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TRABALHO DE
TELECOMUNICAÇÕES
Linhas de Transmissão
MAIO, DE 2021
Índice
o Introdução....................................................pag.3
b. Perdas dielétricas............................pag. 12
a. Coeficiente de reflexão...........pag.14-15
b. Impedância de entrada.............pag.15-17
Conclusão..................pag.18
Bibliografia.......................pag.19
3|Página
Introdução
Linha de fita - um
Cabos paralelos Cabo coaxial
dielétrico
4|Página
1. Linhas de transmissão com perdas
a. Perdas por condução
Uma questão importante ao se considerar o emprego de linhas de
transmissão no transporte de informação ou energia é a atenuação
introduzida pelas perdas dissipativas nos condutores, bem como, pelas
perdas dielétricas ou magnéticas. O cálculo desse parâmetro é
importante, pois impõe limitações de distância na transmissão seja de
energia ou de informação entre pontos remotos. Nesta seção as perdas
nos condutores são analisadas.
A solução para os campos guiados por uma linha de transmissão no caso
em que os condutores exibem perdas, é de difícil obtenção, uma vez que
seria necessário resolver um problema de valores de fronteira em que os
campos no interior dos condutores também teriam de ser determinados.
No entanto, para o caso de pequenas perdas, em que os condutores têm
alta condutividade, e no regime em que a penetração nestes é muito
pequena relativamente às dimensões envolvidas, uma boa aproximação é
utilizar a solução para os campos obtidas no caso de condutores perfeitos.
Com base nessa solução, pode-se obter, com muito boa aproximação, a
atenuação devido às perdas de condução. Uma forma de analisar essa
questão é através do conceito de resistência de folha. Alternativamente,
o teorema de Poynting pode ser usado para determinar as perdas tanto de
condução quanto dielétricas/magnéticas.
Os efeitos de dissipação em condutores imersos em uma região de
campos variantes no tempo, na aproximação do condutor exibir alta
condutividade, podem se levadas em conta com o emprego do conceito
de resistência de folha. Esse conceito pode ser utilizado, de forma
aproximada quando a profundidade pelicular é muito menor que o raio de
curvatura do condutor.
A solução para os campos guiados por uma linha de transmissão no caso
em que os condutores exibem perdas tem uma dificuldade analítica, uma
vez que seria necessário resolver um problema de valores de fronteira em
que os campos no interior dos condutores também teriam de ser
5|Página
, (9.63)
em que é o vetor unitário normal à superfície do condutor e dirigido
para o seu interior.
A Fig.9.5 ilustra a disposição dos vetores que compõem (9.63), em cada
superfície condutora de uma linha de transmissão. Como discutido no
Capítulo 8, essa corrente de superfície é na realidade o efeito integral da
densidade de corrente volumétrica no condutor, que por sua vez é
paralela ao campo elétrico no condutor. Isso implica que existe uma
componente longitudinal do campo elétrico, paralela ao vetor .
6|Página
(9.64)
, (9.65)
uma vez que o campo é aquele obtido na condição de condutores
perfeitos, sendo portanto tangencial em cada ponto das superfícies
condutoras.
Fazendo o produto vetorial em ambos os membros tem-se
7|Página
, (1.40)
obtém-se
.
Dado que
vem
ou equivalentemente
o que fornece
(9.66)
8|Página
. (9.67)
Utilizando (8.168) e (8.172), obtém-se para um segmento longitudinal
uma potência dissipada
(9.68)
Inserindo (9.67) em (9.68) obtém-se
, (9.70)
, (9.70) reduz-se a
, (9.71)
com
(9.72)
representando um perímetro equivalente àqueles dos dois condutores.
Resta determinar a atenuação da potência eletromagnética. De acordo
com o teorema de Poynting, flui uma potência ativa, que em um ponto de
coordenada z, é dada por
10 | P á g i n a
. (9.73)
A expressão (9.73) ou seus casos particulares, mostra que a potência ativa
cai a uma taxa
(9.74)
Utilizando (9.70) obtém
. (9.75)
(9.76)
o que equivale a uma taxa de variação
, (9.77)
. (9.78)
Substituindo (9.73) e (9.75) em (9.78), fornece a expressão procurada para
a constante de atenuação
. (9.79)
Alternativamente, essa expressão pode ser escrita em termos do campo
magnético tangencial, calculado para o caso ideal. É importante observar
que
11 | P á g i n a
. (9.80)
. (9.81)
e (9.81) fornece
. (9.82)
12 | P á g i n a
B. Perdas dielétricas
Levando em conta apenas o efeito de perdas de natureza dielétrica
ou magnética, a constante de propagação na linha de transmissão assume
a forma complexa
, (9.83)
em que o índice de refração complexo é dado, em termos da
permissibilidade relativa
, (9.84)
com
. (9.85)
Como mostrado no Capítulo 7, para pequenas perdas,
, (9.86)
. (9.87)
, (9.88)
em que
(9.89)
é a constante de fase e
, (9.90)
. (9.91)
2. Análise de linhas de transmissão sem perdas no regime harmônico
A análise de linhas de transmissão no regime sem perdas fornece as
características e propriedades básicas dessas estruturas, conforme
descrito a seguir.
2.a. Soluções para V e I
. (9.142)
De (9.140), a impedância característica fica puramente real e dada
por
. (9.143)
(9.144)
14 | P á g i n a
. (9.145)
(9.146)
(9.147)
Se, por outro lado, a linha é terminada por uma carga arbitrária, um
certo grau de reflexão de onda pode ocorrer e (9.144) e (9.145) devem ser
utilizadas para as ondas de tensão em corrente. Para analisar essa questão
assume-se que a carga esteja localizada em z = 0, e que o ponto onde se
mede a tensão e corrente na linha esteja a uma distancia l da carga, tendo
portanto coordenada , conforme ilustrado na Fig.9.12. De (9.144) e
(9.145), em z = 0, a tensão e corrente na carga são, respectivamente,
, (9.148)
, (9.149)
em que o subscrito L nessas expressões é a inicial da palavra carga (do
inglês load ).
Definindo o coeficiente de reflexão na carga na forma
, (9.150)
, (9.151)
. (9.152)
, (9.153)
(9.154
Fig.9.12 Representação de uma linha de transmissão terminada por uma
carga.
, (9.155)
. (9.156)
, (9.157)
em que
(9.158)
(9.159)
é a admitância da carga.
Alternativamente a formulação pode ser feita relacionando
diretamente a impedância (admitância) de entrada com o coeficiente de
reflexão de entrada, definido como a razão entre ondas refletida e
incidente em , i.e.,
. (9.160)
, (9.161)
que mostra que o coeficiente de reflexão de entrada tem o dobro da
freqüência angular espacial das ondas de tensão e corrente. Em termos do
17 | P á g i n a
coeficiente de reflexão de entrada dado por (9.161), a impedância de
entrada expressa por (9.155) pode ser posta na forma
. (9.162)
. (9.164)
18 | P á g i n a
Conclusão
Contudo diz-se então que, a rede de transmissão são os RFI (voz, dados e
sinais) é composta dos sistemas de transmissão através dos quais são
realizadas as interconexões entre as centrais de comutação (veja central
telefônica) ou entre redes de computadores.
Os sistemas de transmissão utilizam meios para o envio das informações,
estes meios podem ser de dois tipos: meios físicos, por exemplo, cabo
coaxial e fibra óptica, e meios não-físicos, o espaço livre. Pode-se
conceituar meio de transmissão como todo suporte que transporta as
informações entre os terminais telefônicos, desde a origem (central
telefônica na origem da chamada) até o destino (central telefônica no
destino da chamada) e vice-versa. Como suporte à transmissão temos:
telefone, linha de assinante, percurso interno nas centrais telefônicas,
linhas físicas, multiplex, rádio, atmosfera e vácuo. Há um tipo de meio de
transmissão. Tanto o meio utilizado por fio ou cabo quanto o meio
utilizado pelo "espaço" são físicos.
20 | P á g i n a
Bibliografia
Eletromagnetismo - Parte II
Capítulo 9
Linhas de Transmissão
Eduardo Fontana, PhD
Professor Titular
Recife, 2011-2013
Endereço:
http://Isi.fotonica.ufpe.br/fotona/Eletromagnetismo2/EletromagnetismoWebParte02cap9
.htm