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Universidade Federal do Paraná.

Setor de Ciências Jurídicas.


Disciplina: Antropologia Jurídica (2021).
Professor: Ricardo Prestes Pazello.
Estudantes: João Gabriel da Silva Coimbra
Maria Julia Santos Guimbala
Natasha Luiza Ferreira de Lima
Mariana Beatriz dos Santos

COLONIALISMO E RAÍZES HISTÓRICAS DO BRASIL: A


NECESSIDADE DE SE RESGATAR A CULTURA NEGRA NACIONAL

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar as matrizes culturais


brasileiras e observar o impacto do colonialismo no apagamento da cultura negra nacional,
buscando ainda os mecanismos necessários para o resgate, preservação e propagação dessa
cultura, por meio de teorias e práticas decoloniais, tendo por finalidade restaurar e reconstruir
a identidade e o vínculo da população negra e miscigenada brasileira (maior parcela da
população do país) com o seu próprio passado e raízes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para alcançar o resultado almejado, será utilizada como metodologia a pesquisa


explicativa, fundamentada em método de análise bibliográfica de fontes idôneas diversas
para que possa ser realizada uma análise das matrizes culturais brasileiras e os
desdobramentos do colonialismo dentro do território brasileiro, dando especial enfoque para
o desaparecimento da cultura negra e apagamento das raízes afro-brasileiras ao longo da
história do país.
Após realizada a devida análise, o objetivo será investigar de quais maneiras e quais
os mecanismos necessários para se recuperar a cultura dos povos negros trazidos ao Brasil,
visando a preservação, compreensão, consciência e propagação da cultura que fomentou as
bases históricas e estruturais da nação e pátria que conhecemos hoje. Também se pretende
iniciar uma reflexão autoconsciente, para que se fortaleça o processo de recuperação de uma
identidade apagada de forma sistemática e institucional durante anos de práticas sociais
colonialistas e racistas em nosso país.

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Desse modo, o que se pretende com o presente projeto é resgatar a conexão entre a
população negra e miscigenada com sua ancestralidade, raízes, cultura, e com o próprio
Brasil que lhe pertence, pois fora criado a partir de suas próprias mãos, desde o período
escravista até a contemporaneidade. Assim, além da utilização de fontes bibliográficas e
jurisprudenciais, a análise fará, ainda, uso de outros materiais, como fontes legislativas,
documentários e notícias, visando um maior aprofundamento e abrangência ao assunto.

SUMÁRIO PROVISÓRIO

1. INTRODUÇÃO
2. RAÍZES HISTÓRICAS DO BRASIL:
2.1 POPULAÇÕES INDÍGENAS, EUROPEUS E A CHEGADA DAS
POPULAÇÕES NEGRAS NO BRASIL
2.2 ESTABELECIMENTO E PRODUÇÃO CULTURAL: O SINCRETISMO
CULTURAL E AS DIVERSAS LINHAS CULTURAIS BRASILEIRAS
2.3 MATRIZES RELIGIOSAS: CATOLICISMO, PRÁTICAS RELIGIOSAS
INDÍGENAS, ISLAMISMO, CANDOMBLÉ, UMBANDA E DEMAIS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

3. COLONIALISMO E APAGAMENTO HISTÓRICO DA CULTURA NEGRA NO


BRASIL
3.1 A ESCRAVIDÃO COMO ELEMENTO CIVILIZATÓRIO: UMA RUPTURA
FORÇADA ENTRE O NEGRO E SUA IDENTIDADE CULTURAL
3.2 RECHAÇAMENTO DA CULTURA NEGRA BRASILEIRA: UM TRABALHO
PAULATINO E INSTITUCIONALIZADO DESDE A ESCRAVIDÃO ATÉ OS DIAS
DE HOJE
3.3 "HIGIENIZAÇÃO” DAS CIDADES E A TEORIA DO
EMBRANQUECIMENTO

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3.4 O CULTIVO DE UM SENTIMENTO DE VERGONHA E NÃO


PERTECIMENTO: A PSICOLOGIA DO COLONIALISMO E A DESCONEXÃO DO
NEGRO COM SUAS MATRIZES CULTURAIS
3.5 AUTONOMIA DA NARRATIVA: A SELETIVDADE PROPOSITAL AO
POPULARIZAR UMA HISTÓRIA BRASILEIRA CONSTRUÍDA A PARTIR DE
PERSPECTIVAS COLONIALISTAS BRANCAS

4. RESGATE DA CULTURA NEGRA AFRO-BRASILEIRA POR MEIO DE UM


PENSAMENTO DECOLONIAL
4.1 O ENTENDIMENTO DO PAPEL FUNDAMENTAL DO NEGRO NA
CONSTRUÇÃO DAS SOCIEDADES BRASILEIRAS
4.2 YE’KWANA REPENSANDO A HISTÓRIA: INFLUÊNCIAS NEGRAS NA
ELABORAÇÃO DE UMA CULTURA PRÓPRIA BRASILEIRA
• CULINÁRIA POPULAR E LEGADO AFRO-BRASILEIRO
• VESTIMENTAS E EXPRESSÃO CULTURAL
• MUSICALIDADE E RESISTÊNCIA
• RELIGIOSIDADE E FESTIVIDADES
4.3 ANÁLISE DA A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA CULTURA AFRO-
BRASILEIRA NAS ESCOLAS COMO FORMA DE RECONEXÃO E
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
4.4 O INCENTIVO À PESQUISA COMO FERRAMENTA DE RECONSTRUÇÃO
DA HISTÓRIA E CULTURA NEGRA BRASILEIRA
4.5 ANCESTRALIDADE E PERTENCIMENTO: DEMOCRATIZAÇÃO DO
ACESSO A TESTES DE DNA COM FORMA DE RESGATE ÀS ORIGENS
INDIVIDUAIS, AFRODESCENDÊNCIA E HISTÓRIA FAMILIAR

5. CONCLUSÃO

6. BIBLIOGRAFIA

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LEVANTAMENTO DE FONTES

MARCOS TEÓRICOS

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. 1a ed. São
Paulo: Boitempo, 2016, p. 23-48, 49-61,172-196
Como primeiro marco teórico, foi escolhido "Mulheres, raça e classe" de Angela
Davis. Apesar de ser uma obra mais voltada à análise da questão da mulher negra e seu papel
ao longo da história do movimento feminista, sua visão sobre a escravidão e a contribuição
das mulheres na história colonial é fundamental para formação desse projeto. O pensamento
de Davis, dessa forma, aborda a visão de diversos autores e constrói uma linha de raciocínio
impecável, a qual discorre sobre a construção da imagem do homem e da mulher negra e sua
objetificação pelo sistema escravocrata. Para o sistema, o povo negro era definido como
propriedade, ou seja, unidades lucrativas de trabalho que não possuiam gênero, cultura e,
muito menos, humanidade. A ameaça do açoite retirava qualquer diferença entre os escravos,
além de os diminuir cada vez mais perante os senhores e as senhoras brancos. Ademais, outra
passagem que a autora apresenta é a questão dos abusos sofridos pelas mulheres escravas na
parte doméstica. Ali, a mulher negra não era mais do que uma empregada e um instrumento
de reprodução da força de trabalho escrava, sendo vulneráveis a qualquer tipo de coerção
sexual. Desse modo, é a partir da violência e da objetificação que a história e a cultura negra
são apagadas das raízes brasileiras, sendo muito importante seu resgate e reconstrução.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e história”. Tradução de Inácia Canelas. In:___. Seleção de


textos. São Paulo: Abril Cultura, 1976, 51-93.
Como segundo marco teórico, foi selecionado o texto “Raça e História” de Claude
Lévi-Strauss. Desta obra, é retirado o conceito de cultura que dará base e estrutura para o
projeto, focando nas produções sociológicas e psicológicas das culturas humanas, sem a
análise da noção puramente biológica de raça (LÉVI-STRAUSS, 1976, p. 53). Ainda, se
utilizará da concepção de etnocentrismo de Lévi-Strauss para embasar uma hipótese de
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partida para justificar a rejeição por parte da população brasileira frente às práticas culturais
e estéticas da população afro-brasileira. Assim, realizaremos a análise desta cultura a partir
das suas formas culturais, morais e religiosas, sociais e estéticas que se afastam da cultura
ocidental e eurocêntrica, partindo da hipótese de que a distância cultural entre essas que causa
afastamento e repúdio pelas manifestações culturais afro-brasileiras. Finalmente, se partirá
da concepção de história cumulativa do autor para a construção do tema geral do projeto.
Assim, a necessidade de resgate da cultura negra nacional será concebida com base nas
contribuições cumulativas que esta cultura trouxe para a construção da identidade nacional,
decorrendo estas de sua linguagem, arte, conhecimentos, crenças religiosas e organização
social, econômica e política particulares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. 1ª ed. São Paulo: Editora Jandaíra, 2019, p. 256.
ANTONINO, Maria do Socorro Flor et al. Raízes da História: Contribuições do texto literário
à efetivação da lei 10.639/03. CINTEDI, Paraíba, 2003.
BRITO, Ênio José da Costa. História e Escravidão: Cultura e Religiosidade Negras no Brasil
– Um Levantamento Bibliográfico. Revista de Estudos da Religião, São Paulo, 2007.
FIGUEIREDO, Angela. 1994. “O Mercado da Boa Aparência: As Cabeleireiras Negras”.
Análise & Dados (Centro de Informações e Estatísticas do Estado da Bahia), 3(4):33-38.
FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.). Brasil Afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica,
2000.
LUCENA, Rafaela Dayne Ribeiro. Raízes negras do brasil presentes na obra infanto-juvenil:
Bruna e a galinha d'angola. Anais V ENLIJE. Campina Grande: Realize Editora, 2014.
Disponível em: <https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/6112>.
Acesso em: 12 de dez. 2021.
MATORY, J. Lorand. Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950. In:
Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 9, p. 263-292, out. 1998. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71831998000200013. Acesso em 12 de dez. 2021.

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Estudantes: João Gabriel da Silva Coimbra
Maria Julia Santos Guimbala
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MELO, Elisabete; BRAGA, Luciano. História da África e afro-brasileira - em busca de nossas


raízes. São Paulo: Selo Negro, 2010.
MUNANGA, Kabengele. Negritude E Identidade Negra Ou Afrodescendente: um racismo ao
avesso? Revista da ABPN, v. 4, n. 8, jul./out. 2012, p. 06-14.
PRANDI, Reginaldo. As religiões negras do Brasil: Para uma sociologia dos cultos afro-
brasileiros. Revista USP, São Paulo, nº 28, p. 64-83, dez./fev. 1995/1996.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: Raça,
hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. São Paulo. 2002.
ORO, Pedro. 1994. As Religiões AfroBrasileiras: Religiões de Exportação. Trabalho
apresentado no workshop Afro-american Religions in Transition, International Conference of
the Americanists, Uppsala, Suécia, julho.

FONTES LEGISLATIVAS

BRASIL, Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira",
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10. jan. 2003. Seção 1, p.1.
BRASIL, Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o estatuto da igualdade racial. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 21 jul. de 2010. Seção 1, p.1
BRASIL. Lei nº 12.884, de 21 de novembro de 2013. Institui o Dia Nacional dos
Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 227, 22
nov. 2013. Seção 1, p. 1
BRASIL, Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 de
jan. 1989.
RIO DE JANEIRO. Lei nº 9.457, de 16 de novembro de 2021. Diário Oficial de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 19 de nov. 2021. Poder Legislativo, p. 7.

JURISPRUDÊNCIA

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BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamentaç


nº 699. Relator: Gilmar Mendes, data de julgamento: 24 de jun de 2020. Diário de Justiça
Eletrônico, 29 de jun. de 2020.Disponível em:
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1106680807. Acesso em: 10 de dez. 2021.
SILVA, Rodnei Jericó da. STF declara Imprescritibilidade do Crime de Injúria Racial,
equiparando ao crime de racismo. Portal Geledés. 2018. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/stf-declara-imprescritibilidade-do-crime-de-injuria-racial-
equiparando-ao-crime-de-racismo. Acesso em: 10 de dez. 2021.
BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. Recurso em Habeas Corpus nº 117539. Relator:
Ministro Joel Ilan Paciornik, data de julgamento: 17 de nov. de 2020. Diário de Justiça
Eletrônico 20 de nov. de 2020. Disponível em:
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1206243145. Acesso em: 10 de dez. 2021.

MATERIAL AUDIOVISUAL

A NEGAÇÃO DO BRASIL O Negro nas Telenovelas Brasileiras. Direção: Joel Zito Araújo.
Casa de Criação. 2001. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EvNPhyS863o.
Acesso em: 08 de dez. 2021.
AMARELO - É Tudo Pra Ontem. Direção: Fred Ouro Preto. Netflix. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=FQ9hCN0ZYSg. Acesso em: 08 de dez. 2021.
BRANCO SAI PRETO FICA. Modialle Filmes e Netflix. 2014.Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=NUqJugohVWY>. Acesso em: 08 de dez. 2021.
CORES E BOTAS. Direção: Juliana Vicente. Petra Porte Filmes. 2010. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o. Acesso em: 08 de dez. 2021.
RAÍZES. Direção: Simone Nascimento e Wellington Amorim. São Paulo: Geraldo Filme,
2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i8Tr1pJsri0. Acesso em: 08 de
dez. 2021.

OUTROS

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CARNEIRO, Lorena; LIMA, Wesley. A cultura negra: luta e resistência de um povo.


Brasil de Fato: Bahia, 2017. Disponível em:
https://www.brasildefatoba.com.br/2017/12/21/a-cultura-negra-luta-e-resistencia-de-
um-povo. Acesso em: 09 de dez. 2021.
CRÔNICAS URBANAS. GUIA DOS ITINERÁRIOS DA EXPERIÊNCIA NEGRA.
2021. Disponível em: https://coletivocronicasurbanas.wordpress.com/. Acesso em: 09 de
dez. 2021.
SOUZA, Marcelle. NÃO HÁ SÓ UMA HISTÓRIA. ECOA UOL. 2020. Disponível em:
https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/grupos-trazem-a-frente-narrativas-
negras-apagadas-das-cidades-brasileiras/. Acesso em: 09 de dez. 2021.

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