Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cap 02 Tucci
Cap 02 Tucci
2.1 Introdução
e a evaporação é direta das geleiras. Nos grandes desertos também são raras
as precipitações, havendo água permanentemente disponível somente a grande
profundidade, sem trocas significativas com a atmosfera, tendo sido estocada
provavelmente em tempos remotos.
A energia calorífica do Sol, fundamental ao ciclo hidrológico, somente é
aproveitada devido ao efeito estufa natural causado pelo vapor de água e CO2'
que impede a perda total do calor emitido pela Terra originado pela radiação
solar (ondas curtas) recebida. Assim a atmosfera mantém-se aquecida,
possibilitando a evaporação e transpiração naturais. Como cerca da metade do
CO2 natural é absorvido no processo de fotossíntese das algas nos oceanos,
verifica-se que é bastante importante a interação entre oceanos e atmosfera
para a estabilidade do clima e do ciclo hidrológico.
CONDENSAÇÃO
,,' /
II III I PRECIPITAÇÃO
~O:;
I
E VIA. ~o T R A N SP.
L- I!VAP. DI"ETA
T ••.••NSP.
I
NTERCEPÇXO
DEPRESSÕU .••.
.§'
., '" I!VAP. SOLO
AERA':Ã,O
SATUI't"ÇÂO
DE
ZONA
>00.
[ [
.•.""O
INF,~ T" .•
········ .. ·······
I~ ~~.~
~-
.. ::-:"5C
0.0
5
•••••••
o" EVAP.
!
PflEC
SUP.
ID'''ETA
~"Q'W~)
..tlI....:JL- / I
I!VAP. SUP. LfQ.
t t t
I!\ CO~A<:ÃO""""" ••••• •• •••••••.••••••••••••
ESC. sue ~
CA,P1LAf\IOADE ••• •••• ~e :JUPry
"'(o. L. ••• ao
OCe.A.NO
3m1015
3 25
1.350
0,2
x mOceanosxx 1015 0,0006
0,0130
8,4 x 1015 m3
terrâneas
gos Atmosfera
12 3
P = E = 423 x 10 m/ano (2.1)
oNT INc
GEL.
SUB.
BIO. --
SUP. 0,0006
25
0,2
8,4
37 ocS I:1.350
I
o
N
rápido, este facilmente identificável pela forte elevação das vazões em curto
espaço de tempo, que, ap6s atingir um pico, decresce também rapidamente, mas
geralmente em tempo maior que o da elevação. A este escoamento rápido
normalmente é atribuído o nome de escoamento superficial, embora esta
designação seja cientificamente inexata, dada as inúmeras oportunidades de
infiltração e afloramentos de água sucessivas nos diferentes caminhos que a
água pode percorrer até fazer parte do escoamento que passà no exut6rio. Em
termos práticos a separação' entre escoamento rápido, ou superficial e
escoamento lento, ou subterrâneo, é conveniente, porque permite quantificar e
analisar separadamente o escoamento geralmente de maior magnitude numa cheia,
o escoamento superficial, que é explicado mais facilmente numa relação de
causa e efeito com a precipitação. Isto é válido em bacias de régime pluvial.
As técnicas de separação de escoamentos em um hidrograma são apresentadas no
capítulo 11. A parcela da chuva total com mesmo volume de escoamento
superficial é denominada de chuva efetiva. A chuva efetiva e o correspondente
escoamento superficial estão representados na figura 2.4 como áreas
hachuradas.
PRECIPITAÇÃO
FLUXOS INFilTRAÇÃO
~ VOLUME ESCOADO
SUPERFICIALMENTE
l~J
Tempo
SUPERFICIAL
TEMPO
t4
ti
Q
L03/ dt
Los/dt
L04/dt
-dt--
Lo 2 /dt
t,1 t2 t3 t4 ts
L
RL = ~ relação dos comprimentos (2.3)
u -I
L
(2.5)
!, = [ L J
I.
J
rl/2 ]2
A declividade média das vertentes pode ser calculada para uma bacia
hidrográfica pela seguinte relação:
fi Ali
L - ai
i=l Wj
S=---nA (2.6)
49 Hidrologia
1,0
0,8
0,6
Ac
A 0,4
0,2
0,0
o 2 4 6 8 10 12 14 16
O
2n (ton ~ )
Figura 2.8. Índice de Beven e Kirkby (1979)
'"
REFERÊNCIAS
3 - CLARK, C.O. 1945. Storage and the unit hydrograph. Transaetions of the
American Society of Civil Enginneers, New York, v.lIO, p. 1419-46.
5 - MESA, 0.1., MIFFLIN, E.R. 1986. On the relative role of hilIslope and
networkgeometry in hydrologicresponse.In: GUPTA, V.K.; RODRIGUES-
lTURBE, 1., WOOD, E.F. (Ed.) 1986. Seale problems in hydrology.
Dordrecht: D. ReideI. 246p. p.1-17.
11- SHERMAN, L.K. 1932. Streamflow from rainfall fram the unit hydrograph
method. Engineering News Record, v.103, p. 501-05.
3 - CLARK, C.O. 1945. Storage and the unit hydrograph. Transactions of the
American Society of Civil Enginneers, New York, v.ll0, p. 1419-46.
5 - :MESA, 0.1., MIFFLIN, E.R. 1986. On the relative role of hillslope and
network geometry in hydrologic response. In: GUPTA, V .K.; RODRIGUES-
ITURBE, 1., WOOD, E.F. (Ed.) 1986. Seale problems in hydrology.
Dordrecht: D. Reidel. 246p. p.1-17.
11- SHERMAN, L.K. 1932. Streamflow from rainfall frem the unit hydrograph
method. Engineering News Record, v.103, p. 501-05.