CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR, ORIENTAÇÃO E
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
ANA LUIZA PAIVA VALLE E CARVALHO
LILIANE
MARINA
MARILIA CARDOSO MARTINS
A AUTONOMIA DA ESCOLA PÚBLICA
ARAXÁ 2011 A autonomia da escola pública
As escolas, hoje, procuram cada vez mais sua autonomia administrativa,
financeira, jurídica e pedagógica, porém nem sempre isso é alcançado em sua plenitude, principalmente para as escolas públicas. A exemplo disso pode-se observar em algumas cidades do interior do Estado de Minas Gerais onde os cargos de gestão das escolas municipais são comissionados, o que diminui não apenas a autonomia, mas também a democratização da gestão escolar. Mas como alcançar essa autonomia? Um dos principais instrumentos que ajudam a escola pública a conseguir essa autonomia é o Projeto Político Pedagógico – PPP. Segundo Rosário (2008) “através do seu Projeto Político Pedagógico a escola viabiliza e define os caminhos para a sua autonomia administrativa, pedagogia, financeira e jurídica, pois é o instrumento que orienta e possibilita operacionalizar a autonomia da escola.” Assim, o projeto político pedagógico, deve ser a expressão da necessidade de organizar a escola por meio de intencionalidades verdadeiramente postas em defesa de uma escola democrática e autônoma. Pois para Rosário (2008) “é possível redimensionar a autonomia da escola para além do projeto que está posto pelos governos, tendo como suporte um projeto politico pedagógico que possibilitem a gestão democrática da escola.” Desta forma, o PPP (projeto político pedagógico) deve ser formulado como resultado de reflexões, investigações, autocrítica e o entendimento de que a escola só pode chegar a consecução de objetivos humanizadores da educação se abrir espaço para que nela ocorra um processo participativo de vivências de um projeto social democrático que no cotidiano da mesma, concretizem valores que abram caminho para a sua autonomia.
REFERÊNCIA:
ROSÁRIO, Maria José Aviz do. Políticas Públicas Educacionais. Campinas: