Empreendedorismo na
Agricultura Familiar
O EMPREENDEDORISMO NO AGRONEGÓCIO FAMILIAR
RESUMO
Unidade I
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 04
2. AGRONEGÓCIO: A ORIGEM E SEU DESENVOLVIMENTO.................................... 05
2.1. A modernização da agricultura e seus desafios................................................. 06
3. EMPREENDEDORISMO NO AGRONEGÓCIO FAMILIAR........................................ 11
3.1 Ambiente econômico.............................................................................................. 12
3.2 Análise das atratividades existentes no agronegócio........................................ 14
Unidade II
Unidade III
6 MARKETING NO CAMPO........................................................................................... 27
6.1 Aplicação das ferramentas de marketing............................................................. 28
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 29
8. REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 31
1 INTRODUÇÃO
O que faz com que o Brasil tenha também um aumento no(PIB) ProdutoInterno Bruto, que
é decorrente da produtividade de alimentos, que gera assim um crescimento econômico brasileiro
produzido da agricultura, pecuária e do agronegócio.
Como refere-se Yan et al., (2009), excepcional resultado brasileiro pode ser
atribuído a uma série de reformas na política agrícola e incentivos que foi realizado
pelo governo brasileiro, especialmente nas políticas agrícolas de exportação.
A explosão da atual agropecuária no Brasil, vem desde a Revolução Verde, que nada
mais é que a modificação de toda estrutura de produção e modo de vida na zona rural, durante
o período na segunda metade dos anos 50 a meados dos anos 60. “Emergem, nessa década,
com o processo de modernização da agricultura, novos objetivos e formas de exploração
agrícola originando transformações tanto na pecuária, quanto na
agricultura”(BALSAN,2006,p.124). A agropecuária no Brasil vem sendo marcada pela mecanização
no campo, com a chegada de tratores, colhedeiras, insumos agrícolas: agrotóxicos; fertilizantes;
adubos químicos. Assim todos esses insumos vêm fazendo com que ocorra o aumento da
produtividade no campo.
Com a implementação de máquinas e insumos em geral, há a necessidade de
uma mão de obra qualificada, onde que antes os trabalhos produzidos no campo eram manual,
através de enxadas, foices, machado, arado dentre outros, não haviam a necessidade d e
qualificação para trabalhadores,mas com essa chegada
d a mecanização e a necessidade de qualificar a mão de obra haverá de certa forma
fazendo assim com que os trabalhadores perderem seus empregos nas propriedades, pois
numa situação hipotética onde antes eram necessário 50 homens para os trabalhos na fazenda,
mas com a chegada de máquinas o que acontece? Então, não vai mais necessitar de 50 homens
trabalhando naquele mesmo espaço, porque uma colheitadeira vai fazer o mesmo trabalho dos 50
homens no tempo reduzido, ou seja, apenas uma pessoa com mão de obra qualificada,
poderá conduzir a plantação, e, as outras 49 perderão seus empregos, que esse é um dos
processos para ocorrer a questão do “ÊXODO RURAL”.
A Revolução Verde fez com que a produtividade aumentasse sem que
necessariamente elevasse a área de produção. Vale ressaltar que na década de 60
era o período da bipolaridade e era o período do fortalecimento do movimento
socialista no país, havia uma luta no campo por melhores condições de trabalho e
acesso a Terras, e com isso o Estado assumiu uma postura diante das necessidades do
campesinato,implementadooestatutodaTerra,quefoiimplementadoem1964.EsseEstatuto deixa os objetivos
muito claro, o primeiro era realizar a reforma agrária, e o seguinte era promover o
desenvolvimento agropecuário, que foi realizado através de bancos, que ofereciam
linhas de créditos para ajudar aos agricultores a implementar a tecnologia no campo
com maquinários, produtos agropecuários, insumos agrícolas, passando assim por uma
expansão de modernização no campo.
Conforme Balsan (2006, p.125):
Com essa modernização também não se usa mais predadores naturais para
combater pragas, passam a ser usados substâncias químicas quem vão combater a
proliferação de pragas e doenças nas culturas, muitas dessas substâncias são
absorvidas pelas plantas ou frutos e acabaram sendo consumidas pelas pessoas,
causando um risco a saúde, porém sem os agrotóxicos o tempo de combate à praga
talvez fosse necessário ser ampliado,e assim houvesse menos alimento no mercado. De
certo modo, hoje, esses defensivos são importantes, mas é preciso saber controlar, fazer uso
adequado, o uso da assessoria técnica e ter fiscalização para evitar contrabandos.
Uma das consequências mais importante da modernização da agricultura foi a
implementação de leis de proteção ao trabalhador rural,que no ano de 1963 o Estado criou
o ETR (Estatuto do Trabalhador Rural) que fez com que os trabalhadores rurais
tivessem os mesmos direitos que os trabalhadores urbanos, que até então não tinha,
e passaram a ter proteção trabalhista. Contudo, com a inserção do trabalhador rural
nas leis trabalhistas os custos para manter esses trabalhadores aumentaram,fazendo com que
os empregadores contratassem pessoas que não tivessem proteção trabalhistas,pessoas estas
chamadas de “Boia-fria”,se expandido assim um trabalho assalariado fundamentalmente
temporário. O curioso é que mesmo com a criação de leis de proteção, os trabalhadores
passaram a ficar mais desprotegido, por conta do custo para manter esses empregados.
Como citado por Balsan (2006,p.128):
Essas empresas conhecidas como empresas rurais, todavia que são capazes
de explorar a capacidade produtiva do solo por meio do cultivo da terra, da criação de
animais e da transformação de determinados produtos agrícolas. Com isso, pode-se dividir
as atividades dessas empresas em 3 grupos, sejameles:
O Brasil hoje é um país predominante urbano, isso significa que a maioria dos
brasileiros moram em áreas urbanas, este é um padrão mundial, mas não quer dizer
que todos os País têm predominância urbana. Trata-se de uma tendência, pois o
contingente de pessoas que vivem neste local tem aumentado. Para muitos isso pode
significar uma perda da importância do espaço rural e um desinteresse pelas questões que a
envolve. Viana(2015, p.245) diz que “a partir da inserção de novas tecnologias no
sistema agropecuário, o que passa a influenciar direta e indiretamente ao produtor rural,
uma vez que este passa a torna-se cada vez mais dependente de outros setores da cadeia
produtiva”.
A realidade é que a zona urbana por mais que comande as atividades do
espaço rural, é dependente daquilo que é produzido na zona rural. Uma vez que a
população urbana é abastecida de suprimento que vem na maior parte dos casos do
espaço rural de uma produção agrícola.
Contudo, Brito e Peropolli (2017, p.48), citam que:
Agricultura de precisão;
Negócio;
Gestão de Lavoura;
Rastreabilidade.
Houve um tempo que muitas famílias brasileiras do campo acabavam migrando para a
cidade em busca de melhores condições de vida, hoje o cenário é diferente, entre 2011-2014, a
renda de agricultores familiares e assentados da reforma agrária cresceu 88% segundo dados do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. O aumento é resultado de série de
políticas públicas.
Em algumas localidades brasileiras, as cooperativas agropecuárias possuem
uma grande interferência na administração de redes produtivas, agindo ora como
simples coordenadoras dos produtores, ora como empresas absorvedoras da
produção, ou então, como negociantes de insumos e produtos agropecuários
(ARAÚJO, 2007; LIMA; PARTELI; LOOSE, 2015).
Decorrente disso será apontado e explicado alguns programas de apoio à
agropecuária de modo que junto como Estado venham a aumentar o desenvolvimento no campo,
são eles:
6 MARKETING NO CAMPO
A sociedade urbana que hoje é a maior parte na sociedade brasileira composta por
85% das pessoas, é uma geração que não tem muitas raízes no setor rural. “O marketing
rural é um dos mais novos segmentos do marketing ligado diretamente aos negócios da
agricultura, que engloba produtos, serviços e ações na área rural” (GIRARDI, 2002, p.36).
Então é preciso usar ferramentas de marketing muito eficientes para mostrar a essa
sociedade a importância da agricultura e do agronegócio no dia adia.
A questão da venda e da promoção ela é muito antiga, reporta a antiguidade a
forma de oferecer os produtos, inclusive do próprio agro que foi o início de tudo. O
setor agro normalmente acompanha os outros setores comum certo atraso no sentido de
experimentar tecnologia, vem sempre antes os produtos industriais, os bens de consumo e a
própria área de serviço. Entretanto, o marketing do setor agro ele tem algumas particularidades
e é visto casos emblemáticos que são até exemplos para outras industriais, então ele
acompanha de certa forma os outros setores numa velocidade um pouco menor pala
característica do setor.
Apesar da importância do setor com 30% do PIB brasileiro, mais de 1/3 dos
empregos gerados e com 40% das importações, é um setor que o marketing está
ainda engatinhando, sendo uma coisa primordial conhecer esse princípio de marketing para ser
aplicado no agronegócio.
As principais peculiaridades do uso do Marketing no agronegócio é a
complexidade que há no perfil de clientes e dos segmentos dos mercados. GIRARDI,
(2002, p.36) expõe que“identificar a origem e as necessidades desse mercado, seu
desenvolvimento e sua efetivação em consonância aos comportamentos e aos
objetivos e metas da empresa são tarefas do marketing”. As empresas que atuam
como fornecedoras de insumos têm um desafio muito grande de atender um portfólio
muito restrito em demandas tão diferentes como de uma agroindústria canto de uma
agricultura familiar por exemplo.
O Marketing hoje nesse macro ambiente ele vai ter que começar a olhar para
dentro da fazenda no sentido do que é preciso para os agricultores, como o que é
preciso para otimizar o uso da terra, melhorar a produtividade, melhorar a gestão nas
propriedades, como desenvolver mão de obra, como desenvolver logísticas internas nas propriedades,pois, uma
logística de colheita é fenomenal dentro de uma fazenda. Então as empresas precisam olhar
para essa logística interna e desenvolver seu marketing nas prestações de serviços, e assim fazer
com que pequenos e médio produtores com uma visão melhor, com qualificação possam
empreender nas suas terras.“A atuação do marketing rural no processo do agronegócio
tende a assumir cada vez mais uma complexidade e diferenciação em relação às demais
modalidades de marketing” (GIRARDI, 2002,p.36).
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS