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S.A.
brás
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
etro
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
ra P
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
a pa
Especificação
usiv
Origem: ABNT-Projeto EB-835/1979
excl
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:013.03 - Comissão de Estudo de Laboratórios de Ensaios e Instrumentos
uso
Elétricos
Copyright © 1981, NBR 6690 - Laboratories for electrical measuring instruments - Specification
de
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Laboratory. Electrical instrument
de Normas Técnicas
nça
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Laboratório. Instrumento elétrico 7 páginas
Lice
Todos os direitos reservados
1 Objetivo 2 Definições
1.1 Esta Norma fixa as características dos equipamentos, Os termos específicos e instrumentos elétricos estão de-
instrumental e padrões elétricos e de tempo pertencentes finidos na terminologia correspondente aprovada pela CEI,
a um laboratório destinado à realização dos ensaios de até que se publique a norma brasileira.
rotina, de modelo ou de tipo e de outros ensaios prescritos
nas normas referentes a instrumentos elétricos de medi-
ção, destacando-se os serviços de calibração e aferição 3 Condições gerais
desses instrumentos.
3.1 Unidades
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grandezas padronizadas, desde os padrões de referência de unidades SI ou são decorrentes dele (por exemplo,
básicos cujas exatidões retrocedem aos padrões nacio- 1 Wh = 3600 J).
etro
cia devem ser recertificados. 3.2.1 Para efeito desta Norma e de acordo com o instrumental
e método usado para o estabelecimento e manutenção de
usiv
1.3 Os ensaios para determinar a aceitação dos instru- um padrão elétrico de medida necessário à aferição e
mentos trazidos ao Laboratório de Ensaios são feitos calibração do instrumento elétrico, os Laboratórios de
excl
utilizando-se seu instrumental, cuja exatidão e precisão se Ensaios são classificados em:
conformam necessariamente às daqueles. Os instrumentos
uso
0,3 ou melhor, necessários à aferição dos instrumentos de no Laboratório de Ensaios não tenham seus resultados
trabalho ou daqueles que são aferidos diretamente pelos afetados; entre elas, a contaminação atmosférica,
nça
eletromagnética.
aferidos e certificados periodicamente pelo Laboratório
uso
4.1 Exatidão
3.2.3 Denomina-se Laboratório Classe - B
usiv
mantiver o padrão de referência de grandeza aferida através admissíveis para a sua classe de exatidão, em todos os
de três padrões individuais mantidos em temperatura campos de medição utilizados.
ra P
exatidão dos anteriores. de referência deve ser, pelo menos, três vezes melhor
que a dos instrumentos aferidos.
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b) mantiver um padrão de referência básico de intervalo 4.2.1.1 As cargas máximas permissíveis dos circuitos de
de tempo por meio de pêndula compensada, com tensão devem ser especificadas, em VA, para cada fase
Lice
estabilidade igual ou melhor que 1 ppm por 24 h, ou e para cada campo de medida de tensão.
outro padrão de melhor exatidão, que seja verificado
nça
a qualquer momento, ou mesmo continuadamente 4.2.1.2 Todos os componentes dos circuitos de tensão
supervisionado pelos sinais de rádios transmitidos (transformadores, reguladores, chaves, etc.,) devem ser
de
por Estações Oficiais do Serviço da Hora; projetados de tal modo que, mesmo em caso de operação
contínua com as cargas máximas permitidas, todas as
uso
c) disseminar valores padronizados dessas grandezas especificações desta Norma permaneçam obedecidas.
para os diversos padrões secundários de referência
excl
necessários para se estabelecer as cadeias de faixa de ± 20%, para qualquer carga utilizada. Estes ajus-
medições que disseminam tais valores a partir dos tes devem ser feitos com tolerância inferior a ± 0,1%. A
a pa
padrões de referência básicos do Laboratório; regulação da tensão ajustada não deve exceder de 1%.
ra P
padrão de referência, que devem ser enviados ao 4.2.2.1 As cargas máximas permissíveis dos circuitos de
Laboratório Nacional em períodos não superiores a corrente devem ser especificadas, em VA, para cada fase
brás
S.A.
na ausência desta, 25ºC(A)
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Frequência Frequência nominal ± 0,3%
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Forma de onda Senoidal Fator de distorção inferior a 2%
ra P
a pa
(A)
Se o ensaio for feito em outra temperatura, que não a especificada, o resultado deve ser corrigido, através da aplicação de coeficientes de
temperatura específicos de cada instrumento.
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4.2.2.3 Os reguladores de corrente devem possibilitar os 4.2.5.5 Para se manter a classe de exatidão de um conjunto
excl
ajustes das correntes de ensaio para a inteira faixa de de aferição, dispositivos de compensação dos erros de
medição onde se procedem os ensaios. Estes ajustes transformadores, reguladores, etc., podem ser adotados.
uso
devem ser possíveis a menos de 0,1% de cada valor da
corrente fixada. 4.2.6 Voltímetros, amperímetros e wattímetros de referência
de
4.2.3 Defasadores Os voltímetros, amperímetros e wattímetros de referência
nça
devem tornar possíveis as medições de todos os valores
4.2.3.1 Os defasadores devem possibilitar ajustes de ângu-
de tensão, corrente e potência dos instrumentos a serem
lo de fase em todas as faixas de trabalho, de pelo menos
± 90º elétricos.
Lice
aferidos, com a necessária exatidão, ou seja, terem pelo
menos 1/3 da exatidão dos valores indicados por estes
instrumentos (em aferição). Além disso, os instrumentos
4.2.3.2 Os defasadores não devem causar, nas suas faixas
de referência devem tornar possível o ajuste desses
de ajuste, erros de ângulo de fase superiores a 1º elétrico.
valores dentro das variações toleradas para os mesmos.
4.2.4 Equipamentos de equilíbrio das tensões (correntes)
Nota: A exatidão alcançada inclui o erro da indicação do
4.2.4.1 Os equipamentos para o fornecimento de tensões instrumento de referência dos seus acessórios e
transformadores para instrumentos (TI’s) a ele associados.
(correntes) equilibradas devem preencher os requisitos
contidos em 4.2.1 e 4.2.2.
4.2.7 Medidores de energia ativa da referência
4.2.5 Transformadores para instrumentos
Os medidores de energia ativa de referência devem
4.2.5.1 Os TP’s (transformadores de potencial) associados possibilitar a medida da energia, dentro de uma faixa de
a instrumentos padrão e indicadores de simetria de tensão, trabalho de 20 a 100% da carga nominal, com uma exatidão
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não devem ter erro de relação superior a ± 0,1% e ângulo de ± 0,2% ou melhor.
de fase superior a ± 3’ (que normalmente pode ser medido
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com incerteza de ± 0,3’) na carga nominal com fator de 4.2.8 Dispositivos de medida de tempo
potência 0,8 indutivo e capacitivo, bem como nas tensões
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compreendidas entre 0,8 a 1,2 da tensão nominal. 4.2.8.1 Os cronômetros manuais devem ter uma incerteza
de 100 ppm ou melhor.
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superior a ± 10’, na carga de serviço e em 25% a 100% da 1 ppm ou melhor no momento da aferição.
carga normalizada com fator de potência 0,8 indutivo e
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100% da carga normalizada com fator de potência 0,8 chaves eletromecânicas, bem como pelo número de
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indutivo e capacitivo, bem como com corrente de 0,8 a 1,2 rotações do disco, precisam ser levados em consideração,
da corrente nominal. quando da determinação da exatidão necessária da medição
Lice
absolutamente necessários.
4.4.3 Padrões de referência básicos dentro do laboratório de
de
4.2.11.1 A gama de degeneração do fator de distorção entre 4.4.3.1 São aqueles padrões que mantém os valores das
excl
a tensão de alimentação e a tensão na entrada do ins- unidades que servem de ponto de partida das linhas de
trumento a ser ensaiado não deve exceder a 1%. padronização conduzidas no Laboratório. Nos Laboratórios
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mentos contra um padrão, pode-se usar ao invés do fator rência básico são as pilhas-padrão (de preferência do tipo
de correção para este padrão, dispositivos ou TI’s de mo- “saturada”); os resistores padrão (de preferência do tipo
ra P
do a corrigí-lo. Por outro lado, na aferição de medidores Thomas, ou equivalente, de 1 ohm); e a pêndula compensada
de energia ativa pelo método potência-tempo, a corre- ou o oscilador padrão.
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lizada, de modo a se obter o valor correto da mesma. servadas em condições idênticas, mantenham o seu valor
médio mais estável que qualquer dos elementos individuais.
Sendo assim, o padrão de referência básico de um la-
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0,5% do componente fundamental, e os outros harmônicos um laboratório é por meio de um grupo de três ou mais
nas ondas de tensão e de corrente, não devem exceder de pilhas padrão saturadas (pilhas Normais Weston),
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dos padrões de serviço, como ponto de partida da cadeia mais espaçados (anualmente). Este último intervalo de
de disseminação dos valores das grandezas elétricas. periodicidade de intercomparação pode ser aumentado
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menos que sejam efetuadas medidas no Laboratório, que as obtidas com instrumentos de mesma finalidade.
exijam valores além daquela gama.
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4.4.6.7 Resistores de transferência de valores
4.4.5.2 Os resistores padrão de referência com os quais a
unidade de resistência é mantida no Laboratório de En-
etro
São constituídos, geralmente de dez resistores padrão de
saios, devem ser comparados entre si semestralmente e mesmo valor, que podem ser ligados em série (produzindo
verificadas contra os padrões de outro laboratório de es-
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um valor de dez vezes maior), em paralelo (produzindo um
calão igual ou superior a períodos não superiores a dois valor de dez vezes menor) ou, utilizando nove resistores
anos.
a pa
com ligação série-paralelo, dar o valor dos próprios resis-
tores. Torna-se assim possível obter relações de 1/100,
4.4.6 Dispositivos de relação, DC
usiv
com uma exatidão de ± 0,1 ppm o melhor; e 1/10, com
São arranjos de resistores, geralmente colocados em caixas exatidão de ± 1 ppm ou melhor. Dois conjuntos desses
excl
com terminais de ligação externos, que estabelecem uma resistores, tendo um deles 10 resistores de 10 ohm cada e
ou mais relações com elevada exatidão declarada, alta outro 10 resistores de 1000 ohm cada, tornam possível a
obtenção de valores de 1 - 10 - 100 - 1000 e 10000 ohm.
uso
estabilidade no tempo e variações mínimas por efeito de
corrente ou da temperatura ambiente, dentro das tolerâncias
4.4.7 Dispositivo de relação, AC
de
admissíveis. Esses dispositivos são normalmente empre-
gados na medida de relações de tensões, de correntes e de
nça
As relações entre tensões, ou entre correntes, em AC, são
resistências, em DC, sendo que os mais representativos
normalmente estabelecidas por transformadores para ins-
estão descritos em 4.4.6.1 a 4.4.6.7.
São instrumentos de alta qualidade, que se aplicam na AC, tendo geralmente a mesma relação de transformação).
aferição de potenciômetros DC e outros divisores de tensão
a pa
São instrumentos de alta qualidade, que medem por diferença valor médio de uma potência alternada, com os valores
duas f.e.m.’s ligadas em oposição, com uma resolução de correspondentes DC, para que estes últimos possam ser
referidos aos valores básicos em DC. Essa “transferência”
de
fração de micro-volt.
se procede através de princípios operacionais eletrostáticos,
nça
rísticas de transferência necessitam ser determinadas e derivadores de corrente, com faixas de tensão e de corrente
certificadas apenas uma vez. No entanto, a aferição em DC variadas, são necessários para a aferição de amperímetros,
desses dispositivos de transferência deve ser feita pe- voltímetros e wattímetros indicadores de precisão (classe
riodicamente. 0,1). Uma pilha padrão não saturada, ou uma referência
Zener, aferida pelo padrão de referência de f.e.m. do
4.4.9 Padrão de referência da energia elétrica ativa Laboratório, é essencial para a padronização do poten-
ciômetro, a cada medida realizada.
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operando sob condições de referência controladas, cujo anualmente, seja por meio de auto-aferição, seja contra um
registro médio se presume manter a unidade de energia (ou divisor universal ou instrumento de precisão equivalente. É
de
um certo múltiplo dela) no Laboratório de Ensaios servindo recomendável, além disso, que os potenciômetros da linha
para aferir os demais medidores de energia ativa padrão. principal de padronização sejam verificados em outros
uso
onde se associam a ele os transformadores para ins- 4.5.2.1 Sejam do tipo analógico, sejam do tipo digital, uma
trumentos, divisores de tensão, cargas, etc., com valores certa quantidade de voltímetros, amperímetros, wattímetros,
a pa
prefixados, de modo que o medidor de energia ativa padrão frequencímetros e fasímetros, de classe de exatidão
opere sempre à mesma tensão e à mesma corrente, elevada (0,1 ou 0,2) e campos de medição variados, servem
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enquanto que o medidor de energia ativa em aferição esteja como padrões de serviço no Laboratório de Ensaios, para
em condições diversas de tensão e corrente. aferição por comparação, de outros instrumentos elétricos
etro
padrão de referência está instalado numa caixa isotérmica 4.5.2.2 Para maior exatidão nas medições, as condições
e energizado permanentemente na condição nominal de com que as aferições se realizam devem se aproximar das
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tensão e com 10% da corrente nominal, com fator de condições de serviço do instrumento; sendo anotadas as
potência unitário. condições de referência em que as aferições se realizam.
4.4.10.2 Tais padrões podem ser verificados a qualquer 4.5.2.6 As aferições em DC dos instrumentos indicadores,
excl
momento ou são supervisionados permanentemente por usados como padrões de serviço, devem ser feitas a pe-
sinais de tempo ou de freqüência, transmitidos pelo rádio da ríodos que podem ir de duas semanas a seis meses, pelo
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Estação da Hora de um Observatório Astronômico. método potenciométrico, nos seus pontos cardinais. As
aferições tanto em DC como em AC, são convenientemente
a pa
São os utilizados nos serviços rotineiros de aferição de um meses) contra padrões DC, sendo necessária a calibração
Laboratório de Ensaios. Por sua vez, são aferidos contra e a aferição da transferência DC - AC, toda vez que ocorrer
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nas medições que requeiram grau de exatidão mais elevado 4.5.3 Medidores de energia ativa
que as medições normais.
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energia ativa de referência e de medidores de energia ativa d) assiste nas decisões de se manter, remover ou
de exatidão elevada (classe 1 ou melhor). apenas degradar de classe de exatidão um padrão
ou instrumento padrão.
4.5.3.2 Os medidores de energia ativa padrão de serviço
devem ser aferidos com maior frequência que os demais 4.7 Condições anormais
padrões de serviço (por exemplo, mensalmente) e seus
S.A.
erros determinados pelo método da potência-tempo ou por Quando um padrão for suspeito de ter sido submetido às
compensação com o registro de padrão de watt-hora de condições anormais de uso ou tratamento, deve ser
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referência do Laboratório de Ensaios. imediatamente verificado e reaferido. Padrões e instrumentos
do tipo resistivo, quando sofrem alterações abruptas no
etro
4.6 Resultados de ensaios seu valor devido a tratamento inadequado levam, às vezes,
algumas semanas para se estabilizarem e assim mesmo
ra P
4.6.1 Os resultados de ensaios sobre o desempenho de em valor diferente.
padrões e instrumentos pertencentes ao Laboratório devem
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ser transcritos em folhas adequadas e devidamente
4.8 Periodicidade de aferição dos padrões e
guardadas para fins de comparação com resultados an-
instrumentos
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teriormente obtidos e para levantamentos estatísticos.
Quando, por esse registro, se verifica que um padrão ou
excl
instrumento se desviou muito no decorrer de suas A periodicidade de aferição dos padrões e demais instru-
aferições, ele deve ser submetido a uma investigação mentos de laboratório, depende de fatores a eles referentes,
tais como:
uso
especial, a fim de se determinar a causa do desvio; não
se podendo detectar essa causa, para se efetuar as
devidas correções, o padrão ou instrumento nessas a) do tipo de padrão;
de
condições não deve ser mais utilizado.
nça
b) da classe de exatidão;
4.6.2 A importância do registro permanente dos resultados
de ensaios se avalia pelas seguintes razões: Lice
c) de histórico e tipo de utilização;
a) são muito informativos quanto à qualidade do ins- d) das características do pessoal que o usa;
trumental do Laboratório e competência de seu
pessoal;
e) das características da manutenção empregada;
b) o valor de um padrão aumenta, à medida que se
comprova a sua estabilidade; f) da estabilidade;
c) assiste nas decisões com respeito aos períodos de g) da exatidão dos instrumentos aferidos pelo padrão,
aferição dos padrões e instrumentos; segundo a Tabela 2.
3 cada 2 anos
etro
2 cada 2 anos
ra P
1 anualmente
a pa
0,5 semestralmente
usiv
excl
de uso
nça
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