PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO

DE ELETROEROSÃO A FIO

Maicon Aparecido dos Santos Lobo

SENAI, escola “Oscar Lucio Baldan”
PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO DE ELETROEROSÃO A FIO

O QUE É EROSÃO A FIO CNC

É UMA MAQUINA DE EROSÃO QUE CORTA COM FIO DE VARIAS MITOLA OU DIAMETRO QUE
VARIA 0.03 Á 0.33. ELA TEM UM SISTEMA DE EROSÃO POR CORRENTE ELETRICA QUE ENTRA
PELO TRANSFORMADOR QUE A TRANSFOMA EM CORRENTE CONTINUA PARA TER VOLTAGEM
CERTA PARA A EROSÃO. A MAQUINA TEM UM CONJUNTO DE CABEÇOTES QUE MOVIMENTA
CONFORME O SISTEMA DE COORDENADAS; USA-SE AGUA DESTILADA E IONIZADA.

DE FORMA SIMPLES
É UM PROCESSO DE USINAGEM, QUE CORTA POR DESCARGAS ELETRICA.

A TECNICA DA ELETROEROSÃO A FIO PERMITE USINAGEM DE PUNÇÕES, MATRIZES,

DISPISITIVOS, FORMAS, EXTRUSÕES, MECANICA DE PRECISÃO...

ELA PERMITE O CORTE DE PERFIES COMPLETOS COM UMA ELEVADA PRECISÃO DE ORDEM DE
MILÉSIMOS. ESTA VERSATIBILIDADE QUE IMPRESIONA A ELABORAÇÃO DE NUMEROSOS
OBJETOS MANUFATURADOS.

AS 5 FUNÇÕES DA MAQUINA

PARA FACILITAR A COMPREENSSÃO DE UMA MAQUINA A FIO, É COVINIENTE AGRUPAR OS

COMPONENTES SENDO CINCO FUNÇÕES PRINCIPAIS QUE CONTRIBUEM A O CORRETO
FUNCIONAMENTO.

EIXOS Y MESA DE TRABALHO: CONJUTO DE ELEMENTOS MECANICO QUE SE ENCARREGA DA

GEREÇÃO DO PERFIL (MOVIMENTOS RELATIVOS PEÇAS E GUIAS DO FIO)

FIO: CIRCUITO DE DESLOCAMENTO DO FIO, DESDE A BOBINA A CAIXA D EVACUAÇÃO

DIELETRICO: ACIONAMENTO DO LIQUIDO, SUBIMERGINDO A PEÇA

GERADOR: GERADOR DE DESCARGAS ELETRICAS, CABOS DE CONTATOS DE ALIMENTAÇÃO

COMANDO NUMERICO: SISTEMA ELETRONICO QUE ASSUME A PILOTAGEM E SUPERVISÃO DO

CONJUNTO DE OPERAÇÕES

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COMPONENTES:

FIO: DUREZA IDEAL 900N2, E PODE SER DE ZINCO, TUDISTÊNIO, COBRE E LATÃO. O FIO TEM
VÁRIOS TIPOS DE MITOLA QUE VARIA 0.03 Á 0.33. SIMBOLO DE MITOLA#

FILTRO: NORMAL, DE CORPO DE FERRO OU PLÁSTICO E ALMA DE PAPEL.

DIELÉTRICO: ÁGUA DESTILADA E IONIZADA

RESINA: SERVE PARA IONIZAR E BAIXAR OS MICRONS DA ÁGUA.

TRANSFORMADOR: TRANSFORMA CORRENTE ALTERNADA PARA CORRENTE CONTINUA.

CABEÇOTES: CONJUNTO QUE MEXEM AS MESAS E CABEÇOTES.

C.N. C: SIGNIFICA COMANDO DE NUMEROS COMPUTADOS, EXISTEM VARIOS TIPOS: ISO,

FANUC, CHARMILLES, SIMENS...

CÉLULA DE CARGA: REGULA A TENSÃO DE TRAÇÃO.

TANQUE: MANTER SEMPRE LIMPO, E COM A CAPACIDADE DE ÁGUA NA MEDIDA CORRETA,

PARA EVITAR ALARMES.

COOLER: RESFRIADOR DO DIELÉTRO, TROCADOR DE CALOR.

ESTABILIZADOR: PARA ESTABILIZAR OS PICOS DE ENERGIA.

BOMBA DE PRESSÃO: FAZ Á FILTRAGEM E DISTRIBUE TODO O DIELETRO PARA A MAQUINA.

OBS: QUANDO HÁ ALGUM PROBLEMA COM O COOLER; E ELE NÃO CONSEGUE RESFRIAR A
BOMBA DE ALTA PRESSÃO É QUE ESQUENTA O DIELETRO.

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COMO SOLTAR A PEÇA?

1º: VERIFIACAR DESENHO E ACHAR MELHOR LUGAR PARA DETERMINAR O PONTO ZERO.

2º: PRENDER A PEÇA

3º: ZERAR PEÇA COM RELOGIO COMPARADOR

4º: ATIVAR RETORMO AO VERTICAL

ENTRAR NA TELA EXECUÇÃO

5º: FAZER ALINHAMENTO DOS EIXOS X E Y, ESSE ALINHAMENTO PODE SER EM 0, 90, 180 E 270

6º: DAR TOQUES ELETRICO NA PEÇAS, COM EDG -X, X0 / EDG Y, Y0

7º: ZERAR TODOS OS EIXOS DANDO OS COMANDOS DE SMA, SPA, MOV DE 0.125

8º: PUXAR O PROGRAMA DO PEN DRIVE

9º: CRIAR TECNOLOGIA E CMD

ENTRAR NA TELA DE PREPARAÇÃO

10º: FAZER O PROGRAMA CMD, CT EXPERT, SELECIONAR MANUAL DE UMA SEQUENCIA,
ESCOLHER TABELA, COLOCAR NOME DO PROGRAMA E ALTURA A SER CORTADO

11º: ENTRAR EM EDITOR PARA CORRIGIR O PROGRAMA

12º: SALVAR PROGRAMA

13º: ENTRAR CT- GRAFICO PARA SIMULAR PROGRAMA E SABER PONTOS DE ERROS

14º: FAZER CORREÇÃO EM EDITOR, VOLTANDO AO CT- GRAFICO PARA COMFERIR SENTIDO,
OFFSET, ERROS DE MEDIDAS

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15º: CONFIRIR E ABANDONAR CT GRAFICO

VOLTAR NA TELA DE EXECUÇÃO

16º: EXECUÇÃO DE PROGRAMA

17º: SELECIONA PASTA E O PROGRAMA A SER USADO

N18º: EXECUÇÃO DE PROGRAMA

N19º: DESENHAR

N20º: CONFERIR ROTAÇÃO

N21º: SOLTAR PROGRAMA

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Programa em cmd
%

01 (prog 01; e2+e7 material- acero -hilo-sw25x)

(altura-? . mm)

N10 G11 (WIR, XS25) ATIVA TABELA DE FIO

N20 G11 (TEC, PROG) ATIVA TABELA DE TECNOLOGIA

N30 M31 ZERA OS RELOGIOS

(N40 G21) MILIMETRO

N50 G10 P16 R-0, 01 CLE=0 - -R=CLE

N60 G92 X0. Y0. H?. DADOS DE ORIGEM

N70 G10 P0 B0 EXECUTA /0

N80 G10 P1 B1 SALTA /1

G13 (MSG, CORTE)

N90 S501 AJUSTE DE GERADOR

N100 M98 P2 Q0. CHAMADA DE SUBPROGRAMA (SPG)

N110 G10 P0 B1 SALTA /0.

N120 G10 P1 B0 EXECULTA /1

G13 (MSG, ACABADO)

N130 S502 REX E502

N140 M98 P2 Q0. CHAMADA DE SUBPROGRAMA

G13 (MSG, FIM)

N150 G90 ABSOLUTO

N160 G10 P0 B0 EXECULTA /0

N170 M30 FIM E RESET DE PROGRAMA

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PROGRAMAS. ISO

O0002

N1 G90

N2 G92 X0. Y0. I132. J0.

N3 M15 P0

N4 M60

N5 G00 X-1. Y0. H1

N6 G42 D0

N7 G01 X0.

N8 X 14.62

N9 X 17.4 Y4.

N10 X 2.78

N11 X0. Y0.

N12 /0M0

N13 G40 Y-1.

N14 M50

N15 G00 X0. Y0.

N16 M30

OBS: TODOS OS PROGRAMAS DEVEM INICIAR E TERMINAR COM O SINAL DE %, X, Y, I, J, U, V

DOS PROGRAMAS SERÃO SEMPRE OS MESMO; POIS A ÚNICA COISA QUE MUDA DE
MAQUINA PRA MAQUINA É O CABEÇARIO DO PROGRAMA

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COMANDO DE PROGRAMA

O119 INICIO DOCOMANDO DO PROGRAMA

G11 (WIR, LS25) SELECIONA TABELA DO FIO

G13 (TEC, LS25A) SELECIONA TABELA DE TECNOLOGIA

; M31 FIXANDO PARA ZERAR OS CANTADORES

G21 UNIDADE EM MILIMETRO

G92X0. Y21.

; S2 REGIME DE DESBASTE

G01 X-2. CORTE DE APROXIMAÇÃO EM X

Y-16. 5 CORTE DE APROXIMAÇÃO EM Y

M98 P019 CHAMADA DO SUBPROGRAMA O019 / DESBASTE

; S18 REGIME DE ACABAMENTO

M98P019 B1 CHAMADA DE SUBPROGRAMAO019 / ACABAMENTO BI=>SENTIDO INVERSO)

S10 USINAGEM DE SUPERFICES

M98 P019 CHAMADA DE SUBPROGRAMA O019 / USINAR SUPERFICES

; M30 FIM DEL PROGRAMA DO COMANDO 0119

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FUNÇÕES M

M0 PARADA INCONDICIONAL

M01 PARADA CODICIONAL

M02 FIM DE PROGRAMA OU SUBPROGRAMA

M04 ABERTURA DA PORTA LATERAL

M05 FECHA PORTA LATERAL

M06 FIXAÇÃO DO JORRO LIGADO ON

M07 ABRE CONTATO SUPERIOR NA QUEBRA DO FIO

M08 ESVAZIA A TANQUE DE TRABALHO ABRINDO PORTA LATERAL

M09 ESPERA O FINAL DO ESVAZIAMENTO DO TANQUE DE TRABALHO PARA LIBERAR PORTA

PRINCIPAL DO TANQUE

M11 BLOQUEIA A LEITURA ANTECIPADA

M12 FECHA A PORTA LATERAL QUANDO ENCHE O TANQUE

M13 ESPERA O FINAL DO FECHAMENTO DA PORTA PRINCIPAL PARA ENCHER O TANQUE ATE A
AREA DE TRABALHO

M14 FIXAÇÃO DE BLOQUEIO DE FIO QUEBRADO NO ESTADO INICIAL

M15 P0 PARA CORTE EM PARALELO

M15 P1 PARA CORTE EM CONICIDADE

M15 P11 PARA CORTE EM ANGULO

M16 FIXAÇÃO DE JORRO DESLIGADO OFF

M17 AVANÇA O CONTATO SUPERIOR PARA POSIÇÃO DE TRABALHO

M23 ESTRATEGIA DE GEOMETRIA DESLIGADA OFF

M24 ESTRATEGIA DE GEOMETRIA LIGADA NO

M27 NENHUMA ESTRATEGIA

M28 ESTRATEGIA DE PROTEÇÃO CONTRA A QUEBRA DO FIO

M29 ESTRATEGIA DE PROTEÇÃO CONTRA EXECESO DE CONTAMINAÇÃO

M30 FIM DE PROGRAMA

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M31 POSTA NO PONTO ZERO MAQUINA

M32 CONTROLA A DESIONIZAÇÃO DA AGUA

M33 CONTROLA TEMPERATURA DA AGUA

M34 TANQUE ENCHIDO

M35 TANQUE VAZIO

M36 MEMORIZAR NIVEL DE TRABALHO FORÇADO ON

M37 NIVEL FORÇADO DESLIGADO OFF

M40 DRY RUM

M42 ALIMENTAÇÃO DO FIO DESLIGADA OFF

M43 FUIDO DIELETRO DESLIGADO OFF

M44 TENSÃO DO FIO DESLIGADA OFF

M50 CORTE DO FIO

M59 PREPARAÇÃO DO FIO PARA INJEÇÃO

M60 INJEÇÃO DO FIO

M68 DESATIVAÇÃO DAS BOMBAS DE TRABALHO

M69 ATIVAÇÃO DAS BOMBAS DE TRABALHO

M70 TRAÇAR FUNÇÃO NOVA

M80 ESTADO MECANIZADO

M82 ALIMENTAÇÃO DO FIO LIGADA ON

M83 FLUIDI DIELETRICO SUPERIOR LIGADO ON

N84 TENSÃO DO FIO LIGADA ON

M86 FLUIDO DIELETRICO INFERIOR ON

M87 SAIDA MEMORIZADA 1 ON

M88 SAIDA MEMORIZADA 1 OFF

M89 SAIDA MEMORIZADA 2 NO

M90 SAIDA MEMORIZADA 2 OFF

M91 ATIVAÇÃO DE ALARME A DISTANCIA

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M92 DESATIVAÇÃO DE ALARME A DISTANCIA

M93 ALARME A DISTANCIA LIGADO NO

M94 ALARME A DISTANCIA DESLIGADO OFF

M95 SAIDA DE IMPULSO

M96 REALIZAÇÃO DE CORTE INVERSO A COPIA DO ESPELHO

M97 INICIO DE CORTE INVERSO OU ESPELHADO

M98 CHAMANDO SUBPROGRAMA

M99 FIM SUBPROGRAMA

M178 ABERTURA DO FREIO

M179 FECHA FREIO

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LINGUAGEM E FUNCÕES G

G00 TRASIÇÃO RÁPIDA

G01 INTERPOLAÇÃO LINEAR

G02 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR A DIREITA

G03 INTERPOLAÇÃO CICULAR A ESQUEDA

G04 TEMPO DE PARADA

G10 MODIFICAR OS PARAMETROS USUARIO CLE O RMIN

G11 ATIVA MESAS DE TRABALHO

G11 ATIVA TABELA DE VARIAVEIS

G13 MODIFICAÇÃO DO PARAMETRO DE TRABALHO

G13 ENVIO DE MENSAGENS

G20 INTRODUÇÃO DE POLEGADA

G21 INTRODUÇÃO DE SISTEMA MILIMETRO

G22 FUNÇÃO LIMITE DE EIXO ATIVADO ON

G23 FUNÇÃO LIMITE DE EIXO DESLIGADO OFF

G28 RETORNO AO PONTO DE REFERENCIA

G40 DESATIVA OFFSET

G41 OFFSET A ESQUEDA

G42 OFFSET A DIREITA

G46 CONTROLE INVERSO OTICO LIGADO NO

G47 CONTROLE INVERSO OTICO DESLIGADO OFF

G48 A FUNÇÃO DE AREDONDAMENTO DE VERTICE LIGADO ON

G49 A FUNÇÃO DE AREDONDAMENTO DE VERTICE DESLIGADO OFF

G50 SUPRESSÃO DE INCLINAÇÃO DO FIO

G51 INCLINAÇÃO DO FIO A ESQUERDA

G52 INCLINAÇÃO DO FI A DIRETA

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G53 DESLOCAMENTO DAS COORDENADAS ABSOLUTA

G60 RAIO DE VERTICE CONSTANTE

G61 ANGULO CONICO MINIMO

G62 ANGULO CONICO MEDIO

G63 ANGULO CONICO MAXIMO

G65 CHAME LOCALMENTE UM MACRO

G66 CHAME GLOBALMENTE UM MACRO

G67 CHAME SUPRESSÃO GLOBAL DO MACRO

G68 MODO DE ALIMENTAÇÃO DE CORTE

G69 MODO DE PARADA EXATA

G70 BORDA

G71 CENTRAGEM INTERNA

G72 CENTRAGEN EXTERNA

G73 ALIMENTAÇÃO DO FIO & CICLO DE AJUSTE DE GUIAS DO FIO

G74 MENORIZAÇÃO DE UM PONTO XY ABSOLUTO / FIXAÇÃO DE SITEMA DE COORDENADAS

DA MAQUINA

G75 POSICIONAMENTO NO SISTEMA DE COORDENADAS DA MAQUINA

G77 POSICIONAMENTO PARA UM PONTO DE MEDIDA XY ABSOLUTO

G78 POSICIONAMENTO PONTO DO PESCOÇO DE TRABALHO

G79 ALINHAMENTO HORIZONTAL / PONTO CENTRAL DO CIRCULO

G86 ANULAÇÃO DA FUNÇÃO DA ALTURA

G87 MODO "MANTIMENTO DA CAIDA PARA UMA ALTURA"

G88 MODO "CORTE DA ALTURA"

G89 LONGITUDE DA ALTURA

G90 MODO ABSOLUTO: COORDENADAS DAS PEÇAS

G91 MODO INCREMENTAL: COORDENADAS POR COTAS

G92 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAAS DA PEÇAS

G93 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS LOCAIS

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G94 ALIMENTAÇÃO CONSTANTE

G95 REDUÇÃO DE FREQUENCIA

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