama de Árvore para Implantação do PGS

6- DESCRIÇÃO OPERACIONAL DAS ETAPAS DO PGS


6.1- Objetivos

7- RISCOS AMBIENTAIS A SEREM AVALIADOS

8- RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS

9- AVALIAÇÃO E DOSAGEM DOS RISCOS AMBIENTAIS


9.1- Objetivo das Avaliações

10- PROPRIEDADES E METAS DE AVALIAÇÃO


19.1- Quadro 2 – Classificação do Grau de Risco

11- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

12- AGENTES FÍSICOS


12.1- Ruído
12.2- Conclusões e Recomendações
12.3- Medidas de Controle
12.4- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

13- CALOR
13.1.- Organização do Trabalho
13.2- Exame Médico
13.3- Aclimatação
13.4- Consumo de Água

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13.5- Roupas e Equipamento de Proteção Individual


13.6- Avaliações NR 15
13.7- Conclusões e Recomendações - Temperatura

14- RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE - RNI – SOLAR


14.2- Medidas de Controle
14.3- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

15- UMIDADE
15.1- Conclusões Recomendações
15.2- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

16- VIBRAÇÃO
16.1- Conclusões e Recomendações
16.2- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

17- AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS QUÍMICOS


17.1- Intoxicação
17.2- Regras Básicas de Segurança
17.3- Efeitos Gerais
17.4 – Conclusões e Recomendações
17.5- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

18- AGENTES BIOLÓGICOS


18.1- Critérios de Avaliação
18.1.2- Conclusões
18.1.3- Recomendação
18.1.4- Tipo de Lesão, Doença ou Dano a Saúde

19- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS ASPÉCTOS ERGONÔMICOS


19.1- Objetivo da Análise Ergonômica
19.2- Tipos de Ergonomia
19.3 – Conclusão e Recomendações

20- MEDIDAS DE CONTROLE CONFORME NR 31


20.1- Instalações Sanitárias
20.2- Locais para Refeições e Descanso
20.3- Transporte de Trabalhador
20.4- Agrotóxicos
20.5- Ferramentas Manuais
20.6- Máquinas e Equipamentos
20.7- Orientações/informações – Fatores Climáticos e topográficos
20.8- Orientações/informações – Medidas de proteção pessoal
20.9- Instalações Elétricas
20.10- Plano de Emergência – Acidentes com animais peçonhentos
20.11- Trabalho em Altura

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21- PROGRAMA E PREVENÇÃO À SAÚDE

22- DISCUSSÃO E RECOMENDAÇÃO

23- CONTROLE DOS RISCOS


23.1- Treinamentos
23.2- Medidas de Proteção Coletiva
23.3- Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
23.4- Etapas
23.5- Análise de Risco
23.6- Ações Sistemáticas de Monitoramento das Unidades

24- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS


24.1- Divulgação dos Dados
24.2- Anexo

25- CRONOGRAMA

ANEXOS

DOSSIÊ TÉCNICO

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1- IDENTIFICAÇÃO

NOME: LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES

END: Recanto Borges


BAIRRO: Da Vatinga
CNPJ: 14.016.753/0001-08
CÓDIGO DE ATIVIDADE PRINCIPAL (CNAE):
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
01.55-5-01 - Criação de frangos para corte

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


01.51-2-01 - Criação de bovinos para corte
01.51-2-02 - Criação de bovinos para leite
01.11-3-02 - Cultivo de milho

GRAU DE RISCO: 3
NÚMERO MÉDIO DE FUNCIONÁRIOS: 01

2- INTRODUÇÃO

Este programa tem como objetivo a prevenção da saúde e da integridade dos


trabalhadores. Tal objetivo será alcançado através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais em conformidade com o estabelecido na NR 31 da
Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1.978 do Ministério do Trabalho.

3- RESPONSABILIDADE DO PGS

3.1 - Elaboração: Leandro Arruda Rodrigues

3.2 - Implantação: Administração da empresa RECANTO BORGES –


LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES

3.3 – Implementação: Administração da empresa RECANTO BORGES –


LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES

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4- POLÍTICA DO PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO


AMBIENTE DE TRABALHO RURAL - PGS

4.1- OBJETIVOS:
O presente PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO RURAL – PGS tem como objetivo:

Garantir o correto dimensionamento dos riscos ambientais por setor e função preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores da empresa RECANTO BORGES –
LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES , visando criar condições mais favoráveis ao
desempenho das atividades profissionais, pavimentando o caminho para atingir a
excelência em qualidade de vida dos trabalhadores, bem como a proteção do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais, depende fundamentalmente da elaboração e
implantação do PGS – PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAUDE E MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO RURAL.

Difundir a mentalidade prevencionista entre todos os níveis hierárquicos da


empresa, gerando o comprometimento das pessoas envolvidas, com a aplicação,
manutenção e melhoria das medidas de controle da exposição aos agentes ambientais.

Tal objetivo será alcançado através da antecipação e conseqüente controle da


ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente de trabalho, e dos
recursos.

Após avaliação de possíveis riscos ambientais (PGS), deverão ser adotadas


medidas com intenção de diminuir até eliminar os ali existentes a saúde do trabalhador.

Se verificada qualquer perturbação a saúde do trabalhador, devido a sua


exposição a agentes ambientais relacionados a sua atividade ou local de trabalho, este
deverá ser afastado da função até que medidas de controle ambiental sejam adotadas e
os seus indicadores biológicos voltem a normalidade.

Quando esgotadas as possibilidades conhecidas para eliminação dos riscos e este


persistir, mesmo que reduzido, será a utilização pelo trabalhador, de EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (E.P.I), conforme o que determina a NR-06 ( Norma
Regulamentadora n.06)

Os trabalhadores deverão receber treinamento quanto a sua contra utilização e


orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece, segundo a NR-31 (Norma
Regulamentadora n.31). item 31.20.1.3

O Equipamento de Proteção Individual (EPI), será entregue ao funcionário, o qual


assinará o termo de responsabilidade, conforme anexo II.

Neste trabalho serão considerados riscos ambientais os riscos físicos, químicos e


biológicos, definidos na citada NR. Além disto, foram feitas algumas abordagens que vão
além do pedido pela legislação com o intuito de atingir seus objetivos.
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RISCOS AMBIENTAIS:
São aqueles oferecidos pelos riscos físicos, químicos e biológicos, quando presentes nos
ambientes de trabalho, os quais em razão de sua natureza, intensidade, concentração e
tempo de exposição, podem causar danos à saúde dos trabalhadores expostos.

4.2- APLICAÇÃO:
Aplica-se a todos os postos/locais de trabalho que apresentem ou venham a
apresentar riscos ambientais.
A responsabilidade pela aplicação, implementação e manutenção do programa
cabe à Administração da empresa RECANTO BORGES – LEONEL SERRA DE SOUZA
BORGES

4.3- PRAZOS:
Os seguintes prazos são sugeridos para execução dos trabalhos de eliminação
dos riscos apresentados:

- Curto Prazo (Até 90 dias): Soluções simples de caráter imediato e que envolvam
decisões até o nível de supervisão ou chefias;

- Médio Prazo (De 90 a 180 dias): Soluções que envolvam decisões gerenciais de custo
compatível com limites de aprovação dos gerentes envolvidos e

- Longo Prazo (Acima de 180 dias): Soluções que envolvam aprovações dos diretores
e/ou autorização de recursos não planejados.

5- ESTRUTURA DO PGS

A administração da empresa RECANTO BORGES – LEONEL SERRA DE SOUZA


BORGES de posse dos problemas levantados e juntamente com os responsáveis das
áreas envolvidas, elaborou um cronograma de execução dos trabalhos necessários de
acordo com os prazos previstos acima.

Os controles e registros das ações serão de responsabilidade da administração da


empresa RECANTO BORGES – LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES , que fará a
divulgação do andamento dos trabalhos através dos meios de comunicação existentes na
empresa.

O cronograma sofrerá avaliação mensal da administração da empresa, sendo que


os trabalhos previstos e não executados, serão reprogramados.

Problemas de longo prazo deverão ser avaliados no mínimo uma vez por ano, ou
na oportunidade da revisão do PGS.

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5.1- MEDIDAS DE CONTROLE


Deverão ser priorizadas as medidas de controle coletivas para a neutralização ou
eliminação dos agentes nocivos à saúde dos trabalhadores.
Quando comprovada a sua inviabilidade, a empresa fornecerá EPIs adequados à
função exercida pelos trabalhadores de acordo com a atividade desenvolvida.

5.2- MONITORAMENTO
A empresa sempre que julgar necessário procederá ao monitoramento dos
problemas levantados e não eliminados, bem como as condições ambientais em geral,
para detectar alterações que possam agravar ou criar situações de risco à segurança dos
trabalhadores.
Situações de risco grave e eminente serão comunicados aos responsáveis pelas
áreas envolvidas, para suas providencias imediatas.

5.3- OBRIGAÇÕES
O estabelecimento do PGS contém as seguintes ações:
- Antecipação dos riscos;
- Reconhecimento dos riscos;
- Avaliações quantitativas ou qualitativas dos riscos e
- Controle dos riscos detectados.

O funcionamento do PGS obedecera ao critério de desenvolvimento contínuo, ou seja:


- Planejar;
- Realizar;
- Checar e
- Agir.

Todas as suas inter-relações, estratégias e metodologia de ação, documentos de


registros e de comunicação estão contidos neste programa.

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5.4 – DIAGRAMA DE ÁRVORE PARA IMPLANTAÇÃO DO PGS

Através de consulta bibliográfica

Identificar Riscos Realizando inspeção nos locais de


trabalho e consultando literatura
Reconhecer
Riscos Determinar e localizar Através de levantamento de dados nos
possíveis fontes geradoras locais de trabalho e recebendo
informações do trabalhador e do
serviço médico
Determinar número Realizando levantamento de funções,
possíveis de trabalhadores caracterização de atividades e tipo de
expostos exposição por trabalhador

Estabelecer prioridades Através de análise de dados levantados


Avaliar e metas no item 1. Reconhecimento
Riscos
Dimensionar a exposição Realizando avaliação individual
dos trabalhadores comparando com critérios de riscos e
avaliação ambiental se necessário

P.C.M.S.O. (NR-7) Analisando dados no controle médico


Implantar
Programa de
Gestão de Treinamento Realizando cursos e palestras para os
Segurança, Saúde trabalhadores
e Meio Ambiente
do Trab. Rural Medidas de Proteção
(P.G.S.) Realizando estudos, desenvolvimento e
Coletiva implantação de medidas de proteção
coletiva

Controlar E.P.I. Selecionando e identificando os E.P.Is.


Riscos adequados aos riscos que os
trabalhadores estão expostos e
verificando cumprimento de instrução
normativa

Análise de Risco Implantando atividades e processos

Implantar Programa Estabelecida ações sistemáticas de


de Monitoramento monitoramento nas unidades obedecendo
obedecendo Níveis os níveis de ação
de Ação
Registrar e
divulgar Elaborar formas de Estabelecendo sistema informatizado
dados do apresentação e registro
programa Divulgando relatórios periódicos para as
unidades.
Apresentando, discutindo documento-
base na CIPATR

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6- DESCRIÇÃO OPERACIONAL DAS ETAPAS DO PGS

6.1- OBJETIVOS
O levantamento do PGS objetiva determinar a presença ou não de riscos à saúde
dos trabalhadores em suas áreas de trabalho, decorrentes de um dado agente analisado.
Avalia a eficácia das medidas de controle adotadas;
Estabelece relações entre as condições ambientais e efeitos sobre a saúde
daqueles que trabalham no ambiente em estudo (Nexo Causal).

7 – RISCOS AMBIENTAIS A SEREM AVALIADOS DE ACORDO COM A NR-9

RISCOS FÍSICOS:
São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos
ambientes e atingir os trabalhadores, podendo causar danos à sua saúde e/ou
integridade física:
 Ruídos;
 Vibrações;
 Pressões Anormais;
 Temperaturas Extremas
 Radiações Ionizantes e não Ionizantes;

RISCOS QUÍMICOS:
São assim chamadas as substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, naturais
ou artificiais, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que possam
penetrar no organismo dos trabalhadores pela respiração, pele ou ingestão, sob a forma
de:
 Poeiras;
 Fumos;
 Névoas;
 Neblinas;
 Gases;
 Vapores;
 Substâncias, Compostos ou Produtos Químicos em Geral.

Todo produto rotulado como “produto químico” deve ser considerado perigoso para a
saúde de quem manipula ou aplica, a empresa define como obrigatório o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para essa atividade. Para tanto, deve ser
seguida às recomendações sobre os riscos de cada produto

RISCOS BIOLÓGICOS
Este risco pode penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho
respiratório, através do contato com a pele, (ferida ou não), trato digestivo, ou outros
meios inerentes ao processo de trabalho ou a atividade produtiva ou prestação de
serviços e que possam causar danos à saúde dos trabalhadores. Estão incluídos neste
grupo:
 Bactérias;
 Fungos;
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 Bacilos;
 Parasitas;
 Vírus;
 Outros.

RISCOS ERGONOMICOS
Geralmente por ergonomia define-se o estudo da adaptação do trabalho ao
homem e do homem ao trabalho. Esta definição geral não diferencia em relação àquela
da psicologia do trabalho que Kazamian define como o estudo dos problemas derivados
da inadaptação industrial. Para Oxford a ergonomia “é a disciplina que estuda as leis
naturais do trabalho humano”. Para Murrel a Ergonomia “é o estudo do homem em suas
relações com o ambiente de trabalho”.
A ergonomia è uma ciência que reúne diversos campos especializados, que são: a
anatomia, a fisiologia, a psicologia, a sociologia e a tecnologia.
E para compreender a relação homem-trabalho é necessário considerar a
dimensão histórica e, portanto, recordar as etapas da ergonomia que é a ciência recente,
se considerada desde o ponto de vista científico oficial, porém antiguíssima, se
considerarmos que o homem tem tido sempre necessidade de inventar ou modificar
instrumentos adequados às suas exigências.
Por ambiente de trabalho se compreende não só o aspecto físico, mas também
aquele social e psicológico.

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CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS,


DE ACORDO COM SUAS NATUREZA E PADRONIZAÇÃO DAS CORES
CORRESPONDENTES

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V

RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS DE


FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES
Ruído Poeira Vírus Esforço físico Intenso Arranjo físico deficiente
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento de peso Máquinas e equipamentos
sem proteção
Radiações Névoas Protozoários Exigências de posturas Ferramentas inadequadas
ionizantes inadequadas ou defeituosas
Radiações não Gases Escorpião, Controle rígido de Eletricidade
ionizantes aranha, etc. produtividade
Frio Vapores Fungos Imposição de ritmos Perigo de incêndio ou
intensivos explosão
Calor Produtos químicos Parasitas Trabalho em turnos e Armazenamento
em geral noturno inadequado
Pressões Bacilos Jornadas de trabalho Outras situações de risco
anormais prolongadas que poderão contribuir
para a ocorrência de
acidentes
Umidade Monotonia e
repetitividade
Outras situações
causadoras de stress
físico e/ou psíquico

8- RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS

FÍSICO: Ruído, Umidade, Calor e Radiação não Ionizante - solar.

QUÍMICOS: Herbicidas e inseticidas

ERGONOMICO: Levantamento e transporte manual de peso e exigência de postura


inadequada.

Obs.: Adotamos o procedimento convencional de preliminarmente, através de visitas aos


locais, reconhecermos os riscos, seguido de sua avaliação propriamente dita e por último
buscando o seu controle através de recomendações gerais para a sua eliminação ou
atenuação, baseado em normas e conhecimentos científicos atuais e da legislação em
vigor.

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9- AVALIAÇÃO E DOSAGEM DOS RISCOS AMBIENTAIS

Inicialmente tivemos a função de avaliar quali-quantitativamente os Riscos


Ambientais para o controle periódico destes e atendimento as condições primordiais de
adequação do ambiente de trabalho dentro dos padrões de conforto para a preservação
da saúde dos colaboradores. Os vários levantamentos apontaram a intensidade dos
riscos, as funções e ambientes insalubres ou não e algumas recomendações para a
neutralização ou ainda eliminação destes agentes insalubres ou agressivos que estão
presentes nos ambientes de trabalho.

Estas avaliações foram realizadas para monitoramento quali-quantitativo dos


ambientes, realizando medições de todos os agentes ambientais com intuito de oferecer à
empresa, parâmetros quali-quantitativos para controlar a exposição aos riscos ambientais
a que se expõem os colaboradores e que podem resultar em aumento dos riscos
comprometedores à saúde ocupacional dos colaboradores.

9.1- OBJETIVOS DAS AVALIAÇÕES


Determinar através de avaliações qualitativas e quantitativas os níveis de
exposição aos agentes ambientais e as condições de risco de dano à saúde associada à
exposição dos colaboradores com intuito de oferecer aos empregadores, parâmetros e
recomendações para controlar a exposição aos riscos ambientais pelos colaboradores,
avaliar a extensão dos níveis dos riscos importantes à saúde ocupacional dos
colaboradores e evita-los antes do aparecimento das doenças ocupacionais.

As avaliações quantitativas dos níveis de ruído, temperatura e vibração presentes


nos ambientes de trabalho e a avaliação qualitativa dos agentes químicos, biológicos e
ergonômicos, têm as seguintes finalidades básicas:

 Comparar os valores obtidos com os estabelecidos pela Portaria 3.214/78 do Mtb


das NRs 9, 15, 17 e ainda com os padrões da ACGIH reconhecida pela Portaria
25/94 na NR 9.

 Detectar situações de insalubridade e/ou desconforto auditivo, visual, fisiológico,


etc., a fim de resguardar a saúde dos colaboradores e reduzir os níveis de fadiga
no trabalho, colaborando com os reflexos positivos na produtividade e no bem
estar da coletividade dos trabalhadores.

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10 – PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO

Para efeito deste trabalho, adotam-se as seguintes definições para os graus de


riscos, que podem ser classificados em cinco níveis conforme a sua categoria:

GRAU DE CATEGORIA SIGNIFICADO


RISCO
Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
0 Insignificante constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde
ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
1 Baixo constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
2 Moderado constituem um incômodo podendo ser de baixo risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
3 Alto ou Sério constituem um risco para a saúde e integridade física do
trabalhador, cujos valores ou importâncias estão
notavelmente próximos dos limites regulamentares.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
4 Muito Alto constituem um risco para a saúde e integridade física do
ou Crítico trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou
doença, elevada.

10.1- QUADRO – 02: CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO

A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de


reuniões de planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações
ambientais.

Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias,


deverão ser utilizadas as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do
Trabalho.

A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes atmosféricos e


agentes físicos do ponto de vista do Programa de Prevenção de Risco Ambientais podem
ser definidas conforme o quadro a seguir, partindo-se sempre do nível do Grau de Risco
identificado para a definição da prioridade das avaliações quantitativas a serem
realizadas.

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GRAU DE CATEGORIA SIGNIFICADO


RISCO
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas
0e1 Baixa das exposições
A avaliação quantitativa pode ser necessária porém não é
2 Média prioritária. Será prioritária somente se for necessário para
verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar
que os riscos estão controlados
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as
3 Alta exposições e verificar a necessidade ou não de melhorar
ou implantar medidas de controle
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas
Baixa para se demonstrar a exposição excessiva e a
necessidade de implantar ou melhorar as medidas de
controle
4
A avaliação quantitativa somente será prioritária para o
Alta grau de risco 4 quando for relevante para planejamento
das medidas de controle a serem adotadas ou para
registro da exposição

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11 – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente de Trabalho


Rural – PGS
Ficha de Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais
Empresa: LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES
Endereço: Recanto Borges - BAIRRO: Da Vatinga
Ramo de Atividade: 01.55-5-01 - Criação de frangos para corte
Funcionário Monitorado:01
Cargo: TRABALHADOR AGROPECUARIO EM GERAL GHE: 01
Atividade/Operação: Realiza atividades relacionadas a agropecuária em geral.
Preparam e higienizam instalações e equipamentos utilizados na criação antes e
após a chegada das aves; selecionam, manejam aves e controla suas sanidades;
realizam pequenas manutenções em equipamento aviário, realiza atividades de
manutenções no Sitio tais como; poda em cerca viva, aplicação de venenos e
controle de pragas, controle de ervas daninhas.

Numero de Trabalhadores Expostos: 01


RISCOS AMBIENTAIS ENVOLVIDOS
Físicos S N Químico S N Biológico S N
Ruído X Poeira X Vírus X
Vibração X Fumos X Bactérias X
Calor (1) X Névoas X Protozoários X
Umidade (1) X Gases Bacilos X
Radiação Não (1) X Vapores X Fungos X
Ionizante - solar
Pressões anormais X Produtos químicos X Parasitas X
Ergonômico S N Acidentes S N ----------------X---------------- S N
Exigência de postura X Picada de animais X ----------------X----------------
inadequada. peçonhentos
Levantamento de peso X Cortes e perfurações com X ----------------X----------------
ferramentas cortantes
Transporte de peso X Queda de mesmo nível X ----------------X----------------
(escorregar, tropeçar)
Trabalho em turnos X Projeção de partículas nos X ----------------X----------------
olhos (ciscos)
Imposição de ritmos X Contusões X ----------------X----------------
intensivos
Controle rígido de X ----------------X---------------- ----------------X----------------
produtividade
Medidas de Controle S N Medidas de Controle S N Medidas de Controle S N
Recomendada Recomendada Recomendada
Óculos de Segurança X Luvas de algodão X Cinto de Segurança para
incolores pigmentada e de Raspa. proteção em Altura.
Camisa manga longa X Bota de PVC X Avental de PVC
Botina de Segurança com X Kit de Roupas para Luvas Nitrílica;
bico Aplicação de Venenos.
Chapéu aba larga ou boné Perneira Capaçete de Segurança.
touca árabe
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Outras medidas recomendadas


- Controle médico;
- Uso obrigatório dos EPIS; programa de reciclagem de treinamentos quanto ao uso,
guarda, conservação e higienização do EPI; Registro de fornecimento.
- Normas; Procedimentos e Medidas disciplinares.

Agentes Ambientais
Agente Concentração / Limite de Técnica Utilizada
Intensidade Tolerância
RNI-UV Qualitativo - Qualitativa
Calor 26,5ºC 28ºc IBUTG
Umidade Qualitativo - Qualitativa
Ruido Qualitativo 75 DB Instrutherm
Instrumentos Utilizados e Métodos
Nome Modelo Fabricante
Termômetro de Globo Digital Portátil TGD - 200 Instrutherm

Método:
Calor: Temperatura de globo, úmido, seco e IBUTG NR 15 anexo 3

Documentos Anexos:
- Certificado dos equipamentos.

Nome Tipo Contratação Documento Assinatura


Prestação de
Leandro Arruda 0039116/SP - MTB
Serviços
Rodrigues

Usada a CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO QUADRO – 02:

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12- AGENTES FÍSICOS:

12.1- RUÍDO

12.2- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com os resultados das avaliações quantitativas, constatamos que as atividades


de operação do trator com implementos acoplados para a realização dos serviços de
roçada (recadeira mecanizada), corte de grama apresenta níveis de ruído acima do Limite
de Tolerância e do nível de ação conforme determinado pela NR 15 anexo I, sendo
necessário o uso de proteção auditiva para as todas as atividade realizadas com
máquinas.

Recomendamos que a empresa fizesse a adequação o mais rápido possível dos


protetores auditivos para todos os colaboradores que trabalham com máquinas e que
estão expostos ao ruído.
Protetores Auriculares (Tipo “concha”, marcas com Certificado de Aprovação
emitidos pelo Ministério do Trabalho, para que a exposição fique abaixo dos limites de
tolerância prescritos pela Norma Regulamentadora NR-15 em seu anexo I e também
controle através de exames médicos complementares.

12.3- MEDIDAS DE CONTROLE


Todos os colaboradores expostos a ruídos maiores de 80 dB (A) devem ter
proteção auditiva e exame audiométrico.

12.4- TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANO A SAÚDE


 Perda Auditiva induzida pelo ruído ocupacional, cansaço, irritação, dores de
cabeça, aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, lesões nos
tecidos moles, lesões circulatórias, insônia, distúrbio do sistema nervoso e central,
etc.

13- CALOR

13.1- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


A limitação da exposição ao calor pode por si mesma, prevenir ou reduzir os
efeitos nocivos. Algumas exposições que poderiam ser adversas para a saúde numa
jornada completa podem causar apenas uma sobrecarga facilmente reversível se sua
duração for suficientemente rápida. O planejamento adequado do número e a duração
das exposições desempenham uma função importante como medida preventiva.

Por exemplo, a passagem de uma operação, que requer alto consumo de energia
pra um período mais fresco do turno pode ajudar a reduzir a sobrecarga térmica.

Observações:
Os períodos de descanso devem ser passados em áreas de descanso frescas. A
cessação do trabalho, por si mesma, não seria suficiente para avaliar a tensão se o
trabalhador permanecesse no ambiente quente.

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13.2- EXAME MÉDICO


O exame médico pré-funcional, dando-se particular atenção aos sistemas
cardiovascular, renal, endócrino e respiratório, assim como a pele, é muito importante
para a colocação dos trabalhadores em ambientes quentes. Além da condição física, este
exame deve ter em conta a idade, sexo e também fatores psicológicos.

Os exames médicos periódicos são muito importantes para verificar como


responde o trabalhador ao ambiente quente; o intervalo entre os exames dependerá da
idade do trabalhador e do grau de exposição.

13.3- ACLIMATAÇÃO
O fato de que as pessoas se aclimatam ao calor merece especial atenção quando
se consideram as medidas preventivas.
A aclimatação ao calor é um mecanismo de adaptação fisiológica bem descrito na
literatura.
A temperatura corporal profunda reduzida, observada nos trabalhadores
aclimatados, diminui o risco ao golpe de calor, a redução na freqüência do pulso significa
uma tensão circulatória menor, a produção aumentada de calor mais diluído significa
maior possibilidade de esfriamento por evaporação, com menor depleção de sal no
organismo.
O número de dias de trabalho necessários para a aclimatação a um ambiente
quente dependerá do tipo de atividade, o grau de sobrecarga térmica e o trabalhador, em
particular. No entanto, se aceita habitualmente que uma boa parte da aclimatação
(aproximadamente 80%) ocorrerá entre quatro e sete dias.

13.4- CONSUMO DE ÁGUA

ÁGUA: É fundamental que os trabalhadores em ambientes quentes tenham água fresca


para beber, localizada em lugar conveniente. Deve-se incentivar os trabalhadores para
que bebam água freqüentemente (mais do que desejam).
Como exemplo de necessidades de água para beber nos locais de trabalho pode
mencionar o seguinte:

a) “deve-se ordenar interrupções regulares, pelo menos por uma hora, para que os
empregados ingiram água.

O recipiente de água deverá situar-se o mais próximo possível do local onde o


empregado trabalha regularmente e nunca a mais de 200 pés ( uns 60 metros) de
distância deste lugar (exceto quando se convencionou algo diferente)”.

b) “As bebidas fornecidas aos trabalhadores estão isentas de qualquer ônus para os
mesmos, pois se enquadram nas medidas de promoção da saúde. Recomenda-se a
adição de sal quando a perda, por sudação, é superior a quatro ou cinco litros por turno”.

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13.5- ROUPAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Há muitos aspectos das condições de trabalho que determinaram o tipo de
vestimentas recomendadas para os trabalhadores, mas, levando em conta a sobrecarga
térmica; habitualmente:

a) Para trabalhos em ambientes quente, sem calor radiante, se recomenda usar tão
pouca roupa quanto possível;

b) Para atividades em ambiente quente, com calor radiante, recomenda-se roupa folgada
de tela absorvente (como algodão) e de cores claras.

c) A importância da roupa se destaca muito bem no estudo de Belding, Hertig e Riedesel


(39) que chegaram, entre outras, às seguintes conclusões:

- a tensão térmica resultante de uma certa exposição a uma sobrecarga térmica era
menor que a precedida pelo ISC (anexo II ) devido à ação protetora da radiação da
vestimenta comum ( considerada entre 30 e 40 por cento da radiação incidente);

13.6- AVALIAÇÕES - NR 15
Os índices de IBUTG (índice de bulbo úmido e termômetro de globo) foi
mensurado no setor de campo.

13.7 - CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES - TEMPERATURA


As atividades desenvolvidas ficaram abaixo do Limite de Tolerância estabelecida
pelo anexo 3 da NR 15 da Portaria 3.214/78.

Mesmo abaixo do Limite de Tolerância a empresa deve tomar algumas medidas


de prevenção sendo necessário à adoção dos seguintes medidas de controle.

 Exames médicos periódicos;

 Aclimatação;

 Ingestão de líquidos;

 Educação e treinamento.

 Para atividades em ambiente quente, com calor radiante, recomenda-se roupa


folgada de tela absorvente (como algodão) e de cores claras.

A avaliação de calor foi realizada em JUNHO que é um período mais fresco


do ano, então recomendamos que a empresa realizasse nova avaliação de calor nos
períodos mais quentes do ano.

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14- RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (RNI) - SOLAR

No trabalho de campo à céu aberto os trabalhadores estão expostos a radiação


solar, onde a empresa é obrigada a fornecer proteção aos mesmos.

14.1- MEDIDAS DE CONTROLE


- A empresa adota o uso de camisa manga longa no trabalha à céu aberto,
recomendamos também a implantação do boné touca árabe ou chapéu com abas
largas.

14.2 – TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANO A SAÚDE


- Queimaduras, desidratação, febre, mal estar, foto envelhecimento.

15- UMIDADE

1- Da Portaria 3214/78 – NR –15 Anexo nº 10- UMIDADE

“1. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com


umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão
considerados insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.”

2. Do Novo dicionário “AURÉLIO” da língua portuguesa – 2ª Edição – 17 ª impressão –


Editora J.E.M.M., Editores, Ltda.- 1986:

Umidade - qualidade do verbo ou estado de úmido ou ligeiramente molhado, relento da


noite.

Alagado - particípio do verbo alagar, cheio de água; encharcado.

Encharcado - particípio do V.t.d. encharcar, cheio de água, alagado, inundado, muito


molhado, ensopado.

3. Portanto, nos locais onde o piso esteja constantemente molhado ou onde haja a
possibilidade de respingos de água sobre os operários, é preciso o uso dos EPIs
impermeáveis necessários.

15.1- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES


A umidade é única e exclusivamente avaliada por critério qualitativo, Em análise
qualitativa, dentre as atividades executadas na empresa não detectamos qualquer
atividade caracterizada como agressiva ou insalubre aos colaboradores, pois os mesmos
não trabalham em condições de umidade descrita na norma.

15.2 – TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANO A SAÚDE


 Irritação do trato respiratório, coriza e resfriado.

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16- VIBRAÇÃO

16.1- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES


Em análise qualitativa detectamos a presença do agente vibração nas atividades
de operação do trator com implementos acoplados para a realização dos serviços de
roçada (roçadeira mecanizada), corte de grama (cortadeira de grama convencional,
compactação da grama (rolo compactador) e gradagem (grade estrela).

Recomendamos que a empresa futuramente realize uma avaliação quantitativa do


agente.

16.2 – TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANO A SAÚDE


 Dores localizadas, tenossinovites, câimbras e fadigas.

17- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS QUÍMICOS

(NR 15 – Anexo 13 – Limites de Tolerância para Agentes Químicos – Critério Qualitativo)

17.1- INTOXICAÇÕES
O homem mantém contato diariamente com milhares de substâncias químicas
artificiais e naturais presentes em alimentos, vestuários, produtos de higiene, remédios e
outros mais, expondo-se desta forma a riscos de intoxicações ou contaminação.

A probabilidade de uma substância produzir efeitos indesejáveis à saúde ou ao


meio ambiente sobre condições específicas constitui o risco, a intensidade do seu grau
depende de dois fatores: A toxicidade do produto e as circunstâncias que reage a
exposição, ou seja, o uso.
A toxicidade é definida como a propriedade inerente à substância de causar efeito
adverso à saúde, não podendo ser alterada pelo usuário. Já a exposição que
compreende a maneira com que a substância é utilizada, depende fundamentalmente do
usuário e representa o fator decisivo no aumento ou diminuição do risco conforme quadro
abaixo:

RISCO = TOXICIDADE X EXPOSIÇÃO


ALTO ALTA ALTA
BAIXO ALTA BAIXA
ALTO BAIXA ALTA
BAIXO BAIXA BAIXA

Via de regra, a intoxicação por produtos químicos pode ser causado por erro de
transporte, armazenamento, manuseio ou aplicação, causados pela desinformação ou
displicência. Se as regras básicas de segurança forem seguidas, muitos casos de
intoxicações serão evitados.

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17.2 - REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA


A regra fundamental de segurança é LER O RÓTULO e seguir rigorosamente as
instruções da bula, pois ali estão colocados os conhecimentos do fabricante a respeito do
produto, informando sobre o manuseio, precauções, primeiros socorros, descarte de
embalagens, equipamentos de segurança e etc..
Tendo isso em mente, nunca use um produto que esteja acondicionado numa
embalagem sem rótulo, com o prazo de validade vencido ou cujo rótulo esteja ilegível.
Por outro lado, mesmo seguindo as instruções podem acontecer intoxicações
acidentais e os riscos somente serão reduzidos com a adoção de medidas preventivas.
Dentre elas, as mais importantes são:

A) Ter fácil acesso a listas de pessoas e instruções que devem ser contatadas em caso
de emergências, tais como:
- Médico;
- Hospital;
- Telefone de emergência do fabricante

B) Manter a disposição equipamentos de primeiros socorros.

C) Transmitir aos trabalhadores que irão utilizar os produtos, informações detalhadas


sobre:
- O produto a ser utilizado;
- Cuidados necessários ao seu manuseio;
- Uso de equipamentos de segurança;
- Vias de intoxicação;
- Sinais de alerta de intoxicações.

D) Conhecer as características do produto a ser utilizado, tais como:


- Sinais ou sintomas de intoxicação;
- Medidas de primeiros socorros;
- Cuidados no encaminhamento hospitalar.

17.3 - EFEITOS GERAIS


A absorção de uma substância depende da via pela qual ela penetra no
organismo. Na manipulação de substâncias químicas, a absorção dérmica é a mais
importante.
Na absorção por vias respiratórias é conseqüência da aspiração de partículas,
gases ou vapores.
Na exposição ocupacional, a contaminação oral é menos freqüente e só ocorre por
acidente ou descuido. Este tipo de contaminação é quase responsável pelas intoxicações
mais graves.
Quando uma substância química é absorvida pelo corpo humano, o organismo
entra num processo de alta defesa e tenta neutralizar sua ação tóxica.
Essa ação tóxica somente se manifesta quando o nível da substância atinge certos
limites e continua enquanto este nível não for reduzido. Isso permite considerar dois tipos
de intoxicações:
A) Intoxicação Aguda:
Ocorre quando da exposição por um período curto a grandes quantidades.

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B) Intoxicação Crônica:
Ocorre quando da exposição por um período longo a pequenas quantidades.
Estas são regras gerais, mas depende de outros fatores, como por exemplo à
sensibilidade individual, fatores genéticos, etc..
A exposição a níveis tóxicos de substâncias químicas resulta numa variedade de
sintomas e sinais que dependem do produto usado, da dose absorvida e das condições
de saúde do indivíduo.

17.4 - CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES


Em análise qualitativa referente à exposição a Agentes Químicos constatamos o
uso dos seguintes produtos químicos:

Herbicidas:
- Herburon – utilizado na atividade de controle de ervas daninhas (controle de mato);
- Roundup – utilizado na atividade de controle de ervas daninhas (controle de mato);
- MSMA – utilizado na atividade de controle de ervas daninhas (controle de mato).

Inseticidas:
- Tamaron – utilizado no controle de lagartas;
- Decis – utilizado no controle de lagartas;
- Lorsban – utilizado no controle de lagartas.

Esses serviços que utilizam os produtos químicos acima citados são esporádicos,
realizados só por 3 funcionários e nas atividades o controle é mantido com a utilização
de EPI „s neutraliza / minimiza a agressividade dos produtos químicos utilizados.

17.5 – TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANA A SAÚDE


 Hiperamia conjuntiva, alterações do trato respiratório, dermatite de contato,
intoxicação e irritabilidade ocular.

18- AGENTES BIOLÓGICOS

18.1- CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO


Segundo a atual legislação, os agentes biológicos são única e exclusivamente
avaliados por critério qualitativo, restando também grande controvérsia quanto ao
conceito de permanência, pois em alguns casos não está associada o tempo de
exposição ao risco.

18.1.2- CONCLUSÕES
Em análise qualitativa, dentre as atividades executadas na empresa não
detectamos qualquer atividade caracterizada como agressiva ou insalubre aos
colaboradores.

18.1.3- RECOMENDAÇÃO
Toda instalação da empresa deve ser mantida na mais perfeita ordem e limpeza,
em especial os sanitários.

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18.1.4 – TIPO DE LESÃO, DOENÇA OU DANOS A SAÚDE


 Reações alérgicas e doenças infectocontagiosas.

19- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS ASPECTOS ERGONÔMICOS

19.1- OBJETIVO DA ANÁLISE ERGONÔMICA


Contribuir para a concepção de ambientes de trabalho mais adequados às
características dos trabalhadores (sexo, idade, formação, medidas antropométricas, etc.),
visando maior conforto e segurança dos trabalhadores e maior eficiência do sistema
produtivo.

Específico
a) Analisar o processo de trabalho.
b) Analisar a adequação dos equipamentos e instalações à capacidade física e às
características antropométricas dos trabalhadores.
c) Fornecer sugestões, recomendações e indicações para a correção
de problemas encontrados.

19.2- TIPOS DE ERGONOMIA

De correção.

Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de trabalho, como:


 Dimensões
 Iluminação
 Ruído
 Temperatura, etc...

Tem eficácia limitada.

De concepção.
Ao contrário, interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento e
máquina do sistema de produção, organização do trabalho e formação de pessoal.
 Boa postura
 Uso adequado de equipamento
 Implantação

De conscientização:
 Capacitação das Pessoas.

19.3 - CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES


Em análise qualitativa referente à exposição a aspectos ergonômicos constatamos
que na maioria das atividades os serviços são realizados manualmente.

Recomendamos que a empresa adote medidas coletivas para o melhor


desenvolvimento dessas atividades. (Treinamentos e ginástica laboral).

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20- MEDIDAS DE CONTROLE EXIGIDAS CONFORME NR 31

20. 1- A EMPRESA DEVERÁ DISPONIBILIZAR PARA OS FUNCIONÁRIOS, QUANDOS


OS MESMOS ESTIVEREM NO CAMPO INSTALAÇÕES SANITÁRIAS CONFORME NR-
31 RURAL ITENS 31.23.3.2 LETRAS A, B, C, D, E, F, 31.23.3.3 e 31.23.3.4

As instalações sanitárias devem:

a) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a


manter o resguardo conveniente;

b) ser separadas por sexo;

c) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso;

d) dispor de água limpa e papel higiênico;

e) estar ligadas a sistema de esgoto, fossa séptica ou sistema equivalente;

f) possuir recipiente para coleta de lixo.

A água para banho deve ser disponibilizada em conformidade com os usos e costumes
da região ou na forma estabelecida em convenção ou acordo coletivo.

Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizadas instalações sanitárias fixas ou


móveis compostas de vasos sanitários e lavatórios, na proporção de um conjunto para
cada de quarenta trabalhadores ou fração, atendidos os requisitos do item 31.23.3.2,
sendo permitida a utilização de fossa seca.
Conforme modelo anexo.

20.2- A EMPRESA DEVERÁ DISPONIBILIZAR PARA OS FUNCIONÁRIOS, QUANDOS


OS MESMOS ESTIVEREM NO CAMPO LOCAIS PARA REFEIÇÕES E DESCANSO
CONFORME NR - 31 RURAL ITENS 31.23.4, 31.23.4.1 LETRAS A, B, C, D, E, F, G,
31.23.4.2 e 31.23.4.3.

Observação: Atualmente os colaboradores realizam a refeição (almoço) dentro do


ônibus

Recomendamos que a empresa faça a adequação conforme a NR 31 , segue modelo


anexo.

20.3- TRANSPORTE DE TRABALHADORES CONFORME NR-31 RURAL ITENS 31.16,


31.16.1 LETRAS A, B, C e D.

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20.4- AGROTÓXICOS.

A capacitação prevista nesta norma deve ser proporcionada aos trabalhadores em


exposição direta mediante programa, com carga horária mínima de vinte horas,
distribuídas em no máximo oito horas diárias, durante o expediente normal de trabalho,
com o seguinte conteúdo mínimo:

a) conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos;

b) conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros;

c) rotulagem e sinalização de segurança;

d) medidas higiênicas durante e após o trabalho;

e) uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal;

f) limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e equipamentos de proteção pessoal.

São considerados válidos os programas de capacitação desenvolvidos por órgãos


e serviços oficiais de extensão rural, instituições de ensino de nível médio e superior em
ciências agrárias e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, entidades
sindicais, associações de produtores rurais, cooperativas de produção agropecuária ou
florestal e associações de profissionais, desde que obedecidos os critérios estabelecidos
por esta norma, garantindo-se a livre escolha de quaisquer destes pelo empregador.

O empregador rural ou equiparado, deve adotar, no mínimo, as seguintes medidas:

a) fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas adequadas aos riscos,


que não propiciem desconforto térmico prejudicial ao trabalhador;

b) fornecer os equipamentos de proteção individual e vestimentas de trabalho em


perfeitas condições de uso e devidamente higienizados, responsabilizando-se pela
descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de trabalho, e substituindo-os
sempre que necessário;

c) orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção;

d) disponibilizar um local adequado para a guarda da roupa de uso pessoal;

e) fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;

f) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta contaminada seja levado


para fora do ambiente de trabalho;

g) garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteção seja reutilizado antes da


devida descontaminação;

h) vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação de agrotóxicos.

A empresa é responsável pela lavagem das roupas utilizadas na aplicação de


defensivos agrícolas, sendo proibido que o funcionário leve sa roupas e EPIs para serem
lavadas na residência.
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20.5- FERRAMENTAS MANUAIS.


O empregador deve disponibilizar, gratuitamente, ferramentas adequadas ao
trabalho e às características físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que
necessário.

As ferramentas devem ser:

a) seguras e eficientes;

b) utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam;

c) mantidas em perfeito estado de uso.

Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de


manuseio, possuir formato que favoreça a adaptação à mão do trabalhador, e ser fixados
de forma a não se soltar acidentalmente da lâmina.

As ferramentas de corte devem ser:

a) guardadas e transportadas em bainha;

c) mantidas afiadas.

Todas as ferramentas manuais de corte devem ter proteção no fio da lâmina,


conforme itens acima da NR 31 e modelo anexo, e quando estiver transportando
manualmente, a mesma deve estar com a proteção.

20.6- MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.


As máquinas, equipamentos e implementos, devem atender aos seguintes
requisitos:

a) utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do


fabricante;

b) operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções;

c) utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicados pelos fabricantes.

Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser mantidos no


estabelecimento, devendo o empregador dar conhecimento aos operadores do seu
conteúdo e disponibilizá-los sempre que necessário.

Só devem ser utilizadas máquinas, equipamentos e implementos cujas


transmissões de força estejam protegidas.

As máquinas, equipamentos e implementos que ofereçam risco de ruptura de suas


partes, projeção de peças ou de material em processamento só devem ser utilizadas se
dispuserem de proteções efetivas.

Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza,


lubrificação, reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.
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Só devem ser utilizadas máquinas e equipamentos móveis motorizados que


tenham estrutura de proteção do operador em caso de tombamento e dispor de cinto de
segurança.

É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e


de manutenção com as máquinas, equipamentos e implementos em funcionamento, salvo
se o movimento for indispensável à realização dessas operações, quando deverão ser
tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho.

É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de


combustão interna, em locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo quando for
assegurada a eliminação de gases do ambiente.

As máquinas e equipamentos, estacionários ou não, que possuem plataformas de


trabalho, só devem ser utilizadas quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de
proteção contra quedas.

É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e


equipamentos motorizados e nos seus implementos acoplados.

Só devem ser utilizadas máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e


similiares que possuírem dispositivos de proteção, que impossibilitem contato do
operador ou demais pessoas com suas partes móveis.

As aberturas para alimentação de máquinas, que estiverem situadas ao nível do


solo ou abaixo deste, devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das
mesmas.

O empregador rural ou equiparado deve substituir ou reparar equipamentos e


implementos, sempre que apresentem defeitos que impeçam a operação de forma
segura.

Só devem ser utilizadas roçadeiras que possuam dispositivos de proteção que


impossibilitem o arremesso de materiais sólidos.

O empregador rural ou equiparado se responsabilizará pela capacitação dos


operadores de máquinas e equipamentos, visando o manuseio e a operação seguros.

Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos motorizados móveis que


possuam faróis, luzes e sinais sonoros de ré acoplados ao sistema de câmbio de
marchas, buzina e espelho retrovisor.

20.7- ORIENTAÇÕES/INFORMAÇÕES - FATORES CLIMÁTICOS E TOPOGRÁFICOS.


O empregador rural ou equiparado deve:

a) orientar os seus empregados quanto aos procedimentos a serem adotados na


ocorrência de condições climáticas desfavoráveis;

b) interromper as atividades na ocorrência de condições climáticas que comprometam a


segurança do trabalhador;

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c) organizar o trabalho de forma que as atividades que exijam maior esforço físico,
quando possível, sejam desenvolvidas no período da manhã ou no final da tarde.

O empregador rural ou equiparado deve adotar medidas de proteção, para


minimizar os impactos sobre a segurança e saúde do trabalhador, nas atividades em
terrenos acidentados.

Recomendações:

Recomendamos que em caso de tempestade procurar abrigo fora da floresta,


distante de cerca de arame e de árvores isoladas e não se coloque como o ponto
mais alto do local, procurar abrigo em local seguro.
20.8- ORIENTAÇÕES/INFORMAÇÕES – MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL
É obrigatório o fornecimento aos trabalhadores, gratuitamente, de equipamentos
de proteção individual (EPI), nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas


inviáveis ou quando não oferecerem completa proteção contra os riscos decorrentes do
trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) para atender situações de emergência.

Os equipamentos de proteção individual devem ser adequados aos riscos e


mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento.

O empregador deve exigir que os trabalhadores utilizem os EPIs.

Cabe ao empregador orientar o empregado sobre o uso do EPI.

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Segue abaixo uma tabela dos EPIs necessários para cada atividade:
TABELA DE FUNÇÃO X EPIS

Atividades EPIs Uso


1. Luvas em algodão 1. Manuseio da ferramenta
pigmentada. (rastelo).

2. Óculos de proteção. 2. Durante a atividade de


rastelação.
Rastelação dos ciscos 3. Calçado de segurança 3. Em todas as atividades
c/ biqueira. realizadas no campo.

4. Chapéu de aba larga 4. Em todas as atividades


ou boné árabe. realizadas no campo e ou locais
a céu aberto.
5. Camisa com mangas
longas
1. Luvas em raspa/couro. 1. Manuseio/engate do equipamento
/implemento.
Atividades de 2. Óculos de proteção 2. Em todas as atividades.
operação de máquinas .
(roçadeira). 3. Calçado de segurança 3. Em todas as atividades realizadas no
c/ biqueira. campo.

4. Chapéu de aba larga 4. Em todas as atividades realizadas no


ou boné árabe. campo e ou locais a céu aberto.
5. Camisa com mangas 5. Em todas as atividades realizadas no
longas campo e ou locais a céu aberto.
6. Protetor auditivo 6. No momento das atividades com as
máquinas.

1. Luvas em algodão 1. Manuseio de ferramentas.


pigmentada.

2. Óculos de proteção. 2. Durante a atividade de capina


.
Capina manual 3. Calçado de segurança 3. Em todas as atividades realizadas no
c/ biqueira. campo.

4. Chapéu de aba larga 4. Em todas as atividades realizadas no


ou boné árabe. campo e ou locais a céu aberto.

5. Camisa com mangas 5. Em todas as atividades realizadas no


longas campo e ou locais a céu aberto.
1. Luvas impermeáveis 1. Manuseio do equipamento e no
(nitrílica). momento do preparo e aplicação do
produto.
2. Óculos de proteção. 2. Durante a atividade de preparo e
aplicação do produto.

Aplicação de 3. Calçado de segurança 3. Durante a atividade de preparo e


herbicidas e inseticidas impermeável. aplicação do produto.

4. Conjunto hidro- 4. Durante a atividade de preparo e


repelente aplicação do produto.

5. Respirador para vapor 5. Durante a atividade de preparo e


orgânico. aplicação do produto.

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Recomendações:

Recomendamos que a empresa faça a adequação dos Equipamentos de Proteção


Individual - EPIs, conforme cada atividade e risco e implantação da ficha de
controle de EPI, conforme modelo e planilha anexa.

20.9- Instalações Elétricas

HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS


TRABALHADORES.

É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso


específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente


qualificado e com registro no competente conselho de classe.

É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,


simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições


estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os


profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer
tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador.

Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem se


submetidos à exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas,
realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.

Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir


treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido no Anexo II desta NR.

A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores


capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.

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Recomendações:

Conforme a NR 31 no item 31.22 – Instalações Elétricas e NR 10 item 10.8 -


Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores, só é
autorizado a trabalhar em serviços com eletricidade profissionais capacitados, É
PROIBIDO FUNCIONÁRIOS QUE NÃO POSSUEM ESSA CAPACITAÇÃO REALIZAR
SERVIÇOS/REPAROS ELÉTRICOS.

20.10- PLANO DE EMERGÊNCIA – Acidentes com Animais Peçonhentos

Os critérios para a classificação das serpentes a partir da observação da cabeça


triangular, escamas, olhos ou cor do animal são bastante falhos, sendo assim é
aconselhável não afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na
observação dessas características.
Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra geral: caso a cobra
apresente um orifício situado entre o seu olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a
cobra pode ser considerada peçonhenta, é a chamada “cobra de quatro narinas”. A única
exceção a essa regra é a cobra coral, que não apresenta essa peculiaridade, porém é
bastante chamativa, pois é bem colorida.

Caso você encontre uma vítima de uma serpente, proceda da seguinte forma:

· Deixe a vítima em repouso absoluto.


· Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a
difusão do veneno.

· Lave o local com água e sabão.

· Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação


sangüínea da vítima.

· Tranqüilize a vítima.

· Se for possível, capture a cobra, viva ou morta, para posterior identificação.

· Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente


após trinta minutos em que ocorreu o acidente.

· A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro
no hospital mais próximo.

Medidas que só atrapalham e que não devem ser feitas:

· Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma


hipótese, serem realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção,
necrose e gangrena na vítima.

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· Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a melhora da


vítima.

· Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se
espalhe pelo corpo, agravando o estado da vítima.
Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção:
· Não trabalhar ou andar descalço em jardins;

· Não mexer em buracos no chão ou em paredes;

· Olhar bem para o chão ou em paredes; Olhar bem para o chão quando estiver
caminhando;

· Ter cuidado com montes de folhas, capim seco, e com mato;

· Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras
se alimentarem;

· Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de
construção;

· Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos.

· Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao
sentirem-se ameaçados.
20.11- TRABALHO EM ALTURA

Na atividade de carregamento do caminhão com os rolos de grama, no momento


de acertar e fechar a carga, alguns funcionários sobem em cima da carga para realizar a
tarefa, essa atividade se caracteriza como trabalho em altura (acima de dois metros),
sendo necessária que a empresa adote urgente uma medida de segurança, onde os
funcionários fiquem seguros.

Exemplos: adequação de um suporte para que os funcionários prendam o cinto de


segurança, uma plataforma etc.

21- PROMOÇÃO E PREVENÇÃO A SAÚDE

O empregador ou equiparado deve garantir a realização de exames médicos,


obedecendo aos prazos e periodicidade previstos nas alíneas abaixo:

a) exame médico admissional, que deve ser realizado antes que o trabalhador assuma
suas atividades;

b) exame médico periódico, que deve ser realizado anualmente, salvo o disposto em
acordo ou convenção coletiva de trabalho, resguardado o critério médico;

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c) exame médico de retorno ao trabalho, que deve ser realizado no primeiro dia do
retorno à atividade do trabalhador ausente por período superior a trinta dias devido a
qualquer doença ou acidente;

d) exame médico de mudança de função, que deve ser realizado antes da data do início
do exercício na nova função, desde que haja a exposição do trabalhador a risco
específico diferente daquele a que estava exposto;

e) exame médico demissional, que deve ser realizado até a data da homologação, desde
que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de noventa dias,
salvo o disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho, resguardado o critério
médico.

Os exames médicos compreendem a avaliação clínica e exames complementares,


quando necessários em função dos riscos a que o trabalhador estiver exposto.

Para cada exame médico deve ser emitido um Atestado de Saúde Ocupacional
ASO, em duas vias, contendo no mínimo:

a) nome completo do trabalhador, o número de sua identidade e sua função;

b) os riscos ocupacionais a que está exposto;

c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido e a data em que foram
realizados;

d) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer,
exerce ou exerceu;

e) data, nome, número de inscrição no Conselho Regional de Medicina e assinatura do


médico que realizou o exame.

A primeira via do ASO deverá ficar arquivada no estabelecimento, à disposição da


fiscalização e a segunda será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo
na primeira via.

Outras ações de saúde no trabalho devem ser planejadas e executadas, levando-


se em consideração as necessidades e peculiaridades.

Todo estabelecimento rural, deverá estar equipado com material necessário à


prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade
desenvolvida.

Sempre que no estabelecimento rural houver dez ou mais trabalhadores o material


referido no subitem anterior ficará sob cuidado da pessoa treinada para esse fim.

O empregador deve garantir remoção do acidentado em caso de urgência, sem


ônus para o trabalhador.

Deve ser possibilitado o acesso dos trabalhadores aos órgãos de saúde com fins a:

a) prevenção e a profilaxia de doenças endêmicas;


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b) aplicação de vacina antitetânica.

OBJETIVOS:
a. Criar e manter uma cultura prevencionista adequada à responsabilidade social da
empresa, em todos os níveis hierárquicos, integrando esta cultura a sua atividade
profissional;
b. Atuar na Promoção da Saúde de todos os colaboradores;
c. Atuar na Prevenção, Rastreamento e Diagnóstico precoce dos agravos à Saúde
relacionados ao Trabalho;
d. Reduzir os índices de acidentes de trabalho, doenças profissionais, doenças do
trabalho;
e. Cumprir a legislação trabalhista no tocante à Saúde no Trabalho;
f. Padronizar e normatizar as ações voltadas ao Controle Médico de Saúde
Ocupacional.

ATIVIDADES:
Nos itens seguintes, são detalhadas as atividades a serem desenvolvidas visando
atingir os objetivos propostos. As atividades e ações visando a Promoção e Prevenção
da Saúde dos colaboradores, estão centradas na abordagem do fenômeno Saúde-
Doença segundo o modelo da História Natural da Doença, tal como interpretado por
Leavell e Clark, que parte do pressuposto de que a Saúde e Doença não são estados
estáticos e polares mutuamente exclusivos. Podemos definir Saúde, como “um estado de
relativo equilíbrio de forma e função do organismo, que resulta de seu ajustamento
dinâmico satisfatória às forças que tendem a perturbá-lo.
Não é um inter-relacionamento passivo entre a matéria orgânica e as forças que
agem sobre ela, mas uma resposta ativa do organismo no sentido de reajustamento de
suas condições normais”.No ambiente de trabalho, temos uma constante batalha por
parte do trabalhador para manter um saldo positivo contra os agentes biológicos, físicos,
químicos, ergonômicos e mecânicos, que tendem a alterar o equilíbrio de sua Saúde.
Não podemos esquecer também dos agentes mentais e sociais.
As potencialidades para o sucesso do trabalhador em sua luta pela manutenção
da sua Saúde, manifestam-se através de seus mecanismos de defesa, internos e
externos, contra estímulos que produzem doenças.

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Fica claro que a “causa das doenças é multifatorial”, sendo sua ocorrência
condicionada a vários fatores, entre eles a condição sócio-econômica, nutricional,
imunitária do trabalhador e sua condição de exposição aos agentes agressivos.Pensando
nestes “múltiplos fatores causais” das doenças, podemos construir modelos para estudo,
sendo que um dos mais usados é o “triângulo epidemiológico”, em cujos vértices
coexistem em equilíbrio dinâmico o “Agente” (...da doença), o “Hospedeiro”
(trabalhador) e o “Meio-Ambiente” (ambiente de trabalho). Segundo este modelo, o
estímulo desencadeador do processo-doença é originado do desequilíbrio na interação
dinâmica destes três elementos, por modificações qualitativas e/ou quantitativas do
agente ou do hospedeiro ou do meio-ambiente, isoladamente, de dois deles ou dos três.
Sob tal perspectiva, “agente patogênico” é um elemento, uma substância cuja presença
ou ausência pode, em seguida a um contato efetivo com um “hospedeiro humano”
suscetível, em condições “ambientais” favoráveis, servir de estímulo ao início ou
perturbação de um processo patológico.
Segundo esta maneira de ver as coisas, a História Natural da Doença (qualquer agravo
à Saúde), inicia-se muito antes do momento em que o equilíbrio dinâmico mantido entre
os vértices do “triângulo” - Agente-Hospedeiro-Ambiente - venha a ser rompido e
instale-se o “desequilíbrio-doença”. Este período, conhecido como “Pré-Patogênico”
corresponde na Saúde Ocupacional ao período em que o trabalhador fica exposto ao
agente potencialmente causador de doença. As ações desenvolvidas neste período pré-
patogênico, antes da instalação do processo doença, são denominadas “Ações
Primárias de Saúde”, constituídas por ações de Promoção à Saúde e de Prevenção
de doenças.
A partir do momento em que é desencadeado o processo-doença, está iniciando o
“Período Patogênico” da doença ou agravo. As ações visando o Diagnóstico Precoce
e Recuperação da Saúde do Trabalhador neste período, são conhecidas como “Ações
Secundárias de Saúde”.
Fundamental para a definição das ações primárias e secundárias de Saúde para uma
população trabalhadora, é se conhecer:
 as características, ou melhor o perfil de “Saúde” da população (hospedeiros), ou seja,
sexo, idade, escolaridade, raça, estado civil, presença de doenças degenerativas,
metabólicas e congênitas, etc.
 as características dos ambientes de trabalho e dos agentes ali presentes,
individualizados para cada função e/ou atividade desenvolvida na empresa. Estes
dados devem ser fornecidos pelo “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”
(NR-9), com certeza desenvolvido por iniciativa da empresa, através da indicação ou
contratação de serviço competente, contendo no mínimo:

- Identificação dos Riscos à Saúde:


A identificação e listagem dos agentes nocivos de natureza física, química, biológica e
ergonômica associados ao ambiente de trabalho e ao próprio trabalho deverão ser
identificados através da elaboração do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais.

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- Avaliação dos Riscos à Saúde:


Avaliação dos potenciais de danos à Saúde associados com as exposições aos riscos
identificados e a proposição de ações necessárias para eliminar ou reduzir tais riscos.
Esta avaliação pode requerer a utilização de técnicas apropriadas de medição a fim de
quantificar as exposições.
A avaliação dos riscos à Saúde para cada tipo de cargo ou função determinará a
necessidade e o tipo de medidas de controle e acompanhamento médico.

- Medidas de Controle:
Introdução de medidas apropriadas para prevenir ou controlar os riscos à Saúde dos
colaboradores e terceiros.
Isto pode ser feito, por exemplo, substituindo-se materiais e produtos perigosos por
outros de menor risco, por mudanças técnicas ou no processo de produção, ou ainda por
alterações nas praticas de trabalho. Quando estas abordagens não são possíveis, é
necessário o uso de equipamento de proteção individual (E.P.I.).

AÇÕES PRIMÁRIAS DE SAÚDE:

1. PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Existe uma interação física e psicológica contínua entre a pessoa e seu ambiente de
trabalho; o ambiente de trabalho poderá influenciar positiva e negativamente a Saúde do
trabalhador, e sua produtividade é influenciada pelo seu estado de Saúde físico, mental e
social.
Um programa eficaz de Promoção da Saúde deverá elevar e manter o nível do estado
geral de Saúde dos funcionários o que, no ambiente de trabalho, poderá ser avaliado
pelos índices de absenteísmo e rotatividade. As ações podem estar associadas com o
ambiente de trabalho e ao estilo de vida, tais como:
 nutrição adequada (através da informação);
 uso de fumo, álcool e outras drogas (através de informação e assistência);
 falta de exercício e de aptidão física (através de informação e programas de
condicionamento físico);
 higiene habitacional;
 gestação e puericultura;
 planejamento familiar;
 educação sexual.
As atividades a seguir listadas, são essenciais para o sucesso de um programa de
Promoção da Saúde eficaz:
- Estabelecimento e prevenção dos riscos à Saúde associados com o ambiente em que
as pessoas vivem;
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- Avaliação do estilo de vida associado aos riscos à Saúde, na medida em que eles se
relacionem com o desempenho no trabalho;
- Informação e programas assistenciais aos funcionários para evitar esses riscos à
Saúde;
- Manutenção de registros para monitorar os progressos no controle dos riscos.

2. PROTEÇÃO DA SAÚDE/PREVENÇÃO DE DOENÇAS:


O segundo nível de Prevenção Primária no período pré-patogênico se faz para prevenir
uma doença ou um grupo de doenças. É uma prevenção mais específica que visa
evitar o desencadeamento do estímulo de determinado agente que poderá ser uma
doença ocupacional ou não, ou um acidente específico. Visa proteger os colaboradores e
terceiros, de riscos à Saúde associados ao trabalho e ao ambiente de trabalho,
garantindo deste modo sua Saúde e sua produtividade, visto que, o estado de Saúde de
um trabalhador está relacionado diretamente com sua capacidade em realizar as tarefas
para as quais foi contratado. Uma das ações mais usadas nesta fase é a prevenção das
doenças infecciosas através da imunização e profilaxia. As vacinas mais comumente
usadas pela Medicina do Trabalho são:
 Antitetânica; (*)
 Febre amarela;
 Hepatite B;
 Rubéola;
 Tuberculose;
 Cólera;
 Gripe
(*) A vacinação antitetânica será recomendada à todos mesmo que as condições de
trabalho não apresentem riscos potenciais. As demais poderão ser inseridas na medida
em que dados epidemiológicos revelarem relevante necessidade.
 Quanto aos agravos ocupacionais, a prevenção é realizada através de
Equipamentos de Proteção Coletiva - E.P.C. - ou de Equipamentos de Proteção
Individual - E.P.I. A educação (palestras, filmes, cursos, folhetos e outros) na
prevenção de doenças ocupacionais ou não, é imprescindível para um bom resultado.
Instrução específica e treinamento, traduzidos por Programas de Saúde, serão
proporcionados nos casos de riscos existentes no ambiente de trabalho, e todos os
colaboradores e terceiros terão acesso às informações relacionadas com os riscos à
Saúde relativos ao trabalho. Neste caso, os trabalhadores serão treinados nos
procedimentos apropriados para trabalharem com segurança e no uso de E.P.I.
Ainda durante esta fase, o reconhecimento de patologias ou mesmo o exame dos
antecedentes pessoais e familiares poderão incrementar o trabalho que se insere no
PCMSO de maneira preventiva, que visa estabelecer, dentre outras, as seguintes
ações:
 Prevenção e Controle da Saúde Ocupacional de seus colaboradores, com ênfase aos
riscos de cada atividade e medidas de prevenção;
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 Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (AIDS);


 Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial;
 Prevenção e Controle do Diabetes Mellitus;
 Prevenção e Controle de Doenças Cárdio-vasculares;
 Prevenção e Controle do Stress.

B. AÇÕES SECUNDÁRIAS DE SAÚDE:


As ações desta fase são desenvolvidas no período patogênico, isto é, quando as
defesas do corpo foram vencidas e ocorreu a instalação de doença. Trata-se agora de
surpreender precocemente essa doença estabelecida (Diagnóstico Precoce) e atuar o
mais rápido possível no tratamento e cura desta doença (Tratamento Precoce),
evitando-se, deste modo, conseqüências mais danosas ao organismo do trabalhador.
Estas ações Secundárias de Saúde acontecem através dos Exames Ocupacionais, ou
sejam, exame Admissional, Periódico, de Mudança de Função, de Retorno ao
Trabalho e Demissional, que são alguns dos meios mais eficazes para manutenção da
Saúde dos colaboradores. Os exames citados acima, são obrigatórios a todos os
trabalhadores empregados em empresas ou instituições (Norma Regulamentadora 7 da
Portaria Nº 3.214/78 Mtb) e serão executados como segue:

1. EXAME ADMISSIONAL:
Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. Os objetivos do
exame admissional são:
- Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a tarefa da qual vai ser responsável,
com segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de Saúde que
predisponham a acidentes de trabalho e doenças profissionais;
- Identificar alterações de Saúde que possam ser agravadas pelo exercício da atividade
laboral proposta;
- Identificar alterações de Saúde que, embora não atuem diretamente na interação
homem-trabalho, necessitem de tratamento, correções ou trabalho de manutenção;
- Iniciar as atividades Primárias de Saúde, com orientações e recomendações quanto aos
riscos da atividade profissional a ser desenvolvida, e como promover e proteger sua
Saúde.
O exame admissional deve constar de uma avaliação clínica, abrangendo anamnese
ocupacional e exame físico e mental. A realização de exames complementares será
definida pelos riscos presentes na atividade a ser desenvolvida (alguns obrigatórios
segundo a NR-7), e pelos achados da avaliação clínica.

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2. EXAME PERIÓDICO:
Deve ser realizado anualmente, para os trabalhadores expostos a riscos ou situações de
trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional,
ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas.
Para os demais trabalhadores, não expostos aos riscos e situações citadas, a cada dois
anos quando com idade entre 18 (dezoito) e 45 (quarenta e cinco) anos; e anual quando
menor de 18 (dezoito) e maior que 45 (quarenta e cinco) anos.
Os objetivos do exame periódico são:
- Avaliar as repercussões da atividade laboral na Saúde do trabalhador;
- Diagnosticar precocemente as alterações de Saúde relacionadas ou não com o
trabalho;
- Dar continuidade ao trabalho educacional de Promoção e Proteção da Saúde;
- Detectar precocemente desvios e falhas das medidas de controle ambiental.
O exame periódico deve constar de uma avaliação clínica, abrangendo anamnese
ocupacional e exame físico e mental. A realização de exames complementares será
definida pelos riscos existentes na função/atividade desenvolvida (alguns obrigatórios
segundo a NR-7), e pelos achados da avaliação clínica.

3. EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO:


Deve ser realizado obrigatoriamente antes da data da mudança, sempre que ocorrer
qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor, que implique na
exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da
mudança.
Os objetivos do exame de mudança de função são:
- Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a nova tarefa da qual vai ser
responsável, com segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de Saúde
que predisponham a acidentes de trabalho e doenças profissionais;
- Identificar alterações de Saúde que possam ser agravadas pelo exercício da nova
atividade laboral;
- Orientar o trabalhador sobre as medidas Primárias de Saúde, com orientações e
recomendações quanto aos novos riscos da atividade profissional a ser desenvolvida, e
como promover e proteger sua Saúde.
O exame de mudança de função deve constar de uma avaliação clínica, abrangendo
anamnese ocupacional e exame físico e mental. A realização de exames complementares
será definida pelos riscos presentes na nova atividade/função a ser desenvolvida
(alguns obrigatórios segundo a NR-7), e pelos achados da avaliação clínica.

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4. EXAME DE RETORNO AO TRABALHO:


Deve ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia de retorno ao trabalho, em todo
colaborador que tenha se ausentado por um período igual ou superior a 30 (trinta) dias,
motivado por doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. Os objetivos
do exame de retorno ao trabalho são:
- Avaliar se o trabalhador, após recuperação de sua Saúde, mantém a capacidade de
desenvolver a mesma atividade laboral desenvolvida antes do afastamento, com
segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de Saúde (seqüelas e/ou
limitações físicas e/ou mentais) que predisponham a acidentes de trabalho e doenças
profissionais;
- No caso de inaptidão à função anteriormente exercida, caracterizar as limitações físicas
e/ou mentais que o trabalhador é portador, visando orientar os profissionais de recursos
humanos na reabilitação profissional deste trabalhador.
O exame de retorno ao trabalho deve constar de uma avaliação clínica, abrangendo
anamnese ocupacional e exame físico e mental. A realização de exames complementares
será definida pelos riscos presentes na atividade/função desenvolvida (alguns
obrigatórios segundo a NR-7), e pelos achados da avaliação clínica.

5. EXAME DEMISSIONAL:
Deve ser realizado, obrigatoriamente, dentro dos 15 (quinze) dias que antecedem o
desligamento definitivo do trabalhador. Os objetivos do exame demissional são:
- Avaliar as repercussões da atividade laboral na Saúde do trabalhador, diagnosticando
as alterações de Saúde relacionadas ou não com o trabalho;
- Avaliar se o trabalhador está apto a desenvolver a sua função laboral com segurança e
eficiência, isto é, procurar detectar alterações de Saúde que predisponham a acidentes
de trabalho e doenças profissionais;
- Detectar alterações de Saúde que, embora não relacionadas com o trabalho e não
motivadoras de inaptidão necessitem de tratamento médico especializado (ou término do
mesmo) antes da demissão.
O exame demissional deve constar de uma avaliação clínica, abrangendo anamnese
ocupacional e exame físico e mental. A realização de exames complementares será
definida pelos riscos presentes na atividade/função que era desenvolvida pelo
trabalhador (alguns obrigatórios segundo a NR-7), pelos achados da avaliação clínica e
data dos exames complementares realizados no último periódico.

22- DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Conforme descrito através de avaliações quantitativas e qualitativas nos ambientes de


trabalho nas instalações e operações da empresa RECANTO BORGES – LEONEL
SERRA DE SOUZA BORGES e considerando-se todas as providências a serem tomadas
pela empresa a partir de procurar introduzir soluções técnicas para a eliminação ou
neutralização das situações adversas presentes nos ambientes de trabalho da empresa

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seria o ideal para a coletividade. Como também na maioria dos casos o fornecimento
gratuito de EPI‟s necessários à proteção individual dos trabalhadores de acordo com a
NR 6 e luz da legislação vigente onde caracterizamos as funções dos colaboradores que
estão expostos aos riscos apontados de acordo com o que preconiza os anexos da NR 15
da Portaria 3.214/78.

Para saneamento das de risco à exposição aos agentes ambientais, as medidas


administrativas e técnicas de controle foram e serão tomadas como, também, o uso
conveniente de EPI‟s corretos e resta ainda a constante e necessária conscientização dos
colaboradores para a aceitação dos EPI‟s e do uso responsável dos mesmos.

A empresa deve estar atenta a preservar os ambientes de trabalho sempre


harmonioso, com sistemas e equipamentos adequados ao bom desempenho das funções,
visando sempre as constantes melhorias das condições de trabalho.

Revisando e atualizando as medições das concentrações dos agentes para


garantir um controle dos riscos dentro das condições normais de trabalho para os
colaboradores.

23- CONTROLE DOS RISCOS

23.1- TREINAMENTOS
Realizar cursos, palestras e campanhas de segurança, promover a integração de
novos funcionários na empresa e funcionários de terceiros, realizando monitoramento da
exposição e atividades.

23.2- MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA


Realizar estudos de desenvolvimento para o tipo de exposição, implantando
sistema de proteção coletiva, através de proposta de melhoria ambiental, controles e
inspeções nos equipamentos de proteção contra incêndio.

23.3- E.P.I.S (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)


Identificar os E.P.I‟s adequados para o tipo de exposição e atividades, indicação
de EPI por atividade/função.

23.3.1 – Etapas:
 E.P.I‟s próprios para os riscos identificados;
 Treinamento quanto ao uso, higienização, conservação e durabilidade;
 Orientação quanto às limitações de proteção;
 Eficiência e avaliações.

23.4- ANÁLISE DO RISCO


Monitorar e controlar as atividades do Programa através de cronograma de
atividades.
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23.5- AÇÕES SISTEMÁTICAS DE MONITORAMENTO DAS UNIDADES, OBEDECENDO


Ao NÍVEL DE AÇÃO ATRAVÉS DO RECONHECIMENTO DOS RISCOS.
 Medições Quantitativas Ambientais;
 Integração de novos funcionários e terceiros;
 Controle Estatísticos de Acidentes;

24- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

 Fichas de Entrega de E.P.I.‟s;


 Procedimentos Internos de Segurança;
 Dados Estatísticos de Acidentes.

24.1- DIVULGAÇÃO DOS DADOS


 Quadros de Avisos da Empresa;
 Reuniões;
 Treinamentos.

24.2- ANEXOS
- Certificado de calibração dos equipamentos utilizados.

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25- CRONOGRAMA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES


AÇÕES DO PROGRAMA M E S D O A N O RESPON CONCLUÍDO
SÁVEL EM:
(NOME/V
ISTO)
ATIVIDADES DO P.P.R.A 04 05 06 07 08 09 10 11 12 01 02 03

Reavaliação do P.P.R.A X

Análise do P.C.M.S.O X

Monitoramento Ambiental X

Verificação do uso de EPIs X X X X X X X X X X X X

Entrega de Equipamento de X X
Proteção Individual

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TERMO DE ENCERRAMENTO

Este trabalho contou com a colaboração dos funcionários envolvidos


nas atividades avaliadas, durante o processo de vistoria dos setores
apresentados neste programa.

A empresa LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES deverá atender as exigências


estabelecidas no PGS quanto aos riscos identificados nos locais de trabalho.

Este Programa de Gerenciamento de Segurança, Saúde e Meio


Ambiente do Trabalho Rural – PGS é composto por 57 páginas, incluindo
esta, com as informações impressas somente no anverso das mesmas. Todas
as páginas apresentam a rubrica do elaborador, que assina e data esta última
página.

Itapetininga, MAIO de 2013.

____________________________
Leandro Arruda Rodrigues
Técnico de Segurança do Trabalho
Reg. Nº 0039116/SP - MTB

____________________________

LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES

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ANEXOS

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MODELOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

MODELOS DE BARRACAS PARA REFEIÇÕES

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MODELOS DE PROTEÇÕES UTILIZADAS NO FIO DA LÂMINA DAS


FERAMENTAS QUE SÃO UTILIZADAS NO CAMPO

31.11.4 - As ferramentas de corte devem ser:


a)guardadas e transportadas em bainha;
b) mantidas afiadas.

A bainha deve proteger o fio da lâmina durante o transporte.

Como a afiação representa sério risco de lesão nas mãos, é recomendável o uso de
protetor da lima.

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MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -


- FRENTE

LEONEL SERRA DE SOUZA BORGES


SITIO RECANTO BORGES

FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA DE EPI'S


Nome:
Depto.: Campo Função: Motorista

OBSERVAÇÕES

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MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROT. INDIVIDUAL – EPI

(Verso)

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DOSSIÊ TÉCNICO

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