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Terminologia
Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o
assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual [1], sendo o termo em
inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem
entretanto alternativas como acossamento, ameaça, assédio, intimidação'[2]', além dos
mais informais judiar e implicar"[3], além de diversos outros termos utilizado pelos
próprios estudantes em diversas regiões.
espalhar comentários;
recusa em se socializar com a vítima;
intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos
(incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O assédio escolar pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou
faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer
que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e
a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende
somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer
alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor,
devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de
subsistência.
Os valentões costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus
problemas.[12]
Insultar a vítima;
Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou
propriedade.
Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar,
roupas, etc, danificando-os.
Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as
ordens;
Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma
autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela
não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente
a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação
sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra
inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
Isolamento social da vítima;
Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas
falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com
publicação de fotos etc);
Chantagem.
Expressões ameaçadoras;
Grafitagem depreciativa;
Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora)
enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com
frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullying professor-aluno
[13] [14] [15] [16] [17] [18]
O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno.
As técnicas mais comuns são:
[editar] Escolas
Alguns meninos flagrados intimidando um colega. Instituto Regional Federico
Errázuriz, Santa Cruz, Chile.
Alguns sinais são comuns como a recusa da criança de ir à escola ao alegar sintomas
como dor de barriga ou apresentar irritação, nervosismo ou tristeza anormais.[12]
Um caso extremo de assédio escolar no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano
chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi
vítima de assédio escolar contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser
espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences
vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993.
Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os
que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes
irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy
Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa
escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30
colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que
sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por
Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
O assédio escolar nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode
também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das
tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes
ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para
que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os
pais (que geralmente pagam as taxas) sejam levados a acreditar que seus filhos são
incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política
não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não
te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos)
operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre
ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a
avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para
criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam
a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo
problemas.
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja
apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o assédio escolar é mais do
que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e
persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é
frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da
organização".
[editar] Vizinhança
Legislação
No Brasil, a gravidade do ato pode levar os jovens infratores à aplicação de medidas
sócio-educativas.[12]De acordo pelo código penal brasileiro, a negligência com um crime
pode ser tida como uma coautoria.[12] Na área cívil, e os pais dos bullies podem, pois, ser
obrigados a pagar indenizações e podem haver processos por danos morais.[12]
A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define assédio escolar como
atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente
praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e
angústia. [24]
Os atos de assédio escolar configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados
pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex:
dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que
cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos
de assédio escolar pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor,
tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por
atos de assédio escolar que ocorram nesse contexto.[25]
Condenações legais
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do assédio
escolar, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem com as
vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente
contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional" e incluindo
suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas
norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma
escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis,
discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
No Brasil
Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos
estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do
sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas
(35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.[27]
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e
particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª
e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o
problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais
comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de
relacionamento como o Orkut.[28]
Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como
as capitais brasileiras com maiores índices de assédio escolar, com 35,6% e 35,3%,
respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias.[29]
Casos célebres
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a
perseguiam[30] e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um
longo processo de assédio escolar.[31]
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma festa brega aos
estudantes do curso que, em troca, jogassem fezes em um gay.[38][39] Um dos alunos a
quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da
Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais,
que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de
Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência
judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha.
[39]
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro
São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte, foi espancado na saída de seu
colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês.[40] A vítima ficou
sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo
inclusive convidada a participar da agressão.[41]
Alguns casos de assédio escolar entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um
envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a
criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro
garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo".
Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma
costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os
principais jornais e telejornais brasileiros.[46][47]
Em 2011, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou uma
escola privada a pagar indenização a uma vítima de bullying. [48]
Referências
1. ↑ Propostas de tradução para bullying
2. ↑ a b Folha de S.Paulo. (22 de março de 2011). Escolas anotam bullying em
"livro negro", Caderno Cotidiano
3. ↑ Bullying em inglês, acoso em espanhol. O que é em português?
4. ↑ Bullying em inglês, acoso em espanhol. O que é em português?
5. ↑ Student Reports of Bullying, Resultados do 2001 School Crime Supplement to
the National Crime Victimization Survey, US National Center for Education
Statistics
6. ↑ The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company,
Lexington, Massachusetts.
7. ↑ Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47,
No. 7, 755-778 (1994)
8. ↑ Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in
research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (Eds.)
(2003), Taylor & Francis, London.
9. ↑ Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools,
Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY REVIEW, 23
(2), 165-174. EJ 490 574.
10. ↑ Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims,
Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S. (1997). School
Psychology International, 18, 3-12.
11. ↑ Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin.
12. ↑ a b c d e UOL Educação. (24 de março de 2011). Bullying: identifique se o seu
filho é vítima desse tipo de intimidação, acesso em 24 de março de 2011
13. ↑ Ellen deLara; Garbarino, James. And Words Can Hurt Forever: How to
Protect Adolescents from Bullying, Harassment, and Emotional Violence. [S.l.:
s.n.].
14. ↑ Whitted, K.S. (2005). Student reports of physical and psychological
maltreatment in schools: An under-explored aspect of student victimization in
schools. University of Tennessee.
15. ↑ (2007) "Do Teachers Bully Students?: Findings From a Survey of Students in
an Alternative Education Setting". Education and Urban Society 40: 329.
DOI:10.1177/0013124507304487.
16. ↑ Bullying by Teachers.
17. ↑ Bullying educacional: terror contra a sabedoria.
18. ↑ Bullying: Definição e critérios para identificação.
19. ↑ [http://revistaescola.abril.com.rjyfbyfvbtebgtgbdegvtrt rafaela ! carlos dããã~
br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-preciso-levar-serio-
431385.shtml NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a
sério ao primeiro sinal]
20. ↑ Bullied at work? Don't suffer in silence in Trades Union Congress - TUC.
21. ↑ The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry
of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
22. ↑ Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz
Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global Trends and
Issues, Lit Verlag, Munster
23. ↑ a global problem, BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005.
24. ↑ Vítima de bullying não sabe por que apanhou, e mãe diz que ela podia morrer
(ao final do texto), acessado em 20 de maio de 2010
25. ↑ CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. RJ, Impetus,
2009, p. 21-36.
26. ↑ a b D'Angelo, Rafael. (23 de setembro de 2010). Lei torna obrigatória a
notificação de casos de bullying no Rio. O Globo, acesso em 16 de outubro de
2010
27. ↑ IBGE. (18 de dezembro de 2009). IBGE revela hábitos, costumes e riscos
vividos pelos estudantes das capitais brasileiras, acesso em 16 de outubro de
2010
28. ↑ Humilhações afetam mais alunos de 5ª e 6ª séries - Folha de S.Paulo, 15 de
abril de 2010 (visitado em 15-4-2010)
29. ↑ Teixeira, Tâmara. (21 de maio de 2010). [Acusado de bullying vai recorrer de
condenação http://otempo.com.br/otempo/noticias/?
IdEdicao=1667&IdCanal=6&IdSubCanal=&IdNoticia=141597&IdTipoNoticia=
1]. Jornal O Tempo, acesso em 21 de maio de 2010
30. ↑ G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Vítima de bullying não sabe por que
apanhou, e mãe diz que ela podia morrer. Página visitada em 11 de Junho de
2010.
31. ↑ Jovem é morto devido a suposto caso de bullying em Porto Alegre - educacao
- Estadao.com.br. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
32. ↑ G1 - Psicóloga foi testemunha em caso de bullying que gerou indenização -
notícias em Vestibular e Educação. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
33. ↑ Garoto multado por bullying xingou vítima de "prostituta" - Terra -
Comportamento. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
34. ↑ Aluno terá de pagar R$ 8 mil por bullying - vida - Estadao.com.br. Página
visitada em 11 de Junho de 2010.
35. ↑ Condenado por bullying. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
36. ↑ http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=304601
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38. ↑ G1 - Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays -
notícias em São Paulo. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
39. ↑ a b Publicação da USP que incitou violência a homossexuais pede desculpas
por - Guia do Estudante. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
40. ↑ Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia O Tempo, Acessado
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41. ↑ Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia O Tempo, Acessado
em 26 de junho de 2010
42. ↑ Bullying em Belo Horizonte Acessado em 26 de junho de 2010
43. ↑ http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1602352-9798,00-
MONIQUE+EVANS+QUER+QUE+PICHADOR+PAGUE+TERAPIA+PARA
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44. ↑ http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/barbara-evans-filha-monique-
evans-vitima-bullying
45. ↑ Inédita condenação por "bullying" no RS
46. ↑ Bom Dia Brasil. (15 de outubro de 2010). Pais se agridem em shopping no RJ
após os filhos brigarem na escola, acesso em 16 de outubro de 2010
47. ↑ Italiani, Rafael. (16 de outubro de 2010). Agressão de crianças vira briga de
pais, Agora São Paulo, acesso em 16 de outubro de 2010
48. ↑ http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/instituto-
millenium/2011/04/01/justica-do-rio-condena-colegio-por-bullying
49. ↑ UOL Notícias (8 de abril de 2011). Autor do massacre no Rio sofreu bullying,
dizem ex-colegas de escola, acesso em 8 de abril de 2011
50. ↑ Brito, Diana (13 de abril de 2011). 'Descobrirão quem eu sou da maneira mais
radical', diz atirador. Folha de S.Paulo, Caderno Cotidiano, acesso em 18 de
abril de 2011
51. ↑ Folha de S.Paulo (15 de abril de 2011). Em novo vídeo, atirador relembra
humilhações vividas na escola, acesso em 18 de abril de 2011