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AFOGAMENTO

AFOGAMENTO

Asfixia por imersão em um


meio líquido.
AFOGAMENTO

ABORDAGEM GERAL DE VÍTIMAS DE


AFOGAMENTO.
AFOGAMENTO

Prof. Lemuel Araújo


lemuel@resgatetatico.com.br
SEMI AFOGADO

1. Informações.

a. Exame primário: - Vias Aéreas


- Respiração
- Circulação
b. Verifique sinais de trauma.
SEMI AFOGADO

2. Tratamento
a. Oxigênio.

1 Se a vítima estiver com parada respiratória ou


cárdio respiratória, forneça oxigênio a 15
litros/min com ambú. Use a Cânula de Guedel
para auxiliar.
2 Se a vítima estiver respirando e com pulso, dê
oxigênio 10 litros/min com máscara facial.

b. Retire as roupas da vítima e a aqueça.


.
.
c. Cuidado com o possível trauma de
coluna ( Vítima na água em
decúbito ventral, ferimento na cabeça, perda
de sensibilidade e resposta motora).
d. Imobilize com colar cervical e prancha
longa.
e. Transporte.
AFOGAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO:

A) Quanto ao mecanismo:
•Primário
•Secundário

B) Quanto à natureza do meio líquido:


•Água doce
•Água salgada
Secundário:

•Sobrevem a parada cardíaca e , a seguir, a asfixia.


• É o afogado Branco da Escola Francesa.
•A vítima apresenta o aspecto lívido e pálido, não
tendo espuma na boca e nem no nariz, e a
respiração completamente ausente.
•Neste grupo temos o chamado afogado seco
que, devido ao espasmo mantido da glote, não
aspira água para os alvéolos pulmonares.
•Um caso especial de afogamento secundário
é a hidrocussão ou Síndrome Térmico
Diferencial; ocorre por mecanismo reflexo e
ocasiona a parada cardíaca.

Entrada nasal
Nasofaringe
Boca
Epiglotes
Orofaringe
Laringe
Esôfago
Tráqueia
NATUREZA DO MEIO LÍQUIDO:
Água Doce:
A água dos alvéolos pulmonares passa
para a corrente sangüínea . Ocorre a
hemodiluição, aumento do volume
sangüíneo , passando para a célula,
causando a hemólise.
Água Salgada:
O plasma sangüíneo passa para os
alvéolos pulmonares, provocando o
edema pulmonar. Diminui o volume de
sangue, ocorrendo a hemoconcentração.

Pode ocorrer choque


hipovolêmico, os
efeitos aparecem de
5 minutos a 4 dias.
SEQUÊNCIA DOS EVENTOS NO
AFOGAMENTO:
MINUTOS
0 Imersão total
Pânico
1 Luta contra asfixia
2 Espasmo da glote
3 Deglutição líquida
4 Vômito
5 Perda de consciência
6 Aspiração líquida
7 Distúrbios Hidrosalinos
8 Convulsões
9 Parada cardiorrespiratória
++ Morte cerebral
SALVAMENTO AQUÁTICO
ETAPAS DA SALVAMENTO AQUÁTICO:

1. Pesquisa no local (Ganchos, Galhos de árvore,


etc).
2. Salvamento propriamente dito (Técnicas de
Judô Aquático e Reboque).
3. Técnicas de Primeiros Socorros:
A) Respiração Boca a Boca na água;
B) RCP se necessário (apoiar o tronco na
parte posterior).
4. Encaminhar a recurso hospitalar.
OBS.: Cuidados com lesão de coluna
•Estado de Inconsciência;
•Decúbito Ventral;
•Ferimento na cabeça;
•Perguntar ao paciente, se possível,
se sente sinais de sensibilidade.
Deve ser usado colar cervical e
prancha longa.
Fixação da cabeça e pescoço
Desobstrução das
vias aéreas
VENTILAÇÃO
A ventilação das vias aéreas atravéz
de respiração boca a boca era a
técnica mais utilizada até o final da
decada de 80, entretanto com a
conscientização dos profissionais de
primeira resposta, em relação a
segurança pessoal e o grande risco
de doenças infectocontagiosas, o
sopro da vida como erá conhecida a
manobra, caiu em desuso.
Respiração boca a boca:
Risco elevado de
contaminação
Respiração boca a boca:
Risco elevado de
contaminação
Pranchamento e
imobilização da vítima
Retirada da vítima da
água, após imobilização
No SALVAMENTO AQUÁTICO TÁTICO,
em situações hostis e zona quente ou
morna, não é utilizada a prancha ou
dispositivos imobilizadores.
O objetivo da ação é retirar a vítima o
mais rápido possível da zona quente
para evitar a morte ou agravo maior a
vítima e a equipe de salvamento.
Retirada rápida de vítima da
água, com cobertura tática.
Transporte estilo bombeiro, para
retirada de vítima da zona
quente, com cobertura tática.
DUVIDAS?
OBRIGADO

ATAC Treinamentos em Resgate e Emergências


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