OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Universidade Federal do Paraná.
Setor de Ciências Jurídicas.
Disciplina: Antropologia Jurídica (2021).
Professor: Ricardo Prestes Pazello.
Estudantes: João Gabriel da Silva Coimbra
Maria Julia Santos Guimbala
Natasha Luiza Ferreira de Lima
Mariana Beatriz dos Santos
Desse modo, o que se pretende com o presente projeto é resgatar a conexão entre a
população negra e miscigenada com sua ancestralidade, raízes, cultura, e com o próprio
Brasil que lhe pertence, pois fora criado a partir de suas próprias mãos, desde o período
escravista até a contemporaneidade. Assim, além da utilização de fontes bibliográficas e
jurisprudenciais, a análise fará, ainda, uso de outros materiais, como fontes legislativas,
documentários e notícias, visando um maior aprofundamento e abrangência ao assunto.
SUMÁRIO PROVISÓRIO
1. INTRODUÇÃO
2. RAÍZES HISTÓRICAS DO BRASIL:
2.1 POPULAÇÕES INDÍGENAS, EUROPEUS E A CHEGADA DAS
POPULAÇÕES NEGRAS NO BRASIL
2.2 ESTABELECIMENTO E PRODUÇÃO CULTURAL: O SINCRETISMO
CULTURAL E AS DIVERSAS LINHAS CULTURAIS BRASILEIRAS
2.3 MATRIZES RELIGIOSAS: CATOLICISMO, PRÁTICAS RELIGIOSAS
INDÍGENAS, ISLAMISMO, CANDOMBLÉ, UMBANDA E DEMAIS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
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Disciplina: Antropologia Jurídica (2021).
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5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA
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Estudantes: João Gabriel da Silva Coimbra
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LEVANTAMENTO DE FONTES
MARCOS TEÓRICOS
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. 1a ed. São
Paulo: Boitempo, 2016, p. 23-48, 49-61,172-196
Como primeiro marco teórico, foi escolhido "Mulheres, raça e classe" de Angela
Davis. Apesar de ser uma obra mais voltada à análise da questão da mulher negra e seu papel
ao longo da história do movimento feminista, sua visão sobre a escravidão e a contribuição
das mulheres na história colonial é fundamental para formação desse projeto. O pensamento
de Davis, dessa forma, aborda a visão de diversos autores e constrói uma linha de raciocínio
impecável, a qual discorre sobre a construção da imagem do homem e da mulher negra e sua
objetificação pelo sistema escravocrata. Para o sistema, o povo negro era definido como
propriedade, ou seja, unidades lucrativas de trabalho que não possuiam gênero, cultura e,
muito menos, humanidade. A ameaça do açoite retirava qualquer diferença entre os escravos,
além de os diminuir cada vez mais perante os senhores e as senhoras brancos. Ademais, outra
passagem que a autora apresenta é a questão dos abusos sofridos pelas mulheres escravas na
parte doméstica. Ali, a mulher negra não era mais do que uma empregada e um instrumento
de reprodução da força de trabalho escrava, sendo vulneráveis a qualquer tipo de coerção
sexual. Desse modo, é a partir da violência e da objetificação que a história e a cultura negra
são apagadas das raízes brasileiras, sendo muito importante seu resgate e reconstrução.
partida para justificar a rejeição por parte da população brasileira frente às práticas culturais
e estéticas da população afro-brasileira. Assim, realizaremos a análise desta cultura a partir
das suas formas culturais, morais e religiosas, sociais e estéticas que se afastam da cultura
ocidental e eurocêntrica, partindo da hipótese de que a distância cultural entre essas que causa
afastamento e repúdio pelas manifestações culturais afro-brasileiras. Finalmente, se partirá
da concepção de história cumulativa do autor para a construção do tema geral do projeto.
Assim, a necessidade de resgate da cultura negra nacional será concebida com base nas
contribuições cumulativas que esta cultura trouxe para a construção da identidade nacional,
decorrendo estas de sua linguagem, arte, conhecimentos, crenças religiosas e organização
social, econômica e política particulares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. 1ª ed. São Paulo: Editora Jandaíra, 2019, p. 256.
ANTONINO, Maria do Socorro Flor et al. Raízes da História: Contribuições do texto literário
à efetivação da lei 10.639/03. CINTEDI, Paraíba, 2003.
BRITO, Ênio José da Costa. História e Escravidão: Cultura e Religiosidade Negras no Brasil
– Um Levantamento Bibliográfico. Revista de Estudos da Religião, São Paulo, 2007.
FIGUEIREDO, Angela. 1994. “O Mercado da Boa Aparência: As Cabeleireiras Negras”.
Análise & Dados (Centro de Informações e Estatísticas do Estado da Bahia), 3(4):33-38.
FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.). Brasil Afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica,
2000.
LUCENA, Rafaela Dayne Ribeiro. Raízes negras do brasil presentes na obra infanto-juvenil:
Bruna e a galinha d'angola. Anais V ENLIJE. Campina Grande: Realize Editora, 2014.
Disponível em: <https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/6112>.
Acesso em: 12 de dez. 2021.
MATORY, J. Lorand. Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950. In:
Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 9, p. 263-292, out. 1998. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71831998000200013. Acesso em 12 de dez. 2021.
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FONTES LEGISLATIVAS
JURISPRUDÊNCIA
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MATERIAL AUDIOVISUAL
A NEGAÇÃO DO BRASIL O Negro nas Telenovelas Brasileiras. Direção: Joel Zito Araújo.
Casa de Criação. 2001. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EvNPhyS863o.
Acesso em: 08 de dez. 2021.
AMARELO - É Tudo Pra Ontem. Direção: Fred Ouro Preto. Netflix. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=FQ9hCN0ZYSg. Acesso em: 08 de dez. 2021.
BRANCO SAI PRETO FICA. Modialle Filmes e Netflix. 2014.Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=NUqJugohVWY>. Acesso em: 08 de dez. 2021.
CORES E BOTAS. Direção: Juliana Vicente. Petra Porte Filmes. 2010. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o. Acesso em: 08 de dez. 2021.
RAÍZES. Direção: Simone Nascimento e Wellington Amorim. São Paulo: Geraldo Filme,
2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i8Tr1pJsri0. Acesso em: 08 de
dez. 2021.
OUTROS
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