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Reforços
Com base em seus estudos, Skinner desenvolveu a teoria “Condicionamento
Operante”, que consiste em “comportamento emitido espontânea ou voluntariamente que
atua no ambiente para modificá-lo”, além disso, “a natureza e a frequência do
comportamento operante serão determinadas ou modificadas pelo reforço que
acompanha o comportamento”. Segundo essa teoria, o que faz com que certo
comportamento ocorra, ou não, é determinado pelas suas consequências, que se
consistem em alterações no ambiente, podendo estas ser reforçadoras ou punidoras. As
reforçadoras aumentam a probabilidade de que ocorra o comportamento que as produziu,
já as punidoras, diminuem a probabilidade de que tal comportamento aconteça.
Analisando a terminologia do reforço, o reforço exige que uma resposta tenha
consequência, aumentando a probabilidade de que se repita, de maneira que há
consequências para que o responder ocorra. A consequência então pode ser reforçadora,
que é um aumento da probabilidade de ocorrência, pelo fato de representar algo
agradável, ou também pode ser reforçadora por tirar algo desagradável; dessa forma, no
primeiro caso é um reforço positivo, no segundo, um reforço negativo.
Em contrapartida, existe a punição, que significa a redução da probabilidade de
que determinada resposta volte a acontecer, em virtude de um estímulo aversivo, ou a
retirada de um estímulo positivo. A punição visa remover um comportamento, fazendo
com que haja menos probabilidade de que ele ocorra. Há, portanto, a punição positiva e a
punição negativa.
Consequência
Vale fazer uma diferenciação das palavras “reforço”, “reforçador” e “reforçamento”.
Como visto, reforço significa aquilo que é feito para que se aumente a
probabilidade de que a resposta ocorra novamente, no futuro.
Já reforçador é a consequência em si, sendo definido pelos efeitos gerados sobre
o comportamento; quando os reforçadores deixam de existir, por conta da ausência de
reforços, é tendência que o responder volte a níveis anteriores, de modo que a operação
de suspender o reforço é chamada de extinção.
Reforçamento se trata da operação, o processo em si, em que as consequências
de uma resposta irão aumentar a probabilidade de que a mesma resposta ocorra
novamente.
Classes de Respostas
Todos os seres humanos possuem o que é chamado de “Reflexo Inato” ou “Reflexo
Incondicionado”, que consiste em uma preparação mínima, para que o organismo consiga
sobreviver e interagir no mundo.
A palavra “Reflexo”, na Psicologia Comportamental é usada para descrever uma
relação em que uma mudança específica no ambiente (estímulo) elicia uma resposta
particular no organismo, havendo inúmeros comportamentos reflexos. A análise dos
comportamentos reflexos deve levar em conta três princípios sendo estes:
- “Lei da Intensidade e Magnitude”, que esclarece que “a intensidade do estímulo é uma
medida diretamente proporcional à magnitude da resposta” (Moreira e Medeiros, 2007,
p.22), ou seja, quanto mais forte o estímulo, mais forte a resposta.
- “Lei do Limiar”, sendo explicada também por Moreira e Medeiros (2007), que “para todo
reflexo existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja
eliciada” (p.23), concluindo-se que não é qualquer estimulação que irá provocar o reflexo,
tendo que ter uma intensidade mínima para que exista.
- “Lei da Latência”, que discorre sobre o intervalo de tempo entre a apresentação do
estímulo e a ocorrência da resposta, segundo Moreira e Medeiros, 2007. Interessante
entender que uma variável a interferir diretamente na latência da resposta é a intensidade
do estímulo apresentado, pois quanto mais intenso for, mais rápida a resposta, ou seja,
menor é sua latência.
Comportamento
Vale notar, após breve explanação dos temas, que o reforço não produz
aprendizagem, mas comportamento. Mesmo que passe um longo período de extinção,
tendo sido adquirida a mudança no comportamento, se houver sido retomado pelo
reforçador, volta-se à mesma taxa da resposta anterior à extinção, sem necessidade de
cumprir toda a sequência de novo.