Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Continuada a Distância
Curso de
Assistência de Enfermagem a
pacientes Ostomizados
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
2
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
SUMÁRIO
MÓDULO I
História e evolução no surgimento das ostomias
O que é ostomia
Anatomia dos Sistemas e órgãos passíveis de ostomização
MÓDULO II
Nutrição enteral no paciente submetido a Ostomização
Esofagostomia
Gastrostomia
Jejunostomia
MÓDULO III
Íleostomia
Colostomia
MÓDULO IV
Assistência direcionada ao paciente ostomizado
Dispositivos e acessórios de drenagem
Adaptação estrutural
Legislação
3
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
MÓDULO I
1. Breve histórico
4
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
que apresentavam ferimentos intestinais, o procedimento teria sido de enterostomia.
Porém, foi revelado que o procedimento realizado por Heister consistia na fixação
das lesões na parede abdominal, e não na realização evidente de verdadeiras
ostomias.
Constata-se, em 1776, por Pillore, a realização de uma cecostomia inguinal
com sucesso.
Já em 1783, Antonie Dubois, cirurgião de Napoleão, apresenta registro de
uma colostomia realizada em uma criança recém nata com imperfuração anal.
5
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
facilidade e, principalmente, conforto. Busca-se intensamente o bem estar do
ostomizado. Dos relatos históricos para a realidade atual, a contextualização do
estoma e suas consequências são constantemente visualizadas na busca de uma
alternativa que qualifique a vida e o bem viver do indivíduo, que a partir da patologia
descoberta, tem a necessidade de inúmeras e dolorosas adaptações.
2. O que é ostomia?
Por meio de uma intervenção cirúrgica cria-se uma comunicação entre meio
interno e externo. Há a exteriorização e sutura do órgão interno à parede abdominal
externa. O procedimento tem por objetivo proporcionar a introdução de alimentos
(jejunostomia, gastrostomia) ou a eliminação de dejetos (colonostomia, íleostomia,
cistostomia). Esta abertura denomina-se ostoma.
Fonte: www.cezarliper.com.br
O que é um ostomizado?
6
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
passíveis de ostomização foi submetido ao procedimento e, a partir de então,
necessita de alguns cuidados e principalmente educação em saúde para o
autocuidado.
Sistema digestório
7
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
das vitaminas e nutrientes. O intestino delgado é constituído por músculo liso, em
sua maior extensão, disposto em duas camadas: uma longitudinal e outra circular. A
contração do músculo longitudinal encurta a víscera, enquanto a contração da
musculatura circular constringe. Seu revestimento, interno é mucoso, e coberto
inteiramente por epitélio. As glândulas da mucosa secretam suco digestivo do
começo ao fim, sua membrana mucosa é coberta por vilosidades.
O Sistema Nervoso Intrínseco é um dos principais controladores da função
gastrointestinal. Dividido em dois plexos neurais distintos, localizados entre as
camadas musculares circulares: longitudinais e submucosas. Controlado pelo plexo
mioentérico temos os movimentos do tubo gastroduodenal, e o plexo submucoso,
controla a secreção de maior porte das glândulas. Também como sistema de
controle do tubo gastrointestinal há o Sistema Nervoso Autônomo.
O plexo mioentérico é enervado por fibras nervosas parassimpáticas. Assim,
quando estimuladas, aumentam o nível de atividades do intestino; enquanto as
fibras simpáticas, quando estimuladas, proporcionam efeito oposto, diminuem o nível
de atividade visceral.
As secreções do intestino delgado desempenham função digestiva. Pela
mucosa do intestino são secretados vários tipos de enzimas, como sucrase, maltase
e lactase. Essas enzimas atuam no produto final da digestão dos carboidratos, as
peptidases, participam das últimas etapas da digestão das proteínas. A quantidade
total de secreções do intestino delgado é de 2.000 ml/dia. A água e eletrólitos
secretados acontecem através das atividades realizadas pelas glândulas situadas
nos espaços entre as vilosidades do intestino delgado. Seu suporte sanguíneo
provém das artérias, tronco celíaco e artéria mesentérica.
O duodeno, primeira parte do intestino delgado, mede de 18 a 25 cm
internamente. O duodeno possui uma pequena saliência perfurada que se denomina
papila Duodenal. Nela desembocam os ductos pancreáticos e o colédoco. A primeira
porção do duodeno é, algumas vezes, chamada de "casquete" ou bulbo duodenal.
Essa região é atingida pelo conteúdo gástrico ácido. O ligamento de Treitz, estrutura
que marca o limite entre o duodeno e o jejuno, é a segunda porção do intestino
delgado, não tem nenhuma característica divisória com o íleo e mede cerca de
8
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
2.20m. O jejuno apresenta-se mais largo e vascularizado que o íleo, possui paredes
grossas em virtude das altas pregas circulares e placas de tecido linfático. O íleo,
porção inferior do intestino delgado, estende-se do jejuno ao intestino grosso e mede
2.58cm. A válvula ileocecal marca o ponto onde o íleo termina no cólon.
Na porção terminal do canal alimentar temos o intestino grosso. Este
apresenta características de menor extensão e maior calibre que o intestino delgado.
É subdividido nos seguimentos: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente,
sigmoide e reto. Mensurado em, aproximadamente, 1,35 cm de comprimento e tem
de 5 a 8 polegadas de espessura. Sua principal função é a absorção de água, sódio
e outros minerais indispensáveis ao equilíbrio hídrico do organismo; além de
formação, transporte, armazenamento e eliminação das fezes. Sua atividade
secretora é muito reduzida, o principal produto secretado é o muco que atua como
lubrificante das fezes e protetor da mucosa intestinal. A produção do muco intestinal
processa-se pela estimulação do sistema nervoso parassimpático, agentes
químicos, bacterianos, mecânicos ou psicológicos.
O quimo (bolo alimentar) é o resultado da mistura do alimento com as
secreções do estômago que caminham ao intestino por ondas peristálticas. O cólon
recebe 1 litro de quimo por dia e o volume fecal corresponde de 100 a 200 ml/dia.
Vários fatores afetam a motilidade do cólon, durante ou após a digestão dos
alimentos como, por exemplo, reações emocionais, sono e hábitos de vida que
diminuem ou aumentam a motilidade intestinal. O mecanismo, pelo qual o conteúdo
fecal progride ao longo do intestino grosso, permanece desconhecido; as fezes são
compostas de ¾ de água e ¼ de material sólido (bactérias mortas, gorduras,
proteínas, pigmentos biliares, células epteliais descamadas). A coloração das fezes
deve-se à bilirrubina e o odor provém da ação bacteriana.
9
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Sistema Digestório
Fonte: www.pgr.mpf.gov.br
10
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
O sistema excretor/urinário pode ser dividido em: órgãos secretores,
responsáveis pela produção da urina; e, órgãos excretores, aqueles que são
encarregados de processar a excreção da urina para fora do organismo.
Entendemos como órgãos urinários: os rins, que exercem a produção de
urina; e, os ureteres, ductos que são responsáveis pelo transporte do produto urina
até a bexiga. Onde aquela fica retida por algum tempo até que, na sequência, dado
o tempo de eliminação, é expelida através da uretra.
Com exceção do rim, as estruturas restantes do aparelho urinário têm por
finalidade atuar como encanamento, concretizando as vias do sistema urinário.
Ureteres, bexiga e uretra não modificam a urina ao longo do percurso, sua função é
exclusiva de armazenamento e condução do produto urina do rim até o meio
externo.
Sistema Urinário
Fonte: www.auladeanatomia.com
11
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Rim
12
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas
renais das pirâmides.
13
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Rim – corte interno
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Néfrons
1. Corpúsculo Renal:
9 Cápsula Glomerular (de Bowman).
14
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
9 Glomérulo: rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula
glomerular.
2. Túbulo Renal:
9 Túbulo contorcido proximal.
9 Alça do Néfron (de Henle).
9 Túbulo contorcido distal.
9 Túbulo coletor.
Néfrons
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
15
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Ureter
Responsáveis pelo transporte de urina dos rins para a bexiga têm o formato
de tubos. Apresentando medidas de menos de 6 mm de diâmetro e de 25 a 30 cm
de comprimento, constituindo órgãos de pequeno calibre. A extremidade superior do
ureter localizada no interior do rim é chamada de pelve renal.
Oblíqua, medial e inferiormente, o ureter percorre por diante da parede
posterior do abdome, seguindo até a cavidade pélvica, alargando-se no óstio do
ureter situado no assoalho da bexiga urinária.
Condicionado por seu trajeto, distinguem-se em duas partes do ureter:
abdominal e pélvica. Capazes de realizar contrações rítmicas, o peristaltismo. Os
ureteres movimentam a urina em seu interior em resposta à gravidade e ao seu
peristaltismo.
Ureteres
Fonte: www.auladeanatomia.com
16
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Bexiga
17
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Bexiga
Fonte: www.auladeanatomia.com
Uretra
18
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
Uretra Masculina
Uretra Masculina
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
19
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Uretra Feminina
Uretra Feminina
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
20
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
------------------ FIM DO MÓDULO I ---------------------
21
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
M
Curso de
Assistência de Enfermagem a
pacientes Ostomizados
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO II
23
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
9 Dietas Oligoméricas: hidrólise enzimática das proteínas; suplementação
de aminoácidos cristalinos; osmolaridade mais alta; digestão facilitada;
absorção intestinal alta.
9 Dietas Monoméricas ou Elementares: nutrientes na forma mais simples;
isenção de resíduos; hiperosmolares; alto custo.
9 Dietas Especiais: formulações específicas para atender as necessidades
nutricionais diferenciadas de acordo com a doença de base.
9 Módulos: predominância de um dos nutrientes.
24
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
9 Náuseas ou vômitos em pacientes com gastroparesia ou obstrução do
estômago ou do intestino delgado proximal.
9 Fístulas do intestino delgado distal ou do cólon.
9 Má-absorção secundária à diminuição da capacidade absortiva, como no
caso de síndrome do intestino curto.
9 Broncoaspiração recorrente em pacientes com deglutição incoordenada.
9 Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes
com grandes queimaduras.
9 Doenças ou desordens que requerem administração de dietas
específicas: quilotórax e pancreatite aguda, insuficiência hepática,
insuficiência renal, doença de Crohn em atividade e outras.
25
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
9 Gastrostomia/ Jejunostomia: as sondas são colocadas sem procedimento
cirúrgico no estômago ou jejuno e trazidas para fora por meio da parede
abdominal para permitir a via de acesso para a alimentação, tudo isso por
via endoscópica.
9 Enterostomia por cirurgia: para pacientes que requerem algum suporte
nutricional e foram submetidos a algum procedimento cirúrgico
26
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
A alimentação enteral tem avançado, nos últimos anos, como forma de
terapia nutricional na medida em que evoluem as tecnologias (equipamentos) e o
maior conhecimento sobre os nutrientes. O conceito de que o alimento constitui
importante estímulo para manter a função e a estrutura intestinal da mucosa,
liberando secreções pancreáticas, biliares e fatores hormonais - além da
possibilidade de melhor oferta de nutrientes, menor custo e menor risco de infecções
e lesões hepáticas - fazem com que a via digestiva seja cada vez mais utilizada
(ZAMBERLAN et al, 2002).
2. Esofagostomia
Também utilizada como técnica de abertura de um orifício no esôfago para
retirar secreções ou para administrar alimentos ou medicamentos por meio de uma
sonda. É habitualmente feita na região cervical (pescoço).
3. Gastrostomia
27
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
deglutição necessitando, desta forma, de um suporte nutricional por longo período,
por apresentarem situação de risco nutricional. Tornaram-se incapazes por tempo
determinado ou indefinidamente quanto à habilidade de sugar, mastigar e engolir,
levando à subnutrição. Se não assistidos corretamente levando a situações de
aspiração do alimento para os pulmões, isso é broncoaspiração, desencadeando
pneumonias de repetição.
Para tanto uma das soluções previstas é a criação de um orifício artificial
externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há presença
dessas impossibilidades ou perigo ao usar a via normal.
Gastrostomia
Fonte: westmariana
28
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Fonte: w3uniroma
29
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
É uma técnica segura, com baixa incidência de complicações. Pode ser
realizada em ambulatório, no leito do paciente ou em centro de terapia intensiva e a
sua indicação deverá ser a mais precoce possível. Seus benefícios podem ser
relacionados: não ocorrendo a realização da gastrostomia endoscópica, a maioria
destes pacientes tem que conviver com uma sonda posicionada através do nariz até
o intestino, chamada sonda nasoenteral que atua na infusão de dietas especiais,
estando sujeitas às suas complicações e necessidades frequentes de troca das
mesmas. Por intermédio da endoscopia podemos posicionar uma sonda especial
através da parede abdominal diretamente no estômago (gastrostomia), facilitando
os cuidados com a mesma, ampliando as opções alimentares para a família,
reduzindo as complicações pulmonares e devolvendo a autoestima dos pacientes, já
que a sonda fica por baixo das roupas, minimizando pormenores das relações com a
autoestima e de convívio social.
Fonte: aperezm2408
30
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Vista endoscópica
Fonte: gastrintestinalatlas
Fonte: slimag
31
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Fonte: westmariana
4. Jejunostomia
Fonte: mesadecirurgia.com
32
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Atendendo às necessidades do paciente existe como alternativa a
jejunostomia. Via de acesso à nutrição enteral em situações de impedimento da
utilização das porções altas do tubo digestivo, como nos processos estenosantes do
esôfago e do estômago, interrupção alimentar temporária do esôfago após
operações extensas sobre os mesmos, descompressão luminal, após a correção
cirúrgica de traumatismos que envolvem o confluente biliopancreático-duodenal,
recuperação de fístulas de portadores de deiscências em anastomoses
gastrintestinais. Tumores gástricos inextirpáveis, carcinoma de esôfago, proteção de
suturas gastrintestinais, pancreatite aguda necro-hemorrágica.
A opção pela jejunostomia para a nutrição enteral depende da doença e do
planejamento operatório. Em pacientes com estenose inflamatória ou neoplásica do
esôfago pode-se optar pela jejunostomia em função da possibilidade de utilização do
estômago como substituto esofagiano.
Técnica operatória
Fonte: Goffi
33
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Fonte: Goffi
Fonte: Goffi
34
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Outras complicações:
35
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
ciente disso. Do ponto de vista psicológico, com frequência, é bastante difícil o
paciente aceitar esse fato. Se o procedimento está sendo realizado para aliviar o
desconforto, vômitos prolongados, debilitação ou incapacidade de se alimentar, o
paciente pode achá-lo mais aceitável.
A enfermagem avalia a condição da pele do paciente e determina se um
retardo na cura pode ser previsto devido a um distúrbio sistêmico, por exemplo,
diabetes mellitos ou câncer.
No período pós-operatório, as necessidades hídricas e nutricionais do
paciente são avaliadas para assegurar a ingestão apropriada de alimentos e
líquidos. A enfermagem inspeciona a sonda quanto à manutenção apropriada e a
incisão quanto a possíveis sinais de infecção. Ao mesmo tempo, deverá ser avaliada
a resposta do paciente à alteração da imagem corporal e sua compreensão sobre os
métodos de alimentação.
Podem ser apresentados como problemas e possíveis complicações a
infecção da ferida, celulite, abscesso de parede abdominal, sangramento
gastrintestinal e remoção prematura da sonda.
Deverá ser planejada e proposta como meta ao paciente a obtenção de um
nível ótimo de nutrição, prevenção de infecção, manutenção da integridade da pele,
estimulação do enfrentamento, ajustes às alterações na imagem corporal, aquisição
do conhecimento e da competência no autocuidado e prevenção das complicações.
A partir das necessidades previstas é possível estabelecer as condutas a
serem seguidas na conduta para otimizar e qualificar a assistência prestada:
Satisfazer as necessidades nutricionais: deve-se iniciar o processo de
adaptação alimentar, inicialmente com líquidos em pequenas porções com aumento
de volume gradual. Os alimentos batidos no liquidificador são adicionados,
gradativamente, aos líquidos leves até que seja alcançada uma dieta plena.
Suplementos em pó são facilmente liquefeitos e estão disponíveis no comércio. O
paciente que recebe alimentações liquefeitas por sonda tipicamente não são
forçados a abster-se dos padrões nutricionais usuais, os quais podem vir a ser
psicologicamente mais aceitos. Além disso, a função intestinal quase normal é
promovida porque a fibra e o resíduo são semelhantes aos resíduos de uma dieta
36
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
normal. A ingestão de leite deve ser evitada nos pacientes com deficiência de
lactase.
Fornecendo o cuidado da sonda e evitando infecções: um pequeno curativo
poderá ser aplicado sob a saída da sonda, e a sonda de esofagostomia/
gastrostomia/ jejunostomia pode ser mantida na posição por uma fina faixa de fita
adesiva hipoalergênica. Primeiramente, colocada ao redor da sonda e, em seguida,
presa firmemente no abdome. O curativo protege a pele ao redor da incisão contra o
extravasamento de ácido gástrico e derramamento das alimentações. A enfermagem
deverá estar atenta ao posicionamento da sonda, avaliando resíduos e roda a sonda
ou disco de estabilização uma vez ao dia, de modo a evitar a ruptura da pele.
Algumas sondas de gastrostomia apresentam balões que são insulflados com água
para fixar a sonda nas paredes do estômago. A adequação da insulflação do balão é
verificada semanalmente ao desinsulflar o balão com o uso de uma seringa com
extremidade de Luer.
Fornecendo o cuidado cutâneo: a pele periostomizada requer cuidado
especial porque ela pode ficar irritada pela ação enzimática dos sucos gástricos
(com excessão da esofagostomia) que extravasam ao redor da sonda. Quando não
tratada, a pele fica macerada, avermelhada, escoriada e dolorida. A enfermagem
lava a área ao redor da sonda com água e sabão diariamente, removendo qualquer
incrustação com soro fisiológico, enxágua bem a área e seca-a com pequenos
golpes. Quando o estoma cura a drenagem cessa, já descartando a necessidade da
realização do curativo. Uma gastrostomia/ jejunostomia definitiva poderá requerer
um curativo especial para atingir a estabilização para proteger a pele ao redor da
sonda das secreções gástricas e para ajudar a fixar a sonda na posição adequada.
A pele local de saída é diariamente avaliada quanto a sinais de ruptura, irritação,
escoriação e presença de drenagem ou extravasamento gástrico. O paciente e seus
familiares deverão ser encorajados a participar dessa inspeção e das atividades de
higiene.
Estimulando a imagem corporal: o paciente ostomizado experimentou uma
agressão importante para a imagem corporal. A alimentação, uma função fisiológica
e social, não pode ser tomada mais como certa. O paciente também está ciente de
37
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
que a esofagostomia/ gastrostomia/ jejunostomia como uma intervenção terapêutica
é realizada apenas na presença de uma doença importante, crônica ou, talvez,
terminal. O debate tranquilo das finalidades e rotinas da alimentação por qualquer
uma das ostomias supracitadas pode ajudar a impedir que o paciente se sinta
assoberbado. Conversar com uma pessoa que se submeteu a uma gastrostomia,
por exemplo, também pode ajudar o paciente a aceitar as alterações esperadas.
Ajustar-se a uma alteração na imagem corporal leva tempo e requer o apoio e a
aceitação da família. É necessário avaliar o sistema de apoio familiar existente. Um
membro da família pode surgir como a principal pessoa de apoio.
Monitorando e tratando as complicações potenciais: durante a evolução pós-
operatória, a enfermagem monitora o paciente quanto às complicações potenciais.
As mais comuns são a infecção da ferida e outros problemas com esta, inclusive
celulite no local da ferida e abscessos na parede abdominal. Como muitos pacientes
que recebem alimentação por sonda estão debilitados e apresentam estado
nutricional comprometido, quaisquer sinais de infecção são prontamente reportados
para o médico, de modo que possa ser instituída a antibioticoterapia apropriada. O
possível sangramento originário do local de inserção no estômago também pode
acontecer. A enfermagem deverá manter monitoramento rigoroso de sinais vitais do
paciente e observar toda drenagem a partir do local operatório; vômitos e fezes; e
quanto à evidência de sangramento. Quaisquer sinais de sangramento deverão ser
reportados de imediato ao médico. A remoção prematura da sonda quer seja feita de
forma inadvertida pelo paciente quer pelo cuidador gera outra complicação. Quando
a sonda é removida prematuramente a pele é limpa e aplica-se um curativo estéril; a
enfermagem notifica imediatamente o médico. O trato se fecha dentro de 4 e 6 horas
quando a sonda é substituída de imediato.
Ensinando o autocuidado aos pacientes: o paciente que deve receber
alimentações por sonda de esofagostomia/ gastrostomia/ jejunostomia no ambiente
domiciliar deve ser capaz e responsável por este procedimento, ou ter um cuidador
que esteja apto a fazê-lo. Também devem existir recursos físicos, financeiros e
sociais para manter os cuidados. A enfermagem deverá avaliar o nível de
conhecimento do paciente, o interesse no aprendizado sobre a alimentação por
38
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
sonda e a capacidade para compreender e aplicar as informações detalhadas sobre
como preparar a fórmula alimentar e controlar a alimentação por sonda. Os materiais
deverão ser apresentados ao paciente e ao seu cuidador, as instruções deverão ser
passadas também por escrito. Para facilitar o autocuidado, o corpo de enfermagem
deverá encorajar o paciente durante a apresentação das orientações, solicitando
que ele participe ainda durante a internação hospitalar; fundamentando uma rotina
alimentar mais próxima possível do normal.
As orientações mostram, inicialmente, ao paciente como realizar a
verificação do conteúdo gástrico no caso da gastrostomia/ jejunostomia, residual
antes da alimentação. Assim, o paciente aprende como verificar e manter a
permeabilidade da sonda ao administrar água em temperatura ambiente antes e
depois da alimentação. Isso estabelecerá a permeabilidade antes da alimentação e,
em seguida, limpará a sonda das partículas alimentares, as quais poderiam
decompor-se caso fosse permitido que permanecessem na sonda. Todas as
alimentações são administradas em temperatura ambiente ou temperatura próxima a
corporal.
Paciente e cuidador devem estar cientes da importância de manter a
cabeceira elevada por um mínimo de 1 hora depois do término da alimentação
facilitando a digestão e reduzindo riscos de aspiração. Qualquer percepção de
obstrução exige que a alimentação seja interrompida e o médico deverá ser
notificado.
O paciente e cuidador serão instruídos a lavar a sonda com pelo menos
30ml de água depois da alimentação ou administração de medicamentos,
otimizando a sonda mantendo sempre bom aspecto e permeabilidade. Estão
disponíveis no mercado adaptadores que podem ser fixados na extremidade da
sonda para criar um local em “Y” que facilita a administração da lavagem; o local é
limpo com água morna e sabão e enxaguado depois de cada uso.
Deve-se orientar, também, o paciente e cuidador a verificarem se a sonda
está marcada no nível cutâneo que proporcione uma linha de base para a posterior
comparação. Eles são aconselhados a monitorar o comprimento da sonda e a
notificar ao médico ou enfermeiro (a) sobre os cuidados domiciliares caso o
39
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
segmento da sonda fora do corpo fique mais curto ou mais longo.
Caso o paciente deva usar bomba de infusão para alimentação programada
contínua ou intermitente em casa, será essencial a instrução no uso do tipo
particular de bomba. Muitas bombas de alimentação possuem alarmes acoplados
que sinalizam quando a bolsa está vazia. Paciente e cuidador precisam estar cientes
dos alarmes e de como solucionar os problemas com a bomba.
Cuidado continuado: a referência para uma agência de cuidados domiciliares
é importante para garantir a supervisão e suportes iniciais para o paciente e os
cuidados. A enfermagem de cuidados domiciliares avalia o estado e o progresso do
paciente e as técnicas que são empregadas na administração da alimentação por
sonda. A instrução e supervisão adicionais no ambiente domiciliar podem ser
necessárias para ajudar o paciente e o cuidador a se adaptarem a um ambiente
físico e equipamentos que são bastante diferentes dos utilizados em ambiente
hospitalar. Deve ser revisto sempre com paciente e cuidador as informações sobre
possíveis complicações a reportar (ex: síndrome do esvaziamento rápido, náuseas e
vômitos, infecção cutânea periestoma).
40
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Evolução esperada:
41
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
5. Evita complicações.
• Exibe a cura adequada da ferida.
• Não apresenta sangramento anormal originário do local de punção.
• A sonda permanece intacta durante o período da terapia.
42
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
Curso de
Assistência de Enfermagem a
pacientes Ostomizados
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO III
1. Ileostomia
Posicionamento da Ileostomia
44
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
mesmo evitar complicações.
45
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Imagem ilustrativa de uma Ileostomia
Fonte: www.ostomizado.com
46
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
como há grande escape hídrico, recomenda-se o registro fiel das ”entradas” e “saídas” a
fim de calibrar as necessidades hídricas do paciente. Pode ocorrer perda hídrica de 1000
a 2000ml/dia, além de perdas em diurese, sudorese, respiração e outras fontes. Por meio
desses mecanismos de demanda, sódio e potássio são depletados. Os valores
bioquímios podem ser monitorados laboratorialmente e repostos por soroterapia
composta.
Em pacientes submetidos ao processo de ileostomia deve-se atentar para queixas
álgicas, confortando as necessidades e, sempre que viável, administrar medicação
prescrita.
Ao término da primeira semana é provável a remoção do tampão retal. Tal medida
poderá ocasionar algia, portanto, se prescrito, deve-se administrar analgésico mais as
medidas de conforto e encorajamento. É possível também, que seja solicitada irrigação
após a retirada do tampão. Na presença de sangramentos é importante comunicar
imediatamente ao médico cirurgião responsável.
É necessário ofertar ao paciente, nesse momento, todo conforto e
acompanhamento para que ocorra a melhor adaptação possível. Os pacientes, de forma
geral, ficam bastante deprimidos, e a nova fase como ostomizado é encarada como uma
mutilação; isso se deve à retirada de uma parte de seu corpo. Para que seja
compreendido todo o processo, é comum que o paciente passe por vários períodos de
aceitação: choque, descrença, negação, rejeição, raiva e restituição. O apoio da
enfermagem é bastante importante, e a compreensão da perspectiva emocional do
paciente em cada caso deve determinar a abordagem. Os pacientes devem saber que
existe alguém que os compreendem e se preocupa com eles. Sua doença prolongada
pode torná-los irritadiços, ansiosos e deprimidos. A conduta adotada pela equipe é muito
importante para facilitar o cuidado comumente complexo com o paciente.
Contrariamente, um procedimento para a realização de uma ileostomia pode
produzir alterações positivas significativas em um paciente que sofreu de uma doença
inflamatória durante vários anos. Depois que o desconforto contínuo da doença diminui é
que os pacientes aprenderam a cuidar da ileostomia, assim, desenvolvem uma
perspectiva positiva. Até que haja progressão a esta fase, uma conduta empática e
tolerante pela equipe é fator desencadeante da adesão de pacientes e familiares a nova
47
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
realidade.
48
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Trocando um dispositivo
Deve ser estabelecido um esquema regular para trocar a bolsa, antes que ocorra
o extravasamento, para aqueles com uma ileostomia tradicional. O paciente pode ser
ensinado a trocar a bolsa.
O intervalo de tempo durante o qual uma pessoa pode manter o dispositivo
vedado na superfície corporal depende da localização do estoma e da estrutura corporal.
Comumente, o tempo de uso é de cinco a sete dias. O dispositivo é esvaziado a cada 4
ou 6 horas ou, simultaneamente, ao esvaziamento da bexiga. Uma válvula de
esvaziamento no fundo do dispositivo é fechada com um grampo especial feito para essa
finalidade.
Muitas bolsas podem ser encontradas no mercado, de vários modelos, tamanhos
e com funções especiais. Existem as descartáveis a prova de odor. Alimentos como
espinafre e salsa agem como desodorizantes no trato intestinal; os alimentos que
provocam os odores incluem repolho, cebolas e peixes. Os comprimidos de bicarbonato
de bismuto, que podem ser prescritos e ingeridos por via oral, três ou quatro vezes ao dia,
são eficazes na redução de odor. Um espessante fecal pode ser prescrito e administrado
para o melhor controle do odor fecal.
49
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
progrediu até o ponto em que o cateter é removido do estoma, o paciente é ensinado a
drenar a bolsa. O equipamento necessário inclui um cateter, lenços, lubrificante
hidrossolúvel, compressas de gaze, uma seringa, solução irrigante e um recipiente para
drenagem. Devem ser seguidos os procedimentos:
9 Inicialmente, deve-se lubrificar a sonda e inseri-la delicadamente 5 cm; nesse
ponto, é possível alguma resistência devido a válvula ou mamilo.
9 Se houver muita resistência, encha uma seringa com 20ml de água e injete-a
pelo cateter, exercendo ao mesmo tempo alguma pressão sobre o cateter.
9 Coloque a outra extremidade do cateter em um recipiente, cuba rim; por
exemplo, para drenagem segurando-a abaixo do nível do estoma. Posteriormente,
esse processo pode ser realizado no vaso sanitário com drenagem liberada direto
dentro dele.
9 Depois da drenagem o cateter é removido e a área ao redor do estoma é
delicadamente lavada com água morna. Seque com pequenos golpes e aplique
um curativo absorvente sobre o estoma, com esparadrapo antialérgico.
Em caso de descarga fecal espessa, pode-se injetar água através do cateter para
amolecê-la e afrouxá-la. A consistência do efluente é afetada pela ingesta alimentar. A
princípio, a drenagem é de apenas 60 a 80 ml, mas, à medida que o tempo passa, a
quantidade aumenta de maneira significativa. A bolsa de Kock interna se alonga,
acomodando mais adiante 500 a 1000ml. O paciente aprende a sensação de pressão na
bolsa como um calibrador para determinar com que frequência a bolsa deve ser drenada.
50
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: http://services.epnet.com
Uma dieta pobre em resíduos é seguida durante as primeiras seis a oito semanas.
São fornecidos vegetais e frutas peneiradas. Esses alimentos são fontes importantes das
vitaminas A e C. Mais adiante, existem poucas restrições de dieta, exceto para evitar
alimentos que sejam ricos em fibras ou sementes de difícil digestão, como: aipo, trigo,
milho, sementes de cariz, papoula e coco. Os alimentos são re-introduzidos um por vez.
Deve-se avaliar a tolerância do paciente a esses alimentos e o lembrar de mastigá-los por
completo.
Os líquidos podem ser um problema durante o verão quando o líquido perdido
pela sudorese aumenta a perda hídrica através da ileostomia. Os líquidos são valiosos na
manutenção do equilíbrio eletrolítico. Quando a secreção fecal está muito aquosa, são
restringidos os alimentos fibrosos. Quando o efluente está excessivamente seco, a
ingesta de sal está aumentada. A ingesta acrescida de água ou líquido não aumenta o
efluente porque o excesso de água é excretado na urina.
Evitando complicações
51
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
As complicações menores ocorrem em cerca de 40% dos pacientes portadores de
ileostomia; menos de 20% exigem res cirúrgicas (Kirsner & Shorter, 2000).
As complicações comuns incluem a irritação cutânea, diarreia, estenose do
estoma, cálculos urinários e colelitíase. A irritação da pele periostomal, a complicação
mais comum da ileostomia, resulta do extravasamento do efluente. Uma bolsa que não se
adapta bem é, com frequência, a causa. A equipe de enfermagem, no processo de
educação e adaptação deverá ajustar adequadamente a bolsa e aplicar as barreiras
cutâneas. A diarreia manifestada pelo efluente muito irritante que enche rapidamente à
desidratação e perdas eletrolíticas. A água, sódio e potássio suplementares são
administrados para evitar a hipovolemia e hipocalemia. Os agentes antidiarreicos são
administrados. A estenose é causada pelo tecido cicatricial circular que se forma no local
do estoma. O tecido cicatricial deve ser cirurgicamente liberado, os cálculos urinários
ocorrem em cerca de 10% dos pacientes com ileostomia por causa da desidratação
causada pela ingesta hídrica diminuída. A dor abdominal inferior intensa que se irradia
para as pernas, hematúria e sinais de desidratação indicam que a urina deve ser
peneirada. A ingesta hídrica é encorajada. Por vezes, pequenos cálculos são eliminados
durante a micção; de outra forma, o tratamento é necessário para esmagar ou remover os
cálculos.
A colelitíase é três vezes mais comum em pacientes com uma ileostomia que na
população geral, por causa das alterações na absorção de ácidos biliares que ocorrem no
período pós-operatório. O espasmo da vesícula biliar provoca dor abdominal direita
superior intensa, a qual pode irradiar-se para as costas e ombro direito.
52
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
garantir que o paciente esteja progredindo conforme esperado e para fornecer a
orientação e ensino adicionais conforme necessário.
O paciente precisa saber o nome comercial da bolsa a ser usada, de modo que
ele possa obter um suprimento imediato, deve ter informações sobre como obter outros
suprimentos. Os nomes e a informação sobre o contato da equipe responsável pela
educação do paciente, sobre grupos de autoajuda locais são, com frequência, valiosos.
Quaisquer restrições especiais sobre dirigir ou trabalhar também precisam ser revistas.
Até o momento da alta hospitalar, paciente e cuidador deverão estar aptos a:
9 Demonstrar o cuidado da ostomia, inclusive limpeza da ferida, irrigação e troca
do dispositivo;
9 Descrever a importância de manter a integridade da pele periostomal;
2. Colostomia
53
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
submetidos à colostomia, o câncer colorretal apresenta muitas preocupações,
necessidades e medos. Ele pode estar fisicamente incapacitado e emocionalmente
perturbado com a preocupação a respeito das alterações do estilo de vida depois da
cirurgia, prognóstico, capacidade de realizar as funções estabelecidas e finanças. As
prioridades para o cuidado de enfermagem incluem: preparar fisicamente o paciente para
a cirurgia; fornecer informações sobre o cuidado pós-operatório, incluindo o cuidado com
o estoma, quando uma colostomia deve ser criada; e apoiar emocionalmente o paciente e
a família.
A preparação física para a cirurgia envolve erguer o vigor do paciente nos dias
que antecedem o procedimento e limpar e esterilizar o intestino no dia anterior à cirurgia.
Quando a condição do paciente permite, a equipe de enfermagem/ nutrição recomenda
uma dieta rica em calorias, proteína, carboidratos e pobre em resíduos por vários dias
antes da cirurgia, visando fornecer a nutrição adequada e minimizar as cólicas ao diminuir
a peristalse excessiva. Uma dieta líquida pode ser prescrita por 24 a 48 horas antes da
cirurgia para diminuir a massa. Se o paciente for hospitalizado nos dias que antecedem à
cirurgia, a nutrição parenteral poderá ser uma alternativa nutricional para reposição de
nutrientes, vitaminas e minerais depletados. Antibióticoterapia deverá ser iniciada
anteriormente ao procedimento cirúrgico, utilizando, por exemplo: sulfonamidas,
neomicina, cefalexina visando à redução do número de bactérias intestinais. O intestino é
limpo com laxativos, enemas ou irrigações colonics na noite anterior e na manhã da
cirurgia.
Para o paciente que está muito doente e hospitalizado, a equipe mede e registra a
ingesta e o débito, inclusive o vômito, para fornecer um registro exato do balanço hídrico.
A ingesta de alimentos e líquidos por via oral pode ser restringida para evitar o vômito.
Recorrer à administração de antieméticos pode ser a solução para os episódios de
vômitos repetidos. Os líquidos claros ou plenos podem ser tolerados ou coloca-se o
paciente em dieta zero. Pode-se também recorrer à sondagem nasogástrica para
gavagem e consequente alívio gástrico. A equipe de enfermagem deverá estar apta a
monitorização abdominal, quanto à presença de distensão crescente, perda dos sons
intestinais, dor ou rigidez que podem indicar obstrução ou até mesmo perfuração.
Também é importante monitorar os líquidos e eletrólitos intravenosos. Monitorar níveis de
54
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
eletrólitos séricos pode detectar hipocalemia e a hiponatremia que podem ser
consequências da perda de líquidos através do sistema gastrointestinal. A atenção aos
sinais de hipovolemia (taquicardia, hipotensão, volume de pulso diminuído) avalia o
estado de hidratação e reporta o turgor cutâneo diminuído, mucosas secas e urina
concentrada.
O paciente deve ser questionado sobre seu conhecimento em relação ao seu
diagnóstico, prognóstico, procedimento cirúrgico e nível de funcionamento esperado
depois da cirurgia. É importante incluir a informação sobre a preparação física para a
cirurgia, aparência e cuidados esperados da ferida, técnica de cuidados da ostomia
(quando aplicável), restrições de dieta, controle da dor e controle dos medicamentos no
plano de ensino. A presença de um terapeuta enterostomal ajuda na melhor compreensão
do paciente e em todo processo que se aproxima. Assim, toda equipe é conhecida pelo
paciente e está preparada para a assistência necessária, tornando o conhecimento
acessível principalmente quanto a termos técnicos. Deve-se sempre utilizar uma
linguagem de fácil entendimento para pacientes e familiares.
Pacientes que se preparam para a retirada de câncer colorretal podem estar
muito ansiosos. Pode haver sentimento de perda sobre o diagnóstico, cirurgia iminente e
possível colostomia permanente. Os pacientes que se submetem à cirurgia podem
expressar medos e preocupações semelhantes aos de uma pessoa com um estoma
permanente. Todos os membros da equipe de saúde devem estar disponíveis para ajudar
e apoiar.
Avaliar os níveis de ansiedade e mecanismos de enfrentamento, além de sugerir
métodos para reduzir a ansiedade, como exercícios de respiração profunda e visualização
de uma recuperação bem sucedida. Alternativas de apoio incluem fornecer privacidade,
ensinar técnicas de relaxamento, manter familiares próximos, envolver toda equipe de
fisioterapia, terapia ocupacional, entre outras. Pode-se até solicitar a presença de um
conselheiro espiritual. Se for desejo do paciente e dos familiares, permitir a entrada de
pastor, padre, capelão. Caso o paciente necessite de outras opiniões médicas para se
sentir mais seguro em relação ao prognóstico é preciso oferecer este tipo de conforto.
O paciente que se submete a uma colostomia pode encontrar alterações previstas
na imagem corporal e no estilo de vida profundamente perturbadora. Como o estoma está
55
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
localizado no abdome, o paciente pode achar que todos estão cientes da ostomia. Nesse
caso é preciso educar o paciente quanto ao procedimento cirúrgico e a criação do
controle da ostomia. Quando o paciente é receptivo, podem-se utilizar diagramas para a
ilustração, fotografias e dispositivos com a função de explicar e esclarecer. Como o
paciente experimenta estresse emocional, pode ser necessário que essas informações
sejam dadas repetidas vezes. É importante que paciente e familiares tenham tempo para
fazer perguntas. A aceitação e compreensão da equipe sobre as preocupações e
sentimentos do paciente transmitem uma atitude carinhosa e competente que promove a
confiança e cooperação. A consulta com o terapeuta enterostomal durante o período pré-
operatório pode ser extremamente valiosa, assim como poder conversar com uma pessoa
que está controlando com sucesso uma ostomia. Existem várias associações e serviços
de apoio para ostomizados, formados por ostomizados, familiares e seus cuidadores.
Os cuidados gerais após o procedimento cirúrgico são comuns em cirurgias
abdominais, o que há de particularidade na ostomia está relacionado à adaptação do
paciente a nova condição que se apresenta. A equipe deverá estar atenta quanto a
complicações como o extravasamento a partir do local da anastomose, prolapso do
estoma, perfuração, retração do estoma, impactação fecal, irritação cutânea e
complicações pulmonares associadas à cirurgia abdominal. O abdome deverá ser
avaliado periodicamente quanto ao retorno da peristalse e as características das primeiras
eliminações fecais. É importante ajudar o paciente com colostomia a sair do leito no
primeiro dia de pós-operatório e encorajá-los a começar a participar do controle da
colostomia.
56
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
amendoins. É importante determinar se a eliminação de alimentos específicos está
provocando qualquer deficiência nutricional. Os alimentos não irritantes substituem
aqueles que estão restritos de modo que sejam corrigidas as deficiências. A equipe pode
ajudar o paciente a identificar os alimentos ou líquidos que estão causando diarreia, como
frutas, alimentos ricos em fibras, soda, café, chá ou bebidas carbonatadas. Para a
constipação, o suco de ameixa ou de maçã, ou um laxativo brando são eficazes. É
sugerida a ingestão de pelo menos 2 litros de líquidos por dia.
O cuidado da ferida
Quando a malignidade foi removida com o uso da via perianal, a ferida perianal é
observada quanto aos sinais de hemorragia. Essa ferida pode conter um dreno ou um
tampão, que é removido de maneira gradual. Pedaços de tecido podem desprender-se ao
longo de uma semana. Esse processo é acelerado pela irrigação mecânica da ferida ou
com banhos de assento realizados, a princípio, duas a três vezes por dia. A condição da
ferida perianal, e qualquer sangramento, infecção ou necrose, são documentados.
57
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Monitorando e tratando complicações
58
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
A colostomia começa a funcionar três a seis dias depois da cirurgia. A equipe de
enfermagem controla a colostomia e ensina o paciente sobre seu cuidado até que ele
possa realizá-lo. O cuidado da pele periostomal é uma preocupação contínua, pois
escoriação ou ulceração pode desenvolver-se rapidamente. A presença da irritação
prejudica a aderência dos dispositivos da pele, prejudicando a adequada drenagem da
colostomia e potencializando a piora da recuperação periostomia. A secreção efluente e
seu grau de irritação variam com o tipo de ostomia. Com uma colostomia transversa as
fezes ficam amolecidas e polpudas, irritando a pele. Com uma colostomia descendente ou
de sigmoide as fezes são bastante sólidas e irritam menos a pele. Os outros problemas
cutâneos incluem as infecções fúngicas e a dermatite alérgica.
Fonte: Adam.com
59
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
estoma. A pressão suave evita que a pele seja traumatizada e impede que qualquer
conteúdo fecal líquido derrame. O paciente deverá proteger a pele periostomal ao lavar,
em seguida, a área de forma suave com um lenço umedecido e macio e com sabão
neutro. O sabão age como um agente abrasivo suave para remover o resíduo enzimático
do derrame fecal. O paciente deve remover qualquer barreira cutânea em excesso.
Enquanto a pele está sendo limpa, um curativo de gaze pode cobrir o estoma ou um
tampão vaginal poderá ser delicadamente inserido para absorver a drenagem excessiva.
Depois de limpar a pele, o paciente a seca golpeando delicadamente com uma
compressa de gaze, tomando cuidado para não esfregar a área. O paciente pode polvilhar
ligeiramente a nistatina em pó na pele periostomal quando está presente a irritação ou
crescimento de leveduras.
Aplicar suavemente o dispositivo de drenagem para uma adaptação firme exige
prática e um dispositivo bem adaptado. Os pacientes podem escolher a partir de uma
ampla variedade de dispositivos, dependendo de suas necessidades individuais. O
estoma é medido para determinar o tamanho correto para a bolsa; a abertura da bolsa
deve ser aproximadamente 0,3 cm maior que o estoma. Depois que a pele é limpa de
acordo com o procedimento previamente descrito, o paciente aplica a barreira cutânea
periostomal. A irritação cutânea branda pode requerer o uso de algum agente fixante
(karaya e Stomahesive são exemplos de agentes disponíveis no mercado). O paciente
remove o revestimento da superfície aderente do dispositivo e coloca a bolsa sobre o
estoma por 30 segundos. O paciente esvazia ou muda o dispositivo de drenagem quando
está com um terço ou até um quarto da capacidade, de modo que o peso não faça com
que o dispositivo se separe do disco adesivo e derrame o conteúdo. Muitos dispositivos
são descartáveis e resistentes ao odor; existem também os desodorantes disponíveis no
mercado.
Para alguns pacientes, os dispositivos de colostomia nem sempre são
necessários. Logo que o paciente aprende uma rotina para a evacuação, as bolsas
podem ser dispensadas e emprega-se um dispositivo de ostomia fechado ou um curativo
simples de tecido descartável (frequentemente coberto por um filme de PVC), mantido na
posição por um cinto elástico. Exceto o gás e pequena quantidade de muco, nada escapa
60
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
da abertura de colostomia entre as irrigações. Estão disponíveis tampões de colostomia
que se expandem na inserção para evitar a passagem de flatos e fezes.
Irrigando a colostomia
Sistema de irrigação
Fonte: apostomizados
61
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Tampões
Fonte: ostomizados.com
62
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Apoiando uma imagem corporal positiva
63
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Promovendo o cuidado domiciliar e comunitário
64
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
otimizando as condutas adotadas e melhorando a assistência ofertada pela equipe e por
seus familiares.
65
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
9 Recupera-se sem complicações.
• Mostra-se livre de sinais flogísticos.
• Recupera a atividade intestinal normal.
• Não exibe sinais e sintomas de perfuração ou sangramento.
Desvio urinário
66
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
ajuste no estilo de vida e atividades sociais em função da frequência urinária. A drenagem
apresenta-se de consistência equivalente à diarreia aquosa, e o paciente poderá
apresentar nictúria. Esse procedimento oferta ao paciente a vantagem do controle urinário
sem precisar utilizar dispositivos externos.
Fonte: viverbemcomostomia
Aliviar a ansiedade
67
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
A uma ameaça de câncer e a remoção da bexiga criam medos ligados à imagem
e segurança corporais. O paciente depara-se com problemas ao se adaptar a um
dispositivo externo, um estoma, uma incisão cirúrgica e hábitos de toalete alterados. O
paciente do sexo masculino também deve adaptar-se à impotência sexual. As mulheres
também temem a aparência, imagem corporal e autoestima alteradas. Uma conduta de
apoio, tanto física quanto psicossocial, é necessária e engloba avaliar a autoestima do
paciente e a maneira de lidar com o estresse e a perda; ajudar o paciente a identificar os
modos para manter seu estilo de vida e independência com o mínimo de alteração
possível. É preciso encorajar o paciente para que expresse seus medos, temores e
ansiedades sobre as ramificações da cirurgia iminente.
68
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
proeminências ósseas, dobras cutâneas e dobras adiposas. O estoma também deve ser
posicionado longe de antigas cicatrizes, do umbigo e da linha da cintura.
Para a facilidade do autocuidado, o paciente deve ser capaz de enxergar e
alcançar confortavelmente o local. O sitio é marcado com uma tinta indelével, de modo
que ele possa ser localizado com facilidade durante a cirurgia. O paciente é avaliado
acerca de alergias e sensibilidades ao esparadrapo ou adesivos. Um procedimento
simples que pode colaborar, estimulando o paciente a habituar-se ao dispositivo
precocemente é a utilização de uma bolsa semelhante cheia de água e posicionada na
parede abdominal, assim ele terá noção da sensação da vivência com o dispositivo.
69
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Pós-operatório imediato
Planejamento pós-operatório
70
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Pode-se estabelecer como meta ao paciente a manutenção da integridade da
pele periostomal, alívio da dor, aumento da autoestima, desenvolvimento dos
mecanismos de enfrentamento apropriados para aceitar e lidar com a função urinária e
sexualidade alteradas, aumento do conhecimento sobre o controle da função urinária e
prevenção de complicações.
O tratamento a ser adotado em fase pós-operatória deve estar focalizado na
monitorização da função urinária, a prevenção de complicações pós-operatórias
(infecções e sepse, complicações respiratórias, desequilíbrios hidroeletrolíticos, formação
de fístula e extravasamento de urina) e a promoção de conforto do paciente. Cateteres e
sistemas de drenagem são observados, sendo o débito urinário rigorosamente
monitorado. Uma sonda nasogástrica é inserida durante a cirurgia para descomprimir o
trato gastrintestinal e aliviar a pressão sobre a anastomose intestinal (caso haja). Em
geral, ela é mantida na posição por alguns dias após a cirurgia. Assim que a função
intestinal é restabelecida, conforme indicado pela peristalse, eliminação de flatos e um
abdome flácido, permite-se a ingesta de líquidos por via oral. Até esse acontecimento são
administrados líquidos intravenosos e eletrólitos. O paciente é assistido a deambular logo
que possível para evitar complicações da imobilidade.
Mantendo a integridade da pele periostomal
71
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
redor do estoma possibilitará que o paciente e a família se adaptem com maior facilidade
às alterações na função urinária e os ajudará a aprender técnicas dos cuidados cutâneos.
72
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
compartilharem seus sentimentos sobre essa perda e reconhecerem a importância da
função e expressão sexual pode estimular o casal a procurar o aconselhamento sexual e
a explorar os modos alternativos de expressar a sexualidade. Uma visita de outro
ostomizado que está plenamente adaptado a vida social, familiar e sexual ajuda a
reconhecer que a recuperação é possível.
73
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Isquemia e necrose do estoma: a monitorização do estoma deve-se a
possibilidade da presença de isquemia e necrose, resultado de tensão sobre vasos
sanguíneos mesentéricos, contratura do conduto (quando adotada esta técnica), ou
mesmo insuficiência arterial. O novo estoma deve ser inspecionado pelo menos a cada 4
horas para avaliar a adequação de seu aporte sanguíneo. O estoma deve ser vermelho
ou róseo. Caso o suprimento sanguíneo não esteja adequado, a coloração do estoma
estará alterada podendo ser púrpura, acastanhado ou até mesmo preto. Alterações dessa
natureza deverão ser reportadas imediatamente ao médico. A apresentação de um
estoma necrótico requer uma intervenção cirúrgica imediata. Quando se avalia e sabe-se
que é uma isquemia superficial, o estoma é observado e pode desprender sua camada
externa em alguns dias sem maiores prejuízos ao paciente.
Retração e separação do estoma: a retração e sua separação da borda
mucocutânea podem acontecer em consequência do trauma ou tensão sobre o segmento
intestinal interno usado para a criação do estoma. Além disso, a separação muco cutânea
pode ocorrer se o estoma não cura como resultado do acúmulo de urina no estoma e na
borda. É valiosa a utilização de uma bolsa de coleta de drenagem com uma válvula
antirrefluxo, pois a válvula impede que a urina se represe no estoma para manter a área
ao redor do estoma limpa e seca, promovendo a cura. Se uma separação da borda muco
cutânea acontece, a cirurgia geralmente não é necessária. A área separada é protegida
ao aplicar dispositivos de barreira cutânea e posicionar a bolsa adequadamente. Ao
proteger a separação a cura é promovida. Caso o estoma se retraia para dentro do
peritônio, a intervenção cirúrgica não é obrigatória. Quando a cirurgia é necessária para
reparar e controlar essas complicações, a equipe multiprofissional fornece ao paciente e
familiares as explicações pertinentes. A necessidade da cirurgia adicional geralmente é
percebida como um retrocesso pelo paciente e pela família. O apoio emocional do
paciente e da família é fornecido juntamente com a preparação física do paciente para a
cirurgia.
74
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Um objetivo pós-operatório importante é o de assistir o paciente a conseguir o
nível mais elevado de independência e de autocuidado possível. A equipe de
enfermagem, juntamente com o estomatoterapeuta, trabalha rigorosamente com o
paciente e família e os auxiliam em todas as fases de controle da ostomia. Os
suprimentos adequados e as instruções completas são necessários para possibilitar que
paciente e pelo menos um membro da família desenvolvam a competência e a confiança
em suas habilidades. São fornecidas instruções verbais e por escrito, sendo o paciente
encorajado a contatar a equipe com as perguntas de acompanhamento. As ligações
telefônicas de acompanhamento pela equipe/paciente/família, após a alta fornecem apoio
adicional e respondem às suas perguntas. As visitas de acompanhamento e o reforço do
cuidado cutâneo correto e das técnicas de controle dos dispositivos também promovem a
integridade cutânea.
Fonte: fais.info
Instruções ao paciente:
75
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
9 Limpar pele periostomal com pequena quantidade de água e sabão. Enxaguar
e secar. Se permanecer uma película de sabão sobre a pele, e não secar
adequadamente, o dispositivo não irá aderir;
9 Usar um chumaço/tampão no ápice do estoma para absorver a urina e manter
a pele seca durante toda troca do dispositivo;
9 Inspecionar a pele periostomal quanto a irritações;
9 Um chumaço protetor de pele ou anel de barreira poderá ser aplicado antes de
centralizar a abertura da placa diretamente sobre o estoma;
9 Posicionar o dispositivo sobre o estoma e precionar suavemente contra a
posição desejada;
9 Quando desejado, utilizar cobertura de bolsa ou aplicar amido de milho sob a
bolsa para evitar a sudorese e consequente irritação da pele;
9 Limpar a bolsa suja e prepará-la para reutilização.
76
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
9 Aplique esparadrapo antialérgico ao redor da barreira cutânea do tipo moldura
de quadro;
9 Despreze o dispositivo sujo.
Modelos de dispositivos
Fonte: uroportal
Além disso, se um seguimento do trato gastro intestinal foi utilizado para criar o
desvio urinário o muco pode ficar visível na urina. Ao aprenderem o que é normal,
paciente e familiares, podem familiarizar-se com sinais e sintomas que devem reportar à
equipe de saúde e discernir os problemas que podem manusear sozinhos.
As informações fornecidas ao paciente e a extensão do envolvimento no
autocuidado são determinadas pela recuperação e capacidade de aceitar e adquirir o
conhecimento e a competência necessários para a independência. Instruções verbais e
77
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
por escrito são fornecidas, e o paciente deverá ter oportunidade de praticar e demonstrar
o conhecimento necessário para controlar a drenagem urinária.
Cuidado continuado
78
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
I.
9 Mantém integridade da pele;
9 Mantém pele periostomal intacta e demonstra competência na manipulação do
sistema de drenagem e dispositivos;
9 Reporta ausência da dor ou desconforto na área periostomal;
9 Refere as ações a empreender quando acontece a escoriação da pele.
II.
9 Exibe conhecimento aumentado sobre o controle da função urinária;
9 Participa do controle do sistema urinário e cuidados cutâneos;
9 Descreve verbalmente alteração anatômica decorrente da cirurgia;
9 Revisa rotina diária para acomodar o controle do sistema de drenagem;
9 Identifica problemas potenciais, sisnais e sintomas reportáveis e medidas a
empreender.
III.
9 Exibe o autoconceito melhorardo;
9 Verbaliza a aceitação do desvio urinário, estoma e dispositivo;
9 Demonstra o auto cuidado cada vez mais independente, incluindo higiene e
arrumação;
9 Declara aceitação do apoio e assistência de familiares, profissionais de saúde
e outros ostomizados.
IV.
9 Lida com questões de sexualidade;
9 Verbaliza a preocupação sobre as possíveis alterações da sexualidade e da
função sexual;
9 Reporta a discussão das preocupações sexuais com o cônjuge e com
conselheiro apropriado.
79
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
V.
9 Demonstra conhecimento necessário sobre o auto cuidado;
9 Realiza o auto cuidado e o controle eficiente do desvio urinário e do dispositivo;
9 Faz perguntas relevantes para ao auto controle e prevenção das complicações;
9 Identifica os sinais e sintomas que necessitam de cuidado, pelo médico ou
profissionais da saúde.
VI.
9 Ausência de complicações;
9 Reporta ausência de dor no abdome;
9 Apresenta sinais vitais estáveis;
9 Não reporta extravasamento a partir da incisão ou drenos;
9 Apresenta débito urinário adequado;
9 Mantém o estoma, que é vermelho ou róseo e adequadamente “moldado em
botão”;
9 Apresenta borda de estoma intacto e curado.
80
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
81
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Curso de
Assistência de Enfermagem a
pacientes Ostomizados
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO IV
Fonte: ostomizados.com
82
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
especializada no período pré-operatório e pós-operatório, tanto no hospital
como em suas próprias comunidades;
9 Ter acesso a informações completas e imparciais sobre o fornecimento e
produtos adequados disponíveis em seu país;
9 Ter oportunidade de escolha entre os diversos equipamentos disponíveis
para a ostomia sem preconceito ou constrangimento;
9 Ter acesso a dados de sua Associação Nacional dos Ostomizados e a
serviços e apoio que podem ser oferecidos;
9 Receber apoio e informação para benefício da família, dos cuidados
pessoais e dos amigos a fim de aumentar o entendimento sobre as
condições e adaptações necessárias para alcançar um padrão de vida
satisfatório para viver com a ostomia.
83
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
afastamento temporário das atividades profissionais e, entre elas, as modificações
necessárias na estrutura física do espaço de sua residência, no intuito da melhor
ambientação possível para a realização da higiene do estoma.
Para o paciente e seus familiares que recentemente têm aprendido o
processo de conviver com a patologia conflitante, a realização do estoma, existem
grupos de apoio distribuídos internacionalmente, dispostos a proporcionar ajuda,
esclarecimentos, conhecimento sobre os melhores dispositivos. Ensinam as
melhores técnicas para troca dos dispositivos, a melhor forma de aceitação,
acompanhamento durante as fases do processo (pré, intra e pós cirúrgico).
Oferecem instruções de como se cadastrar em programas de solicitação gratuita de
bolsas e dispositivos para ostomias.
Parte das colaborações das associações constitui as orientações para a
melhor oferta em qualidade de vida. A união de ostomizados em grupo de apoio
institui inúmeros avanços para esses pacientes, incluindo direitos adquiridos. É,
também, responsabilidade delas a divulgação das inovações e dos melhores
dispositivos e acessórios disponíveis.
Podemos citar alguns exemplos de bolsas, placas e presilhas/travas:
Fonte:ostomizados.com
84
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Fonte: ostomizados.com
Placas do tipo FLEXÍVEL são usadas nas bolsas coletoras de duas peças.
Note-se que a barreira protetora de resina sintética (flange) é menor nesse modelo.
Assim, a sua fixação no abdome é reforçada por um adesivo microporoso
hipoalergênico (papel poroso) que circunda a barreira. Este tipo de placa costuma se
adaptar melhor às irregularidades da superfície do abdome.
85
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Este tipo de placa se adapta melhor a ostomias altas, acima do umbigo, por
ter flexibilidade reduzida.
Fonte: ostomizados.com
Encaixe da placa usado para fixar a bolsa coletora. Note-se que ele é do tipo
"macho".
Fonte: ostomizados.com
Este é o encaixe da bolsa. Note-se que ele é do tipo "fêmea". Além disso,
tem os encaixes (furos) para colocação do cinto de sustentação da bolsa, quando se
fizer necessário.
86
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Fonte: ostomizados.com
Bolsa coletora com sua placa recortável. As bolsas com placas recortáveis
permitem um melhor ajustamento do tamanho do orifício que circunda o estoma.
Esse orifício deve ser igual ou, no máximo, três milímetros maior do que o estoma.
Note que esta placa já vem com uma marcação de fábrica, sugerindo vários
tamanhos de orifícios. Nem todas as placas oferecem esse recurso, como é o caso
daquelas que fazem uso de um medidor (ou marcador) de estomas.
87
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
A imagem mostra um medidor de estomas que pode ser usado para marcar
os orifícios nas placas recortáveis não marcadas de fábrica.
Fonte: ostomizados.com
Bolsa coletora com uma placa pré-cortada, ou seja, uma bolsa que já vem
com sua placa recortada de fábrica. Esas bolsas, diferentemente das recortáveis,
não permitem um ajustamento do tamanho do orifício que circunda o estoma. Isso
significa que sua utilização está limitada a estomas que tenham tamanho inferior a
três milímetros do seu diâmetro pré-cortado.
Fonte: ostomizados.com
Modelo de cinto de sustentação que pode ser usado nas bolsas coletoras.
88
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Fonte: ostomizados.com
89
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Bolsa coletora com filtro para gases; este recurso ajuda a eliminar os gases
que ficam no interior das bolsas, diminuindo o seu volume.
Fonte: ostomizados.com
Outra bolsa coletora com um filtro para gases, alguns destes filtros são
desenvolvidos com carvão ativado para reduzir os odores desagradáveis. Esse
recurso, para os ostomizados que apresentam fezes líquidas, pode produzir
eventuais vazamentos.
90
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Fonte: ostomizados.com
Cinto elástico ajustável fixado a uma placa do tipo convexa. Esse tipo de
cinto, quando usado com placas convexas (aquelas destinadas a reduzir a retração
dos estomas) transforma-se em um importante aliado para correção desse
problema. Eles ajudam a projetar o estoma para o exterior do abdome.
91
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: ostomizados.com
Adaptação estrutural
92
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
instrumentos legais:
93
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
procedimentos para concessão de bolsas coletoras, conforme suas páginas 55 a 58
do Grupo 07 - Órteses e Próteses e Materiais Especiais.
Ser ostomizado
Ser ostomizado não é apenas ser alguém que tem um ostoma na parede
abdominal...
Ser ostomizado não é apenas viver com uma bolsa para coleta de fezes ou urina
presa ao abdômen...
Ser ostomizado não é apenas ter deixado de utilizar o vaso sanitário...
Ser ostomizado não é apenas viver com a preocupação de que tipo de alimentos
pode comer...
Ser ostomizado não é apenas viver preocupado com gases e odores...
Ser ostomizado é muito mais que isso, é ser privilegiado por Deus por ter sido
escolhido a viver novamente...
Ser ostomizado é Ser Humano.
94
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BLOCH, Abby & MUELLER, Charles. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In:
MAHAN, L. Kathleen & ESCOTT-STUMP, Sylvia. Alimentos, nutrição & dietoterapia.
10 ed. São Paulo: Roca,2002.
BOOG, M.C.F. et al. Orientações para uma nova vida. Campinas: Editora da
UNICAMP, 1993.
CAVALHEIRA, C. Ainda posso levar uma vida normal? 2 ed. Rio de Janeiro:
News eventos e promoções, 1999.
LEITE, Heitor Pons and FANTOZZI, Gina. Metabolic assessment and enteral tube
feeding usage in children with acute neurological diseases. São Paulo: Med. J.,
1998. V. 116.
95
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Venezuela: Opciones, 1997.
MOURA, M.R.L. & REYES, F.G.R. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Rev.
Nutr., vol.15, nº.2, p.223-238, maio/ago, 2002.
96
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Associação Brasileira de Ostomizados. Disponível em: http://www.abraso.org.br/.
Acesso em 31/10/2008
97
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores