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INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO,

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

MAROMBA A VÁCUO MN-2BP

MODELO NÚMERO DE SÉRIE DATA DE ENTREGA

MN-2BP 65119 22/10/2021


RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

Prezado Cliente;

A NATREB IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA, tem a satisfação de estar entregando mais uma
máquina de sua fabricação.
Este manual objetiva indicar o melhor aproveitamento na utilização da máquina, bem como orientá-lo
para a manutenção e conservação da mesma.
Assim como o equipamento quanto o manual de instruções estão de acordo com a Norma
Regulamentadora NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos), regulamentada pelo
Ministério do Trabalho.
Todos os procedimentos desenvolvidos no manual de instruções, desde trocas de peças de reposição,
carga, descarga, instalação, manutenção e desmontagem devem ter as premissas básicas de segurança
conforme o item 5 SEGURANÇA da página 9.
Da leitura, observação e aplicação deste manual dependerá o bom funcionamento e conservação
prolongada das qualidades da MAROMBA A VÁCUO MN-2BP.

IMPORTANTE:

1. É fundamental a indicação do MODELO e NÚMERO DE SÉRIE da máquina na solicitação de peças e


serviços para mesma.
2. Neste manual contém informações, desenhos e instruções de ordem técnica. Assim sendo, fica
proibida a reprodução e (ou) empréstimo do mesmo.

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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SUMÁRIO

1. GARANTIA .................................................................................................................................................... 5
2. MAROMBA A VÁCUO MN-2BP ................................................................................................................... 6
2.1. Descrição 6
2.2. Características / Detalhes Construtivos ................................................................................................. 6
2.3. Normas observadas para o projeto e construção do equipamento .................................................... 6
3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 7
4. DADOS TÉCNICOS ...................................................................................................................................... 8
5. SEGURANÇA ............................................................................................................................................... 9
5.1. Cuidados para utilização dos equipamentos ...................................................................................... 11
5.2. Medidas preventivas de segurança ...................................................................................................... 11
5.3. Situações de emergência ....................................................................................................................... 11
5.4. Medidas orientativas .............................................................................................................................. 12
5.5. Roteiro proposto para plano de emergência ....................................................................................... 12
5.6. Riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de
segurança 13
5.7. Riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto .................... 14
5.8. Vida útil dos equipamentos de segurança ........................................................................................... 14
6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS ................................................................. 14
6.1. Recomendações para instalações e dispositivos elétricos ............................................................... 14
6.2. Recomendações para dispositivos de Parada de Emergência ......................................................... 15
6.3. Recomendações para dispositivos elétricos da Maromba a Vácuo MN-2BP................................... 15
7. TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 17
7.1. Cuidados para transporte do equipamento ......................................................................................... 18
8. ASSENTAMENTO ...................................................................................................................................... 19
8.1. Orientações para instalação da esteira transportadora ..................................................................... 22
9. LUBRIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 23
9.1. Óleo ............................................................................................................................................... 23
9.2. Graxa ............................................................................................................................................... 23
9.3. Lubrificação da Maromba a Vácuo MN-2BP ........................................................................................ 24
9.4. Visores e nível de óleo da Maromba a Vácuo MN-2BP ....................................................................... 25
10. PECAS DE REPOSIÇÃO MAROMBA A VÁCUO MN-2BP....................................................................... 26
10.1. Caixa de Redução ........................................................................................................................... 27
10.2. Eixos e Engrenagens ...................................................................................................................... 28
10.3. Barrica Superior .............................................................................................................................. 35
10.4. Discos de Proteção e Buchas ........................................................................................................ 36
10.5. Grelha, suporte e trava da grelha .................................................................................................. 37
10.6. Revestimentos ................................................................................................................................. 38
10.7. Bomba de óleo................................................................................................................................. 39
10.8. Embudo ............................................................................................................................................ 39
11. ORIENTAÇÕES PARA MANUTENÇÃO .................................................................................................... 40
11.1. Cuidados na Manutenção ............................................................................................................... 41
11.2. Troca do revestimento frontal ....................................................................................................... 43
11.3. Troca do caracol ............................................................................................................................. 44
11.4. Troca de revestimento inferior ...................................................................................................... 45
11.5. Troca do revestimento superior .................................................................................................... 46
11.6. Desmontagem da grelha e sacador .............................................................................................. 47
11.7. Cuidados com rolamento e retentor ............................................................................................. 50
12. EVENTUAIS PROBLEMAS E SUAS RESPECTIVAS SOLUÇÕES ......................................................... 52
12.1. Não atinge a produção especificada: ........................................................................................... 52
12.2. Não atinge o vácuo desejado: ....................................................................................................... 52
12.3. Queda de produção: ....................................................................................................................... 52
12.4. Trinca dos tijolos na secagem e queima: ..................................................................................... 53
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13. DENOMINAÇÕES DAS PEÇAS ................................................................................................................. 53
14. EMBREAGEM PNEUMÁTICA MN-410 ...................................................................................................... 56
14.1. Esquema da montagem do Kit Eletropneumático ....................................................................... 57
14.2. Operação .......................................................................................................................................... 57
14.3. Denominações das peças da Embreagem Pneumática MN-420 ................................................ 58

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1. GARANTIA

A NATREB garante a qualidade e o funcionamento dos equipamentos de sua linha de fabricação


conforme o disposto no Anexo I deste manual.

ANEXO I
TERMO DE GARANTIA

1. A VENDEDORA garante a qualidade e o funcionamento do(s) equipamento(s) de sua linha de


fabricação, dentro das características expressamente indicadas pelo prazo adiante estipulado, condicionando
esta garantia ao cumprimento pelo COMPRADOR dos seguintes requisitos:
a) Respeitar e seguir rigorosamente as condições de operação, manutenção e conservação dos
equipamentos;
b) Utilizar durante o período de garantia, exclusivamente peças de reposição e desgaste originais da
linha de fabricação da “vendedora”;
c) Cumprir rigorosamente as condições de pagamentos estipuladas;
d) Seguir as especificações do manual do proprietário.

2. São consideradas peças de desgaste todo e qualquer componente que entre em contato com os
produtos em processo tais como: revestimentos do corpo principal do equipamento, martelos, caracóis, etc;

3. A garantia dada pela VENDEDORA, quanto aos defeitos de fabricação, deve ser entendida como:
a) Por um período de 02 (dois) anos para as engrenagens dos seguintes equipamentos: Monoblocos
NTB-400, NTB-450, NTB-500 e Maromba a Vácuo NTB-5;
b) Por um período de 01 (um) ano para os Equipamentos Novos;
c) Por um período de 06 (seis) meses para os Equipamentos Recondicionados;
d) O prazo de garantia começará a contar a partir da emissão da nota fiscal do(s) equipamento(s);
e) A referente garantia aplica-se exclusivamente às peças fabricadas pela VENDEDORA;
f) A referente garantia não se aplica às peças de desgaste, salvo por defeito de fabricação;
g) A VENDEDORA reserva-se o direito de alterar as características técnicas de seus equipamentos
sem aviso prévio;
h) Quaisquer alterações que a VENDEDORA venha a introduzir em produtos de sua linha de
fabricação, após a entrega física dos equipamentos vendidos, não a obrigam a efetuar nos mesmos;
i) Excluem-se do prazo de garantia: a parte elétrica, rolamentos, molas cintas de borracha, correias
em “V”, telas de peneiras, redutores e suas peças, parafusos e quaisquer outros elementos de fornecimento de
terceiros, que por qualquer circunstância forem adicionados aos equipamentos de fabricação e/ou
comercialização da VENDEDORA. Neste caso, a VENDEDORA repassa à COMPRADORA todas as garantias
que receber do fabricante, cuja data base será a data da fatura para a VENDEDORA.

4. Verificado pelo COMPRADOR o defeito de fabricação, deverá o equipamento, peça ou


componente ser submetido a exame por técnicos da VENDEDORA, antes de qualquer providencia. Qualquer
modificação, reparo ou substituição de peças, sem expressa autorização da VENDEDORA, implicará no
cancelamento desta garantia.

5. A presente garantia não cobre despesas de transporte ou frete de peças, componentes ou


máquinas e a mesma será prestada dentro das instalações da “vendedora”. Caso isto não seja possível, as
despesas de viagem e estadia dos técnicos da “vendedora” serão por conta da COMPRADORA.

6. A garantia fica automaticamente cancelada nos seguintes casos:


a) Inobservância do preceituado do item 01;
b) Se a originalidade dos equipamentos for alterada no todo ou em partes, quanto ao seu projeto ou
condições de uso, de modo que no critério da VENDEDORA fique prejudicado a segurança operacional dos
equipamentos e;

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c) Sequência de acidentes e imperícias de operação que possam afetar a vida de qualquer
componente dos equipamentos.

7. A presente garantia não cobre eventuais defeitos ocasionados por providências tomadas por
terceiros ou pela COMPRADORA sem a supervisão técnica da VENDEDORA.

8. A VENDEDORA não se responsabiliza por quaisquer perdas, danos ou lucros cessantes, cujas
causas possam ser atribuídas direta ou indiretamente à utilização fora dos parâmetros e orientações
repassadas pela VENDEDORA no manuseio do(s) objeto(s) deste contrato, ou ao uso por pessoa estranha não
credenciada.

9. Se qualquer condição ou termo aqui constante vier a infringir a legislação vigente, ou for declarado
inválido, os demais termos e condições permanecerão em pleno vigor e efeito.

10. Para dirimir divergências deste contrato, as partes elegem o Foro da Comarca de Criciúma – SC.
Todas as despesas judiciais ou extrajudiciais e os honorários advocatícios da parte vencedora correrão por
conta da parte vencida.

2. MAROMBA A VÁCUO MN-2BP

2.1. Descrição

Máquina para extrusão de até 12 Ton/h de produtos cerâmicos como tijolos, blocos estruturais, capas de
laje, elementos vazados, bastões para telha, telhas e outros produtos.

2.2. Características / Detalhes Construtivos

• Engrenagens de dentes helicoidais de aço e tratadas termicamente, dimensionadas para


os altos esforços solicitados.
• Engrenagens que são mais exigidas no conjunto são retificadas.
• Câmara de vácuo ampla.
• Martelos com bordas recambiáveis.
• Caracol de chapa com excelente polimento e uniformidade dimensional dos passos da
rosca.
• Canhão bipartido com revestimento de chapas e talas direcionadoras.
• Carcaça de chapa de aço soldada.
• Embreagem Pneumática de simples acionamento eletropneumático.
• Lubrificação forçada por bomba de engrenagens.
• Proteção nas polias.
• Rolamentos de carga radial autocompensadores de roletes e rolamento axial (de encosto).
• Corpo de desgaste totalmente revestido.

2.3. Normas observadas para o projeto e construção do equipamento

• Normas Regulamentadoras do MTE (especialmente NR-12)


• Normas Técnicas Brasileiras aplicáveis (ABNT NBR)
• Normas Técnicas Internacionais das quais o Brasil é signatário (especialmente ISO)

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3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Figura 1. Placa de Identificação

Todos os equipamentos NATREB, saem de fábrica com a placa de identificação original fixada na
carcaça, que informa o número de série e data de fabricação.
Dados sobre lubrificação, limpeza e motorização recomendadas pela NATREB estão descritas na placa,
além do peso aproximado do equipamento.
Importante: o número de série é imprescindível para consultas e pedidos de peças de reposição.

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4. DADOS TÉCNICOS

Equipamento: MAROMBA A VÁCUO


Modelo: MN-2BP

Motor

60 CV
IV Pólos (1750 Rpm)

Produção Estimada

Até 12 ton/hora
(produção depende da característica da argila)

Peso aproximado

1920 Kg

Umidade da argila recomendada

20 % a 25 %

Polias e Correias

Polia Motora 180mm


Polia Movida 1070mm
Correias 5 x ‘C’ – 225

Dimensões aproximadas

Altura 1200mm
Largura 1450mm
Comprimento 2315mm

Motor
60 CV
VI Pólos (1150 rpm)
2ª Opção de Motorização Polias e Correias
Polia Motora 270mm
Polia Movida 1070mm
Correias 5 x ‘C’ – 225

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5. SEGURANÇA

Os detalhes referentes à SEGURANÇA do equipamento estão conforme a Norma Regulamentadora


NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos), sendo que os locais de instalação dos
equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas conforme as normas técnicas e é
de responsabilidade do Ceramista (citados do item 12.6 a 12.13 da NR 12).
As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes,
conforme previsto na Norma Regulamentadora NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade).
Na Maromba, todas as partes móveis são protegidas mecanicamente por proteções projetadas para
cada situação.
Na região de entrada de material (boca da Maromba), é PROIBIDA a manutenção e a aproximação de
pessoas durante o funcionamento da máquina, pois os eixos estão em rotação. Sempre se atente aos avisos
indicativos no equipamento, como a Figura 2.
Os equipamentos de Proteção Individuais deverão ser utilizados em todas as situações de trabalho
conforme avaliação do Técnico de Segurança da Cerâmica.

Etapas Equipamento de Segurança

Carga/Descarga/Instalação/ Luvas de couro; Capacete; Óculos de Proteção; Capacete de Proteção;


Manutenção/Desmontagem Botas; Protetor Auditivo; Cinto de segurança (quando suspenso no ar).

Luvas de couro; Capacete; Óculos de Proteção; Capacete de Proteção;


Limpeza
Botas; Cinto de segurança (quando suspenso no ar).
Soldas Luvas de couro; Botas; Máscara de Solda; Vestuário de couro.

Luvas de Couro; Óculos de Proteção; Capacete de Proteção; Botas;


Uso de Esmerilho ou Lixadeira
Protetor Auditivo; Botas; Máscara contra pó.

Trabalho diário Óculos de Proteção; Protetor Auditivo; Máscara contra pó.

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Figura 2. Sinalização de advertência

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5.1. Cuidados para utilização dos equipamentos

5.1.1. Toda operação exigirá obrigatoriamente a utilização de equipamentos de segurança adequados;


5.1.2. Utilizar sempre o equipamento de segurança adequado. Deve-se evitar trabalhar com roupas largas, fios,
pulseiras ou outro tipo de adornos que coloquem em causa a segurança;
5.1.3. Os operadores devem conhecer as regras de segurança, os procedimentos para a utilização da máquina
e ferramentas de maneira adequada;
5.1.4. Sempre que detectar quaisquer anomalias deverá parar o equipamento e avisar o responsável pela
manutenção. Se o não fizer passará ele a ser o responsável;
5.1.5. Os operadores devem ser responsáveis na utilização do equipamento, para que não resultem em danos
ou acidentes;
5.1.6. O equipamento deve ser mantido no melhor estado de conservação possível;
5.1.7. O espaço de trabalho deve estar sempre limpo e organizado;
5.1.8. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados
de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se
com segurança;
5.1.9. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados com a máquina parada.
5.1.10. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as
pessoas autorizadas.

5.2. Medidas preventivas de segurança

5.2.1. Antes de iniciar o trabalho verifique se está tudo correto com o equipamento, na dúvida PARE;
5.2.2. Não execute nenhum tipo de serviço com dúvidas. Procure resolvê-las antes de iniciar as atividades.
5.2.3. Local de trabalho não é local de brincadeira e de distrações, preste bastante atenção no que está
fazendo. Não dê sustos no seu colega;
5.2.4. Sempre utilize as proteções coletivas da máquina. Jamais as retire para não correr riscos de acidente ou
acidentar seus colegas.
5.2.5. Quando fizer manutenção ou limpeza, desligue a Máquina e bloqueie a fonte de energia, para ela não
voltar a funcionar acidentalmente.
5.2.6. Avise seu encarregado e o Técnico de Segurança das condições inseguras.
5.2.7. NUNCA coloque suas mãos dentro da máquina em funcionamento, ou em lugares que não possa vê-las.
5.2.8. NUNCA improvise ferramentas.
5.2.9. Siga as instruções do fabricante.
5.2.10. Tenha cuidado com as partes móveis.
5.2.11. Procure conhecer a máquina antes de mexer com ela.
5.2.12. Siga os procedimentos operacionais.
5.2.13. Utilize os E.P.I.s necessários.
5.2.14. Preste bastante atenção na atividade.
5.2.15. Evite trabalhar com cabelos longos e soltos, colares, corrente.
5.2.16. E.P.I. – O uso dos Equipamentos de Proteção Individual é obrigatório de acordo com a necessidade e
o local de trabalho.

5.3. Situações de emergência

Pode-se definir um plano de controle de emergência como um conjunto de diretrizes e informações


visando à adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos, estruturados de forma a propiciar
resposta rápida e eficiente em situações emergenciais. De uma maneira geral, pode-se concluir que o objetivo
principal de um plano de controle de emergência é preservar as vidas humanas, as instalações e o meio
ambiente, minimizando os efeitos de uma situação acidental sobre estes patrimônios.

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5.4. Medidas orientativas

5.4.1. Localizar possíveis casos de emergência, e se possível impedir que ocorram;


5.4.2. Após a emergência, solucionar nas melhores condições todos os problemas apresentados, a fim de
manter a segurança e organizar o retonho da situação normal;
5.4.3. Toda modificação deve ser controlada e documentada através de procedimentos oficiais, e após notificar
todos os envolvidos.
5.4.4. Todos os gerentes, incluindo aqueles mais seniores, devem empreender algum tempo andando pela
área fabril, à espreita de situações anormais.
5.4.5. As unidades de negócio devem ter um quadro suficiente de profissionais com a qualificação profissional
correta e a experiência necessária.
5.4.6. As plantas devem ser planejadas de forma a evitar o Efeito Dominó ou minimizar a propagação de
acidentes e ocorrências perigosas internas.
5.4.7. Prédios ocupados localizados próximos de plantas perigosas devem ser projetados para resistir a um
determinado nível de sobre pressão externa.
5.4.8. Apenas aqueles funcionários, cuja presença é absolutamente essencial para manter uma operação
segura, deveriam ser abrigados em área perigosa. Funcionários de escritório devem preferencialmente
ser realocados.

5.5. Roteiro proposto para plano de emergência

5.5.1. Levantamento e avaliação dos Riscos - Devem-se relacionar os riscos que possam causar uma
situação de emergência, localizando o local de transporte de matérias e sinalizar como área de transito.
Alojar máquina com alta temperatura e pressão em local isolado, levando em consideração que os riscos
não são apenas dos equipamentos, e sim da utilização de forma errada, de não seguir os procedimentos
do processo.
5.5.2. Definição dos meios de intervenção - Deve-se garantir um mínimo de proteção contra incêndio
(extintores, sistemas fixos), como também a formação de brigadas de incêndio e de socorristas.
Considera-se também importante o estabelecimento de procedimentos de evacuação de área, instalação
de sistemas de alarmes, equipamentos de proteção individual para bombeiros, veículos de atendimento
de emergências e garantia de suprimentos médicos de emergência, e um centro de controle da
emergência, onde serão dirigidas e coordenadas as operações de gerenciamento. A organização pode
se demonstrar descrente em relação ao retorno dos investimentos, neste caso é preciso fornecer
informações e trazer especialistas no assunto para proferir palestras.
5.5.3. Definição de um grupo de trabalho interno e externo - Para coordenar recursos e ações é necessário
se estabelecer um grupo de trabalho heterogêneo, ou seja, com componentes representantes das
diversas áreas da indústria (segurança, utilidades, manutenção, serviço médico etc.), onde os mesmos
deverão procurar discutir sobre o modo mais eficaz para coordenar os recursos e ações necessárias ao
controle da situação de emergência considerada. Levando em consideração que a ocorrência de uma
emergência pode ultrapassar os limites da indústria, faz-se necessário que sejam previstas orientações
para estes casos.
5.5.4. Redigir o procedimento - A documentação dos procedimentos é de vital importância, os mesmos
devem ser seguidos, quando na ocorrência de um sinistro, segundo sua natureza, considerando,
principalmente o controle do tempo de intervenção, que é definido pelo próprio evento e por suas
conseqüências, e geralmente é escasso, devendo ser compensado por habilidade,materiais e
equipamentos.

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Os procedimentos podem ser divididos em:
5.5.4.1. De intervenção: Ações de alertas, controle da emergência e socorro as vítimas;
5.5.4.2. De informação: A hierarquia implicada pela natureza do sinistro, este procedimento tem o objetivo de
informar o público interno e externo a natureza dos riscos e as conseqüências do sinistro, situação de
vítimas;
5.5.4.3. De normalização: Após o sinistro, considerando-se a necessidade de inquéritos e das autorizações
eventuais necessárias. Estes procedimentos devem ser adaptados a cada ação ou risco, e
conhecidos pelos que terão que utilizá-los. Daí a necessidade de formação do pessoal e de exercício
de simulação do plano com todos os envolvidos.

• Formalizar um Manual - “Plano de Controle de Emergência” – Este manual conterá todos os


procedimentos e informações necessárias à gestão de um sinistro. O manual deverá ser elaborado
sob a responsabilidade da coordenação dos profissionais de segurança da mesma, que farão a
atualização periódica em função da evolução dos riscos, da organização, das estruturas e dos meios
de intervenção. O manual deve ser conhecido pelas pessoas da unidade industrial.

• Validação dos Procedimentos de Emergência - Nesta etapa os procedimentos constantes no manual


deverão ser colocados à prova, com a realização de exercícios simulados, aproveitando também o
momento para verificação das necessidades de adequação dos procedimentos operacionais, lay-out
e equipamentos aos novos procedimentos de emergência, como também que os procedimentos
sejam exaustivamente analisados para levar em consideração falhas e omissões.

5.6. Riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de


segurança

5.6.1. - As máquinas são equipadas com proteções físicas para polias e correias, devidamente parafusadas e
fixadas e que nunca devem ser removidas, nem adulteradas com a máquina em operação. A adulteração
ou supressão da mesma expõe a riscos de enrolamento, onde partes das vestimentas, cabelos, adornos
ou membros do corpo podem ser tracionados em direção aos componentes girantes, podendo causar
amputações, lacerações, esmagamentos e outros ferimentos graves. Todas as proteções atendem ao
disposto na NR12.
5.6.2. - Nas Caixas de Redução e Corpo Extrusor todos os pontos de acesso a eixos, engrenagens, caracóis e
partes girantes estão equipados com proteções físicas (Devidamente adequados aos padrões da Norma
NR12). Todas as tampas, a Barrica e o Embudo estão devidamente parafusados e o acesso a estes só
deve ser feito com a máquina totalmente desligada. A adulteração ou supressão destas tampas, da
barrica e embudo expõem a riscos de esmagamento, amputação, e outros ferimentos graves podendo
em casos extremos levar a morte.
5.6.3. - Nos Cilindros/Acoplamentos/Peneiras e Eixos (picadores, misturadores e eixos com pás e martelos)
todos os pontos de acesso a partes girantes estão equipados com proteções físicas devidamente
parafusadas e o acesso a estas só deve ser feito com a máquina totalmente desligada. A adulteração ou
supressão destas tampas expõem a riscos de esmagamento, amputação e outros ferimentos graves
podendo em casos extremos levar a morte.
5.6.4. - A máquina está equipada com botoeira de segurança situada em local de fácil acesso, com a função de
se acionada parar a máquina o mais rápido possível a fim de amenizar qualquer tipo de emergência o
mais rápido possível. A adulteração ou supressão do mesmo pode fazer com que o desligamento da
máquina seja demorado em função de o painel de acionamento estar em local de difícil acesso ou
distante, o que pode tornar o incidente ainda mais grave e danoso. O que poderia ser evitado/reduzido
com o rápido acionamento da botoeira devidamente instalada de acordo com as informações neste
manual.

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5.7. Riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto

Os equipamentos Natreb foram projetados para processamento de argila. Para usar qualquer outro tipo
de material deverá ser previamente consultado ao fabricante. Para argilas com grande quantidade de pedras,
raízes e corpos estranhos deve também ser previamente consultado ao fabricante a fim de preservar o
equipamento e evitar problemas de quebra de peças, paradas inesperadas ou evitar danificar o equipamento.
Sempre respeitar a capacidade produtiva, rotação e a potência a ser instalada na máquina conforme
indicado na placa de identificação. Além da perda de garantia a adulteração/alteração destes itens pode reduzir
a vida útil do equipamento, causando falhas, possibilidades de quebra de peça e do próprio equipamento.

5.8. Vida útil dos equipamentos de segurança

A vida útil dos botões de emergência WEG, é de 100.000 operações em condições normais de uso.
Todos os equipamentos Natreb contemplam botões de emergência WEG.
A vida útil dos componentes de segurança, no caso das proteções físicas, é de vários anos, em
condições normais de uso.
Caso seja verificado qualquer tipo de irregularidade a Natreb possui todos os itens de segurança para
reposição. Recomendamos que junto com as medidas de manutenção preventiva e/ou corretiva sejam
verificadas as condições das proteções físicas, e em caso de qualquer irregularidade novas peças devem ser
solicitadas ao fabricante, mantendo a segurança do equipamento.

6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

6.1. Recomendações para instalações e dispositivos elétricos

6.1.1. As máquinas e equipamentos devem ser aterrados conforme item 12.15 da NR12, NR10 e NBR5410 e
serem realizados por profissional legalmente habilitado;
6.1.2. Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender aos requisitos
mínimos de segurança apresentados no item 12.17 da NR12;
6.1.3. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos requisitos mínimos de
segurança apresentados no item 12.18 da NR12;
6.1.4. São proibidas, conforme item 12.21 da NR12, nas máquinas e equipamentos:
6.1.4.1. A utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
6.1.4.2. A utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;
6.1.4.3. A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.
6.1.5. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e
instalados, (conforme item 12.24 da NR12), de modo que:
6.1.5.1. Não se localizem em suas zonas perigosas;
6.1.5.2. Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o
operador;
6.1.5.3. Impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma
acidental;
6.1.5.4. Não acarretem riscos adicionais;
6.1.5.5. Não possam ser burlados.
6.1.6. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu
funcionamento automático ao serem energizadas. (Conforme Item 12.25, NR12)
6.1.7. Os equipamentos devem possuir chave geral com sistema de bloqueio (lockout), conforme itens 10.5,
10.10.1b e glossário item 14 da NR10. Este sistema possibilita bloquear a chave com cadeado,
isolando a fonte de energia, garantindo que a máquina não será ligada durante a manutenção ou
qualquer outra intervenção.
6.1.8. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de máquinasdeve possuir, no
mínimo, dois contatores com contatos positivamente guiados, ligados em série, monitorados por
interface de segurança. (Conforme item 12.37, NR12).

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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6.2. Recomendações para dispositivos de Parada de Emergência

6.2.1. A máquina deve ser equipada com no mínimo um dispositivo de parada de emergência, por meio dos
quais possam ser evitadas situações de risco latentes e existentes.
6.2.2. Botoeiras de emergência devem ser do cogumelo com trava, que possua ruptura positiva, conforme
NBR13759 monitoradas por interface de segurança que garantam a efetividade da parada em caso de
necessidade, conforme item 12.56 a 12.63 da NR12. Em caso de acionamento da parada de
emergência, deverá existir a necessidade de destravar a botoeira e acionar o botão de RESET. Somente
após esta operação, será possível religar a máquina, conforme item 4.1.11 da Norma ABNT NBR
13759:1996 e item 12.63 da NR12.

(Os equipamentos Natreb contemplam dispositivo de parada de emergência adaptado à máquina e de


acordo com as normas vigentes. É de responsabilidade do Ceramista, providenciar as instalações elétricas
para o mesmo e seu devido funcionamento. Adequando a instalação elétrica de acordo com as instruções
contidas neste manual e seguindo os termos das Normas Regulamentadoras de Segurança NR12 e NR10.)

6.3. Recomendações para dispositivos elétricos da Maromba a Vácuo MN-2BP

A Maromba a Vácuo sai de fábrica já equipada com um dispositivo de parada de emergência, que deve
ser adaptado na parte frontal da máquina de acordo com o lado em que será montada a esteira transportadora.
É de responsabilidade do cliente, providenciar a devida instalação elétrica da botoeira de emergência de
acordo com a NR10 e NR12.
Os serviços de instalação elétrica dos equipamentos devem ser realizados por profissional capacitado.

Figura 3. Botoeira de emergência

O esquema elétrico representado na Figura 4, é um exemplo para a instalação da Maromba com o motor
elétrico e o dispositivo para a parada de emergência do equipamento, ver itens 6.1 e 6.2.
As formas de acionamento podem ser diferentes das mostradas abaixo, visto que devem ser
analisados os demais equipamentos da Cerâmica para possível travamento sequencial como, por exemplo, as
esteiras transportadoras e os demais equipamentos que antecedem a Maromba. Fica a critério do ceramista e
pessoa devidamente capacidade para definir a sequência ideal para cada empresa.
É importante ressaltar que a instalação dos dispositivos elétricos deve estar de acordo com a NR12.
Atendendo a todos os seus requisitos, tais como:
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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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6.3.1. Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a interface de
operação das máquinas devem:
6.3.1.1. Operar em extra baixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) em corrente alternada ou de até 60V
(sessenta volts) em corrente contínua; e
6.3.1.2. Possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, conforme itens 12.56 a
12.63 e seus subitens.
Ver itens 6.1 e 6.2.

Figura 4. Esquema elétrico

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7. TRANSPORTE

Suspender a máquina através de cabos de aço ou corrente, utilizando os GANCHOS INFERIORES


SOLDADOS (conforme indicado na figura abaixo) na Maromba a Vácuo MN-2BP, protegendo a sua pintura
com um pano.
Evitar choques e solavancos na elevação e assentamento da máquina. Tomar cuidado especial para
evitar choque na Polia Principal da Máquina.
Durante o transporte da máquina suspensa devem ser adotadas medidas de segurança visando a
garantir que não haja pessoas sob o equipamento, pois nunca deve-se transladar sob uma máquina
suspensa.

Figura 5. Transporte

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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7.1. Cuidados para transporte do equipamento

• Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a execução de transporte do


equipamento:

o Isolamento da área de trabalho;


o Proibido a execução de outras atividades nas periferias onde estão sendo executados os serviços;
o Evitar a execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas não favoráveis como
chuva, relâmpagos, ventanias, etc.

• Áreas de transporte vertical e horizontal devem estar isoladas e sinalizadas e os acessos à obra
devem estar livres para possibilitar a movimentação de equipamentos.

• Os equipamentos utilizados na movimentação do equipamento, tais como guindastes, ponte-


rolantes, guinchos, transportadores de diferentes tipos ofereçam as garantias necessárias de resistência e
segurança, conservados em perfeitas condições de trabalho.

• Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações no ambiente de trabalho acima dos limites
possíveis.

• Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de materiais, máquinas e


equipamentos próximos às redes elétricas.

• É proibido o transporte de pessoas por equipamentos de guindar não projetado para este fim.

• É proibido transporte de pessoas junto a o transporte do equipamento.

• Os serviços de instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem ser executados por


profissionais qualificados.

• Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de materiais e ou pessoas


deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou
fabricante.

• Os equipamentos devem possuir chave de partida e bloqueio que impeça o seu acionamento por
pessoas não autorizadas.

• Deve ser realizado teste dos freios de emergência do equipamento para início de operação.

• No transporte e descarga do equipamento, é proibida a circulação ou permanência de pessoas


sob a área de movimentação da carga e devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e
isolamento da área.

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8. ASSENTAMENTO

É indispensável uma base rígida de concreto. A MAROMBA deve ficar totalmente nivelada. Antes de
apertar as porcas dos chumbadores, certificar se as sapatas estão apoiadas para evitar assim qualquer tipo de
torção ou empenamento na máquina. O nivelamento deverá ser de acordo com a Figura 5, posicionando e
conferindo o dispositivo NÍVEL nas partes indicadas.
A garantia depende do assentamento correto da máquina, pois qualquer falha na instalação implicará no
funcionamento e causará prejuízos, como, quebra de eixo ou de rolamento, e não serão cobertos pela garantia.
A Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) indicada é de 30 MPa.

Figura 6. Referências para nivelamentos

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Figura 7. Dimensões dos chumbadores

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Figura 8. Dimensões gerais
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8.1. Orientações para instalação da esteira transportadora

De forma a garantir uma instalação segura da Esteira Transportadora que alimentará a Maromba deve-
se atender as seguintes recomendações:

1. As Esteiras Transportadoras devem possuir botão de emergência instalado em local de fácil acesso que
permita o travamento da esteira em caso de emergência.
2. Tanto o rolo acionador e o rolo esticador devem possuir proteção física que não permita contato com as
partes móveis, e que seja desmontável apenas com auxílio de chave.
3. As polias devem possuir proteção física que não permita contato com as partes móveis, e que seja
desmontável apenas com auxílio de chave.

Figura 9. Instalação da Esteira Transportadora

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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9. LUBRIFICAÇÃO

O uso de lubrificantes adequados e a troca periódica dos mesmos, nos intervalos recomendados pelo
fabricante do equipamento, é de importância fundamental para obter o melhor desempenho do equipamento e,
também, prolongar a vida útil dos componentes.
Os tipos de lubrificantes e as marcas recomendadas, para as máquinas Natreb são os seguintes:

9.1. Óleo

Para os redutores dos equipamentos Natreb, recomendamos o óleo Mobilgear 600XP Série 680 da
marca Mobil. Devido ao sucesso em testes realizados em nossos redutores. Porém, apresentamos abaixo uma
sequência de especificações de marcas reconhecidas no mercado brasileiro.

9.1.1. Não misture os lubrificantes de marcas diferentes, pois os aditivos contidos nos mesmos podem ser
incompatíveis.
9.1.2. Não misture os lubrificantes de viscosidades diferentes, pois a viscosidade é umas propriedades mais
importantes e determina a eficiência de um óleo. Se a viscosidade é muito baixa, a formação de um filme
de óleo será insuficiente, e poderão ocorrer danos nas pistas do rolamento, nos flancos dos dentes de
engrenagens. Em geral, em aplicações com altas rotações deve ser usado um óleo com baixa
viscosidade; em aplicações com cargas pesadas deve-se usar um óleo com alta viscosidade.
9.1.3. O uso de lubrificantes de qualidade inferior poderá causar falhas prematuras e comprometer a
durabilidade dos conjuntos.

9.2. Graxa

Para os equipamentos Natreb, recomenda-se a Graxa Mobilux EP2 da marca Mobil. Devido ao sucesso
em testes realizados. Porém, apresentamos abaixo uma sequência de especificações de marcas reconhecidas
no mercado brasileiro.

9.2.1. Não misture graxas de marcas diferentes, pois os aditivos contidos nas mesmas podem ser
incompatíveis.
9.2.2. O uso de graxas de qualidade inferior poderá causar falhas prematuras e comprometer a durabilidade
dos conjuntos.
9.2.3. Ao relubrificação (complementar o nível de graxa) com uma graxa de grau de consistência NLGI
diferente, modificará a consistência das graxas (usualmente se suavizam), o campo de temperatura de
funcionamento será reduzido e ocorrerão outras modificações nas características.
9.2.4. Como a eficiência da lubrificação com graxa diminui com o passar do tempo, deve-se administrar graxa
nova a intervalos de tempo regulares.

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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Importante: Os fabricantes de lubrificantes estão em constante desenvolvimento, portanto as
especificações (nomenclaturas) podem ser alteradas sem aviso prévio. Sugerimos sempre que houver
dificuldade de encontrar qualquer tipo de graxa ou óleo lubrificante, entre em contato com a Natreb. Ou então,
avalie criteriosamente a ficha técnica do lubrificante disponível com a ficha técnica do lubrificante substituído.

9.3. Lubrificação da Maromba a Vácuo MN-2BP

9.3.1. Óleo
A quantidade de óleo Mobilgear 600XP Série 680 da marca Mobil recomendada para a Maromba a
Vácuo MN-2BP é de 120 litros.
O nível de óleo deve ser monitorado constantemente e a TROCA deve ocorrer a cada 1800 horas.

9.3.2. Graxa
Os dois mancais de rolamentos e o cubo central que possuem graxeira devem ser engraxados com
Graxa Mobilux EP2 da marca Mobil (conforme tabela de similaridades) antes de acionar a máquina e
periodicamente a cada 24 horas de trabalho.
As dobradiças da barrica frontal devem ser engraxadas a cada 500 horas e/ou antes de fazer a
manutenção ou trocas de peças.

Figura 10. Pontos de lubrificação

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9.4. Visores e nível de óleo da Maromba a Vácuo MN-2BP

O sistema de embreagem é acionado pelo kit É recomendado que o sistema de vácuo


eletropneumático, e para o bom funcionamento trabalhe com um mínimo de 25 pol.Hg, pois o
deve ser manter a pressão entre 70 e 80 psi. vácuo é fundamental para a qualidade do produto.

Utilizar o visor para verificar o funcionamento da A caixa de redução deverá ser preenchida até o
bomba de óleo que lubrifica as engrenagens e nível indicado com óleo ISO 680 (Ver capítulo
rolamentos. Após ligar a máquina por 10 minutos Lubrificação).
verificar se o sistema de lubrificação acionado pela
bomba está funcionando perfeitamente em todos
os pontos.

Figura 11. Visores de controle

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10. PECAS DE REPOSIÇÃO MAROMBA A VÁCUO MN-2BP

A disposição das peças de reposição está estruturada nos seguintes conjuntos:

Figura 12. Descrição dos conjuntos

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10.1. Caixa de Redução

Figura 13. Posição dos eixos

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10.2. Eixos e Engrenagens

Figura 14. Posição dos eixos

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Figura 15. Posição dos eixos

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10.2.1. Eixo de entrada

Figura 16. Eixo de entrada

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10.2.2. Eixo intermediário

Figura 17. Eixo intermediario

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10.2.3. Eixo central caracol

Figura 18. Eixo central do caracol

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10.2.4. Eixo motriz martelos

Figura 19. Eixo motriz dos martelos

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10.2.5. Eixo movido martelos

Figura 20. Eixo movido dos martelos

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10.3. Barrica Superior

Quando o desgaste das costelas e das guias da barrica estiver prejudicando a produção, é hora de
substituir os revestimentos. Os revestimentos da Barrica dos Martelos devem ser substituídos quando
estiverem furando (aprox. 3.500 horas trabalhadas).

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10.4. Discos de Proteção e Buchas

Observar o desgaste do disco de proteção e buchas separadoras. Substituí-las quando seu desgaste
comprometer as peças que estão protegidas pelas mesmas.

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10.5. Grelha, suporte e trava da grelha

As grelhas têm a função de fragmentar a argila para que sofra a ação do vácuo.
O desgaste ou a retirada da mesma interfere na qualidade final do produto. Em situações em que a
argila é contaminada com raízes de plantas, a limpeza das grelhas deve ser frequente.

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10.6. Revestimentos

Os revestimentos da Barrica dos Martelos devem ser substituídos quando estiverem furando (aprox.
3.500 horas trabalhadas).

Nota: Quando o desgaste das costelas e das guias da barrica estiver prejudicando a produção, é hora
de substituir os revestimentos.

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10.7. Bomba de óleo

Figura 21. Bomba de óleo

10.8. Embudo

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11. ORIENTAÇÕES PARA MANUTENÇÃO

Nos primeiros dois anos de funcionamento, recomenda-se que todas as peças que ficam
permanentemente em contato com argila sejam inspecionadas periodicamente para que se possa levantar um
tempo médio de vida útil das peças. (A vida útil das peças de desgastes está relacionada às características da
argilas e ritmo de produção).
A NATREB recomenda que as peças de reposição sejam mantidas em estoque, para a imediata troca
quando necessitar.

Figura 22. Peças de reposição

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
40
11.1. Cuidados na Manutenção

11.1.1. Orientações importantes gerais


Todos os aparatos para segurança durante o período da Manutenção Preventiva, Preditiva e/ou
Corretiva do equipamento devem seguir os critérios do item 5. SEGURANÇA da página 9. Diante disso, a
Natreb Indústria e Comércio de Máquinas Ltda., se exime de qualquer responsabilidade causada pelo uso
inadequado do equipamento, ou troca de peças de reposição não originais que prejudiquem o rendimento e o
funcionamento, e que possam aumentar o risco com acidentes ou com danos a máquina.

11.1.2. Cuidados que o operador deve tomar


11.1.2.1. Engraxar periodicamente os dois rolamentos e cubo central, e vistoriar a lubrificação das
engrenagens;
11.1.2.2. Verificar com frequência se existe corpos estranhos ou raízes de pequenas plantas engalhadas nos
MARTELOS e GRELHAS.
11.1.2.3. Limpar todos os finais de expediente, as duas caixas de limpeza;
11.1.2.4. Verificar com frequência se não existem objetos deixados nas esteiras transportadoras.
11.1.2.5. Esvaziar completamente a máquina quando houver uma parada por muito mais tempo do que o
previsto.
11.1.2.6. Acompanhar o desgaste das peças para pedi-las com antecedência.
11.1.2.7. Quando trocar peças recambiáveis, verificar se não há ferramentas ou peças deixadas
acidentalmente dentro da máquina e deve-se reapertar os parafusos.
11.1.2.8. Reapertar todos os parafusos e porcas dos martelos, grelhas, caracóis, revestimentos (todos que tem
contato com a argila);
11.1.2.9. Reapertar os chumbadores.
11.1.2.10. Verificar lubrificante e graxas periodicamente de acordo os critérios descritos no item da página.
11.1.2.11. Manter a máquina limpa, isso evita entrada de pó na caixa de redução.

Nota: Caso algum problema não possa ser solucionado pelo ceramista, ligue para a fábrica e solicite o
atendimento de um técnico.

PROCEDIMENTOS:

PARA LIGAR o Equipamento:


1. Abrir a válvula de água da refrigeração da Bomba de Vácuo
2. Ligar Bomba de Vácuo
3. Abrir Válvula que liga a Bomba à Maromba,
4. Ligar a Maromba.

PARA DESLIGAR, seguir na ordem:


1. Desligar a Maromba;
2. Fechar Válvula que liga a Bomba à Maromba;
3. Desligar Bomba de Vácuo;
4. Fechar a válvula de água da refrigeração da bomba de Vácuo. ;

Nota: Caso haja algum problema que não possa ser solucionado pelo ceramista, ligue para a fábrica e
solicite o atendimento de um técnico.

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11.1.3. Cuidados com a limpeza
O uso dos equipamentos de segurança descritos no item 5 página 9, no momento da limpeza deve ser
IMPRESCINDÍVEL para reduzir o risco de acidentes. O operador deve ter cuidado com os movimentos em
torno do equipamento e nas zonas de difícil acesso, pois qualquer movimento brusco poderá causar algum tipo
de acidente com o operador ou com o equipamento.
Os materiais de limpeza não devem ser agressivos ao contato humano. Recomenda-se o uso de água e
sabão para toda a parte externa da máquina.

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11.2. Troca do revestimento frontal

É fundamental que o ceramista, logo após a aquisição da Maromba, adquira 01 (um) caracol e 01 (um)
jogo de capas de martelos para tê-los como reserva, para substituir os originais na hora da manutenção,
evitando assim, paradas na produção.

Retirar todas as porcas que fazem a fixação do


embudo com a barrica.

Retirar todos os parafusos que fazem a fixação


da barrica frontal e os que fixam a mesma, com a
carcaça.

Após a remoção de todos os parafusos, barrica


frontal e embudo estarão livres para manuseio.

Após retirar todos os parafusos do revestimento,


estes podem ser sacados conforme a figura.

IMPORTANTE: Ao substituir os revestimentos usar silicone nas faces posteriores das peças, de tal
forma que vede qualquer passagem de ar por trás das peças. Usar silicone também nos parafusos que fixam
os revestimentos.
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11.3. Troca do caracol

Após a remoção de todos os parafusos, barrica


frontal e embudo estarão livres para manuseio.

Retirar parafuso na ponta do caracol.

Retirar a ponteira do caracol e logo após retirar a


segunda parte do caracol.

Sem o caracol, a máquina fica livre para


manusear os revestimentos inferiores.

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11.4. Troca de revestimento inferior

Antes de fazer a desmontagem do


REVESTIMENTO INFERIOR, remover o
caracol completo.

Para que seja feita a


substituição do
REVESTIMENTO INFERIOR, deve-se
remover os 3 parafusos na barrica inferior,
como indicado na imagem ao lado.

Após a remoção dos parafusos o revestimento


já pode ser retirado.

IMPORTANTE: Ao substituir os revestimentos usar silicone nas faces posteriores das peças, de tal
forma que vede qualquer passagem de ar por trás das peças. Usar silicone também nos parafusos que fixam
os revestimentos.

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11.5. Troca do revestimento superior

Para sacar o revestimento, deve iniciar retirando as


porcas fixadoras, parafusos e arruelas na parte
externa na barrica superior.

Após retirar os parafusos, deve se manusear o


mesmo girando no sentido da caixa de entrada.

Observar o desgaste do disco de proteção e das


buchas separadoras. Substituí-las quando seu
desgaste comprometer as peças que estão protegidas
pela mesma.

Após, sacar revestindo conforme figura.

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11.6. Desmontagem da grelha e sacador

A grelha volante manípulo tem a função de apoiar a


tampa de vedação, para ser feita a troca da grelha
deve se afrouxar o mesmo.

Afrouxando o manípulo, deve ser sacado o


manípulo travessa e tampa para ter acesso a parte
interna da máquina.

Na parte interna da máquina deve ser afrouxado o


parafuso trava/grelha para que possa movimentar a
mesma.

Retire a trava da grelha.

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Após a retirada da trava grelha posicionar o sacador
da grelha conforme imagem.

Com o sacador já posicionado e utilizando uma chave


adequada, gire a chave até que a grelha seja
removida.

Com a grelha já retirada da máquina, pode ser feita


manutenção ou troca da mesma.

As grelhas têm a função de fragmentar a argila para


que sofra a ação do vácuo desgaste ou a retirada da
mesma interfere na qualidade final do produto. Em
situações em que a argila é contaminada com raízes
de plantas, a limpeza das grelhas deve ser frequente.

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11.6.1. Limpeza da Caixa de Vácuo

A MN-2BP possui duas saídas para limpeza da


caixa de vácuo e dos mancais intermediários,
que estão localizadas na lateral conforme figura
ao lado.

Para fazer a limpeza deve ser afrouxado os


manípulos, retirar as tampas e borracha.

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11.7. Cuidados com rolamento e retentor

1°. Remova qualquer rebarba com


papel lixa de grana fina.

2°. Remova qualquer rebarba com


papel lixa de grana fina.

3°. Remova qualquer sujeira e/ou


contaminantes com um pano limpo.

4°. Aplica uma fina camada de óleo.

5°. Para desmontagem o


recomendado é: Uma prensa, ou um
extrator de rolamentos.

6°. Para a montagem em eixos a


carga deve ser aplicada sobre o anel
interno do rolamento.

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7°. Pegue o rolamento somente na
hora da montagem, cavacos rebarbas
e outros contaminantes que se
infiltrarem no interior do rolamento,
antes e durante a montagem, irão
causar ruídos e vibrações durante o
seu funcionamento.

8°. Na Desmontagem, retire o


retentor com muito cuidado para não
danificar seu alojamento e eixo. Evite
que as ferramentas utilizadas
danifiquem o local. Após a retirada do
retentor, verifique a existência de
fendas ou rebarbas nas paredes do
alojamento. Remova qualquer
oxidação ou impureza do alojamento.
Recomenda-se o uso de um pano
umedecido com querosene (nunca
utilize lixa). Após a limpeza, observe
se a superfície apresenta trincas ou
rebarbas que impeçam uma perfeita
vedação entre a carcaça do retentor e
o alojamento.

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12. EVENTUAIS PROBLEMAS E SUAS RESPECTIVAS SOLUÇÕES

12.1. Não atinge a produção especificada:


Proceda da seguinte forma:
1. Alimente a Maromba totalmente a ponto de esbordar sobre os martelos (nunca deve trabalhar vazia, pois
acarreta em entrada de ar);
2. Aguarde as primeiras 30 horas trabalhadas para alisamento;
3. Use argila arenosa no início;
4. Verifique se o canhão frontal está aquecendo muito (acima de 50ºC), caso esteja, consulte a fábrica;
5. Certifique se as grelhas não estão entupidas;
6. Desmonte o caracol, e observe se existe barro seco grudado nas costas das hélices. Se houver, limpe-o
totalmente e lixe perfeitamente todo o caracol, inclusive as costas;
7. Meça a umidade da argila, pois esta não pode ser inferior a 22%;
8. Desmonte o caracol e observe se existe barro seco na rosca, nas grelhas, nas laterais dos marteletes e
costelas. Se houver é porque existe entrada de ar na câmara de vácuo. Proceda da seguinte forma:
1°. Retire todo o barro seco;
2°. Ligue a Maromba até enche-la totalmente
3°. Pare a Maromba e deixe a Bomba de Vácuo ligada;
4°. Agora procure a entrada de ar (coloque espuma de sabão em cada local que suspeitar, por exemplo,
em parafusos, anéis, tampas...)
5°. Vede os pontos identificados com massa de calafetação.
9. A máquina possui duas grelhas, que saem de fábrica reguladas para conseguir melhor atuação do
vácuo, porém em alguns casos, quando a argila é mais plástica ou com menos umidade, a maromba
perde produção devido às grelhas.
Neste caso deve-se fazer o seguinte teste.
1°. Remova a grelha esquerda (vista da frente da maromba) e coloque de volta só a Tala para fechar o
canal.
2°. Trabalhe, verifique se aumentou a produção sem perder a qualidade do vácuo. Se resolver o
problema, ótimo.
3°. Você pode também cortar partes das duas grelhas, após realizar o teste, e montar as duas, como o
desenho.

12.2. Não atinge o vácuo desejado:


Proceda da seguinte forma:
1°. Confira a rotação de Bomba de Vácuo (sentido);
2°. Tranque a tomada de vácuo da Bomba, e deixe o vacuômetro atuar somente sobre a mesma para você ter
certeza de que o defeito não é da Bomba de Vácuo;
3°. Reaperte as porcas do Cubo Central;
4°. Substitua os retentores caso esteja entrando óleo para a Caixa de Vácuo;
5°. Verifique a instalação dos canos se não há nenhuma entrada de ar ou entupimento;
6°. Sua máquina pode ter levado um tranque, e entortado o Eixo Central;
7°. Confira se o volume de água chega a 2000 Lts. e se está fria e limpa. Caso esteja aquecida (acima de
30ºC) providencia um sistema de resfriamento da mesma, ou aumente seu volume;
8°. Verifique se altura da caixa d’água está correta: “Fundo da caixa deve estar no nível da parte superior da
Bomba de Vácuo”.

12.3. Queda de produção:


Proceda da seguinte forma:
1°. Verifique o desgaste das peças expostas ao atrito da argila;
2°. Verifique a umidade da argila;
3°. Verifique se não existe entrada de ar.

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
52
12.4. Trinca dos tijolos na secagem e queima:

Causas:
1. Perda de vácuo;
2. Forma muito próxima à hélice do caracol;
3. Mistura deficiente da argila;
4. Verificar se a barra de argila extrudada está forçando para um dos lados. Deve-se frear a saída de argila
do lado que está mais adiantado;
5. As trincas ocorrem geralmente quando a boquilha está desequilibrada ou existe muita variação de
umidade nas argilas;
6. A qualidade da Boquilha é fundamental. Deve ser fornecida por uma empresa especializada.
7. O problema pode estar na umidade da massa, na secagem ou na própria queima.

Nota: Caso o problema persista após serem realizadas as recomendações especificadas, ligue para a
fábrica e solicite o atendimento de um técnico.

13. DENOMINAÇÕES DAS PEÇAS

Pos. Qtde. Código Descrição


1 497 EMBREAGEM PNEUMATICA MN410 MA1HR,2B,3B
1 1 1006 EIXO ENTRADA C/EMBR.PNEUM.410 MA3H/B
2 1 844 EIXO INTERMEDIARIO MA3H
3 1 845 EIXO CENTRAL CARACOL MA3H/B
4 1 846 EIXO MOTRIZ MARTELOS MA3B
5 1 847 EIXO MOVIDO MARTELOS MA3B/2B/2BP
6 1 1129 ENGREN.NTB66/9H ESQ.(F79/L125) MA3B
7 1 6619 ENGREN.NTB14/9H DIR.(F70/L135) TEMPERADA MA3B
8 1 1335 ENGREN.NTB61/7H ESQ.(F70/L100) MA3B
9 1 851 ENGREN.NTB27/7H DIR.(F65/L108) MA3B
10 1 11302 ENGREN.NTB14/7H ESQ.(F65/L120) TEMPERADA MA3B
11 1 853 ENGREN.NTB75/7H DIR.(F64/L100) MA3B
12 1 854 ENGREN.NTB24/10R (F64/L70) MA3B
13 1 855 ENGREN.NTB24/10R (F59/L70) MA3B
14 1 2682 CUBO CENTRAL MA2BP/3B
15 1 857 LUVA CUBO CENTRAL MA3B/2BP/2B
16 1 858 ROLAMENTO 32317 A L1 [85x180x60]
17 1 1283 JUNTA DO CUBO MN1/2/3
18 1 1301 DISCO DE FUNDO/VACUO MA2B/2BP
19 1 1363 CARACOL COMPLETO/2 PARTES MN2BP
20 1 862 MAN.GUIA CARACOL F130 MA3B/2BP/2B
21 4 1815 ROLAMENTO 6312 C3 L2 [60x130x31]
22 2 864 TAM.CHAPEU MAN.QUAD.F110 MA3H
23 1 2455 PARAFUSO 3/4"X4.1/2" UNC RP
24 0,26 866 GAXETA 1/2GRAFITADA (TEADIT)
25 1 5510 TRAVA CHAVETA ENGREN.NTB75/7H MA3B
26 3 871 MAN.REDUCAO F130 MA3B
28 2 870 TAMPA ABAOL.E130X3 MAN.GUIA CARACO MAR2B
30 1 2508 ROLAMENTO 21312 C3 L1 [60x130x31]

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MAROMBA À VÁCUO MN-2BP
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31 1 877 TAM.FEC.E130X3 MAN.REDUCAO MA2BP/3B/4F
35 1 1387 TAM.FEC.E100X3 MAN.GUIA EIXO MOTRIZ MART
36 1 5067 MAN.JUNTO POLIA F140 EMBR.MA3B
37 2 2507 ROLAMENTO 21313 C3 L1 [65x140x33]
38 1 879 TAM.FUR.F110.E140x4 MAN.JUNTO POLIA MA3B
41 2 872 RETENTOR 00900 BR [LI] [80x110x12]
43 2 1300 ROLAMENTO 6310 C3 L2 [50x110x27]
44 2 881 MAN.QUADRADO F110 MA3B
45 2 882 ARRUELA PROTECAO F65 DMA120 MA3B/2BP/2B
46 2 883 ARRUELA PROTECAO F65 DMA150 MA3B/2BP/2B
47 1 884 MAN.QUADRADO F140 MA3B
51 1 885 MAN.GUIA EIXO MOTRIZ MART F100 MA3B
52 1 3585 ROLAMENTO 21309 C3 L1 [45x100x25]
53 2 912 TAM.FUR.MAN.QUADRADO MAIOR(F105) MAR3B
59 1 888 MAN.QUADRADO F130 MA3B
64 1 890 ARRUELA CALCO ENGR.NTB66/9H MA3B
65 1 13543 MENSAGEIRA Z28 ASA 40 F70 MA3B/2BP
66 9 1929 PARAFUSO 7/8X2.1/2 UNF 8.8 14F
67 2 889 RETENTOR 00051 BR [LI] [65x90x10]
71 2 5604 DISCO PROTECAO MART/PARAFUSADO MA3B/2BP
72 5 6172 NTB499 BUCHAS SEP.AS MARTELOSMA3B 4/FFC
73 1 616 BOMBA DE OLEO MAROMBAS MA2B/3B/4F/NTB5
74 9 734 MARTELO COMPLETO S/TT MA2B/3B
75 1 70239 EMBUDO L350XA265XC220XD335 MA3B
EMBUDO/PARAFUSO MA3B
76 3 900
(7200 ARRUELA + 1437 PORCA 1"UNC DUPLA)
77 2 23949 GRELHA SOLDADA MA3B/2BP/2B
78 1 30188 SACADOR GRELHA ROSCADO NTB3/4
79 1 903 LUVA TOMADA VACUO MA3B/2BP/2B
80 1 904 BORRACHA TAMPA LIMPEZA VACUO MN2.3.
81 2 905 BORRACHA ISOL.GRELHA MN2.3.4.(30 SCHORS)
83 18 6011 NTB46 CAPA MARTELO MA2B/3B 0,8/FFN
84 1 1748 EMBUDO/REGUA MA1HR
85 1 1766 EMBUDO/ESPELHO NTB50 MA2B
86 1 5018 REVESTIMENTO BARR.SUPERIOR MA3B/2BP
87 1 5175 REVESTIMENTO BARR.FRONTAL MN2BP
88 1 4592 REVESTIMENTO BARR.INFERIOR MN2B/2BP
89 2 23049 TRAVA GRELHA 3/4"X2" 2BP/3B/NTB3/NTB4
90 1 13832 MENSAGEIRA Z14 ASA 40 F17 MA3B/2B
92 1 11141 NTB45 CHAVE DE EMBUDO /FFN
93 5 7458 COSTELA 1/2X58X235 (MA2B/MA3B)
94 1 4929 EMBUDO/CHAPAO PORTA BOQUILHA MA2B
95 3 12382 EMBUDO/PINO FIXADOR PARAFUSO MA2B
96 9 898 MARTELO C/ENCAIXE MA2B/3B
98 2 11221 TAM.FEC.E80X6 F10.5 EIXO MARTELOS MA3B
99 1 2527 ANEL SEPARADOR F60.5L13.5DMA80 MA2B/3B
100 1 15891 ANEL SEPARADOR F65.5L13.5DMA80 MA2B/3B
101 3 7200 EMBUDO/ARRUELA FURO 1 [ESTAMPADA]
102 3 1437 PORCA 1” UNC DUPLA
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103 36 346 PARAFUSO 7/16X1.3/4 UNC RI
104 36 52 PORCA 7/16 UNC
105 18 57 PORCA 5/8 UNC
106 18 71 ARRUELA DE PRESSAO 5/8 MEDIA
107 18 3140 PARAFUSO 5/8X4 UNC RP
108 1 25617 BUCHA SEP.CROMADA F65L50DMA80 EP410

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14. EMBREAGEM PNEUMÁTICA MN-410

Figura 23. Embreagem pneumática

REGULAGEM
Com o desgaste das lonas de freio é necessário que seja regulado o curso dos cones que agem sobre
as balacas. A regulagem deve ser feita com cuidados e na mesma proporção dos cones. Antes de acabar a
regulagem, adquira novas lonas de freio para reposição.

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14.1. Esquema da montagem do Kit Eletropneumático

Figura 24. Kit eletropneumático

14.2. Operação

14.2.1. Regular a pressão até 70 a 80 lbf/pol2 (PSI), caso haja um tranque na máquina por um corpo estranho,
a Embreagem patinará sem causar prejuízos nos eixos da máquina.
14.2.2. Para fazer a ligação elétrica, retira-se o parafuso do cachimbo frontal da válvula solenoide e conecte os
fios nos parafusos do soquete, conforme detalhe.
14.2.3. Esses fios partem do painel que contém o botão liga/desliga.

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14.3. Denominações das peças da Embreagem Pneumática MN-420

Pos. Código Descrição


1 485 BALACA EXTERNA EP410/5"
BALACA EXTERNA COMPLETA 5
13778 (BALACA+LONA DE FREIO+REBITE)
2 486 BALACA INTERNA EP410/5"
BALACA INTERNA COMPLETA 5
13779 (BALACA+LONA DE FREIO+REBITE)
3 492 BRACO CENTRAL EP410
5 488 CILINDRO/BALACA EP410
6 484 CONE MORCEGO EMBREAGENS
7 5404 CUICA COMPLETA 7"
8 14967 LONA FREIO MOLDADA 3/8'X5'X220 MA2B
9 490 PINO BALACA/BRACO CENTRAL EP410
10 489 PINO BALACA/CILINDRO EP410
11 906 POLIA 1070X145-5'C' F140 MA2/3B
6119 POLIA/TAMBOR/TAMP.MONT.EP410 MA2/3B
12 23322 ROLAMENTO 6313 DDU.C3 L1 [65x140x33]
13 483 TAMBOR EP410
14 493 TAMPA/TAMBOR (445MM)
15 2202 ADAPTADOR P/ MANG.C/ESPIGAO 3/8"
16 3592 NIPLE DUPLO 1/4"
17 17300 FILTRO REG. 1/4 NPT REFORCADO (COMPLETO)
19 12194 VALVULA SOL.DIF.1/4" 3/2 220VCA 60HZ
20 6697 CONEXAO RETA 1/4"X8MM (BSP)
23 6698 MANGUEIRA PUN 8MM
24 972 CINEMATICO ESPECIAL
25 6981 PORCA FIXADORA MANG.PUN 8mm
26 6846 SILENCIADOR 1/4P/SOLENOIDE
27 15279 CONEXAO 90 GRAUS 1/4'X8MM

OBS.: Os códigos que se referem a conjuntos(#), não estão posicionados nos desenhos porque os
componentes dos mesmos já estão.

OBS.: Fornecemos o Kit Eletro pneumático completo (código 25177).

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NATREB IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA.
Rodovia Genésio Mazon - km 5,75 - Morro da Fumaça
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