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Rotinas do Setor

Financeiro

Instrutor:
1° Ten OTT Cont Hetiene Morais
Adjunto da Seção de Contabilidade – 2º CGCFEx
Objetivo

Colaborar para eficiência na execução


das atividades contábeis e financeiras
das Unidades Gestoras Apoiadas
Sumário
1. Introdução
2. Atribuições do Encarregado do Setor Financeiro
3. Legislação
4. Os estágios da despesa pública
5. CPR
6. Atribuições no SCDP e SIGA
7. As retenções de impostos previstas em lei
8. Gestão de custos
9. Restos a Pagar
10. Tópicos Diversos
11. Conclusão
Relacionamento com o CGCFEx

O CGCFEx tem como objetivo apoiar


os Agentes da Administração Pública
orientando e fiscalizando as ações
executadas
Biblioteca de orientações
http://www.2cgcfex.eb.mil.br/index.php/scont
Atribuições do Setor Financeiro

 Efetuar os pagamentos, observando a legislação, quanto às


retenções de tributos;

 Realizar as regularizações contábeis evitando o registro de


ocorrências pela Setorial Contábil;

 Efetuar os suprimentos de fundos determinados pelo OD;


Atribuições do Setor Financeiro


Controlar as receitas arrecadadas pela UG, conforme
legislação específica;


Evitar o entesouramento de numerário (permanência na
conta de limite de saque>48h);


Realizar os pagamentos de terceiros, conforme publicação
em BI e dentro do prazo de 60 dias.
Atribuições do Setor Financeiro


Cumprir as instruções específicas para o encerramento do
exercício financeiro;


Organizar aprestação de contas da UG (RPCM e PCA);


Consultar o balancete da UG primária e secundária e o
CONDESAUD, diariamente.
Legislação
 Orientações aos Agentes da Administração - DGO;
 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
(MCASP)
 Manual do Novo SIGA - DGO;
 Portaria 040 – SEF, 02 Mai 19;
 Macrofunção 02.03.17 – Restos a Pagar;
 Macrofunção 02.03.18 – Encerramento do Exercício;
 Macrofunção 02.03.23 – Contas a pagar e receber;
 Manual nº 08 – CPEX (valores de terceiros);
 Cartilha de Informações de Custos do Exército Brasileiro
Legislação
 Macrofunção 02.11.21 – Suprimento de Fundos;
 Macrofunção 02.10.06 - Regularizações Contábeis
 IN 1234 – RFB – Retenção de Tributos;
 IN 971 – RFB – Tributação Previdenciária;
 Manual do SCDP;
 Perguntas e respostas SISME;
 Perguntas e respostas DIRF;
 Manual Simplificado de Ordens Bancárias;
 Cartilha Execução Financeira.
Estágios da Despesa
EMPENHO - O Empenho constitui o primeiro estágio da
despesa pública. Com a emissão do empenho, a UG fica
obrigada ao desembolso financeiro, desde que o fornecedor
do material ou serviço atenda a todos os requisitos legais de
autorização ou habilitação de pagamento.

ORDINÁRIO – Valor determinado e pagamento em uma só


vez;

ESTIMATIVO – Valor não se pode determinar previamente;

GLOBAL – Valor conhecido e pagamento parcelado.


Estágios da Despesa

Principais Naturezas de Despesa

339015 - Diárias
339030 - Material de Consumo
339033 - Passagens e Despesas com Locomoção
339036 - Serviços de Pessoa Física
339039 - Serviços de Pessoa Jurídica
339040 - Serviços de Tecnologia da Informação
339092 - Despesas de Exercícios Anteriores
449051 - Obras e Instalações
449052 - Material Permanente
Estágios da Despesa
Liquidação: É o segundo estágio da despesa pública e
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito, após a entrega do bem e ou serviço.
Ex Documentos comprobatórios – Nota fiscal, Fatura, RPA.

É obrigatório que conste na NF o ateste de quem recebeu o


material ou serviço, o atestado de lisura (OCS/PSA) e autorização
de pagamento pelo OD.
Estágios da Despesa

Divergência entre CNPJ de matriz e filial


Quando a NE é emitida em favor da matriz e a entrega do
bem ou prestação do serviço é feita pela filial, a UG deverá
proceder a liquidação e o pagamento, mas antes deverá
exigir da matriz uma “carta de preposição”, onde nomeará a
filial como sua preposta na citada operação.

No entanto, cabe destacar que a liquidação e o pagamento


deve ser realizados no CNPJ constante da NF.

(DIEx 390/Asse2/SEF, de 5 Out 17)


Estágios da Despesa

Ao analisar a Nota Fiscal é necessário verificar...


 CNPJ da Nota Fiscal de acordo com a nota de empenho ?
 Constam dados bancários do fornecedor ?
 Os produtos/serviços e os valores guardam relação com
aqueles informados na Nota de Empenho ?
 Constam os percentuais de retenção de acordo com os
previstos em lei?
 Em caso de SIMPLES ou amparado por alíquota zero ou
qualquer benefício fiscal, se consta a declaração?
Estágios da Despesa
Entre o empenho e a liquidação, existe uma fase
intermediária na qual o material já foi entregue, mas a
despesa não foi liquidada.

Esta fase chamada “ EM LIQUIDAÇÃO” refere-se a


despesa para qual o credor já prestou o serviço ou
entregou o material, porém o agente responsável ou
comissão designada ainda não atestou o fato.

Para descentralização de numerário, a D Cont, considera


apenas as despesas “LIQUIDADAS”.
Se informar “NÃO” no campo “Liquidado?”, a
conta que receberá o registro é a conta
6.2.2.9.2.01.02 - “empenhos em liquidação”.
Estágios da Despesa
PAGAMENTO - refere-se ao terceiro estágio e será
processado pela UG no momento da emissão da Ordem
Bancária (OB) e dos documentos relativos a retenções de
tributos, quando for o caso.
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e
só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.
Estágios da Despesa

Emissão de Ordem Bancária-OB, documento que possui


várias espécies e características próprias, variando de
acordo com o tipo de pagamento a ser realizado.
É fundamental que o tesoureiro saiba escolher a OB mais
adequada para cada situação.
Tipo de Recurso “3” -
DARF/GPS/DAR/GRU
No preenchimento do pré-doc da para dedução de
impostos (DARF / DAR/ GPS) ou pagamento com GRU,
sempre o Tipo de Recurso será “3” - Com Vinculação de
pagamento.
Tipos de Ordem Bancária

Ordem Bancária de Crédito (OBC)

O pagamento diretamente para a conta


bancária do beneficiário. Para tanto, o
favorecido (que pode ser pessoa física ou
jurídica) precisa ter domicílio bancário
válido, o qual deve ser previamente
cadastrado no SIAFI >ATUDOMCRED.
Tipos de Ordem Bancária

Ordem Bancária de Pagamento (OBP)

Esse tipo de ordem bancária é “um para um”,


ou seja, cada OB só pode ter um único
favorecido, não permitindo a vinculação de lista
de credores. Em hipótese alguma pode ser
usada para pagamento de pessoa jurídica.

Não deve ser usada se o favorecido possuir


conta bancária.
Tipos de Ordem Bancária

Ordem Bancária de Banco (OBB)

Esse tipo de OB serve para pagar várias pessoas de uma


única vez, por meio de lista de credores, ou para pagar
faturas cujo pagamento não possa ser realizado por meio de
OB Fatura.

Para pagar vários favorecidos: é necessário registrar lista de


credores na transação >ATULC, no SIAFI.
Tipos de Ordem Bancária

Ordem Bancária de Fatura (OBD)

Esse tipo de OB é utilizada para pagamento de


faturas (convênios ou títulos) com código de barras.

Só pode ser emitida com lista de fatura (LF) mesmo


que seja uma só fatura. Requer código de barras (no
valor líquido).
Tipos de Ordem Bancária
Ordem Bancária Judicial (OBJ)

Os pagamentos realizados com esse tipo de OB


são os de processos judiciais nos quais a
decisão judicial ainda não transitou em julgado,
ou seja, o processo ainda não foi concluído.

Para sua emissão é exigido o Identificador de


Depósito (CIT) que consta da sentença;
Regularização de OB Cancelada
O cancelamento de ordem bancária, quando gerar
saldo na conta 2.1.8.9.1.36.03, deve ser regularizado
até o fechamento do mês, caso contrário incide em
restrição contábil para a UG.
Regularização de OB Cancelada
a. Procedimentos para regularização:

b. sempre reclassificar o saldo para conta contábil


21881.04.47, por meio da situação PSO046 ; e

c. realizar o pagamento somente após a reclassificação,


anulando, desse modo, a possibilidade de saldo na conta
contábil 21891.36.03 no encerramento do mês.
Estorno de despesa
O ingresso de saldo na conta 2.1.8.9.1.36.01 – GRU –
Valores em trânsito para estorno de despesa, decorre
de devoluções de despesa com código de GRU
6XXXX-X.

Os casos mais comuns são as devoluções de salários


recebidos indevidamente, diárias ou ajuda de
custo, cujo fato gerador deixou de existir,
suprimento de fundos não aplicados e os pagamentos
indevidos efetuados a fornecedores.
Estorno de despesa
Procedimentos para regularização:

a. devolução de salários pagos pelo CPEX, no


exercício corrente: a UG deverá acessar o SISGRU e
realizar a transação RETIFICAR GRU;

b. demais despesas pagas na gestão Tesouro ou


Fundo do Exército, no exercício corrente: a UG
deverá um documento hábil tipo “DD” ou “DU” no CPR;
e
-
Estorno de despesa

c. devolução de despesas pagas em Exercícios


Anteriores: a UG deverá acessar o SISGRU e a
realizar a transação Retificar GRU.
Nesse caso a UG deve observar se o recurso foi
oriundo da gestão Tesouro ou se foi oriundo da gestão
Fundo do Exército
Depósitos de Terceiros
A conta Depósito de Terceiros (2.1.8.8.1.04.09 )
poderá apresentar saldo no fechamento do mês.
No entanto, a UG deve realizar um criterioso
acompanhamento da mesma de forma a possibilitar
que sua regularização seja efetuada dentro do
prazo de até 60 (sessenta) dias a contar da data de
seu registro.
Liquidação no CPR
DOCUMENTO HÁBIL - é o documento cadastrado
no CPR que gera compromissos de pagamento ou
de recebimento.
Ex: NP, AV, DD, DT, DU, FL.

DOCUMENTO CONTÁBIL - é o documento


gerado pelo CPR a partir dos dados informados,
quando do registro da informação patrimonial,
financeira ou orçamentária no Sistema.
Ex: NS, DF, DR, OB, GR.
Liquidação no CPR

DOCUMENTO DE ORIGEM - é o suporte documental que


fornece ao tesoureiro subsídios concretos, para que o
mesmo proceda ao registro da informação patrimonial,
financeira ou orçamentária no Sistema.
Ex: Nota fiscal, Fatura, Boletim Interno.

DOCUMENTO RELACIONADO - É um documento hábil já


incluído no sistema cujos dados fornecem suporte
histórico para o documento que está sendo incluído ou
alterado.
Escolher Tipo de DH Opção de copiar
DH, cuidado !
Liquidação de SV – DSP001

- A Nota de Empenho deverá ser na ND 339039


- Nunca usar a Variação Patrimonial Diminutiva
3.2.2.3.1.99.00
- Contas a pagar:
a) 2.1.3.1.1.04.00 – Empresas privadas
b) 2.1.3.1.2.04.00 – Empresas públicas ( SERPRO
/ INSS / IMPRENSA NACIONAL)
Liquidação de Mat Consumo –
DSP101
- A Nota de Empenho deverá ser na ND 339030
- Conta de estoque sempre a 1.1.5.6.1.01.00
- Contas a pagar:
a) 2.1.3.1.1.04.00 – Empresas privadas
b) 2.1.3.1.2.04.00 – Empresas públicas
(SERPRO/INSS/IMPRENSA NACIONAL)
Liquidação de Mat Permanente
– DSP201
- A Nota de Empenho deverá ser na ND 449052
- Conta de bens móveis sempre a 1.2.3.1.1.08.01
(Estoque Interno)
- Contas a pagar:
a) 2.1.3.1.1.04.00 – Empresas privadas
b) 2.1.3.1.2.04.00 – Empresas públicas
(SERPRO / INSS / IMPRENSA NACIONAL)
Liquidação de Obras – DSP205

Sempre que realizar liquidação de obras a UG deverá


informar:

a) CNPJ do favorecido e conta de contrato


8.1.2.3.1.02.01;

b) Inscrição Genérica da obra; e

c) Conta de Obras em Andamento 1.2.3.2.1.06.01 ou


Estudos e Projetos 1.2.3.2.1.06.05

Obs: Não utilizar conta de bens imóveis


(aquartelamentos, instalações, etc.)
Ativo Intangível (Software) – DSP216

Como saber o software é ativo intangível ou


componente do imobilizado?

A) IMOBILIZADO – Quando faz parte de uma máquina


que não funciona sem esse software específico.
EX: Sistemas operacionais (WINDOWS, LINUX);

B) INTANGÍVEL – Quando o software não é integrante do


equipamento. Ele é comprado para executar tarefa
específica.
EX: AUTOCAD, WINDOWS SERVER, ANTÍ-VÍRUS
Ativo Intangível (Software)

A despesa para aquisição de software “intangível” é


realizada na ND 44.90.39 – SI 93 , e apropriada pela
DSP215:

Conta 12411.01.01 - Software com vida útil definida


(sofre amortização);
Conta 12411.02.01 - Software com vida útil indefinida
( não sofre amortização)

Obs: A indicação de vida útil é definida é pelo setor de


informática.
Liquidação de despesa de capital
(449030 ou 449039) – DSP235

Em geral, essas despesas estão vinculadas a uma


obra ou projeto estratégico e por definição, a
despesa de capital deve ser agregada ao patrimônio
(bem imóvel ou bem móvel).
Documento de Recolhimento (DT)

Documento Hábil utilizado para situações que não exigem


empenho, preenchimento da aba Principal Sem
Orçamento, usado em geral para:
- Pagamento de depósitos de terceiros,
- Regularizar OB Cancelada;
- Regularização de outros consignatários.
Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens (SCDP)
- Coordenador Financeiro: É o responsável por cadastrar,
no SCDP, os empenhos de diárias e passagens emitidos
no SIAFI e efetuar o pagamento
das diárias.
- Deve estar cadastrado e autorizado a emitir Ordem
Bancária no SIAFI.
- O agente mais adequado para possuir este perfil é o
Encarregado do Setor Financeiro.
Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens (SCDP)
a) Com a utilização do SCDP, o empenho para
pagamentos de diárias deverá ser realizado para a UG. A
liquidação e pagamento serão realizadas em nome do
militar, no SCDP. Essas informações são transferidas para
o SIAFI, não havendo necessidade de preenchimento da
DIRF manualmente.
Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens (SCDP)
b) O processo de pagamento das diárias ocorre todo no
SCDP, a emissão da AV corresponde à fase de
liquidação, a Ordem Bancária também é realizada no
SCDP;
Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens (SCDP)
c) O processo de pagamento da passagem é diferente,
no momento que o OD aprova a viagem e o processo
alcança o status de Emissão da passagem à fatura é
carregada, somente quando a fatura chega na UG se faz
a respectiva liquidação e conseqüente pagamento, mas
não utilizando o SCDP mas sim o SIAFI para esta
atividade.
Sistema de Concessão de Diárias e
Passagens (SCDP)
1º passo – Importar o empenho de diárias para
o SCDP;

2º passo – Gerar a AV no SCDP;

3º passo – Gerar a OB no SCDP.


Retenções de Tributos Federais
IN 1234 - SRF
Os órgãos da Adm Pub Fed são obrigados a efetuar
as retenções na fonte do IR, CSLL, Cofins e PIS/Pasep
sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas,
pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em
geral, inclusive obras.
Retenções de Tributos Federais
IN 1234 - SRF
As Pessoas Jurídicas amparadas por isenção, não
incidência ou alíquota zero devem informar essa
condição no documento fiscal, inclusive o enquadramento
legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à
retenção do IR e das contribuições sobre o valor total do
documento fiscal, no percentual total correspondente à
natureza do bem ou serviço.
Retenções de Tributos Federais
IN 1234 - SRF
Não serão retidos os valores correspondentes ao IR e às
contribuições, nos pagamentos efetuados a empresas
optantes pelo Simples Nacional.

É obrigatório a empresa apresentar a declaração de


optante pelo SIMPLES.
Retenções de Tributos Federais
IN 1234 - SRF
SV AGENCIAMENTO DE VIAGENS

Nos pagamentos correspondentes a aquisições de


passagens aéreas e rodoviárias, efetuados por
intermédio de agências de viagens, a retenção será da
seguinte forma:

a) companhia aérea – sobre o valor das passagens;


b) infraero – sobre o valor da tarifa de embarque;
c) agência de viagem – sobre o valor da comissão.
Retenções de Tributos Federais
IN 1234 - SRF
SV PROPAGANDA E PUBLICIDADE

Nos pagamentos referentes a serviços de propaganda e


publicidade a retenção será efetuada em relação à agência de
propaganda e publicidade e a cada uma das demais pessoas
jurídicas prestadoras do serviço, sobre o valor da respectiva
nota fiscal.
Retenções de INSS - IN 971 - RFB

O contratante de serviços prestados mediante cessão de


mão-de-obra, deverá reter 11% do valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e
recolher à Previdência Social a importância retida, em
documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
Retenções de INSS - IN 971 - RFB

Base de Cálculo

Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou


de terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos
pela contratada, discriminados no contrato e na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
não integram a base de cálculo da retenção, desde que
comprovados.
Retenções de INSS - IN 971 - RFB

Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de


terceiros, sem a respectiva discriminação de valores, desde
que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços, não integram a base de cálculo da
retenção, devendo o valor desta corresponder no mínimo :

a) 50% - serviços em geral


b) 30% - sv transporte de passageiros
c) 65% - limpeza hospitalar
d) 80% - demais tipos de limpeza
Retenções de IR / INSS –
Autônomos (PSA)
Para fins de Contribuição ao Regime Geral de
Previdência Social e IR, define-se como contribuinte
individual (autonômo) a Pessoa Física que presta
serviços de natureza urbana ou rural, em caráter
eventual, a uma ou mais empresa sem relação de
emprego.
Retenções de IR / INSS –
Autônomos (PSA)
Toda ocasião em que um órgão público
contrata um autônomo, há obrigatoriedade de
efetuar a retenção de IR e INSS.

Sempre que contratar autônomo, a UG deverá


recolher INSS de 20% como empregador.
Retenções de IR / INSS –
Autônomos (PSA)
Retenções de IR / INSS –
Autônomos (PSA)
Maria do Bairro, psicóloga que prestou serviço na qualidade como
PSA, no mês de março/2021 à UG 160xxx, no valor de R$ 5.000,00.

a) INSS – base de cálculo R$ 5.000,00 (alíquota 11%) = Aba


“Dedução” DGP001 - R$ 550,00

b) IR – base de cálculo R$ 5.000,00 – R$ 550,00 = R$ 4.550,00


alíquota de 22,5% = R$ 1,023,75 – R$ 636,13 (parcela a deduzir) =
Aba “Dedução” DDF001 - R$ 387,62

c)Valor líquido do PSA R$ 5.000,00 – R$ 550,00 – 387,62 = R$


4,062,38

d) INSS patronal – base de cálculo R$ 5,000,00 (alíquota 20%)


Aba “Encargo” ENC001 - R$ 1.000,00
Arrecadação de Receitas
O Enc Set Fin deverá realizar o cadastro de todas as
receitas módulo “Receita” do SIGA e sempre
acompanhar a arrecadação das receitas, verificando se
há divergências entre os valores cadastrados no SIGA
e os contabilizados no SIAFI, pela conta
8.2.4.2.1.01.01 - Recebimento do Principal por Código de
Recolhimento.
Arrecadação de Receitas

ACÓRDÃO 1164/2006 – TCU:


(…)
7.2.2. adote providências no sentido de que as
receitas recolhidas pela Marinha, tais como
taxas de inscrição em concursos, multas,
indenizações médico-hospitalares, entre outras,
sejam arrecadadas em estrita observância às
disposições constitucionais e legais, eximindo-se
de fazê-lo por caixa “não-contabilizado”.
Arrecadação de Receitas

ACÓRDÃO 1164/2006 – TCU:


(…)
7.2.7. os recursos arrecadados em função da
atividade de Hotéis de Trânsito passem a ser
depositados no Fundo Naval, por meio de Guia
de Recolhimento da União, pois constituiem-se
receita desse fundo especial, conforme o
disposto no art. 2.º, p), do Decreto n.º 20.923, de
8/1/1932; e
Principais fontes

0250270002 – Exploração econômica de bens


0250270006 – Meios de hospedagem (HT)
0250270010 – Indenizações e restituições de PNR
0250270014 – Indenizações Hospitalares
0250270022 – Concursos militares
Restos a Pagar
Consideram-se Restos a Pagar, as despesas
empenhadas e não pagas até 31 de dezembro,
distinguindo-se os processados dos não processados:
- Processados – quando já ocorreu a liquidação;
- Não-Processados – quando não ocorreu a liquidação.
Restos a Pagar

Não devem ser inscritos em restos a pagar não


processados empenhos referentes a despesas com
diárias, ajuda de custo e suprimento de fundos.

No exercício subsequente à inscrição, a UG deverá


justificar por intermédio do RPCM, os cancelamentos de
Restos a pagar.
Restos a Pagar
O cancelamento de RP em caso de inadimplência contratual
por parte do fornecedor deve ser precedido de:

a) Abertura de Processo Administrativo;

b) sanção ao fornecedor (advertência, multa, impedimento


de licitar, etc…)

c) registro no SICAF.
Relatório de Prestação de
Contas Mensal
Reunião até 10º dia útil;

- Agentes executores diretos (RAE) e que constam do


rol dos responsáveis da UG;

- Remessa do RPCM ao CGCFEx, até 15º dia útil (por


meio eletrônico);
Relatório de Prestação de
Contas Mensal

- Item 2.3 Execução de Restos a Pagar Processados,


no acompanhamento da execução de restos a
pagar processados, verificar se houve cancelamento
dos restos a pagar. Caso tenha sido cancelada alguma
despesa, citar quais despesas e justificar o motivo. ;

- Item 3 – Execução Patrimonial, só devem constar as


contas com divergências SISCOFIS X SIAFI, com as
justificativas.
Relatório de Prestação de
Contas Mensal
- item 4 – Conformidade Contábil, informar, se for o caso,
o motivo do registro de conformidade contábil com
restrição e as providências adotadas, caso
contrário informar que não houve restrição contábil.

- Informar se for o caso, as equações do CONDESAUD


em desequilíbrio.
Relatório de Prestação de
Contas Mensal

- item 8 – Rol dos Responsáveis, verificar se há:


período sem responsável;

sobreposição de agentes no mesmo período;

falta de segregação de funções;

Falta de documento de designação ou exoneração.
Preenchimento do campo
“observação”
Acórdão TCU no 1.979/2012: levantamento de
auditoria de natureza operacional com o objetivo de
obter diagnóstico acerca do atual modelo de
contabilidade adotado na Administração Pública
Federal.

A partir do levantamento realizado, o TCU constatou


falhas de identificação das naturezas das transações
e da documentação pertinente no campo
"Observação" dos documentos de entrada do SIAFI.
Preenchimento do campo
“observação”
Recomendação do TCU:

“ Diante do diagnóstico de falhas de identificação,


recomenda-se as Unidades Gestoras que o campo
“Observação” dos documentos de entrada de dados
no SIAFI tenha requisitos mínimos informacionais
em seu preenchimento, de tal modo que seja
possível identificar a natureza das transações
registradas e a documentação pertinente.”
Gestão de Custos
Com a finalidade de racionalizar processos e otimizar a
vertente gerencial das informações de custos para as
OM do Exército, a Diretoria de Contabilidade (D Cont),
após  estudo técnico-normativo e com a aquiescência
da SEF, decidiu utilizar o SIC, alterando a metodologia
da gestão de custos do Exército a partir de 1º JAN 21,
deixando de utilizar o Módulo Custos do SIGA, antigo
SISCUSTOS.
Gestão de Custos
Gestão de Custos
- Centro de Custos Finalísticos – São aqueles que
dizem respeito aos setores finalístico de cada
Organização Militar, levando-se em conta a missão
institucional da unidade;
- Centro de Custos de Suporte – São aqueles que
dizem respeito aos setores que prestam apoio às
áreas fins de cada Organização Militar, sempre
respeitando a missão institucional da unidade; e
- Centro de Custos Específicos – São aqueles que
visam medir os custos de Programas Estratégicos de
Defesa e outros de grande relevância para a Força
Terrestre.
PagTesouro
O PagTesouro é a plataforma de pagamento digital do
Tesouro Nacional.

Trata-se da modernização da forma de interação entre o


Governo e o cidadão, apoiando na transformação digital,
que possibilitará a redução de burocracia e maior eficiência
dos serviços públicos.
Passivo anterior
A UG deve contabilizar como “passivo anterior”, as
obrigações referentes às despesas de exercícios
anteriores, independente da existência de crédito.

A contabilização é realizada pelo Set Fin, no SIAFI-Web,


com documento hábil “PA”, situação “LPA330”
Passivo anterior

Quando a UG for provisionada com crédito na ND


33.90.92 – Desp Exerc Anteriores, a SALC ou o Setor
responsável deverá emitir o empenho de “passivo
anterior”, que será liquidado e pago, pelo rito normal.

Situações mais comuns: dívidas com fornecedores ou


direitos de militares que não foram pagos no período
previsto.
Principais ocorrências na
conformidade contábil – área Setor
Financeiro

- Falta de regularização OB cancelada;

- Contas Depósito de terceiros sem regularização no


prazo > 60 dias);

- GRU (devolução de despesa) não regularizada no


mês;
Obrigado a Todos

1º Ten OTT Cont Hetiene Morais


Adjunto da Seção de Contabilidade / 2º CGCFEx

scont@2cgcfex.eb.mil.br
(11) 2915- 6707

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