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MASSAGEM FACIAL
CURITIBA
1999
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AGRADECIMENTOS
Muito obrigado
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“O mundo é um livro, e aqueles que não viajam
Sto. Agostinho
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................7
1. Histórico ....................................................................................10
CAPÍTULO II A CIRCULAÇÃO...........................................................16
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CAPÍTULO IV OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA ...............................31
3. Contra-indicações ............................................................................33
3. Nomenclatura ..................................................................................38
RESUMO
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As novas situações geradas no contexto social e político do país, intensifica-se
multidisciplinar é fundamental.
INTRODUÇÃO
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Em busca de novos caminhos para a fonoaudiologia encontrei no tema
também como substituto da ginástica para pessoas de vida sedentária, que não
dos vasos periféricos e expelir o sangue dali para os vasos de circulação ativa,
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uma bomba motriz como o sistema sangüíneo. O que movimenta a linfa são os
às infecções.
Os benefícios trazidos ao organismo por uma massagem bem feita são tantos
É neste momento que retomo o tema “massagem”, sendo este fortalecido ainda
mais, após uma conversa com uma amiga esteticista, sobre o método de
Com muitas idéias, com pouca bibliografia sobre o assunto, o que fazer?
alternativo.
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Então uma nova pergunta surge: e por que não a fonoaudiologia pesquisar,
teoricamente o método.
do tema em questão.
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DISCUSSÃO TEÓRICA
1. HISTÓRICO
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cinqüenta, o casal Vodder ministrou cursos em vários países europeus,
principlamente na Alemanha.
Podemos citar o Prof. Dr. M. Foeldi, que estudou as vias linfáticas da cabeça e
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2. AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS NO BRASIL
Horizonte desde 1965, teve contato pessoal com o casal Vodder e o método de
somente por uma funcionária. Foi então que começou a incluir a drenagem
ainda , tinha um programa feminino na televisão local. Ela sentiu um alívio tão
grande das tensões e uma melhora boa da expressão do seu rosto, que levou
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ninguém para salvar dúvidas, a não ser as apostilas de trabalho e simples
folhas.
sua primeira intuição da drenagem linfática de “visionária”, pois o que ele fez
drenagem linfática manual” disse ele. O Dr. Vodder manifestou também sua
Estas forças não são compreendidas, porque não são mensuráveis. Mas o
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3. PRIMEIRAS TENTATIVAS NO PRÉ E PÓS CIRURGIA PLÁSTICA
tratava.
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Baseada neste relato Waldtraud teve certeza de que as cirurgias de
da drenagem linfática manual. Como não podia agir contra a proibição dos
antes da cirurgia .Observou dois efeitos: elas enfrentavam a cirurgia com mais
inicialmente após 15 dias, diminuindo cada vez mais o tempo entre a cirurgia e
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CAPÍTULO II A CIRCULAÇÃO
1. ANATOMIA E FISIOLOGIA
diversas reações como a uréia, ácido úrico etc, que devem ser eliminados
pelos rins, assim como para o gás carbônico que deve ser expelido através dos
pulmões.
O sangue é constituído por uma parte líquida que é o plasma e por elementos
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As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células grandes da medula
sangue.
O sangue está contido num sistema fechado de canais que são os vasos
este trabalho.
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CAPÍTULO III SISTEMA LINFÁTICO
1. ANATOMIA E FISIOLOGIA
extravascular do corpo.
sistema linfático.
denominadas linfonodos.
torna a linfa nos vasos linfáticos, são chamados de capilares linfáticos, as suas
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estruturas não são contínuas e suas membranas estão ligadas por intermédio
de filamentos intermediários.
- cérebro
- medula espinhal
- medula óssea
- estruturas sem vasos sangüíneos e que recebem sua nutrição por difusão
- cartilagens
- epiderme, etc
Todos os órgãos são controlados pelas linfas que atravessam por eles,
passando por gânglios linfáticos que controlam o líquido da linfa, e que devem
novamente retornar à circulação e passar pelo coração, voltando por duas vias:
- sangüínea
- linfática
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2. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO CELULAR
estas estruturas, cuja natureza varia conforme as funções que os tecidos hão
proteínas e lipídios.
O LÍQUIDO INTRACELULAR
O LÍQUIDO EXTRACELULAR
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Fazem parte do líquido extracelular:
- plasma sangüíneo
- linfa
- líquido intersticial
- líquido intra-ocular
de composição.
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intersticial, comunica-se com o mesmo e com a linfa, como foi provado através
parecidas com as do líquor. Ele está em comunicação com o plasma (pela rede
sangüíneos.
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3. COMPONENTES DO SISTEMA
3.1. – A LINFA
3.3.b. O TIMO
3.3.c. O BAÇO
3.1. A LINFA
O nome linfa tem origem latina e significa água nascente (pura), em virtude de
- antígeno
- os anticorpos
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- carga linfática obrigatória – é constituída por substâncias que precisam ser
- linfócitas
- granulócitas
- eritrócitas
- macrófagos
coagulação.
O transporte da linfa:
não somente impele o ar para dentro dos pulmões, como também facilita o
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- pulsação das grandes artérias – os vasos linfáticos encontram-se quase
pulsação das grandes artérias repercute também nos vasos linfáticos. Esta
As vias linfáticas começam no tecido intersticial por uma rede capilar que se
aos dedos de uma luva e suas paredes são constituídas de células endoteliais
existam conexões fixas entre si. Formam-se desta maneira inúmeras válvulas,
que se abrem pela pressão externa do líquido intersticial, o qual penetra com
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toda a carga linfática obrigatória até encher o capilar. À medida que as paredes
gânglios linfáticos.
Eles possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa. Os vasos linfáticos, por
terem paredes mais delgadas do que as veias sangüíneas, têm uma certa
- TRONCOS LINFÁTICOS
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- ducto torácico – é o maior tronco linfático, nasce na cisterna do quilo (altura
diafragma através da abertura aórtica, sobe pelo tórax logo adiante pela
coluna vertebral.
Na altura da clavícula faz uma curva para o lado esquerdo, passando atrás da
esquerdo, (junção da veia subclávia com a veia jugular interna esquerda, onde
esquerdo.
- ducto esquerdo - forma-se pela junção do tronco jugular esquerdo, que traz
proximidade da clavícula.
O ducto linfático direito é bem menor do que o que o ducto torácico. Seu
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3.3. TECIDOS LINFÁTICOS
linfática..
Existem cerca de 400 gânglios linfáticos no homem, dos quais 160 encontram-
do joelho)
3.3.b. O TIMO
É um órgão linfóide que atinge seu máximo desenvolvimento por volta dos 2
linfócito T.
3.3.c. O BAÇO
O nome baço (do grego = splen e do latim = lien) deriva de sua coloração
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É o maior órgão linfóide do organismo, e o único interposto no trajeto da
formação de anticorpos.
São elas:
infecciosos localizados.
por possuírem uma fina cápsula de tecido conjuntivo que as separam dos
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planos profundos, e por serem permanentes. São elas: palatinas, lingual,
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CAPÍTULO IV OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA
Podemos dizer que a drenagem linfática manual pelo método Dr. Vodder
próprias.
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Em cada direção, por sua vez, deve-se observar um seqüência de distal a
- a musculatura esquelética
- a motricidade do intestino
- distribuição de hormônios
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3. CONTRA-INDICAÇÕES
respeitadas.
CONTRA-INDICAÇÕES PARCIAIS
- pré-canceroses da pele
- inflamações crônicas
- hipertireoidismo
- asma brôquica
- hipotensão arterial
- distonia neuro-vegetativa
CONTRA-INDICAÇÕSE ABSOLUTAS
- inflamações agudas
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- trombose
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ANÁLISE DOS RESULTADOS
importante e agradável.
funcional.
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Com os dados acima referidos, retorno a pergunta do início do trabalho: por
trabalho, por melhor que este seja. A proposta a seguir, é de apenas ilustrar a
1. AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
cômoda e numa temperatura amena. A pele deve estar limpa e sem produtos.
Em peles muito ásperas ou muito secas pode-se usar uma gota de um bom
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2.TIPOS DE MOVIMENTOS
- rotação no lugar
- bombeamento
- movimento em concha
- rotação em fuso
- passo de ganso
superfície da pele.
na direção oposta.
sobre a pele.
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punho movimenta-se em rotação contínua. A pressão aumenta quando os
3. NOMENCLATURA
término)
orelha
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- nadar (ANEXO 01)
depende do estado do tecido. Em todo caso a pele não deve sentir dor em
hipótese alguma.
da linfa.
ângulo venoso.
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Efleurage: começando abaixo da mandíbula em direção á clavícula. Deve
ser leve e devagar. O objetivo é tomar contato com o cliente, sentir o estado
às axilas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
músculo.
inevitáveis.
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portadores de rinite alérgica, respiradores bucais, pacientes submetidos à
torna imprescindível, uma vez que este trabalho feito por fonoaudióloga é de
“O conhecimento é uma coisa que exige muitas coisas de nós, que nos faz
Paulo Freire
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BIANCHINI, E. M. G. Desproporções maxilo mandibulares: atuação
Ltda, 1978.
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